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GAZETA DIARIO 827

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16 Nacional<br />

Foz do Iguaçu, quinta-feira, 21 de março de 2019<br />

POLÍTICA<br />

Cerca de um terço dos brasileiros<br />

avalia como ótima ou boa a<br />

administração de Jair Bolsonaro<br />

Levantamento ouviu 2.002 pessoas entre 16 e 19 de março; margem de erro é de 2 pontos percentuais<br />

Fonte:IBOPE<br />

Reportagem<br />

Levantamento realizado<br />

pelo IBOPE Inteligência<br />

entre os dias 16 e 19 de março<br />

aponta que três em cada<br />

dez brasileiros (34%) avaliam<br />

de forma positiva (ótima<br />

ou boa) o governo de Jair<br />

Bolsonaro. A mesma parcela<br />

considera a gestão como<br />

regular e praticamente um<br />

quarto (24%) como ruim ou<br />

péssima. Aqueles que não<br />

sabem ou não respondem à<br />

pergunta somam 8%.<br />

Nota-se uma retração de<br />

15 pontos percentuais (pp)<br />

na avaliação positiva entre<br />

as pesquisas realizadas de<br />

janeiro a março. No primeiro<br />

levantamento, aqueles<br />

que avaliavam a gestão<br />

como ótima ou boa eram<br />

Foto: Marcos Corrêa/PR<br />

Governo Bolsonaro tem aprovação de 34% e<br />

reprovação de 24%, diz pesquisa do IBOPE<br />

49%, em fevereiro caíram<br />

para 39% e recuam para<br />

34% em março. Já a avaliação<br />

ruim ou péssima registra<br />

um aumento de 13 pp<br />

no mesmo período: os que<br />

avaliavam negativamente a<br />

administração de Bolsonaro<br />

totalizavam 11% em janeiro,<br />

passando para 19%<br />

em fevereiro e atualmente<br />

somam 24%.<br />

O estudo também investiga<br />

a aprovação da forma<br />

com que Jair Bolsonaro está<br />

governando o país. São<br />

51% os que aprovam, ao<br />

passo que 38% desaprovam<br />

e 10% não sabem ou preferem<br />

não opinar. Entre janeiro<br />

e março observa-se<br />

que a aprovação registra<br />

uma queda de 16 pp: 67%<br />

aprovavam em janeiro,<br />

caem para 57% em fevereiro<br />

e recuam agora para 51%.<br />

Por outro lado, a desaprovação<br />

apresenta crescimento<br />

de 17 pp, passando de<br />

21% para 31% e 38%, respectivamente.<br />

No que diz respeito à<br />

confiança no presidente<br />

Jair Bolsonaro, quase metade<br />

(49%) da população declara<br />

confiar no presidente,<br />

contra 44% que não confiam<br />

e 6% que não sabem<br />

ou preferem não responder.<br />

Comparando com os estudos<br />

anteriores, em janeiro<br />

a maioria (62%) afirmava<br />

confiar no presidente ante<br />

30% que não confiavam.<br />

Em fevereiro, os percentuais<br />

eram 55% e 38%, respectivamente.<br />

Desse modo,<br />

a queda da confiança entre<br />

janeiro e março é de 13 pp,<br />

e o crescimento dos que<br />

não confiam é de 14 pp.<br />

Destaques por segmentos<br />

Bolsonaro apresenta avaliação positiva mais<br />

expressiva entre aqueles com renda mais alta.<br />

- Bolsonaro tem avaliação mais positiva (49%) entre<br />

aqueles com renda superior a 5 salários mínimos<br />

(SM), estrato no qual apresenta a segunda menor<br />

queda no acumulado dos três meses, uma vez que<br />

tinha 57% em janeiro (a menor delas é verificada<br />

entre os mais jovens, pois era avaliado positivamente<br />

por 44% em janeiro e é agora por 37%, ou seja,<br />

diminuição de 7 pp).<br />

- A avaliação positiva também é mais alta entre os que se<br />

autodeclaram como brancos (42%) — mesmo percentual<br />

que tem entre os que vivem nas regiões Norte/Centro-<br />

Oeste — único segmento em que Bolsonaro se recupera<br />

em relação a fevereiro. Além disso, obtém 41% entre<br />

aqueles que moram no Sul e também entre os<br />

evangélicos e 40% entre os mais instruídos.<br />

- É entre os moradores do Nordeste que a avaliação<br />

ótima ou boa apresenta maior retração: queda de 19 pp<br />

considerando o acumulado dos três meses, caindo de<br />

42% para 31% entre janeiro e fevereiro e atingindo 23%<br />

em março. Em seguida, destacam-se aqueles que<br />

possuem renda familiar entre 2 e 5 SM, estrato que<br />

apresenta recuo de 18 pp no mesmo período, variando<br />

de 53% em janeiro para 46% em fevereiro e para 35%<br />

em março.<br />

Avaliação negativa é mais acentuada entre os<br />

moradores das cidades com mais de 500 mil habitantes<br />

- O maior percentual de avaliação negativa (soma da<br />

avaliação ruim e péssima) é registrado entre os<br />

entrevistados que residem nas cidades mais<br />

populosas, ou seja, aquelas com mais de 500 mil<br />

habitantes. Além disso, há um aumento de 18 pp<br />

entre o período de janeiro e março neste segmento<br />

(14% em janeiro, 23% em fevereiro e 32% em março).<br />

- Também chama atenção o aumento de 21 pp da<br />

medida negativa, neste período, entre os que<br />

residem nas cidades das periferias brasileiras (8%<br />

avaliavam como ruim ou péssima em janeiro,<br />

passando para 19% em fevereiro e a 29% em março).

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