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ALGODÃO NO CERRADO - V 1

A finalidade deste trabalho é mostrar aos leitores, principalmente estudantes de Agronomia, o manejo prático da cotonicultura para que, ao concluírem seu curso, possam ter uma visão mais próxima da realidade que os produtores vivem no campo

A finalidade deste trabalho é mostrar aos leitores, principalmente estudantes de Agronomia, o manejo prático da cotonicultura para que, ao concluírem seu curso, possam ter uma visão mais próxima da realidade que os produtores vivem no campo

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Figura 108 - Algodão emergindo junto com plantas daninhas<br />

Figura 109 - Algodão após emergência crescendo no limpo. UP Ribeiro do Céu<br />

Na Terra Santa, a primeira etapa do manejo de plantas daninhas se inicia dois dias<br />

após a dessecação da soja, quando é aplicada a mistura de gliphosato com iharol (óleo).<br />

Isso é necessário, porque, com a queda das folhas da soja, entra mais luz, o solo fica mais<br />

úmido e o banco de sementes que está presente no solo tem sua emergência facilitada.<br />

No presente ano agrícola, o algodão foi plantado em duas épocas e, por isso, o<br />

manejo das plantas daninhas ocorreu da seguinte forma:<br />

- Nas duas épocas (safra e safrinha), antes do plantio ou imediatamente após,<br />

aplicou-se uma mistura de trifluralina + gamit em área total, seguida da aplicação do<br />

s-metalacloro [Dual Gold®] em (pré-emergência) também em área total. Tal procedimento<br />

se justifica, pois o algodoeiro - cujo crescimento inicial é muito lento - deve germinar e<br />

emergir em talhões na ausência de plantas daninhas.<br />

- No algodão safra, entre 18-25 DAE, foi aplicado o Liberty® (pós-emergência) em<br />

área total, com o objetivo de eliminar tigueras de soja e outras plantas daninhas de folha<br />

larga que escaparam ao controle na safra anterior. Houve outra aplicação de Liberty®,<br />

entre 35-45 DAE, agora em jato dirigido, com bicos de aplicação localizados a 20-25 cm<br />

do solo.<br />

- Se necessário, faz-se nova aplicação em jato dirigido, usando o flumyzin. Vale<br />

lembrar que ambos os herbicidas pós-emergentes provocam fitotoxidez no algodão,<br />

que logo se recupera. Se algumas plantas daninhas escaparem ao controle químico,<br />

trabalhadores rurais irão realizar a capina manual.<br />

- No algodão safrinha, cujo crescimento inicial é ainda mais lento, devido à baixa<br />

luminosidade e muita chuva em janeiro, foram realizadas duas aplicações de Liberty®<br />

em área total: a primeira entre 15-20 DAE e a outra entre 30-45 DAE. Em seguida, foram<br />

realizadas aplicações dos herbicidas Liberty® e flumyzin, em jato dirigido.<br />

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