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ALGODÃO NO CERRADO - V 1

A finalidade deste trabalho é mostrar aos leitores, principalmente estudantes de Agronomia, o manejo prático da cotonicultura para que, ao concluírem seu curso, possam ter uma visão mais próxima da realidade que os produtores vivem no campo

A finalidade deste trabalho é mostrar aos leitores, principalmente estudantes de Agronomia, o manejo prático da cotonicultura para que, ao concluírem seu curso, possam ter uma visão mais próxima da realidade que os produtores vivem no campo

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Portanto, entre o plantio e a cobertura, a Terra Santa aplica entre 133 kg/N/ ha a 140<br />

kg/N/ha, assim distribuídos:<br />

- entre 25 e 30 kg/N/ha por meio da formulação MAP (09-42-00) no sulco de plantio,<br />

e o restante em duas coberturas como descrito anteriormente.<br />

- de acordo com o Operacional da UP, a aplicação da segunda dose de nitrogênio<br />

na forma de ureia poderá ser realizada em duas etapas: a primeira entre 35-45 DAE e<br />

a segunda entre 50-60 DAE. Esse manejo do adubo nitrogenado coincide com a maior<br />

necessidade de nitrogênio pelo algodoeiro, que é entre 40 e 80 DAE, fase de maior<br />

crescimento vegetativo.<br />

Figura 105 - Algodão safrinha. 10 DAE. Aplicação<br />

primeira cobertura Sulfato de Amônio em área<br />

total. UP Ribeiro do Céu<br />

Figura 106 - Aplicação de ureia em cobertura, em<br />

área total a taxa variável em dois talhões contínuos<br />

(600 ha) aos 69 DAE. UP Guapirama<br />

Figura 107 - Detalhe da ureia no solo após aplicação. Algodão aos 69 DAE recebendo a segunda dose de<br />

nitrogênio em cobertura. UP Guapirama<br />

4. MANEJO DE PLANTAS DANINHAS<br />

O controle das plantas daninhas é etapa relevante no manejo da lavoura de algodão,<br />

que deve ser mantida limpa durante todo o ciclo. Na fase inicial, as plantas daninhas já<br />

instaladas na área competem por água, luz e nutrientes; na fase do desenvolvimento<br />

vegetativo e início do florescimento, podem ser hospedeiras intermediárias de várias<br />

pragas e doenças; e, na fase final, podem causar danos extrínsecos à fibra, misturandose<br />

a elas durante o processo de colheita. É necessário que o algodoeiro se desenvolva<br />

em talhões, com bom manejo das plantas daninhas.<br />

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