Jornal Mãos Unidas - Março/Abril 2019
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A TUBERCULOSE<br />
Texto: fonte: In tveuropa.pt<br />
1,5 milhões de pessoas morrem de tuberculose<br />
por ano. Das pessoas infetadas 87% vivem ou são<br />
provenientes de países em desenvolvimento.<br />
Todos os dias deparamo-nos com noticias sobre a Tuberculose. Noticias que continuam a ser preocupantes e que<br />
merecem a nossa maior atenção. Recentemente, foi publicado um estudo realizado por um grupo internacional de<br />
investigadores liderados por uma equipa da Universidade de Berna.<br />
O estudo refere que o “diagnóstico a pacientes com tuberculose, em países em desenvolvimento, é muitas vezes<br />
impreciso. Diagnóstico errado leva a tratamento inadequado e a alta taxa de mortalidade, quando se trata de tuberculose<br />
resistente a medicamentos. Cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo desenvolvem tuberculose todos os anos<br />
e 1,5 milhões de pessoas morrem de tuberculose por ano. Das pessoas infetadas 87% vivem ou são provenientes de<br />
países em desenvolvimento.<br />
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que a resistência aos medicamentos usados no tratamento<br />
da tuberculose, bem como à proliferação de estirpes multirresistentes de tuberculose, é um dos problemas de saúde<br />
globais mais urgentes. A OMS tem vindo a alertar para a necessidade urgente de melhorar a qualidade e a cobertura<br />
do diagnóstico e tratamento da tuberculose resistente a medicamentos.<br />
Os investigadores recolheram e investigaram, ao longo de quatro anos, amostras e dados clínicos de 634 pacientes de<br />
países fortemente afetados, incluindo a Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Quénia, Nigéria, África<br />
do Sul, Peru e Tailândia.<br />
Atualmente, os testes de resistência disponíveis em muitos países fortemente afetados pela tuberculose resistente a<br />
medicamentos são demorados e exigem muitos recursos: os resultados só são obtidos após 8 semanas, impossibilitando<br />
um início rápido da forma correta de tratamento. “Precisamos de testes moleculares novos e abrangentes no ponto de<br />
atendimento que forneçam resultados dentro de horas ou dias”, referiu Matthias Egger da Universidade de Berna, e<br />
também coautor do estudo.”<br />
<strong>Jornal</strong> MÃOS UNIDAS março/abril ’19<br />
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