GAZETA DIARIO 856
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Foz do Iguaçu, sexta-feira, 26 de abril de 2019 Nacional 13<br />
ECONOMIA<br />
Reforma da Previdência vai<br />
gerar economia de R$ 1,236<br />
trilhão em 10 anos, diz governo<br />
Governo apresentou planilha detalhada ontem<br />
Kelly Oliveira<br />
Repórter da Agência Brasil<br />
A economia prevista pelo governo com<br />
a reforma da Previdência pode chegar a<br />
R$ 1,236 trilhão, em 10 anos. O novo número<br />
foi divulgado ontem (25) pelo Ministério<br />
da Economia, ao apresentar o<br />
impacto detalhado da proposta de reforma.<br />
O impacto de mudanças na aposentadoria<br />
rural será de R$ 92,4 bilhões e a<br />
urbana, R$ 743,9 bilhões, em 10 anos.<br />
As mudanças no Benefício de Prestação<br />
Continuada (BCP) são de R$ 34,8<br />
bilhões, e no abono salarial, de R$ 169,4<br />
bilhões.<br />
Alíquotas<br />
As mudanças nas alíquotas do regime<br />
geral urbano vão gerar maior despesa<br />
para o governo.<br />
O presidente Jair Bolsonaro<br />
disse ontem (25),<br />
em Brasília, que a Câmara<br />
dos Deputados é soberana<br />
para fazer alterações<br />
na reforma da Previdência<br />
que "melhor<br />
atenda às necessidades<br />
de todos".<br />
"Mas a economia é<br />
importante. A gente espera<br />
que ela passe da forma<br />
mais próxima a que<br />
nós encaminhamos para<br />
lá", afirmou, em conversa<br />
com jornalistas, no<br />
Palácio do Planalto, após<br />
a solenidade de assinatura<br />
do decreto que extinguiu<br />
o horário de verão<br />
no país.<br />
O Ministério da<br />
Economia informou<br />
que, caso seja aprovada<br />
na íntegra, a economia<br />
prevista pelo go-<br />
Segundo o secretário de<br />
Previdência, Leonardo Rolim,<br />
mesmo com a previsão<br />
negativa de R$ 28,4 bilhões,<br />
o governo optou pelas<br />
novas regras para tornar<br />
o sistema mais justo.<br />
"Uma das principais premissas<br />
da Nova Previdência<br />
é quem ganha mais paga<br />
DETALHAMENTO 10 anos (R$) Percentual<br />
RGPS (Total) 807,9 bi<br />
RURAL 92,4 bi 7,5%<br />
Aposentadoria por Idade 66,4 bi 5,4%<br />
Pensão por Morte 26,1 bi 2,1%<br />
URBANO 743,9 bi 60,2%<br />
Aposentadoria por Idade 128,0 bi 10,4%<br />
Aposentadoria por Tempo de Contribuição 432,9 bi 35,0%<br />
Tempo de Contribuição 363,4 bi 29,4%<br />
Professor 12,0 bi 1,0%<br />
Especial 57,6 bi 4,7%<br />
Aposentadoria por Invalidez 79,4 bi 6,4%<br />
Pensão por Morte 111,7 bi 9,0%<br />
Outros -8,2 bi -0,7%<br />
Novas Alíquotas de Contribuição -28,4 -2,3%<br />
RPPS União (Total)<br />
224,5 bi<br />
Redução de Despesa 155,4 bi 12,6%<br />
Aumento da Receita 41,4 bi 3,3%<br />
Novas Alíquotas de Contribuição 27,7 bi 2,2%<br />
BPC/Loas Idoso 34,8 bi 2,8%<br />
Focalização do abono salarial 169,4 bi 13,7%<br />
TOTAL 1.236,5 tri 100,0%<br />
mais, quem ganha menos<br />
paga menos. Hoje o nosso<br />
regime faz o inverso".<br />
Outro item que gera<br />
prejuízo na proposta é<br />
chamado de "outros" (-<br />
R$ 8,2 bilhões) e referese<br />
aos auxílios doença,<br />
maternidade e reclusão,<br />
por exemplo.<br />
Bolsonaro afirma que Câmara é<br />
soberana para alterar Previdência<br />
Foto:Isac Nóbrega/PR<br />
Bolsonaro: "Câmara dos Deputados é soberana para<br />
fazer alterações na reforma da Previdência que<br />
melhor atenda às necessidades de todos"<br />
verno com a reforma da<br />
Previdência pode chegar<br />
a R$ 1,236 trilhão<br />
em 10 anos.<br />
Bolsonaro disse ainda<br />
que espera que não haja<br />
"nenhuma turbulência"<br />
até a aprovação da reforma.<br />
"Se Deus quiser não<br />
haverá e nós devemos virar<br />
essa página o mais<br />
rápido possível da nova<br />
Previdência", disse, destacando<br />
a liderança do presidente<br />
da Câmara, Rodrigo<br />
Maia (DEM-RJ), no<br />
andamento da tramitação<br />
da proposta.<br />
A comissão especial<br />
que vai analisar a Proposta<br />
de Emenda à Constituição<br />
da reforma da Previdência<br />
(PEC 6/19) foi<br />
instalada ontem na Câmara.<br />
Após acordo de líderes,<br />
Maia anunciou o<br />
deputado Marcelo Ramos<br />
(PR-AM) para presidir a<br />
comissão especial. A relatoria<br />
caberá ao deputado<br />
Samuel Moreira<br />
(PSDB-SP).<br />
(Andreia Verdélio —<br />
repórter da Agência Brasil)<br />
ANO XXI, Mensagem 1.083<br />
Seu espaço para ler, refletir, aprender, repassar, e colaborar.<br />
E tu trabalhaste no<br />
feriado de Páscoa?<br />
Em primeiro lugar é interessante traçar um paralelo entre<br />
trabalhar e prestar serviço, pois trabalhar é realizar algo<br />
subjugado, enquanto prestar serviço é realizar algo de boa<br />
vontade, espontâneo, com amor, com dedicação, e assim por<br />
diante, mas claro que em ambas as modalidades há uma<br />
compensação, ou em dinheiro na forma de salário, paga, ou<br />
pró-labore, ou apenas a sensação de dever cumprido, sensação<br />
de realização, sensação de ter ajudado o próximo, sensação de<br />
crescer a cada dia que presta mais serviços, sensação de crescer<br />
profissionalmente quanto mais se especializa no que faz, ou quanto<br />
mais estuda como melhor prestar o serviço e obter mais<br />
rendimento e mais ganho, obter mais satisfação e mais<br />
reconhecimento pelo tomador dos serviços..<br />
Se lembrarmos a origem da Páscoa, festa em que os cristãos<br />
celebraram, rememoraram, a passagem da escravidão, dos<br />
israelitas, para a liberdade e, depois, simbolizando a libertação<br />
do pecado e a obtenção do perdão, lembramos que o 'povo<br />
escolhido de Deus' trabalhava no Egito e, pior ainda: trabalhava<br />
como escravo, em condições as mais adversas, sob vigilância,<br />
sob brutalidade, mas quando estava perto do fim do prazo<br />
estabelecido no "Plano", Deus prometeu a eles que os libertaria<br />
do jugo egípcio. Isso serve como simbolismo para lembrarem<br />
que não foi por forças próprias que obtiveram a liberdade, mas<br />
pela mão de Deus.<br />
Traçado o paralelo, apontada a origem da comemoração,<br />
vamos à proposta do título: E tu trabalhaste no feriado de Páscoa?<br />
Pois é, se começarmos pelo pessoal dos grandes supermercados,<br />
poderemos encontrar empregados que dirão, sim, que<br />
trabalharam, até contrariados, pois gostariam de estar com a<br />
família, quando os demais estavam de folga, especificamente na<br />
Sexta-feira da Paixão. A pergunta para esses seria: Quando<br />
buscaste uma vaga de emprego, te propuseste a trabalhar ou<br />
prestar serviço? Sabias de antemão que o supermercado abriria<br />
na Sexta-feira Santa e que tu poderias ser escalado para atuar<br />
naquele dia, talvez não só num ano, mas em 3 anos seguidos?<br />
Por que aceitaste o emprego? Para reclamar depois ao ir<br />
trabalhar em vez de ir prestar serviço e atender bem o cliente?<br />
E o que dizer, então, dos profissionais da saúde, ou digamos,<br />
de todos os serviços "essenciais", se não houvesse quem ali<br />
estivesse para prestar serviço, e um de nós carecesse desse<br />
serviço?! Se um médico, e a equipe necessária, não estivesse<br />
de plantão num feriado, e alguém de nós precisasse de seus<br />
serviços para atender uma emergência com nosso bebê, seria<br />
bem valorizado o atendimento, não é?! Mas agora, se tu fosses<br />
o médico, ou alguém da equipe de apoio, que atendeu e salvou<br />
o bebê, da morte, sentirias que valeu à pena estar prestando<br />
serviço no feriado? Sim, né?! Então olha por este ângulo: "Não<br />
importa o que você faz, mas como você faz!".<br />
Se um guia de turismo, ou alguém lotado em um<br />
empreendimento receptivo, fosse ao seu local de atuação,<br />
resignado porque é feriado, como trataria o cliente, o turista?<br />
Que satisfação teria ele, e que satisfação teria o turista? Ah, com<br />
certeza se eu fosse o turista, se tu fosses o turista, gostaria de ser<br />
atendido por alguém que foi prestar serviço e não por alguém<br />
que foi trabalhar no feriado!<br />
Quem atua com dignidade, recebe respeito!<br />
Edvino Borkenhagen<br />
Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos<br />
O emprego dá trabalho<br />
ou satisfação?<br />
Quem empreende tira, de suas reservas pessoais, um valor<br />
para construir um empreendimento e propiciar vagas de<br />
emprego. A pergunta da BORKENHAGEN ao empreendedor<br />
é: Teus empregados terão ambiente para trabalhar, ou para<br />
prestar serviço e se realizarem? Sério?<br />
BORKENHAGEN<br />
www.borkenhagen.net<br />
Fone 3028-6464<br />
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