Livro Movimento Olímpico em Cabo Verde - 30 anos de história

Movimento Olímpico em Cabo Verde - 30 Anos de História
avaliação e perspectivas 05
Passado,
Presente & Futuro
A história do movimento Olímpico
em Cabo Verde faz-se de pessoas,
de acontecimentos, de desafios, de
superações e de muita entrega e
compromisso com a causa do seu
fundador, Pierre de Coubertin.
Em jeito de registo, apresenta-se
aqui uma ínfima fracção das pessoas
que, directa ou indirectamente,
participaram no processo de criação
e consolidação do Comité Olímpico
Cabo-verdiano (COC) ou que
difundiram os ideais da prática de
Desporto saudável, a nível pessoal
ou profissional.
Os I Jogos Africanos de Praia em
2019 e os Jogos de Tóquio 2020
afiguram-se como os desafios mais
visíveis para o futuro próximo do
COC, a par da permanente e contínua
difusão dos valores do espírito
Olímpico na sociedade cabo-verdiana.
Arlindo Silva
Grande dinâmica
do COC nos últimos anos
A ligação de Arlindo Silva ao Comité Olímpico
Cabo-Verdiano (COC) deve-se não só
ao facto de ter sido presidente da Associação
de Ténis de São Vicente, mas também,
por pertencer à Direcção da Federação da
modalidade.
Do balanço dos 30 anos do COC, prefere
destacar as acções levadas a cabo nos últimos
anos e que, na sua óptica, intensificaram-se,
ganhando um “destaque nunca
visto”.
A realização e/ou co-organização de encontros
nacionais e a nível da Zona II do
Desporto em África – e não só! -, bem como
o apoio à formação de treinadores de Ténis
são, apenas, alguns exemplos dos ganhos
citados por este responsável.
Carlos Rocha, professor de Educação Física
Abertura e visibilidade
no COC actual
Carlos Rocha, professor de Educação Física
durante 32 anos no Liceu Ludgero Lima em
São Vicente, confessa ter muito pouco para
partilhar sobre os primórdios da criação do
Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC) porquanto,
segundo recorda, apenas participou
numa única reunião em São Vicente com o
Presidente do COC, Antero Barros.
Desse encontro diz ter ficado com a sensação
de que o COC era uma instituição muito
centrada no seu Presidente, facto que poderá
ter a ver com a forma incansável como
o professor Antero Barros enfrentou os desafios
decorrentes do processo de implantação
do movimento Olímpico em Cabo Verde.
Carlos Rocha considera que nestes 30
anos de existência, o COC “ainda tem um
papel muito limitado”. Contudo, refere que
nos anos recentes nota-se uma evolução
que, entre outros aspectos, se traduz numa
maior abertura e visibilidade, mais apoios,
porquanto as pessoas têm acesso a notícias
do que o COC está a fazer em prol do
desenvolvimento do Desporto nacional.
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