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RCIA - Ed. 164 - Março 2019

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Foi uma época<br />

de liberdade de<br />

expressão e ao<br />

mesmo tempo, tudo<br />

isso cheio de muita<br />

repressão<br />

Na árvore as<br />

peripécias da<br />

juventude:<br />

Beto Múcio, Zé<br />

Luiz, Octávio e<br />

Chiquinho Batera<br />

que jovens, se<br />

divertiam sempre<br />

em grupo<br />

Conjunto. Assim eram chamados<br />

os grupos musicais. The Mugs Boys<br />

foi um conjunto araraquarense nos<br />

anos 1966 a 1969 e teve na formação<br />

principal os jovens músicos<br />

José Luiz na guitarra solo, Octávio<br />

Cândido Pereira Filho (Tavinho) na<br />

guitarra base, Luiz Carlos Rodrigues<br />

(Muguinho) também numa segunda<br />

guitarra base, Roberto Múcio (Betão/<br />

Múcião) no contra baixo, Francisco<br />

Carlos dos Santos (Chiquinho Batera)<br />

na bateria e Carlinhos Vaqueiro, cantor.<br />

Posteriormente Airton passou a<br />

integrar o grupo no órgão. Circularam<br />

também pelo grupo os bateristas<br />

Roberto e Ezequiel e algumas participações<br />

do pistonista Gibele.<br />

Componente importante era Pedro<br />

Rodrigues (Mugão), empresário e<br />

diretor do grupo, também pai do guitarrista<br />

Luiz Carlos (Muguinho).<br />

Irreverência dos<br />

componentes do<br />

The Mugs Boys, de<br />

baixo para cima:<br />

Octávio, Beto<br />

Múcio, Chiquinho<br />

Batera e Carlinhos<br />

O nome do conjunto foi inspirado<br />

no bonequinho MUG que em 1966<br />

virou febre nacional. “Dava sorte”.<br />

Daí os apelidos de Mugão e seu filho<br />

Muguinho.<br />

Octávio relata que apoiado pelo<br />

pai que era um bom violinista, teve a<br />

ideia de montar um conjunto e com<br />

o José Luiz que era seu vizinho, passaram<br />

a tocar juntos e sem muita<br />

pretensão. Em seguida juntaram-se<br />

aos dois o Carlinhos Vaqueiro e o Luiz<br />

Carlos (Muguinho). Não demorou e os<br />

ensaios na casa do empresário Pedro<br />

Rodrigues também passaram a ter<br />

Múcio (baixo) e Roberto (bateria).<br />

O Betão nos conta que o conjunto<br />

começou com uma aparelhagem<br />

modesta (Phelpa de 20 Watts) e que<br />

nos ensaios chegou a tocar contrabaixo<br />

na rádio vitrola do Mugão. Bom<br />

instrumento mesmo, era somente a<br />

bateria que diziam ter sido do famoso<br />

Zimbo Trio.<br />

Tavinho diz que “o Mugão tinha<br />

uma gráfica e era muito organizado.<br />

Sua experiência empresarial levou o<br />

grupo a adquirir três amplificadores<br />

de guitarra True Reverbe, amplificador<br />

de contra baixo Thunder Sound<br />

fabricados pela Gianinni, os melhores<br />

da época e também um órgão<br />

que era lançamento da Diatron”.<br />

O Airton, convidado para integrar o<br />

grupo, como bom organista que era,<br />

deu um grande impulso ao conjunto.<br />

Esses aparelhos e instrumentos<br />

foram comprados e pagos com as<br />

apresentações em bailes na região,<br />

como Usina Tamoio, Usina Guatapará,<br />

Usina Bela Vista, Guarapiranga, Santa<br />

Lúcia, Matão, Curupá, além de outras<br />

localidades. Em nossa cidade tocavam<br />

em clubes como Nipo Brasileira,<br />

Clube 22 de Agosto (ainda na Av.<br />

Portugal), 27 de Outubro (Rua 9 de<br />

Julho entre Espanha e Feijó), Clube<br />

Araraquarense (Rua São Bento).<br />

Tocavam ainda nas domingueiras<br />

do Asilo de Mendicidade, sozinhos<br />

ou ao lado de conjuntos como o The<br />

Brazilians Boys e outros.<br />

Chiquinho Batera, Beto Múcio, Luiz Carlos, Zé Luiz, Octávio e Carlinhos Vaqueiro<br />

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