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ALGODÃO NO CERRADO - V 1

A finalidade deste trabalho é mostrar aos leitores, principalmente estudantes de Agronomia, o manejo prático da cotonicultura para que, ao concluírem seu curso, possam ter uma visão mais próxima da realidade que os produtores vivem no campo

A finalidade deste trabalho é mostrar aos leitores, principalmente estudantes de Agronomia, o manejo prático da cotonicultura para que, ao concluírem seu curso, possam ter uma visão mais próxima da realidade que os produtores vivem no campo

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Por outro lado, a tiguera de soja e outras plantas daninhas encontram-se no solo<br />

e crescem mais rapidamente. Depois desse período, são realizadas aplicações em jato<br />

dirigido, sempre que necessário, procurando-se tomar todos os cuidados para evitar a<br />

fitotoxidez no algodão.<br />

Figura 120 - Plantas daninhas que escaparam da<br />

primeira aplicação de jato dirigido e plantas que,<br />

agora, estão emergindo<br />

Figura 121 - Plantas que serão controladas com a<br />

segunda aplicação de herbicida em jato dirigido<br />

UP Ribeiro do Céu<br />

A cultura do algodão exige ainda mais cuidados, pois, caso necessário, é utilizada<br />

a capina manual em talhões nos quais ocorreu o remonte (sobreposição de linhas de<br />

plantio) e a eliminação manual de algumas plantas daninhas que escaparam do controle<br />

químico. O algodão deve germinar/emergir, crescer e ser colhido no limpo.<br />

Figura 122 - Capina manual de plantas daninhas<br />

que escaparam do controle químico e de plantas<br />

algodão em linhas com sobreposição de plantio.<br />

UP Ribeiro do Céu<br />

Figura 123 - Algodão safra 45 DAE crescendo no<br />

limpo UP Ribeiro do Céu<br />

5. APLICAÇÃO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO<br />

O uso de reguladores de crescimento pode ser considerado um divisor de águas<br />

no manejo do algodoeiro. Dizem que o algodoeiro, ora está “travado”, devido ao uso<br />

de altas doses de regulador e, portanto, não cresce na forma desejada; ora está “solto”,<br />

nesse caso, cresce mais vegetativamente e, por consequência, vai emitir poucos frutos.<br />

Em ambas as situações, pode reduzir a produtividade. Para entender a função dos<br />

reguladores, temos que, primeiro, conhecer a planta, sua morfologia e suas reações<br />

fisiológicas e bioquímicas que ocorrem em função de estresses bióticos (incidência de<br />

insetos e patógenos) e abióticos, que possivelmente são responsáveis pela maior queda<br />

das estruturas reprodutivas.<br />

O algodoeiro apresenta elevada complexidade morfofisiológica, com pelo menos<br />

dois tipos de ramificações - simpodiais (reprodutivos) e monopodiais (vegetativos) - e<br />

ainda dois tipos de folhas: ramos ou vegetativas e frutíferas ou subtendidas dos frutos<br />

(BELTRÃO et al., 1994).<br />

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