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GAZETA DIARIO 866

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08 Política Foz do Iguaçu, quinta-feira, 9 de maio de 2019<br />

Fábio Campana<br />

Reforma ou caos<br />

A reforma da Previdência é considerada necessária<br />

por seis em cada dez brasileiros, ou 59% dos<br />

brasileiros. Isso é o que revela a pesquisa Retratos<br />

da Sociedade Brasileira - Reforma da Previdência,<br />

divulgada nesta quarta-feira, 8, pela Confederação<br />

Nacional da Indústria (CNI). Outros 36% discordam<br />

sobre a necessidade da reforma. Informação do<br />

Estadão.<br />

A percepção de que as mudanças são<br />

imprescindíveis é maior entre os homens, os que<br />

têm ensino superior e renda familiar superior a cinco<br />

salários mínimos, revela o levantamento feito pela<br />

CNI/Ibope.<br />

Entre os homens, 63% dizem que é preciso fazer a<br />

reforma da previdência. Já entre as mulheres, o<br />

porcentual cai para 54%. As mudanças são<br />

necessárias para 68% dos entrevistados com ensino<br />

superior e para 73% dos que têm renda familiar<br />

acima de cinco salários mínimos.<br />

A pesquisa revela ainda que a reforma tem também<br />

o apoio da maioria dos que ganham menos e com<br />

menor grau de escolaridade: 52% dos que<br />

concluíram até a quarta série do ensino fundamental<br />

e 51% dos que recebem até um salário mínimo<br />

acreditam que é preciso mudar o sistema<br />

previdenciário do País.<br />

Mudanças necessárias<br />

"A maioria da população já reconhece que a reforma<br />

da Previdência é indispensável para o País", afirma o<br />

presidente da CNI em exercício, Paulo Afonso<br />

Ferreira. "As mudanças no sistema atual de<br />

aposentadorias são essenciais para incentivar o<br />

retorno dos investimentos, do crescimento<br />

sustentado e da necessária modernização do País",<br />

acrescenta. Para o executivo, se o País não resolver<br />

o problema do déficit da previdência, a sociedade<br />

terá de arcar com os custos de alta carga tributária e<br />

falta de recursos para áreas em que a atuação do<br />

setor público é fundamental.<br />

Baixo conhecimento<br />

Apesar de a maioria ver necessidade da reforma, o<br />

nível de conhecimento da atual proposta<br />

apresentada pelo governo ao Congresso é baixo.<br />

Apenas 36% da população conhecem a proposta do<br />

governo em tramitação no Congresso. Entre essas,<br />

só 6% dizem ter amplo conhecimento do texto e 30%<br />

conhecem os principais pontos. Entre os que dizem<br />

conhecer o texto, 51% são contra e 39% são a favor<br />

da proposta do governo. A edição da pesquisa foi<br />

feita entre os dias 12 e 15 de abril e entrevistou<br />

2.000 eleitores com 16 anos ou mais, em 126<br />

municípios. A margem de erro da pesquisa é de 2<br />

pontos percentuais, para cima e para baixo, com<br />

95% de confiança.<br />

Contra o corte<br />

Descontentes com o corte de 30% nos orçamentos<br />

nas universidades e institutos federais anunciado<br />

pelo Ministério da Educação, partidos contrários ao<br />

governo Bolsonaro marcaram posição e decidiram<br />

obstruir as votações desta terça-feira (5). PT, PSB,<br />

PDT, PSol, PCdoB e Avante se juntaram ao protesto.<br />

Cobrou votação<br />

A deputada Maria do Rosário (PT- RS) cobrou a votação<br />

do projeto que impede o corte ou congelamento de<br />

recursos para as universidades públicas federais e<br />

institutos federais de educação (PLP 8/19). "A Câmara<br />

precisa se movimentar para recuperar os orçamentos<br />

das universidades. Cortar é um gesto simples, mas<br />

qual a proposta de desenvolvimento que traz o<br />

governo Bolsonaro?", questionou.<br />

Lava Jato em ação<br />

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a<br />

Receita Federal deflagraram na manhã de hoje, 8, a<br />

61ª. fase da Operação Lava Jato, chamada Disfarces<br />

de Mamom. Três funcionários do Banco Paulista S.A.<br />

foram presos. Informação do Estadão. Cerca de 170<br />

Policiais federais participam das ações, realizando<br />

41 buscas em 35 locais diferentes nas cidades de<br />

São Paulo (32), Rio de Janeiro (7) e Porto Alegre (2) -<br />

entre eles a sede do banco na Avenida Brigadeiro<br />

Faria Lima, na capital paulista.<br />

MODERNIDADE<br />

Vereadores aprovam projeto<br />

para permitir pagamento do<br />

Estarfi por aplicativo<br />

O projeto de lei agora aguarda a sanção do prefeito Chico Brasileiro<br />

AI CMFI<br />

Reportagem<br />

No Estacionamento Regulamentado<br />

(Estarfi) a falta<br />

de moedas em circulação<br />

e a quantidade insuficiente<br />

de orientadores para colocar<br />

crédito no bóton ou no<br />

cartão são algumas das reclamações<br />

que podem estar<br />

com os dias contados. A<br />

Câmara aprovou nessa<br />

quarta (8) um projeto do<br />

Executivo que possibilita o<br />

pagamento do Estarfi por<br />

meio de aplicativo do celular.<br />

O Projeto de Lei 139/<br />

2018 passou em primeira e<br />

segunda discussões e agora<br />

aguarda a sanção do prefeito<br />

Chico Brasileiro.<br />

O diretor-superintendente<br />

do Foztrans, Fernando<br />

Maraninchi, explicou<br />

Parlamentares aprovaram projeto para<br />

permitir pagamento do Estarfi por aplicativo<br />

que "é um aplicativo em<br />

que a pessoa cadastra o tipo<br />

e os dados do veículo e pode<br />

registrar o cartão de crédito<br />

para pagar o tempo de<br />

uso da vaga do Estarfi. O<br />

interessante é que com isso<br />

acabamos com a necessidade<br />

de o cidadão ter moedas<br />

para colocar no parquímetro,<br />

também ajuda a evitar<br />

que a notificação vire multa,<br />

uma vez que o cidadão<br />

vai receber no<br />

aplicativo o<br />

aviso. Outro<br />

ponto é que é<br />

um obstáculo à<br />

atuação dos<br />

flanelinhas".<br />

Maraninchi<br />

expôs ainda<br />

que o aplicativo<br />

é gratuito<br />

e deve reduzir<br />

o custo do município<br />

com aluguel de parquímetros,<br />

uma vez que gasta<br />

aproximadamente R$ 100<br />

mil por mês. Medidas como<br />

essa já existem em diversos<br />

municípios do país, tais<br />

como São Paulo, Juiz de<br />

Fora (MG), São Carlos<br />

(SP), além de outros locais<br />

ao redor do mundo: Estados<br />

Unidos, Austrália e<br />

Portugal.<br />

Câmara analisa<br />

projeto que<br />

obriga empresas<br />

de telefonia a<br />

retirarem fios e<br />

cabos de<br />

condomínios e<br />

demais edifícios<br />

O projeto de lei de<br />

autoria do vereador<br />

João Sabino (Patriota)<br />

foi lido em sessão<br />

ordinária de terça-feira<br />

(7) e deverá seguir para<br />

parecer jurídico e<br />

análise das comissões<br />

técnicas. A proposta<br />

torna obrigatório que<br />

as empresas<br />

prestadoras de serviços<br />

de telefonia fixa,<br />

internet e outros<br />

semelhantes retirem os<br />

fios e cabos utilizados<br />

para a instalação dos<br />

equipamentos usados<br />

em condomínios e<br />

edifícios. O projeto<br />

prevê um prazo de até<br />

30 dias após a<br />

suspensão dos serviços<br />

para que as empresas<br />

retirem os fios e cabos<br />

do local, sem custos ao<br />

cliente. De acordo com<br />

o vereador João Sabino,<br />

caso a empresa não<br />

cumpra a lei, será<br />

penalizada com multa,<br />

que varia de R$ 421,20<br />

a R$ 4.212.<br />

Secretário de Saúde,<br />

Nilton Bobato fará<br />

explanação na<br />

Câmara nesta quinta<br />

Em virtude de mudanças<br />

na gestão da saúde no<br />

município, o vereador<br />

Marcelinho Moura<br />

(Podemos) apresentou<br />

requerimento, aprovado<br />

em plenário, convidando<br />

o novo secretário da<br />

pasta, Nilton Bobato, a<br />

comparecer à Câmara<br />

Municipal, na sessão<br />

desta quinta-feira (9),<br />

às 9h. A ideia é que<br />

Bobato esclareça alguns<br />

pontos da gestão da<br />

área e fale de projetos<br />

para resolver situações<br />

pontuais, trabalhar<br />

saúde preventiva e<br />

demandas represadas,<br />

tais como filas de<br />

espera.

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