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GAZETA DIARIO 852

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14 Nacional<br />

Foz do Iguaçu, segunda-feira, 22 de abril de 2019<br />

VACINAÇÃO<br />

Nova etapa da Campanha contra a<br />

Gripe começa nesta segunda-feira<br />

Na primeira fase, foram vacinadas crianças, gestantes e puérperas<br />

Agência Brasil<br />

Reportagem<br />

A Campanha Nacional<br />

de Vacinação contra a Gripe<br />

entra em uma nova etapa<br />

nesta segunda-feira<br />

(22) em todo o país. A primeira<br />

fase, que teve início<br />

em 10 de abril, vacinou crianças,<br />

gestantes e puérperas.<br />

A partir de hoje, o Ministério<br />

da Saúde abrirá ao<br />

restante do público-alvo.<br />

Dessa forma, poderão<br />

receber a vacina trabalhadores<br />

da saúde, indígenas,<br />

idosos, professores de escolas<br />

públicas e privadas, pessoas<br />

com comorbidades e<br />

outras condições clínicas<br />

especiais, adolescentes e jovens<br />

de 12 a 21 anos sob<br />

medidas socioeducativas,<br />

funcionários do sistema<br />

prisional e pessoas privadas<br />

de liberdade.<br />

De acordo com o ministério,<br />

41,8 mil postos de<br />

vacinação estão à disposição<br />

da população. Além disso,<br />

196,5 mil profissionais<br />

estão envolvidos, bem<br />

como a utilização de 21,5<br />

mil veículos terrestres, marítimos<br />

e fluviais.<br />

A doença<br />

A influenza é uma doença<br />

sazonal, mais comum no<br />

inverno, que causa epidemias<br />

anuais, sendo que há anos<br />

com maior ou menor intensidade<br />

de circulação desse<br />

tipo de vírus e, consequentemente,<br />

maior ou menor número<br />

de casos e mortes.<br />

No Brasil, devido a diferenças<br />

climáticas e geográficas,<br />

podem ocorrer diferentes<br />

intensidades de<br />

sazonalidade da influenza<br />

e em diferentes períodos nas<br />

unidades federadas. No<br />

A partir de hoje, o Ministério da Saúde abrirá a<br />

imunização ao restante do público-alvo<br />

caso específico do Amazonas,<br />

a circulação, de acordo<br />

com o ministério, segue<br />

o período sazonal da doença<br />

potencializado pelas<br />

chuvas e enchentes e consequente<br />

aglomeração de<br />

pessoas.<br />

Até o final de março,<br />

antes do lançamento da<br />

campanha, foram registrados<br />

255 casos de influenza<br />

em todo o país, com 55 óbitos.<br />

Até o momento, o subtipo<br />

predominante no país<br />

é influenza A H1N1, com<br />

162 casos e 41 óbitos. O<br />

Amazonas foi o estado com<br />

mais casos registrados, com<br />

118 casos e 33 mortes. Por<br />

isso, a campanha foi antecipada<br />

no estado.<br />

Campanhas buscam<br />

elevar cobertura<br />

vacinal no país<br />

O Programa Nacional de Imunizações (PNI)<br />

é referência mundial, já que oferece,<br />

gratuitamente, todas as vacinas<br />

recomendadas pela Organização Mundial<br />

da Saúde (OMS). Mesmo com essa oferta,<br />

a cobertura vacinal vem caindo no país.<br />

Estudo feito por diferentes faculdades de<br />

Medicina do estado de São Paulo e<br />

apresentado no 15º Congresso Paulista de<br />

Pediatria, em março, teve por objetivo<br />

calcular a taxa de recusa dos pais em<br />

vacinar os filhos e avaliar os fatores<br />

determinantes.<br />

A autora principal do estudo, a médica<br />

Regina Célia Succi, membro do<br />

Departamento de Infectologia Pediátrica<br />

da Sociedade de Pediatria de São Paulo<br />

(SPSP), informou que o estudo foi baseado<br />

em um questionário respondido pelos pais<br />

(on line ou pessoalmente) sobre vacinas e<br />

calendário vacinal, além dos temores e<br />

dúvidas. Responderam à pesquisa 579<br />

pais, sendo 92,9% do sexo feminino.<br />

Nos resultados iniciais, o estudo mostrou<br />

que 95% dos pais acreditam que seguir o<br />

esquema recomendado pelo médico é o<br />

melhor para os filhos, já 63,6% entendem<br />

que têm direito de questioná-lo. Embora<br />

94,3% dos pais acreditem que a<br />

imunização protege contra doenças<br />

potencialmente graves, 14% deles não<br />

confiam na segurança das vacinas e 12,1%<br />

acham que os filhos recebem mais vacinas<br />

do que o necessário. (Ludmilla Souza —<br />

repórter da Agência Brasil)

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