Livro Movimento Olímpico em Cabo Verde - 30 anos de história
O livro dos 30 anos de História do Movimento Olímpico em Cabo Verde é uma coletânea de histórias contadas e levantadas sobre os personagens que estiveram envolvidos desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano, até os dias de hoje, que acaba por traçar toda a história do desporto em Cabo Verde, com a criação das próprias federações, que se concretizam numa ânsia lançada desde de a primeira Conferencia Nacional do Desporto, realizado no país. Uma das primeiras obras sobre o desporto em Cabo Verde, este livro lança um olhar pormenorizado sobre figuras marcantes do setor no arquipélago e espelha o caminho desafiante que se tem percorrido desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano. A obra foi realizada pela Alfa Comunicações e foi suportada pela Solidariedade Olímpica.
O livro dos 30 anos de História do Movimento Olímpico em Cabo Verde é uma coletânea de histórias contadas e levantadas sobre os personagens que estiveram envolvidos desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano, até os dias de hoje, que acaba por traçar toda a história do desporto em Cabo Verde, com a criação das próprias federações, que se concretizam numa ânsia lançada desde de a primeira Conferencia Nacional do Desporto, realizado no país.
Uma das primeiras obras sobre o desporto em Cabo Verde, este livro lança um olhar pormenorizado sobre figuras marcantes do setor no arquipélago e espelha o caminho desafiante que se tem percorrido desde a criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano.
A obra foi realizada pela Alfa Comunicações e foi suportada pela Solidariedade Olímpica.
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<strong>Movimento</strong> <strong>Olímpico</strong> <strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> - <strong>30</strong> Anos <strong>de</strong> História<br />
Actualida<strong>de</strong> 10<br />
Enquanto dirigente <strong>de</strong>sportivo, Mascarenhas foi<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Direcção da Associação Regional<br />
<strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> Sotavento <strong>de</strong> 1988 a 1990. Também<br />
exerceu o cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte da Direcção<br />
da Fe<strong>de</strong>ração <strong>Cabo</strong>-verdiana <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> 1991<br />
a 1993. Des<strong>de</strong> 2015 presi<strong>de</strong> a Comissão <strong>de</strong> Ética<br />
Desportiva do COC.<br />
Participação na criação do COC<br />
“Enquanto presi<strong>de</strong>nte da Associação Regional <strong>de</strong><br />
Futebol <strong>de</strong> Sotavento não <strong>de</strong>ixei <strong>de</strong> colaborar com<br />
o Antero Barros na criação, <strong>em</strong> 1989, do Comité<br />
<strong>Olímpico</strong> <strong>Cabo</strong>-verdiano. Mais tar<strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong><br />
1991 até 1993, já como Presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração<br />
<strong>Cabo</strong>-verdiana <strong>de</strong> Futebol, tive uma participação<br />
mais efectiva como m<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> direito, ao lado <strong>de</strong><br />
outros colaboradores, nomeadamente Nildo Brazão,<br />
Manuel Rodrigues, Francisco Évora e Maria<br />
Luísa Lobo”, conta Orlando Mascarenhas, rel<strong>em</strong>brando<br />
que foi uma colaboração espetacular, graças<br />
ao dinamismo <strong>de</strong> Antero Barros.<br />
“Na ocasião, tiv<strong>em</strong>os que enfrentar muitas dificulda<strong>de</strong>s,<br />
sobretudo a nível financeiro, dado<br />
que as limitações eram enormes para dirigir o<br />
<strong>de</strong>sporto aqui no arquipélago. Inclusive, <strong>Cabo</strong><br />
<strong>Ver<strong>de</strong></strong> estava afastado das competições internacionais<br />
a nível da Confe<strong>de</strong>ração Africana do<br />
Futebol (CAF). Foi precisamente nesta altura<br />
que, ao participar na 20ª ass<strong>em</strong>bleia da CAF,<br />
tiv<strong>em</strong>os a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discutir com os presi<strong>de</strong>ntes<br />
<strong>de</strong>sse organismo e da FIFA os probl<strong>em</strong>as<br />
que o país enfrentava a nível do <strong>de</strong>sporto.<br />
A partir daí, <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> entrou <strong>de</strong> novo na senda<br />
das competições internacionais. A Seleção<br />
Nacional <strong>de</strong> Futebol passou a participar nos<br />
jogos da CAN (Copa Africana <strong>de</strong> Nações) e as<br />
equipas nacionais nas competições dos clubes<br />
afric<strong>anos</strong>”.<br />
COC revolucionou <strong>de</strong>sporto nacional<br />
Mascarenhas consi<strong>de</strong>ra que a criação do Comité<br />
<strong>Olímpico</strong> <strong>Cabo</strong>-verdiano trouxe gran<strong>de</strong>s mudanças<br />
ao <strong>de</strong>sporto <strong>em</strong> <strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong>. “O futebol<br />
era a modalida<strong>de</strong> mais <strong>de</strong>senvolvida no<br />
país. Mas, com a criação do COC, outras<br />
modalida<strong>de</strong>s ganharam um novo estatuto,<br />
<strong>de</strong>signadamente o basquetebol e o an<strong>de</strong>bol.<br />
Isso d<strong>em</strong>onstra que o COC trouxe benefícios<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>de</strong>sporto<br />
nacional”.<br />
Conforme refere o presi<strong>de</strong>nte da Comissão<br />
<strong>de</strong> Ética Desportiva, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996,<br />
<strong>Cabo</strong> <strong>Ver<strong>de</strong></strong> t<strong>em</strong> tido participação activa<br />
nos Jogos <strong>Olímpico</strong>s e com resultados<br />
satisfatórios <strong>de</strong>vido ao trabalho <strong>de</strong>senvolvido<br />
pelo COC.<br />
“Pod<strong>em</strong>os dizer que os atletas olímpicos<br />
foram os primeiros que levaram<br />
a ban<strong>de</strong>ira nacional aos maiores eventos<br />
<strong>de</strong>sportivos internacionais. No caso<br />
dos Jogos <strong>Olímpico</strong>s, uns foram por<br />
mérito próprio e outros através <strong>de</strong> ‘wild<br />
card’ (convites)”.<br />
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