You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Foi uma época<br />
de liberdade de<br />
expressão e ao<br />
mesmo tempo, tudo<br />
isso cheio de muita<br />
repressão<br />
Na árvore as<br />
peripécias da<br />
juventude:<br />
Beto Múcio, Zé<br />
Luiz, Octávio e<br />
Chiquinho Batera<br />
que jovens, se<br />
divertiam sempre<br />
em grupo<br />
Conjunto. Assim eram chamados<br />
os grupos musicais. The Mugs Boys<br />
foi um conjunto araraquarense nos<br />
anos 1966 a 1969 e teve na formação<br />
principal os jovens músicos<br />
José Luiz na guitarra solo, Octávio<br />
Cândido Pereira Filho (Tavinho) na<br />
guitarra base, Luiz Carlos Rodrigues<br />
(Muguinho) também numa segunda<br />
guitarra base, Roberto Múcio (Betão/<br />
Múcião) no contra baixo, Francisco<br />
Carlos dos Santos (Chiquinho Batera)<br />
na bateria e Carlinhos Vaqueiro, cantor.<br />
Posteriormente Airton passou a<br />
integrar o grupo no órgão. Circularam<br />
também pelo grupo os bateristas<br />
Roberto e Ezequiel e algumas participações<br />
do pistonista Gibele.<br />
Componente importante era Pedro<br />
Rodrigues (Mugão), empresário e<br />
diretor do grupo, também pai do guitarrista<br />
Luiz Carlos (Muguinho).<br />
Irreverência dos<br />
componentes do<br />
The Mugs Boys, de<br />
baixo para cima:<br />
Octávio, Beto<br />
Múcio, Chiquinho<br />
Batera e Carlinhos<br />
O nome do conjunto foi inspirado<br />
no bonequinho MUG que em 1966<br />
virou febre nacional. “Dava sorte”.<br />
Daí os apelidos de Mugão e seu filho<br />
Muguinho.<br />
Octávio relata que apoiado pelo<br />
pai que era um bom violinista, teve a<br />
ideia de montar um conjunto e com<br />
o José Luiz que era seu vizinho, passaram<br />
a tocar juntos e sem muita<br />
pretensão. Em seguida juntaram-se<br />
aos dois o Carlinhos Vaqueiro e o Luiz<br />
Carlos (Muguinho). Não demorou e os<br />
ensaios na casa do empresário Pedro<br />
Rodrigues também passaram a ter<br />
Múcio (baixo) e Roberto (bateria).<br />
O Betão nos conta que o conjunto<br />
começou com uma aparelhagem<br />
modesta (Phelpa de 20 Watts) e que<br />
nos ensaios chegou a tocar contrabaixo<br />
na rádio vitrola do Mugão. Bom<br />
instrumento mesmo, era somente a<br />
bateria que diziam ter sido do famoso<br />
Zimbo Trio.<br />
Tavinho diz que “o Mugão tinha<br />
uma gráfica e era muito organizado.<br />
Sua experiência empresarial levou o<br />
grupo a adquirir três amplificadores<br />
de guitarra True Reverbe, amplificador<br />
de contra baixo Thunder Sound<br />
fabricados pela Gianinni, os melhores<br />
da época e também um órgão<br />
que era lançamento da Diatron”.<br />
O Airton, convidado para integrar o<br />
grupo, como bom organista que era,<br />
deu um grande impulso ao conjunto.<br />
Esses aparelhos e instrumentos<br />
foram comprados e pagos com as<br />
apresentações em bailes na região,<br />
como Usina Tamoio, Usina Guatapará,<br />
Usina Bela Vista, Guarapiranga, Santa<br />
Lúcia, Matão, Curupá, além de outras<br />
localidades. Em nossa cidade tocavam<br />
em clubes como Nipo Brasileira,<br />
Clube 22 de Agosto (ainda na Av.<br />
Portugal), 27 de Outubro (Rua 9 de<br />
Julho entre Espanha e Feijó), Clube<br />
Araraquarense (Rua São Bento).<br />
Tocavam ainda nas domingueiras<br />
do Asilo de Mendicidade, sozinhos<br />
ou ao lado de conjuntos como o The<br />
Brazilians Boys e outros.<br />
Chiquinho Batera, Beto Múcio, Luiz Carlos, Zé Luiz, Octávio e Carlinhos Vaqueiro<br />
|52