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consciência ressentida <strong>de</strong> uma vantag<strong>em</strong> <strong>de</strong>sfrutada por outro, juntamente com o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> possuir<br />
a mesma vantag<strong>em</strong>". 12 Ser invejoso é a ser "intolerante pela rivalida<strong>de</strong>", ou "hostil diante <strong>de</strong><br />
um rival ou <strong>de</strong> alguém que cr<strong>em</strong>os <strong>de</strong>sfrutar uma vantag<strong>em</strong>". 13 A pessoa invejosa n<strong>em</strong> mesmo<br />
quer que os outros tenham o que ela t<strong>em</strong>. Em outras palavras, ser tão bom como qualquer outra<br />
pessoa não é suficiente para uma pessoa invejosa. Isso não a satisfaz; ela quer ser melhor do<br />
que a outra pessoa.<br />
A lei do Antigo Testamento <strong>de</strong>clarava que uma pessoa tinha <strong>de</strong> merecer o favor <strong>de</strong> Deus por<br />
meio perfeição e por oferecer continuamente sacrifícios para compensar sua imperfeição. Isso era<br />
impossível! Se as pessoas trabalhass<strong>em</strong> e se esforçass<strong>em</strong> o suficiente, elas po<strong>de</strong>riam até ser<br />
capazes <strong>de</strong> manter os primeiros nove mandamentos. Mas esse décimo, "Não cobiçarás", ela não<br />
po<strong>de</strong>ria cumprir, pois isso tinha a ver com o coração e o <strong>de</strong>sejo do indivíduo.<br />
Para ser justa pelos padrões da lei, uma pessoa <strong>de</strong>veria guardar toda a lei <strong>de</strong> forma perfeita.<br />
Guardar a maior parte da lei não era o suficiente. Portanto, todas as pessoas eram enredadas no<br />
mandamento contra cobiçar a casa, ou servos, ou qualquer coisa mais que seu vizinho possuísse.<br />
Esse mandamento fala clara e expressamente quanto a humanida<strong>de</strong> precisa <strong>de</strong>sesperadamente <strong>de</strong><br />
um Salvador. Nós, seres humanos, precisamos <strong>de</strong> ajuda, ou nunca ter<strong>em</strong>os esperança <strong>de</strong> estarmos<br />
limpos diante <strong>de</strong> Deus.<br />
Sob a Nova Aliança, a dignida<strong>de</strong> e o valor <strong>de</strong> cada pessoa são baseados estritamente <strong>em</strong><br />
estar "Em Cristo", pela virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> crer nele totalmente como tudo <strong>de</strong> que a pessoa precisa. Cristo<br />
é a nossa justiça. Somos justos não por possuirmos aquilo que qualquer outra pessoa possui, mas<br />
pela fé <strong>em</strong> Jesus. Compreen<strong>de</strong>r essa verda<strong>de</strong> traz um senso <strong>de</strong> segurança e elimina<br />
completamente a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sermos invejosos ou ciumentos.<br />
PARTES DE UM MESMO CORPO<br />
Um dos melhores ex<strong>em</strong>plos que Deus me <strong>de</strong>u para expressar esse ponto veio à minha mente<br />
certo dia, enquanto eu estava ensinando sobre a inveja. Use sua imaginação e pense nisto: tenho<br />
um corpo, mas ele é feito <strong>de</strong> muitas partes. Cada uma das partes do corpo físico é diferente,<br />
com formas diferentes, cumprindo funções diferentes e com diferentes capacida<strong>de</strong>s. Algumas são<br />
mais visíveis, enquanto outras são ocultas e raramente são vistas (<strong>em</strong> 1 Coríntios 12, o apóstolo<br />
Paulo usa esse mesmo ex<strong>em</strong>plo para comparar o Corpo <strong>de</strong> Cristo com o nosso corpo físico).<br />
Meus <strong>de</strong>dos pod<strong>em</strong> colocar um anel, e meus olhos têm o prazer <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ver o <strong>de</strong>do com o<br />
anel. Contudo, o olho nunca po<strong>de</strong>ria colocar o anel. Agora, se o olho sentisse inveja e<br />
começasse a se lamentar, e quisesse o anel para si mesmo, e se Deus <strong>de</strong>cidisse satisfazer o<br />
olho invejoso e aten<strong>de</strong>r ao meu pedido, pense na confusão <strong>em</strong> que meu corpo estaria!<br />
Se você tirar o anel do seu <strong>de</strong>do e tentar colocá-lo <strong>em</strong> seu olho, rapidamente compreen<strong>de</strong>rá<br />
essa mensag<strong>em</strong>. Se o olho estivesse usando um anel, a cabeça teria que <strong>de</strong> inclinar para trás<br />
<strong>de</strong> tal forma que o olho nunca mais traria direção para o resto do corpo, porque ele seria<br />
incapaz <strong>de</strong> ver.<br />
Portanto, o primeiro ponto a <strong>de</strong>stacar é que quando tentamos ser alguma coisa que Deus<br />
nunca preten<strong>de</strong>u que fôss<strong>em</strong>os, isso nos impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir a função dada por Deus a nós no<br />
Corpo <strong>de</strong> Cristo. Também, se o olho tentasse colocar o anel, seria incapaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutar do fato<br />
<strong>de</strong> ver o anel no <strong>de</strong>do, o que é um prazer que Deus preten<strong>de</strong>u que o olho tivesse. L<strong>em</strong>bre-se:<br />
o <strong>de</strong>do coloca o anel, mas o olho é que po<strong>de</strong> vê-lo no <strong>de</strong>do. O olho foi criado para <strong>de</strong>sfrutar o<br />
fato <strong>de</strong> ver o que o resto do corpo recebe.<br />
O ponto dois é óbvio: quando uma pessoa está tentando ser alguma coisa que ela não foi<br />
<strong>de</strong>stinada a ser, isso a impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutar aquilo que lhe caberia se tomasse seu correto lugar