revista_final_2407
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Novos administradores<br />
Emanoel ficou à frente da fazenda por quase 20<br />
anos, até o seu filho, Silvio Julio Junqueira Pereira,<br />
conhecido como Julinho do Narciso, assumir a criação<br />
junto a ele em 1979, no mesmo momento do falecimento<br />
da matriarca Francisca. “Naturalmente, eu<br />
fui ajudando nas tarefas da propriedade até que, sem<br />
percebermos, eu já estava à frente de todos os negócios.<br />
Mas, sempre com a ajuda e opinião do meu pai”,<br />
conta Julinho.<br />
As primeiras éguas registradas neste sufixo e que são<br />
base de toda a tropa atual foram Amoreira Narciso; Aroeira<br />
Narciso; Atriz Narciso; e Areta Narciso. Todas elas<br />
com sangue Bela Cruz, Traituba e Favacho. Dessas<br />
linhagens vieram algumas matrizes que formaram a<br />
base do criatório de hoje. “A Bela Cruz sempre teve<br />
éguas marchadeiras e muito bonitas, com as feições<br />
muito bem-feitas.<br />
Emanoel conseguiu desenvolver o Criatório Narciso<br />
de uma forma a sempre prezar pela boa marcha,<br />
morfologia, maciez e bom temperamento de sela. No<br />
entanto, ele sempre foi muito cauteloso, principalmente<br />
porque, naquela época, não tinha tanta valorização<br />
e comercialização dos animais como acontece<br />
nos dias de hoje.<br />
Os criadores sempre primaram por seguir o mesmo<br />
nível de morfologia e marcha batida da origem desse<br />
As primeiras éguas registradas: Amoreira do Narciso e Aroeira Narciso<br />
criatório, já que se destacavam por essas características.<br />
Os animais da tropa Narciso eram macios e<br />
cômodos, com características mais rústicas. “Sempre<br />
com muito cuidado e cautela, naquela época, meu pai<br />
só fazia cruzamentos com éguas consideradas muito<br />
boas”, conta Julio.<br />
Os irmãos Julinho e Tarcísio<br />
72