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Por muitos anos, s<strong>em</strong>pre que enfrentava uma situação ou alguém que me l<strong>em</strong>brava meu<br />
passado, respondia <strong>em</strong>ocionalmente, reagindo com medo, <strong>em</strong> <strong>vez</strong> <strong>de</strong> agir pela fé. Esse tipo <strong>de</strong><br />
inci<strong>de</strong>nte po<strong>de</strong> ser bastante confuso para as vítimas feridas, porque tudo acontece tão rapidamente<br />
que elas realmente n<strong>em</strong> mesmo compreend<strong>em</strong> por que estão agindo <strong>de</strong>ssa forma.<br />
Por ex<strong>em</strong>plo, a pessoa que abusava <strong>de</strong> mim tinha uma personalida<strong>de</strong> muito forte e dominante.<br />
Estive sujeita a tanta manipulação e controle durante toda a minha infância que <strong>de</strong>cidi e<br />
repetidamente prometi a mim mesma que, quando fosse adulta o suficiente para <strong>de</strong>ixar minha casa<br />
e cuidar <strong>de</strong> minha própria vida, ninguém mais me controlaria novamente.<br />
Nos anos subseqüentes, adquiri uma visão <strong>de</strong>turpada sobre autorida<strong>de</strong>. Eu via todas as figuras<br />
<strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> como minhas inimigas. T<strong>em</strong>ia tanto ser controlada e manipulada que quando<br />
qualquer pessoa <strong>em</strong> minha vida tentava me dizer o que fazer, eu não queria fazê-lo. Reagia com<br />
ira ou afastamento. Freqüent<strong>em</strong>ente os inci<strong>de</strong>ntes eram b<strong>em</strong> insignificantes. Até mesmo uma<br />
sugestão <strong>de</strong> alguém que não estava <strong>em</strong> linha com meus <strong>de</strong>sejos podia me fazer agir <strong>de</strong> forma<br />
estranha. Assim como as outras pessoas, eu não compreendia minhas ações. Logicamente sabia<br />
que estava agindo incorretamente, e não queria agir <strong>de</strong>ssa forma, mas eu parecia s<strong>em</strong> capacida<strong>de</strong><br />
para mudar.<br />
Deus começou a me ensinar sobre vícios <strong>em</strong>ocionais mostrando-me que, da mesma forma<br />
como as pessoas se tornam viciadas <strong>em</strong> certas substâncias químicas <strong>em</strong> seu corpo físico (isto é,<br />
drogas, álcool, nicotina, cafeína, açúcar), elas pod<strong>em</strong> também <strong>de</strong>senvolver vícios mentais e<br />
<strong>em</strong>ocionais. L<strong>em</strong>bre-se: um vício é um comportamento compulsivo s<strong>em</strong> que se tenha consciência<br />
disso. Minhas reações violentas eram basicamente uma forma <strong>de</strong> dizer aos outros: "Vocês não vão<br />
me controlar"!<br />
Eu tinha tanto medo <strong>de</strong> ser controlada que reagia <strong>de</strong> forma exagerada <strong>em</strong> qualquer situação,<br />
tentando me proteger mesmo quando não havia um probl<strong>em</strong>a real. A raiva dizia: "Eu não <strong>de</strong>ixarei<br />
você me controlar"! E o afastamento dizia: "Recuso-me a envolver-me com você"! Uma pessoa<br />
não po<strong>de</strong> ser ferida se ela se recusa a se envolver com outra. Portanto, quando qualquer coisa<br />
dolorosa que ocorria <strong>em</strong> meus relacionamentos, ou eu atacava, ou me recusava a lidar com<br />
aquilo. Ambos os comportamentos estão fora <strong>de</strong> equilíbrio e não são bíblicos; eles somente<br />
aumentam o probl<strong>em</strong>a ao alimentá-lo.<br />
Provavelmente, se uma pessoa é viciada <strong>em</strong> drogas, então, quanto mais drogas tomar, mais<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte se tornará. Quanto mais ela permitir que seu vício a controle, mais o vício exigirá<br />
<strong>de</strong>la. Finalmente, isso a consumirá. O vício <strong>de</strong>ve ser quebrado. Isso significa negar à carne a<br />
substância com a qual está acostumada e passar pela dor da negação para po<strong>de</strong>r se livrar<br />
daquilo. Esses princípios também se aplicam aos vícios mentais ou <strong>em</strong>ocionais.<br />
VICIADA EM PREOCUPAÇÃO E EM RACIONALIZAR<br />
Um dos meus vícios mentais era a preocupação. Eu me preocupava, e preocupava, e<br />
preocupava. Mesmo quando não havia nada para me preocupar, eu encontrava algo. Desenvolvi<br />
um falso senso <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, s<strong>em</strong>pre tentando resolver probl<strong>em</strong>as pelos quais não tinha<br />
qualquer responsabilida<strong>de</strong> ou solução. Raciocinava, imaginava e vivia <strong>em</strong> constante confusão.<br />
Como resultado, minha mente estava continuamente cheia <strong>de</strong> preocupação e argumentação.<br />
Embora isso me <strong>de</strong>ixasse física e mentalmente exausta e roubasse qualquer vestígio <strong>de</strong> alegria <strong>em</strong><br />
minha vida, eu não sabia como controlá-lo. Preocupação e raciocínio eram minhas respostas<br />
automáticas para qualquer probl<strong>em</strong>a. Embora meu comportamento fosse anormal, era normal para<br />
mim, porque essa era a forma que eu s<strong>em</strong>pre reagia aos probl<strong>em</strong>as.<br />
A Palavra <strong>de</strong> Deus diz: "Confie (apóie-se, conte com, tenha fé) no Senhor" (Salmos