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10 Cidade Foz do Iguaçu, segunda-feira, 22 de abril de 2019<br />
Carpe diem<br />
Idgar Dias Junior<br />
Olá! Bom dia, leitor!<br />
- Hoje, segunda-feira, dia 22 de abril, é celebrado o 'Dia do<br />
Descobrimento do Brasil';<br />
- Também hoje é comemorado o 'Dia da Comunidade Lusobrasileira';<br />
e<br />
- A data também é de celebração do 'Dia do Planeta Terra'.<br />
Brasil no Primeiro Mundo<br />
A semana começa sob a égide da patacoada dos ministros<br />
Dias Toffoli e Alexandre de Moraes que, inadvertidamente,<br />
colocaram o Brasil nas manchetes de jornais do Primeiro<br />
Mundo. Nos EUA o New York Times publicou que "depois de<br />
cinco anos de investigações sobre corrupção, que prendeu expresidentes<br />
e grandes empresários, a controvérsia sobre as<br />
ações do Supremo aumentou o ceticismo até mesmo em<br />
relação à mais prestigiosa instituição brasileira".<br />
E o Washington Post: "A procuradora-geral do Brasil está<br />
acusando a mais alta corte do país de violar a Constituição<br />
com uma ordem para que veículos noticiosos retirem do ar<br />
reportagens sobre uma investigação de corrupção que inclui<br />
referências a um dos ministros do tribunal [Dias Toffoli]."<br />
Brasil no Primeiro Mundo-2<br />
Como sempre lembra o professor Marco Antônio Villa, a maior<br />
fonte de insegurança jurídica no País vem de onde menos<br />
deveria: do Judiciário. Sabemos: o dinheiro tem horror ao<br />
risco; assim também os investidores morrem de medo de pôr<br />
seus recursos em país sem lei. E foi bem esta a imagem que<br />
nossos magistrados da Corte Suprema passaram ao mundo.<br />
O juiz da Suprema Corte louva o<br />
banqueiro<br />
"Acaba de sair nos Estados Unidos 'First', uma boa biografia da<br />
juíza Sandra O'Connor, a primeira mulher nomeada para a<br />
Suprema Corte. Há ali uma pequena história reveladora dos jogos<br />
de influência que cercam as nomeações para aquele tribunal.<br />
O'Connor é uma tremenda figura. Foi criada num rancho do<br />
Arizona e formou-se politicamente no partido republicano.<br />
Quando ela estava na universidade Stanford, namorou e<br />
quase casou com William Rehnquist, seu colega de turma.<br />
Em 1971, O'Connor era uma juíza influente no andar de cima<br />
do Arizona e Rehnquist foi indicado para a Suprema Corte. Ela<br />
batalhou pelo ex-colega e conseguiu o apoio do presidente<br />
do maior banco do estado, Sherman Hazeltine.<br />
Aprovado pelos senadores, Rehnquist agradeceu à exnamorada<br />
com uma carta:<br />
'Fui surpreendido pelos contatos de Hazeltine junto aos<br />
banqueiros do Oeste. Apreciei não só os seus esforços, mas<br />
também admirei a eficácia dos seus contatos no Congresso.<br />
Talvez seja por isso que os banqueiros têm mais influência que<br />
os advogados'. Rehnquist foi aprovado pelos senadores e<br />
presidiu a Corte Suprema por 19 anos, até 2005, quando morreu.<br />
Nenhum magistrado brasileiro tem coragem de escrever uma<br />
carta dessas. Rehnquist foi um conservador honrado,<br />
espalhafatoso ao se vestir mas com um uma cabeça de<br />
primeira ordem".<br />
Mulherão<br />
"Sandra O'Connor era senadora no estado do Arizona,<br />
contrariou um colega e ele lhe disse:<br />
- Se você fosse homem eu acertava o teu nariz.<br />
Ela respondeu:<br />
- Se você fosse homem, acertava".<br />
Ambas notas acima são da lavra do jornalista Elio Gaspari,<br />
publicadas na Folha de São Paulo.<br />
Contato: idgar_dias@hotmail.com<br />
WhatsApp: [45] 9.9950-3808<br />
Veja A Gazeta na internet: www.gdia.com.br<br />
Sorte e saúde sempre!<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Profissionais de educação ambiental<br />
discutem projetos a partir de hoje<br />
Resultados do encontro serão levados a seminário nacional no segundo semestre<br />
PMFI/AMN<br />
Reportagem<br />
Terá início nesta segunda-feira<br />
(22) a oficina de<br />
"Formação de formadores<br />
em monitoramento e avaliação<br />
de projetos e políticas<br />
públicas de educação ambiental<br />
de transição para sociedades<br />
sustentáveis". A<br />
cerimônia de abertura<br />
acontecerá às 19 horas na<br />
Fundação Cultural. A oficina<br />
se estenderá até a quarta-feira<br />
(24) com aulas no<br />
Instituto Federal do Paraná<br />
(IFPR) em Foz.<br />
O evento reunirá representantes<br />
da sociedade civil,<br />
de prefeituras e governos<br />
do Paraná, Santa Catarina<br />
e Rio Grande do Sul<br />
que atuam na formulação e<br />
execução de políticas públicas<br />
de educação ambiental.<br />
A oficina é parte do projeto<br />
da Plataforma Brasileira<br />
de Monitoramento e<br />
Avaliação de Projetos e<br />
Políticas Públicas de Educação<br />
Ambiental, desenvolvido<br />
pela ANPPEA, a partir<br />
de sua Secretaria Executiva,<br />
composta pelo Fun-<br />
BEA (Fundo Brasileiro de<br />
Educação Ambiental), Laboratório<br />
de Educação e<br />
Política Ambiental (Oca) da<br />
Escola Superior de Agricultura<br />
Luiz de Queiroz da<br />
Universidade de São Paulo,<br />
do Centro de Ciência do<br />
Sistema Terrestre (CCST)<br />
do Instituto Nacional de<br />
Pesquisas Espaciais<br />
(INPE) e Ministério do<br />
Meio Ambiente (MMA). A<br />
prefeitura, por meio da Secretaria<br />
de Meio Ambiente,<br />
e o Coletivo Educador<br />
Um workshop anterior sobre educação ambiental<br />
são parceiros do evento.<br />
A oficina contará com<br />
36 horas de duração, sendo<br />
20 horas presenciais e 16<br />
horas com atividades a distância,<br />
a serem cumpridas<br />
até 24 de maio de 2019. Os<br />
participantes receberão<br />
certificado se alcançarem<br />
100% de frequência e cumprirem<br />
as atividades a distância.<br />
Para Rosani Borba, educadora<br />
ambiental da<br />
SMMA e membro do Coletivo<br />
Educador, é de grande<br />
relevância para Foz apoiar<br />
a realização de uma oficina<br />
que tratará de indicadores<br />
de projetos e políticas públicas<br />
de EA.<br />
"Entendemos esse processo<br />
formativo como oportunidade<br />
de avaliarmos<br />
nossa caminhada e aplicálo<br />
em nosso trabalho futuro,<br />
considerando que estamos<br />
no momento construindo<br />
a Política Municipal<br />
de Educação Ambiental",<br />
explica.<br />
Participação<br />
O público-alvo contempla<br />
educadores ambientais,<br />
gestores públicos municipais,<br />
estaduais e federais,<br />
técnicos e analistas representando<br />
as CIEAs, Coletivos<br />
Educadores, Coletivos<br />
Jovens, Comissões de<br />
Meio Ambiente e Qualidade<br />
de Vida (ComVidas) das<br />
escolas do ensino fundamental<br />
e médio, Salas Verdes<br />
(projeto do Ministério<br />
do Meio Ambiente —<br />
MMA), redes de educação<br />
ambiental, unidades de<br />
conservação, comitês de<br />
bacias hidrográficas, escolas,<br />
instituições de educação<br />
superior, organizações<br />
não governamentais, movimentos<br />
sociais e setor privado,<br />
entre outros atores.<br />
Os participantes serão<br />
estimulados e orientados<br />
para executar ações de monitoramento<br />
e avaliação de<br />
projetos e políticas públicas<br />
de educação ambiental, utilizando<br />
um conjunto de 27<br />
indicadores lançados pela<br />
ANPPEA em dezembro do<br />
ano passado.<br />
Com base nas informações<br />
compartilhadas nas cinco<br />
oficinas, que estão sendo<br />
realizadas nas cinco regiões<br />
do país, a equipe da Secretaria<br />
Executiva da ANPEEA<br />
começará a mapear as Políticas<br />
Públicas de Educação<br />
Ambiental (PPEA) executadas<br />
por estados, municípios<br />
e outros atores no Brasil.<br />
Os resultados desse mapeamento<br />
serão divulgados<br />
no seminário nacional de<br />
lançamento da Plataforma<br />
Monitora EA, previsto para<br />
ocorrer em Brasília (DF), no<br />
segundo semestre de 2019.