Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
1
2
3
Grupo de Meio Ambiente do<br />
Ciesp volta à ativa neste mês<br />
Iniciativa tem como objetivo promover a troca de informações sobre<br />
assuntos ambientais no meio empresarial<br />
O Grupo de Meio Ambiente (GMA) do Centro<br />
das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp),<br />
que busca fomentar a troca de informações<br />
ambientais junto ao empresariado, promove<br />
no próximo dia 30 de janeiro o primeiro encontro<br />
sob nova coordenação.<br />
Serão realizadas reuniões mensais para discutir<br />
assuntos como licenciamento, poluição do ar e<br />
da água, resíduos sólidos, mudanças climáticas,<br />
solo e áreas contaminadas, ruído e vibrações,<br />
entre outros. Lênin de Matos Silva, engenheiro<br />
ambiental e responsável do GMA da regional<br />
de Araraquara nesta nova fase, explica que o<br />
retorno do grupo trará grandes contribuições<br />
para a região.<br />
“Promover esses encontros é de grande valia<br />
para o empresário e, também, para a sociedade.<br />
Muitas empresas, que não têm um profissional<br />
específico da área, poderão aprender<br />
sobre legislação e outros assuntos que exigem<br />
um pouco mais de conhecimento.<br />
A troca de informações entre os membros do<br />
GMA será fundamental para o crescimento e<br />
desenvolvimento de todos”, afirma. Na coordenação,<br />
junto com Lênin, está também a engenheira<br />
ambiental Ana Paula D’Avoglio.<br />
Para participar das reuniões mensais do GMA<br />
não é necessário ser associado do Ciesp ou<br />
atuar na área ambiental. As inscrições podem<br />
ser feitas na sede da entidade, pelo telefone<br />
ou pelo e-mail.<br />
Serviço<br />
Lançamento do GMA<br />
Data: 30 de janeiro de <strong>2017</strong><br />
Horário: 18 horas<br />
Local: Sesi Araraquara (Av. Octaviano de<br />
Arruda Campos, 686 - Jardim Floridiana)<br />
Inscrições: sede do Ciesp (Av. Prof. Augusto<br />
César, 1090, Centro), pelo telefone<br />
16 3322 1339 ou através do e-mail<br />
eventos@ciespara.com.br<br />
A emissão de Certificado Digital mais<br />
barata do estado de São Paulo.<br />
4<br />
16 3322 1339 I 16 33227823<br />
www.ciesp.com.br/araraquara
5
ÍNDICE<br />
<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>138</strong> - <strong>JANEIRO</strong> / <strong>2017</strong><br />
CAPA<br />
Entrevista com Bruno Naddeo<br />
ECONOMIA<br />
Cuidado com o bolso!<br />
POLÍTICA<br />
Quatro anos pela frente<br />
O TROFÉU É DELE<br />
‘Engenheiro do Ano’<br />
10 12<br />
15<br />
21<br />
Pelas palavras de seu coordenador,<br />
conheça as ações e projetos futuros do<br />
Núcleo de Jovens Empreendedores do<br />
CIESP Araraquara.<br />
Especialistas listam dicas de como<br />
equacionar as contas inevitáveis de<br />
todo começo de ano; planejamento<br />
é o principal caminho.<br />
Edinho Silva (PT) é empossado como<br />
novo Prefeito de Araraquara; conheça<br />
também seus doze secretários de<br />
governo.<br />
Autoridade na área, Professor<br />
Coca Ferraz recebe premiação<br />
da Associação Araraquarense de<br />
Engenharia, Arquitetura e Agronomia<br />
Da Redação<br />
07 | Sônia Maria Marques projeta uma<br />
Araraquara melhor em <strong>2017</strong>, ano em<br />
que a cidade completa 200 anos.<br />
Sincomercio<br />
40 | Especialista diz como a queda<br />
dos juros de mercado afeta a economia<br />
do País.<br />
Sindicato Rural<br />
46 | Ao lado do Senar/SP e Raízen,<br />
sindicato promove na cidade curso<br />
sobre o uso de agrotóxicos.<br />
Canasol<br />
54|No Clube Araraquarense, fornecedores<br />
e convidados marcaram presença na<br />
confraternização de fim de ano.<br />
Uma última homenagem a Barbieri<br />
Marcelo Barbieri recebeu em dezembro,<br />
mês que marcou o encerramento do seu<br />
mandato de prefeito, o então secretário de<br />
Diretos Humanos e Participação Popular e<br />
também presidente do PV, Fernando César<br />
Câmara (Galo), acompanhado do exsecretário<br />
do Meio Ambiente José Antonio<br />
Delle Piagge, e funcionários de secretarias<br />
municipais ligados ao PV. Marcelo foi<br />
homenageado pelos integrantes do partido<br />
pela confiança e oportunidade dadas a<br />
eles durante a sua gestão. “O PV conseguiu<br />
se consolidar com várias políticas públicas<br />
que tivemos oportunidade de participar<br />
e desenvolver. Pudemos mostrar nosso<br />
trabalho, pois o Marcelo acreditou em<br />
Ex-prefeito homenageado na sua saída<br />
nós”, afirmou Galo. O prefeito também<br />
fez questão de agradecer o trabalho,<br />
a dedicação e o empenho de todos os<br />
funcionários nos anos em que integraram<br />
as diversas secretarias municipais.<br />
Nova cara<br />
O Terminal após a reforma<br />
A Controladoria do Transporte de<br />
Araraquara (CTA) entregou no dia 22 de<br />
dezembro a remodelação do Terminal<br />
Central de Integração na Avenida São<br />
Paulo. Precisam melhorar é o serviço.<br />
6
DA R<strong>ED</strong>AÇÃO<br />
por: Sônia Maria Marques<br />
LUTO<br />
Vá em paz!<br />
38<br />
Araraquara se despede de Nelson<br />
Chinço Cuniyochi, representativo<br />
nome da colônia japonesa na<br />
Morada do Sol.<br />
Pedra Fundamental<br />
56| Prédio próprio da Brasil FM<br />
será construído em área doada pelo<br />
Município na Vila Xavier.<br />
Massafera recebeu título<br />
O deputado estadual Roberto<br />
Massafera foi homenageado<br />
com o título de cidadão Ribeirão<br />
Bonitense no dia 12, na Câmara<br />
Municipal de Ribeirão Bonito. A<br />
homenagem é uma iniciativa da<br />
vereadora Renata Magalhães,<br />
a Salomé, sendo aprovada<br />
por unanimidade. Ao lado<br />
das lideranças políticas locais,<br />
Roberto Massafera tem sido um<br />
dos interlocutores do município<br />
junto ao governo do Estado,<br />
contribuindo para a liberação<br />
de recursos e a implantação<br />
de políticas públicas que visem<br />
o desenvolvimento e o bemestar<br />
para a população. Ele já<br />
liberou mais de R$ 100 mil em<br />
HÁ 50 ANOS<br />
Ferroviária 2 x 2 Cruzeiro<br />
63<br />
Time mineiro, de Tostão e Piazza (foto),<br />
enfrentou a Ferrinha na Fonte em jogo festivo,<br />
que marcou a entrega das faixas de Campeã<br />
da 1ª Divisão do Paulista para a AFE.<br />
Vida Social<br />
72 | Maribel Santos destaca<br />
exposição no Arte 220, da artista<br />
plástica Euzania Andrade.<br />
emendas parlamentares para<br />
a Saúde de Ribeirão Bonito, o<br />
que inclui a conquista de uma<br />
ambulância e um automóvel; R$<br />
300 mil utilizados para recape,<br />
pavimentação, ruas e sarjetas;<br />
além de interceder junto ao<br />
governo em vários pleitos do<br />
município. Massafera foi o mais<br />
votado em 2014 no município de<br />
Ribeirão Bonito, com 745 votos,<br />
13,3% dos válidos. “Essa é uma<br />
homenagem que muito me honra<br />
e redobra meu compromisso<br />
por lutar ainda mais por<br />
Ribeirão Bonito, o que tenho<br />
feito com apoio do governador<br />
Geraldo Alckmin”, agradeceu o<br />
parlamentar.<br />
Sejam bem-vindos os<br />
200 anos da nossa terra<br />
Araraquara acordou neste janeiro com a aparência<br />
de ano inesquecível. Começa a se preparar para as<br />
comemorações dos seus 200 anos de vida, data cheia,<br />
que exige o resgate da história nascida em 1817 e uma<br />
apresentação dos fatos que pontuaram sua trajetória.<br />
Chegando aos tempos atuais, ela se mostra toda garbosa<br />
com características de uma pequena-grande cidade,<br />
sempre avançando no desenvolvimento econômico<br />
por sua posição estratégica e se posicionando no<br />
ranking como lugar ideal para se viver, embora que<br />
nos últimos anos, tenha sofrido o impacto da crise,<br />
vendo o fechamento de muitas empresas. Não foi<br />
apenas o desemprego que fez estremecer seus pilares<br />
de sustentação; sem recursos, as vias públicas ficaram<br />
expostas à necessidade de melhores cuidados com mato<br />
e buracos por todo lado e a saúde não acompanhou<br />
o ritmo de novos postos de atendimento pois faltaram<br />
profissionais e medicamentos. Se no trânsito houve<br />
progresso com a redução de acidentes e número de<br />
vítimas, é verdade que a emergência de novos bairros<br />
causou impacto e desconforto pela `inexistência´ da<br />
infraestrutura. Mas não basta que seja um ano novo; é<br />
preciso que o novo prefeito Edinho Silva também venha<br />
com novas ideias, tenha fôlego e recoloque em ação<br />
sua disposição e ousadia. Esperança é o que não falta<br />
neste caminhar incerto, pois sem recursos, não dá para<br />
transformar água em vinho ou se tirar leite de pedra.<br />
Marcelo Barbieri que o diga.<br />
Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />
Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />
Editor: Matheus Vieira (MTB 67.923/SP)<br />
Diretor Comercial: Humberto Perez<br />
Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi,<br />
Heloísa Nascimento, Anderson Rovina<br />
Design: Carolina Bacardi, Bete Campos<br />
Tiragem: 5 mil exemplares<br />
Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />
A Revista Comércio, Indústria e Agronegócio<br />
é distribuida gratuitamente em Araraquara e região<br />
* COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />
Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />
Rua Tupi, 245 - Centro<br />
Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />
marzo@marzo.com.br<br />
Roberto Massafera<br />
ao lado da vereadora<br />
Renata Magalhães,<br />
a Salomé, autora<br />
do projeto que<br />
lhe concedeu a<br />
homenagem na<br />
Câmara Municipal<br />
de Ribeirão Bonito<br />
7
8
<strong>ED</strong>ITORIAL<br />
por: Ivan Roberto Peroni<br />
Em tempos de crise a posse de Edinho<br />
parece ser o boom que a cidade esperava<br />
Mergulhado num cenário político confuso, Edinho Silva já é o prefeito de Araraquara, anunciado<br />
para governar a cidade nos próximos quatro anos. Eleito democraticamente no período mais<br />
tenebroso da sua carreira, enfrentou os vendavais adversários e com sabedoria sensibilizou o<br />
eleitorado, mostrando que com sua experiência poderá tornar Araraquara uma cidade mais<br />
criativa, humana e acima de tudo com perfil econômico predestinado ao desenvolvimento,<br />
gerando empregos e qualidade de vida. Porém, furacões e terremotos o aguardam, pois sua<br />
gestão está apenas começando.<br />
Sem recursos, desprovido do apoio<br />
direto do Governo do Estado e apartado<br />
do esquema político de Michel Temer, o<br />
novo prefeito da cidade, Edinho Silva,<br />
vive drama semelhante ao de Marcelo<br />
Barbieri - oito anos atrás. Peemedebista<br />
juramentado, Barbieri enfrentou<br />
as divergências políticas em São Paulo<br />
e Brasília, dominadas por PSDB e PT,<br />
tendo pouco apoio político e recursos<br />
que podemos considerar semelhantes<br />
aos que todos os municípios brasileiros<br />
receberam dos governantes. Edinho<br />
acaba de receber Araraquara com os<br />
mesmos sintomas, ou seja, enfraquecida<br />
politicamente e economicamente em<br />
situação pouco confortável.<br />
Bom de discurso e diálogo, o novo<br />
gestor anuncia cortes que podem beirar<br />
120 cargos. Isso só será real desde que<br />
não faça uma reposição, por exemplo:<br />
sai João do PMDB e entra José do PT,<br />
pois política desde os ‘tempos do onça’,<br />
tem sido feita assim, de apadrinhamento<br />
e conchavos, ou sob a égide do ‘para os amigos tudo, para os inimigos<br />
o rigor da lei’. Este tipo de proteção, amparo, salvaguarda, tem<br />
custado muito caro aos bolsos da população. A esta altura quando se<br />
anuncia cortes na administração, vem a colocação que qualquer cidadão<br />
consciente gostaria de comentar aos gestores dos tempos modernos:<br />
se está cortando é porque não há necessidade.<br />
Como vereador, prefeito por oito anos, presidente do PT paulista e<br />
ministro, Edinho Silva teve tempo suficiente para aprender e hoje desfrutando<br />
desta experiência, pode até ensinar como administrar uma cidade<br />
com 230 mil habitantes. Se é verdade que a vida ensina, mas também<br />
judia, Edinho comeu nesta trajetória o pão que o diabo amassou. Não<br />
que ele esteja a salvo dos perigos, pois como dissemos, apanha uma<br />
Prefeitura em tempos de crise, cidade com perfil de floresta e ruas esburacadas.<br />
Tem uma Araraquara sem medicamentos em seus postos de<br />
atendimento e saúde oferecendo serviço meia-boca. Contudo, o cenário<br />
que vivemos aqui é o mesmo de milhares de municípios brasileiros, fruto<br />
de uma política administrativa desorganizada, repleta de mazelas e descuidos<br />
que afetam a ética e a moralidade da própria classe.<br />
Nesta sua volta a Araraquara, Edinho Silva deixa transparecer que<br />
haverá mudanças e o tema da sua campanha “resgatar valores perdidos”<br />
parece se encaixar às necessidades da nossa gente. Para isso, é<br />
preciso que haja compreensão, união, entendimento político, pois não<br />
podemos jogar fora a oportunidade de mostrar ao país a grandiosidade<br />
de uma cidade que está comemorando 200 anos de vida.<br />
Av.: Romulo Lupo, 155 - Araraquara • (16) 3331-1857<br />
9
REPORTAGEM DE CAPA<br />
‘O brasileiro precisa<br />
aprender a se planejar’<br />
Frente ao Núcleo de Jovens Empreendedores de Araraquara,<br />
Bruno Naddeo busca a realização de atividades que visam<br />
preparar o ‘novo empresário’ para enfrentar as dificuldades do<br />
mercado. ‘Garanto que <strong>2017</strong> e 2018 serão especiais, com muitas<br />
ações do NJE’, afirma.<br />
Sinônimo de tentar ou realizar, o<br />
verbo transitivo direto empreender<br />
tornou-se um dos sobrenomes do publicitário<br />
araraquarense Bruno Naddeo,<br />
de 32 anos. Afinal, em seu cotidiano,<br />
o empresário do ramo da comunicação<br />
(atuante como diretor operacional<br />
da agência ComTexto) procura dialogar<br />
fortemente com as definições da palavra,<br />
a fim de gerar mais produtividade<br />
a partir de ideias inovadoras e desafiadoras,<br />
sempre com espaço para ações<br />
recheadas de habilidade e criatividade.<br />
Esse seu espírito laborioso alimentou<br />
uma aproximação maior com o<br />
Centro das Indústrias do Estado de São<br />
Paulo (CIESP), maior entidade representativa<br />
do setor industrial na América<br />
Latina, que atua em defesa do setor.<br />
Assim, há três anos, desde sua fundação,<br />
Naddeo coordena o Núcleo de Jovens<br />
Empreendedores de Araraquara,<br />
que conta com outros seis integrantes.<br />
Como ocorre em todo o Estado de<br />
São Paulo, o grupo é formado por jovens<br />
empreendedores, sucessores de<br />
empresas afiliadas e empresários iniciantes.<br />
O projeto existe desde 1992,<br />
porém em 2004, ganhou o status de<br />
diretoria no CIESP. “Atendemos Araraquara<br />
e outras 17 cidades de toda a<br />
Região”, conta.<br />
As ações do núcleo são múltiplas e<br />
podem agregar, ao longo de um ano,<br />
palestras, encontros comerciais (Happy<br />
Business), Congresso Estadual, Feirão<br />
do Imposto, Semana Global do Empreendedorismo<br />
e visitas técnicas em empresas.<br />
Inclusive, até então, uma das grandes<br />
conquistas da unidade local foi a<br />
realização do 13º Congresso Estadual<br />
de Empreendedorismo, em setembro<br />
do ano passado. “O evento foi um sucesso<br />
e ocorreu pela primeira vez no<br />
Interior de São Paulo. Com certeza, foi<br />
uma vitrine”, completa o empresário.<br />
Prometendo muitas atividades para<br />
os próximos dois anos dentro da agenda<br />
do Núcleo de Jovens Empreendedores<br />
de Araraquara, Bruno Naddeo recebeu a<br />
reportagem da Revista Comércio, Indústria<br />
e Agronegócio (<strong>RCIA</strong>) na sede local<br />
do CIESP para um bate-papo especial.<br />
Com sua postura calma, centrada<br />
e discurso otimista, o empresário de-<br />
Bruno Naddeo,<br />
durante o<br />
Congresso<br />
Estadual de<br />
Empreendedorismo<br />
que o CIESP trouxe<br />
para Araraquara,<br />
sendo considerado<br />
um fato histórico,<br />
pois pela primeira<br />
vez chegou ao<br />
interior<br />
<strong>RCIA</strong> – Obrigado por nos receber.<br />
Quero começar a nossa conversa falando<br />
sobre a mais importante ação do<br />
Núcleo de Jovens Empreendedores de<br />
Araraquara até então: a realização do<br />
13º Congresso Estadual de Empreendedorismo,<br />
que ocorreu no Centro de Convenções<br />
em setembro de 2016. Foi um<br />
marco, certo?<br />
Naddeo – Com certeza. Nele, tivemos<br />
jovens empreendedores, universitários,<br />
empresários renomados e<br />
formadores de opinião discutindo perspectivas<br />
e caminhos para o empreendedorismo,<br />
mesclando a experiência de<br />
grandes líderes para inspirar os participantes<br />
mais novos.<br />
Também agregamos performances<br />
culturais e exposição de produtos de<br />
empresas locais. Contamos com o apoio<br />
do Sincomercio, ACIA, a Escola Trevisan<br />
de Negócios, enfim. Criou-se uma aliança<br />
unindo a cidade inteira, nos dando<br />
gás para trabalhar ainda mais.<br />
Batalhamos para que tudo fosse gratuito<br />
e sei que fizemos história, porque<br />
esse evento limitava-se apenas a São<br />
Paulo e Santos. O sucesso foi tanto que<br />
animou Botucatu a sediar o evento em<br />
junho deste ano. E Bauru também já se<br />
interessou e fará a atividade em 2018.<br />
Ficamos felizes por trazer algo inédito<br />
para o Interior. O retorno foi fantástico.<br />
<strong>RCIA</strong> – Como está a agenda do Núcleo<br />
local para este ano que começa?<br />
Naddeo – Todos os coordenadores<br />
(e convidados) se reúnem, mensalmente,<br />
na sede do CIESP, na Avenida Paulista,<br />
para trocar experiências, definir<br />
ações e eventos, networking e assistir<br />
palestras. No mês passado, tivemos um<br />
bate-papo com Maurício de Souza e tesenrolou<br />
detalhes sobre suas ações na<br />
nossa cidade, assim como pincelou algumas<br />
perspectivas para o mercado em<br />
<strong>2017</strong>. Leia a entrevista na sequência.<br />
10
nho certeza que foi um dos meus maiores<br />
ganhos dentro da minha vida junto<br />
ao CIESP.<br />
O que posso dizer, por enquanto, é<br />
que Araraquara abrigará atividades importantes<br />
nos próximos anos. Não posso<br />
precisar ao certo o que é, mas garanto<br />
que o nosso empenho está grande.<br />
<strong>RCIA</strong> – Você está na linha de frente<br />
da sua empresa e tem uma intensa<br />
agenda paralela frente ao NJE. Como<br />
consegue conciliar tudo isso?<br />
Naddeo – Conto com o total apoio<br />
do CIESP, que confiou em meu trabalho,<br />
afinal sou uma pessoa de fora que<br />
representa o nome da instituição. Tenho<br />
um relacionamento muito próximo<br />
com a Michele Pelaes (gerente local) e<br />
também com o Ademir Ramos (diretor<br />
regional do CIESP Araraquara). Ambos<br />
me dão um super respaldo em todas<br />
as ações, além da abertura com o Tom<br />
Coelho, diretor titular do Núcleo de Jovens<br />
Empreendedores.<br />
<strong>RCIA</strong> – Falando um pouco sobre o<br />
mercado, Bruno, em sua opinião, como<br />
um jovem empreendedor enxerga este<br />
momento ruim da economia brasileira.<br />
A hora é de avançar ou de esperar?<br />
Naddeo – Esperar, jamais. Claro<br />
que neste cenário, todo mundo sentiu<br />
algum tipo de impacto. Falo por experiência<br />
própria, pois coloquei alguns<br />
conceitos em prática, como reorganizar<br />
o quadro financeiro, investindo com<br />
muita inteligência e estudo, para assim<br />
encontrar novas saídas.<br />
Por exemplo, eu deixei de fazer alguns<br />
investimentos e reduzi meu salário<br />
e dos outros sócios, e também identifiquei<br />
despesas que poderiam ser cortadas.<br />
Tudo isso para não perder a qualidade<br />
do serviço que minha empresa<br />
presta. Não adianta ficar lamentando ou<br />
culpando este ou aquele político. Crise<br />
é passageira e quando o mercado volta,<br />
destaca-se quem se planejou, focou no<br />
trabalho e colocou a empresa em destaque.<br />
Esses serão lembrados.<br />
<strong>RCIA</strong> – Criatividade e equilíbrio podem<br />
resumir tudo isso?<br />
Naddeo – Junto ao planejamento.<br />
Isso é extremamente essencial. O brasileiro<br />
não tem planejamento. Muitas empresas<br />
quebraram por isso. Essa crise<br />
estava escrita há algum tempo e quem<br />
O auditório do Centro Internacional de Convenções ficou lotado para o congresso onde os<br />
empresários conheceram o trabalho que vem sendo realizado pelos jovens empreendedores.<br />
As atenções agora se voltam para a próxima edição que será realizada em Botucatu<br />
não se preparou, fechou as portas. Não<br />
é novidade que o Brasil gastava muito e<br />
a conta viria em algum momento. Logo,<br />
faltou para o empresário se informar<br />
mais ou mesmo buscar apoio em associações.<br />
Com união, o mercado vai pra<br />
frente.<br />
<strong>RCIA</strong> – Você citou uma possível falta<br />
de comunicação no meio. Como ponderar<br />
a ousadia do empresário novo com<br />
aquele mais antigo, que acredita conhecer<br />
o ‘caminho das pedras’?<br />
Naddeo – O correto é balancear<br />
tudo, já que ninguém sabe tudo. Essa<br />
troca de informação é necessária. Por<br />
exemplo, o jovem tem um conhecimento<br />
maior em tecnologia e procura saídas<br />
para aproveitar o máximo dela. Algumas<br />
vezes, uma pessoa experiente prefere<br />
não inovar e acaba tendo um custo<br />
maior para manter suas ferramentas de<br />
trabalho.<br />
Por outro lado, quando tenho dúvidas,<br />
eu procuro ajuda de pessoas mais<br />
vividas para um suporte. Cada um deve<br />
saber seu limite. Se os dois souberem<br />
se ouvir, o resultado virá.<br />
<strong>RCIA</strong> – Para conseguir crédito, o<br />
perfil jovem apresenta mais dificuldade?<br />
Naddeo – No Brasil, crédito não é<br />
pra micro e pequeno empreendedor,<br />
infelizmente. Os bancos cobram taxas<br />
surreais. Para conseguir algo no BNDES<br />
é uma saga e eles ainda exigem coisas<br />
que alguém que está começando não<br />
consegue cumprir.<br />
Essa é uma reclamação geral e o<br />
crédito tem que ser incentivado para o<br />
jovem empreendedor. Os Estados Unidos<br />
deram show ao investir no pequeno<br />
empresário, que é o que mais emprega<br />
por lá. E aqui também.<br />
Na crise deles, americanos, em<br />
2008, o governo zerou os impostos e os<br />
jovens empreendedores passaram a ter<br />
incentivo de crédito. O MEI (Microempreendedor<br />
Individual) já foi um primeiro<br />
passo, mas ainda é preciso melhorar.<br />
<strong>RCIA</strong> – Muito obrigado pela entrevista.<br />
Existe algo que queira falar em especial,<br />
Bruno?<br />
Naddeo - Aproveito para convidar<br />
todos os interessados em participar das<br />
nossas ações a procurarem a sede do<br />
CIESP em Araraquara (Avenida Professor<br />
Augusto César, 1090) para mais informações,<br />
deixando sempre claro que o<br />
termo jovem empreendedor está ligado<br />
ao tempo no mercado como empresário<br />
e não a sua idade em si. Estou à disposição<br />
para ajudar nossa cidade a avançar<br />
novos horizontes.<br />
CINCO DICAS PARA QUEM PENSA<br />
EM COMEÇAR UM NEGÓCIO:<br />
1. Planejamento de mercado<br />
(Quem vai consumir meu produto<br />
ou serviço? A cidade que moro<br />
abriga algo do tipo?)<br />
2. Planejamento financeiro<br />
(Quanto eu consigo suportar?)<br />
3. Dois anos sem tirar um tostão<br />
do dinheiro da empresa (Criar<br />
um meu capital de giro)<br />
4. Manter um conselho para<br />
conhecimentos específicos<br />
(Parte jurídica, por exemplo).<br />
11
ACERTO DE CONTAS<br />
Planejar, sempre!<br />
Na avaliação de especialistas, este verbo resume bem todas as<br />
ações possíveis para se equilibrar os gastos do começo de ano.<br />
O Ano Novo, normalmente, é um período<br />
no qual as pessoas adoram fazer<br />
as mais diversas promessas. Colocadas<br />
em prática ou não, a única situação<br />
certa é que o mês de janeiro chega<br />
recheado de contas às casas de todos<br />
os brasileiros.<br />
Falo sobre aquelas despesas que<br />
não há jeito de fugir, como IPVA, IPTU,<br />
material escolar ou mesmo rematrículas.<br />
Normalmente, esse aperto financeiro<br />
estende-se pelo trimestre, visto<br />
que, em muitos casos, o consumidor<br />
empolga-se e acaba gastando mais do<br />
que deve.<br />
Dentro desta esfera, Waldemar Bizelli<br />
Júnior, Coach Corporativo Associado<br />
na CBS Partners e Consultor Organizacional<br />
na Action Plan Consultoria,<br />
afirma que é importante lembrar que,<br />
em muitos casos, não são os grandes<br />
desembolsos os vilões pela perda do<br />
controle financeiro “e sim aqueles pequenos<br />
gastos diários e feitos de forma<br />
automática. Há de se controlar cada<br />
desembolso por menor que seja. Anotar<br />
e criar o hábito de fazer isso diariamente”.<br />
“Antes de tudo, é essencial relacionar<br />
quanto dinheiro você ganha e<br />
quanto, como, onde e no que você gasta.<br />
Elabore uma planilha mensal para<br />
<strong>2017</strong>. Inclua sua renda líquida, suas<br />
despesas mensais (empréstimos, cartão<br />
de crédito, aluguel, água, luz, taxas,<br />
parcelas da casa própria, eletrodomésticos,<br />
roupas, escolas, alimentos). Faça<br />
uma projeção mensal para todo o ano”,<br />
completa Bizelli.<br />
Assim, estando ciente da situação<br />
financeira, fica mais fácil enxergar e<br />
definir sua meta financeira. “Depois de<br />
definir o que você deseja alcançar, você<br />
precisa quantificá-la e definir quando<br />
pretende atingi-la. Se você não definir<br />
valores (por exemplo, quanto quer economizar<br />
por mês) e quando quer atingi-la<br />
(por exemplo: dezembro 2020), vai ser<br />
mais difícil atingir sua meta. Ao atribuir<br />
um valor e uma data para a realização<br />
da sua meta, você vai se sentir mais motivado<br />
e compromissado para trabalhar<br />
em direção a ela”, contextualiza.<br />
EQUACIONANDO<br />
De acordo com Eduardo Rois Morales<br />
Alves, professor nos cursos de Administração<br />
e Ciências Econômicas na<br />
Universidade de Araraquara (Uniara),<br />
o assunto divide-se em duas situações<br />
distintas.<br />
Quem está endividado deve ter,<br />
como prioridade, equacionar ou quitar<br />
suas contas antes de pensar nos gastos<br />
do mês de janeiro. Dentro disso,<br />
Waldemar Bizelli Júnior, Coach Corporativo Associado<br />
na CBS Partners e Consultor Organizacional na Action<br />
Plan Consultoria<br />
12<br />
“Antes de tudo, é essencial<br />
relacionar quanto dinheiro<br />
você ganha e quanto, como,<br />
onde e no que você gasta.<br />
Elabore uma planilha mensal<br />
para <strong>2017</strong>.<br />
Waldemar Bizelli Júnior<br />
destinar parte do 13º salário ou renegociar<br />
os valores pode ser uma saída.<br />
“Esta seria a primeira ação, afinal, os<br />
juros no Brasil são altíssimos e acabam<br />
com qualquer planejamento financeiro”,<br />
pontua.<br />
E para quem está no ‘azul’, o professor<br />
pega carona no discurso de Bizelli<br />
Júnior e ainda recomenda: se você<br />
destinar 40% de seu 13º salário para<br />
os gastos do começo de ano, você pode<br />
caminhar ao encontro de uma saúde financeira<br />
positiva.<br />
“Tenha moderação na hora de comprar,<br />
planeje suas viagens e deixe tudo<br />
dentro de seu orçamento. O momento<br />
econômico do País é um dos piores de<br />
sua história, logo tenha cautela”, recomenda.
SEGUNDO BIZELLI JÚNIOR, RESPONDER AS PERGUNTAS ABAIXO<br />
PODE FACILITAR AS COISAS PARA VOCÊ:<br />
Que meta financeira você gostaria de trabalhar e que melhoraria<br />
sua vida nos próximos anos?<br />
O que poderia ajudá-lo a construir uma vida melhor para você<br />
e para sua família?<br />
Qual o seu objetivo financeiro realista para <strong>2017</strong>? Quanto você<br />
gostaria de economizar?<br />
O que você precisa fazer a partir de agora para atingir essa<br />
meta?<br />
Quais gastos deverão ser evitados para alcançar a meta?<br />
Como você vai controlar melhor suas despesas mensais a partir<br />
de agora?<br />
O que pode atrapalhar a meta definida? O que fazer se<br />
isso ocorrer?<br />
O que você fará diferente em <strong>2017</strong> que não fez em 2016 e que te<br />
aproximará da sua meta?<br />
O quão comprometido você está com a definição dessa meta?<br />
Como vai se sentir quando atingir tais metas?<br />
13
MERCADO<br />
‘Novo Código Comercial pode ser salutar<br />
ao crescimento econômico’, diz advogado<br />
Para Jorge Luis Bedran, o<br />
projeto de lei cuja votação<br />
foi adiada duas vezes no<br />
final de 2016, pode aguçar a<br />
competitividade das empresas<br />
nacionais e ainda contribuir<br />
para que o consumidor final<br />
pague preços mais baratos.<br />
Com autoria do Deputado Vicente<br />
Cândido ( PT/SP) teve início na Câmara<br />
dos Deputados, em 14 de junho de<br />
2011, o processo legislativo do Projeto<br />
de Lei da Câmara nº 1572, que visa a<br />
votação de um novo Código Comercial<br />
Brasileiro.<br />
E essa discussão de cinco anos foi<br />
colocada para votação no fim de 2016,<br />
porém suas sessões foram adiadas<br />
duas vezes, sem uma data definida<br />
para este ano. E toda essa suspensão<br />
vai ao encontro da divergência entre<br />
acadêmicos do meio jurídico e parte<br />
do empresariado, que não veem a necessidade<br />
de novas leis para regular o<br />
mercado.<br />
Quem nos explica algumas diretrizes<br />
é o advogado araraquarense Jorge<br />
Luis Bedran, pós graduado em direito<br />
empresarial, que acompanha os passos<br />
deste trâmite. Ele contou à reportagem<br />
da Revista Comércio, Indústria e<br />
Agronegócio que este novo código viria<br />
em substituição ao antigo, que data de<br />
1850, “e está por demais defasado”.<br />
Para Bedran, é inconteste a evolução<br />
do meio digital nos negócios hoje<br />
em dia. “O projeto do novo Código Comercial<br />
pauta, em vários artigos, a alteração<br />
e a regulamentação dos contratos<br />
entabulados de modo digital, bem<br />
como os títulos de crédito deles derivados”,<br />
explica.<br />
Este novo projeto de lei também<br />
versa uma maior efetividade da assinatura<br />
eletrônica; a regulamentação do<br />
comércio eletrônico; uma maior celeridade<br />
e desburocratização na abertura<br />
e no encerramento de empresas dando<br />
maior efetividade às Juntas Comerciais,<br />
além de limitar a responsabilidade dos<br />
sócios por dívidas da pessoa jurídica,<br />
dentre outros avanços.<br />
“De outro lado, uma corrente de<br />
estudiosos sobre o tema e do empresariado,<br />
verbera que o novo Código<br />
Comercial poderá trazer dúvidas e<br />
insegurança jurídica ante o emaranhado<br />
de normas que contém,<br />
em cotejo com as antigas já utilizadas,<br />
podendo trazer um maior<br />
custo e perdas às empresas já<br />
existentes”, pondera.<br />
Porém, na opinião do advogado,<br />
todas essas alterações contribuem<br />
para uma maior competitividade<br />
das empresas nacionais, o<br />
que é salutar para o crescimento econômico,<br />
bem como contribui para que<br />
o consumidor final pague preços mais<br />
baratos, o que será possível com uma<br />
maior desburocratização e extirpação<br />
de dispositivos anacrônicos e dúbios<br />
existentes. “Não há dúvidas que serão<br />
judicializadas algumas celeumas que,<br />
por ventura, ocorrerão até que o Código<br />
seja efetivamente consolidado”, finaliza<br />
Bedran.<br />
Para Bedran, atualmente no Brasil<br />
não existe um código exclusivamente<br />
comercial. As relações empresariais,<br />
em sua maioria, são reguladas por leis<br />
esparsas e pelo Código Civil, de 2002.<br />
14
Edinho em sua posse no dia 1° de janeiro no Centro de Convenção, tendo ao fundo os vereadores que assumiram a Câmara<br />
ESPERANÇA À TERRA DESCE<br />
Edinho Silva é o 17° prefeito da cidade<br />
que comemora 200 anos de fundação<br />
Natural de uma pequena<br />
cidade - Pontes Gestal, Edson<br />
Antonio da Silva jamais<br />
poderia imaginar que por<br />
três vezes seria eleito prefeito<br />
de Araraquara. Ele suplanta<br />
Clodoaldo Medina e Rômulo<br />
Lupo e se iguala a Waldemar<br />
De Santi.<br />
Pontes Gestal, envolvida por Riolândia,<br />
Cardoso, Palestina e Américo de<br />
Campos e menos de 150 quilômetros<br />
de São José do Rio Preto em direção ao<br />
sertão da araraquarense, não tem mais<br />
Rua Maria Pontes Gestal, via principal<br />
da cidade onde nasceu Edinho<br />
que 3 mil habitantes. Cidade de poucas<br />
ruas, sem rádios e jornais, só tem informação<br />
sobre o que acontece por lá<br />
graças às redes sociais.<br />
É lá que nasceu Edinho<br />
Silva, o 17° prefeito de Araraquara;<br />
ele tem o privilégio de<br />
ser o gestor nas comemorações<br />
dos 200 anos da nossa<br />
cidade (1817), como também<br />
foi o prefeito eleito no ano<br />
2000. “Pontes-Gestalense”<br />
de nascimento, ele caminha<br />
para completar 52 anos de<br />
idade em 20 de junho. Seu<br />
envolvimento na política começou em<br />
Araraquara ao se filiar no Partido dos<br />
Trabalhadores em Araraquara que nasceu<br />
no dia 13 de fevereiro de 1980.<br />
Pregando que seu objetivo era ter uma<br />
cidade mais justa e igualitária, Edinho<br />
tornou-se vereador, prefeito, presidente<br />
do PT estadual, deputado, tesoureiro<br />
da campanha de Dilma Roussef que<br />
o convidou para assumir o cargo de<br />
ministro-chefe da Secretaria de Comunicação<br />
Social (Secom), onde permaneceu<br />
até a saída da presidente.<br />
15<br />
Após exercer a vereança, Edinho se<br />
elegeu prefeito em 2001 substituindo<br />
Waldemar De Santi, que então cumpria<br />
seu terceiro e último mandato; após dois<br />
anos de governo, Edinho<br />
deixou o lugar para<br />
Marcelo Barbieri. Ele é<br />
graduado em ciências<br />
sociais na Universidade<br />
Estadual Paulista<br />
(UNESP) de Araraquara<br />
e mestre em engenharia<br />
de produção na Universidade<br />
Federal de<br />
São Carlos.<br />
Nas eleições do ano passado, durante<br />
sua campanha, Edinho Silva disse que<br />
uma das prioridades do seu governo será<br />
lutar pelos empregos da cidade, fazendo<br />
também uma referência à IESA: “Nós temos<br />
que fazer uma força tarefa, unificar<br />
o sindicato dos trabalhadores, os acionistas<br />
e o poder público municipal porque<br />
nós não podemos permitir que o maior<br />
parque de usinagem pesada da América<br />
do Sul, que é a Iesa, seja desmontada”,<br />
disse ele no momento que a empresa<br />
dispensava 354 operários.<br />
No momento, a maior<br />
dificuldade da cidade é<br />
manter o funcionamento<br />
da rede básica de<br />
saúde. Reabastecer os<br />
medicamentos, organizar<br />
programas preventivos<br />
e reabrir o Pronto-<br />
Socorro do Melhado, são<br />
prioridades nessa área.
POLÍTICA<br />
Apresentamos os secretários<br />
do novo governo municipal<br />
Sete pastas são ocupadas por mulheres; Professor Wellington Cyro Almeida Leite retorna ao DAAE.<br />
O terceiro mandato de Edinho Silva<br />
(PT) – os anteriores ocorreram entre<br />
2001 e 2008 - frente à Prefeitura de<br />
Araraquara começa a dar os primeiros<br />
passos por meio da nomeação oficial<br />
de seus doze secretários de governo.<br />
Em seu facebook, através de transmissões<br />
ao vivo, o prefeito que cumprirá<br />
quatro anos de mandato, anunciou<br />
os responsáveis pelas pastas. Das doze<br />
secretarias, sete delas contam com mulheres<br />
no comando. Uma intensa formação<br />
acadêmica e representatividade<br />
são algumas das características em<br />
comum entre os escolhidos, demonstrando<br />
que o prefeito quer qualidade<br />
em gestão. Vale lembrar que Edinho<br />
Silva foi eleito, no ano passado, com<br />
41.220 votos, totalizando 41,71% de<br />
votos válidos.<br />
Por equilíbrio de<br />
contas, novo prefeito<br />
cortará 132 cargos<br />
comissionados<br />
Conheça os escolhidos<br />
Donizete Simioni<br />
(Gestão e Finanças)<br />
Administrador formado<br />
pela Universidade de<br />
Araraquara (Uniara) com<br />
especialização em Gestão<br />
na Unesp.<br />
João Bernal (Secretário<br />
de Obras e Serviços<br />
Públicos)<br />
Formado em Engenharia<br />
Civil e Engenharia de<br />
Segurança do Trabalho<br />
pela Faculdade Logatti,<br />
com especialização na<br />
UFSCar.<br />
Juliana Picoli Agatte<br />
(Planejamento e<br />
Participação Popular)<br />
Economista formada pela<br />
Unesp com mestrado em<br />
políticas públicas pela<br />
Universidade de Brasília.<br />
Maria Eloisa<br />
Velosa Mortatti<br />
(Desenvolvimento<br />
Social)<br />
Formada pela Unesp<br />
Araraquara com mestrado<br />
pela Universidade de São<br />
Paulo (USP).<br />
Clélia Mara Santos<br />
(Educação)<br />
Cientista social que já<br />
atuou no Ministério da<br />
Educação.<br />
Priscila Luiz<br />
(Comunicação Social)<br />
Jornalista com<br />
especialização em<br />
gerências públicas pela<br />
Unesp Araraquara<br />
e especialização em<br />
políticas públicas pela<br />
USP.<br />
Luciana Gonçalves<br />
(Desenvolvimento<br />
Urbano)<br />
Arquiteta e professora<br />
doutora da UFSCar.<br />
Eliana Honain (Saúde)<br />
Funcionária de carreira<br />
e ex-secretária, também<br />
é professora do curso de<br />
medicina da Uniara.<br />
Teresa Telarolli<br />
(Cultura)<br />
Historiadora e cientista<br />
social formada pela<br />
Unesp Araraquara.<br />
16
Secretários<br />
Damiano Barbiero<br />
Neto (Desenvolvimento<br />
Econômico e Agricultura)<br />
Empresário e atual viceprefeito<br />
de Edinho (<strong>2017</strong>-<br />
2021)<br />
Sérgio Médici (Negócios<br />
Jurídicos)<br />
Integrante do Ministério<br />
Público, professor<br />
universitário e vice-prefeito<br />
de Edinho entre 2001 e<br />
2008.<br />
Everson Miguel<br />
Inforsato, o Dicão<br />
(Esportes)<br />
Cientista social formado<br />
pela Unesp de Araraquara<br />
e ex-jogador da base<br />
afeana.<br />
Guarda Municipal<br />
João Alberto<br />
Nogueira Júnior<br />
(Novo Comandante)<br />
Coronel da Polícia<br />
Militar que durante<br />
muitos anos comandou<br />
a Polícia Rodoviária,<br />
assume a Guarda<br />
Municipal<br />
FUNDART<br />
Gabriela Palombo<br />
Ex-vereadora de<br />
Araraquara (2012 a<br />
2016). É formada em<br />
História pela UNESP<br />
EVENTOS<br />
Manoel de Araújo<br />
Sobrinho<br />
Coordenador Executivo<br />
de Comércio, Turismo e<br />
Serviços de Araraquara,<br />
englobando a Arena<br />
da Fonte e Centro de<br />
Convenções<br />
GESTÃO<br />
DAAE<br />
Wellington Cyro de<br />
Almeida Leite<br />
Professor doutor da Unesp, ele<br />
está de volta à superintendência<br />
do DAEE, onde já serviu no<br />
governo anterior do PT.<br />
Ainda via redes sociais, também em<br />
transmissão ao vivo no facebook, o prefeito<br />
eleito de Araraquara, Edinho Silva,<br />
disse que pretende cortar, no início de<br />
sua gestão, 132 cargos comissionados,<br />
coordenadorias, gerências e oito secretarias.<br />
Segundo ele, essas ações vão<br />
gerar uma economia de R$ 20 milhões<br />
em 4 anos.<br />
O estudo para reduzir o custeio da<br />
administração foi feito paralelamente<br />
ao trabalho da comissão de transição<br />
da Pefeitura. “O objetivo é criar condições<br />
financeiras para enfrentar os<br />
problemas vivenciados pela população<br />
araraquarense”, afirmou.<br />
17
POLÍTICA E ECONOMIA<br />
Novas (e inéditas) responsabilidades com<br />
DAMIANO BARBIERO NETO<br />
Vice-prefeito de Edinho Silva (PT) e Secretário de Desenvolvimento Econômico e Agricultura, Damiano<br />
Neto nos conta detalhes de sua pasta e comenta assuntos de interesse dos setores comercial e industrial.<br />
Aos 57 anos, o empresário araraquarense<br />
Damiano Barbiero Neto (PP)<br />
debuta em um cargo público neste começo<br />
de <strong>2017</strong>. E, logo de cara, este desafio<br />
aparece em dose dupla, afinal, ele<br />
agora ocupa a cadeira de vice-prefeito<br />
do governo Edinho Silva (PT) e também<br />
é o responsável pela pasta do Desenvolvimento<br />
Econômico e Agricultura.<br />
Em conversa com a Revista Comércio,<br />
Indústria e Agronegócio, Damiano<br />
explicou que a secretaria é responsável<br />
por três coordenadorias: Economia Social<br />
e Solidária, Agricultura e Indústria e<br />
Tecnologia.<br />
A coordenadoria de Economia Social<br />
e Solidária fará o diálogo com os<br />
grupos organizados ou em fase de<br />
organização das cooperativas, do artesanato,<br />
do comércio ambulante, do<br />
sistema de emprego e capacitação. Já<br />
a Agricultura terá como atribuição intermediar<br />
a oferta de alimentos com<br />
as necessidades do mercado institucional,<br />
pequenos produtores e assentados<br />
da reforma agrária.<br />
Por fim, a coordenadoria de Indústria<br />
e Tecnologia terá atribuições como<br />
a organização da incubadora de empresas,<br />
a relação com as demandas da<br />
indústria, o diálogo com as universidades<br />
e centros de pesquisa e a atração<br />
e recepção dos investidores que aqui<br />
querem fazer seus investimentos, principalmente,<br />
em áreas de interesse do<br />
município como TI (Tecnologia da Informação),<br />
ferroviário, aeronáutico, energia<br />
e sustentabilidade.<br />
“Araraquara é um polo regional de<br />
comércio e as ações serão no sentido<br />
de buscar esse fortalecimento. Porém<br />
é importante frisar que o diálogo frequente<br />
com a indústria e o comercio é<br />
o ponto de partida para a estruturação<br />
das ações”, contextualiza.<br />
Damiano Barbiero Neto,<br />
vice-prefeito de Edinho<br />
Silva e novo secretário de<br />
Desenvolvimento Econômico,<br />
acumulando a Pasta da<br />
Agricultura<br />
Damiano também comentou a iniciativa<br />
do Sindicato Rural e Senar para<br />
implantação da Feira do Produtor. A<br />
ideia de capacitar os produtores, uniformizá-los<br />
e disponibilizar para os consumidores<br />
produtos de qualidade.<br />
“A Feira do Produtor é um sucesso<br />
pois resgata um pouco da nossa história<br />
com sua realização na Estação<br />
Ferroviária, além da Praça Pedro de Toledo,<br />
com oferta de alimentos frescos<br />
direto do produtor para a população,<br />
demonstrando que parcerias com propósitos<br />
específicos, parceiros sólidos e<br />
confiáveis oferecem resultado positivo.<br />
Vamos analisar a proposta e como a<br />
Prefeitura poderá ampliar este importante<br />
projeto”, garante.<br />
18<br />
COMÉRCIO PARALELO<br />
Muitos comerciantes araraquarenses<br />
reclamam do comércio ambulante<br />
(óculos, carteiras, bolsas, móveis, cofres,<br />
flores, frutas, mudas, etc) em nossa<br />
cidade. Segundo Damiano, há uma<br />
legislação específica para isso, inclusive,<br />
algumas que abordam as questões<br />
da saúde como óculos e alimentos, porém,<br />
é necessário reconhecer a busca<br />
das pessoas em alternativas econômicas<br />
para manterem suas famílias e<br />
também a dificuldade operacional de<br />
fiscalização por parte da prefeitura.<br />
“Neste caso específico, há duas<br />
atuações: a orientação para o cumprimento<br />
das legislações, chegando até
Rua Nove de Julho, um dos corredores afetados pelo comércio ambulante<br />
as autuações e a busca de oportunidades<br />
de geração de trabalho, emprego e<br />
renda para que as pessoas sejam inseridas<br />
e não tenham trabalhos alternativos”,<br />
analisa.<br />
Ele completa. “Por exemplo, é necessário<br />
entender que os chamados<br />
carrinhos de lanche são uma cultura<br />
da cidade. Também, neste caso, há legislação<br />
pertinente e neste momento<br />
a Câmara debate aperfeiçoamentos.<br />
Estaremos atentos e reforço o diálogo<br />
para que os possíveis conflitos sejam<br />
minimizados”, pontua o vice-prefeito e<br />
secretário.<br />
CRISE ECONÔMICA<br />
A retração econômica é o grande<br />
problema a ser combatido hoje no Brasil.<br />
Porém, para Damiano, o papel dos<br />
municípios é enxergar as cadeias produtivas<br />
regionais e trabalhar na construção<br />
de uma política econômica que<br />
ofereça condições de enfrentamento à<br />
crise.<br />
“Insisto na importância do diálogo, da<br />
interação e da busca de soluções conjuntas<br />
nas quais a Prefeitura também possa<br />
contribuir, ter um papel de indutor e aglutinação<br />
a fim de que os problemas sejam<br />
solucionados”, finaliza.<br />
PERFIL E CAMINHADA POLÍTICA<br />
Natural de São Paulo, Damiano<br />
Barbiero Neto formou-se em Educação<br />
Artística na Universidade de Guarulhos<br />
(UnG). Desde 1988 adotou Araraquara,<br />
onde mora, na Vila Xavier, com sua<br />
mulher Rosa Maria de Oliveira. Tem<br />
três filhos: Luciana, Bruna e Damiano<br />
Júnior. Ex-diretor da Associação de Pais<br />
e Amigos dos Excepcionais de Araraquara<br />
(APAE), também foi presidente<br />
do Banco Cadeira de Rosas, extensão<br />
do Rotary Carmo e do Rotary Internacional-Distrito<br />
4540.<br />
No meio político, atuou como assessor<br />
político do vereador Dr.Lapena (PP).<br />
Deixou o cargo para disputar uma cadeira<br />
na Câmara, porém seu plano foi<br />
anulado, visto que Damiano tornou-se<br />
o escolhido pelo Partido Progressista<br />
(PP) para ser o vice de Edinho.<br />
Damiano, Governador Assistente do Rotary<br />
Distrito 4540 que reúne 78 clubes de serviço<br />
Grande envolvimento com as ações sociais,<br />
sendo ex-diretor da APAE<br />
Casais Damiano Barbiero Neto-Rosa e<br />
Dóris-Pedro Paulo Ferrenha no Jantar das<br />
Celebridades, organizado pela APAE<br />
19
A FORÇA DA JUVENTUDE<br />
Bancada Jovem da Câmara<br />
tem três novos vereadores<br />
Thainara Faria (PT), Rafael de<br />
Angeli (PSDB) e Roger Mendes<br />
(PP) ocupam o cargo pela<br />
primeira vez.<br />
Dentro da nova composição da Câmara<br />
Municipal de Araraquara, onze<br />
das dezoito cadeiras existentes são<br />
compostas por vereadores em primeiro<br />
mandato. Dentro desta parcela, três deles<br />
chamam atenção pela pouca idade,<br />
no caso Rafael de Angeli (PSDB), Roger<br />
Mendes (PP) e Thainara Faria (PT).<br />
Entre os três, a mais nova é Thainara<br />
Faria, de 22 anos. Ela foi eleita<br />
com 1.572 votos. Em seu facebook, escreveu.<br />
"Fomos diplomados, povo que<br />
acredita que a igualdade é um sonho<br />
possível. Espero que a população participe<br />
do mandato, que é nosso! ", relatou<br />
em sua página pessoal.<br />
Muito ativo nas redes sociais, Rafael<br />
de Angeli também mandou seu<br />
recado. "Vamos começar um grande<br />
trabalho pela nossa querida cidade de<br />
Araraquara", informa o vereador, que<br />
recebeu 1.177 votos.<br />
Roger Mendes, eleito pela intenção<br />
de 648 araraquarenses, escreveu em<br />
recente postagem no facebook. "Sintome<br />
honrado em poder representar os<br />
cidadãos de nossa cidade na Câmara<br />
Municipal.<br />
LISTA COMPLETA<br />
As outras quinze cadeiras são ocupadas<br />
pelos seguintes vereadores:<br />
Gerson da Farmácia (PMDB), Toninho<br />
do Mel (PT), Pastor Raimundo Bezerra<br />
(PRB), Juliana Damus (PP), Magal<br />
(PMDB), Porsani (PSDB), Tenente San-<br />
Roger Mendes, Thainara Faria e Rafael de<br />
Angeli<br />
tana (PMDB), Edio Lopes (PT), Elias<br />
Chediek (PMDB), Zé Luiz - Zé Macaco<br />
(PPS), Paulo Landim (PT), Jéferson<br />
Yashuda Farmacêutico (PSDB), Edson<br />
Hel (PPS) e Lucas Grecco (PSB) - 812<br />
votos. Gerson da Farmácia foi o mais<br />
votado da última eleição, com 1.934.<br />
Seguindo acordo entre as bancadas,<br />
Jéferson Yashuda foi eleito presidente<br />
da Câmara Municipal.<br />
20
Momento da entrega do diploma ao engenheiro Coca Ferraz no Salão de Festas da Associação de Engenharia<br />
PREMIAÇÃO<br />
Coca Ferraz, o Engenheiro<br />
do Ano em Araraquara<br />
Antonio Luis Roçafa, presidente da<br />
Associação Araraquarense de Engenharia,<br />
Arquitetura e Agronomia em sua saudação<br />
ao Engenheiro do Ano<br />
Considerado um dos maiores<br />
especialistas do país nas áreas<br />
de Engenharia de Transportes,<br />
Engenharia de Tráfego e<br />
Segurança no Trânsito, Antonio<br />
Clóvis Pinto Ferraz, o Professor<br />
Coca Ferraz, recebeu em<br />
dezembro da Associação<br />
Araraquarense de Engenharia,<br />
Arquitetura e Agronomia, o<br />
Prêmio de Engenheiro do Ano.<br />
A vida profissional do professor<br />
Coca Ferraz sempre esteve ligada a<br />
abordagem que envolve fundamentos<br />
sobre acidentes no trânsito, fatores de<br />
riscos associados aos acidentes, fatores<br />
associados à severidade, quantificação<br />
e qualificação da acidentalidade,<br />
engenharia na segurança de trânsito,<br />
técnicas de avaliação de conflitos de<br />
tráfego e auditoria de segurança viária.<br />
“O que faço, é o que eu gosto”, diz.<br />
21<br />
Na verdade, possuir profundo conhecimento<br />
sobre esta área de atividade<br />
tem lhe dado projeção e notoriedade,<br />
fortalecendo seu prestígio como<br />
Professor titular da Universidade de<br />
São Paulo, onde foi Chefe de Departamento,<br />
Coordenador de Pós-Graduação<br />
e orientador de inúmeras dissertações<br />
de mestrado e teses de doutorado,<br />
Coca Ferraz é especialista nas áreas de<br />
Engenharia de Transportes, Engenharia<br />
de Tráfego e Segurança no Trânsito,<br />
tendo ministrado cursos e palestras,<br />
apresentado trabalhos em congressos,<br />
publicado artigos em jornais e revistas<br />
especializadas e atuado como consultor,<br />
tanto no Brasil como no exterior.<br />
É autor (em alguns coautor) dos livros:<br />
“Segurança no Trânsito”, “Transporte<br />
Público Urbano”, “Escritos sobre<br />
Transporte, Trânsito e Urbanismo”,<br />
“Lições de Mecânica para Jovens Enamorados”<br />
e “Os Homens que Fizeram a<br />
História do Futebol em Rincão”.<br />
SEGUE
Antonio Luis<br />
Roçafa, presidente<br />
da Associação<br />
Araraquarense<br />
de Engenharia,<br />
Arquitetura e<br />
Agronomia, o<br />
homenageado Coca<br />
Ferraz e Walter Corbi<br />
O presidente da Câmara Municipal,<br />
Elias Chediek, na abertura do evento<br />
destacou que todos os anos, um profissional<br />
da área é homenageado: “Coca<br />
conseguiu melhorar o trânsito de Araraquara.<br />
Ele enxerga sempre o lado<br />
positivo das pessoas. Quero agradecer<br />
o trabalho fenomenal que tem feito na<br />
nossa cidade e deixar aqui também o<br />
nosso reconhecimento aos engenheiros<br />
do município”, comentou Chediek.<br />
Clóvis Eduardo Pinto Ferraz, filho do<br />
homenageado, leu o currículo do pai e<br />
falou da importância em sua vida. Em<br />
seguida, as palavras foram do deputado<br />
estadual Roberto Massafera. “Quando<br />
fui prefeito de Araraquara em 1993,<br />
a cidade tinha 150 mil habitantes e nós<br />
fizemos o terminal de integração, ideia<br />
do Coca. Hoje você precisa de muito<br />
mais trabalho e competência para organizar<br />
o trânsito e por isso você está<br />
recebendo essa homenagem de engenheiro<br />
do ano pelo que fez não só aqui,<br />
como também em Jaú, São Carlos e<br />
São José do Rio Preto.”<br />
Representando o prefeito Marcelo<br />
Barbieri, a então secretária de Trânsito<br />
e Transportes, Maria Emília de Oliveira<br />
Souza Taddei também discursou. “Foi<br />
meu antecessor na Secretaria e não<br />
é possível separar o professor Coca<br />
da sua trajetória como secretário de<br />
Transportes. Tocados com seu entusiasmo,<br />
aprendemos a valorizar o que<br />
é essencial.”<br />
Segundo o presidente da Associação<br />
Antonio Luis Roçafa, “o que ele fez<br />
aqui no município já vale toda essa homenagem.<br />
Desde a época de escola,<br />
nos identificamos muito e nunca perdemos<br />
o contato. Conseguimos ter, em<br />
um município pequeno, uma pessoa<br />
que espelha tudo aquilo que o Brasil<br />
precisa, que é a honestidade”.<br />
“A homenagem que se presta a ele<br />
valoriza a premiação e deixa evidente o<br />
nosso interesse em destacar a atividade<br />
exercida pelo associado”, comentou<br />
o dirigente.<br />
A promoção realizada anualmente<br />
tem se fortalecido e criado uma expectativa<br />
em torno dos nomes indicados<br />
para o recebimento da premiação. Toninho<br />
Roçafa comentou que “a associação<br />
não é uma instituição tão grande,<br />
porém, sabe reconhecer o papel que a<br />
classe exerce na comunidade”.<br />
Coca agradeceu as palavras de todos<br />
os presentes e completou: “Sou<br />
engenheiro por uma vocação natural,<br />
mas também por professores de matemática<br />
que me incentivaram tanto<br />
em Rincão como em Araraquara, pelo<br />
Elias Chediek, presidente da<br />
Câmara Municipal<br />
22<br />
Luiz Roberto Sega,<br />
presidente da FAEASP<br />
Egydio Angerami Filho,<br />
diretor financeiro da MUTUA
Além de apresentar o currículo do pai, Clóvis Eduardo Pinto Ferraz fez<br />
uma emocionante saudação ao ilustre homenageado<br />
apoio do Massafera e por ter conhecido<br />
a escola de engenharia de São Carlos.<br />
Eu aceito essa homenagem como uma<br />
homenagem à engenharia, pelo amor<br />
que tenho pela profissão. Eu gostava de<br />
tudo. Acabei optando por Transportes e<br />
acredito que consegui fazer muito para<br />
a sociedade brasileira”.<br />
O homenageado também falou sobre<br />
os últimos quatro anos como viceprefeito.<br />
“Agradeço a oportunidade de<br />
ter participado dessa última administração<br />
do Marcelo Barbieri. Conseguimos<br />
colocar muita<br />
coisa em prática<br />
em Araraquara e<br />
evitar que aproximadamente<br />
70<br />
pessoas morressem<br />
e 300 se ferissem gravemente no<br />
trânsito. E tudo isso está sendo reconhecido,<br />
mas é a nossa Araraquara que<br />
está sendo elogiada.”<br />
De autoria do vereador Elias Chediek,<br />
a lei que instituiu a data comemorativa<br />
– 11 de dezembro – foi aprovada<br />
O deputado Roberto Massafera que também é engenheiro civil,<br />
destacou as qualidades de Coca Ferraz, como político e profissional<br />
pela Câmara Municipal em Sessão Ordinária<br />
do dia 1º de fevereiro de 2005<br />
e promulgada pelo prefeito em 28 de<br />
fevereiro do mesmo ano. O evento foi<br />
realizado no salão de festas da Associação<br />
Araraquarense de Engenharia,<br />
Arquitetura e Agronomia.<br />
23
Coca Ferraz abraçado com<br />
a mãe e a esposa, demais<br />
familiares durante o evento:<br />
Rita (irmã), Jaime (irmão),<br />
Tete (filha), Nancy (mãe),<br />
Nice (cunhada), Coca,<br />
Celinha (esposa), Júlia<br />
(nora) e Tato (filho)<br />
O abraço do amigo<br />
Joel Salgueiro<br />
Coca com o casal Cristina<br />
e Roberto Massafera, que<br />
disse ao homenageado:<br />
“Eu o incentivei a<br />
deixar o futebol para se<br />
transformar num grande<br />
profissional da engenharia<br />
Antônio Gabriel, Ivan Roberto Peroni e Lineu<br />
Carlos de Assis, na noite em que Coca Ferraz<br />
foi homenageado como Engenheiro do Ano<br />
Roberta e o marido Vitor Moura<br />
Coca e o mestre de cerimônias<br />
Wagner Luís<br />
Francisco Malta Cardoso, Clóvis Ferraz (Tato)<br />
e Jaime, irmão de Coca<br />
Coca Ferraz com os amigos João e Lívia,<br />
ambos advogados<br />
24
Reconhecimento ao trabalho<br />
do brilhante professor Coca<br />
A secretária de Trânsito e Transporte em Araraquara, Maria<br />
Emília de Oliveira Souza Taddei, diz que não é possível separar<br />
o professor Coca da sua admirável trajetória também como<br />
Secretário<br />
Maria<br />
Emília<br />
Foi com compreensível sentimento<br />
de alegria, mas também de preocupação,<br />
que recebi o honroso convite do<br />
Prefeito Municipal de Araraquara, Marcelo<br />
Fortes Barbieri para estar aqui, e<br />
homenagear, em seu nome, o ilustre<br />
Vice-Prefeito, Livre Docente, Professor<br />
e Engenheiro Antonio Clóvis Pinto Ferraz,<br />
o Coca.<br />
Assim, o sentimento de alegria e satisfação<br />
se justifica, pois é sempre gratificante<br />
poder falar sobre um professor<br />
da gente, um, que foi especial.<br />
Mas, ele foi também o meu antecessor<br />
na Secretaria de Trânsito e Transportes<br />
e é justamente daí que vem a<br />
preocupação, porque é delicada a tarefa<br />
de selecionar e condensar alguns<br />
aspectos de relevo do Coca, quando<br />
tenho a noção muito clara de que todos<br />
eles são igualmente significativos. Não<br />
é possível separar o Professor Coca, da<br />
sua admirável trajetória também como<br />
Secretário. Agradeço a você, Coca,<br />
pela generosidade em compartilhar<br />
conosco, eu e o Lico, coordenador de<br />
trânsito, seu pensamento vivo, sua capacidade<br />
acadêmica e inteligência, sua<br />
sabedoria intelectual e existencial.<br />
Procurei, professor, frente à Secretaria,<br />
dar continuidade ao seu trabalho<br />
agindo com muita cautela e responsa-<br />
bilidade para implementar ações estratégicas,<br />
com respeito à Legislação<br />
vigente, ao interesse público e com<br />
transparência.<br />
Professor, tocados por seu entusiasmo<br />
e didática ímpares, aprendemos a<br />
valorizar o que é essencial e a ter compromisso<br />
permanente com o rigor técnico.<br />
Acabamos assim, sob sua orientação,<br />
a desvendar nossos próprios<br />
talentos.<br />
25
26
ETERNO MESTRE<br />
Sérgio Russi recebe o título de Professor<br />
Emérito da Faculdade de Odontologia<br />
Conceituado na odontologia<br />
brasileira, o professor é<br />
homenageado em Araraquara.<br />
O Professor Sergio Russi, da Faculdade<br />
de Odontologia de Araraquara<br />
– Unesp, nasceu em 22 de junho de<br />
1936, em Ibitinga, região de Araraquara,<br />
sendo filho de Olívio Russi e Vivência<br />
Marotti Russi. Os primeiros estudos<br />
foram feitos em sua cidade natal e São<br />
Carlos e cursou o colegial e o Curso<br />
Técnico de Comércio (Contabilidade).<br />
Em 1956 ingressou, como aluno na<br />
Faculdade de Farmácia e Odontologia<br />
de Araraquara, um instituto isolado do<br />
Sistema Estadual do Ensino Superior.<br />
Em 1959, veio prestar serviços técnicodidáticos<br />
como Auxiliar de Ensino no<br />
Departamento de Prótese do Curso de<br />
Odontologia desta faculdade.<br />
Durante todo o seu tempo nesta<br />
instituição, que perdura até hoje, pois<br />
continua a atuar como Professor Colaborador,<br />
nunca deixou de se preocupar<br />
Membros da Congregação da FOAR-UNESP durante o evento<br />
A Diretora Professora Elaine Massucato,<br />
o Professor Emérito Sergio Russi e o vice-<br />
Diretor Professor, Edson Alves de Campos,<br />
fazem a entrega do prêmio ao ilustre<br />
homenageado<br />
com sua formação e com a divulgação<br />
do seu saber profissional e de vida.<br />
Suas qualidades o projetam aos<br />
olhos de toda a comunidade. Além da<br />
indiscutível aptidão para o trabalho<br />
didático, exemplar disciplina, grande<br />
assiduidade e eficiência no desempenho<br />
de suas funções, estão sua ilibada<br />
idoneidade moral e ética, particularidades<br />
que construíram seu caráter de<br />
homem.<br />
Orgulho para sua família, para o Departamento<br />
de Materiais Odontológicos<br />
e Prótese e para toda a Faculdade de<br />
Odontologia de Araraquara, o Professor<br />
Sergio Russi foi indicado para receber<br />
o Título de Professor Emérito por esta<br />
faculdade e no dia 12 de dezembro,<br />
houve a cerimônia de entrega, numa<br />
Sessão Solene da Congregação com<br />
a presença do Vice-Reitor da Unesp,<br />
Professor Eduardo Kokubun e da Pró-<br />
Reitora de Pós-graduação, Professora<br />
Lourdes Aparecida Martins dos Santos<br />
Pinto e de toda a comunidade, familiares<br />
e amigos desse querido professor.<br />
Este título é uma homenagem da<br />
Faculdade e de todos que o reconhecem<br />
como um ser humano insuperável,<br />
ímpar, com uma imensa capacidade de<br />
afeto para com os outros. Um homem<br />
que nunca se deixou seduzir por benesses,<br />
mas sempre se fez marcar pela postura<br />
digna e correta em todas as suas<br />
ações e comportamentos na vida profissional<br />
e pessoal. Uma pessoa incapaz<br />
de, a cada passo, fugir do nosso olhar,<br />
do nosso aperto de mão, de um caloroso<br />
abraço, desejando um “bom dia”.<br />
Parabéns e gratidão, querido Professor<br />
Sergio Russi! Você está marcado na<br />
história da Faculdade de Odontologia<br />
de Araraquara-Unesp que o reverencia.<br />
27
HOMENAGEM<br />
PEIXE NA CUMBUCA ERA A ESPECIALIDADE DA CASA<br />
Os tempos românticos da<br />
cidade, no “Dom Manoel”<br />
Já era madrugada e o pessoal<br />
da mesa 04 ainda estava<br />
lá. Quase todas as noites<br />
era assim: eles se juntavam<br />
e ficavam horas e horas,<br />
cumprindo um ritual que<br />
começou no Bar do Freitas,<br />
na Praça Newton Prado, em<br />
frente a estação ferroviária em<br />
1948. Dalí a família Freitas se<br />
transferiu 20 anos depois, indo<br />
para a Estação Rodoviária que<br />
acabara de ser inaugurada.<br />
Araraquara no final dos anos 40 não<br />
tinha mais que 50 mil habitantes e a<br />
cidade também acontecia em frente<br />
a estação ferroviária depois da meia<br />
noite, com a passagem dos trens da<br />
Paulista que vinham de São Paulo ou<br />
a saída das composições da EFA que<br />
invadiam os sertões da araraquarense.<br />
O movimento na Praça Newton Prado<br />
se revezava com a ida dos passageiros<br />
que seguiam para São Paulo.<br />
Manoel de Freitas, dono do bar, tinha<br />
vindo de Motuca para Araraquara<br />
em 1939, trazendo a esposa Rosa e os<br />
filhos Moacyr, Maurílio, Luiz e Matilde,<br />
fixando residência na rua Itália onde o<br />
primeiro armazém da família foi instalado,<br />
uma espécie de minimercado. Algum<br />
tempo depois nasceram mais dois<br />
filhos: Manoel e Germano.<br />
O armazém mudou para a avenida<br />
São Paulo, entre as ruas Gonçalves<br />
Dias e Nove de Julho, e em seguida a<br />
família comprou o famoso bar da avenida<br />
São Paulo, esquina com a Antônio<br />
Prado, onde ficou estabelecida por 20<br />
anos, lembra Moacyr de Freitas, recentemente<br />
homenageado merecidamente<br />
pela Câmara Municipal com o diploma<br />
de “Honra ao Mérito”.<br />
Natural de Motuca, ele nasceu em<br />
1933, estudou na Escola Antônio Joaquim<br />
de Carvalho (ANJOCA), fez o científico<br />
no IEBA e se formou professor de<br />
desenho na Escola de Belas Artes de<br />
Araraquara. Trabalhou por 11 anos na<br />
White Martins, emprego que deixou<br />
para se dedicar ao Bar do Freitas, passando<br />
a ajudar o pai Manoel. Foi casado<br />
com Maria Helena com quem teve<br />
os filhos Moacir, Gustavo e Natalia.<br />
O Bar do Freitas a partir de 1950<br />
tornou-se referência para os profissionais<br />
que chegavam em nossa cidade,<br />
Manoel de<br />
Freitas com os<br />
filhos Germano,<br />
Maurílio, Moacyr e<br />
o neto Maurílio de<br />
Freitas Júnior, na<br />
inauguração do Dom<br />
Manoel em 1968. Ao<br />
fundo foto da cidade,<br />
então com 60 mil<br />
habitantes e a Matriz<br />
sem a cúpula<br />
principalmente os médicos que deixavam<br />
lá informações sobre suas especialidades<br />
e locais de atendimento. “As<br />
pessoas desembarcavam na estação e<br />
passavam pelo bar buscando as mais<br />
diversas orientações”, comenta Moacyr.<br />
Quando não, os estudantes que<br />
se hospedavam nos hotéis das proximidades<br />
davam o Bar do Freitas como<br />
ponto de referência para entrega de<br />
cartas, livros e revistas científicas. Mas<br />
Os filhos de Rosa e Manoel de Freitas na sua<br />
chegada em Araraquara: Mathilde Rosa Freitas<br />
Torres, Luiz Gonzaga de Freitas, Germano de<br />
Freitas Neto, Manoel Eurico de Freitas, Moacyr<br />
de Freitas e Maurílio de Freitas (atrás)<br />
28<br />
Manoel de Freitas ou Dom Manoel
Por 20 anos a família Freitas<br />
manteve um bar na rua<br />
Antônio Prado esquina da<br />
avenida São Paulo, na Praça<br />
Newton Prado, em frente<br />
a estação ferroviária. Além<br />
do mais saboroso Baurú<br />
da cidade, o bar oferecia o<br />
peixe no papel celofane e<br />
com a ida para a estação<br />
rodoviária, se transformou no<br />
peixe ensopado na cumbuca<br />
era lá também que alguns políticos da<br />
cidade e as pessoas se encontravam,<br />
apreciando o movimento e discutindo a<br />
rotina da cidade, saboreando ainda um<br />
Baurú que era especialidade da casa.<br />
A VIDA COMEÇA A MUDAR<br />
Antes de 1968, era na avenida<br />
Portugal pouco acima da rua São Bento<br />
que os ônibus da Viação Cometa e<br />
Empresa Cruz estacionavam para o<br />
embarque e desembarque de passageiros.<br />
Também na Praça Nilton Prado<br />
paravam as companhias intermunicipais<br />
como “Queijinho”, que partia daqui<br />
para Guarapiranga e outras pequenas<br />
localidades. Atento ao desconforto dos<br />
passageiros e visitantes, o prefeito Rômulo<br />
Lupo decidiu construir a partir do<br />
seu segundo mandato em 1964, uma<br />
estação rodoviária e pediu aos arquitetos<br />
Luiz Ernesto do Valle Gadelha e<br />
Jonas Faria que elaborassem o projeto,<br />
considerado ousado para a época: dois<br />
pórticos com a utilização da técnica de<br />
concreto protendido, sustentando uma<br />
base que acolhia os usuários do transporte<br />
rodoviário. Os ônibus vindos pela<br />
avenida 7 de Setembro estacionavam<br />
embaixo desta base, fazendo manobras<br />
com auxílio de um pequeno balão,<br />
porque a Via Expressa ainda não havia<br />
chegado até a avenida Portugal. Com a<br />
construção da rodoviária, a avenida São<br />
Paulo eliminou a ponte sobre o córrego<br />
e construiu anexo ao piso superior da<br />
estação, um pequeno pontilhão sobre a<br />
Expressa que praticamente nascia ali.<br />
Foi neste cenário que a família<br />
Freitas embarcou, deixando a Praça<br />
Newton Prado para ocupar três boxes<br />
da nova estação rodoviária, havendo<br />
uma concorrência para bares e restaurantes<br />
interessados em explorar aquele<br />
prédio público antes mesmo da conclusão<br />
da obra. Um dos bares interessados<br />
era da dona Tereza, a japonesa do<br />
Bar do Mixirica, em frente a Matriz.<br />
Estava criado em 1968 o Bar e Restaurante<br />
Dom Manoel levando para o<br />
novo espaço, final do mandato de Rômulo<br />
Lupo, a experiência adquirida no<br />
bar da praça Newton Prado, principalmente<br />
do peixe assado no papel celofane.<br />
Foi alí que “o peixe da família Freitas”<br />
começou a ganhar adéptos como<br />
Adhemar de Barros, que veio especialmente<br />
de São Paulo para se encontrar<br />
com os trabalhadores da EFA, no horto<br />
florestal, em um apreciado almoço. Ele<br />
saboreou um “dourado” de 25 quilos<br />
pescado em Motuca por Orlando Ribaldi,<br />
que vendia os peixes para Manoel.<br />
Inauguração do Dom<br />
Manoel: José Benedito de<br />
Souza (Espingardinha),<br />
prefeito Rômulo Lupo,<br />
Procópio de Oliveira,<br />
Paulo Silva (O Imparcial) e<br />
participante não identificado,<br />
sentados; Valdomiro<br />
Custódio de Lima, Agostinho<br />
Toscano, Arnaldo Palamone,<br />
Ovidio Delphini, Pérsio de<br />
Paula, Celso Almeida Leite,<br />
Wennis Dias Macieira, José<br />
Ziliolli, Rudney Brunetti,<br />
Manoel de Freitas e Geraldo<br />
Moreira (O Diário da<br />
Araraquarense), em pé<br />
29
Nas cumbucas da feijoada<br />
surgiu o peixe à moda da casa<br />
O sucesso do peixe no<br />
celofane fez Moacyr sugerir<br />
ao pai o “peixe ensopado na<br />
cumbuca” provado e aprovado<br />
pelo pessoal da mesa 04 já<br />
na Estação Rodoviária. O<br />
peixe era pescado sempre um<br />
dia antes no Mogi, em sua<br />
passagem por Motuca.<br />
“Conversei com o meu pai e fizemos<br />
uma experiência. Deu certo e<br />
criamos no cardápio o peixe à moda<br />
da casa, que ganhou notoriedade”,<br />
lembra Moacyr. Mas, até hoje ele tem<br />
a receita trancada a sete chaves, dizendo<br />
apenas que o segredo está no uso<br />
das ervas para o tempero dos peixes<br />
normalmente usados como piapara,<br />
piracanjuba, dourado, pacú, enviados<br />
através da via férrea por um pescador<br />
de Motuca (Ribaldi). Eles eram sempre<br />
pescados no dia anterior, conta Moacyr.<br />
Famoso e comentado pelos cronistas<br />
esportivos de São Paulo que vinham<br />
cobrir os jogos da Ferroviária, o<br />
o Dom Manoel que começara sua nova<br />
vida num espaço com 22 mesas nos<br />
boxes 16, 17 e 18, os três primeiros<br />
para quem entrasse na rodoviária pela<br />
avenida Portugal. No mesmo pavimento<br />
havia um local para a Polícia Militar<br />
que mantinha plantão dia e noite, varejão,<br />
lanchonete do Malarinha, guichês<br />
para venda de passagens e sanitários.<br />
Em 1980, o Bar e Restaurante Dom<br />
Manoel ficou maior ainda pois com a<br />
inauguração da nova rodoviária no final<br />
da Via Expressa, Moacyr de Freitas<br />
decidiu levar o seu negócio onde estavam<br />
os guichês das empresas de ônibus,<br />
passando a ter 64 mesas. Embora<br />
estivesse em uma Estação Rodoviária,<br />
seu ambiente sempre foi tipicamente<br />
familiar.<br />
A FAMOSA MESA QUATRO<br />
Desde os tempos do Bar do Freitas,<br />
perto da estação ferroviária, alguns<br />
clientes fidelizaram o fim de noite. Além<br />
de amigos, eles apreciavam uma boa<br />
O peixe servido no Dom Manoel seguia os<br />
padrões de um ensopado inigualável que<br />
atraía clientes de vários pontos do Estado.<br />
O segredo do tempero é guardado com<br />
carinho por Moacyr até hoje.<br />
Manoel e Rosa, aniversário de casamento<br />
conversa sobre a cidade que aparecia<br />
como emergente no interior paulista.<br />
O romatismo era pontuado pelos passageiros<br />
que desembarcavam ou embarcavam<br />
nos trens noturnos da EFA e<br />
Paulista e o bar, se transformava num<br />
pedaço do céu com a entrada e saída<br />
das pessoas.<br />
A imagem de alguns deles ainda é<br />
guardada com carinho no velho bar por<br />
Moacyr: Walter Zaniolo, Rubens Arruda,<br />
Adayl Torquato (“Três”), Paschoal<br />
Meaulo e Itaboray (Receita Federal). No<br />
empreendimento da estação rodoviária<br />
outros clientes se tornaram assíduos<br />
na tradicional mesa 04: Darcy Paschoalato,<br />
Pedro Fornazari, Everton Aievoli,<br />
“Tola Malara”, Hélio La Laina, Cláudio<br />
Malkomes e Zachi Stéfano, levados por<br />
30
Walter Zaniolo. Também se juntavam a<br />
ele, juízes, promotores e professores<br />
que davam aula na Faculdade de Direito<br />
do São Bento.<br />
“Na verdade, meu pai não se conformava<br />
em ver um cliente jantando sozinho,<br />
muitas vezes ia lá puxar assunto e<br />
na maioria das vezes, fazia uma grande<br />
amizade e as pessoas passavam a frequentar<br />
o local”, conta Oswaldo Romio<br />
Zaniolo, filho de Walter.<br />
Num desses dias, diz Zaniolo, estava<br />
um senhor sentado com seu filho, e<br />
meu pai foi lá. Conversa vai, conversa<br />
vem, este senhor lhe comunicou que o<br />
seu filho havia passado no exame para<br />
a Magistratura e vinha assumir uma<br />
das Varas Cíveis desta Comarca. Este<br />
homem falou tudo, até o que não devia,<br />
como por exemplo: “ - Dr. Walter, o meu<br />
filho é muito estudioso, teve muita experiência<br />
como funcionário do Cartório lá<br />
em Ribeirão; vai ser um bom Juiz. Mas<br />
ele é um moço ainda, impetuoso como<br />
todos os jovens; por favor cuide do meu<br />
menino. Foi o bastante. Daquele dia em<br />
diante e até o dia em que o menino assumiu<br />
uma vaga no Tribunal de Justiça<br />
do Estado, meu pai não o largou, até<br />
mesmo quando ele foi preso por ter brigado<br />
com um cidadão que jogava lixo na<br />
rua. – “Mas, preso?! Por que você não<br />
se identificou?” Para não dar “carteirada”,<br />
foi a resposta. O Desembargador<br />
ainda comenta: Tenho muita saudade<br />
do véio, referindo-se a Walter Zaniolo,<br />
que se tornou padrinho de casamento<br />
de Moacyr e levado para a maçonaria a<br />
convite do filho, Osvaldo Zaniolo.<br />
COISAS QUE<br />
ACONTECEM<br />
Em outra ocasião, Walter Zaniolo ao<br />
chegar no restaurante, viu que uma<br />
confusão estava armada. O Germano<br />
havia chamado a Polícia porque um<br />
jovem, havia jantado e na hora de<br />
pagar a conta disse-lhe: “ – Olha, eu<br />
saí da penitenciária agora e esqueci a<br />
minha carteira e todos os documentos.<br />
Por favor espere que eu vou buscálos.<br />
Meu pai vendo aquela confusão<br />
Moacyr e o pai Manoel escreveram uma das<br />
histórias mais belas da culinária araraquarense<br />
durante os 30 anos de permanência na estação<br />
rodoviária; outros 20 anos foram vivenciados<br />
no Bar do Freitas. A casa participou da vida<br />
boêmia da cidade no seu importante período<br />
de desenvolvimento econômico.<br />
foi ter com ele que lhe explicou:<br />
Meu nome é Luiz Arnaldo Setti,<br />
sou o engenheiro responsável pela<br />
Construsam que está construindo<br />
a Penitenciária. Saí correndo e<br />
esqueci carteira e documentos. Meu<br />
pai pagou a conta e nasceu uma<br />
boa amizade. O avô dele era um<br />
professor e poeta que respondia as<br />
cartas do Governador Laudo Natel<br />
que ao saber do ocorrido também<br />
pediu: Dr. Walter cuida do meu<br />
menino.<br />
31
DEMERVAL SIMÕES<br />
O seu nome<br />
está no balão<br />
Aquilo que até ontem era<br />
chamado de “balão” agora<br />
se transforma em dispositivo<br />
viário.<br />
Ato solene da inauguração do dispositivo<br />
Foi inaugurado o dispositivo viário<br />
“Demerval Simões”, na Rua José Barbieri<br />
Neto, confluência com a Avenida<br />
Antônio Carvalho Neto, no acesso aos<br />
bairros Chácara Flora e Parque Planalto,<br />
na zona norte de Araraquara.<br />
O investimento é oriundo de convênio<br />
estadual. O empreendimento se<br />
soma as melhorias realizadas na via<br />
de ligação com o Distrito de Bueno<br />
de Andrada, desde a duplicação do<br />
trecho entre a Represa das Cruzes e<br />
o Parque Planalto, o recapeamento<br />
asfáltico da vicinal até Silvânia e o nivelamento<br />
do acostamento, além das<br />
instalações de defensas metálicas.<br />
Demerval Simões (1922-2001)<br />
nasceu em Bariri e com a esposa Carmem<br />
Vargas da Silva Simões teve os<br />
filhos Demerval José, Renato Simões,<br />
Paulo Roberto, Ubirajara, Irnério e Gisele<br />
Maria. Radicado em Araraquara<br />
desde 1945, Demerval participou da<br />
construção do Posto Morada do Sol,<br />
manteve programa de música caipira<br />
na Rádio Cultura, exerceu a vereança<br />
nos anos 1950 e 1960, e militou na<br />
advocacia nos fóruns de Araraquara e<br />
Américo Brasiliense, inclusive na Junta<br />
de Conciliação. Teve intensa participação<br />
nas ações sociais da cidade.<br />
FATOS & FOTOS<br />
OS GANHADORES DO EXPORTA SÃO PAULO<br />
A Associação Comercial de<br />
São Paulo e a Federação<br />
das Associações Comerciais<br />
do Estado de São Paulo<br />
realizaram em dezembro<br />
a 12ª edição do “Exporta<br />
São Paulo”, prêmio que tem<br />
o objetivo de reconhecer o<br />
trabalho dos exportadores<br />
paulistas ao longo do ano.<br />
O prêmio foi criado em 2005<br />
para estimular produtores<br />
paulistas a se engajar em<br />
operações de exportação<br />
e reconhecer seus esforços<br />
num setor que tem ajudado<br />
o Brasil a sobreviver à<br />
crise. O “Exporta São Paulo” avalia o<br />
desempenho de exportadoras de cada<br />
uma das 20 regiões administrativas da<br />
FACESP, abrangendo assim todo o território<br />
paulista. A avaliação leva em conta, além<br />
de critérios econômicos, o trabalho das<br />
empresas nas áreas de responsabilidade<br />
social e ambiental. Em dezembro de<br />
2005, o empresário Ademar Ramos da<br />
FORA DA LISTA<br />
Nenhuma empresa de Araraquara aparece<br />
neste ano no ranking dos vencedores do<br />
Exporta São Paulo, organizado pela FACESP<br />
e Associação Comercial de São Paulo.<br />
São Carlos conseguiu premiação através<br />
da APRAM<strong>ED</strong>, empresa especializada em<br />
aparelhos médicos.<br />
LIXO VIRA TCC<br />
Nos dias atuais, em que o consumo e o<br />
desperdício aumentam no mundo todo,<br />
a questão do tratamento do lixo assume<br />
importância indiscutível. Esse fato motivou<br />
um grupo de estudantes do último ano do<br />
curso de Administração Pública da Unesp<br />
de Araraquara, a se debruçar sobre o<br />
tema para a conclusão de um trabalho<br />
acadêmico. É preciso que o resultado do<br />
TCC seja do conhecimento dos profissionais<br />
da área, bem como dos políticos, via de<br />
regra desconhecedores da área.<br />
Os maestros Valdemir Pedroso, Israel Souza,<br />
Marcelo Silva, Humberto Brasil, Luiz Ribeiro<br />
e Emerson Souza, se revezaram no palco<br />
32<br />
Ademar Ramos, da Alumínio<br />
Ramos, vencedor em 2005<br />
Silva, da Alumínio Ramos, foi escolhido<br />
para receber o Prêmio Exporta São<br />
Paulo. Era presidente da ACIA na época,<br />
Valter Merlos. Em dezembro de 2015, o<br />
araraquarense João Carlos Costa, da Geo<br />
Clean, também foi vencedor do Exporta São<br />
Paulo, por desenvolver produtos químicos<br />
para nutrição e proteção de plantas. Era<br />
presidente da ACIA, Renato Haddad.<br />
SUBINDO<br />
Abertura da Smart Fit<br />
na Avenida 36, antigo<br />
prédio da empresa do<br />
Tite Catapani, mostra<br />
o crescimento do<br />
setor em Araraquara.<br />
Em apenas cinco<br />
anos, o número de<br />
academias teve um<br />
salto de 133%; isso<br />
significa que são mais<br />
de 30 academias<br />
de pequeno, médio<br />
e grande portes. A<br />
principal razão deste<br />
crescimento está na<br />
busca de qualidade<br />
de vida das pessoas.<br />
Investimentos chegam<br />
aos 200 mil reais.<br />
João Carlos Costa, da Geo Clean<br />
vencedor em 2015<br />
DESCENDO<br />
UM SHOW DE BANDAS<br />
Escolas de samba<br />
de Araraquara e os<br />
blocos não devem<br />
esperar muito do<br />
Poder Público pra<br />
caírem na passarela<br />
do samba este ano.<br />
Previsto para o dia 28<br />
de fevereiro (terça),<br />
a nova secretária<br />
de Cultura, Teresa<br />
Telarolli, terá pouco<br />
tempo para ajeitar<br />
a casa e liberar<br />
recursos. No silêncio,<br />
dirigentes de escolas<br />
e blocos aguardam<br />
com ansiedade o<br />
anúncio sobre o<br />
quanto vão receber.<br />
Aconteceu em dezembro no auditório da UNIP<br />
o primeiro Encontro de Bandas de Música da<br />
Polícia Militar em comemoração aos 185 anos<br />
da PM no Estado de São Paulo. Músicos das<br />
corporações de Sorocaba, Campinas, Ribeirão<br />
Preto e Araraquara se uniram e apresentaram<br />
canções nacionais e internacionais. O cabo PM<br />
Alexandre interpretou hits de Tim Maia.
FRASE<br />
Enfim, o que eu sempre<br />
imaginei e torci, cada<br />
secretaria com o<br />
profissional da área<br />
com qualificações<br />
para tal, e não simples<br />
apadrinhamentos ou<br />
Edi Frediani<br />
dívidas de promessas,<br />
ou quebra galhos por incompetência<br />
administrativa. Edinho, parabéns!<br />
Declaração de Edi Frediani, candidata a uma<br />
das cadeiras da Câmara Municipal em outubro<br />
passado, pelo PSDB, partido que lançou Edna<br />
Martins (prefeita) e Coca Ferraz (vice). Edi que<br />
atua na área da comunicação teve 471 votos. A<br />
democracia é importante principalmente quando<br />
usada para reconhecer o valor do adversário.<br />
MUDANÇA EM MARÇO<br />
Embora não seja mais prefeito, Marcelo Barbieri<br />
até março será o presidente do Comitê da Bacia<br />
Hidrográfica do Tietê-Jacaré, formado por Ibitinga,<br />
Itaju, São Carlos, Ribeirão Preto, Pederneiras, Jaú,<br />
Lençóis Paulista, Macatuba, Mineiros do Tietê, Nova<br />
Europa, Ribeirão Bonito, São Carlos, São Manuel,<br />
Tabatinga, Torrinha e Trabiju. A população total da<br />
bacia é de 1.462.855 habitantes.<br />
A UPA DO SELMI DEI<br />
Descerramento da placa em dezembro<br />
Com 957m² de construção em uma área de<br />
quase oito mil m², a UPA “Nefália de Oliveira<br />
Lauar” foi inaugurada no Selmi Dei, em<br />
dezembro. A unidade deve receber mais de<br />
cinco mil famílias e realizar, aproximadamente,<br />
150 atendimentos diários. Essa UPA foi a<br />
terceira entregue pelo prefeito Marcelo Barbieri<br />
e beneficia a população, assim como as mais<br />
de 330 obras realizadas em sua gestão. A<br />
construção custou dois milhões de reais ao<br />
Governo Federal e 500 mil reais ao município.<br />
Em seu discurso, o médico, ex-vice-prefeito,<br />
ex-secretário da Saúde e esposo da falecida<br />
homenageada, Anuar Mahmud Lauar disse:<br />
“Essa homenagem à minha esposa me traz<br />
muita emoção, recordações e saudades dos<br />
momentos de companheirismo vividos com<br />
Nefália, durante quase 56 anos de casamento.<br />
Ela foi um exemplo de mãe, filha, esposa e<br />
cidadã”.<br />
33
ELEIÇÃO I<br />
SINCOAR tem novo presidente:<br />
<strong>ED</strong>UARDO BONIFÁCIO MARTINS<br />
Com graduação em Ciências<br />
Contábeis pela UNICEP de<br />
São Carlos, Eduardo Bonifácio<br />
Martins cumprirá mandato<br />
de três anos no Sindicato dos<br />
Contabilistas de Araraquara.<br />
Filho de Edna Frajacomo e Orlando<br />
Bonifácio Martins, Eduardo está assumindo<br />
o Sindicato dos Contabilistas de<br />
Araraquara em janeiro. Com 41 anos,<br />
casado com Andréia Eiko de Freitas,<br />
Eduardo tem dois filhos: Murilo e Mateus,<br />
sendo sócio proprietário do Escritório<br />
Visão. Ele fez o Ensino Fundamental<br />
e Ensino Médio no EEBA, graduação<br />
em Ciências Contábeis na UNICEP em<br />
São Carlos e Pós-Graduação em Auditoria<br />
Contábil pela Universidade de Araraquara,<br />
em 2016.<br />
SINCOAR<br />
TRIÊNIO <strong>2017</strong>/2019<br />
DIRETORIA<br />
Presidente: Eduardo Bonifácio Martins<br />
Vice: Ronaldo Paganini de Oliveira<br />
1º Secretário: Orlando Bonifácio Martins<br />
2° Secretário: Vítor Luís Tampellini<br />
1° Tesoureiro: Roberto Aiello Fonari<br />
2° Tesoureiro: Marcos Cristiano Martins<br />
1° Diretor Social: Geraldo Luís Tampellini<br />
2° Diretor Social: Valter Renato Moraes<br />
1° Diretor Cultural: Luiz Carlos Velludo<br />
2º Diretor Cultural: Paulo Luiz Pecin<br />
SUPLENTES DA DIRETORIA<br />
Marcos Henrique Duó<br />
José Roberto de Castro<br />
Marcelo Fais<br />
Geraldo Stivanatto<br />
Júlio Fernando Pascoal Basso<br />
José Antonio da Silva<br />
Maria Regina Fonari Moura<br />
Wladimir Carlos Bersanetti Rodrigues<br />
Donizete Fuzari<br />
Benedito Salvador Carlos<br />
Eduardo Bonifácio Martins, presidente<br />
do SINCOAR. Ele substitui Geraldo Luís<br />
Tampellini que cumpriu brilhante mandato<br />
CONSELHO FISCAL<br />
Marcos César Garrido<br />
Paulo Roberto de Andrade<br />
Francisco José Formariz<br />
SUPLENTES CONSELHO FISCAL<br />
Rita de Cássia Servidoni Sperafico<br />
Roberto Mantegassi<br />
José Antonio Ioca<br />
DELEGADOS REPRESENTANTES<br />
Eduardo Bonifácio Martins<br />
Orlando Bonifácio Martins<br />
Suplentes de Delegados Representantes<br />
Ronaldo Paganini de Oliveira<br />
Geraldo Luís Tampellini<br />
34
ELEIÇÃO II<br />
AESCAR elege novo presidente:<br />
DANIEL STOQUE PECIN<br />
Formado em Ciências<br />
Econômicas pelo Centro<br />
Universiário de Araraquara,<br />
Daniel Stoque Pecin<br />
permancerá na AESCAR nos<br />
próximos três anos.<br />
Daniel comemora no mês de fevereiro<br />
20 anos de carreira. Hoje é sócio<br />
no Escritório Modelo de Assessoria<br />
Contábil. Filho de Vera Lúcia Stoque e<br />
Paulo Luiz Pecin, é casado com Débora<br />
Cristina Manduca Ferreira e pai de<br />
Júlia Liz e Clarissa. Fez o Fundamental<br />
no Progresso e o Ensino Médio na Coeducar;<br />
cursou Técnico de Contabilidade<br />
no SENAC e Ciências Econômicas na<br />
UNIARA. Sua Pós-Gradução ocorreu na<br />
UFSCAR de São Carlos, em Gestão Organizacional<br />
e Recursos Humanos.<br />
AESCAR<br />
TRIÊNIO <strong>2017</strong>/2019<br />
DIRETORIA<br />
Presidente: Daniel Stoque Pecin<br />
Vice: Wladimir Carlos Bersanetti Rodrigues<br />
1º Secretário: Valter Renato Moraes<br />
2º Secretário: Paulo Henrique Girasol<br />
1º Tesoureiro: Luiz Carlos Velludo<br />
2º Tesoureiro: Marcos Cristiano Martins<br />
1º Diretor Social: Marcos Henrique Duó<br />
2º Diretor Social: Ronaldo Paganini Oliveira<br />
1º Diretor Adjunto: Vitor Luiz Tampellini<br />
2º Diretor Adjunto: Thaís Formariz Marques<br />
SUPLENTES DA DIRETORIA<br />
Paulo Luiz Pecin<br />
Roberto Aielli Fonari<br />
Denilson Altemari<br />
José de Paula Trindade<br />
Cristiane Zavitoski Conceição<br />
José Roberto de Castro<br />
Marcio Antonio Brambilla<br />
Júlio Fernando Pascoal Basso<br />
Donizete Fuzari<br />
Paulo Henrique Pradelli Bonavina<br />
Daniel Stoque Pecin, presidente da AESCAR.<br />
Ele substitui Marcos Henrique Duó que<br />
realizou excelente gestão<br />
CONSELHO FISCAL<br />
Geraldo Luís Tampelini<br />
José Antonio Ioca<br />
João Paulo Marconato<br />
SUPLENTES CONSELHO FISCAL<br />
Maria Zilda Scotton<br />
Paulo Roberto de Andrade<br />
Marcelo Fais<br />
A AESCAR é uma entidade que congrega<br />
as empresas de serviços contábeis<br />
em Araraquara e região. Ela foi<br />
fundada em 17 de janeiro de 1990.<br />
35
LETRAS<br />
Excelência na arte de ensinar<br />
Up To You e Criar Redação,<br />
da empresária e professora<br />
Julia Gorla, formam alunos<br />
de diferentes faixas etárias,<br />
com distintas necessidades<br />
de aprendizagem.<br />
Sob o princípio de “escrever bem é<br />
consequência de pensar bem”, o polo<br />
de educação Julia Gorla forma seus alunos<br />
para os desafios que a vida moderna<br />
impõe por meio de seus dois braços<br />
de atuação, que funcionam no mesmo<br />
prédio, na charmosa Rua 5: o ensino<br />
de língua inglesa, da Up To You, e do<br />
português e humanidades com o Criar<br />
Redação.<br />
CRIAR - 10 ANOS<br />
Com direção da professora e empresária<br />
Julia Gorla e coordenação de Marcelo<br />
Góes, o espaço caracteriza-se por<br />
sua excelência, com aulas dinâmicas,<br />
interdisciplinares e intertextuais, sempre<br />
de olho nas exigências do mercado<br />
de trabalho<br />
“Nossa equipe de professores é<br />
especializada e experiente. E todo material<br />
didático é próprio e exclusivo,<br />
atualizado semestralmente e complementado<br />
semanalmente de acordo<br />
com os acontecimentos mais atuais”,<br />
relata Julia.<br />
A empresária e professora Julia Gorla<br />
Corpo de professores do Criar Redação<br />
Dentro disso, os educadores buscam<br />
a individualidade de cada um, com<br />
suas particularidades e necessidades<br />
de aprendizagem. A expansão das habilidades<br />
e do repertório cultural também<br />
está em pauta.<br />
“Tudo isso visa ao desenvolvimento<br />
de uma consciência crítica, capaz de<br />
interpretar os textos e o mundo a sua<br />
volta. Nossos alunos têm sido premiados<br />
com nota 10 na Fuvest, o vestibular<br />
mais concorrido do País e com nota<br />
1000 no Enem, por exemplo”, completa<br />
a professora.<br />
“Composto por aulas de redação,<br />
linguagens e códigos, gramática, obras<br />
literárias e atualidades, rece também<br />
plantões individuais para correção de<br />
textos e elucidação de dúvidas. Além<br />
disso, promove palestras, seminários,<br />
exposições, simulados, pesquisas e<br />
atividades que aliam cultura, conhecimento<br />
e troca de ideias”, finaliza Julia<br />
Gorla.<br />
UP TO YOU - 38 ANOS<br />
Atuante na cidade desde 1978, o curso<br />
da Up To You oferece aulas de Inglês<br />
para todos os níveis e idades, a partir de<br />
10 anos. Os cursos de inglês são presenciais,<br />
para que o aluno não perca o contato<br />
humano. Conta também com aulas<br />
e exercícios on-line. Sempre focado na<br />
excelência da língua inglesa, privilegiando<br />
a interatividade e o vivenciamento da<br />
cultura, o Up To You é coordenado por<br />
Julia Gorla e Rosiane Shuenker.<br />
36
REMODELAÇÃO<br />
Teatro de Arena<br />
passa por reformas<br />
estruturais<br />
Obras custaram R$ 161 mil;<br />
novo camarim foi batizado<br />
com o nome do cantor<br />
Edeogenes Mingoti.<br />
Entre os serviços executados estão<br />
reparos no prédio, instalações de corrimões<br />
e guarda-corpo, saídas de emergência<br />
e pintura geral. Todas as melhorias<br />
visam proporcionar maior conforto<br />
e segurança aos artistas e ao público<br />
espectador. As adequações também<br />
atendem as normas do Corpo de Bombeiros.<br />
E agora, o camarim do teatro<br />
chama-se Edeogenes Mingoti.<br />
Edeogenes Mingoti nasceu em Ibitinga,<br />
em 4 de outubro de 1931, filho<br />
de Rômulo Mingoti e Regina Crescente<br />
Mingoti. Em 1941, sua família se mudou<br />
para Araraquara, onde mora até os<br />
dias de hoje.<br />
Sempre dedicado à música e considerado<br />
um bom cantor, ele estava sempre<br />
presente nas serestas A Caminho<br />
do Sol e nos bailes de Carnaval da cidade.<br />
Edeogenes casou-se com Yvone<br />
Bellasalma e teve três filhas - Elaine,<br />
Márcia Regina e Luciene Adriana, que<br />
faleceu em 7 de outubro de 2014.<br />
Um dos símbolos da cultura araraquarense,<br />
o Teatro de Arena Prefeito<br />
Benedito de Oliveira, localizado no Bairro<br />
do Melhado, está de cara nova. É<br />
que o espaço passou por uma reforma,<br />
cuja obra somou um investimento de<br />
R$ 161 mil.<br />
O projeto foi assinado pela Prefeitura<br />
por meio da Secretaria de Obras Públicas<br />
e contrapartida da construtora<br />
Avelar Couto. A solenidade de entrega<br />
foi liberada pelo ex-prefeito Marcelo<br />
Barbieri (PMDB) no fim de dezembro de<br />
2016.<br />
O patrono Benedito de Oliveira nasceu em 17 de fevereiro de 1907 e faleceu em 19 de<br />
abril de 1983; conhecido como “pai dos pobres”, foi prefeito de Araraquara em 1960<br />
37
Para organizar uma festa no<br />
Céu, Nelson Chinço Cuniyochi<br />
foi chamado às pressas. Deus<br />
tinha as melhores referências<br />
sobre o que ele já havia feito<br />
no seu paraíso, a Chácara<br />
39, no Parque Tropical.<br />
Bastaram então a Nelson<br />
menos de uma semana para<br />
afivelar as malas e partir sem<br />
muitas despedidas, levando<br />
na bagagem as amizades<br />
conquistadas e um tempo só<br />
de trabalho.<br />
O PARAÍSO EM FESTA<br />
(kazoku / família)<br />
Em 1974, após ser transferido para<br />
trabalhar no antigo Banespa em São<br />
Paulo, Nelson Chinço Cuniyochi e sua<br />
esposa Rosa, tinham um sonho: retornar<br />
tão logo o marido completasse o<br />
período para requerer a aposentadoria.<br />
Onze anos depois, a iniciativa ganhava<br />
um formato sempre lembrado com muito<br />
carinho, pois Nelson adquiria uma<br />
área no praticamente desabitado Parque<br />
Tropical e começava a construir um<br />
verdadeiro paraíso, com a única intenção<br />
de morar e curtir a família.<br />
1998. Nelson se aposenta e volta,<br />
passando a residir na chácara que se<br />
transformaria mais tarde num dos locais<br />
mais aprazíveis de Araraquara,<br />
considerado até mesmo em ponto turístico<br />
pelo próprio capricho da natureza.<br />
Já com um belíssimo salão de festas<br />
que hoje comporta cerca de 400 pessoas,<br />
ampla cozinha para manipulação<br />
de alimentos e uma esposa que sempre<br />
gostou de preparar pratos deliciosos,<br />
principalmente a culinária oriental<br />
(sushi, tempurá, yakisoba, sukiyaki e<br />
outros), Nelson Cuniyochi foi incentivado<br />
pelos amigos, a transformar o recanto<br />
num local de reuniões para famílias<br />
e empresas.<br />
A esta altura, ele também já estava<br />
totalmente envolvido com a Nipo, sendo<br />
vice-presidente de Tatsuko Sakima<br />
em 1999 e presidente do conceituado<br />
clube no período de 2001/2004, valendo<br />
pelo seu trabalho, o apelido de Nelson<br />
da Nipo.<br />
Não demorou muito tempo para que<br />
a chácara se tornasse uma referência<br />
para a realização de eventos empresariais<br />
e até de casamentos, oferecendo<br />
quando solicitada, sua estrutura familiar,<br />
pois Nelson reunia a esposa Rosa<br />
Dakuzaku e os filhos Rogério, Reinaldo<br />
e Fabiana, além da mãe (Linda),<br />
irmã (Regina) e o cunhado Chohan e<br />
a cunhada Rosa, que assim completavam<br />
uma equipe de profissionais do<br />
mais alto nível.<br />
Nelson sempre orgulhoso, além de<br />
mostrar que a chácara era e é um belo<br />
pedaço da natureza, apresentava tam-<br />
38<br />
Nelson, a esposa Rosa<br />
e os filhos Rogério,<br />
Fabiana e Reinaldo na<br />
lindíssima Chácara 39<br />
Em 2008, Nelson<br />
Cuniyochi com<br />
Mauro Shinzato e<br />
Shitoku Touma, então<br />
presidentes da Nipo<br />
e Associação Okinawa<br />
de Araraquara<br />
Colônia japonesa perde em Araraquara<br />
o seu mais expressivo representante<br />
Em sua chácara sempre aberta para grandes<br />
festas, Nelson fazia questão de propagar a<br />
cultura e os costumes orientais
ém seu lado empreendedor, promovendo<br />
grandes eventos, principalmente<br />
com características sociais, beneficiando<br />
inúmeras entidades.<br />
O empresário de festas e da gastronomia<br />
ganhou notoriedade com seu<br />
trabalho na antiga Associação Cultural<br />
Nipo Brasileira e depois na Associação<br />
Okinawa de Araraquara. Se aproximou<br />
de entidades beneficentes nos tempos<br />
do FISA - Fundo das Instituições Sociais<br />
de Araraquara, para promover parcerias<br />
que beneficiavam as entidades, a<br />
última delas, através do Grupo Amigos<br />
da Fé para auxiliar a família da araraquarense<br />
Elisangela Cristina Mendes<br />
da Silva que tem o marido e os dois<br />
filhos com ostepsatirose, doença rara,<br />
conhecida como ossos de vidro.<br />
Porém, dizia que o maior orgulho<br />
era ter popularizado a cozinha oriental,<br />
através do yakisoba, introduzido no<br />
tradicional Tanabata Matsuri, na década<br />
de 90, festival de cultura japonesa<br />
para celebrar o encontro das estrelas<br />
Veja e Altair. Na Nipo, Nelson foi vicepresidente<br />
e com o renascimento da<br />
Foto utilizada por Nelson na campanha<br />
eleitoral que participou em 2008<br />
do PPS), com 978 votos; em 2008, com<br />
817 votos, Nelson chegou entre os 35<br />
mais votados, agora pelo PSB.<br />
SUAS CINZAS<br />
Com 65 anos de idade, o Nelson da<br />
Nipo e também da Okinawa foi internado<br />
no dia 7 de dezembro, uma quartafeira,<br />
no Hospital São Paulo, vítima de<br />
um AVC (Acidente Vascular Cerebral),<br />
permanecendo na UTI. Os médicos tentaram<br />
reverter o quadro com uma cirurgia,<br />
porém, ele não suportou, falecendo<br />
nas primeiras horas do dia 13. Velado<br />
na Fonteri e cremado em Ribeirão Preto,<br />
suas cinzas permanecerão no jazigo<br />
da família, no Cemitério São Bento em<br />
Araraquara.<br />
Para a família o importante também<br />
é a partir de agora, continuar<br />
com o projeto iniciado pelo fundador<br />
da Chácara 39, como melhor forma de<br />
homenageá-lo, por sua luta e trabalho.<br />
Okinawa - seguindo seus traços de okinawano<br />
- ele tornou-se presidente no<br />
período de 2009/2012.<br />
Na política, ele disputou duas eleições<br />
como candidato a vereador ficando<br />
como suplente em ambas: em<br />
2004, foi o 25° mais votado (o terceiro (Adeus, amigo Nelson.)<br />
39
ECONOMIA<br />
Com a queda da<br />
taxa de juros, o<br />
acesso ao crédito<br />
é mais barato<br />
A pesquisadora Délis<br />
Magalhães, do Núcleo de<br />
Economia do SINCOMERCIO,<br />
trabalhando em parceria<br />
com Núcleo de Extensão<br />
em Conjuntura e Estudos<br />
Econômicos da UNESP<br />
Araraquara, em artigo especial<br />
para a nossa revista, avalia a<br />
situação econômica do país<br />
com a queda de juros no<br />
mercado financeiro.<br />
A taxa básica de juros (SELIC) é o<br />
principal instrumento de controle utilizado<br />
pelo Banco Central para manter a<br />
inflação dentro dos limites da meta ou<br />
estimular um aquecimento econômico.<br />
Dessa forma, com taxas de juros menores,<br />
a população tem acesso a crédito<br />
mais barato e maiores possibilidades<br />
de consumo. Porém, caso o mercado interno<br />
não esteja preparado para suprir<br />
esse aumento de demanda em forma<br />
de consumo, será gerada uma pressão<br />
sobre o preço dos bens que resultará<br />
em uma inflação mais alta. Para controlar<br />
esse aumento do preço dos bens,<br />
o Banco Central acaba aumentando a<br />
taxa de juros, inibindo o consumo e o<br />
investimento gerando uma desaceleração<br />
econômica e consequentemente<br />
uma desaceleração dos preços.<br />
No caso brasileiro, a política de juros<br />
baixos voltados para o consumo de<br />
massa acabou custando mais do que<br />
o esperado. Nos últimos anos, vimos o<br />
resultado disso numa inflação sólida e<br />
persistente, que acabou corroendo parte<br />
da renda dos consumidores. Não restando<br />
outra saída, o aumento da taxa<br />
de juros para segurar esse aumento<br />
persistente dos preços acabou gerando<br />
uma forte queda da atividade econômica<br />
e grande dificuldade de acesso ao<br />
crédito, a corrosão da renda dos brasileiros<br />
e a queda nos investimentos produtivos<br />
acabaram se aprofundando.<br />
Nos últimos meses, a inflação finalmente<br />
começou a dar sinais mais<br />
concretos de desaceleração, trazendo<br />
MAR/10<br />
Evolução da taxa de juros (SELIC) - % a.a<br />
10,16 11,17<br />
AGO/10<br />
JAN/11<br />
12,42<br />
JUN/11<br />
Elaboração Sincomercio. Dados: Banco Central<br />
40<br />
NOV/11<br />
9,65<br />
ABR/12<br />
SET/12<br />
7,14<br />
FEV/13<br />
Délis Magalhães, pesquisadora do Núcleo<br />
de Economia do Sincomercio Araraquara<br />
Durante a crise de 2008, o papel<br />
da expansão do crédito para<br />
consumo foi um dos principais<br />
fatores que garantiu a sensação<br />
de distância da crise.<br />
novamente o debate sobre rumos da<br />
política monetária e da queda da taxa<br />
de juros. Em outubro a taxa de juros registrou<br />
a primeira queda, passando de<br />
14,25% para 14%. O fator decisivo para<br />
a queda na SELIC foi a melhora nas<br />
condições de inflação e nas previsões<br />
futuras para a mesma. Porém, esperase<br />
que as reduções na taxa continuem.<br />
8,4<br />
JUL/13<br />
Série 1<br />
10,9<br />
DEZ/13<br />
MAI/14<br />
12,15<br />
OUT/14<br />
MAR/15<br />
AGO/15<br />
14,15<br />
JAN/16<br />
14<br />
JUN/16
A maior parte dos bancos comerciais<br />
vem registrando quedas expressivas<br />
nas carteiras de crédito, principalmente<br />
causadas pelas altas taxas de<br />
inadimplência e pelo próprio recuo da<br />
demanda. Dessa forma, os bancos adotaram<br />
uma postura defensiva na concessão<br />
de crédito, limitando o alcance<br />
dos empréstimos e financiamentos, e<br />
até do cartão de crédito. A retomada do<br />
crédito para investimento e consumo<br />
Crédito para consumo – Oferta observada<br />
0,2<br />
0,1<br />
0<br />
-0,1<br />
-0,2<br />
-0,3<br />
1º Trim. 2011<br />
-0,4<br />
-0,5<br />
-0,6<br />
-0,7<br />
3º Trim. 2011<br />
1º Trim. 2012<br />
3º Trim. 2012<br />
1º Trim. 2013<br />
3º Trim. 2013<br />
Elaboração Sincomercio. Dados: Banco Central<br />
será mais lenta e contida, diferente de<br />
outros momentos nos quais o crédito<br />
foi fator fundamental como motor de recuperação<br />
econômica. Durante a crise<br />
de 2008, o papel da expansão do crédito<br />
para consumo foi um dos principais<br />
fatores que garantiu a sensação de distância<br />
da crise. As quedas expressivas<br />
na oferta de crédito para consumo a<br />
partir de 2015 acabaram limitando as<br />
decisões do consumidor.<br />
1º Trim. 2014<br />
Série 1<br />
3º Trim. 2014<br />
1º Trim. 2015<br />
3º Trim. 2015<br />
1º Trim. 2016<br />
3º Trim. 2016<br />
Endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional<br />
Inicialmente, as famílias acabaram<br />
aumentando suas dívidas, uma vez que<br />
as taxas de juros ficaram cada vez maiores<br />
e as dificuldades do mercado de<br />
trabalho reduziram ainda mais a renda<br />
disponível. Em 2016, os consumidores<br />
começaram a aumentar sua consciência<br />
em relação à crise e ao comprometimento<br />
de sua renda e os níveis de<br />
endividamento, apesar de ainda altos,<br />
apresentaram sinais de melhora. No cenário<br />
atual, é essencial que as famílias<br />
prestem mais atenção ao orçamento<br />
familiar a fim de equilibrar as despesas<br />
e evitar ao máximo a necessidade dos<br />
empréstimos bancários. Inicialmente,<br />
as famílias acabaram aumentando suas<br />
dívidas, uma vez que as taxas de juros<br />
ficaram cada vez maiores e as dificuldades<br />
do mercado de trabalho reduziram<br />
ainda mais a renda disponível. Em 2016,<br />
os consumidores começaram a aumentar<br />
sua consciência em relação à crise<br />
e ao comprometimento de sua renda, e<br />
os níveis de endividamento, apesar de<br />
ainda altos, apresentaram sinais de melhora.<br />
No cenário atual, é essencial que<br />
as famílias prestem mais atenção ao orçamento<br />
familiar a fim de equilibrar as<br />
despesas e evitar ao máximo a necessidade<br />
dos empréstimos bancários.<br />
50<br />
45<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
JAN/08<br />
JUN/08<br />
NOV/08<br />
ABR/09<br />
SET/09<br />
FEV/10<br />
JUL/10<br />
DEZ/10<br />
MAI/11<br />
OUT/11<br />
MAR/12<br />
AGO/12<br />
JAN/13<br />
JUN/13<br />
NOV/13<br />
ABR/14<br />
SET/14<br />
FEV/15<br />
JUL/15<br />
DEZ/15<br />
MAI/16<br />
Elaboração Sincomercio. Dados: Banco Central<br />
Série 1<br />
41
CONFRATERNIZAÇÃO<br />
Um ‘cafezinho’<br />
com a imprensa<br />
Atividade promovida pelo<br />
Senac Araraquara contou com<br />
workshop do barista Leandro<br />
Moeda Dias, de Marília.<br />
Em uma tarde agradável, o Senac<br />
Araraquara abriu suas portas para receber<br />
profissionais de imprensa da<br />
cidade com um workshop do barista<br />
Leandro Moeda Dias, diretamente de<br />
Marília/SP. O encontro ocorreu no dia<br />
1º de dezembro.<br />
“Queríamos algo que fosse do gosto<br />
dos jornalistas. Após cogitar outras<br />
possibilidades, pensamos: nada melhor<br />
que o café. Acho que acertamos”,<br />
brincou a anfitriã e mais nova diretora<br />
da unidade local, Maria Júlia Mascaro.<br />
Em seu bate-papo, Dias, que também<br />
é consultor na área de cafés, fez<br />
um panorama da história da bebida no<br />
Maria Júlia Mascaro, nova diretora do Senac;<br />
País, desde o plantio até as diferentes<br />
maneiras de preparo. O barista falou<br />
ainda sobre os tipos de pós disponíveis<br />
para venda no Brasil, dos benefícios<br />
à saúde e pontuou algumas curiosidades.<br />
“Aos poucos os brasileiros estão começando<br />
a ter um contato maior com<br />
cafés diferentes, muito por conta da<br />
venda de pós em casas especializadas,<br />
além da invasão das cafeteiras com pequenos<br />
sachês, cujos preços estão mais<br />
acessíveis”, analisou Dias, que ao final<br />
do bate-papo, preparou um café especial<br />
para todos os participantes, que foi<br />
degustado com queijo e bolachas.<br />
Leandro Dias durante sua palestra<br />
GRANDE PÚBLICO<br />
Para comemorar o aniversário de<br />
70 anos, o Senac Araraquara também<br />
ofereceu, no dia 10 de dezembro, uma<br />
programação repleta de atividades<br />
como oficinas, palestras, atendimentos,<br />
workshops e exposições. Tudo foi gratuito<br />
e aberto para toda a população.<br />
42
SERVIÇOS<br />
Artesão das cordas<br />
Com clientes dos mais diversos<br />
gêneros musicais, o araraquarense<br />
Danilo Bortolani é hoje referência<br />
na arte da luthieria na cidade<br />
e região.<br />
O luthier é um parceiro indispensável<br />
na carreira de um músico profissional.<br />
Seu trabalho também tem<br />
grande valor para aqueles entusiastas<br />
da arte que fazem questão de<br />
cuidar com carinho de seus instrumentos.<br />
De origem europeia, a luthieria<br />
carrega intensas cargas de artesanato,<br />
nas quais o capricho e a dedicação<br />
avançam os limites técnicos.<br />
Logo, ganham espaço habilidades<br />
como sensibilidade musical, capacidade<br />
de organização, além de detalhismo<br />
e criatividade para pintar, regular e até<br />
dar vida a uma peça nova. E em Araraquara,<br />
um desses artesãos é Danilo<br />
Bortolani, de 34 anos, especializado<br />
em cordas.<br />
Com um público cativo na cidade<br />
e região, que vai do heavy metal ao<br />
sertanejo, Bortolani atua hoje em sua<br />
Em sua própria<br />
oficina, Bortolani<br />
realiza diversas ações<br />
de manutenção de<br />
instrumentos, como<br />
regulagens, pinturas,<br />
entre outros serviços;<br />
ele também<br />
arrisca-se na<br />
composição de peças<br />
exclusivas<br />
própria oficina, no centro da cidade.<br />
Ele engatinhou neste universo na época<br />
que trabalhava em lojas de música,<br />
também em Araraquara.<br />
“Comecei no meio da luthieria como<br />
curioso, procurando melhores saídas e<br />
serviços para meus próprios instrumentos.<br />
Assim, passei a estudar e me dedicar,<br />
mergulhando fortemente neste<br />
mundo. Tudo isso em paralelo ao cargo<br />
de vendedor em estabelecimentos<br />
locais”, revela.<br />
Depois veio a especialização com<br />
cursos e workshops, como o “B&H –<br />
Escola de Luthieria – módulos básicos<br />
e intermediários”. “Aprendi muita coisa<br />
nesses últimos anos, porém nunca<br />
deixo de procurar novidades. Há um<br />
Bortolani atende na Avenida São Geraldo,<br />
770, Centro, ou através do celular<br />
(16) 99204.8818<br />
ano e meio tenho meu espaço e, graças<br />
à Deus, tenho uma clientela feliz e<br />
satisfeita”, pondera.<br />
DIFERENCIAL<br />
Bortolani tem um vasto conhecimento<br />
didático em muitos instrumentos,<br />
mas sua grande paixão é, desde<br />
1998, a guitarra, na qual ele mostra<br />
um domínio acima do normal. E essa<br />
fusão músico/luthier soma ao seu<br />
serviço um tempero diferente e único.<br />
“Acredito que consigo captar todas<br />
as necessidades que o cliente pede,<br />
chegando bem perto do que eles julgam<br />
ideal. Consigo sentir o que cada<br />
um quer do seu som. Acho isso uma<br />
vantagem. Araraquara é um celeiro de<br />
excelentes músicos, com os quais<br />
troco experiências e aprendo todos os<br />
dias”, finaliza Danilo Bortolani.<br />
43
MUNDO ANIMAL<br />
Cuide<br />
Capitaneada pelo doutor Alessandro<br />
Galhardo, médico veterinário há duas<br />
décadas com especialização e mestrado<br />
na Espanha e mestrado na UNESP<br />
em Jaboticabal, a clínica É o Bicho! destaca-se<br />
na cidade quando o assunto é<br />
diagnóstico veterinário de alta tecnologia.<br />
Também com uma vasta carta de<br />
vacinas disponível e um atendimento<br />
com outros quatro profissionais, o espaço<br />
inicia <strong>2017</strong> com a aquisição de<br />
equipamentos diferenciados, no caso o<br />
analisador hematológico ProCyte Dx e o<br />
analisador químico Catalyst One.<br />
Por exemplo, o analisador hematológico<br />
realiza exames com resultados<br />
em dois minutos para 26 parâmetros<br />
sanguíneos. Também apresenta uma<br />
avançada contagem de cinco partes da<br />
série branca, além da seleção absoluta<br />
de reticulócitos e detecção de neutrófilos<br />
imaturos. O material ainda executa,<br />
com rapidez e precisão, três metodologias:<br />
citometria de fluxo a laser, fluobem<br />
deles!<br />
A Clínica É o Bicho!<br />
disponibiliza para seu<br />
pet exames nos melhores<br />
equipamentos do mercado.<br />
Dr. Alessandro Galhardo, Dra. Juliana de<br />
Araújo, Dr. Wellington Favero e a secretária<br />
Amanda Frushio<br />
rescência óptica e impedância de fluxo<br />
laminar.<br />
Já o analisador químico proporciona<br />
exames bioquímicos e eletrólitos<br />
em tempo real. Os resultados aparecem<br />
em oito minutos, todos a partir de<br />
uma única amostra. “Ambos promovem<br />
uma integração com o mais alto nível<br />
de confiabilidade. Assim, aqui na clínica,<br />
realizamos todos os procedimentos,<br />
de consultas, passando por exames e<br />
até cirurgias mais complexas”, explica<br />
a Dra. Flávia Eiras Dela Coleta (doutora<br />
especializada em análises clínicas<br />
veterinárias).<br />
Sala de cirurgia<br />
O analisador bioquímico (esquerda) e hematológico são algumas das novidades do local<br />
44
AGRO<br />
N E G Ó C I O S<br />
INFORMATIVO<br />
edição janeiro | <strong>2017</strong><br />
Festa de Confraternização dos<br />
associados do Sindicato Rural<br />
“Quem produz tem identidade”. Este foi o foco da confraternização do final de ano do Sindicato<br />
Rural de Araraquara, empenhado em propagar a força da classe produtora e promover a união<br />
e o companheirismo entre todos. O encontro festivo aconteceu no Espaço Quiosque, na Via<br />
Expressa, com cerca de 400 convidados.<br />
Diretores do Sindicato Rural de Araraquara na confraternização de 2016<br />
Nicolau de<br />
Souza Freitas<br />
O ano recém terminado, para o<br />
Sindicato Rural de Araraquara, foi<br />
marcado por inúmeras realizações,<br />
pontuando uma trajetória de 52<br />
anos que começa a ser vivida a partir<br />
de agora. Além de fazer crescer a<br />
representatividade da instituição<br />
que defende os interesses da classe<br />
produtora junto à Federação da<br />
Agricultura do Estado de São Paulo<br />
(FAESP), o sindicato se empenhou<br />
na organização de cursos de<br />
capacitação para os pequenos<br />
produtores rurais, estendendo sua<br />
prestação de serviços em parceria<br />
com o SENAR-SP até empresas de<br />
grande porte como os grupos Raízen<br />
(Usina Zanin), São Martinho (Usina<br />
Santa Cruz) e Fischer. O esforço da<br />
atual diretoria do sindicato mostra seu<br />
interesse em desenvolver e intensificar<br />
cada vez mais este trabalho que<br />
tem característica social, disse em<br />
sua saudação durante a festa de<br />
confraternização, o presidente Nicolau<br />
de Souza Freitas.<br />
Para ele, o encontro teve o objetivo<br />
de mostrar paralelamente, o<br />
crescimento do sindicato e valorizar o<br />
desempenho da classe produtora em<br />
2016, com a perspectiva de um ano<br />
favorável ao agronegócio.<br />
45
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />
Sindicato Rural, SENAR-SP e Raízen<br />
realizam curso de capacitação<br />
Com o rápido crescimento da<br />
população, veio a necessidade<br />
de se produzir mais alimentos.<br />
Para atender ao aumento da<br />
produção agrícola, houve a<br />
exigência de se desenvolver<br />
novas tecnologias, desde o<br />
preparo do solo até a colheita<br />
e beneficiamento dos produtos.<br />
Em novembro, durante três dias,<br />
aconteceu na Raízen - polo de Araraquara<br />
- a capacitação dos colaboradores<br />
que atuam no campo na aplicação<br />
de agrotóxicos com pulverizador de barras.<br />
A Raízen é uma das maiores empresas<br />
do país em faturamento e uma<br />
das mais competitivas na área de energia<br />
sustentável do mundo, daí seu interesse<br />
em capacitar adequadamente<br />
seus profissionais, conta Mário Porto,<br />
coordenador do SENAR-SP, que mantém<br />
parceria com o Sindicato Rural.<br />
Segundo Celso Nogueira, engenheiro<br />
agrônomo e engenheiro de segurança<br />
no trabalho, novas tecnologias para<br />
o aumento da produção agrícola vêm<br />
sendo aplicadas. Dentre essas tecnologias,<br />
está a aplicação de agrotóxicos,<br />
que pode variar de alta a baixa toxicidade.<br />
“É de extrema importância que para<br />
Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de São Paulo (USP) no ano passado, mostrou<br />
que o uso dos agrotóxicos previne a perda de 10 a 40% da produção agrícola mundial<br />
usarmos esses produtos, tenhamos o<br />
conhecimento dos aspectos quanto à<br />
sua escolha, preparo de calda e aplicação.<br />
O uso inadequado dos agrotóxicos<br />
nas lavouras vem causando prejuízos<br />
econômicos, à saúde humana e ao<br />
meio ambiente. Esse fato mostra a necessidade<br />
de levarmos o conhecimento<br />
aos pequenos produtores e trabalhadores<br />
rurais quanto ao uso correto dos<br />
agrotóxicos”, justifica o agrônomo.<br />
Ele também lembra que com as técnicas<br />
corretas, são reduzidos os danos<br />
à saúde do aplicador, à preservação<br />
ambiental, além de melhorar a qualidade<br />
dos produtos hortifrutigranjeiros<br />
e aumentar a produtividade. Para Celso<br />
Nogueira, que durante três dias organi-<br />
O PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO<br />
O produto a ser colocado na bomba Adicionamento do produto na água Levantamento correto da bomba A bomba nas costas<br />
46
Celso Nogueira, instrutor do curso, ao lado<br />
de Mário Porto, coordenador do SENAR-SP<br />
em Araraquara<br />
zou o curso, é de suma importância a<br />
capacitação de mão-de-obra, para que<br />
os trabalhadores rurais obtenham melhores<br />
resultados em suas atividades<br />
profissionais, atuando corretamente,<br />
de acordo com as normas vigentes.<br />
Já Mário Porto considera que a profissionalização,<br />
por sua vez, proporciona<br />
ao trabalhador rural o preparo para<br />
a atuação profissional e a competitividade<br />
no mercado de trabalho, estando<br />
apto para desempenhar as tarefas referentes<br />
à sua ocupação.<br />
Devido à toxicidade<br />
presente nos defensivos,<br />
é fundamental a proteção<br />
da pessoa que estiver<br />
executando sua aplicação<br />
para evitar prejuízo<br />
à saúde dos seres<br />
humanos. Equipamentos<br />
de Proteção Individual na<br />
aplicação de agrotóxicos,<br />
são importantíssimos,<br />
pois se os agrotóxicos<br />
causam danos a insetos<br />
e outras pragas, também<br />
podem causar algum<br />
prejuízo à saúde dos<br />
seres humanos. Nesse<br />
sentido, os equipamentos<br />
de proteção individual<br />
são imprescindíveis no<br />
manuseio de agrotóxicos.<br />
A VISÃO DO SENAR-SP<br />
O SENAR/SP oferece anualmente<br />
cursos e treinamentos de Formação<br />
Profissional Rural que possibilitam a<br />
profissionalização ao trabalhador rural.<br />
Com isto, pode oferecer melhor serviço<br />
e, consequentemente, bons resultados,<br />
tanto no aspecto pessoal quanto financeiro,<br />
proporcionando benefícios ao homem<br />
do campo.<br />
O curso de aplicação de agrotóxicos,<br />
por exemplo, tem por objetivo<br />
conscientizar o trabalhador sobre os<br />
riscos e a prevenção de acidentes du-<br />
Trabalhador parte para o serviço<br />
Profissionais da Raízen que participaram do curso em novembro<br />
rante a manipulação e a aplicação do<br />
produto. “Todo trabalhador que estiver<br />
manipulando o produto está em exposição<br />
direta, mesmo que esteja utilizando<br />
os equipamentos de proteção individual.<br />
Esta definição está no item 31.8.1<br />
alinea “a” da Norma Regulamentadora<br />
31”, enfatiza o coordenador.<br />
Durante o curso, são abordados os<br />
aspectos sobre a definição de agrotóxicos<br />
de acordo com a Lei 7802 de julho<br />
de 1989, desde a sua fabricação até<br />
a comercialização, a classificação dos<br />
agrotóxicos quanto a sua finalidade e<br />
classificação toxicológica, o uso correto<br />
dos Equipamentos de Proteção Individual,<br />
os Riscos que o trabalhador está<br />
exposto, como: Físicos, Químicos, Ergonômicos<br />
e Acidentes e a utilização do<br />
equipamento. É demonstrada também<br />
a forma correta do uso do equipamento,<br />
a sua higienização e a maneira de<br />
vestir e retirar o EPI. Tudo isso, com o<br />
objetivo de assegurar que o trabalhador<br />
esteja consciente quanto ao uso de<br />
agrotóxicos.<br />
Todo agrotóxico, finaliza Celso Nogueira,<br />
tem risco para a saúde humana<br />
e dos animais; se usado de forma<br />
correta, na dose correta e na cultura<br />
certa, o risco para a população é muito<br />
pequeno. O grande problema é que a<br />
população de maneira geral não sabe<br />
utilizar os agrotóxicos, podendo acarretar<br />
riscos em relação à saúde, além de<br />
causar danos ao meio ambiente. Deve<br />
ser utilizado da forma correta e no lugar<br />
certo, conforme orientações da bula.<br />
47
SINDICATO RURAL DE ARARAQUARA<br />
FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO<br />
Família Porto reunida:<br />
Filipe, Marina, Renata,<br />
Lucia, Fernando,<br />
Mario, Mario (Filho),<br />
Fabio e Camila<br />
Padre Nelson da Silva Ramos, da Igreja Nossa Senhora<br />
Aparecida, foi convidado pelo Sindicato Rural para<br />
proceder a benção aos diretores e convidados na Festa<br />
de Confraternização. Um momento de muita emoção<br />
que fecha o ano de atividades da instituição.<br />
Casal Maria Aparecida e José<br />
Carlos Ciomino<br />
Juliano Gentili, Nair Antoneli, Pedro Henrique<br />
Gentili, Valdir Januskiewisk e Lavínia<br />
Daniel, Érika, Lavínia e Maria Aparecida<br />
vivendo a alegria de mais um encontro dos<br />
produtores rurais<br />
Matias Viana e Diva; Iracema Pereira Lozano,<br />
Elizabete Viana, Antônio Carlos e Edivanda<br />
Luís Henrique com o pai Jaime Alberto<br />
de Vasconcelos; o jornalista Ivan Roberto<br />
Peroni e a esposa Viviane<br />
O diretor do sindicato<br />
Jorge Luiz Piquera<br />
Lozano, Felipe, Daniela,<br />
Neiri, Fernando e<br />
Laura; Carla e Beatriz<br />
Wellington Rossi e Maria<br />
Cândida; Luiz Otávio e<br />
Hélio Segnini<br />
Ana Alexandra e os casais Norma-Jarbas Malheiro<br />
de Carvalho Lima e Wadya-Tufick Haddad<br />
Nicolau de Souza Freitas e Iracema; Luís Henrique Scabello de Oliveira e Janaina;<br />
Hilário Souza Freitas e o filho Júnior; Luiz Marcelo de Freitas e Mariana; Eduardo<br />
Abbud, esposa Fernanda com a filha Valentina no colo; João Henrique de Freitas<br />
e a sobrinha Laís<br />
48
João Pedro e Ana Carolina com os pais Cristiane e<br />
Mário Celso Gouvea<br />
Beatriz, Priscila, Nélio, Donizeti, Nereide, Ana Júlia e Marcos<br />
Marlene e Reginaldo Benedette; Ricardo Silva, Priscila Borges, Daiane Benedette, Renata Baú e<br />
Daniel Meireles<br />
Maria Helena e Alcino aproveitando a<br />
festa de confraternização no melhor estilo<br />
Regina e Edna Berta, Sueli e Amanda<br />
Cássia e Neri Tomazetto<br />
Enzo Peroni na<br />
chegada do<br />
Papai Noel<br />
Família Magnani: Tais, Igor, Caroline, Ricardo, Márcia, Ricardo Magnani e TIciana<br />
49
Marcelo Xavier Benedette, esposa Daniela<br />
e a filha Mikaela<br />
Reinaldo Tanuri Félix e a esposa Sueli, aniversariante em<br />
dezembro<br />
João Henrique de Freitas, diretor<br />
do Sindicato Rural<br />
O casal Irani-Celso Falcão Mendes e<br />
Mário Porto, diretor do Sindicato Rural e<br />
coordenador do SENAR-SP em Araraquara<br />
Luiz Antonio Franciscato, o americano Loyd Hill, Nivaldo Castanharo, Tais Freitas, João Scotton<br />
e Heleneide<br />
Casal Clarice e José Benedito Falcão curtindo<br />
as delícias de mais um encontro do sindicato<br />
Os filhos André e Augusto com<br />
os pais Marcos Peiró e Bete (na<br />
frente); ao fundo, Paulo Bonavina<br />
com o filho Paulinho e a esposa<br />
Márcia<br />
Gilmar Argiona e o neto Pablo<br />
Maiara Yamashiro e Altair José Lote na<br />
recepção aos participantes da festa<br />
Gustavo Torres Félix e sua namorada<br />
Flávia Ramos<br />
50<br />
Sérgio Campos Leite, a esposa Tatiana<br />
e os filhos Gabriel e Giulia
PRODUCÃO ARTESANAL<br />
Confecção de produtos<br />
de higiene e limpeza<br />
Dada a importância da higiene e limpeza para a saúde humana,<br />
o Sindicato Rural e o SENAR-SP enfatizam que o aprendizado<br />
e o trabalho com produtos caseiros geram melhoramentos na<br />
comunidade, nos aspectos econômicos e na qualidade dos<br />
produtos oferecidos.<br />
Roberta e o processo de manipulação da soda cáustica<br />
Por dois dias em novembro,<br />
20 pessoas inscritas<br />
no curso organizado pelo<br />
Sindicato Rural e SENAR-SP<br />
aprenderam confeccionar<br />
produtos de higiene e limpeza.<br />
Na lista dos produtos<br />
estavam sabão em barra<br />
e pasta, detergente e detergente<br />
amoniacal e amaciante.<br />
Os itens no entanto<br />
são mais extensos: sabão<br />
canforado, líquido e alcalino,<br />
repelente de insetos,<br />
lava-roupas líquido e o alvejante<br />
à base de cloro.<br />
Ministrado pela engenheira de Alimentos<br />
Roberta Zavoneli Rossini, o<br />
curso atingiu níveis surpreendentes de<br />
apreciação e aproveitamento, segundo<br />
Mário Porto, coordenador do SENAR-<br />
-SP em Araraquara. Segundo ele, os<br />
produtos de higiene e limpeza desempenham<br />
um papel de relevante importância,<br />
tanto dentro como fora de casa.<br />
São indispensáveis para a conservação<br />
adequada dos bens pessoais e combatem<br />
a proliferação de germes e doenças,<br />
quando associados à prática de<br />
higiene habituais e regulares.<br />
Roberta Rossini lembrou que um<br />
dos principais objetivos da produção<br />
caseira é dar destino ao óleo que seria<br />
descartado na natureza de forma incorreta.<br />
Este aproveitamento torna-se um<br />
meio de produção que traz benefícios<br />
às pessoas e ao meio ambiente, contudo,<br />
quem produz deve conhecer a<br />
legislação sobre produtos de higiene e<br />
limpeza.<br />
O primeiro passo é preparar<br />
adequadamente com<br />
equipamentos de proteção<br />
quem for manipular os produtos,<br />
bem como preparar<br />
o local para a confecção,<br />
para evitar riscos e acidentes.<br />
A partir daí, com o uso<br />
de ingredientes específicos,<br />
tem início a produção.<br />
Aprendizes na preparação do sebo<br />
A soda cáustica já dissolvida num recipiente<br />
O presidente do Sindicato Rural de<br />
Araraquara, Nicolau de Souza Freitas,<br />
ao analisar o relatório de atividades de<br />
2016, considera que a entidade atingiu<br />
seus objetivos: “A parceria com o SE-<br />
NAR-SP nos deu força e condições de<br />
capacitarmos cerca de 1500 pessoas<br />
em 2016. Houve uma contribuição social<br />
de imprescindível valor, pois são<br />
produtores que poderão tirar proveito<br />
destes benefícios, com economia nos<br />
seus negócios ou ampliando sua renda<br />
familiar”.<br />
Um dos grandes objetivos do Sindicato<br />
Rural e SENAR-SP em <strong>2017</strong>, é a<br />
capacitação dos produtores para a Feira<br />
do Produtor Rural em parceria com o<br />
município.<br />
Mário Porto, do Sindicato Rural/SENAR-SP, a instrutora do<br />
SENAR-SP Roberta Rossini e seu assistente Diego Ramos<br />
O sabão comum em barra é uma<br />
mistura de gordura com soda<br />
cáustica destinado à limpeza em<br />
geral, onde há necessidade de<br />
ação por longo tempo<br />
51
ORQUÍDEAS<br />
Motivos não faltam para o cultivo<br />
dessa flor de beleza delicada<br />
Com o curso de capacitação<br />
oferecido pelo SENAR-SP e o<br />
Sindicato Rural, o nível técnico,<br />
social e econômico do homem<br />
do campo pode sofrer uma<br />
grande transformação, pois<br />
através do aprendizado se<br />
tornam empreendedores no<br />
cultivo de orquídeas, hoje<br />
uma atividade importante no<br />
agronegócio do país.<br />
Consideradas joias raras trabalhadas<br />
pela natureza, as orquídeas durante<br />
muitos anos se tornaram privilégio<br />
dos mais abastados. A negociação por<br />
exemplares podia alcançar grandes valores.<br />
Os próprios colecionadores mais<br />
antigos comentam que, décadas atrás,<br />
havia quem desse até mesmo um carro<br />
em troca de alguma matriz exclusiva.<br />
Em nossa cidade, o Sindicato Rural<br />
e o SEBRAE-SP, compreendendo que o<br />
cultivo de flores é uma atividade econômica<br />
muito importante, decidiram investir<br />
no aprendizado do plantio e manejo<br />
da orquídea, ensinando o produtor rural<br />
e pessoas interessadas na criação de<br />
um bom negócio.<br />
52<br />
Engenheiro<br />
agrônomo<br />
Luis Roberto<br />
Y Goya<br />
Participantes do curso enalteceram o trabalho do instrutor Luis Roberto Y Goya e o apoio do<br />
SENAR e Sindicato Rural de Araraquara<br />
Para isso, o instrutor do SENAR-SP,<br />
engenheiro agrônomo Luis Roberto Y<br />
Goya, instalou um curso inédito com o<br />
objetivo de proporcionar aos trabalhadores<br />
e produtores rurais, um aprendizado<br />
simples das práticas agro-silvo-pastoris<br />
e do uso correto das tecnologias mais<br />
apropriadas para o aumento da sua produção<br />
e produtividade.<br />
Realizado em novembro no Sindicato<br />
Rural, o curso mostrou de acordo com<br />
Goya, que a orquídea é uma das flores<br />
mais tradicionais e de maior apelo junto<br />
ao consumidor final. Mas não é só, disse<br />
ele: “O cultivo de orquídeas começa<br />
a assumir feições de um bom negócio e<br />
se tornar mais uma opção de atividade<br />
econômica em várias regiões do país, inclusive<br />
a região de Araraquara”.<br />
Talvez pelo fato de ocupar lugar de<br />
destaque no estilo de vida inglês - povo<br />
que tem a jardinagem e o cultivo em estufas<br />
entre seus hobbies prediletos -, foi<br />
na Inglaterra que o interesse por essa<br />
planta tropical ganhou impulso. Do Reino<br />
Unido, o cultivo de orquídeas se disseminou<br />
pelo mundo. Por aqui, lugar com<br />
temperatura adequada para o desenvolvimento<br />
da flor, quem tinha condições,<br />
contratava profissionais com bom faro<br />
para descobrir belas espécies.<br />
AMBIENTES ÚMIDOS SÃO<br />
OS MAIS APROPRIADOS<br />
Em anos mais recentes, as orquídeas<br />
se popularizaram. Pesquisas sobre<br />
o manejo de espécies e sobre hibridação<br />
baratearam e ampliaram as<br />
possibilidades de plantio, abrindo também<br />
espaço para atender a uma procura<br />
crescente pelos exemplares.<br />
Com o desenvolvimento de híbridos e<br />
de técnicas de propagação por sementes<br />
a partir dos anos 80, as orquídeas começaram<br />
a frequentar floriculturas e lojas<br />
especializadas com preços mais acessíveis.<br />
Hoje, são cerca de 35 mil espécies<br />
catalogadas, além de aproximadamente<br />
65 mil variedades resultantes de diferentes<br />
cruzamentos. No Brasil estão catalogadas<br />
cerca de 2.700 espécies.
Cattleya, a brasileírissima<br />
RELATÓRIO DE CURSOS<br />
E ATIVIDADES SENAR/SP<br />
PROGRAMAS E<br />
Nº DE PARTICIPANTES<br />
• TURISMO RURAL - ARARAQUARA<br />
19 PARTICIPANTES<br />
• TURISMO RURAL - ASSENTAMENTO<br />
18 PARTICIPANTES<br />
• OLERICULTURA ORGÂNICA<br />
20 PARTICIPANTES<br />
AS MAIS MAIS<br />
DAS ORQUÍDEAS<br />
FORMAÇÃO<br />
PROFISSIONAL<br />
• Nº DE CURSOS - 47<br />
• Nº DE PARTICIPANTES - 840<br />
PROMOÇÃO SOCIAL<br />
• Nº DE CURSOS - 7<br />
• Nº DE PARTICIPANTES -114<br />
Mormodes rolfeana<br />
EVENTOS<br />
• Nº DE EVENTOS - 2<br />
• Nº DE PARTICIPANTES - 492<br />
cattleya araguaiensis<br />
PROJETOS REALIZADOS<br />
ATÉ NOVEMBRO/2016<br />
• MÓDULOS DE PROGRAMAS - 32<br />
• FORMAÇÃO PROFISSIONAL - 47<br />
• PROMOÇÃO SOCIAL - 7<br />
• EVENTOS - 2<br />
• TOTAL = 88<br />
Clowesia Rebecca Northen<br />
Nº DE PARTICIPANTES<br />
1.503 PARTICIPANTES<br />
REALIZAÇÕES:<br />
Coordenador SENAR/SP Araraquara:<br />
Mário Roberto Porto<br />
Cycnoches egertonianum<br />
Mormodes lawrenceana<br />
53
NOTÍCIAS<br />
CANAS L<br />
<strong>ED</strong>IÇÃO<br />
<strong>JANEIRO</strong> | <strong>2017</strong><br />
Confraternização de fim de ano da Canasol reúne<br />
fornecedores e convidados no Clube Araraquarense<br />
Fechando o ano em grande<br />
estilo, a Canasol reuniu<br />
cerca de seiscentas pessoas<br />
entre fornecedores de cana e<br />
convidados, no Salão de Festas<br />
do Clube Araraquarense, na noite<br />
do dia primeiro de dezembro.<br />
A confraternização foi marcada<br />
pela apresentação do Coral<br />
Uniara, cantando belíssimas<br />
canções natalinas e também<br />
por um delicioso jantar. Na<br />
oportunidade, o presidente Luís<br />
Henrique Scabello de Oliveira,<br />
em nome da Diretoria, desejou a<br />
todos os presentes, um Feliz Natal<br />
e Próspero Ano Novo.<br />
Diretores da Canasol: Zinho, Jorge, Tatiana, Álvaro, Nicolau, Luís Henrique e Olavo, no<br />
encontro realizado no Clube Araraquarense<br />
Coral Uniara valorizou a noite festiva da Canasol sob a regência do maestro<br />
Rogério Toledo<br />
Luís Henrique Scabello de Oliveira, Pedro Sanzovo<br />
(ASSOCICANA/JAÚ), Tatiana Caiano Teixeira Campos<br />
Leite e Paulo Leal (vice presidente da FEPLANA)<br />
Maria do Carmo,<br />
Janaina e Luís<br />
Henrique Scabello<br />
de Oliveira<br />
Tatiana e Sergio<br />
Campos Leite<br />
54
Festa mostra a pujança da Canasol em 2016<br />
Associados e convidados no Salão do Clube Araraquarense<br />
Olavo, Angélica e Carolina<br />
Luís Henrique, Elias e Guilherme<br />
Álvaro e Maria Amélia<br />
Nicolau e Iracema<br />
Jorge Luiz Piquera e Neiri<br />
Letícia e Toni<br />
Rodrigo e Zinho<br />
55
P<strong>ED</strong>RA FUNDAMENTAL<br />
Fundada pelo jornalista Ivan<br />
Roberto Peroni e o publicitário<br />
Lineu Carlos de Assis, a Rádio<br />
Brasil FM passou a ter uma<br />
nova diretoria. Cresceu e<br />
agora começa a construir seu<br />
prédio próprio na Vila Xavier.<br />
Dia bonito, manhã agradável e muitos<br />
amigos. Esse era o prenúncio de que o lançamento<br />
da “Pedra Fundamental” do novo<br />
prédio da Rádio Brasil FM - 104,9 Mhz, de<br />
Araraquara, seria um grande sucesso.<br />
Com a presença de autoridades e de<br />
convidados, o ato aconteceu no dia 13 de<br />
dezembro, na Rua Cândido Portinari esquina<br />
com a Avenida Cientista Frederico de<br />
Marco, na Vila Xavier, onde será edificada<br />
a emissora.<br />
Prédio da Brasil FM<br />
será construído na Vila<br />
O Bispo Fernando Fraga, Presidente<br />
de honra da emissora,<br />
afirmou que esse é um grande<br />
momento para a radiodifusão<br />
de uma forma geral, pois viabiliza a possibilidade<br />
de um alcance maior para a<br />
emissora mais popular de Araraquara.<br />
Citando a palavra de Deus em Mateus<br />
afirmou: “Vamos edificar a rádio em<br />
alicerce firme, sobre rochas. Pode cair<br />
a chuva, transbordar os rios, soprar os<br />
ventos com ímpeto contra essa construção,<br />
que não cairá, porque foi edificada<br />
sobre a rocha. Não apenas as paredes<br />
físicas, mas uma emissora plural e firme<br />
em seus propósitos de representar<br />
a comunidade, comprometida com a<br />
cidadania e para trabalhar pelo bem de<br />
todos. ”<br />
A Brasil FM pertence a<br />
Associação Central de<br />
Araraquara, fundada no<br />
final dos anos 90<br />
A equipe que hoje compõe a emissora,<br />
Marcos Pena, Zezé Belini, Joel<br />
Sanches, Carol Santos, Odair Petta,<br />
Wagner Luiz, Elídio Pinheiro, Cláudio<br />
Bido, Luis Palombo, Sérgio Yamamoto,<br />
Andrea Fraga, Elias Carmo, Nhô Zélio,<br />
Wilson Luiz, Walter Fraga e Kiko Camargo,<br />
acompanhou os pronunciamentos<br />
das autoridades que enfatizaram o<br />
quão importante é a Rádio Brasil 104,9<br />
como meio de comunicação da cidade.<br />
O vereador Aluísio Braz, o Boi, por<br />
exemplo, destacou a audiência da<br />
emissora, que classifica como “uma rádio<br />
que consegue falar a linguagem do<br />
56
Marcelo Barbieri Bispo Fernando Fraga Lineu Carlos de Assis Ivan Roberto Peroni<br />
público e se vê o resultado na prática. É<br />
uma audiência consolidada e reconhecida<br />
pela prestação de serviço e pela<br />
credibilidade”.<br />
O então prefeito Marcelo Barbieri<br />
destacou a cobertura jornalística da<br />
Brasil FM. Todas as manhãs o Grande<br />
Jornal da Brasil noticia as coisas de<br />
Araraquara com profissionalismo e seriedade.<br />
“Criticam quando tem que criticar,<br />
isso é muito bom, pois temos que<br />
melhorar sempre, mas reconhecem as<br />
coisas boas que são feitas na cidade.<br />
Isso é jornalismo sério e imparcial. Até<br />
pelo caráter comunitário que tem, a<br />
Brasil FM é muito respeitada na cidade<br />
e merece esse carinho de todos nós“,<br />
afirmou.<br />
O Vereador José Carlos Porsani,<br />
representando a Câmara Municipal,<br />
lembrou do trabalho desenvolvido pela<br />
rádio nos últimos anos. “A Rádio Brasil<br />
FM sempre foi uma parceira das causas<br />
sociais e nós muitas vezes usamos<br />
destes microfones para divulgar as<br />
boas novas para o povo. “<br />
Coca Ferraz, vice-prefeito de Araraquara,<br />
falou da amizade que nutre pela<br />
equipe e pela diretoria da rádio, afirmando<br />
que “sempre pudemos contar<br />
com a Brasil e com essa nova estrutura<br />
que será aqui erguida, bons ventos soprarão.<br />
“<br />
Documentos constando os nomes<br />
daqueles que possibilitaram essa conquista<br />
para a rádio, tanto autoridades,<br />
quanto colaboradores que fazem a Brasil<br />
FM hoje ou já deram a contribuição<br />
para seu crescimento, foram lacrados<br />
na caixa do ato simbólico do lançamento<br />
da pedra fundamental. Parabéns à<br />
sua direção.<br />
57
NOSSOS FILHOS ESTAVAM LÁ<br />
Araraquara nos Jogos Olímpicos<br />
Seis pratas da casa marcaram<br />
presença nas Olimpíadas e<br />
Paraolimpíadas do Rio de<br />
Janeiro; conheça alguns<br />
atletas locais que participaram<br />
desta festa do mundo esportivo<br />
em outras edições.<br />
Durante os meses de agosto e setembro<br />
de 2016, o Brasil foi o destino<br />
dos melhores atletas do mundo por<br />
conta da realização dos Jogos Olímpicos<br />
e também das Paraolimpíadas na<br />
cidade do Rio de Janeiro/RJ.<br />
Nas Olimpíadas, o nosso País alcançou<br />
sua melhor colocação, terminando<br />
em décimo terceiro lugar, com 19 medalhas,<br />
sendo sete delas de ouro e seis<br />
de prata e de bronze. O sucesso foi ainda<br />
maior nas Paraolimpíadas, na qual<br />
a comitiva brazuca somou 72 condecorações.<br />
Assim, nossos representantes<br />
conseguiram a oitava posição, com 14<br />
conquistas de ouro.<br />
E Araraquara tem sua parcela de<br />
participação em tudo isso, afinal seis<br />
esportistas araraquarenses viajaram<br />
para defender as cores verde e amarela.<br />
Nos Jogos Olímpicos, foram três:<br />
Beatriz Zaneratto (futebol feminino),<br />
Eder Antonio de Souza (110m com<br />
barreira – atletismo) e Fabrício Cândido<br />
Maia (comissão técnica do futebol<br />
feminino).<br />
Willian Gabriel Felício (técnico do tênis<br />
de mesa), João Paulo Borin (preparador<br />
físico do futebol de cinco) e Lauro<br />
Chaman (ciclismo) levaram a bandeira<br />
da cidade para as competições dos Jogos<br />
Paraolímpicos.<br />
“Os atletas cumpriram seus papéis<br />
e representaram muito bem a cidade<br />
e também o Brasil. Todos iniciaram<br />
suas vidas esportivas por aqui. É um<br />
orgulho”, conta Fábio Reina, gerente de<br />
eventos da Secretaria local de Esportes.<br />
BALANÇO<br />
Com a seleção brasileira feminina de<br />
futebol, Beatriz Zaneratto e Fabrício Cândido<br />
Maia chegaram à semifinal, perdendo<br />
nos pênaltis para a Suécia. No atletismo,<br />
Eder Antonio de Souza conseguiu<br />
ótimas marcas, classificando-se (também)<br />
para a semifinal em sua categoria<br />
(110m com barreira).<br />
Willian Gabriel Felício entrou para história,<br />
pois esta foi a primeira participação<br />
da equipe de tênis de mesa numa Paraolimpíada.<br />
João Paulo Borin participou da<br />
conquista de um ouro no futebol de cinco.<br />
Por fim, o ciclista Lauro Chaman conquistou<br />
as inéditas medalhas de bronze e<br />
prata para o Brasil.<br />
João Paulo Borin, preparador físico do futebol<br />
de cinco<br />
Beatriz Zaneratto, do futebol feminino<br />
Fabrício Cândido Maia, integrante da<br />
comissão técnica do futebol feminino<br />
Lauro Chaman, do ciclismo, foi um dos<br />
grandes destaques nacionais<br />
Willian Gabriel Felício, técnico do tênis de<br />
mesa<br />
58<br />
Eder Antonio de Souza, atleta dos 110m com<br />
barreira
GALERIA<br />
Além dos feitos de Beatriz Zaneratto,<br />
Eder Antonio de Souza, Fabrício Cândido<br />
Maia, João Paulo Borin, Willian Gabriel Felício<br />
e Lauro Chaman, outros atletas araraquarenses<br />
também levaram o talento da<br />
Morada do Sol para as Olimpíadas.<br />
Por exemplo, o ciclista Anésio Argenton,<br />
um dos maiores ícones do esporte<br />
nacional, esteve em duas Olimpíadas:<br />
em 1956, em Melbourne, Austrália, e em<br />
1960, em Roma, na Itália. Lá, obteve o<br />
melhor resultado do Brasil na história das<br />
Olimpíadas em provas de pista (5º lugar),<br />
recorde que permaneceu intacto por 20<br />
anos. Por conta de um câncer no intestino,<br />
Argenton faleceu aos 80 anos no dia 3 de<br />
outubro de 2011.<br />
Atleta do basquete, Rosa Branca ganhou<br />
duas medalhas de bronze nos Jogos<br />
Olímpicos em Roma, Itália (1960) e Tóquio,<br />
Japão (1964). O ex-jogador chegou<br />
a atuar como pivô, ala e armador. Ele morreu<br />
aos 68 anos vítima de uma parada<br />
cardíaca.<br />
Ainda no mesmo esporte, Roseli do<br />
O ciclista Anésio<br />
Argenton<br />
Carmo fez história na seleção feminina<br />
ao ganhar a medalha de prata nos Jogos<br />
Olímpicos de Atlanta (1996). Atualmente,<br />
Roseli trabalha no Projeto Roseli do Basquete,<br />
que conta com uma equipe de<br />
professores e ex-jogadores que ministram<br />
aulas nas dependências das escolas estaduais<br />
e municipais da cidade.<br />
Sete vezes eleita a melhor levantadora<br />
da Superliga e com quatro Olimpíadas<br />
na bagagem, a jogadora de vôlei feminino<br />
Fernanda Venturini conseguiu a meda-<br />
A jogadora de<br />
vôlei feminino,<br />
Fernanda<br />
Venturini<br />
lha de bronze em Atlanta, nos Estados<br />
Unidos, 1996. Aposentada das quadras,<br />
Fernanda participa como comentarista<br />
convidada em programas esportivos e faz<br />
eventos corporativos.<br />
Por fim, fecha a seleta galeria de atletas<br />
olímpicos da cidade o cavaleiro Roberto<br />
Macedo, que esteve em Sydney, na<br />
Austrália (2000).<br />
59
SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />
TEXTO: SAMUEL BRASIL BUENO<br />
JOAQUIM BENTO SANTORO<br />
Uma lenda na trajetória do Banco<br />
Commercial de São Paulo na cidade<br />
A vida do velho Santoro se<br />
resumiu em família, trabalho,<br />
na convivência com os<br />
amigos e ativa participação<br />
nos movimentos sociais de<br />
Araraquara. Jamais escondeu<br />
sua paixão pelo Palmeiras e<br />
com seus quatro filhos, formou<br />
uma das mais conceituadas<br />
famílias da cidade.<br />
Alfredo e sua esposa Sada, em 1920, grávida<br />
da filha Olga<br />
Joaquim Bento Santoro nasceu na<br />
Fazenda Cerrito, que na época pertencia<br />
ao distrito de Américo Brasiliense,<br />
município de Araraquara, no dia 21<br />
de agosto de 1906. Filho de Caetano<br />
Santoro e Isabella Filador, imigrantes<br />
italianos, que se estabeleceram, inicialmente<br />
em Santa Lúcia e posteriormente<br />
em Américo Brasiliense, na Fazenda<br />
Cerrito.<br />
De família numerosa Joaquim Bento<br />
teve os irmãos: Serafina Santoro Rossi-<br />
Toda família reunida com o símbolo de união; o garoto da primeira fila é Chico Santoro<br />
ni, Maria Antonia Santoro Labruna, Leticia<br />
Santoro Surasi, Theodoro Santoro,<br />
Rosa Santoro Martiniano de Oliveira e<br />
José Antonio Santoro.<br />
Ele cursou o grupo escolar em Américo<br />
Brasiliense; concluindo o primário,<br />
seguiu para estudar em Campinas<br />
onde se formou Contador pela Escola<br />
de Comércio “Lyceu Salesiano Nossa<br />
Senhora Auxiliadora”, em 30 de novembro<br />
de 1927.<br />
Voltando para Araraquara em 1928,<br />
foi trabalhar na Fábrica de Meias Lupo,<br />
ali permanecendo por pouco tempo,<br />
para ingressar no Banco Commercial do<br />
Estado de São Paulo. Com a vida profissional<br />
definida, Joaquim Bento Santoro<br />
casou-se em 11 de julho de 1931 com<br />
Casamento de Joaquim Bento Santoro com<br />
Orlanda (Yolanda) em 1931<br />
60<br />
Orlanda (Yolanda) Liberata Nosdeu, filha<br />
de Francisco Nosdeu e Annunciata<br />
Francica Nosdeu. Desse casamento<br />
nasceram os filhos: Neusa Therezinha,<br />
professora; Ari Bento (falecido na primeira<br />
infância), Francisco José (Chico<br />
Santoro), arquiteto e urbanista e Maria<br />
Isabel, bibliotecária, hoje residente em<br />
Campinas. Isabela e Fernando Santoro<br />
Brunetti, são seus dois netos.<br />
Sua vida profissional foi toda dedicada<br />
ao Banco Commercial do Estado<br />
de São Paulo, agência de Araraquara,<br />
onde era muito querido e respeitado.<br />
Neste estabelecimento bancário exerceu<br />
os cargos de Contador, Sub-gerente<br />
e Gerente da Agência de Araraquara<br />
e Sub-gerente das Agências do Interior<br />
do Estado de São Paulo.<br />
Santoro alcançou sua aposentadoria<br />
trabalhando no Banco Comercial,<br />
porém, pela sua capacidade e dedica-
Fevereiro de 1966, Santoro, o primeiro da direita para a esquerda, atrás do prefeito Rômulo<br />
Lupo, recém eleito em Araraquara. Ao lado do prefeito, o amigo Fausto Fagundes Lavras<br />
Em maio de 1968, inauguração da SATIS<br />
Comércio Indústria Ltda, Santoro aparece<br />
ao lado do ministro Dr. José Romeu<br />
Ferraz e Marzel Sachs. Sua presença nos<br />
acontecimentos sociais era permanente em<br />
função do relacionamento com a comunidade<br />
ção, permaneceu por mais algum tempo<br />
trabalhando, totalizando 40 anos ou<br />
mais de bons serviços prestados. Santoro<br />
era muito participativo na comunidade.<br />
Dedicou grande parte de seu<br />
tempo ao Asilo de Mendicidade, como<br />
membro das diretorias.<br />
Durante muitos anos, fez parte do<br />
corpo de jurados do Judiciário local, o<br />
que lhe dava muita satisfação. Participava<br />
anualmente da “Comissão de<br />
Festeiros” das igrejas Matriz e Nossa<br />
Senhora do Carmo, nas realizações das<br />
“famosas quermesses”. Santoro tinha<br />
grande atividade social na cidade. Era<br />
sócio dos clubes Araraquarense e Náutico,<br />
torcedor apaixonado pelos times<br />
da cidade, em suas respectivas épocas,<br />
Paulista Futebol Clube, depois ADA<br />
(Associação Desportiva Araraquara) e<br />
mais tarde AFE (Associação Ferroviária<br />
de Esportes). Na capital seu time do<br />
coração foi sempre a Sociedade Esportiva<br />
Palmeiras. Santoro gostava de conversar<br />
com os amigos, principalmente<br />
após o jantar e defronte à Charutaria<br />
Paratodos. Um churrasco acompanhado<br />
de um chopp era sempre bem vindo.<br />
Junto com seus parentes Alfredo,<br />
Benedito, Edson, Heraldo e Gilberto, a<br />
caça e a pesca, na época permitidas,<br />
eram seu lazer na Fazenda Cerrito. Depois<br />
da caça e da pesca, Dona Yolanda,<br />
a esposa, como gostava de ser chamada,<br />
se encarregava de preparar as codornas,<br />
pacas e capivaras.<br />
Santoro colecionou muitos amigos<br />
durante sua vida terrena dentre outros<br />
citamos: Jamil Frem, Geraldo Masiero,<br />
José Nogueira Silveira, Paulo Elias Antonio,<br />
Otavio Micelli, Tiller Pirola, Dalvo<br />
(Gerente do Banco Moreira Salles, na<br />
época) e também os não menos amigos,<br />
os colegas do Banco, como o inesquecível<br />
Dr. Fausto Clovis Fagundes<br />
Lavras, Augusto Balducci, Romeu Camarani,<br />
Salvador Vescovi Marzel Sachs,<br />
Jovaldo, Giovani, João, Marilda e Enio<br />
de Souza Leão, entre muitos que pela<br />
casa de crédito passaram.<br />
A lealdade que devotava aos amigos<br />
era uma das forças suprema de seu caráter<br />
bem formado. Ele teve a sua vida<br />
totalmente dedicada à família, aos amigos<br />
e ao Banco Comercial.<br />
Faleceu no dia 24 de maio de 1985,<br />
poucos meses antes de completar 80<br />
anos de idade e está sepultado no Cemitério<br />
São Bento.<br />
Seu nome está na rua através do<br />
Decreto nº 5.295, de 12 de julho de<br />
1985, que denomina Rua Joaquim Bento<br />
Santoro, a via pública localizada na<br />
Chácara Velosa, que tem seu início na<br />
Rua Manuel de Abreu e seu término na<br />
divisa da propriedade de Celso Falcão<br />
Mendes.<br />
Diretores e funcionários do banco em 1950<br />
Rua Joaquim<br />
Bento Santoro<br />
na Chácara Velosa<br />
61
SAÚDE<br />
Tecnologia de ponta,<br />
privacidade e comodidade<br />
Estas são algumas das<br />
características do atendimento<br />
do Instituto de Patologia<br />
Cirúrgica e Citopatologia<br />
(IPC) Dr. Nicolino Lia Neto,<br />
especializado em diagnósticos<br />
de análises clínicas e anatomia<br />
patológica.<br />
Equipado com instrumentos de última<br />
geração, amplo espaço e um grande<br />
estacionamento externo, o Instituto<br />
de Patologia Cirúrgica e Citopatologia<br />
Dr. Nicolino Lia Neto, o IPC, tornou-se<br />
referência na cidade em diagnósticos<br />
de análises clínicas e anatomia patológica,<br />
sempre com um trabalho a serviço<br />
da vida.<br />
O local foi construído na bela Avenida<br />
Bento de Abreu e, para atender<br />
confortavelmente o público, apresenta<br />
três pavimentos: inferior (laboratório e<br />
contabilidade), térreo (atendimento ao<br />
público) e superior (escritório de microscopia).<br />
No comando de tudo isso<br />
está o casal de médicos e empresários<br />
Nicolino Lia Neto (CRM 79436) e Cristiana<br />
Cury Lia (CRM 79404).<br />
No IPC, os exames são realizados<br />
com mais privacidade em salas exclusivas<br />
para prolongadas coletas seriadas,<br />
acomodando de forma confortável o paciente.<br />
O espaço ainda conta com nove<br />
saletas individualizadas e climatizadas<br />
para coleta de sangue e secreções.<br />
E fora o escritório de microscopia<br />
(que reúne sala de reunião, recepção,<br />
bancada citotécnica e quatro salas de<br />
Os médicos e empresários Nicolino Lia Neto<br />
(CRM 79436) e Cristiana Cury Lia (CRM<br />
79404) estão à frente do IPC<br />
leitura de lâminas para patologistas),<br />
outro destaque do instituto fica por<br />
conta dos laboratórios de patologia e<br />
análises clínicas.<br />
Lá, todos os procedimentos são realizados<br />
por uma equipe técnica qualificada,<br />
que atua em equipamentos específicos<br />
de hematologia, bioquímica,<br />
processamentos, inclusão, microtomia<br />
e leitura microscópica.<br />
“É importante destacar que estudos<br />
intraoperatórios (congelação), biologia<br />
molecular, citologia em meio líquido e<br />
Imuno-histoquímica são frequentemente<br />
realizados”, finaliza Dr. Nicolino Lia.<br />
Laboratório de<br />
hematologia<br />
Sala de microtomia<br />
62
LEMBRANÇAS<br />
Na Fonte,<br />
um duelo<br />
de titãs<br />
Há 50 anos, o Cruzeiro,<br />
vencedor da Taça Brasil de<br />
1966, fez amistoso com a<br />
Ferroviária no dia da entrega<br />
das faixas de Campeã da 1ª<br />
Divisão do Paulista ao time<br />
da cidade; o araraquarense<br />
Reinaldo Polito estava na<br />
arquibancada e nos conta<br />
como foi o jogo.<br />
Um dos maiores clubes do País e<br />
praticamente responsável por boa parte<br />
da torcida em Minas Gerais, o Cruzeiro<br />
jogou três vezes em Araraquara. As<br />
duas últimas foram contra o Palmeiras<br />
(2016 e 2012), que mandava jogos na<br />
Arena da Fonte por conta de impasses<br />
em seu estádio, o primeiro por punição<br />
do STJD e o outro por conta de um show<br />
nas dependências do Allianz Parque.<br />
Porém, a primeira vez que a equipe<br />
mineira pisou por aqui foi há cinco décadas,<br />
no dia 29 de janeiro de 1967;<br />
na Fonte Luminosa, os cruzeirenses entraram<br />
para a história da Ferroviária ao<br />
disputar um amistoso no qual as faixas<br />
de campeã da 1ª Divisão do Campeonato<br />
Paulista foram entregues ao time<br />
da cidade. O convite partiu da Prefeitura<br />
local.<br />
Para o jogo, a delegação recebeu<br />
12 milhões de cruzeiros novos, ficando<br />
hospedada na Estância Uirapuru.<br />
À época, o Cruzeiro era o campeão da<br />
Taça Brasil 1966 (equivalente ao Campeonato<br />
Brasileiro) com uma grande<br />
campanha: em 30 jogos, conseguiu 25<br />
vitórias, 4 empates e perdeu apenas<br />
uma vez.<br />
Neste dia, o Comendador Humberto<br />
D’Abronzo, rico empresário da Caninha<br />
Tatuzinho, veio de Piracicaba até Araraquara<br />
para entregar o troféu à equipe<br />
Antes do jogo, da esquerda para a direita: Dr. José Welington Pinto, Aldo Comito, Bazani (AFE), o árbitro<br />
da partida Juan de La Passion, Wilson Piazza (Cruzeiro) e o Comendador Humberto D’Abronzo, presidente<br />
do XV de Piracicaba, que a Ferroviária venceu um mês antes e ganhou acesso à Divisão Especial<br />
grená. E para a felicidade de todos os<br />
afeanos, a locomotiva brigou bravamente<br />
durante toda a partida, arrancando<br />
um empate em 2 a 2 com o esquadrão<br />
azul comandado pelo craque<br />
da seleção brasileira Tostão.<br />
O araraquarense Reinaldo Polito,<br />
mestre em ciências da comunicação,<br />
lembra com carinho deste dia. Ele estava<br />
no estádio, sentado ao lado do hoje<br />
comentarista do SporTV, Marco Antônio<br />
Rodrigues, que também é nascido em<br />
nossa cidade.<br />
“A Ferroviária dava uma enorme alegria<br />
a sua torcida, pois voltava à Divisão<br />
Especial depois de se sagrar campeã<br />
da Primeira Divisão em 1966. Eu, garotão,<br />
não perdi a oportunidade e compareci<br />
à Estância Uirapuru quase todos os<br />
dias para bater uma bola com Tostão,<br />
Evaldo e companhia”, revela.<br />
Polito completa. “A partida foi<br />
63<br />
realizada numa tarde de domingo<br />
bastante ensolarada. O estádio estava<br />
lotado com 24.870 torcedores, e<br />
uma renda, em dinheiro da época, de<br />
CR$ 37.680,00. Era uma grana preta”,<br />
avalia.<br />
BOLA ROLANDO<br />
A Ferrinha foi a campo com Machado,<br />
Belluomini, Fernando, Rossi e Joãozinho;<br />
Bebeto e Bazani; Passarinho, Maritaca,<br />
Téia e Pio. No decorrer do jogo,<br />
Maritaca deu lugar para Djair e Pulga<br />
entrou no lugar de Pio.<br />
Do outro lado, o elenco azul celeste,<br />
de grande reconhecimento nacional,<br />
era encabeçado pelo goleiro Raul,<br />
que se tornou comentarista esportivo.<br />
Depois vinham Pedro Paulo, Vavá, Procópio<br />
e Neco; Piazza e Dirceu Lopes;<br />
Natal, Evaldo, Tostão e Hilton Oliveira.<br />
Cláudio, Zé Carlos e Wilson Almeida<br />
também participaram da partida.<br />
Logo aos 10 minutos do primeiro<br />
tempo, Tostão abriu o placar. “Fiquei<br />
arrepiado e morrendo de medo, pois<br />
tudo indicava que seria uma carnificina.<br />
Nossa faixa corria o risco de ser<br />
batizada com uma goleada”, conta<br />
Polito.<br />
Reinaldo Polito conheceu os craques do Cruzeiro<br />
na Estância Uirapuru, onde a delegação se<br />
hospedou<br />
CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE
O alívio veio no fim do primeiro tempo,<br />
com o gol de empate da AFE marcado<br />
por Pio. “Foi um golaço, aos 43 minutos.<br />
Fiquei rouco de tanto gritar gol”.<br />
E a virada grená veio aos 24 minutos<br />
do segundo tempo, com Téia, de falta.<br />
“Precisei me beliscar para acreditar no<br />
que estava vendo”, completa Polito.<br />
Porém, aos 39 minutos, quando parecia<br />
que os campeões brasileiros sairiam<br />
derrotados, a torcida ficou muda:<br />
Tostão voltava a marcar, deixando tudo<br />
igual no marcador: 2 a 2.<br />
“Que jogo! Que emoção! Até hoje<br />
me lembro do Passarinho driblando<br />
meio time, deixando Neco, que estava<br />
na lateral esquerda, sentado, sem pai<br />
nem mãe”, finaliza Polito.<br />
FERROVIÁRIA<br />
NO DECORRER DOS MESES<br />
O ano de 1967, que marcou o retorno<br />
da Ferroviária à elite do futebol paulista,<br />
tornou-se muito especial, afinal<br />
ele foi o primeiro da trinca do tricampeonato<br />
do Interior. Na campanha, a Ferrinha<br />
ficou apenas atrás dos cinco gran-<br />
Da esquerda para direita: o roupeiro Zé Katira, o massagista Dobrada, Belluomini, Fernando,<br />
Bebeto, Rossi, Joãzinho e Machado; Agachados: Passarinho, Maritaca, Téia, Bazani e Pio<br />
des clubes do Estado. Logo, o sexto<br />
lugar no Paulistão a credenciou como<br />
a melhor equipe do interior do Estado.<br />
Segundo o blog Ferroviária em Campo,<br />
aquela campanha somou 24 pontos.<br />
Téia e Almeida despontaram na artilharia<br />
afeana com 5 gols cada. Valdir<br />
assinalou 4; Leocádio, 3; Bazani e Maritaca,<br />
2; Bebeto, Nei, Chiquinho e Rubinho,<br />
1. Houve um gol contra, de João<br />
64
Carlos (do São Bento de Sorocaba).<br />
Ainda na bagagem, a locomotiva<br />
grená foi campeã de quatro torneios:<br />
Ribeirão Preto/SP, Goiânia/GO, Recife/<br />
PE e Londrina/PR.<br />
O Cruzeiro também teve uma boa<br />
temporada, vencendo o Campeonato<br />
Mineiro pela décima quarta vez. No<br />
Brasileiro de 1967, à época denominado<br />
Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou<br />
Robertão), o time mineiro ficou em terceiro<br />
do Grupo A, atrás de Corinthians e<br />
Internacional. Apenas dois avançavam<br />
de fase.<br />
CRUZEIRO<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Ferroviária 2 x 2 Cruzeiro<br />
29/01/1967 - amistoso -<br />
Fonte Luminosa (Araraquara/SP)<br />
Público: 24.870 (Ncr$ 37.680.000,)<br />
Árbitro: Juan de La Passion/MG, Valdemar<br />
Agneli/SP e Bento Santos/SP)<br />
Gols: Tostão 10’ (1-0), Pio 43’ (1-1), Teia<br />
(falta) 69’ (1-2), Tostão 84’ (2-2)<br />
Ferroviária: Machado; Belluomini,<br />
Fernando, Rossi e Joãozinho; Bebeto e<br />
Bazzani; Passarinho, Maritaca (Djair),<br />
Téia e Pio (Pulga). T: Manga.<br />
Cruzeiro: Raul; Pedro Paulo, Vavá<br />
(Cláudio), Procópio e Neco; Piazza e Dirceu<br />
Lopes (Zé Carlos); Natal (Wilson Almeida),<br />
Evaldo, Tostão e Hilton Oliveira. T: Airton<br />
Moreira.<br />
NATAÇÃO<br />
Os peixinhos<br />
estão brilhando<br />
Natação de Américo<br />
Brasiliense ganha destaque<br />
regional no final do ano.<br />
No período de 2 a 4 de dezembro,<br />
a equipe da Academia Água Viva de<br />
Américo Brasiliense, participou da<br />
X Copa São Paulo de Natação para<br />
atletas vinculados, organizada pela<br />
Federação Aquática Paulista, terminando<br />
em 9° lugar no quadro geral<br />
de medalhas, no total de 52 equipes<br />
de todo o Estado.<br />
Não é de hoje que a equipe da<br />
Água Viva vem obtendo importantes<br />
resultados, melhorando cada vez<br />
mais suas marcas e aprimorando a<br />
qualidade dos seus atletas.<br />
Equipe reunida comemora o grande feito<br />
O Cruzeiro chegou na quinta-feira cedo na Estância Uirapuru para o jogo de domingo contra a<br />
Ferroviária. A equipe só não teve o zagueiro Willian, substituído por Vavá. Eis o time, em pé, da<br />
esquerda para a direita: Pedro Paulo, Piazza, Neco, Vavá, Procópio e o goleiro Raul; agachados:<br />
Natal, Tostão, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira<br />
Foi nesta ala da Estância Uirapuru, dos irmãos<br />
Bento e Vicente Michetti que a delegação do<br />
Cruzeiro ficou hospedada em 1967<br />
“Não lembro bem de detalhes<br />
deste jogo, já faz 50 anos. Mas<br />
lembro bem que foi contra a<br />
Ferroviária, um time que estava<br />
em boa fase naquela época, e<br />
que fiz dois gols. Foi um amistoso<br />
muito importante.”<br />
Tostão em entrevista ao portal Super FC<br />
65<br />
Allan Victor Santos, foi um dos destaques<br />
da equipe, conquistando duas medalhas de<br />
ouro, uma de prata e uma de bronze (com<br />
destaque para o bi campeonato na prova<br />
dos 100 metros borboleta)
Rodrigo num dos seus<br />
momentos de convívio com<br />
a família e os companheiros<br />
Luana e Luke<br />
Rodrigo Torres Valério Troca,<br />
segundo consta em relatórios, teria<br />
usado o revólver calibre 38 da<br />
SAP – Secretaria de Administração<br />
Penitenciária para atirar no peito<br />
após assumir o posto de trabalho<br />
na Penitenciária de Araraquara,<br />
na noite de sexta-feira, dia 8 de<br />
julho. O agente do Estado cometeu<br />
suicídio no mesmo dia em que<br />
reassumiu o cargo na muralha,<br />
após um período em tratamento<br />
médico. A orientação da Secretaria<br />
de Administração Penitenciária<br />
é que, em casos de tratamento<br />
psiquiátrico, o profissional seja<br />
acompanhado por uma equipe<br />
da unidade. Ele voltou e deram o<br />
armamento na mão dele.<br />
No dia 11 de julho passado o<br />
Núcleo de Perícias Criminalísticas<br />
de Araraquara assegurou em laudo<br />
que os exames residuográficos feitos<br />
nas mãos de Rodrigo apontaram<br />
resultado negativo, tanto na direita,<br />
quanto na esquerda.<br />
COMPORTAMENTO<br />
O trem parte levando<br />
gente que não quer partir<br />
A morte de Rodrigo Torres<br />
Valério Troca para seus<br />
familiares continua sendo um<br />
mistério e eles ainda buscam<br />
maiores esclarecimentos sobre<br />
os detalhes em que ela teria<br />
ocorrido na Penitenciária em<br />
Araraquara.<br />
Quando o escrivão de polícia Luiz<br />
Carlos Valério Troca nos procurou em<br />
outubro, distante de polemizar uma<br />
situação que parece estar consumada<br />
pelas autoridades policiais, ele como<br />
pai, demonstrava apenas interesse em<br />
homenagear o filho por suas qualidades<br />
pessoais e profissionais.<br />
Formado em Direito, o jovem de 32<br />
anos parecia viver a mais importante<br />
fase de sua vida. Feliz ao lado da esposa<br />
Patrícia, Rodrigo comemorava sua<br />
aprovação no XVII Exame da Ordem dos<br />
Advogados do Brasil, antes mesmo de<br />
completar o último ano do curso de Direito<br />
na Uniara.<br />
Tal fato, levou o professor Fernando<br />
Passos, Chefe do Departamento de<br />
Ciências Jurídicas e Coordenador do<br />
Curso de Direito da Uniara, a enviar<br />
aos pais de Rodrigo, Edna e Luiz Carlos,<br />
uma singela mensagem.<br />
“É com esse sentimento misto de<br />
professor e amigo que hoje escrevo<br />
estas linhas sobre o Rodrigo. Aluno e<br />
amigo de saudosa memória, Rodrigo<br />
transferiu-se para o Curso de Direito<br />
66<br />
da Uniara em 2011 e está entre os que<br />
se destacaram desde o início em sala<br />
de aula, seja por sua dedicação acadêmica,<br />
seja por sua generosidade como<br />
pessoa. Sempre foi um aluno perspicaz,<br />
inteligente e cordato com todos,<br />
obtendo médias elevadas nas avaliações<br />
das disciplinas. Também soube<br />
conciliar os estudos com o trabalho de<br />
forma exemplar, conquistando uma alta<br />
porcentagem de presença, dedicação e<br />
disciplina que ficam evidentes não apenas<br />
nos resultados registrados no seu<br />
histórico escolar, mas também na aprovação<br />
ainda em 2015 no XVII Exame da<br />
Ordem dos Advogados, quando Rodrigo<br />
conquistou a aprovação no exame da<br />
OAB, não tinha ainda concluído o último<br />
ano do Curso de Direito”.
Dia 7 de junho de 1984. Em um dos<br />
apartamentos da Santa Casa de Misericórdia,<br />
está estendida na porta, uma<br />
camisa da Ferroviária. Era apenas o começo<br />
de uma vida que ficou pela metade.<br />
Já aos 3 anos foi para a Escolinha<br />
Branca de Neve, depois passou para o<br />
Colégio Progresso e Objetivo; fez inglês<br />
no Yázigi e em 2009, após ser aprovado<br />
em concurso estadual como agente<br />
penitenciário, foi trabalhar em Franca,<br />
onde aproveitou para iniciar o curso de<br />
Direito na FDP (Faculdade de Direito de<br />
Franca).<br />
O pai Luiz Carlos conta que sendo<br />
transferido para Araraquara, Rodrigo<br />
seguiu seus estudos na Uniara e como<br />
agente trabalhava na Penitenciária. O<br />
jovem queria ir mais adiante: foi aprovado<br />
em concurso para Analista de Promotoria<br />
(2015) que exigia o curso de<br />
Direito.<br />
A convivência com o meio penitenciário<br />
deu a ele experiência e segurança<br />
para a monografia apresentada<br />
como exigência parcial para obtenção<br />
do título de Bacharel em Direito, sendo<br />
seu orientador o professor doutor José<br />
Eduardo Melhen.<br />
Curiosamente, por ser agente penitenciário,<br />
a monografia versou sobre<br />
“Garantismo Penal e o Direito Penal<br />
Atual”; no resumo do trabalho, Rodrigo<br />
diz ainda que em contraste com o clamor<br />
popular, o Estado deve se empenhar<br />
para que sejam respeitados os direitos<br />
e garantias individuais dos seres<br />
humanos, angariados durante séculos.<br />
Em algumas oportunidades, Rodrigo<br />
se mostrou mais enfático dentro do<br />
tema que abraçara: “O Estado Democrático<br />
de Direito coíbe a opressão estatal<br />
quanto a aplicação de seu direito<br />
penal e processual penal, sem respeitar<br />
direitos e garantias e o devido processo<br />
penal seja no âmbito do formal<br />
ou material”.<br />
O agente penitenciário, aconselhado<br />
pelo pai, já poderia ter abandonado<br />
o emprego, contudo continuou insistindo<br />
em fazer prevalecer o que aprendera<br />
na linha do Direito: “O neoconstitucionalismo<br />
reza que toda lei deve ter<br />
um conteúdo material justo, ético e é<br />
nessas linhas que o Garantismo Penal<br />
ampara os indivíduos sujeitos às sanções<br />
penais”.<br />
Luiz Carlos, que já fora escrivão de<br />
polícia, conta que as orientações dadas<br />
ao filho para não estabelecer enfrentamentos<br />
jurídicos, não o demoveram da<br />
ideia de agir de forma justa nas suas téses.<br />
Posso garantir, conclui Luiz Carlos,<br />
que ele cumpriu seu papel com dignidade<br />
e respeito, buscando se firmar cada<br />
vez mais com a teoria do Garantismo<br />
Penal em defesa dos oprimidos.<br />
Rodrigo, além dos pais Luiz Carlos e<br />
Edna, deixa a esposa. Desde 2012 era<br />
casado com Patrícia, fruto de um relacionamento<br />
nascido no ano anterior.<br />
Rodrigo em 1998, na festa de formatura<br />
da 8ª Série no Colégio Objetivo; quatro<br />
anos depois mostrava sua aptidão<br />
pelo esporte: foi atleta juvenil no<br />
basquetebol da Uniara na época do<br />
treinador Tom Zé, praticou natação no<br />
Piscinão, tênis de mesa na Fundesport e<br />
tênis de campo na Ferroviária, Melusa<br />
e Clube Araraquarense. Paralelamente,<br />
ele se dedicava a proteção animais,<br />
uma adoração que trazia desde os<br />
tempos de criança. Para isso também<br />
contava com a ajuda da esposa Patrícia.<br />
Quando criança em um dos seus momentos<br />
de intensa alegria ao lado de coleguinhas<br />
e familiares para comemorar cinco anos<br />
de vida, mostrando em seus pensamentos,<br />
sonhos e a fantasia de um mundo que se<br />
tornou incompleto<br />
67
Com amplo<br />
estacionamento, o<br />
local é aconchegante<br />
e arejado<br />
Os empresários Luciana Capuzzo e Renato Bressan<br />
LAZER<br />
Que tal um<br />
happy hour?<br />
Nós Em Cena Deck Bar abre<br />
suas portas em Araraquara<br />
com ambiente ideal para<br />
relaxar e encontrar amigos<br />
após um dia de trabalho.<br />
Recém-inaugurado em uma das<br />
mais nobres regiões da Morada do<br />
Sol, o Nós Em Cena Deck Bar pede<br />
passagem para levar ao cotidiano do<br />
araraquarense um espaço familiar,<br />
aconchegante e arejado. Tudo isso com<br />
estacionamento amplo e cardápio diferenciado.<br />
Quem faz o convite é a empresária<br />
Luciana Capuzzo, proprietária do local<br />
ao lado do marido, Renato Bressan.<br />
“Queremos que o bar seja uma extensão<br />
da casa de nossos<br />
clientes, um lugar bacana<br />
para um happy hour com<br />
amigos para descansar<br />
após um longo dia de trabalho”,<br />
pontua Luciana.<br />
E para deixar esse encontro<br />
ainda mais especial,<br />
o bar conta com chopp<br />
geladíssimo, uma vasta<br />
carta de cervejas, drinks<br />
especiais, porções bem servidas, além<br />
do tradicional lanche de pernil. “Começamos<br />
esse atendimento a partir das<br />
17h”, informa.<br />
Porém, o expediente do ‘Nós Em<br />
Cena’ começa bem mais cedo, com almoço<br />
a partir das 11h30. Na gama de<br />
opções, a partir de R$ 12, a casa oferece<br />
pratos executivos/kids e também<br />
marmitex. “Temos sabores para todos<br />
os paladares”, finaliza.<br />
Casa também oferece opções de almoço, a partir das 11h30<br />
68
TURISMO<br />
Viajar é sempre bom<br />
Localizada no centro de Araraquara, a loja Latam Travel<br />
oferece pacotes completos com diversos serviços exclusivos<br />
para seus clientes.<br />
Segurança, atratividade, rentabilidade<br />
e prazer de trabalhar no mercado<br />
de turismo. Estes são alguns dos princípios<br />
da franquia Latam Travel, união<br />
das operadoras Tam Viagens e Lantours.<br />
Com unidades espalhadas por<br />
toda a América do Sul, uma das lojas<br />
no Brasil fica em Araraquara, no centro<br />
da cidade.<br />
Em atividade desde janeiro de<br />
2014, ela foi trazida para a<br />
Morada do Sol por iniciativa<br />
da empresária Érica Garutti<br />
e seu sócio, Semi Assal. Lá,<br />
os clientes podem fechar viagens<br />
completas pelo mundo<br />
todo, com todos os passos<br />
pré-determinados em roteiros<br />
personalizados ou prontos.<br />
Na agência, você pode determinar<br />
todos os detalhes de seu roteiro<br />
“A Latam Travel tem o mesmo mecanismo<br />
de funcionamento de uma<br />
agência normal, porém prioriza o transporte<br />
aéreo da Latam (fusão da brasileira<br />
TAM e a chilena LAN), referência<br />
na América do Sul. Com isso, podemos<br />
conseguir acessos exclusivos com preços<br />
únicos”, informa Érica Garutti.<br />
E por falar em vantagens, Érica conta<br />
que a loja apresenta pagamentos<br />
flexíveis, que podem ser feitos via boleto,<br />
ou mesmo em 10x no cartão. Há<br />
também uma parceria para descontos<br />
aos funcionários Santander, advogados<br />
afiliados à OAB, médicos e funcionários<br />
da Unimed Araraquara, entre outros.<br />
“Temos outros benefícios para nossos<br />
clientes, como a cada R$ 2 em compras,<br />
acumula-se 1 ponto no programa<br />
Multiplus de milhas, que podem ser<br />
utilizadas em viagens, posteriormente.<br />
Inclusive, orientamos os interessados<br />
em saber detalhes de todo esse trâmite,<br />
afinal muita gente tem dúvida. Também<br />
temos uma central de apoio 24h”,<br />
finaliza Garutti.<br />
araraquara@agentetamviagens.com.br<br />
Passagens Aéreas<br />
Pacotes de Viagens Nacionais<br />
e Internacionais<br />
Cruzeiros Marítimos<br />
Seguro Viagem<br />
LATAM Travel é a nova marca<br />
69<br />
VIAGENS
MOVIMENTE-SE<br />
Você em<br />
primeiro lugar<br />
Com sistema exclusivo de<br />
treinamento e desenvolvido por<br />
professores mestres e doutores,<br />
o Centro de Treinamento<br />
Bradhon chega em Araraquara<br />
com programas voltados à<br />
aptidão física.<br />
A fim de atender aqueles que não<br />
se identificam com o modelo vigente<br />
nas academias e clínicas, a Bradhon<br />
abre suas portas em Araraquara, com<br />
um sistema inovador de treinamento.<br />
Quem nos conta esta novidade é Cássio<br />
Mascarenhas, professor doutor em<br />
educação física e proprietário do local,<br />
luxuosamente instalado próximo ao Teatro<br />
Municipal.<br />
Em entrevista, ele nos disse que<br />
para a Bradhon, a aptidão física implica<br />
na transformação do indivíduo em uma<br />
pessoa apta a realizar tarefas motoras<br />
(como aquelas do cotidiano motor comum<br />
a todos), motoras laborais (uma<br />
simples postura mantida por horas) e<br />
de lazer.<br />
Os atendimentos ocorrem em grupos<br />
de 2 a 6 pessoas, com aulas de<br />
15 a 40 minutos, com programas individualizados,<br />
todos com um modelo de<br />
acompanhamento integral do aluno, o<br />
qual representa uma ruptura brusca<br />
nos atuais paradigmas do setor,<br />
“Dessa forma, há necessidade de<br />
aprimoramento daquilo que consideramos<br />
os três pilares da aptidão física: as<br />
capacidades motoras condicionantes<br />
(força muscular, resistência muscular,<br />
velocidade muscular e flexibilidade articular),<br />
as capacidades motoras coordenativas<br />
(coordenação motora grosseira,<br />
de múltiplos membros e fina, coordena-<br />
Diretor do Centro de Treinamento, o professor<br />
doutor em educação física Cássio Mascarenhas<br />
é um dos mais respeitados profissionais do ramo<br />
em todo o País<br />
ção espaço-tempo, equilíbrio, ritmo etc)<br />
e as habilidades motoras fundamentais<br />
(andar e correr em variadas direções,<br />
lançar, receber, rebater, quicar, chutar,<br />
girar, saltar)”, conta Mascarenhas.<br />
Para ele, tudo isso é requerido na<br />
realização de todas as tarefas motoras<br />
cotidianas e expande as oportunidades<br />
de engajamento em jogos, brincadeiras<br />
e diversões. “Nosso sistema exclusivo<br />
de treinamento privilegia a transferência<br />
dos aprendizados para a vida<br />
cotidiana, de tal forma que se possa<br />
brincar, jogar espontaneamente, ou<br />
seja, explorar de maneira mais abrangente<br />
as possibilidades de lazer motor,<br />
aproximando as pessoas por meio do<br />
exercício. Nós queremos as famílias se<br />
reunindo em torno do exercício. Isto é<br />
aptidão para a vida”, pontua.<br />
MÉTODO<br />
O Centro Especializado em Aptidão<br />
Física e Saúde da Bradhon conta com<br />
programas de treinamento direcionados<br />
às suas demandas físicas. Estes<br />
métodos reúnem um elevado rigor<br />
técnico-científico, pois foram elaborados<br />
por uma equipe composta por professores<br />
mestres e doutores, além de<br />
especialistas em cada uma das áreas<br />
técnicas.<br />
Os programas oferecidos são: aptidão<br />
física básica, joelho, coluna, modalidades<br />
esportivas (futebol, basquete,<br />
tênis e voleibol), hipertensão, diabetes,<br />
DPOC, artrite reumatoide, câncer, reabilitação<br />
cardíaca, idosos, desenvolvimento<br />
motor em crianças, entre outros.<br />
70<br />
O sistema Bradhon privilegia a<br />
diversão e os jogos recreativos em<br />
suas rotinas de treino
MÚSICA<br />
Araraquarense Liniker<br />
canta um ‘Adoniran inédito’<br />
Sucesso no país, Liniker empresta sua voz para ‘O<br />
Barzinho’ em disco de músicas inéditas do sambista,<br />
batizado de ‘Se Assoprar, Posso Acender de Novo’.<br />
Não há pessoa que melhor represente<br />
todo o folclore do samba paulistano<br />
que João Rubinato, ou Adoniran<br />
Barbosa, nome de um de seus personagens<br />
da época de rádio. Poeta suburbano<br />
do Bixiga e amante das charmosas<br />
noites da capital, o sambista volta<br />
às prateleiras com um material inédito<br />
após 34 de sua morte. Adoniran também<br />
imortalizou, em suas músicas, o<br />
Jaçanã, com o Trem das Onze.<br />
Em novembro, com organização do<br />
produtor Cassio Pardini, o CD duplo “Se<br />
Assoprar, Posso Acender de Novo” reuniu<br />
14 novas canções do artista, que ficaram<br />
por décadas apenas em partituras.<br />
O lançamento conta com imagens<br />
da gravação, assim como curiosidades,<br />
todas registradas em DVD.<br />
E entre os principais intérpretes do<br />
material está o araraquarense Liniker,<br />
líder da banda Liniker e os Caramelows,<br />
febre no Brasil com sua nova MPB que<br />
dialoga com amores e desamores. O<br />
prata da casa canta “O Barzinho” (a letra<br />
pode ser vista ao lado), uma parceria<br />
entre o próprio Adoniran e o compositor<br />
Renato Luiz.<br />
Além dele, integram o projeto Ney<br />
Matogrosso, Criolo, Fernanda Takai,<br />
Kiko Zambianchi, Simoninha, entre outros.<br />
O disco pode ser encontrado em<br />
lojas de todo o Brasil.<br />
SUCESSO<br />
A carreira musical de Liniker Barros<br />
(22) pode ser resumida como um conto<br />
de fadas. Afinal, há menos de dois<br />
anos, ele era apenas um jovem artista<br />
que batalhava por lugar ao sol.<br />
Hoje, Liniker (ao lado da banda os<br />
Caramelows) é apontado por público e<br />
imprensa como um dos emergentes nomes<br />
da MPB. Após estourar com o EP<br />
‘Cru’ nas redes sociais, a trupe traçou<br />
um caminho cauteloso, conquistando<br />
seu espaço aos poucos, lançando em<br />
setembro do ano passado seu primeiro<br />
disco completo, ‘Remonta’.<br />
Com produção de Márcio Arantes,<br />
o material foi financiando pelos próprios<br />
fãs, através da plataforma ‘Catarse’.<br />
Com o Prêmio Multishow na categoria<br />
“Revelação” na bagagem, o grupo<br />
tem agenda lotada.<br />
Referindo-se a si mesmo como ele<br />
e também como ela, Liniker também<br />
ganhou relevância no País ao discutir<br />
a liberdade de gênero através da<br />
mistura de turbantes, brincos, batons<br />
e vestidos com seu bigode e sua voz<br />
grossa, que adora brincar com falsetes<br />
aqui ou acolá. “Sou uma artista<br />
desta geração que se expressa assim<br />
(referindo-se às roupas e postura).<br />
Um dos meus maiores desejos é:<br />
O intérprete (sob o olhar de J.R. Duran) e o autor<br />
bote para fora quem você é, não tem<br />
problema”, disse Liniker em recente entrevista<br />
ao canal GNT. Inclusive, um trecho<br />
de sua música mais famosa, ‘Zero’,<br />
faz parte de uma das séries do canal,<br />
‘Liberdade de Gênero’.<br />
Capa do CD em que aparece o araraquarense<br />
Liniker de turbante<br />
‘O Barzinho’<br />
Adoniran Barbosa e Renato Luiz<br />
Naquele bar da Tupi, a qualquer hora do dia.<br />
Ou da noite, de manhã ou de tarde. Que alegria.<br />
Tinha artistas e cantores, pessoal da televisão<br />
Da rádio e das novelas, que embalavam o coração<br />
Parecia que a turma estava na própria casa<br />
Quanto olhar se espalhava e a gente se arrastava<br />
Rádio Tupi e Difusora, lembranças do Sumaré<br />
Para ver tudo de novo, eu ia, até ia a pé<br />
E não sou do Tatuapé...Pois é<br />
71
VIP<br />
VIDA SOCIAL por Maribel Santos<br />
Feliz<br />
<strong>2017</strong>!<br />
Caríssimos leitores, brindemos <strong>2017</strong>! Por mais<br />
dificuldades que tenhamos, a vida segue,<br />
caminhar é preciso, sonhar idem, fazer planos,<br />
defender nossos direitos, lutar pelo que é justo,<br />
digno, correto, buscar o equilíbrio para que<br />
possamos ter sabedoria, para vivermos melhor<br />
e em paz. A vida é valiosa e precisamos lutar<br />
por ela com dignidade, palavra tão esquecida.<br />
No horóscopo chinês, <strong>2017</strong> é o ano do galo.<br />
A dica é ter muita diplomacia, exercitar o bom<br />
senso e evitar discussões infundadas. Energia,<br />
otimismo, autoconfiança e honestidade são<br />
palavras de “ordem” para o novo ano. Deseja<br />
um ótimo <strong>2017</strong>? Mude suas atitudes, renove o<br />
seu vocabulário com palavras amorosas e de<br />
otimismo, seja mais leve, mais solidário, olhe<br />
nos olhos das pessoas, abrace afetuosamente<br />
quando encontrar um amigo, esqueça um<br />
pouco o WhatsApp, o Facebook, o Twitter,<br />
saia das redes sociais e venha para o mundo.<br />
Valorize as pessoas da sua família, do seu<br />
convívio social, do seu trabalho. Elogie, estenda<br />
sua mão, seja generoso, sorria e quando<br />
precisar de ajuda, seja humilde e peça colo.<br />
E sabe o que eu desejo a você? Um ano<br />
abençoado, com muita saúde, paz, harmonia,<br />
e prosperidade. E quando desejar repostas para<br />
suas dúvidas, lembre-se que elas estão dentro<br />
de você. Namastê!<br />
Rose Alves com a irmã Meire Alves<br />
e o cunhado Marcio Cabrera<br />
Adriana Carrascosa com a fofa Isabelle<br />
Carrascosa Cardoso<br />
Sempre elegantes Soninha Almeida<br />
e Roberta Bentancor<br />
Geovana Braga com<br />
as filhotinhas Ludmila<br />
Santos Braga e<br />
Lorraine Santos Braga<br />
A beleza de Isabella Silva<br />
72
73
VIPS<br />
EM DESTAQUE<br />
Na telinha!<br />
Liniker Barros é sinônimo de sucesso.<br />
Em 2015, formou a banda Liniker e<br />
os Caramelows, com quem lançou<br />
despretensiosamente o EP, Cru, com o<br />
primeiro single, Zero. Explodiu em 2016<br />
e seus vídeos ganharam milhões de<br />
visualizações. Lançou seu álbum de estreia,<br />
intitulado Remonta, gravado com ajuda<br />
dos fãs através do financiamento coletivo<br />
no Catarse. O disco teve repercussão<br />
internacional, ganhando atenção da<br />
imprensa estrangeira. Em <strong>2017</strong>, Liniker fará<br />
participação especial na série global Mr.<br />
Brau, ao lado dos protagonistas da série, Lázaro Ramos e Taís Araújo. Lacrou, lindeza!<br />
GEART<br />
Receitas da Vovó<br />
A gerente de cursos do Senac,<br />
Roseli Ferrari de Pinho foi<br />
prestigiar a delícia de exposição<br />
do querido amigo e artista<br />
plástico, Lauro Monteiro.<br />
A artista plástica Euzania Andrade<br />
recebeu no Arte 220, na última<br />
reunião de 2016 do GEART (Grupo<br />
de Estudos da Arte), o talentoso<br />
arquiteto Guilherme Cuoghi. O grupo<br />
é formado por artistas plásticos,<br />
arquitetos e produtores de arte da<br />
cidade. Tenho orgulho em fazer parte<br />
dessa trupe!<br />
74
75
VITRINE<br />
João Ferraz, um dos mais<br />
talentosos profissionais da<br />
fotografia na região<br />
Noite agradável no Nós em Cena Deck Bar<br />
Mariana Sacconi e Érica Garutti, da<br />
Business Class, conceituada agência de<br />
viagens em nossa cidade<br />
Dr. Alessandro Galhardo (clínica É o Bicho!) com<br />
seus clientes João Fernando e Reginaldo Queiroz<br />
Momento de descontração para<br />
Lurdinha e Adair Longhini<br />
Renato Haddad depois de uma intensa<br />
campanha política, traça novos planos<br />
para <strong>2017</strong><br />
Daniela e Neiri Lozano, durante evento<br />
organizado pela Canasol<br />
Renato Chediek e Luís Henrique Scabello<br />
de Oliveira, presidente da Canasol<br />
Em ritmo de férias, Paulo Sérgio Sassi,<br />
diretor do Senai Araraquara<br />
Aniversário de Rogério Margonar, um<br />
dos mais conceituados profissionais da<br />
Odontologia foi comemorado em alto<br />
estilo em dezembro, reunindo familiares e<br />
amizades mais chegadas<br />
76
ANIVERSÁRIOS<br />
<strong>JANEIRO</strong>|<strong>2017</strong><br />
A diretoria do SINCOMERCIO cumprimenta todos os aniversariantes<br />
DATA<br />
NOME<br />
EMPRESA<br />
DATA<br />
NOME<br />
EMPRESA<br />
01/01<br />
01/01<br />
02/01<br />
02/01<br />
04/01<br />
04/01<br />
04/01<br />
05/01<br />
05/01<br />
06/01<br />
07/01<br />
07/01<br />
08/01<br />
10/01<br />
12/01<br />
14/01<br />
14/01<br />
15/01<br />
15/01<br />
15/01<br />
Célia Maria Gorla<br />
David José H. Vilela Braga<br />
Teresina Barcelos de Abreu Silva<br />
Vitor Hugo Lollato<br />
Célia Oyafuso<br />
Fabrício Marques da Silva<br />
Natale Dalla Vecchia<br />
Emiliano Rodrigo Barros Arruda<br />
Márcia Schmidt Néglia Armenini<br />
Suzana Fátima C. Conrado<br />
Adriano Aparecido Freire<br />
Vitor Cesar de Moura<br />
Emerson Regolão<br />
Sérgio Eduardo Mendonça<br />
João Antônio Zanella A. Braga<br />
Nga Chou Yang<br />
Sandra Regina Marino Braz<br />
Amalfi Mori<br />
Emília Kassumi S. Matsuda<br />
Maria Helena Palhares Viana<br />
Up To You<br />
Colégio Anglo<br />
Magah Beach Wear<br />
Ventluz Material<br />
Drogaria União<br />
Mark’s Tintas<br />
Lojas Cem<br />
Bem Viver<br />
Gordo Calçados<br />
Casa Du Óculos<br />
Lubrara<br />
Minas Queijos<br />
Móveis Estrela<br />
Acessórios Brecadinha<br />
Química Santa Rita<br />
Real Mania I<br />
Fórum<br />
Mori Auto Peças<br />
Perfumaria Emy<br />
Realvi<br />
16/01<br />
16/01<br />
16/01<br />
19/01<br />
20/01<br />
20/01<br />
21/01<br />
22/01<br />
25/01<br />
25/01<br />
26/01<br />
26/01<br />
27/01<br />
28/01<br />
28/01<br />
31/01<br />
Celia Regima de Lima Pereira<br />
Edson José Cavalli<br />
Neide Fátima Palombo Girasol<br />
Liana Maria Pini Zenatti<br />
Francisco Carlos Servo<br />
Giuseppe Morvillo Júnior<br />
Cláudio Shigueru Matsuda<br />
Alex Mendonça Silva<br />
Adriano Penna Gonçalves Filho<br />
Weiner Maria Soubhia Delbon<br />
Fabiana Maria Delbon<br />
Raul Alves Ferreira<br />
Paulo Marcos Viola<br />
Estela Mazutti de Oliveira<br />
Márcia Valmira Zago Lopes<br />
Marie Tcherichin Agazarian<br />
Supermercado Central<br />
Ótica A Lojinha<br />
Girassol Modas<br />
Lian Modas<br />
Casa Móveis e Decorações<br />
Hidromor<br />
Perfumaria Emy<br />
Dental e Equipamentos<br />
Penna Madeiras<br />
Bazar Sensação<br />
Bazar Sensação<br />
Colégio Neruda<br />
Carneval<br />
Palácio dos Pneus<br />
Fetiche<br />
Via Armênia<br />
77
Luís Carlos<br />
Feliz <strong>2017</strong><br />
Mais um ano a se enfrentar; menos<br />
um que já se vai tarde, porque o que<br />
aconteceu não tem mais volta, não tem<br />
jeito, faz parte do passado, nem adianta<br />
ficar a relembrá-lo. Talvez para alguns,<br />
o que resta apenas (embora nem sempre),<br />
seja a lembrança dos felizes acontecimentos;<br />
os outros ruins não importam,<br />
a não ser que se tenha um espírito<br />
sofredor ou então movido a arrependimentos,<br />
como “se eu tivesse feito isso”,<br />
“se eu tivesse feito aquilo”, tal não teria<br />
acontecido.<br />
Essas obviedades são tão banais,<br />
tão acacianas, que você prezado leitor e<br />
querida leitora, não vão deixar de intimamente<br />
sorrir ou de pensar que estecronista<br />
está pouco ou nada inspirado a criar<br />
algo, sabe-se lá por quais razões, talvez<br />
as mais inconfessáveis, como a preguiça,<br />
justamente na primeira crônica do ano<br />
que supostamente deveria — como manda<br />
a antiga tradição —, fazer as clássicas<br />
promessas, “vou ter de emagrecer”, “não<br />
vou beber mais”, “não fumarei”, e tantas<br />
outras falsas, que, não por coincidência,<br />
geralmente são idênticas às que foram<br />
prometidas no ano anterior e que, também<br />
conforme manda a tradição, jamais<br />
serão cumpridas. Talvez em 2018...<br />
O que demonstra que não temos palavra<br />
mesmo. Fácil falar, não é mesmo?<br />
O difícil é agir. A teoria é uma coisa; a<br />
prática, outra. Vocês devem imaginar<br />
que este cara está enrolando, enrolando,<br />
até terminar o espaço da coluna que o<br />
prezado amigo editor Ivan — breve recuperação!<br />
—reservou para ele. Nem<br />
B<strong>ED</strong>RAN<br />
Sociólogo e articulista da Revista Comércio,<br />
Indústria e Agronegócio de Araraquara<br />
tanto, nem tanto...<br />
Mas confessa que há um pouquinho<br />
de verdade nisso, consequência quase<br />
que inevitável dos abusos cometidos antes<br />
e depois do réveillon, pois ele de vez<br />
em quando tenta seguir à risca os sábios<br />
conselhos do eminente filósofo Lin Yutang<br />
em sua obra “A importância de viver”,<br />
quando recomendava que “o excesso<br />
ocasional é saudável”.<br />
Com esse mesmo espírito, porém não<br />
mais o subjetivo, o pessoal, mas sim o<br />
objetivo, geral, desejar e esperar que<br />
o País consiga, aos poucos, sair dessa<br />
dolorosa crise (mas sem sacrificar tanto<br />
a nossa gente) e, no mundo, que haja<br />
maior tolerância entre as nações, entre<br />
todos os seres humanos.<br />
Esses são os augúrios — os bons,<br />
sempre reiterados, ano após ano, mas<br />
muito importantes —, porque faz com<br />
que devamos ser solidários com os nossos<br />
semelhantes, como também exige<br />
proverbial costume. Não meras previsões<br />
futurísticas, porém aspirações, desejos,<br />
os melhores possíveis, que os seres pensantes,<br />
na passagem dos anos, sempre<br />
esperam ser realizados. O que é extremamente<br />
válido. Não custa nada e faz<br />
bem.<br />
Vocês têm alguma razão em supor<br />
que este cronista não pretende estragar<br />
o seu (o nosso) começo de ano para ficar<br />
a recordar as desgraças ocorridas<br />
no último, que não levam a nada. Não<br />
relembrar o passado, muito menos prever<br />
o futuro. Talvez alimentar algumas<br />
esperanças, o que não deixa de ser uma<br />
grande coisa, mas que, também, na verdade,<br />
essa pretensão se equivale tanto<br />
ao que já aconteceu como aquilo que<br />
acontecerá. Ou seja, nada.<br />
Esse pensamento não é novo, não é<br />
original. Longe disso. Começou há “pouco<br />
tempo”, mais ou menos uns 500 anos<br />
antes de Cristo, estendeu-se por mais<br />
outros cinco séculos e até mesmo atualmente<br />
tem sido objeto de reflexão dos<br />
pensadores ocidentais que ainda tentam<br />
encontrar uma fórmula melhor para que<br />
possamos ser ou continuar a ser sempre<br />
felizes.<br />
Pois foram os estoicos, como Epicteto,<br />
Marco Aurélio, Sêneca, além de vários<br />
outros, que começaram a refletir sobre<br />
isso. Mas também há os mais modernos,<br />
como Spinoza e Nietzsche. Aqueles<br />
disseram que é bobagem ficar a sonhar<br />
com “as coisas dolorosas que provavelmente<br />
te aconteceram”, porque elas nem<br />
existem mais (ainda bem). Assim como<br />
ter medo do porvir. Ambos não nos dizem<br />
respeito. O que devemos lembrar é<br />
de que “cada um de nós só vive no momento<br />
presente, no instante. O resto é<br />
passado, ou o obscuro futuro.” (Sêneca).<br />
O budismo tibetano aproxima-se do<br />
estoicismo. Diz que “esquecemos que<br />
não há outra realidade além da que é<br />
vivida aqui e agora, e que essa estranha<br />
fuga para adiante nos faz com certeza<br />
falhar”. É o que diz um célebre provérbio<br />
budista: “é preciso aprender a viver<br />
como se o instante mais importante da<br />
vida fosse aquele que você está vivendo<br />
no exato momento, e as pessoas que<br />
mais contassem fossem as que estão<br />
diante de você”. (Dados extraídos do<br />
livro do filósofo Luc Ferry, “Aprender a<br />
viver”, “Editora Objetiva”, 2006).<br />
Então meus amigos, tentemos esquecer<br />
os males do passado, do ano<br />
que se foi e não nos preocupemos com<br />
o futuro.<br />
Feliz <strong>2017</strong>!<br />
78
Responsável técnico: Dr. Woe Tong Chan CRM nº 86.953<br />
Hospital São Francisco. Tratamento humanizado<br />
que faz diferença no seu bem-estar.<br />
O Hospital São Francisco é um centro médico respeitado em todo país pela qualidade dos procedimentos<br />
de alta complexidade em diversas especialidades médicas como cardiologia, neurologia, ortopedia, cirurgia geral<br />
e oncologia. É um hospital com mais de 70 anos dedicados à saúde, onde a alta tecnologia e as modernas<br />
instalações se completam com o acolhimento e cuidados da equipe médica no tratamento de seus pacientes.<br />
0800 777 90 70 Um grupo de saúde diferente<br />
saofrancisco.com.br<br />
porque faz diferença na sua vida.<br />
são francisco<br />
79
80