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Integrantes do Girl Group Red Velvet com o Presidente Norte-Coreano Kim Jong-un. Esse momento se<br />

tornou um marco de aproximação política entre as Coreias que sempre se mostraram em situação conflituosa.<br />

Ativismo de fã como construção de Soft Power<br />

Segundo Lemos, a cultura necessita, para se manter vibrante, forte<br />

e dinâmica, aceitar e ser, de alguma forma, permeável a outras formas<br />

culturais (LEMOS, 2010). Dessa forma, a introdução do k-pop na cultura<br />

ocidental deu-se através dos meios de comunicação, inicialmente pela<br />

televisão nas primeiras ondas coreanas e atualmente pelas redes sociais digitais.<br />

Ao entendermos “ativismo” como prática de resistência, isto é, como<br />

ação intencional contra uma força considerada hegemônica a fim de provocar<br />

mudança (AMARAL, 2014), fãs buscam na cultura sul coreana a identificação<br />

com esse fenomeno transcultural que se difere do massivo hard<br />

power norte americano depositado nas redes sociais digitais e na cultura<br />

pop. Essa dispersão da cultura atraiu fãs ao redor do globo que, como forma<br />

de ativismo, acaba por promocionar e levar seus ídolos para novos públicos<br />

e ambientes, os quais, anteriormente, eram dominados pela cultura ocidental.<br />

Esses novos ambientes, a Europa e as Américas, teve um lançamento demorado<br />

e eficaz ao compararmos países asiáticos que tiveram exposição assim que lançada

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