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Haras Aro - André Sousa Lima Ribeiro de Oliveira<br />

no ano da letra G vai se chamar Graviola ou outra<br />

fruta. Tento manter os nomes dentro de grupos para<br />

facilitar”, <strong>final</strong>iza Aro.<br />

Mariana e André com os filhos Francisco e Catarina<br />

Apaixonado pelo Mangalarga Marchador desde<br />

a infância, André Sousa Lima Ribeiro de Oliveira<br />

herdou a criação de seu pai, que também criava pôneis<br />

e Campolina. Aos 14 anos, junto ao irmão, vendeu as<br />

outras raças e passou a dedicar-se totalmente ao Mangalarga<br />

Marchador. “Já são 28 anos registrado junto<br />

à ABCCMM”, conta André. “A escolha pelo Mangalarga<br />

Marchador se deu por ser uma raça dócil, cujo<br />

temperamento de sela permite passeios e também<br />

o trabalho no campo”, completa. Nascido em Belo<br />

Horizonte, o criador é formado em Zootecnia e hoje<br />

se dedica exclusivamente às propriedades rurais.<br />

A relação de André com o criatório Narciso começou<br />

desde cedo, e quase que por um acaso: “Aos 14 anos<br />

fui a um dentista indicado pelo meu tio para colocar<br />

um aparelho. Esse dentista era ninguém menos que<br />

o Tarcísio Junqueira, que era o patrono do Criatório<br />

Narciso”, conta o proprietário do Haras Aro. Dá-se<br />

que nessa época André ainda não havia começado a<br />

criação e seu pai ainda estava no começo da criação<br />

da tropa. “Foi um momento em que meu pai estava<br />

começando, então procuramos os criatórios que eram<br />

referências entre os Mangalargas Marchadores. Então<br />

esse contato foi fundamental para que começássemos<br />

com os animais Narciso”<br />

Atualmente, os cavalos de sangue Narciso são muito<br />

utilizados para o refrescamento de sangue na tropa de<br />

André. Apesar de não possuir em sua tropa um garanhão<br />

Narciso, o Haras utiliza o garanhão da linhagem<br />

em sociedade. “Eu tenho na tropa em torno de cinco<br />

animais de sangue Narciso. Mas, existem animais<br />

meus de sociedade com o Narciso, pois acho muito<br />

importante utilizá-los no processo de refrescamento<br />

de sangue”, explica André.<br />

A tradição familiar começou com Antônio, pai de<br />

André. Médico de formação, ele utilizava os cavalos<br />

exclusivamente para fazer cavalgadas aos finais<br />

de semana. Esses passeios foram os precursores do<br />

amor de André pelos cavalos que, desde muito jovem,<br />

passou a se interessar pela criação. Atualmente, duas<br />

propriedades da família mantêm criações de Mangalarga<br />

Marchador: a Fazenda Asol do Sertão, em Unaí<br />

(MG), e a Fazenda Santo Antônio das Veredas, em<br />

Bonfinópolis de Minas, município próximo de Unaí.<br />

A criação hoje em dia conta com 130 animais, e<br />

a seleção obedece quatro critérios principais: índole,<br />

temperamento de sela, expressão racial e, fundamentalmente,<br />

o andamento. “É uma exigência do mercado<br />

que, além de bonitos, os cavalos tenham bom<br />

andamento também”, explica André, que, além da<br />

ordem alfabética como regra para nomear os animais,<br />

tenta manter as linhagens com nomes do mesmo<br />

gênero: “se a mãe se chama Cereja, a filha que nasceu<br />

Os filhos, Francisco e Catarina<br />

Apesar de ainda não possuir cavalos premiados que<br />

utilizam essa linhagem, André acha que isso se dá<br />

somente porque os animais ainda são muito jovens.<br />

“Ainda não os coloquei para competir, mas são grandes<br />

promessas do haras”, <strong>final</strong>iza o criador.<br />

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