E-VIDA NEWS - MELHOR IDADE 3ª Edição

O diagnóstico do glaucoma é feito
somente pelo médico
oftalmologista, no exame de
rotina, no qual podem ser
observadas alterações
anatômicas do nervo óptico e/ou
aumento da pressão intraocular.
Presentes esses sinais, são
solicitados exames
complementares para
confirmação do diagnóstico.
As lesões causadas pelo
glaucoma são irreversíveis, daí a
importância do diagnóstico
precoce.
Apesar de não ter cura, o
glaucoma pode ser tratado a fim
de impedir sua progressão. O
tratamento tem sempre o
objetivo de reduzir a pressão
intraocular, hoje considerada a
principal causa da lesão do nervo
óptico e o único fator que pode
ser tratado.
O primeiro tratamento de escolha
a se tentar para a redução da
pressão intraocular é o uso tópico
e diário de colírios. Se essa opção
não for suficiente para estabilizar
a doença, temos outras
alternativas disponíveis. Dentre
elas, procedimentos cirúrgicos,
como trabeculectomia, implantes
de tubos valvulares, implante de
MIGS, endociclofotocoagulação e
fotocoagulação transescleral, e
procedimentos a laser, como
trabeculoplastia, iridectomia e
iridoplastia.
A estabilização da doença só
pode ser avaliada mediante
exames complementares de
rotina solicitados pelo médico
especialista. Por ser uma doença
crônica, requer acompanhamento
periódico regular.
Assim como o glaucoma, existem
outras doenças oculares também
assintomáticas em seus estágios
iniciais e que, igualmente, só
podem ser diagnosticadas em
exames de rotina. Doenças
sistêmicas como hipertensão
arterial e diabetes podem causar
alterações na retina, que, se
diagnosticadas e tratadas
precocemente, evitam danos
mais graves à visão. No caso das
crianças em particular, a consulta
oftalmológica deve ser realizada o
mais cedo possível com a
finalidade de identificar
alterações congênitas,
refracionais e outras, porque, se
não forem diagnosticadas
precocemente, ainda na fase de
desenvolvimento da visão, podem
causar danos irreversíveis.
Finalizando, o glaucoma é uma
das principais causas de cegueira
no mundo e deve ser tratado de
forma adequada e contínua, com
a participação ativa do médico
especialista e do paciente.
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E-VIDA NEWS - MELHOR IDADE | #3