RCIA - ED. 99 - OUTUBRO 2013
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ÍNDICE<br />
Artigos<br />
07 | Da Redação<br />
09 | Editorial<br />
20 | Documento<br />
29 | Thelmo Mendes<br />
Matéria de Capa:<br />
A moda delivery da<br />
Brahma Express<br />
alça voo com as<br />
festas de final ano<br />
PÁG. 10<br />
Cidade<br />
12 | Perigo Novo golpe<br />
14 | ACIA Definição de calendário<br />
16 | Estatística Somos 222.036<br />
habitantes<br />
18 | Sudeste Sua valorização<br />
24 | Aniversário 25 Anos da<br />
Retífica Ferreira<br />
26 | Tutóia Lá vai o trem<br />
31 | A história<br />
Massafera visita a Nigro<br />
Números do IBGE indicam o<br />
crescimento populacional de<br />
Araraquara nos últimos 3 anos<br />
PÁG. 16<br />
Acontecendo<br />
30 | Feira de Franquias<br />
Investidores qualificados<br />
31 | Contabilistas Cidade ganha<br />
a subregional do SESCON<br />
33 | Revitalização ACIA com<br />
nova fachada<br />
36 | Samuel Brasil Bueno<br />
Seu nome está na Rua<br />
Economia<br />
34 | Sincomércio Inadimplência<br />
acumula alta de 35%<br />
35 | Banco de Dados O seu papel<br />
na proteção ao crédito<br />
51 | Terraplenagem Mais um<br />
aniversário da Transterra<br />
Sindicato Rural<br />
38 | Turismo Rural O agronegócio<br />
agradece a sua chegada<br />
Ana Silvia, da Unesp Botucatú,<br />
sugere a cunicultura para aumento<br />
de renda dos pequenos produtores<br />
rurais PÁG. 40<br />
A novíssima Remo Garitta acaba<br />
de ser inaugurada num dos bairros<br />
mais sofisticados de Araraquara<br />
PÁG. 68<br />
Construção<br />
43 | Ecologia Tendências da<br />
construção sustentável<br />
44 | Pés Palito Em algum lugar<br />
do passado<br />
46 | Energia no ar Como aplicar<br />
o Feng Shui na sua sala<br />
48 | Nada assustador Monstros<br />
S.A. estão nos quartos<br />
49 | Paisagismo Jardim vertical<br />
dentro de casa<br />
50 | Tudo às claras<br />
Um belo show de<br />
iluminação<br />
PÁG. 50<br />
.com.br<br />
GRANDE EXPORTADOR SEM SER UM GRANDE PRODUTOR<br />
A notícia dada pela Secex, que é um órgão do Ministério do Desenvolvimento Industrial<br />
Brasileiro, de que Araraquara é a sexta cidade que mais exporta no Estado<br />
de São Paulo, encheu de euforia o setor econômico do município. Isso graças a<br />
soja ao Porto Seco que recebe a soja que vem de outros estados e vai depois para<br />
o Porto de Santos. Só para o lado asiático houve um aumento considerável de<br />
281,11% e para a Europa, quase 21%, se fizermos uma comparação com o que<br />
aconteceu neste mesmo período em 2012. Os chineses são os que mais recebem<br />
os produtos que exportamos: são 42,2%; a Europa acolhe pouco mais de 26%,<br />
graças a esse avanço da soja. Isso vale dizer que o agronegócio continua em alta, ao contrário de um<br />
exportador da cidade que dia desses reclamou do estoque que vem mantendo pois não consegue colocar<br />
no exterior quase 250 mil peças fabricadas desde o começo do ano.<br />
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Comportamento<br />
32 | Mudança<br />
A Alameda altera o<br />
hábito das pessoas<br />
Mery Hellen é o nome da fera<br />
que se transformou na Guarda<br />
Municipal mais bonita do Brasil<br />
CORRENDO ATRÁS<br />
Na recente Feira do Emprego<br />
realizada em Araraquara, só o estande<br />
da Associação Comercial recebeu<br />
cerca de 800 pessoas, o que<br />
demonstra o interesse principalmente<br />
dos jovens em abrir as portas para o<br />
primeiro emprego. É bom dizer que<br />
a ACIA mantém em seu site www.<br />
aciaararaquara.com.br o seu Banco<br />
de Talentos, importante instrumento<br />
que permite a pessoa interessada se<br />
cadastrar. As empresas associadas à<br />
ACIA através de login e senha entram<br />
neste banco e avaliam o currículo<br />
cadastrado para futura contratação.<br />
Trata-se de um serviço de grande<br />
alcance social.<br />
UM NOVO SITE<br />
A ACIA está se preparando para lançar<br />
seu novo site, bem dinâmico e com<br />
o tempero da Sunrise, do empresário<br />
José Janone Júnior. A novidade está<br />
numa parceria para a loja virtual,<br />
visando contribuir com o aumento<br />
das vendas do nosso comércio.<br />
Trabalho de fôlego que promete bons<br />
resultados.<br />
Alameda Paulista, estacionamento só nas<br />
transversais<br />
56 | Beleza<br />
Saúde<br />
54 | Odontologia Problemas<br />
respiratórios e a sua relação<br />
com a oclusão dentária<br />
56 | A Bela e a Fera Para Mery<br />
Hellen o dia foi de glória<br />
57 | Fonoaudiologia Pais<br />
ajudam na qualidade da fala<br />
da criança<br />
Variedades<br />
58 | Mário de Andrade Teresa<br />
Telarolli fala dos 120 anos do<br />
escritor de Macunaíma<br />
62 | Vida Social Rotary Carmo<br />
em Dia de Chá, Moda e Beleza<br />
70 | Luiz Carlos Bedran<br />
Viagens<br />
VIROU POLÊMICA<br />
Por ser um evento particular<br />
sempre promovido pelo publicitário<br />
Theo Bratfisch, a Prefeitura decidiu<br />
não embarcar no apoio ao Festival<br />
do Pastel e Caldo de Cana de<br />
Bueno de Andrada em setembro.<br />
Duas situações para o município<br />
ficar de fora: necessidade do Auto<br />
de Vistoria do Bombeiro pelo fato<br />
da festa reunir mais de 30 mil<br />
pessoas e falta de recursos para<br />
ajudar na estrutura do evento.<br />
Ninguém quer se responsabilizar<br />
por tragédias como aconteceu em<br />
Santa Maria, na Boate Kiss.<br />
DA R<strong>ED</strong>AÇÃO<br />
REVISTA<br />
Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />
Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />
Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi, Heloisa Nascimento,<br />
Marcos Assumpção<br />
Design: Mário Francisco, Carolina Bacardi, Fernando Oprime,<br />
Bete Campos<br />
Tiragem: 5 mil exemplares<br />
Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />
A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente em<br />
Araraquara e região<br />
INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />
Sônia Maria Marques<br />
Cora Coralina expressa bem<br />
o que Luzia e Leila Garitta<br />
representam para nosso<br />
comércio.<br />
Leila Garitta acaba de inaugurar sua loja na Napoleão Selmi Dei, na Vila<br />
Harmonia, fato marcante para a história comercial da cidade. Optou<br />
seguir uma carreira solo ao deixar o Shopping Jaraguá, vislumbrando<br />
o crescimento econômico da cidade em uma das regiões mais nobres<br />
de Araraquara, a exemplo de outros empresários que buscam descentralizar<br />
suas atividades em função das dificuldades que começam a encontrar<br />
no centro antigo. O nosso objetivo contudo, neste momento, é<br />
falar da visão empreendedora desta comerciante, que ao lado da sua<br />
mãe, Luzia, consegue manter acesa a chama de trabalho deixada por<br />
seu pai. Existe em Leila essa coragem de investir e se consolidar num<br />
ramo de atividade que tornou-se a característica da família. Criou novas<br />
opções, porém, a essência dos negócios que começaram com Remo<br />
Garitta se mantém por obra da sua ousadia e visão empresarial. Suportou<br />
o peso dos diversos planos econômicos, vence hoje com dignidade<br />
a carga tributária que o governo nos impõe goela abaixo e demonstra<br />
fé e esperança naquilo que há por vir. Daí a abertura de mais uma loja<br />
com o mesmo charme da que existe há muitos anos na Rua São Bento.<br />
A Família Garitta, com todo respeito, é uma das mais tradicionais de Araraquara<br />
tendo uma história que já pode ser contada como uma das mais<br />
belas do nosso comércio. Ao invés de apontar crises e deixar se abater<br />
pelas marolinhas daqui e de lá, Leila e Luzia vão à luta, pois acreditam<br />
no poder de realização do ser humano. E nem pode ser diferente, pois<br />
Cora Coralina já dizia que - “O que vale na vida não é o ponto de partida<br />
e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.<br />
A frase em sí expressa esse sentimento de amor demonstrado por<br />
mãe e filha ao trabalho: mulheres guerreiras, exemplo que deveria ser<br />
seguido por muita gente.<br />
<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>99</strong> - <strong>OUTUBRO</strong>/<strong>2013</strong><br />
COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />
Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />
Rua Tupi, 245 - Centro<br />
Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />
marzo@marzo.com.br<br />
O PORTAL DA REVISTA COMÉRCIO & INDÚSTRIA<br />
ESTÁ CHEGANDO!<br />
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<strong>ED</strong>ITORIAL<br />
Economia local ainda busca<br />
uma definição para o seu perfil<br />
Dentro da economia, Araraquara sempre teve inegavelmente<br />
como carro-chefe para expansão das suas atividades,<br />
o comércio e a indústria. Sobre estes pontos é que<br />
o município se pautou por mais de 70 anos, tendo eles,<br />
enorme peso em todo processo de desenvolvimento. De<br />
forma tímida, o setor de Serviços até que buscou crescer<br />
nos anos noventa, contudo, freou essa expectativa por<br />
decorrência do avanço tecnológico e o nosso despreparo<br />
nesta área, motivado pela imposição de uma política<br />
econômica arcaica. A bem da verdade, ficamos atrelados<br />
neste longo período de apatia às ações assistencialistas<br />
como forma de governo, contrastando com as cidades<br />
que se preocupavam com a tecnologia de ponta. Quando<br />
acordamos, o bonde já tinha passado.<br />
No final dos anos 90, embora admitindo que Araraquara<br />
tivesse uma tendência para o setor de Serviços,<br />
o então prefeito Roberto Massafera passou a direcionar<br />
esse histórico da cidade - por influência dos seus conhecimentos<br />
profissionais, técnicos e empresariais - para a<br />
transformação do município em um pólo tecnológico. Ele<br />
sabia que naquele momento - quase 30 anos atrás - seria<br />
difícil desenhar as tecnologias do futuro, mas quaisquer<br />
que fossem, elas caminhariam na direção da integração<br />
e instantaneidade, pelo poder da comunicação audiovisual<br />
e interativa. Massafera não poderia imaginar que a<br />
fábrica de cerveja que estava trazendo para Araraquara<br />
naquele momento, fabricaria uma cerveja que abasteceria<br />
um dia o mega-evento como o Rock In Rio, mas apostava<br />
na popularização de tecnologias que facilitariam a vinda<br />
de empresas para a nossa cidade.<br />
Assim, por uns tempos, a economia municipal esqueceu-se<br />
dos campos, aceitando as regras<br />
impostas pela cultura da laranja e da cana,<br />
por ser ela individualizada e estar distante<br />
dos interesses coletivos - as grandes<br />
Terminal Intermodal Rodoferroviário da Brado Logística, ou Porto<br />
Seco para transportar grãos de soja que chegam do Mato Grosso<br />
riquezas nas mãos dos poucos usineiros. Observava-se então<br />
que cada vez mais os pequenos produtores - esmagados pelos<br />
grandes empresários - não teriam, como não têm ainda hoje,<br />
qualquer perspectiva de progresso e rentabilidade se não houvesse<br />
uma ousadia empreendedora e o uso de ferramentas tecnológicas.<br />
Pouco ou quase nada ocorreu para melhorar a vida<br />
dos pequenos que continuam dando murros em pontas de faca.<br />
Eles acabaram com os laranjais, arrendaram suas terras para<br />
o plantio da cana, vivendo como escravos das negociações,<br />
sempre com vantagens para os que estão por cima. Uma espécie<br />
de política econômica em que - dá ou desce.<br />
Curiosamente, as exportações de Araraquara chegaram a<br />
US$ 1.044.798.917 em julho deste ano e deverão bater o recorde<br />
histórico de 2012, quando foram exportados US$ 1.115.130.245.<br />
O valor nos sete primeiros meses deste ano é 64% maior que o<br />
de 2012. Se continuar nessa tendência, <strong>2013</strong> deve fechar com<br />
mais de US$ 1,8 bilhão exportados. A cidade é a 6ª que mais<br />
exporta no Estado de São Paulo e a 26ª no país. Já o saldo da<br />
balança comercial destaca Araraquara na 2ª colocação estadual<br />
e na 12ª do país.<br />
Engraçado que tudo isso é graças à soja, cuja cultura nunca<br />
esteve em nossa horta. Ela chega dos confins do sertão ao nosso<br />
Porto Seco, dá-se como plantada aqui, vai para Santos e de lá<br />
para a Europa e Ásia. Um produto que viaja o mundo vestido<br />
pela figura caricata do caipira “Nhô Bento”, que falando errado,<br />
carrega o país nas costas. Não plantamos, mas temos renda, receita<br />
dada a outras culturas que podem usar o mesmo ritual para<br />
fortalecer uma economia que segue com perfil indefinido.<br />
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REPORTAGEM DE CAPA<br />
A FESTA SERÁ COMPLETA SE TIVER O CHOPE<br />
E A ESTRUTURA BRAHMA EXPRESS<br />
D<br />
esde que assumiram a franquia Brahma<br />
Express há pouco mais de um ano,<br />
os empresários Marcel e Guilherme<br />
Fonari conquistaram uma vasta clientela e o<br />
respeito do público de Araraquara e região,<br />
por prezarem pela excelência em seus serviços<br />
e produtos.<br />
Com o serviço de delivery do Brahma<br />
Express, fica mais fácil reunir os amigos e<br />
pedir Chopp Brahma e tudo mais que um<br />
evento precisa para ficar completo. Além de<br />
levar com rapidez e segurança toda a cremosidade<br />
do Chopp Brahma até onde o cliente<br />
estiver, o Chopp Brahma Express oferece<br />
gelo, carvão, refrigerantes, aluguel de caixas<br />
térmicas, aluguel de mesas e cadeiras, entre<br />
outros.<br />
Os chopes comercializados<br />
pelo Brahma Express são<br />
o tradicional Chopp Claro, que<br />
vem em barris de 10, 30 e 50<br />
litros, Chopp Stella Artois e<br />
Chopp Brahma Black (sob encomenda),<br />
ambos em barris de<br />
30 litros. A região de entrega se<br />
estende de Araraquara, Américo<br />
Brasiliense, Santa Lúcia,<br />
Rincão, Matão, até mesmo São<br />
Carlos, cidade de grande atuação<br />
da loja.<br />
É importante destacar que<br />
neste ano de serviços, o Brahma Express<br />
procurou atender com maestria não somente<br />
clientes residenciais, mas conseguiu<br />
Com a chegada das<br />
festas de final de ano,<br />
levar um Bar Brahma<br />
Express para as festas<br />
de confraternização<br />
nas empresas ou<br />
em casa virou moda.<br />
Faça com antecipação<br />
a reserva para garantir<br />
um evento completo.<br />
- 10 -<br />
- 10 -<br />
Brahma Express comemora<br />
um ano de sucesso e muitos<br />
eventos sob a direção dos<br />
empresários Marcel e<br />
Guilherme Fonari<br />
também entrar fortemente no mercado de<br />
eventos, por possuir uma estrutura e serviço<br />
diferenciados. "Recentemente fornecemos o<br />
chope e estrutura em uma grande festa alemã<br />
para 450 pessoas em um Clube de Matão<br />
e faremos também outro evento consagrado<br />
na mesma cidade, para 550 participantes,<br />
sem contar outros acontecimentos que realizamos<br />
ao longo deste ano de atuação para<br />
mais de 2000 pessoas" , destaca Mônica<br />
Luz, gerente do estabelecimento.<br />
Para um evento pequeno ou grande, residencial<br />
ou corporativo, a loja possui itens<br />
decorativos totalmente personalizados da<br />
marca Brahma que dão a caracterização de<br />
um Bar da marca. Mônica faz menção a jogos<br />
de mesa de madeira, bistrôs com tampo<br />
de azulejo, copos de vidro (calderetas ou
Guilherme, Mônica e Fábio<br />
estão sempre prontos a<br />
atender Araraquara e região<br />
Black), bolachas de chope, quadros retrô<br />
com imagens da marca, balcões de apoio de<br />
chopeira, guardanapos personalizados, etc.<br />
É possível, por exemplo, montar um bar na<br />
sua casa e impressionar os amigos ou montar<br />
um cantinho de boteco em uma festa de<br />
casamento, afirma.<br />
O estabelecimento possui<br />
um estoque de cerca de<br />
100 chopeiras elétricas de<br />
diversos modelos que atendem<br />
desde reuniões menores,<br />
até grandes festas como<br />
já mencionado. As chopeiras<br />
de eventos são do modelo<br />
Frescor - a verdadeira chopeira<br />
de bar, com 2 torneiras,<br />
luminoso da Brahma e<br />
com uma capacidade incrível<br />
para grandes demandas da bebida. Em<br />
festas maiores, o Brahma Express trabalha<br />
também com pré-resfriadores elétricos que<br />
garantem que o chope saia sempre gelado,<br />
mesmo sob uma alta vazão.<br />
Outro grande atrativo da franquia são<br />
os carrinhos de chope, com funcionamento<br />
a gelo e imitando o modelo de um carrinho<br />
de sorvete; possui torneira,<br />
local para guardar o barril<br />
dentro dele e guarda-sol. "É<br />
ideal para quem vai revender<br />
o chope em alguma festa<br />
e precisa de mobilidade<br />
ou até mesmo para dar um<br />
charme em uma recepção<br />
em chácara, fazenda, etc"<br />
aponta Mônica. Segundo<br />
ela, acima de 100 litros de<br />
chope a loja do Brahma Express<br />
não cobra o aluguel do mesmo. Um<br />
diferencial no serviço do Brahma Express<br />
é fornecer as bolachas de chope da Brahma<br />
gratuitamente, emprestar os copos de vidro<br />
personalizados (calderetas Brahma e Black)<br />
sem custo e principalmente, não cobrar o<br />
aluguel da chopeira elétrica, independente<br />
da quantidade de chope adquirida.<br />
Visando atender outro nicho de mercado<br />
do interesse da franquia, a loja amplia o<br />
seu leque de produtos e passa agora a comercializar<br />
a cerveja Original em garrafas<br />
de 600ml. A Original é uma cerveja especial,<br />
do tipo pilsen, de cor clara e baixa fermentação,<br />
cujo sabor, aroma e amargor são<br />
suaves, mas com personalidade. O produto<br />
entra como outra opção a um público exigente<br />
e também apreciador de uma cerveja<br />
diferenciada.<br />
“Portanto, pensou em festa, seja ela<br />
grande ou pequena, ligue ou faça uma visita<br />
ao showroom do Brahma Express. Com o<br />
mix de produtos e estrutura oferecidos pela<br />
nossa loja, anfitrião nenhum terá trabalho,<br />
mas sim sucesso”, conclui a gerente Mônica<br />
Luz.<br />
SERVIÇO BRAHMA EXPRESS<br />
Av. Prof. Virgílio Abranches Quintão, 81,<br />
esquina com Rua Henrique Lupo<br />
Vila Harmonia<br />
Fones: (16) 3357 0550 / <strong>99</strong>612 0156<br />
lojaararaquara@choppbrahmaexpress.com.br<br />
facebook.com/brahmaexpressharmonia<br />
Os diversos tipos de<br />
chopeiras no showroom<br />
do Brahma Express e<br />
o ambiente mais que<br />
apropriado para um<br />
chope da mais alta<br />
qualidade<br />
Um estoque de 100<br />
chopeiras à disposição<br />
de quem aprecia o<br />
CWhopp Brahma<br />
- 11 -<br />
- 11 -
ALERTA<br />
O PERIGO DO<br />
NOVO GOLPE<br />
A ACIA e o SEBRAE que têm<br />
um forte vínculo com as micro<br />
e pequenas empresas, fazem<br />
um alerta sobre o modelo de<br />
golpe que vem sendo aplicado<br />
pelos espertalhões na cidade e<br />
também na região.<br />
Empreendedores que acabam de formalizar<br />
o seu negócio estão sendo vítimas<br />
do chamado “golpe do boleto”. Após abrir<br />
a empresa junto aos órgãos oficiais, entidades<br />
fantasmas aproveitam a inexperiência<br />
dos novos empresários para enviar indevidamente<br />
faturas dos mais diversos valores<br />
como se fossem tributos obrigatórios.<br />
A prática não é tão nova, mas na medida<br />
em que o empreendedorismo aparece<br />
em alta como um dos principais atores da<br />
economia no país, as reclamações crescem<br />
bastante.<br />
“A recomendação é simples: não pagar<br />
jamais”, explica o diretor-superintendente<br />
do Sebrae-SP Bruno Caetano. “Essas entidades<br />
fantasmas ganham dinheiro na desinformação<br />
dos empreendedores. Após cair<br />
no golpe e realizar o pagamento, dificilmente<br />
o empresário terá o seu dinheiro de volta.”<br />
O presidente da ACIA, Renato Haddad,<br />
também faz o alerta sobre esse perigo e sugere<br />
que na dúvida, os empresários podem<br />
ligar para a secretaria da associação para ter<br />
uma orientação (3322 3633).<br />
Levando em consideração que os empresários<br />
recém-formalizados são as vítimas<br />
preferidas dos estelionatários, os números<br />
dão uma dimensão do potencial da fraude.<br />
De acordo com a Junta Comercial de SP,<br />
em 2012, foram abertas 464 mil empresas<br />
(incluindo os Micro Empreendedores Individuais<br />
- MEIs), no Estado de São Paulo.<br />
COMO IDENTIFICAR<br />
Para ludibriar os empresários e dar ainda<br />
mais realidade ao golpe, as entidades fantasmas<br />
utilizam um boleto muito similar ao enviado<br />
por bancos para pagamento de títulos<br />
e tributos. Em muitos casos, chegam a usar<br />
a marca do banco no documento. Alguns<br />
falsos boletos apresentam artigos da Constituição<br />
Federal que citam<br />
prováveis punições caso o<br />
valor cobrado não seja quitado.<br />
Outra característica é a<br />
data para vencimento. Os<br />
boletos são enviados sempre<br />
próximos da cobrança.<br />
Na pressa, ou com medo de<br />
multas, os empresários acabam<br />
pagando.<br />
- 12 -
- 13 -
PUBLICIDADE<br />
DBD - DAY BY DAY<br />
A AGÊNCIA DE SEMPRE<br />
Empresa voltada focada na<br />
publicidade está completando<br />
um ano de vida com um<br />
pensamento: trabalhar para<br />
superar o dia anterior.<br />
NOVOS RUMOS<br />
Foi em outubro de 2012 que nasceu<br />
a Day By Day/DBD, uma agência de publicidade<br />
movida por pessoas com desejo<br />
de inovar, de ganhar e de gerar amplitude,<br />
convivência, com foco no mercado local.<br />
A DBD acredita que as empresas da<br />
região merecem mais atenção e uma comunicação<br />
mais adequada, mais envolvente,<br />
mais moderna e que traga resultados<br />
melhores.<br />
Foi com esse pensamento que a empresa<br />
conquistou a confiança de empresas<br />
como Atacadão da Construção, Droga-<br />
Ven, Piscinas Henrimar, Mestra Boats,<br />
Santander Financiamentos, BV Financeira,<br />
Bar Ottelo e outras parcerias importantes<br />
que já geraram cases de sucesso.<br />
Para os seus profissionais, trata-se de<br />
um ano de história pensado passo-a-passo,<br />
atualizado minuto-a-minuto, construído<br />
dia-a-dia. É assim que Day By Day gosta:<br />
trabalhar para superar o dia anterior.<br />
Nessa levada, o crescimento é mútuo<br />
e sólido. A DBD ganha lugar entre as<br />
principais agências da região e seus clientes<br />
conquistam fidelidade de públicos<br />
cada vez maiores.<br />
ACIA DEFINE O<br />
SEU CALENDÁRIO<br />
Já com planos direcionados até<br />
o final do ano, a ACIA acelera a<br />
conclusão da reforma em sua<br />
sede e se preocupa com um<br />
calendário de atividades para<br />
2014, de olho na Copa.<br />
Em 30 de junho do ano que vem, alguns<br />
dias antes do encerramento da Copa do<br />
Mundo de Futebol, a Associação Comercial<br />
e Industrial de Araraquara estará completando<br />
80 anos. Caso alguma seleção venha a<br />
utilizar a nossa cidade como sede da sua fase<br />
preparatória, é evidente que a ACIA estará<br />
envolvida neste processo a partir do dia 6<br />
de dezembro, data do sorteio para definição<br />
das chaves.<br />
Os Centros de Treinamento de Seleções,<br />
diz o presidente da ACIA, Renato Haddad,<br />
são locais que servirão como base para as<br />
equipes durante a Copa do Mundo, sendo<br />
compostos por um local de treinamento e<br />
um hotel oficial. Araraquara é candidata<br />
oferecendo a Arena da Fonte para os treinos<br />
e as acomodações do Confort Hotel.<br />
Os diretores Ademar Ramos, Renato Haddad, Antônio Junquetti, Luis Fernando Petroni,<br />
José Janone Júnior, Damiano Barbiero Neto, Frederico Quintão, José Silvio Prada e Marlene<br />
Porsani; o jornalista Ivan Roberto Peroni (em pé)<br />
De acordo com a Fifa, a lista das subsedes<br />
foi enviada para todas as federações<br />
que disputam as eliminatórias. Mas os 32<br />
países que se classificarem para o torneio<br />
não são obrigados a escolher somente os<br />
campos desta relação para a preparação no<br />
Brasil. Caso um CT fora do catálogo seja<br />
escolhido, a federação terá que conversar<br />
com a Fifa para a inclusão do local na lista<br />
de credenciados.<br />
LISTA DE CTS EM SÃO PAULO<br />
A lista inicial de cidades interessadas<br />
continha 54 locais em 14 estados diferentes:<br />
quatro na região Norte, três no Nordeste,<br />
três no Centro-Oeste, 30 no Sudeste e 14 no<br />
Sul. Na segunda versão de escolha no Estado<br />
de São Paulo o número de cidades caiu<br />
para 14, com Araraquara permanecendo ao<br />
lado de Ribeirão Preto, na região central. A<br />
escolha final será divulgada após o sorteio<br />
dos grupos em dezembro, na Costa do Sauípe,<br />
na Bahia.<br />
A ACIA, que está de olho na Copa do<br />
Mundo, já renovou sua fachada com projeto<br />
da arquiteta Dagmar Bizzinotto; agora<br />
intensifica campanha para ampliar seu quadro<br />
associativo, firma parcerias para aumentar<br />
sua rede de benefícios e busca formatar<br />
um calendário de eventos para comemorar<br />
seus 80 anos em 2014. Outro objetivo<br />
é lançar de forma histórica seu shopping<br />
virtual para fortalecer o sistema<br />
de vendas no varejo. Tudo para combinar<br />
o seu aniversário com um ano<br />
festivo provocado pela paixão brasileira:<br />
o futebol.<br />
Confort, surgerido para subsede<br />
em 2014, já visitado por Portugal<br />
Sua marca<br />
- 14 -
- 15 -
ESTATÍSTICA<br />
AGORA SOMOS<br />
A taxa de crescimento populacional de Araraquara atualmente é<br />
maior que o índice nacional: 6,5% contra 2,83% entre 2010 e <strong>2013</strong>,<br />
de acordo com o IBGE. Entre 1960 e <strong>2013</strong>, já são cerca de 150 mil<br />
habitantes a mais.<br />
1960. Araraquara com seus 69 mil habitantes<br />
ainda se dava ao luxo de um romantismo<br />
que corria pelas noites da São Bento<br />
e Nove de Julho, entrecortadas por algumas<br />
transversais habitadas pelos bares, restaurantes<br />
e pequenos hotéis.<br />
O silêncio das madrugadas, quando não<br />
rompido pelo apito do trem que vinha do<br />
sertão às duas e meia buscando forças para<br />
chegar na capital dos paulistas seis horas depois,<br />
ou pela voz de Nabor Rodrigues dos<br />
Santos que cantava a tristeza de um último<br />
bolero Gregório Barrios, no surrado prédio<br />
do 27 de Outubro, podia ser sentido pelo<br />
trote dos cavalos que puxavam as pequenas<br />
charretes dos padeiros em domicílio. Ainda<br />
era o tempo do pão e leite em litros de vidro<br />
deixados nas portas das casas sem o temor<br />
dos furtos.<br />
Quarenta e oito anos depois são 222.036<br />
pessoas vivendo num mesmo espaço, porém,<br />
sem os traços e os costumes que ficaram<br />
no tempo: o “point” faz pousada onde<br />
antes se dormia em paz; o apito do trem surge<br />
no rodar dos vagões carregados de soja e<br />
cimento; a voz de Nabor está sufocada pelo<br />
“funk” que sai das camionetes a percorrer<br />
os rumos redesenhados pelo progresso.<br />
Charretes e padeiros se tornaram lendas.<br />
Eles, no entanto, fazem parte desta “contação<br />
de pessoas” que o presente passou a<br />
chamar de censo.<br />
A Contação de Pessoas ou Censo vem de 1872<br />
Censo é o conjunto de dados estatísticos<br />
que informa diferentes características dos habitantes<br />
de uma cidade, um estado ou uma<br />
nação.<br />
A palavra tem origem no latim “census”<br />
que significa "estimativa". Na Antiga Roma, o<br />
censo era realizado para identificar os proprietários<br />
de terras e determinar o pagamento de<br />
impostos.<br />
Na Idade Média, censo era também um<br />
tipo de pensão anual que os servos pagavam<br />
ao senhor pela posse de uma terra ou por um<br />
contrato.<br />
O censo ou recenseamento demográfico é<br />
um “retrato” da população que mostra quem<br />
são, onde estão e como vivem os habitantes de<br />
determinada nação. Através do censo é possível<br />
acompanhar a evolução de uma população<br />
ao longo do tempo.<br />
O censo demográfico é a principal fonte<br />
de dados sobre a população que habita cada<br />
localidade, o mais importante instrumento de<br />
consulta para criação de estratégias e tomada<br />
de decisões sobre investimentos em áreas<br />
como Educação, Saúde, Cultura e Infraestrutura.<br />
A realização do censo em quase todos<br />
os países do mundo acontece de 10 em 10<br />
anos. No Brasil, o primeiro censo demográfico<br />
foi realizado em 1872. Em 2010 foi realizado<br />
o XII Censo Demográfico pelo IBGE (Instituto<br />
Brasileiro de Geografia e Estatística), entidade<br />
responsável pela elaboração do censo demográfico<br />
brasileiro desde 1940.<br />
Na educação, é feito o Censo Escolar, que<br />
recolhe os dados estatísticos específicos das escolas<br />
públicas e privadas em todo o país.<br />
Em seu último Censo, Araraquara utilizou<br />
205 recenseadores, 24 supervisores, além de<br />
3 coordenadores que puderam contar com<br />
um equipamento moderno de informática, o<br />
Personal Assistence Digital, ou PDA, para a<br />
coleta de dados.<br />
- 16 -
222.036 HABITANTES<br />
A população de Araraquara chegou a<br />
222.036 habitantes neste ano e registrou<br />
crescimento de 6,4% entre 2010 e <strong>2013</strong>, de<br />
acordo com estimativa do IBGE (Instituto<br />
Brasileiro de Geografia e Estatística). No<br />
país, o crescimento foi menor, 2,83%.<br />
O número de habitantes passou de<br />
208.662 para 222.036 em três anos. Para<br />
o prefeito Marcelo Barbieri, o crescimento<br />
acelerado da cidade foi influenciado pelo<br />
emprego gerado pelos investimentos econômicos<br />
realizados nos últimos anos em Araraquara,<br />
em todos os setores.<br />
Entre 2010 e julho de <strong>2013</strong>, as empresas<br />
locais geraram 11.271 novas vagas. “Araraquara<br />
tem sido escolhida por muitas empresas<br />
devido a sua infraestrutura urbana,<br />
sua localização privilegiada e pelo elevado<br />
padrão social, com IDH considerado muito<br />
alto pela ONU”, afirma o prefeito.<br />
Ele cita, como exemplo, os recentes investimentos<br />
anunciados pelas grandes empresas<br />
do setor ferroviário - Randon, All/GE<br />
Transportation e Iesa/Hyundai, que deverão<br />
atrair novas tecnologias e gerar empregos.<br />
Três fases da cidade num período de 53 anos<br />
A Rua Nove de Julho aparece ao lado,<br />
em três situações, praticamente<br />
semelhantes pois são os mesmos trechos.<br />
O principal corredor comercal da cidade<br />
pode ser apontado como o termômetro<br />
a identificar todo processo de evolução.<br />
Na primeira foto, uma criança e um<br />
adolescente de bicicletas, mais acima<br />
o caminhão e uma carroça. Dez anos<br />
depois, três bicicletas, uma vespa e um<br />
fusca e não mais que 8 pessoas (duas na<br />
porta da Kibelanche, do Aparício Dahab).<br />
Em <strong>2013</strong>, as calçadas já não suportam a<br />
invasão de pessoas.<br />
O mesmo trecho (1970)<br />
Rua Nove de Julho, vazia em 1960<br />
A mesma rua, o mesmo trecho em <strong>2013</strong><br />
- 17 -
CIDADE<br />
VALORIZAÇÃO<br />
DO SUDESTE<br />
Para que lado vai o progresso?<br />
A região norte, puxada pela<br />
suntuosidade do Damha se<br />
apresenta hoje como a parte<br />
mais valorizada da cidade.<br />
Da mesma forma é a região<br />
sudeste com a instalação da<br />
Randon que arrasta a<br />
formação de novos núcleos.<br />
Desde o anúncio da instalação da Randon,<br />
fabricante de carrocerias e semirreboques<br />
para o setor ferroviário e sucoalcooleiro,<br />
com investimentos de R$ 500 milhões,<br />
os bairros da região Sudeste de Araraquara<br />
estão valorizados.<br />
Jardim Canadá, Condomínio Satélite,<br />
Vila Nossa Senhora Aparecida e Jardim das<br />
Hortências são os bairros beneficiados pela<br />
localização no entorno da futura fábrica.<br />
Além da valorização da região, a unidade de<br />
Araraquara deve gerar dois mil empregos.<br />
O sitiante Sérgio Gorgulho, que cria animais<br />
em sua propriedade de 4 alqueires, localizada<br />
na Avenida Seth Hur Cardoso, uma<br />
das vias de acesso à Randon, está otimista<br />
com o início das obras de pavimentação.<br />
“Estou contente com as melhorias e a<br />
valorização da propriedade”, diz entusiasmado<br />
o sitiante.<br />
A demarcação do terreno por uma equipe<br />
da empresa contratada para instalação<br />
do canteiro de obra já foi feita. Outra frente<br />
de trabalho atua na limpeza da Rua Pedro<br />
Sanches Alcarás, no Condomínio Satélite,<br />
preparando a rua para pavimentação e drenagens.<br />
Damha levou desenvolvimento e valorização<br />
para a região norte da cidade, beneficiando o<br />
Parque Tropical e bairros como o Maria Luiza<br />
Para o prefeito Marcelo Barbieri, a parceria<br />
com o Estado é fundamental para o<br />
desenvolvimento econômico da cidade. Segundo<br />
ele, o investimento da Randon é um<br />
exemplo da forte parceria que construída<br />
com o Governo do Estado, trará muitos benefícios<br />
para a cidade e a população.<br />
O investimento de R$ 8,8 milhões contempla<br />
a construção de 3 rotatórias no trecho<br />
de acesso à Randon, entre o viaduto<br />
da SP 255, continuação da Avenida João<br />
Batista de Oliveira, no bairro Aparecidinha,<br />
até o fim da Rua Pedro Sanches Alcarás, no<br />
Condomínio Satélite, ao lado dos trilhos do<br />
novo Contorno Ferroviário, além da pavimentação<br />
e drenagem.<br />
Do aporte total de R$ 8,8 milhões, serão<br />
investidos R$ 2,6 milhões na drenagem<br />
que contará com mil e setecentos metros de<br />
tubulação, galerias de águas pluviais, bocas<br />
de lobo, poços de vistorias, entre outros serviços.<br />
Na primeira etapa do acesso pela Avenida<br />
Set Hur Cardoso, a via terá 7 metros de<br />
largura e 2,5m nos acostamentos. Na segunda<br />
etapa, o retorno à SP 255 e Vila Xavier, a<br />
pista acompanhará o traçado da linha férrea<br />
na parte baixa do Jardim das Hortênsias. A<br />
previsão de entrega da pavimentação com<br />
5,5 quilômetros e drenagem é de seis meses.<br />
Com a pavimentação concluída, em<br />
março de 2014, começará a edificação da<br />
obra civil da Randon. O funcionamento da<br />
fábrica está previsto para 2015.<br />
Sérgio Gorgulho comemora a valorização<br />
das suas terras na região Sudeste, da<br />
mesma forma que proprietários de imóveis<br />
festejam a elevação do preço do metro<br />
quadrado na zona norte, hoje um dos mais<br />
caros da cidade. O Sudeste está mais<br />
focado na formação de novos distritos<br />
industriais, graças às novas empresas.<br />
- 18 -
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DOCUMENTO<br />
PERÍMETRO URBANO DE ARARAQUARA DOBRA DE<br />
TAMANHO E COMPROVA CRESCIMENTO ECONÔMICO<br />
Quem diria, o perímetro urbano de Araraquara está bem maior do que o<br />
esperado. Neste texto especial para a RCI, o jornalista Francisco de Assis<br />
Bergamim mostra tecnicamento como isso tem ocorrido, promovendo uma<br />
comparação com os dados de 1986.<br />
Francisco de Assis Bergamim<br />
O anunciado crescimento que a cidade<br />
de Araraquara vive nos últimos anos, tem<br />
um paralelo que deixa clara a transformação<br />
que a cidade experimenta. No mês de março<br />
de 2010, foi aprovado um novo contorno do<br />
Perímetro Urbano da cidade. Desde a atualização<br />
anterior, ocorrida em 1986, até esta<br />
última revisão, ocorrida em 2010, o perímetro<br />
mais que dobrou de tamanho, para uma<br />
população que não aumentou exatamente<br />
na mesma proporção. A matéria na época<br />
gerou especulação, surgindo comentários de<br />
que existia uma facilitação a interesses de<br />
loteadores e imobiliárias.<br />
O perímetro urbano de um município<br />
é a medida básica dos limites territoriais<br />
que permitem à administração municipal,<br />
identificar os recursos e valores naturais e<br />
ainda estabelecer as condições de utilização<br />
que garantam a ocupação correta do solo.<br />
A definição do Perímetro Urbano controla<br />
também a qualificação do solo urbano e especifica<br />
quais locais podem ser urbanizados<br />
e edificados, e onde é preciso ter estrutura<br />
ecológica necessária ao equilíbrio do sistema<br />
urbano.<br />
Todos os municípios brasileiros têm leis<br />
que definem os limites de seus perímetros<br />
urbanos. Mas, com o crescimento das cidades<br />
é preciso rever e redefinir periodicamente<br />
o perímetro urbano da cidade. Isso<br />
aconteceu em Araraquara nos anos de 1978,<br />
1986 e mais recentemente, em 2010, apenas<br />
para se ater a tempos mais recentes. E<br />
bastou a aprovação de 2010 para que uma<br />
série de especulações surgissem em torno<br />
do assunto.<br />
Favorecimento à especulação imobiliária<br />
era a mais recorrente. O que se ouvia na cidade<br />
é que estavam criadas condições para o<br />
aparecimento de loteamentos em pontos mais<br />
afastados da infraestrutura urbana atual. Isso<br />
ocorreu no final dos anos de 1970, quando o<br />
bairro Jardim Roberto Selmi Dei foi criado há<br />
quase três quilômetros do que seria a última<br />
casa da cidade, fazendo valorizar todo o trecho<br />
de terra anterior ao loteamento.<br />
Outro fator, também de grande relevância,<br />
é a sobrecarga que os novos loteamentos<br />
distantes impõem à Prefeitura. O erário acaba<br />
sendo prejudicado com o pesado ônus de<br />
levar até aos moradores da nova região, os<br />
serviços públicos que garantam um mínimo<br />
de dignidade aos cidadãos.<br />
Córregos e Rios da cidade<br />
Limite do Perímetro<br />
Urbano previsto no Plano<br />
Diretor de 2005<br />
Atual Perímetro Urbano<br />
com limites mais fáceis<br />
de serem visualizados<br />
- 20 -<br />
Mas isto não passou de uma cultura enraizada<br />
no cotidiano da população, porque<br />
há quase três décadas só é possível implantar<br />
um novo empreendimento urbano na cidade<br />
a não mais do que 500 metros da última<br />
estrutura urbana existente.<br />
Outra especulação referia-se ao Imposto<br />
Predial e Territorial Urbano - IPTU. Especulava-se<br />
que dobraria a arrecadação desse tributo.<br />
Também não foi verdade já que desde
a atualização anterior do perímetro urbano,<br />
ocorrida em 1986, cada novo empreendimento<br />
ou bairro que surgia no município,<br />
as medidas do perímetro iam sendo atualizadas<br />
incluindo o contorno do novo bairro.<br />
E mais, para se cobrar o IPTU, é preciso que<br />
haja ao menos dois itens de infraestrutura<br />
urbana implantadas no local.<br />
O único local realmente incorporado ao<br />
perímetro urbano, sem todavia proporcionar<br />
incremento na arrecadação do IPTU, foi o<br />
Recanto dos Nobres, condomínio de chácaras<br />
residenciais localizado na metade do<br />
caminho entre a cidade e o distrito de Bueno<br />
de Andrada. Lá não há pavimentação, mas o<br />
município provê ao menos dois dos itens da<br />
infraestrutura, como energia elétrica e rede<br />
de água, e no futuro haverá rede de esgoto,<br />
já em planejamento.<br />
Na verdade, o instrumento aprovado em<br />
2010 oficializou um contorno já definido<br />
pelo Plano Diretor de 2005. Apenas em alguns<br />
pontos a linha divisória atual sofreu pequeno<br />
deslocamento, porque buscou um limite<br />
de divisão mais fácil de ser localizado.<br />
As medidas físicas do perímetro urbano,<br />
de uma atualização a outra, ou seja, de<br />
1986 à atual de 2010, ainda válidas, demonstram<br />
que a área mais que dobrou de tamanho.<br />
Ou seja, passou de 75.844.507,11 m²<br />
(Lei 3.265/86) para 152.535.317,92 m², ou<br />
15.253,53 hectares, para um crescimento populacional<br />
de 120 mil habitantes em 86 para<br />
os então 210 mil de 2010 e, três anos depois<br />
para quase 223 mil, segundo dados do IBGE.<br />
Compreende-se que o crescimento em<br />
proporção maior do perímetro urbano em<br />
relação à população, se deu pelo fato do surgimento<br />
de condomínios fechados, que têm<br />
menor densidade populacional por metro<br />
quadrado, e ainda a implantação de empresas<br />
em distritos industriais, que ocupam espaço,<br />
mas não contam população residente.<br />
Por exemplo: a empresa Randon, que será<br />
instalada na cidade, ocupará área de 1,2 milhão<br />
de metros quadrados sem entretanto ser<br />
residência de um único cidadão.<br />
Araraquara tem uma lei que não permite<br />
a queimada de cana a menos de 500<br />
metros do perímetro urbano. O ajustamento<br />
da linha divisória para se buscar um limite<br />
de divisão mais fácil de localizar, afastou da<br />
cidade a queimada. Foi coincidência, mas<br />
onde a linha acabou ficando interna à anterior,<br />
não há canavial.<br />
- 21 -
COMUNICAÇÃO<br />
O ANIVERSÁRIO<br />
DA TRANZARTE<br />
Eufórico com o sucesso da<br />
agência que sempre manteve<br />
aberto um grande leque de<br />
serviços, Serginho Sanchez<br />
comemora com sua equipe mais<br />
um aniversário da Tranzarte,<br />
uma conceituada empresa de<br />
comunicação.<br />
A experiência nesta área iniciou-se em<br />
São Paulo com seu fundador Sérgio Luiz<br />
Sanchez, atuando como produtor, músico e<br />
diretor comercial do estúdio Flautím 55 que<br />
tinha como sócio Ney Marques, hoje músico<br />
e produtor reconhecido nacionalmente.<br />
Como fornecedores de áudio para as<br />
grandes agências, realizavam “altas” produções<br />
envolvendo locutores da Globo,<br />
grandes emissoras de São Paulo e de todo<br />
o Brasil, contando ainda com a participação<br />
dos melhores músicos de São Paulo.<br />
Na área de produção artística, a Tranzarte<br />
já trabalhou com Jorge Ben Jor, Almir Sater,<br />
Sá e Guarabyra, Filó Machado e outros<br />
grandes músicos. Logo após<br />
este período, seu proprietário<br />
Sérgio Sanchez trabalhou<br />
como diretor artístico e gerente<br />
geral da Rádio Bandeirantes.<br />
Foi esta vivência que possibilitou<br />
a criação da Tranzarte<br />
Propaganda, comemorando<br />
em outubro, 12 anos de atividades<br />
com um resultado muito<br />
positivo junto aos seus clientes.<br />
Sérgio Sanchez, publicitário e músico,<br />
com seu sócio Saulo Sanchez, diretor de<br />
criação e Alex Cabau, fazem uma análise de<br />
quantas campanhas já realizaram ao longo<br />
destes anos com atividades em várias cidades<br />
da região, como Bauru, Rio Preto, São<br />
Carlos, Rio Claro e São Paulo: um trabalho<br />
de quem conhece a área e o mercado nos<br />
mais diversos segmentos de mídia: produções<br />
de jingles, rádio, televisão, eventos musicais<br />
e demais setores. Sanchez se alegra<br />
em dizer que a Tranzarte é uma escola para<br />
muita gente, pois muitos dos estagiários que<br />
passaram pela agência, se especializaram e<br />
estão hoje com sua própria empresa ou trabalhando<br />
no mercado.<br />
“Detalhe importante é o nosso atendimento<br />
na elaboração de qualquer campanha,<br />
do grande ao pequeno, buscando sempre um<br />
melhor resultado, o que nos rende muita credibilidade,<br />
confiança e satisfação em cada<br />
trabalho realizado”, diz ele. A Tranzarte<br />
atenta ao mercado de novidades, aplica toda<br />
esta informação e experiência se adaptando<br />
aos novos tempos e aos novos rumos da publicidade.<br />
Entre os clientes estão Valmag,<br />
Akabamentos e Cia, Loja da Fonte, Divino<br />
Fogão, Jin Jin, Primo, Bobs, Subway, Multidecora,<br />
Polimetal e outros, considerando<br />
estes os grandes prêmios da agência.<br />
Roberto Elias Tanache, empresário no<br />
ramo de alimentação e proprietário do Jin<br />
Jin, Divino Fogão, Bobs, Primo e Subway<br />
fala sobre a Tranzarte: “Tenho a Tranzarte<br />
como minha aliada nesses últimos seis anos.<br />
Empresa idônea, sempre à disposição para<br />
veiculação ou criação das artes para um material<br />
publicitário. Em qualquer negociação ou<br />
dúvidas, falo diretamente com o dono. Isso me<br />
dá mais segurança e tranquilidade”,<br />
diz o empresário.<br />
- 22 -
- 23 -
Prédio próprio da Retífica Ferreira com seu anexo na Rua Luiz Mauri, 468<br />
MECÂNICA<br />
COM A RETÍFICA FERREIRA<br />
O SEU MOTOR NOVO DE NOVO<br />
Retífica criada por Oreste<br />
Ferreira está comemorando em<br />
outubro 25 anos de atividades.<br />
Hoje a empresa apresenta um<br />
perfil familiar pois ele tem ao<br />
seu lado os filhos Fernando e<br />
Evandro, que assimilaram ao<br />
longo do tempo, o conhecimento<br />
técnico e a atenciosidade do<br />
pai no atendimento aos clientes<br />
espalhados por todo o país. A<br />
empresa, na área de retificação<br />
de motores é um orgulho para a<br />
nossa cidade.<br />
Oreste Ferreira e os filhos Fernando e Evandro na formação de uma empresa familiar<br />
Retífica de motor é um processo de manutenção do motor para reparar<br />
pequenos danos causados pelo desgaste natural de sua utilização,<br />
prolongando sua vida útil. Trata-se do processo de usinagem de todos os<br />
elementos contidos no motor como virabrequim, bielas, bloco, cabeçote,<br />
comando, volante, válvulas de admissão e escape, sede de válvulas, etc.<br />
Assim como a troca de elementos fundamentais (que não podem passar pelo<br />
processo de usinagem) como bronzinas de bielas, bronzinas de mancais,<br />
pistões, anéis e/ou pinos dos pistões, juntas, retentores, gaxetas, selos da<br />
galeria d’água de bloco e cabeçote, etc… O processo é feito por meio de<br />
máquinas (tornos, fresas, plainas, retificadoras), que permitam a precisão<br />
adequada.<br />
- 24 -
Exclusividade, o enchimento<br />
em Virabrequim<br />
Ahistória da Retífica Ferreira começa<br />
em 1988, quando Oreste<br />
Ferreira decidiu montar seu próprio negócio.<br />
Assim, no fundo da casa onde morava,<br />
no Jardim Santa Lúcia, contando com<br />
oito funcionários, teve início o que hoje<br />
é considerada uma potência quando o assunto<br />
foca a reparação de motores.<br />
Com o passar do tempo, e com mais de<br />
quarenta anos de experiência nesse ramo,<br />
além dos negócios crescendo num espaço<br />
que praticamente tornou-se pequeno,<br />
Oreste resolveu sair do bairro; atualmente,<br />
a Retífica Ferreira localiza-se em prédio<br />
próprio num lugar privilegiado, levandose<br />
em conta sua logística: a empresa está<br />
na entrada e saída da cidade, com acesso<br />
direto à Rodovia Washington Luís.<br />
Na Retífica Ferreira, o cliente primeiro<br />
faz um orçamento e assim que for aprovado,<br />
o motor passa por todos os processos,<br />
desde a análise para detectar o problema,<br />
até a sua restauração e recolocação no<br />
veículo. Tudo é acompanhado por uma<br />
equipe especializada de quinze funcionários,<br />
usando tecnologia de ponta e utilização<br />
dos mais avançados equipamentos de<br />
reparo, como é o caso do Enchimento de<br />
Virabrequim. A Retífica Ferreira trabalha<br />
com motores a gasolina, álcool ou diesel,<br />
de todos os tipos de veículos como carros<br />
de passeio, tratores, caminhões, ônibus e<br />
escavadeiras.<br />
É importante salientar, lembra o gerente<br />
Ailton Carvalho, que o prazo de entrega<br />
do serviço é rápido, pois cada funcionário<br />
sabe executar a sua função com<br />
precisão, além é claro, da confiabilidade<br />
que os clientes sempre demonstraram<br />
pelo trabalho disponibilizado por uma das<br />
mais conceituadas oficinas do interior.<br />
“Essa é a garantia de um serviço perfeito,<br />
que agrada quem procura a Retífica, além<br />
de um atendimento diferenciado”, completa<br />
Ailton.<br />
“Nossa especialidade é motor, então<br />
temos que fazer um trabalho que resolva o<br />
problema do cliente e que acima de tudo,<br />
o deixa plenamente satisfeito’’, comenta<br />
Fernando Ferreira, filho de Oreste, que<br />
junto com seu irmão Evandro Ferreira,<br />
estão seguindo os notáveis passos do pai,<br />
Máquina operatriz que faz parte do parque<br />
técnico da retífica<br />
Na retífica a chegada de um motor de uma<br />
retroescavadeira procedente de Alagoas<br />
O motor já retificado e colocado no<br />
veículo a ser entregue ao cliente<br />
solidificando o nome Ferreira no<br />
setor.<br />
Hoje, Oreste Ferreira, casado<br />
com Adelina Terezinha Saranzo<br />
Ferreira, avô de Fernanda e Júlia,<br />
(filhas de Fernando), sentese<br />
orgulhoso de ter passado sua<br />
experiência aos filhos Evandro e<br />
Fernando e sabe que esse legado<br />
só tende a crescer, pois capacidade,<br />
honestidade e atenciosidade,<br />
sempre nortearam sua vida.<br />
ATENDIMENTO:<br />
RETÍFICA FERREIRA<br />
Rua Luiz Mauri, 468/502<br />
Bairro: São José<br />
Fone: (16) 3322 9040<br />
E-mail: retificafer@uol.com.br<br />
- 25 -
LÁ VAI O TREM SERTÃO AFORA<br />
PRÓXIMA ESTAÇÃO DO TREM: UM P<strong>ED</strong>AÇO<br />
DO MUNDO CHAMADO<br />
TUTÓIA<br />
Texto: José Pedro Renzi<br />
Um tempo atrás, talvez em<br />
1870... antigos ferroviários<br />
e ferroviárias... um tempo<br />
de viver numa cidade pequena<br />
do interior...<br />
Araraquara foi cruzada de<br />
estradas de ferro... Através do trabalho do<br />
empresário Antonio Carlos de Arruda Botelho,<br />
futuro Conde do Pinhal... Fundador da<br />
cidade de São Carlos em 1857.<br />
E a vida prossegue no tempo de tudo colocar<br />
a baixo. Mas a cidade reage com o Museu<br />
Ferroviário e principalmente nas lentes<br />
do cineasta Marcelo Machado com O apito<br />
do Trem e o recém lançado Memórias da<br />
EFA.<br />
Antiga estrada de ferro, fundada em 1870<br />
e sua estação de Tutóia fundada em 1914...<br />
entre os escombros, sua Memória voltou<br />
graças ao trabalho do Professor Rogério<br />
Belmiro Tanpellini, que através de Moção<br />
popular encaminhou ao Procurador da República,<br />
o tombamento histórico da antiga<br />
estação de Tutóia... apenas dez minutos da<br />
Morada do Sol...<br />
Um tempo de ver tudo... tudo que é sólido<br />
desmancha no ar... ser encaminhado para o<br />
Conselho Estadual do Patrimônio, Históri-<br />
Tampellini, jovem e<br />
decidido, impediu o<br />
fim de uma história<br />
Acesso aos<br />
confins do sertão<br />
A ferrovia rimava com a<br />
solidão da vila nos anos 30<br />
- 26 -
A reconstrução da vida pode se dar pela união, mesmo que se tenha passado um bom tempo<br />
co, Arquitetônico, o CONDEPHAT do Governo<br />
de S. Paulo.<br />
Tempo onde a “sociedade de consumo”<br />
através dos seus legítimos representantes,<br />
comerciantes e empresários possa também<br />
se mobilizar para que “parte” da antiga estrada<br />
de ferro, possa manter o seu “glamour”<br />
entre a conservação da Memória das Ferroviárias<br />
e trabalhadoras da antiga EFA,... entre<br />
a estação de Tutóia, que precisa do apoio<br />
da Prefeitura de Araraquara, sociedade civil<br />
para que se torne um espaço público de<br />
conservação, manutenção da Memória e da<br />
modernidade.<br />
Tempo onde associações empresariais,<br />
comerciais e universidades podem e devem<br />
entrar nesta luta cívica pelos “direitos do Patrimônio”<br />
entre a cidade com Memória, entre<br />
a cidade desenvolvida com justiça social.<br />
Um tempo, onde a antiga estação de Tutóia,<br />
e os recém nubentes ou casados!<br />
Vejam a foto! Um casal que com amor<br />
anunciou o futuro livre e verdadeiro da preservação<br />
arquitetônica, histórica e cultural<br />
da Estação de Tutóia...<br />
Galos, noites e quintais (Belchior)<br />
- 27 -<br />
SEGUE »
RECONSTRUÇÃO<br />
A PRÓXIMA ESTAÇÃO DO TREM<br />
É imprescindível que se dê um<br />
basta na destruição da saga<br />
histórica de tantos josés e<br />
marias que por sonho<br />
arrastaram seus pés na ferrovia<br />
afora por quase nada. A<br />
insensibilidade, hoje, em nome<br />
de um progresso absurdo, não<br />
quer deixar marcas do que o<br />
homem fez por fazer, quase só.<br />
Via de regra, a política aliada ao<br />
capital tem esse hábito.<br />
Em Araraquara: saberemos e iremos<br />
aprender com a civilização, a modernidade<br />
empresarial e comercial, a preservar parte da<br />
história social e econômica dos ferroviários<br />
e das ferrovias que cortaram os sertões... os<br />
Sertões de Ara Co ara... em nome do desenvolvimento<br />
ou do “progresso social” feito<br />
enquanto alavanca dos “capitais cafeeiros”<br />
para o processo de industrialização do interior<br />
do estado de São Paulo entre as décadas<br />
de 1910, 20 e 30... seguintes no “século” do<br />
automóvel e de outras formas do transporte<br />
de carga e mercadorias.<br />
A Estação de Tutóia ainda representa o<br />
futuro... o futuro da preservação da nossa<br />
história... onde a cidade de Araraquara é um<br />
dos “pólos” do desenvolvimento.<br />
“Tudo que é sólido desmancha no ar”...<br />
des... manchar... des-montar... re-formar.. refazer...<br />
re-memorar... re-construir... palavras<br />
que dependem dos governantes e da ação da<br />
sociedade civil, principalmente de empresários<br />
e comerciantes.<br />
Tampellini e Pedrinho<br />
Renzi: para eles a luta<br />
deve ser de todos nós<br />
A Justiça Federal determinou ao DNIT,<br />
que é o Departamento Nacional de<br />
Infraestrutura e Transportes, um<br />
levantamento aprofundado do valor<br />
histórico da antiga Estação de Tutóia<br />
e prédios adjacentes. Liminar obtida<br />
a pedido de Tampellini impede que<br />
a demolição da vila prossiga.<br />
Vamos preservar a nossa memória, imaginando<br />
que seja ela o signo da modernidade!<br />
Por favor, meu chefe, a próxima parada?<br />
Estação de Tutóia... Logo ali...!<br />
Texto:<br />
José Pedro Renzi<br />
Colaborou:<br />
Professor Rogério Belmiro<br />
Tampellini<br />
Fontes: Álbum de Araraquara,<br />
1915. ed. fac-símile Jornal<br />
O Imparcial / 1983<br />
- 28 -
ECONOMIA<br />
Shopping Center, novo agente<br />
de Transformação Cultural<br />
Começo esse artigo com uma afirmação<br />
que talvez não faça muito sentido na<br />
primeira leitura: Shopping Center é um<br />
agente de transformação cultural. Ora, o<br />
que você acha dessa afirmação? À primeira<br />
vista, realmente não faz muito sentido.<br />
Como associar os rotulados “Templos de<br />
Consumo” ao contexto cultural?<br />
Dessa maneira eu começo a justificar<br />
essa afirmação definindo o que é consumo,<br />
e para isso me reporto ao trabalho dos<br />
célebres Livia Barbosa e Colin Campbell,<br />
que publicaram o livro “Cultura, consumo<br />
e identidade”, pela Editora FGV-Rio de<br />
Janeiro em 2006, ao afirmarem que: “Do<br />
ponto de vista empírico, toda e qualquer<br />
sociedade faz uso do universo material<br />
à sua volta para se reproduzir<br />
física e socialmente. Os mesmos<br />
objetos, bens e serviços<br />
que matam nossa fome, nos<br />
abrigam do tempo, saciam<br />
nossa sede, entre outras “necessidades”<br />
físicas e biológicas,<br />
são consumidos no sentido de<br />
“esgotamento”, e utilizados<br />
também para mediar nossas relações<br />
sociais, nos conferir status,<br />
“construir” identidades, e<br />
estabelecer fronteiras entre grupos<br />
e pessoas. Para além desses<br />
aspectos, esses mesmos bens e serviços<br />
que utilizamos para nos reproduzir física e<br />
socialmente, nos auxiliam na “descoberta”<br />
ou na “constituição” de nossa subjetividade<br />
e identidade”. Enfim, esse é o enfoque<br />
que buscarei abordar nesse artigo. E volto<br />
a afirmar que Shopping Center é um agente<br />
de transformação cultural.<br />
Em um shopping, no contexto social, temos<br />
a oportunidade de desenvolver, numa<br />
velocidade razoável, a implantação de<br />
inovações que resultem numa melhor atmosfera<br />
de convívio, ancorados pelo bem<br />
estar em um espaço democrático, seguro<br />
e amplo, que através de sua ambientação<br />
é capaz de nos fazer “esquecer da vida”<br />
enquanto compramos. Nele são estabelecidos<br />
ensaios e experimentações que nos<br />
permitem desde personalizar um atendimento<br />
a oferecer serviços e comodidades<br />
capazes de fidelizar um cliente.<br />
Há alguns anos atrás, ocorreu um fato<br />
inusitado no dia da inauguração de um<br />
Shopping Center implantado por mim no<br />
interior do Estado do Pará. Na oportunidade,<br />
uma família de moradores de um<br />
pequeno sítio fez uma visita ao empreendimento,<br />
e ao adentrarem pela portaria<br />
principal, retiraram os sapatos para não sujar<br />
o piso do Shopping recém inaugurado.<br />
Esse fato demonstra como um empreendimento<br />
pode se tornar um veículo do novo.<br />
Através de um shopping é possível estabelecer<br />
novos paradigmas de convívio social,<br />
de segurança, de comportamento e de integração<br />
com a sociedade local.<br />
É possível conhecer novidade,<br />
conectar-se com o mundo e com<br />
as tendências da moda universal,<br />
socializar-se nos cafés e “lounges”,<br />
colocando em dia os assuntos<br />
que antes eram discutidos<br />
nos bancos das praças e nas esquinas.<br />
O shopping se apresenta<br />
como um espaço capaz de criar<br />
uma consciência ética e responsável,<br />
fazendo valer a lei do estacionamento<br />
para deficientes e<br />
idosos – um exercício do conceito<br />
de cidadania na sua plenitude.<br />
Pode parecer, talvez, presunçoso de minha<br />
parte estabelecer a conexão de um<br />
Shopping Center como um veículo sóciocultural,<br />
contudo não podemos esquecer<br />
que nos grandes centros a população está<br />
cada vez mais inclinada em formar núcleos<br />
de convívios sociais cada vez mais<br />
seletos e seguros, como é o caso dos condomínios<br />
“all inclusive”, porém, no entanto,<br />
o Shopping Center se torna uma excelente<br />
oportunidade para essa sociedade<br />
que busca conforto, qualidade, eficiência e<br />
comodidade. É muito bom ter tudo em um<br />
só lugar.<br />
Telmo Mendes, formado em Administração<br />
de Empresas e Superintendente do<br />
Shopping Jaraguá Araraquara.<br />
JORNADA<br />
PROPAGANDA<br />
E MARKETING<br />
Curso de Propaganda e<br />
Marketing da Unip em nossa<br />
cidade realiza sua 13ª<br />
Jornada no período de 21 a<br />
25 de outubro com sessenta<br />
empresas envolvidas.<br />
O evento, segundo o coordenador do<br />
Curso de Propaganda e Marketing, Carlos<br />
Aiello, apresenta ampla programação<br />
com palestras, workshop, exposições,<br />
mostra de curta metragem e cases das<br />
agências de Araraquara e Região, além<br />
da Feira de Negócios com exposição de<br />
produtos e serviços dos patrocinadores<br />
em parceria com o Sebrae.<br />
A Jornada movimenta diversos setores<br />
com estrutura montada no pátio da<br />
universidade tendo estandes para mais<br />
de 25 expositores de diversos segmentos.<br />
A promoção oferece, em parceria com o<br />
Sebrae, a palestra orientativa aos participantes<br />
intitulada “Como participar de<br />
Feiras e Exposições”. Ocorrem as apresentações<br />
simultâneas do Show de Talentos<br />
e o Concurso Garoto / Garota Unip. O<br />
Show de Talentos, tem duas categorias:<br />
Música e Dança. Já para o Concurso Garoto<br />
e Garota, os universitários disputam<br />
a classificação para o Concurso Oficial<br />
do Miss Araraquara.<br />
Outro destaque da programação é o<br />
Festival PIRA NOS 30”, em sua 5ª edição,<br />
com produções audiovisuais dos<br />
próprios alunos do curso, cujo tema para<br />
este ano é Sustentabilidade. O evento<br />
encerra com uma grande festa na sextafeira<br />
do dia 25/10.<br />
- 29 -
FEIRA DE FRANQUIAS<br />
INVESTIDORES<br />
QUALIFICADOS<br />
Araraquara parece estar se<br />
adaptando a trabalhar sobre<br />
o conceito de franquias, por<br />
entender que assim agindo,<br />
pode se afastar de antigos<br />
hábitos e se transformar em<br />
moderno centro de vendas para<br />
evitar a fuga do consumidor que<br />
busca mercado de marcas em<br />
outras cidades.<br />
Pela primeira vez aconteceu em Araraquara<br />
uma Feira de Franquias com a participação<br />
de aproximadamente 50 marcas de<br />
franqueadoras. O evento aconteceu no Shopping<br />
Jaraguá que está em seu terceiro projeto<br />
de expansão. Cerca de 100 empresários e investidores<br />
passaram pelo local.<br />
Além de esclarecer todas as questões<br />
que envolvem o sistema de franquias, o<br />
evento aproximou investidores e empreendedores<br />
para novas oportunidades de negócios<br />
nos mais diversos segmentos do varejo.<br />
Uma das franquias já negociadas é do setor<br />
de cosméticos artesanais e presentes.<br />
A feira apresentou resultados positivos<br />
segundo Telmo Mendes, superintendente<br />
do Shopping Jaraguá<br />
Araraquara. “Conseguimos<br />
trazer para a cidade<br />
cinco franqueadoras renomadas,<br />
com mais de<br />
60 opções de franquias,<br />
além de marcas de diversos<br />
setores”.<br />
Para Allan Queiroz,<br />
coordenador de desenvolvimento<br />
comercial, além de ter proporcionado<br />
a troca de experiências entre as empresas de<br />
franchise e possíveis investidores, o evento<br />
superou a expectativa em relação à qualidade<br />
dos visitantes. “Cerca de 80% vieram com o<br />
intuito de investir”, acrescenta ele.<br />
Confiante para bons resultados, a investidora<br />
Andréia Cristina Pessi Minguini, destacou<br />
que a variedade de ofertas oferecidas pela<br />
feira foi um dos pontos decisivos para concretizar<br />
as negociações.<br />
O "Espaço de Negócios" reuniu consultores<br />
da Caixa Econômica Federal e<br />
do Banco do Brasil, além de conceituadas<br />
marcas como Francap, Sua Franquia/Bittencourt,<br />
Cia. de Franchising e Franchise Store<br />
e Mercatta.<br />
Com a expansão, o Shopping Jaraguá<br />
Araraquara terá mais 12.823 m² de área bruta<br />
locável (ABL), com mais 3 âncoras, entre<br />
elas a Riachuelo e a Renner, já confirmadas,<br />
3 megalojas, 70 lojas satélites, além de uma<br />
reformulada sala de cinema localizada no<br />
segundo piso que será construído. O estacionamento<br />
receberá novas vagas para oferecer<br />
maior comodidade e facilidade de acesso ao<br />
empreendimento.<br />
Com índices superiores à média do setor<br />
no Brasil, o faturamento do Shopping<br />
Jaraguá Araraquara cresceu 19% em 2012<br />
em relação ao ano anterior, 8% a mais que o<br />
mercado nacional de shopping (11%), dado<br />
este da Associação Brasileira de Shopping<br />
Centers.<br />
Equipe comercial da<br />
Lumine: Cláudio Voso,<br />
Douglas Borges, Marly<br />
Scodeler; Telmo Mendes<br />
(Superintendente do<br />
Jaraguá) e Simone<br />
Soriano (Marketing<br />
do Shopping)<br />
- 30 -
A HISTÓRIA<br />
MASSAFERA<br />
VISITA A NIGRO<br />
A Nigro, uma das marcas de<br />
utensílios de alumínio mais<br />
conhecidas do país completou<br />
70 anos. Ao visitar a fábrica, o<br />
deputado Roberto Massafera<br />
pôde rever os diretores da<br />
empresa e conhecer a nova<br />
tecnologia aplicada pela<br />
empresa na fabricação dos<br />
seus produtos.<br />
O deputado estadual Roberto Massafera<br />
fez uma visita técnica na segunda quinzena<br />
de setembro à fábrica da Nigro em Araraquara,<br />
um dos símbolos da indústria nacional.<br />
O parlamentar foi recebido pelos diretores<br />
Francisco Nigro e Arcângelo Nigro<br />
Neto, e pelo gerente administrativo, Sérgio<br />
Zim.<br />
Massafera ficou interessado nos investimentos<br />
da empresa em novas tecnologias<br />
que agregam valor aos seus produtos.<br />
As pesquisas de processos e máquinas são<br />
constantes a fim de aumentar a eficiência<br />
produtiva e a competitividade da marca.<br />
“O empreendedor busca na tecnologia<br />
as ferramentas que façam frente ao mercado<br />
global. Estamos trabalhando para implantar<br />
o Parque Tecnológico de Araraquara e a<br />
missão será reunir, num mesmo local, as iniciativas<br />
como a da Nigro e o conhecimento<br />
científico produzido nas universidades. Isso<br />
vai potencializar o desenvolvimento de toda<br />
região”, comentou Massafera.<br />
Segundo os diretores da Nigro, as pesquisas<br />
incluem melhorias ergonômicas no<br />
manuseio das panelas e utensílios, além de<br />
Massafera recebido<br />
pelos diretores da<br />
Nigro, Arcângelo Nigro<br />
Neto e Francisco Nigro<br />
testes de resistência e<br />
disseminação do calor<br />
em materiais. Em parceria<br />
com outras empresas,<br />
a Nigro também<br />
tem desenvolvido ferramentas<br />
e máquinas a fim de garantir maior<br />
segurança aos seus funcionários e eficiência<br />
produtiva.<br />
“O resultado de tantos investimentos<br />
aparece no desenvolvimento de produtos de<br />
qualidade com grande aceitação do mercado”,<br />
ponderou Massafera. Uma das inovações<br />
da Nigro é o uso de silicone no sistema<br />
de vedação das panelas de pressão, o que reduz<br />
o risco de acidentes quando comparado<br />
a outros materiais.<br />
A NIGRO, DOS ANOS 40<br />
Os 70 anos da Nigro são marcados<br />
por uma mistura de ousadia, coragem,<br />
experiência e qualidade. Nascida em<br />
1943, em um prédio hoje ocupado<br />
pelo Extra, na época a empresa já<br />
cumpria o seu lado social: as pessoas,<br />
principalmente as crianças, recolhiam<br />
e vendiam para a Nigro, as latas que<br />
seriam transformadas em panelas,<br />
canecas e outros utensílios domésticos.<br />
É seu fundador o saudoso Arcângelo<br />
Nigro, um dos industriais mais<br />
conceituados da história da cidade.<br />
- 31 -<br />
SINCOAR E AESCAR<br />
CONQUISTA<br />
DA CLASSE<br />
Contabilistas se únem e vão<br />
ao SESCON em busca de<br />
uma sub sede regional.<br />
O presidente do SESCON-SP e da<br />
AESCON-SP, Sérgio Approbato Machado<br />
Júnior, e os integrantes da Comissão<br />
de Regionais, receberam no final de setembro,<br />
na sede das entidades, as visitas<br />
do presidente do Sindicato dos Contabilistas<br />
de Araraquara e Região, Geraldo<br />
Luiz Tampellini, dos diretores do SIN-<br />
COAR e da AESCAR, Orlando Bonifácio<br />
Martins, Roberto Aiello Fonari e Wladimir<br />
Bersanetti Rodrigues.<br />
A comitiva araraquarense tinha um<br />
pedido a fazer: a implantação de uma<br />
Sub-Regional do SESCON-SP na região<br />
de Araraquara, os anseios do município,<br />
os serviços oferecidos pelas entidades, e<br />
as dificuldades atreladas ao Sistema Público<br />
de Escrituração Digital - SP<strong>ED</strong> foram<br />
alguns dos assuntos abordados pelos<br />
empresários, além da apresentação dos<br />
produtos de gestão oferecidos pelo SES-<br />
CONTECH e a parceria e sinergia com as<br />
entidades do interior.<br />
O presidente do SINCOAR, Geraldo<br />
Luiz Tampellini, destacou a parceria e<br />
importância da Sub-Regional para atender<br />
a categoria. "A experiência e a força<br />
do SESCON trará benefícios para os empresários<br />
e o desenvolvimento da região,<br />
disse o dirigente.<br />
Uma semana depois, Orlando Bonifácio<br />
Martins, diretor da JUCESP em Araraquara,<br />
anunciou que o pedido feito pelo<br />
SINCOAR e AESCAR fora atendido e<br />
que em breve a Sub-Regional já estará<br />
funcionando.
SINAL FECHADO<br />
ESTACIONAR<br />
NA ALAM<strong>ED</strong>A<br />
Para deixar um dos principais<br />
corredores comerciais da<br />
cidade “desafogado”, Coca<br />
Ferraz apela aos seus amplos<br />
conhecimentos sobre trânsito e<br />
apressa mudanças que visam<br />
melhorar a Alameda.<br />
O vice prefeito Coca Ferraz, e também<br />
coordenador de Mobilidade Urbana, decidiu<br />
o que precisava ser decidido: meteu o pé no<br />
acelerador e começou o serviço de remodelação<br />
da Alameda Paulista para melhorar o<br />
fluxo de veículos do local. A medida mais<br />
importante é o deslocamento das vagas de<br />
estacionamento da alameda<br />
para as ruas transversais. As<br />
mudanças devem ser concluídas<br />
até o final deste ano.<br />
As modificações propostas<br />
por ele integram o projeto<br />
de Mobilidade Urbana implantado<br />
na cidade. Segundo<br />
Coca Ferraz, serão criadas<br />
335 vagas de estacionamento<br />
em ângulo de 50º nas ruas<br />
transversais, onde também<br />
serão implantadas mão única<br />
de direção.<br />
A Alameda Paulista é o mais importante<br />
corredor comercial da Vila Xavier e um<br />
dos mais movimentados de Araraquara e<br />
recebe diariamente seis mil veículos. Com<br />
a mudança, muitos veículos que usam as<br />
vias paralelas deverão voltar a circular pela<br />
Alameda e fomentar o comércio local, o que<br />
deixa os varejistas principalmente anciosos<br />
pelas alterações.<br />
Coca Ferraz<br />
quer arrumar<br />
o trânsito<br />
na Alameda<br />
Paulista<br />
“Fizemos três reuniões com os comerciantes<br />
que aprovaram as mudanças quase<br />
que por unanimidade”, explica Ferraz. Ele<br />
salienta ainda que um dos principais objetivos<br />
é contribuir com o desenvolvimento<br />
Outras melhorias estão previstas para<br />
revitalizar a Alameda Paulista, como o rebaixamento<br />
das guias nas esquinas para permitir<br />
a acessibilidade de cadeirantes, suavização<br />
das valetas de drenagem, substituição<br />
da sinalização e dos semáforos e troca da vegetação<br />
no canteiro central. Dois semáforos<br />
já estão sendo colocados nos cruzamentos<br />
da Alameda Paulista com as avenidas Francisco<br />
Vaz Filho e Fortunato Bressan.<br />
Outras melhorias deverão ser aplicadas<br />
na Alameda Paulista que aparece desde<br />
2005 entre os corredores comerciais da cidade<br />
que passariam por transformações de<br />
acordo com o Projeto Novos Centros, criado<br />
pela ACIA, SINCOMÉRCIO e o Senac.<br />
Os serviços<br />
já começaram<br />
A solidificação da Alameda Paulista como<br />
corredor comercial começou a se dar nos<br />
anos 70, após a criação de um dispositivo<br />
viário - Balão do Truffi - e toda sua<br />
pavimentação: da Luiz Alberto até a<br />
Avenida Barroso. Isso teria que ser feito<br />
em função da construção da Penitenciária<br />
e a necessidade das melhorias na Avenida<br />
Francisco Vaz Filho.<br />
- 32 -
REVITALIZAÇÃO<br />
ACIA COM UMA<br />
NOVA FACHADA<br />
No coração da cidade, o prédio<br />
da Associação Comercial tem<br />
um novo visual para ajudar no<br />
embelezamento do chamado<br />
“centro antigo”. A pintura na<br />
fachada contribui com as<br />
mudanças propostas.<br />
Ao convidar a arquiteta Dagmar Bizzinotto<br />
para revilitazar a parte estrutural do<br />
prédio da ACIA, o presidente Renato Haddad<br />
tinha certeza que os impactos viriam de forma<br />
positiva. É o que já está ocorrendo com a primeira<br />
fase da reforma, pois a nova pintura em<br />
toda extensão da fachada, mostra o que será a<br />
nova ACIA dentro em breve.<br />
A frente foi pintada de vermelho remetendo<br />
à cor da logomarca, com a intenção de<br />
levar para o exterior do prédio, a sua identidade.<br />
Diz Renato, que a cor vermelha<br />
foi usada no fundo para acolher<br />
as pessoas que entram na recepção<br />
da associação. Por se tratar de uma<br />
cor quente, dá a sensação de receptividade.<br />
O projeto criado por Dagmar<br />
será cumprido por etapas, devendo<br />
atingir todos os setores da sede<br />
adquirida em 42; em 1969, o presidente<br />
Jovenil Rodrigues de Souza<br />
adquiriu área ao lado para ampliar<br />
a sede, o que aconteceu a partir de<br />
janeiro de 1970, no mandato do<br />
empresário Vicente Michetti, com<br />
a construção de mais dois andares.<br />
Auditório 1:<br />
100 lugares<br />
Auditório 2:<br />
40 lugares<br />
- 33 -
Inadimplência acumula<br />
alta de 35% em <strong>2013</strong><br />
Jaime Vasconcellos<br />
Economista do Núcleo de Economia do<br />
Sincomércio - Araraquara<br />
Pesquisador do Núcleo de Conjuntura e Estudos<br />
Econômicos (NCEE) / UNESP Araraquara<br />
A inadimplência em Araraquara, medida<br />
pelo número de inclusões de débitos<br />
no SCPC (Serviço Central de Proteção ao<br />
Crédito), aumentou 0,65% na comparação<br />
de agosto com o mês de julho. Foram<br />
23.862 novas inclusões, contra 23.708 do<br />
mês anterior. O número de exclusões (dívidas<br />
quitadas, que consequentemente saíram<br />
do SCPC), registrou queda de 2,03%. Na<br />
comparação com agosto de 2012, houve<br />
crescimento tanto nas inclusões quanto nas<br />
exclusões de débitos, 55,8% e 62,4%, respectivamente.<br />
Em uma análise de <strong>2013</strong>, comparado<br />
com janeiro a agosto de 2012, conclui-se<br />
que a inadimplência cresceu 35,37% em<br />
Araraquara. O número de débitos quitados<br />
também cresceu acima dos 30%, como pode<br />
ser observado na soma dos movimentos dos<br />
oito primeiros meses de <strong>2013</strong>, na tabela<br />
abaixo:<br />
ANÁLISE<br />
Mesmo com pequena alta em relação<br />
ao mês anterior, a inadimplência em agosto<br />
mantém o cenário de números bastante superiores<br />
na comparação com 2012. Desde<br />
o fim do primeiro trimestre, há crescimento<br />
da inadimplência. No acumulado do ano tal<br />
crescimento é de 35,37%. Por mais que os<br />
débitos quitados também registrem crescimento<br />
no ano, 30%, em números absolutos<br />
foram 27.792 mais inclusões que exclusões.<br />
O cenário é preocupante. O acesso facilitado<br />
ao crédito, aliado ao pouco planejamento<br />
financeiro por parte das famílias e<br />
ao aperto do orçamento devido à pressão<br />
inflacionária, são fatores de extrema correlação<br />
com a curva da inadimplência em Araraquara.<br />
O cenário não é apenas regional. A<br />
inadimplência no Estado de São Paulo tem<br />
crescimento acumulado em <strong>2013</strong>, de 18%.<br />
A inadimplência é prejudicial tanto ao<br />
consumidor quanto ao empresário. Estar<br />
inadimplente reduz o poder de consumo<br />
das famílias e impossibilita financiamentos.<br />
O estabelecimento que não recebe em<br />
suas vendas, além do prejuízo, vê reduzida<br />
suas margens e, com isso, sua propensão a<br />
investir e contratar mais trabalhadores. O<br />
aumento da inadimplência mina o consumo,<br />
consequentemente os investimentos privados<br />
e, principalmente, a própria dinâmica<br />
do crescimento econômico.<br />
AS CAUSAS NO PAÍS<br />
O descontrole financeiro (50,8%) foi a<br />
principal causa da inadimplência no comércio<br />
brasileiro no terceiro trimestre seguida pelo<br />
desemprego e diminuição da renda (12,9%),<br />
empréstimo de nome a terceiros (12,1%) e<br />
outras causas.Dos entrevistados 51,5% são<br />
homens e 48,5% são mulheres, 28,8% têm<br />
de 31 a 40 anos e 28,8% têm entre 21 e<br />
30 anos, 12,1% têm renda familiar até sete<br />
salários mínimos e 11,4% entre três a quatro<br />
salários mínimos entre outras, 29,5% são<br />
casados e 57,6% têm o ensino médio<br />
completo, superior incompleto e 18,2%<br />
tem curso superior completo.<br />
-- 34 --
ARTIGO<br />
O papel dos bancos de dados de proteção<br />
ao crédito na sociedade brasileira<br />
Os bancos de dados de proteção ao crédito<br />
no Brasil, tais como o SCPC – Serviço<br />
Central de Proteção ao Crédito, foram instituídos<br />
em meados do século passado com<br />
a missão de disponibilizarem dados de dívidas<br />
de consumidores às empresas, como<br />
mecanismo preventivo contra o inadimplemento<br />
e, por conseqüência, para coibir, pelo<br />
acesso a tais informações, a perpetuação do<br />
calote.<br />
Como armazenadores de informações,<br />
estes bancos de dados formam os denominados<br />
“sistemas de proteção ao crédito” e,<br />
como bem pontuado pelo jurista Antônio<br />
Carlos Efing, “...têm exercido papel importante<br />
na sociedade de<br />
consumo e ao longo<br />
do tempo transformaram-se<br />
em verdadeiros<br />
certificado de<br />
idoneidade financeira<br />
e comercial de todos<br />
aqueles que desenvolvem<br />
alguma atividade<br />
na sociedade, bem<br />
como de todos os cidadãos<br />
que de alguma<br />
forma necessitam de<br />
crédito...” (in Código brasileiro de defesa<br />
do consumidor: comentado pelos autores do<br />
anteprojeto/ Ada Pellegrini Grinover [et al.]<br />
, 9ª Ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária,<br />
p. 422).<br />
Esta concepção toma corpo com a promulgação<br />
do Código de Defesa do Consumidor<br />
(Lei 8.078, de 11 de setembro de<br />
1<strong>99</strong>0), que, por seu artigo 43, regulamentou<br />
as atividades dos bancos de dados de proteção<br />
ao crédito. Até então, nosso país não<br />
possuía regra específica sobre tais arquivos.<br />
Pela inexistência de previsão legal anterior<br />
ao CDC, necessária se fazia a criação<br />
de mecanismos preventivos e repressivos<br />
contra a prática de abusos no arquivamento<br />
de dados, como, por exemplo, quando da<br />
inscrição no cadastro de dívidas quitadas,<br />
bem como indispensável o estabelecimento<br />
de regras de uniformização das atividades<br />
dos bancos de dados creditícios, no âmbito<br />
da codificação dos direitos do consumidor.<br />
Em tal cenário, a regulamentação dos<br />
bancos de dados foi elaborada com o intuito<br />
principal de controlar os arquivos de consumo,<br />
tanto que lhes foi conferida a natureza<br />
jurídica de “caráter público”, com imposição<br />
de limitações não comuns a outras pessoas<br />
jurídicas (associações, empresas, etc...).<br />
Com o surgimento do CDC, ações se<br />
propagaram pelo Poder Judiciário, principalmente<br />
com vistas<br />
à reparação por danos<br />
morais decorrentes<br />
de inscrições<br />
indevidas. Por outro<br />
lado, inadimplentes<br />
contumazes aproveitaram<br />
a oportunidade<br />
para também pleitearem<br />
a exclusão<br />
de suas dívidas nos<br />
bancos de dados, porém,<br />
sob alegações<br />
improcedentes, como, por exemplo, pura e<br />
simplesmente invocação da ilegalidade dos<br />
bancos de dados, que, por vezes, eram acolhidas<br />
pela Justiça.<br />
Felizmente, a jurisprudência, sem deixar<br />
de lado a severidade contra abusos nas<br />
inscrições indevidas, evoluiu no sentido<br />
de afirmar a importância das entidades de<br />
proteção ao crédito, reconhecendo que nas<br />
relações de consumo o interesse espúrio daquele<br />
que reiterada e intencionalmente não<br />
honra com suas obrigações financeiras deve<br />
ser rejeitado pela Justiça.<br />
O quadro desta evolução mostra-se<br />
claramente visível pelas atuais decisões do<br />
Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é o<br />
- 35 - 35 - -<br />
Dr. Iran Carlos Ribeiro<br />
Advogado do Sincomércio Araraquara<br />
responsável pela última palavra nas ações<br />
envolvendo as relações de consumo, com<br />
ressalva das questões constitucionais que<br />
sempre são reservadas, em instância final,<br />
ao Supremo Tribunal Federal. Exemplo<br />
disso pode ser verificado pela Súmula 385<br />
daquela Corte, que assim expressa: “Da<br />
anotação irregular em cadastro de proteção<br />
ao crédito, não cabe indenização por dano<br />
moral, quando preexistente legítima inscrição,<br />
ressalvado o direito ao cancelamento”.<br />
Antes da edição desta súmula, o entendimento<br />
era o de que qualquer anotação de dívida<br />
nos bancos de dados ocasionava o dano<br />
moral, independentemente de ser o consumidor,<br />
autor da ação, detentor de outros registros<br />
de débito, anteriores àquele invocado<br />
como gerador do suposto dano moral, o que,<br />
à evidência, estimulava o calote.<br />
Neste passo, considerando o referido reconhecimento<br />
da importância dos bancos de<br />
dados, com afastamento das pretensões ilegítimas<br />
argüidas por devedores contumazes,<br />
conclui-se que a atuação destas entidades,<br />
por seu caráter público, sem perder de mira<br />
o objetivo da diminuição dos riscos na concessão<br />
de crédito, está, acima de tudo, voltada<br />
ao cumprimento de seu papel principal,<br />
que é o de proteção da sociedade, com resguardo,<br />
em igual benefício, dos interesses<br />
de consumidores e empresas que exercem<br />
as relações de consumo com idoneidade.
SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />
TEXTO: SAMUEL BRASIL BUENO<br />
ANTÔNIO DELIZA<br />
O MUNDO DOS NEGÓCIOS GIRAVA<br />
AO SEU R<strong>ED</strong>OR NOS ANOS 40<br />
Foi em 1920 que surgiu a Casa<br />
Deliza, fundada por Antônio<br />
Deliza, filho de imigrantes<br />
italianos que começaram uma<br />
vida em terra estranha como<br />
fabricantes de farinha de milho<br />
e mandioca, na Vila Ferroviária.<br />
Ele deixou aos seus filhos uma<br />
valiosa herança moral.<br />
Dentre as inúmeras famílias da Itália que<br />
vieram para o Brasil no final do século XIX<br />
tentar a fortuna atraídas pelos sonhos do<br />
Mundo Novo, estava a de Giuseppe Deliza<br />
e Concheta Mazzoni, recém-casados, chegados<br />
da província de Catanzaro, e como<br />
não poderia deixar de acontecer, levados por<br />
notícias espalhadas pelos que aqui já estavam<br />
há tempos, chegaram até Araraquara<br />
instalando-se numa pequena área de terra<br />
onde hoje é a Vila Ferroviária.<br />
Sem perda de tempo montaram uma pequena<br />
fábrica de farinha de mandioca e de<br />
milho. O prudente e trabalhador Giuseppe<br />
Antônio Deliza<br />
viu a família crescer; depois de Antônio,<br />
nasceram Catarina, Domingos, Maria, Fiori,<br />
Miguel e Palmira.<br />
Antônio começou a trabalhar logo cedo,<br />
e após aprender as “primeiras letras” do<br />
labor necessário à subsistência<br />
com seu pai<br />
Giuseppe, adotou a modesta<br />
profissão de carroceiro,<br />
e no instrumento<br />
de trabalho, carroça e<br />
burro, transportou o que<br />
era legitimamente ouro<br />
nesta terra, ou seja, o<br />
café para a Estrada de<br />
Antônio Deliza com os<br />
filhos Genesio e Luiz<br />
(em pé); Hildenor,<br />
Sérgio e José em 1949<br />
- 36 -
Antônio Deliza com a nora<br />
Jandira (meio) e as filhas<br />
Enid e Yvone<br />
Ferro de Araraquara, agora<br />
com carroção de 12 burros,<br />
saindo-se a contento e angariando<br />
a absoluta confiança de<br />
seus empregadores.<br />
Por volta de 1920, incentivado<br />
por sua tia Nicolina<br />
Mazzoni, montou um pequeno<br />
armazém de secos e molhados<br />
nos altos da Vila Xavier,<br />
recebendo do amigo, também<br />
carroceiro, com o qual fizera boa amizade,<br />
Andrelino Alves Pinto, muitos conselhos<br />
úteis à nova vida. Registra-se que chegou a<br />
ser sócio de Andrelino, e tendo desmanchado<br />
a sociedade, estabeleceu-se sozinho na<br />
Rua Gonçalves Dias, entre a Bandeirantes e<br />
Prudente de Moraes.<br />
Antonio Deliza casou-se com Rosa Célere,<br />
igualmente filha de imigrantes italianos,<br />
em 1925, tendo-lhes nascido José, Sérgio,<br />
Hildenor, Yvone, Luiz, Genesio e Enid.<br />
Dessa numerosa prole, faleceram Sérgio,<br />
Luiz e Yvone. Posteriormente mudou seu<br />
estabelecimento comercial para a Avenida<br />
Bandeirantes, esquina da Gonçalves Dias e<br />
ainda depois, já com suas finanças no ponto<br />
certo, construiu edifício próprio, projetado<br />
por ele e um primo, Francisco Garcia. Um<br />
dos construtores do aludido prédio foi Egisto<br />
Volpati. Nasceu assim a Casa Deliza.<br />
No armazém estrategicamente localizado,<br />
recebia a clientela composta de pessoas<br />
da cidade e de lavradores que faziam o percurso<br />
já de saída para o campo. Aos domingos<br />
à tarde era comum reunirem-se no local<br />
seus amigos para um bate papo, dentre eles<br />
Henrique Lupo, Genaro Granata, Giuseppe<br />
Aufiero, os Palamone, Azzem, Gabriel Haddad,<br />
José Amaral Gurgel, José Velosa e outros.<br />
Dona Rosa, sua esposa era a anfitriã.<br />
Antonio Deliza, de tal forma integrado<br />
na sociedade local, e sendo ele o único a possuir<br />
na cidade um cofre de segurança marca<br />
Nascimento, transformou-se no depositário<br />
de dinheiro de muitos cidadãos araraquarenses.<br />
O produto da venda de café, desde que<br />
Araraquara não possuía qualquer banco, era<br />
por ele guardado no cofre, depois de embrulhado<br />
numa folha de papel. Foi seu contador<br />
um jovem, Nicola Salerno, o Nenê.<br />
Ele era membro de algumas entidades<br />
religiosas: Santíssimo Sacramento, Asilo de<br />
Mendicidade, foi fundador da Associação<br />
Comercial e Industrial de Araraquara, membro<br />
fundador do 27 de Outubro, Santana,<br />
Botafogo e de outras entidades e associações.<br />
Era o único da cidade que tinha um telefone<br />
(84) e por isso tornou-se o mensageiro<br />
de boas e más notícias. As informações<br />
da 2ª Guerra Mundial eram por ele ouvidas<br />
O filho Genesio e os<br />
netos Toninho e Marcelo<br />
mantiveram acesa essa<br />
chama pelo comércio<br />
em seu rádio Phillips holandês. Muitos iam<br />
à sua casa para saber como ia indo a guerra.<br />
Acabou sendo candidato a vereador, a convite<br />
de José do Amaral Velosa.<br />
Sua esposa, dona Rosa, faleceu em<br />
1948, e a morte da companheira o abalou<br />
profundamente. Houve desestímulo para<br />
continuar negociando e acabou sendo vítima<br />
de inadimplentes. Encerrou suas atividades<br />
comerciais em 1954.<br />
Faleceu em 23 de setembro de 1963,<br />
deixando os filhos José, esposo de Jandira<br />
Caparelli; Sérgio, casado com Enid Mendes<br />
de Brito, Genesio, casado com Dirce Alves<br />
Pinto Deliza e Hildenor, Luiz, Yvone e Enid,<br />
solteiros.<br />
Genesio foi Juiz de Casamento na Vila<br />
Xavier, proprietário com seus filhos Antônio<br />
Neto e Marcelo, da Pipocopos; posteriormente<br />
a família fez retornar a NOVA<br />
CASA DELIZA (hoje no antigo prédio do<br />
Eduvasco), como homenagem ao saudoso<br />
Antonio Deliza. A Família Deliza neste ano<br />
inaugurou uma filial em São Carlos, na Avenida<br />
Carlos Botelho.<br />
Em Araraquara, a Rua Antônio Deliza<br />
foi criada pelo decreto nº 3645, de <strong>99</strong>/9/74<br />
e é via pública conhecida por “B” do loteamento<br />
Jardim das Roseiras, começando na<br />
Avenida José Parisi e terminando na Rua<br />
“T” do citado loteamento.<br />
Vida digna e de trabalho, cidadão exemplar,<br />
pai de família numerosa e ativa, Antônio<br />
Deliza deixou essa herança moral aos<br />
seus descendentes, que o dignifica como<br />
exemplar cidadão, voltado para a família e<br />
o trabalho, sendo um dos continuadores da<br />
marcha de progresso de Araraquara; útil<br />
à comunidade que ao seu tempo de jovem<br />
dava os primeiros passos rumo à maturidade<br />
e à cidade. Seus filhos deram continuidade<br />
àquilo que plantou, uma árvore de bons frutos.<br />
A cidade agradece a ele que começou<br />
tudo usando apenas dois preceitos: Trabalho<br />
e Fé em Deus. Com essas palavras alavancou<br />
seu destino e deu base de vida digna aos<br />
seus descendentes.<br />
- 37 -
Edição Outubro / <strong>2013</strong><br />
O Sindicato Rural cumpre<br />
seu papel em parceria<br />
com o Senar e avança<br />
para a fomentação do<br />
Turismo Rural na região de<br />
Araraquara, formatando um<br />
roteiro e abrindo a visão<br />
dos produtores rurais para<br />
uma alternativa que poderá<br />
render bons negócios. Esta<br />
é a chance das terras não<br />
permanerecem ociosas,<br />
gerando mão-de-obra e<br />
divisas para os municípios<br />
participantes do programa.<br />
Rancho 3 Ramos um dos escolhidos para contribuir no fortalecimento do turismo rural<br />
OPORTUNIDADE<br />
O AGRONEGÓCIO AGRADECE A<br />
CHEGADA DO TURISMO RURAL<br />
Em Araraquara acaba de acontecer o<br />
encontro dos participantes do Programa de<br />
Turismo no Meio Rural, com o objetivo de<br />
agregar valores à propriedade e para que a<br />
região se fortaleça economicamente através<br />
dos serviços que podem dispor com seus<br />
produtos turísticos naturais.<br />
Segundo o presidente do Sindicato Rural,<br />
Nicolau de Souza Freitas, trata-se de<br />
uma ação voluntária entre os alunos e a instrutora<br />
do programa Ângela Barbieri Nigro,<br />
tendo também o apoio da Secretaria Municipal<br />
de Turismo e da Sub Prefeitura de Bueno<br />
de Andrada.<br />
O encontro de agosto serviu para apresentar<br />
em visita técnica dos alunos de Araraquara,<br />
Rincão, Trabiju, Ibitinga, Colina,<br />
Mococa e Limeira juntamente com representantes<br />
de seus Sindicatos Rurais e representantes<br />
das Prefeituras de cada localidade,<br />
aos produtores rurais integrantes do roteiro.<br />
“A visita técnica em Araraquara teve<br />
como objetivo, apresentar aos participantes<br />
produtos turísticos do meio rural em nosso<br />
município e as ações desenvolvidas nos últimos<br />
quatro anos de programa, além dos<br />
projetos, a organização dos grupos, a parceria<br />
realizada com o Poder Público e com a<br />
comunidade local, de forma vivencial para<br />
ampliar a expectativa de consolidação dos<br />
seus futuros empreendimentos turísticos”,<br />
comentou Ângela Nigro.<br />
Araraquara foi escolhida para este encontro<br />
devido a seu potencial turístico rural<br />
e pelo fluxo turístico existente próximo às<br />
áreas rurais. Estas características geraram<br />
diferentes necessidades para os proprietários<br />
rurais da localidade e seu entorno, entre<br />
elas, identificação de recursos atrativos para<br />
o turismo, capacitação para desenvolver as<br />
atividades e adequação dos produtos nos<br />
espaços rurais entre outras necessidades que<br />
justificam a visita para integração e trocas de<br />
experiências e informações.<br />
Cerca de 120 alunos participaram da<br />
visita em Araraquara, e o cronograma foi<br />
composto de quatro atrativos contemplando<br />
temas como: natureza, paisagismo, hospedagem<br />
alternativa, gastronomia tradicional,<br />
cultura, lazer, entretenimento, aventura e<br />
produção artesanal.<br />
No campo um resgate ao passado<br />
- 38 -
Alunos e demais participantes do encontro<br />
O Turismo Rural pode proporcionar a<br />
venda dos produtos do campo, entre eles<br />
o pão caseiro, as hortaliças e as frutas<br />
O ROTEIRO<br />
Num primeiro momento estão definidos<br />
como participantes deste Turismo Rural: o<br />
Clube Náutico Araraquara, com seus recursos<br />
naturais, observação de fauna e flora,<br />
paisagismo e camping; o Rancho 3 Ramos,<br />
apresentando a agricultura familiar, cultura e<br />
gastronomia típica; o Sítio do “Seo Murilo”,<br />
com Aeródromo, para turismo de aventura,<br />
histórias, coleção de carros antigos, aviões<br />
de várias épocas e coleção de motos antigas<br />
(aproximadamente 200 exemplares), além<br />
de voo panorâmico; e, Bueno de Andrada,<br />
como ponto de vendas de produtos turísticos<br />
dos grupos de turismo rural de Araraquara.<br />
Mário Porto, coordenador do SENAR-<br />
SP, assegura que esta ação de integração<br />
regional busca resultados eficazes para os<br />
empreendedores rurais que agregados aos<br />
recursos turísticos de cada propriedade e<br />
município, ofereçam aos turistas roteiros de<br />
visitação com produtos diferenciados que<br />
contribuam para valorização da cultura e<br />
consciência ambiental, gerando renda às famílias,<br />
integração das comunidades locais e<br />
o resgate do modo de vida e ruralidade do<br />
nosso interior.<br />
“O trajeto planejado e<br />
os atrativos visitados foram<br />
todos executados”,<br />
disse Ângela Nigro em<br />
seu relatório ao SENAR,<br />
alguns dias depois. Ela<br />
assegurou que a troca de<br />
experiencia, valorização da cultura local,<br />
formatação de recursos turísticos, apresentação<br />
de parcerias, gestão e comercialização<br />
de produtos foram alcançados com sucesso.<br />
Contudo, prevalece o principal objetivo,<br />
que é a integração dos municípios para um<br />
futuro roteiro turístico no meio rural regional,<br />
comenta Nicolau de Souza Freitas, presidente<br />
do Sindicato Rural.<br />
Sindicato Rural e SENAR entendem<br />
que o turismo rural em nosso país vem tendo<br />
um papel importante pelos seus objetivos,<br />
oferecendo uma oportunidade bem diferente<br />
de lazer aos que buscam alternativas de<br />
descanso em contato com a natureza. Fugir<br />
da rotina das grandes cidades e ter a chance<br />
de um contato com a terra, alimentando-se<br />
com produtos naturais que são fatores que<br />
atraem as pessoas.<br />
As belezas do Clube Náutico integradas ao<br />
Turismo Rural<br />
Ângela Nigro que coordena o programa<br />
de Turismo Rural, tem encontrado o apoio<br />
das instituições e também dos produtores<br />
interessados em fomentar seus negócios,<br />
gerando mão-de-obra, lucros e<br />
preservando o passado dessa gente<br />
Em pleno campo e disponibilizado para<br />
visitação, o aeródromo do “seo Murilo”,<br />
oferece um turismo de aventura e também<br />
conhecimentos. Faz parte a coleção de<br />
motos e carros antigos, aviões de várias<br />
épocas e voos panorâmicos<br />
- 39 -
CUNICULTURA<br />
COELHO SAI DA TÓCA PARA<br />
GERAR BONS NEGÓCIOS<br />
O Sindicato Rural tem se proposto a indicar para os produtores<br />
rurais, alternativas de aproveitamento de espaços em suas terras,<br />
com a finalidade de agregar novos serviços ou atividades que<br />
possam gerar fontes de renda. A criação de coelhos é uma das<br />
ações que despontam dentro do agronegócio.<br />
O coelho em condições de abate<br />
deixa seu local de reprodução e<br />
crescimento custando R$ 5,00; em<br />
um hipermercado como o Extra em<br />
Araraquara, seu preço atinge até R$<br />
32,00 o quilo. Essa tem sido nos<br />
últimos tempos, uma das razões da<br />
crescente demanda da carne de coelho<br />
como alternativa saudável à alimentação<br />
do homem. Dentre suas<br />
qualidades dietéticas destacam-se: a<br />
cor branca, a proteína de alto valor<br />
biológico e, sobretudo, o baixo teor<br />
de gordura predominante nos ácidos<br />
graxos insaturados.<br />
Apostando nesse mercado, os<br />
produtores rurais de Araraquara e região<br />
passaram a ver o coelho branco<br />
como uma fonte de renda alternativa<br />
aos seus negócios, muitos com culturas<br />
já definidas, principalmente a<br />
cana-de-açúcar. Afinal, criar coelhos<br />
- acostumados a climas temperados<br />
- não exige a necessidade de grandes<br />
espaços, podendo ser até mesmo em<br />
assentamentos.<br />
Em setembro a RCI esteve na Faculdade<br />
de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatú<br />
para verificar o avanço da cunicultura<br />
no Brasil e a possibilidade da transformação<br />
em negócio rentável para os produtores<br />
rurais da nossa região. Foi exatamente em<br />
Botucatú, há 41 anos, que desembarcou<br />
procedente da Inglaterra, a primeira leva de<br />
coelhos que seriam selecionados para pesquisas<br />
e definição de uma raça perfeita para<br />
consumo.<br />
A professora Ana Silvia Alves Meira Tavares,<br />
do Departamento de Produção Animal,<br />
uma conceituada pesquisadora, foi objetiva:<br />
“O nosso trabalho está centrado num<br />
programa de seleção voltado principalmente<br />
para o tamanho da ninhada e ganho de peso,<br />
do desmame até o abate.<br />
Quando questionada se a raça que ora se<br />
tem para reprodução e abate é definitiva no<br />
país, Silvia diz que na medida em que os coelhos<br />
estão sempre sob seleção ou evolução,<br />
sendo trabalhados geneticamente, nenhuma<br />
raça é definitiva. Eles podem até passar por<br />
uma seleção natural, em função do clima e<br />
do local. Mas apartamos as matrizes visando<br />
melhorar duas características: tamanho de<br />
ninhada e velocidade de crescimento.<br />
Além desta avaliação genética, a conversão<br />
alimentar dos coelhos - como os criados<br />
na Unesp em Botucatú - poderia ser uma<br />
- 40 -<br />
Zootecnia, em Botucatú<br />
preocupação para os criadores, mas não é.<br />
Em Botucatú, referência nacional para reprodução,<br />
a conversão alimentar é diferenciada,<br />
pois segundo os pesquisadores, existem<br />
trabalhos que mostram que ela caminha<br />
junto com a velocidade do crescimento, ou<br />
seja, os animais que crescem mais rapidamente<br />
têm melhor conversão. Mas isso não<br />
é definitivo também; pode ser, diz Ana Silvia,<br />
que isso num momento seja verdadeiro,<br />
pode ser também que em outra situação,<br />
essa relação entre as características, mude.<br />
Na verdade, o coelho tem uma fisiologia<br />
digestiva bem diferente da ave ou do suíno<br />
que são outros monogástricos, adaptados à<br />
ingestão de alimentos ricos em fibra. “Se<br />
pensarmos em cecotrofia digestória, o coelho<br />
pode ser comparado muito mais a um<br />
ruminante pois possui uma câmara de fermentação<br />
que é o ceco e na sua alimentação<br />
vamos ter que incluir pelo menos 30% de<br />
volumoso; essa ração peletizada consumida<br />
por ele contém esse índice de materiais fibrosos,<br />
que pode ser o feno, a palha, a casca,<br />
além de outros tipos de subprodutos”.<br />
É evidente, diz ela, que o coelho nunca<br />
chegará aos níveis da conversão alimentar<br />
da ave ou do suíno que consomem ração de<br />
alta densidade energética à base de milho e<br />
soja. A ração do coelho tem milho e soja, em<br />
menos quantidade, porém com uma grande<br />
quantidade de volumoso, que é a fibra<br />
Ao relacionar essa alimentação ao custo,<br />
ela assegura que a conversão obtida com as
A pesquisadora Ana Silvia e Mário Porto, diretor do Sindicato Rural de Araraquara<br />
melhores rações está numa faixa de crescimento<br />
de 2.9 a 3.0 kg. A faixa de 3.1 kg<br />
é considerada boa, porém, mais baixa que<br />
antigamente (3.2 até 3.5). Ela sente contudo<br />
que a média vem evoluindo, reconhecendo<br />
que a fisiologia deles é diferente do suíno e<br />
da ave.<br />
Para alimentar o coelho, em tese, o volumoso<br />
é o mais barato. Mas não basta ter<br />
o capim no campo. É preciso fazer o corte,<br />
a conserva, a trituração, para depois incorporá-lo<br />
no pelete. Além do custo, é preciso<br />
conhecer o processamento dessa forragem<br />
para integrá-la corretamente à ração. Muitas<br />
vezes, a ração do frango que é farelada, pode<br />
sair mais barata por não exigir fibras.<br />
Imaginar que a ração do coelho atualmente<br />
custa cerca de R$ 1 o quilo e que esse<br />
valor pode sair mais em conta com a formação<br />
de uma cooperativa, tendo assim poder<br />
de barganha, conclui-se que criar coelho é<br />
- 41 -<br />
um bom negócio, pois o balanço final indica<br />
que se gasta em cada quilo de coelho produzido<br />
pelo menos quatro quilos de ração: são<br />
três quilos para sua produção e, mais um no<br />
animal reprodutor.<br />
Com a necessidade de espaço pequeno<br />
para criação, tendo um custo barato e venda<br />
fácil no mercado, a abertura de novos abatedouros<br />
seria o caminho para o crescimento<br />
da cunicultura no Brasil. O seu crescimento<br />
natural ocorre em locais onde a oferta de<br />
alimento tem algum tipo de problema: China,<br />
onde sua população é grande; Coréia do<br />
Norte e Venezuela - países com problemas<br />
de comércio exterior - e África, por ser uma<br />
região muito pobre.<br />
Em nosso país, o consumo se dá onde<br />
a falta de carne de frango, bovina e suína é<br />
muito grande. O coelho está chegando para<br />
ocupar esse nicho, ao lado de outros como<br />
da alta gastronomia, do turismo, da pequena<br />
produção familiar, pet e laboratório<br />
(coelhos para pesquisas).<br />
Campanhas também poderiam<br />
ser feitas para apresentar<br />
a carne do coelho como plenamente<br />
saudável: extremamente<br />
magra. Já a carne do frango,<br />
seu concorrente mais direto,<br />
também no custo produtivo,<br />
tem a pele com muita gordura,<br />
em função do exagerado índice<br />
de antibióticos. “Os consumidores<br />
até estão dispostos a pagar mais<br />
por um produto que não tenha antibióticos<br />
ou promotores de crescimento, mas precisamos<br />
ter bem mais produtores na cunicultura,<br />
onde não se usa medicamentos e se cria um<br />
animal que se adapta muito bem à produção<br />
orgânica”, conclui Ana Silvia.<br />
A SAÍDA E A CHEGADA<br />
O coelho saindo de Botucatú<br />
Já na Fazenda Estiva, de Mário Porto
CIDADE<br />
SEBRAE TEM UM<br />
NOVO GERENTE<br />
Diretores da ACIA receberam<br />
no final de setembro, Daniel<br />
Palácio Alves, novo gerente do<br />
SEBRAE em Araraquara.<br />
Daniel Palácio Alves, nascido em Marília,<br />
assumiu em setembro a gerência regional<br />
do SEBRAE-SP Araraquara. Ele tem 33<br />
anos de idade, é casado, formado em Direito<br />
e Administração de Empresas e especialização<br />
em Gestão e Políticas Públicas e também<br />
em Finanças.<br />
No final de setembro, Daniel foi apresentado<br />
como novo gerente regional da entidade<br />
em Araraquara aos diretores da ACIA.<br />
Na ocasião explicou que sua trajetória no<br />
SEBRAE-SP teve início em 2011 como<br />
consultor de recursos humanos. Em janeiro<br />
deste ano, passou a integrar o Banco de<br />
Talentos de gerentes regionais do SEBRAE-<br />
SP e atuou nas gerências dos Escritórios Regionais<br />
da capital, de Osasco e do Vale do<br />
Ribeira. Anteriormente, atuou em empresas<br />
como Senac e também, Arsesp e Sabesp.<br />
Daniel Palácio<br />
Alves, o novo<br />
gerente do<br />
SEBRAE<br />
local<br />
“É uma grande honra assumir a gerência<br />
de uma região tão representativa no estado<br />
como é Araraquara. Aqui teremos a oportunidade<br />
de ampliar ainda mais a atuação do<br />
SEBRAE-SP na região, estimulando novos<br />
negócios e aumentando a competitividade<br />
das micro e pequenas empresas. Entre<br />
as ações previstas estão a ampliação dos<br />
produtos oferecidos, o fortalecimento dos<br />
setores e o incentivo à inovação e ao empreendedorismo”,<br />
disse o novo gerente, aos<br />
diretores da ACIA.<br />
Renato Haddad, presidente<br />
da ACIA e os diretores José<br />
Janone Júnior, Roberto<br />
Abud, Silvinho Prada,<br />
Ademar Ramos e Luiz<br />
Fernando Petroni, na<br />
recepção a Patrícia<br />
Pesseguine e Daniel<br />
Palácio Alves, do Sebrae<br />
Araraquara<br />
- 42 -
Casa Eco Arquitetura & Design<br />
OS TIJOLOS ECOLÓGICOS<br />
VEJA AS TENDÊNCIAS DA NOSSA<br />
CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL<br />
É sempre importante os profissionais e consumidores da cidade<br />
acompanharem o que ocorre na construção civil com produtos<br />
sustentáveis, cada vez mais próximos das obras.<br />
A 4ª edição da GreenBuilding Brasil<br />
apresentou em setembro ampla diversidade<br />
de produtos e serviços focados em<br />
processos mais eficientes e econômicos de<br />
construção. Quem visitou a Expo Center<br />
Norte, em São Paulo, conheceu destaques<br />
do segmento e assistiu palestras com especialistas<br />
nacionais e internacionais sobre<br />
economia verde, cidades sustentáveis e<br />
green design.<br />
A feira também contou com cases de<br />
residências sustentáveis e, no encerramento<br />
foram organizadas visitas técnicas a alguns<br />
desses projetos, como o Estádio do<br />
Palmeiras e um apartamento que passou<br />
por uma reforma totalmente sustentável.<br />
A expectativa é que as pessoas que<br />
buscam um imóvel residencial,<br />
comecem a ser tão críticas<br />
quanto o consumidor<br />
dos empreendimentos comerciais<br />
e passem a avaliar<br />
as características do edifício.<br />
A tendência é que essas exigências<br />
se tornem cada vez<br />
mais importantes em todas<br />
as partes do mundo. Os EUA<br />
passaram por uma mudança<br />
enorme nos últimos 16 ou<br />
18 anos e hoje não é possível financiar um<br />
empreendimento que não tenha certificações<br />
para construções sustentáveis<br />
A empresa Green Blocos divulgou na<br />
exposição as suas opções ecológicas de<br />
tijolos, como os modelos feitos a partir<br />
de vermiculita (tipo de mineral). As peças<br />
são modulares, o que permite uma construção<br />
rápida, feita baseada em encaixes,<br />
e é necessário apenas cola para fixar um<br />
tijolo no outro. Os blocos pesam menos de<br />
1 kg (1/3 do peso do tradicional bloco de<br />
cimento), dispensam o processo de queima<br />
e são curados a seco, evitando desperdício<br />
de água. O produto ainda colabora com a<br />
acústica e o conforto térmico do ambiente.<br />
A unidade sai por cerca de R$ 2,20.<br />
- 43 -
EM ALGUM LUGAR DO PASSADO<br />
MÓVEIS COM PÉS PALITO<br />
DE VOLTA À DECORAÇÃO<br />
Parece incrível mas a moda<br />
que vimos na Eletro Tamoio e<br />
Mercantil do Lar, está voltando<br />
para encher os nossos olhos,<br />
proporcionando um toque de<br />
romantismo sentido no passado.<br />
Esse modismo povoou a casa<br />
dos nossos avós e agora vem<br />
com tudo e para quem gosta,<br />
é claro, transforma-se em uma<br />
grande opção decorativa.<br />
O vintage está com tudo, mas não está<br />
prosa!!! O visual antiguinho, nostálgico<br />
anda invadindo moda e decoração; muita<br />
gente já foi fã de carteirinha desse estilo.<br />
Hoje a decoração está cheia de referências<br />
a esse período, seja por meio de peças originais<br />
chamadas vintage, ou por releituras,<br />
chamadas retrôs.<br />
Mas desse visual o que mais encanta são<br />
os móveis pés palito. Eles trazem uma leveza<br />
e uma classe que custam a ser superados.<br />
Na sua maioria os originais são feitos de<br />
madeiras nobres, com trabalhos de encaixe<br />
e marchetaria que tornam o móvel uma peça<br />
a ser exibida nos melhores ambientes.<br />
O design teve origem na década de 50,<br />
quando houve uma separação entre o corpo<br />
(gabinete) e a sua base. Na época, também<br />
surgiram os móveis com pés mais finos e<br />
alongados. Esse tipo de estrutura recebeu o<br />
- 44 -<br />
Antiga mesa de<br />
centro esteve<br />
presente nas<br />
salas de TV<br />
O surgimento do<br />
sofá com dois lugares<br />
nome de “pés palito”, devido à sua espessura<br />
e ao formato de cone. Esse mobiliário<br />
que já foi moda nos anos 50/60 voltou como<br />
tendência da decoração atual, trazendo uma<br />
atmosfera retrô, nostálgica, leve e alegre.<br />
Muitos se lembram deles na antiga Eletro<br />
Tamoio e Mercantil do Lar, na Rua 9 de<br />
Julho. Hoje podem ser vistos como apoio<br />
para vários tipos de peças, de mesas e aparadores<br />
a estantes, sofás e criados-mudos.<br />
Criado-mudo e poltrona, o<br />
charme em cores<br />
A exposição em uma<br />
sala na atualidade
A Solário agora é loja<br />
da fábrica<br />
Linha completa de piscinas<br />
e spas instalados, acessórios<br />
e produtos de limpeza para<br />
manutenção.<br />
Facilidades de pagamento<br />
Av. Padre Francisco Salles Colturato (36), 1184<br />
São Geraldo - Araraquara - SP | Tel (16) 3335.4477<br />
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- 45 -
ENERGIA NO AR<br />
SAIBA COMO APLICAR O<br />
FENG SHUI NA SUA SALA<br />
Preocupe-se em garantir<br />
o espaço para circulação<br />
A sala é o primeiro ambiente<br />
com o qual as pessoas se<br />
deparam ao entrar em uma<br />
casa e deve ser um cômodo<br />
especialmente acolhedor.<br />
Os nossos avós já<br />
diziam que é importante<br />
passar, tanto para os<br />
visitantes como para os<br />
moradores, a sensação<br />
de que são bem-vindos.<br />
Pois é, pensando assim, temos que lembrar<br />
da iluminação geral que precisa ser suave e,<br />
de preferência indireta. O bom mesmo é que<br />
a sala possua uma boa fonte de luz natural,<br />
com janelas amplas. Não sendo possível,<br />
instale luminárias nas laterais do cômodo e<br />
inclua no espaço plantas naturais, que darão<br />
maior sensação de bem-estar.<br />
É necessário que a porta principal abra<br />
totalmente, sem esbarrar em móveis ou paredes.<br />
Quando houver uma janela alinhada<br />
diretamente à porta, em um percurso sem<br />
desvios, coloque um biombo ou uma planta<br />
entre elas. Dessa maneira, a energia não<br />
sairá sem circular de modo adequado pelo<br />
cômodo.<br />
Lembre-se de que a porta principal representa<br />
a “boca” da casa, passagem pela<br />
qual a energia entra e sai, portanto mantenha<br />
o seu acesso sempre livre. Ao entrar, deve-se<br />
visualizar os sofás ou as poltronas, posicionados<br />
de forma que pareçam abraçar quem<br />
chega, convidando-os a sentar. A distribuição<br />
mais desejável é aquela em formato de<br />
ferradura, em que sofás e poltronas formam<br />
um “U”, permitindo que as pessoas conversem<br />
entre si, sem precisarem se virar constantemente.<br />
Nunca deixe os sofás de costas para a<br />
porta de entrada, pois isso prejudica o fluxo<br />
de energia e passa uma mensagem de<br />
rejeição. Também é importante que o sofá<br />
esteja encostado em uma parede sólida, que<br />
forneça ao móvel um bom suporte. Caso fique<br />
solto no meio do ambiente ou de costas<br />
para uma porta ou janela, não haverá esse<br />
suporte e isso pode prejudicar a saúde e os<br />
relacionamentos das pessoas que nele permanecem.<br />
A recomendação é que os sofás não sejam<br />
colocados sob vigas ou ao lado de quinas,<br />
nem embaixo do vão de uma escada. Já<br />
a mesa de centro deve ter tamanho proporcional<br />
ao ambiente, deixando espaço livre<br />
para uma boa circulação.<br />
- 46 -
- 47 -
NADA ASSUSTADOR<br />
MONSTROS S.A.<br />
NOS QUARTOS<br />
O quarto apresentado nesta<br />
edição da RCI está inspirado<br />
no modismo do cinema: são<br />
personagens da animação<br />
que compõem uma decoração<br />
divertida e lúdica para quartos<br />
infantis.<br />
A arquiteta Clélia Regina Angelo criou um<br />
ambiente descontraído, colorido e prático<br />
para crianças. O projeto, chamado de Suíte<br />
do Menino e exibido na Casa Cor São Paulo,<br />
usa na decoração personagens da animação<br />
Monstros S.A., atualmente de volta aos cinemas<br />
com Universidade Monstros, a mais<br />
recente produção da Pixar com a Disney.<br />
Com uma atmosfera lúdica e aconchegante,<br />
o espaço conta com móveis em MDF, sistema<br />
de automação, sofá embutido no piso e<br />
uma TV que, quando não é usada, pode ficar<br />
escondida em um compartimento.<br />
O FILME<br />
A ideia toda do filme é bem bolada. Passase<br />
em Monstropolis, uma espécie de universo<br />
paralelo, habitado exclusivamente por<br />
Monstros dos mais variados tipos e formatos.<br />
Para gerar energia,<br />
eles têm uma usina<br />
especializada em assustar<br />
crianças saindo<br />
de uma porta de armário<br />
(é o grito de pavor<br />
delas que irá gerar essa<br />
energia, já que curio-<br />
samente, eles lá, como nós, também estão<br />
tendo problemas de falta de energia! Veja<br />
como o tema é atual e oportuno!). Sulley é<br />
o campeão de eficiência dentre os Monstros,<br />
ou seja o mais assustador, o que naturalmente<br />
provoca muita inveja de seus rivais<br />
e orgulho de seu amigo e parceiro Mike. O<br />
curioso é que nesse lugar sucede o oposto,<br />
são os monstros que têm medo das crianças,<br />
que são consideradas perigos mortais. O<br />
problema surge quando aparece uma menininha,<br />
Boo, que não se assusta, ao contrário<br />
entra pela porta adentro e se agarra com<br />
Sulley, provocando uma série de confusões,<br />
problemas, corridas, atrapalhadas.<br />
Tudo parece ser moda, contudo, por um<br />
bom tempo as crianças deverão carregar<br />
essas imagens, pois é o que existe de mais<br />
concorrido e divulgado na atualidade dentro<br />
dos nossos cinemas e canais de televisão.<br />
- 48 -
Cada vez mais as<br />
alternativas se aproximam<br />
da natureza em busca de<br />
tornar os ambientes<br />
agradáveis. Elas seguem<br />
não apenas o caminho<br />
apregoado pelo meio<br />
ambiente, mas como forma<br />
de conscientizar a<br />
humanidade sobre a sua<br />
importância na vida das<br />
pessoas.<br />
PAISAGISMO<br />
JARDIM VERTICAL<br />
DENTRO DE CASA<br />
Está chegando na cidade uma<br />
novidade: a colocação de<br />
painéis verticais como uma boa<br />
solução para inserção do verde,<br />
mesmo em pequenos espaços.<br />
Os jardins verticais ou paredes verdes<br />
permitem cultivar plantas ornamentais, temperos<br />
e hortaliças dentro ou fora de casa,<br />
ocupando pequenas áreas e ainda trazendo<br />
um toque de natureza para os ambientes. Os<br />
sistemas foram desenvolvidos para facilitar<br />
e baratear a jardinagem em muros e paredes.<br />
As ecoparedes contam com contêineres especiais<br />
dispostos em cascata, que facilitam a<br />
fertilização e a rega, podendo ser montados<br />
por qualquer pessoa.<br />
As paredes verdes podem ser aplicadas<br />
em fachadas e muros ou em espaços internos,<br />
como hall de entrada, sala e cozinha,<br />
onde pode-se cultivar uma horta que colaborará<br />
com as refeições. No jardim vertical,<br />
é possível plantar praticamente todas as<br />
espécies ornamentais de pequeno e médio<br />
porte, além de hortaliças, chás e temperos.<br />
O importante é respeitar a iluminação, a fertilização<br />
e a frequência de rega, de acordo<br />
com as plantas escolhidas.<br />
A incidência solar pode ser substituída<br />
pela luz artificial, basta tomar os cuidados<br />
necessários em relação à potência. E as<br />
plantas ainda podem contribuir com a melhora<br />
da qualidade do ar do cômodo em que<br />
estão alocadas e com a diminuição da temperatura<br />
interna. Além disso, a instalação,<br />
formada por um suporte preso por meio de<br />
parafusos na parede e containers de plástico,<br />
pode contar com sistema de rega automatizado.<br />
Assim, é regulado o controlador conforme<br />
as necessidades da espécie cultivada<br />
e o dono da casa pode até mesmo viajar sem<br />
se preocupar com a manutenção do jardim.<br />
As plantas são criadas em pequenas caixas<br />
já denominadas de containers<br />
- 49 -
TUDO AS CLARAS<br />
UM BELO SHOW DE<br />
ILUMINAÇÃO<br />
Iluminar e bem sua casa ou<br />
empresa tem se tornado uma<br />
missão para os engenheiros<br />
elétricos ou empresas que são<br />
especializadas no setor. E a<br />
nossa cidade neste ponto está<br />
muito bem servida.<br />
A iluminação valoriza qualquer projeto<br />
tanto de área interna como externa e também<br />
pode dar um glamour especial ao paisagismo,<br />
realçando elementos importantes. Os<br />
balizadores, que são luminárias embutidas<br />
no piso ou em paredes, podem ser utilizados<br />
para marcar caminhos, sinalizar a presença<br />
de degraus e também como elementos decorativos.<br />
Essas luminárias externas devem<br />
ser escolhidas com base nas características<br />
do fabricante (feitas para ambientes internos<br />
ou externos) e de acordo com sua utilização.<br />
É importante procurar peças fabricadas<br />
para áreas externas com revestimento em<br />
inox, ou alumínio fundido com pintura eletrostática<br />
e vidro com vedação adequada.<br />
Assim evita-se a infiltração de água na peça.<br />
Os balizadores de parede possuem uma<br />
gama de formatos e cores maior do que as<br />
peças de piso e não devem ser utilizados em<br />
Iluminação demarcando os caminhos para<br />
valorizar determinados objetos<br />
solo, pois não são feitos para isso.<br />
Como os balizadores não chegam a<br />
iluminar os caminhos, são indicados para<br />
iluminar o piso, minipostes que refletem a<br />
claridade diretamente no piso. Existem modelos<br />
modernos e delicados, que possuem<br />
entre 10cm e 40cm de altura e iluminam<br />
as passagens com foco direto sobre o chão.<br />
Outros podem clarear por meio de espelhos<br />
que refletem a luz diretamente no caminho<br />
desejado.<br />
Os postinhos com pintura branca caem<br />
muito bem quando colocados sobre pedrisco<br />
ou sobre pisos claros. Já os postes pretos<br />
podem ser utilizados em locais gramados,<br />
sobre pisos escuros e decks de madeira, por<br />
exemplo. Para dar um toque de requinte e<br />
romantismo, também é possível utilizar lanternas<br />
de vidro com velas em meio ao paisagismo.<br />
A iluminação é um fator extremamente<br />
importante para as casas, comércios e<br />
empresas, seja ela interna ou externa<br />
deve ser muito bem pensada e calculada.<br />
A decoração desse tipo de ambiente deve<br />
conter também os detalhes da iluminação<br />
que fazem a total diferença de acordo<br />
com a sua localização e quantidade.<br />
Antes de realizar a compra das luminárias<br />
é necessário que você verifique o espaço<br />
existente, pois somente dessa maneira<br />
será possível identificar o quanto será<br />
necessário iluminar.<br />
- 50 -
SERVIÇOS<br />
A IMPORTÂNCIA DE UMA TERRAPLENAGEM<br />
Com mais vinte anos de<br />
atividades, a Transterra de<br />
Araraquara, possui a expertise<br />
na área de movimentação de<br />
terra e apresenta nesta edição,<br />
as características pertinentes e<br />
importantes a se observar em<br />
uma contratação dos serviços<br />
que envolvem esse ramo de<br />
atividades.<br />
Ariovaldo e José Roberto, diretores da empresa<br />
Base de obras diversas que vão de residências<br />
a aeroportos e rodovias, TERRAPLENA-<br />
GEM - chamada exclusivamente de terraplanagem<br />
em Portugal - significa "encher com terra".<br />
No Brasil, as duas formas são consideradas<br />
corretas- Terraplenagem e ou Terraplanagem.<br />
Na prática se resume terraplenagem à "arte<br />
de mudar intencionalmente a configuração de<br />
um terreno".<br />
SERVIÇOS REALIZADOS<br />
PELA TRANSTERRA<br />
A terraplenagem pode englobar aterros e escavações,<br />
em que o proprietário do terreno deve<br />
providenciar também o projeto de bota-fora. A<br />
Transterra esclarece e orienta seu cliente quanto<br />
a todas essas questões. É muito importante<br />
na hora da contratação que seja previsto com<br />
a empresa contratada, quanto a ter um local legalizado<br />
pelos órgãos competentes para levar<br />
esse bota fora. "A terraplenagem é complexa,<br />
mas levada de forma consciente e responsável,<br />
visa beneficiar obras para atender as necessidades<br />
dos crescimentos locais”.<br />
Os equipamentos são escolhidos em função<br />
do serviço e do solo, bem como do tamanho<br />
do serviço e do solo, e do tamanho da área.<br />
Em geral, para solos arenosos utiliza-se vibração<br />
e para solos argilosos amassamento<br />
com rolo compressor<br />
Futuro Campus da Faculdade 100% brasileira<br />
- UNIESP, no Jardim Santa Helena<br />
A Transterra de Araraquara com o compromisso<br />
de atender ao crescimento e progresso de<br />
nossa cidade e macro região, vem adotando<br />
medidas para evitar os impactos ambientais;<br />
melhoria continua na capacitação de seus colaboradores<br />
visando atender a satisfação de<br />
seus clientes.<br />
Ariovaldo, José Roberto, Fernanda e Marquinhos,<br />
trabalhando para que a Transterra seja cada vez<br />
Maior e Melhor<br />
A energia de compactação varia conforme o<br />
peso do compressor, a quantidade passada,<br />
a velocidade, a espessura da camada e espessura<br />
e as características do equipamento<br />
Ao mexer com terra não se pode esquecer que<br />
a qualquer momento, pode chover, causando<br />
erosões ou assoreamento (a retirada ou aterramento<br />
incorreto das<br />
áreas pode levar ao assoreamento<br />
de rios e córregos,<br />
em caso de aterro, a<br />
pressão causada no solo<br />
pode ocasionar fenômenos<br />
nas áreas vizinhas),<br />
comenta a engenheira da<br />
empresa, Andréia Silva.<br />
- 51 -<br />
Empreendimento Verde Valle “Minha Casa,<br />
Minha Vida” (2 mil casas) - Selmi Dei ao<br />
lado do CAIQUE<br />
Serviços de irrigação e abastecimentos com<br />
água potável<br />
SERVIÇOS TRANSTERRA<br />
Rua Dr. Genaro Granata, 31 | Jd. Botânico<br />
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transterraararaquara@ig.com.br
SIMPLES E BONITA<br />
A SUA SALA<br />
DE JANTAR<br />
Há regras para a composição<br />
de uma sala de jantar; não são<br />
necessários móveis finíssimos<br />
mas que se adaptem ao espaço<br />
que você tem em sua casa ou<br />
apartamento.<br />
Fuja de mesas muito compridas, dando<br />
prioridade às quadradas ou retangulares<br />
mais proporcionais. Se você precisa de um<br />
número elevado de lugares, opte por um<br />
modelo em formato oval ou redondo. E no<br />
momento das refeições, é importante que a<br />
iluminação da mesa de jantar seja mais intensa<br />
do que na área de estar. A sala de jantar<br />
não deve ser o primeiro espaço avistado ao<br />
entrar na casa e o melhor, é evitar espelhos<br />
na parede inteira nesse ambiente, já que eles<br />
não oferecem suporte para quem está sentado<br />
de costas para o espelho.<br />
QUAIS CORES USAR<br />
As cores fortes afetam a energia com<br />
mais intensidade do que as cores claras.<br />
Enquanto os tons pastel tendem a ser energeticamente<br />
neutros, ajudando a evitar efeitos<br />
imprevistos. Se quiser usar cores fortes,<br />
reserve-as para uma parede, móveis ou objetos<br />
de decoração. Na sala, dê preferência aos<br />
tons quentes ou neutros, que aumentam a<br />
sensação de aconchego. O chão deve contar<br />
com um tom mais escuro que o do teto. Já a<br />
parede precisa receber uma cor mais clara<br />
que o piso e mais escura que o teto.<br />
Use cores quentes na decoração, como<br />
laranja e amarelo. Essas tonalidades representam<br />
o elemento terra e a sua estabilidade.<br />
Além disso, aceleram a energia, sendo<br />
uma boa escolha para estimular a alegria e<br />
espontaneidade. Mas, quando um ou mais<br />
moradores sofrem com ansiedade, procure<br />
não sobrecarregar o ambiente com cores<br />
fortes, como o vermelho, e tenha cautela ao<br />
trabalhar com espelhos.<br />
Plantas naturais ajudam a purificar e<br />
estimular o fluxo positivo de energia. Fotos<br />
atuais de amigos e da família também<br />
proporcionam boas lembranças. O melhor<br />
é observar a presença dos cinco elementos:<br />
água, terra, madeira, fogo e metal. A água<br />
pode ser representada em um espelho, a madeira<br />
em uma mesa lateral, o fogo em um<br />
abajur, a terra em um tapete com formato<br />
quadrado ou mesmo em cores como bege<br />
ou marrom e o metal em uma escultura ou<br />
porta-retratos.<br />
Saiba que materiais sintéticos, como<br />
plásticos e resinas, acumulam eletricidade<br />
estática. Por isso, dê preferência aos materiais<br />
naturais, como pisos de madeira e<br />
tapetes de algodão ou fibras vegetais. Lembrando<br />
que fibras vegetais, como a cortiça, a<br />
palha e o algodão, possuem ainda a propriedade<br />
de isolar as pessoas e o ambiente de<br />
possíveis desequilíbrios da energia telúrica<br />
(vinda do subsolo).<br />
Em Araraquara temos bons profissionais<br />
em design; procure um deles para lhe dar<br />
melhores orientações.<br />
- 52 -
- 53 -
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS E A SUA<br />
RELAÇÃO COM A OCLUSÃO DENTÁRIA<br />
Neste artigo exclusivo para a RCI, a doutora em Ortodontia Karina<br />
Eiras Dela Coleta Pizzol, descreve as consequências das más<br />
oclusões dentárias e a importância do tratamento ortodôntico na<br />
melhora da respisração e fonação do paciente.<br />
Durante o processo<br />
de desenvolvimento da<br />
oclusão, na qual ocorre<br />
a transição dos “dentes<br />
de leite” para os dentes<br />
permanentes, inúmeros<br />
fatores genéticos e ambientais<br />
atuam de forma<br />
direta ou indireta sobre<br />
a oclusão final resultante.<br />
Uma alteração de<br />
ordem funcional, como<br />
por exemplo, uma obstrução<br />
nasal, promove<br />
uma série de influências<br />
prejudiciais no processo de crescimento e<br />
desenvolvimento da face e da dentição, podendo<br />
gerar más oclusões em idade precoce.<br />
Existem inúmeros fatores capazes de<br />
promover uma obstrução nasal. Dentre eles,<br />
destacam-se o aumento volumétrico das<br />
adenoides, das amígdalas,<br />
desvio de septo nasal, pólipos<br />
nasais e hipertrofia de<br />
cornetos.<br />
Em condições normais,<br />
o crescimento das adenoides<br />
e das amígdalas processa-se<br />
em harmonia com o<br />
crescimento da base do crânio<br />
e com o deslocamento<br />
das regiões nasal e maxilar<br />
mantendo assim, o espaço<br />
nasofaringeano adequado à função respiratória.<br />
Entretanto, no período que transcorre<br />
do nascimento à puberdade, os tecidos linfáticos<br />
(amígdalas e adenoides) exibem um<br />
- 54 -<br />
aumento volumétrico, podendo chegar a<br />
200% do seu tamanho final e, após essa fase,<br />
inicia um processo de atrofia, provavelmente<br />
devido à ação dos hormônios sexuais.<br />
Dependendo do volume adquirido pelos<br />
tecidos linfáticos durante seu desenvolvimento,<br />
podem ocorrer alterações<br />
posturais compensatórias<br />
na face, promovendo<br />
mudanças na relação dos<br />
lábios, na função e postura<br />
da língua, bem como da posição<br />
da mandíbula visando<br />
estabelecer uma via alternativa<br />
para o fluxo respiratório,<br />
utilizando para isso, a<br />
cavidade bucal.<br />
Se essas alterações<br />
posturais e musculares persistirem por um<br />
longo período, podem gerar um tipo facial<br />
específico, também conhecido como “face<br />
adenoideana”’, que apresenta como caracte-
ALTERAÇÕES OCLUSAIS<br />
FREQUENTES NOS PACIENTES<br />
RESPIRADORES BUCAIS<br />
CHUPAR O D<strong>ED</strong>O<br />
OU A CHUPETA<br />
Uma clínica inglesa<br />
lançou um<br />
tratamento exclusivo<br />
para crianças<br />
que têm o<br />
vício de chupar o<br />
dedo. O atendimento<br />
é feito por<br />
uma equipe multidisciplinar, que inclui de<br />
psicólogo a fonoaudiólogo. O fundador,<br />
Neil Counihan, decidiu abrir o serviço<br />
depois de anos tratando crianças com<br />
problemas dentários sérios, como mau<br />
posicionamento dos dentes e formação<br />
do maxilar, causados pelo hábito. Muitas<br />
vezes, o dedo é substituto imediato da<br />
chupeta, e é aí que a polêmica começa.<br />
Os especialistas dizem que nem o dedo<br />
nem a chupeta devem ser estimulados.<br />
rísticas clássicas: narinas estreitas e pouco<br />
desenvolvidas, expressão facial vaga e inerte,<br />
língua baixa, apoiada no assoalho bucal,<br />
face alongada, lábios entreabertos, além<br />
do crescimento facial predominantemente<br />
vertical. O paciente pode apresentar outras<br />
características associadas, decorrentes do<br />
déficit de oxigenação e das mudanças posturais<br />
como: sinusites frequentes, otites de<br />
repetição, maior incidência de cáries pela<br />
dificuldade de higienização da cavidade bucal,<br />
alteração do sono, ronco, baba noturna,<br />
redução do apetite, alterações gástricas, sede<br />
constante, engasgos, palidez, menor rendimento<br />
físico, além de dificuldade de atenção<br />
e concentração. No aspecto da oclusão,<br />
são comuns problemas como palato estreito<br />
e profundo, falta de espaço para os dentes,<br />
mordida aberta e mordida cruzada.<br />
Como as alterações causadas pela respiração<br />
bucal são inúmeras e tendem a se<br />
agravar com a idade, quanto antes for realizado<br />
o diagnóstico e iniciado o tratamento<br />
ortodôntico, melhores serão os resultados<br />
e maiores serão as chances do crescimento<br />
da face e do desenvolvimento da oclusão<br />
retornarem aos padrões de normalidade.<br />
Embora o tratamento ortodôntico isolado<br />
corrija com eficácia as alterações da forma<br />
dos arcos dentários, o mesmo nem sempre<br />
é capaz de normalizar os padrões funcionais<br />
musculares. Portanto, para que haja melhora<br />
do padrão muscular e estabilidade dos resultados<br />
ortodônticos, é preciso uma interação<br />
multidisciplinar, envolvendo profissionais<br />
de diversas especialidades como otorrinolaringologia,<br />
fonoaudiologia e fisioterapia<br />
visando um atendimento global do paciente.<br />
Profª Dra. Karina Eiras Dela Coleta Pizzol<br />
- Doutora em Ortodontia pela Faculdade<br />
de Odontologia de Araraquara-UNESP<br />
- Profª da disciplina de Ortodontia dos<br />
cursos de graduação e pós-graduação<br />
do Centro Universitário de<br />
Araraquara-UNIARA<br />
- 55 -
A BELA E A FERA<br />
PARA ELA O DIA<br />
FOI DE GLÓRIA<br />
Mery Hellen é o nome da fera,<br />
que se transformou na Guarda<br />
Municipal mais bonita do País e<br />
que acaba de ser premiada no<br />
sul do país. Integrante da GM<br />
de Araraquara, ela recebeu faixa<br />
e troféu na cidade de Sapucaia,<br />
no Rio Grande do Sul.<br />
Vencedora do concurso da categoria que<br />
teve a participação de mais de 800 concorrentes<br />
em âmbito nacional, a<br />
guarda municipal mais bonita<br />
do Brasil, Mery Hellen Amaro,<br />
representou Araraquara, em<br />
Sapucaia do Sul (RS), durante<br />
a solenidade de premiação. A<br />
exemplo do guarda municipal<br />
vencedor do mesmo concurso,<br />
Bruno Ricelli, de Boa Esperança<br />
do Sul (MG), Mery viajou<br />
no dia 29 de agosto para o estado sulino<br />
como convidada especial do Sindicato Estadual<br />
dos Guardas Municipais do Rio Grande<br />
do Sul.<br />
“Foi com muito orgulho que representei<br />
Araraquara durante o evento em que recebi<br />
muitos elogios pela vitória e pela profissão<br />
exercida”, diz Mery, que foi contemplada<br />
com um troféu e a faixa de “A Guarda Municipal<br />
Mais Bonita do Brasil”.<br />
A entrega foi feita na Câmara Municipal<br />
de Sapucaia do Sul, localizada próximo a<br />
Porto Alegre, durante a 1ª Marcha Azul Marinho<br />
do Rio Grande do Sul e o Seminário<br />
de Segurança Pública, do qual participaram<br />
diversos integrantes da categoria, principalmente<br />
gaúchos.<br />
“Nem dá para descrever a emoção que<br />
senti durante a solenidade”, disse Mery, que<br />
participou do concurso nacional entre janeiro<br />
e março deste ano, em que terminou em<br />
primeiro lugar como a mais bela durante o<br />
processo de votação online. O concurso foi<br />
realizado por meio do Facebook.<br />
Integrante há oito anos da Guarda Municipal<br />
de Araraquara (órgão da Secretaria<br />
Municipal de Segurança Pública) e cursando<br />
o 1º ano de Engenharia Civil, Mery Hellen<br />
faz questão de agradecer publicamente<br />
o apoio de um dos quatro comandantes da<br />
GM de Porto Alegre, Jorge Luiz Antunes<br />
Vieira, que possibilitou a viagem e o recebimento<br />
dos prêmios.<br />
O agradecimento é extensivo à idealizadora<br />
do concurso, Inez Basso, responsável<br />
por unir guardas municipais de todo o Brasil,<br />
totalizando 125 mil participantes.<br />
Mery Hellen e Bruno Ricelli, os<br />
guardas mais bonitos do país<br />
- 56 -
FONOAUDIOLOGIA<br />
Contexto da fala de pais para<br />
filhos influencia formação do<br />
vocabulário. Pistas para definir<br />
objetos ajudam crianças na<br />
assimilação de palavras.<br />
DISCURSO DOS PAIS AJUDA CRIANÇAS A<br />
TER QUALIDADE NA FALA, SUGERE ESTUDO<br />
Pistas que os pais dão para as crianças<br />
sobre as palavras, podem fazer grande diferença<br />
no tamanho do vocabulário durante o<br />
processo de formação das crianças, aponta<br />
pesquisa feita pela Universidade de Chicago,<br />
publicada em junho pela revista da Academia<br />
Americana de Ciências.<br />
Segundo o estudo,<br />
a qualidade e a quantidade<br />
de palavras no<br />
discurso feito por pais<br />
para filhos com idade<br />
entre 14 e 18 meses<br />
enriquecem o vocabulário<br />
das crianças nos<br />
próximos três anos. As<br />
observações apontam<br />
que o tamanho do vocabulário pré-escolar<br />
varia muito entre as crianças e o apoio dos<br />
pais para a formação da fala é um importante<br />
fator de sucesso escolar.<br />
O estudo mostra que os pais podem ajudar<br />
as crianças ao utilizarem palavras para<br />
representar objetos que estejam no campo<br />
visual das crianças. A pesquisa também explora<br />
a qualidade de pistas não-verbais que<br />
dão significado às palavras nas interação<br />
dos pais com filhos.<br />
Para examinar esta relação, os pesquisadores<br />
gravaram vídeos de interações de<br />
50 pais e seus filhos. Observadores foram<br />
convidados a assistir clipes curtos e tentar<br />
adivinhar quais palavras representavam as<br />
interações.<br />
Segundo o estudo, alguns pais forneceram<br />
pistas não-verbais sobre palavras em<br />
apenas 5% do tempo, enquanto outros forneceram<br />
pistas em 38%<br />
do tempo.<br />
Os autores constataram<br />
que a qualidade<br />
do discurso contextualizado<br />
variou muito<br />
entre os 50 pais e que<br />
o discurso feito com<br />
"qualidade" fez com<br />
que a criança adquirisse<br />
um vocabulário melhor três anos mais<br />
tarde.<br />
Em outras palavras, o quanto os pais<br />
conversam com seus filhos (quantidade) e<br />
como os pais usam palavras em relação ao<br />
ambiente não-verbal (qualidade), auxiliam<br />
no desenvolvimento da linguagem.<br />
Com isso, os autores sugerem que os<br />
pais podem fazer relativamente pequenos<br />
ajustes em seu discurso feito para seus bebês<br />
e crianças, no intuito de proporcionar a<br />
eles uma entrada de voz com alta qualidade<br />
e, assim, elevar o vocabulário de seus filhos.<br />
- 57 -
MÁRIO DE ANDRADE<br />
O ESCRITOR QUE “FEZ MACUNAÍMA”<br />
EM ARARAQUARA FARIA 120 ANOS<br />
Em artigo especial para a RCI,<br />
a historiadora Teresa Cristina<br />
Telarolli fala do relacionamento<br />
de Pio Lourenço Corrêa e do<br />
escritor Mário de Andrade, que<br />
completaria em 9 de outubro,<br />
120 anos, e, da bela chácara<br />
Sapucaia, onde foi escrito o<br />
romance Macunaíma, em 1926.<br />
Falar da Chácara<br />
Sapucaia é, (in)<br />
diretamente, citar<br />
Mário de Andrade.<br />
A história encarregou-se<br />
de emaranhar<br />
as trajetórias<br />
do proprietário, Pio Lourenço Corrêa, do<br />
escritor da obra/personagem Macunaíma e<br />
da cidade de Araraquara.<br />
Aparentados “de média distância”, Pio<br />
e Mário desenvolveram paulatinamente um<br />
relacionamento permeado por divergência<br />
e respeito, tão improvável quanto se pode<br />
supor ao ponderarmos as origens aristocráticas<br />
e conservadoras do cafeicultor Pio<br />
Lourenço em contraponto com a construção<br />
de Mário de Andrade, escritor de vanguarda,<br />
um dos protagonistas da controversa<br />
Semana de Arte Moderna de 1922, autor de<br />
Macunaíma, romance inovador sob todos os<br />
aspectos.<br />
A diferença de 18 anos entre a idade de<br />
um e de outro, certamente contribuiu para<br />
que Mário convencionasse o tratamento de<br />
Foto: Lola Aybar<br />
TEXTO: TERESA CRISTINA TELAROLLI<br />
teiu@uol.com.br<br />
Com insônia o<br />
escritor ia para o<br />
banheiro da casa<br />
na chácara e nesta<br />
banheira escrevia<br />
os textos de<br />
“Macunaíma”.<br />
Era 1926.<br />
A beleza da noite no<br />
contraste da casa que<br />
inspirou Mário de<br />
Andrade na década<br />
de 20, em Araraquara<br />
Foto: Lola Aybar<br />
Tio Pio na vastíssima correspondência que<br />
trocariam por quase três décadas (1917-<br />
1945). E é justamente por meio da leitura<br />
das correspondências de Mário de Andrade,<br />
inclusive com outros escritores como Manuel<br />
Bandeira, que se faz possível aclarar<br />
um pouco do contexto em que se deu a sua<br />
passagem por Araraquara.<br />
Com episódios de depressão motivados<br />
pela perda abrupta de entes queridos - como<br />
o irmão mais jovem, aos 14 anos de idade<br />
e o pai, alguns anos depois - o ainda muito<br />
jovem Mário de Andrade foi trazido pela<br />
primeira vez a Araraquara em 1913, pelas<br />
mãos de Pio Lourenço, para recuperar-se<br />
daquilo que chamaria de “neurastenia”.<br />
O certo é que Mário recuperou-se após<br />
alguns meses solitários na fazenda de Pio e,<br />
após este episódio, retornaria por diversas<br />
vezes a Araraquara, normalmente nas férias<br />
de final de ano, quando se hospedava na<br />
Chácara Sapucaia.<br />
Além da boa mesa e do descanso quase<br />
compulsório imposto pelos disciplinadores<br />
hábitos do anfitrião, Mário aproveitava estas<br />
temporadas para ler não apenas os livros que<br />
trazia, como também as obras da biblioteca<br />
de Pio. As conversas com o tio, regadas por<br />
discussões sobre folclore, filologia ou história<br />
natural - algumas das paixões de Pio<br />
- também eram frequentes e serviriam como<br />
um dos combustíveis para outra das atividades<br />
de Mário nas temporadas na “chacra”:<br />
escrever!<br />
E foi dentro deste contexto que nasceu<br />
Macunaíma, em 1926, após uma semana<br />
de trabalho frenético; Mário diria mais tarde,<br />
que a obra teria<br />
sido escrita dentro<br />
da banheira austríaca<br />
que integrava o<br />
banheiro da casa<br />
sede da Chácara<br />
Sapucaia. Jocoso<br />
ou não, o comentário<br />
de Mário serve<br />
de argumento para<br />
que o imponente acessório seja conservado<br />
e preservado até os dias de hoje.<br />
A relação profundamente afetiva do<br />
escritor cosmopolita e seu tio taciturno do<br />
interior, faz um interessante pano de fundo<br />
para a propriedade, que sobreviveria à morte<br />
de Pio Lourenço e da esposa Zulmira, à sua<br />
venda pelo herdeiro Renato Rocha para o casal<br />
de professores universitários, Helleieth e<br />
Waldemar Saffioti e, finalmente, à sua doação<br />
para a UNESP, em um gesto de tão rara<br />
generosidade, que só poderia ter como palco,<br />
a Chácara Sapucaia.<br />
Mas isto já é outra história... quem sabe<br />
em uma próxima crônica?<br />
A HISTORIADORA<br />
Teresa Cristina<br />
Telarolli é socióloga<br />
formada pela UNESP.<br />
Foi coordenadora de<br />
Preservação do<br />
Patrimônio Histórico<br />
de Araraquara, entre<br />
os anos de 2005 e<br />
2008 e presidente<br />
da Fundart. Assumiu<br />
a direção do Centro<br />
Cultural Sapucaia, antiga chácara do casal<br />
Heleieth e Waldemar Saffioti, doada à UNESP<br />
de Araraquara. O imóvel faz parte do<br />
patrimônio histórico e cultural da cidade.<br />
É uma das nossas riquezas.<br />
- 58 -
- 59 -
COMUNICAÇÃO<br />
OS 13 ANOS DA DELORT<br />
Flávio Delort comemora com<br />
sua equipe mais um aniversário<br />
da sua agência, uma das mais<br />
conceituadas da cidade.<br />
“A Delort Comunicação foi criada em<br />
10 de outubro de 2000, com o objetivo de<br />
construir uma carteira de clientes sólida e<br />
estruturada sobre os conceitos da confiabilidade,<br />
parceria e busca de resultados”, diz<br />
Flávio Delort, ao comentar os 13 anos de<br />
atividades da sua agência.<br />
Pensando e agindo desta maneira, revela<br />
o publicitário, a Delort Comunicação conquistou<br />
mais que clientes. “Conquistou respeito,<br />
admiração e amigos”, completa.<br />
Já são 13 anos de parceria e crescimento,<br />
com alguns clientes fixos desde sua<br />
fundação, o que demonstra credibilidade e<br />
flexibilidade da agência para atender seus<br />
clientes em várias etapas de suas histórias.<br />
Costumamos dizer que “comemos o filé;<br />
mas também roemos o osso juntos”.<br />
SERVIÇOS<br />
A agência, hoje instalada na Avenida<br />
São Paulo, 925, tem um amplo leque de serviços<br />
oferecidos pela Delort Comunicação.<br />
SUA MARCA: Criação, Desenvolvimento,<br />
Padronização Visual, Aplicação e<br />
Defesa de sua Imagem.<br />
SEU MASCOTE: Um personagem<br />
pode ser criado para interagir com a marca e<br />
- 60 -<br />
seus clientes. Às vezes o mascote é a própria<br />
logomarca.<br />
SEU PONTO DE VENDA: Fachada,<br />
banner, display, tag de preço, papelaria, uniforme,<br />
frota, sinalização, sistema, papel de<br />
seda, caixa, urna, sacola, saquinho para talher,<br />
cardápio e projeto especial.<br />
MÍDIA: Sua mensagem ao seu público<br />
alvo, de maneira eficiente e com o retorno<br />
esperado.<br />
MÍDIA ELETRÔNICA: Rádio e TV,<br />
spot, programete, jingle, testemunhal, vt, vídeo<br />
empresarial, vídeo<br />
pessoal, clipe musical<br />
e apresentação.<br />
MÍDIA DIGI-<br />
TAL: Site, e-marketing,<br />
advergame, viral<br />
e mídia social.<br />
MÍDIA IM-<br />
PRESSA: Jornal, revista,<br />
outdoor, painel,<br />
empena, informativo,<br />
folheto, panfleto,<br />
catálogo, diploma,<br />
folder, adesivo, convite,<br />
participação, embalagem e impresso<br />
especial.<br />
EVENTO: Festa, inauguração, lançamento,<br />
degustação, brinde, clipping, feira,<br />
congresso, assessoria de imprensa, convenção,<br />
stand, show e confraternização.<br />
Uma história repleta de muita transpiração,<br />
inspiração e “cases” de sucesso, enriquecendo<br />
o nosso campo publicitário.
- 61 -
VIDA SOCIAL<br />
Rotary Carmo Em Dia De Chá,<br />
Organizadoras do desfile: Silvia Di Nardo, Teresa Smirne, Fernanda Caracho, Mary<br />
Cunha, Cristina Martineli e Rose Pião, para o lançamento da moda primavera-verão nas<br />
lojas Teresa Smirne, Vira-Volta Calçados e Art Acessórios<br />
A bem da verdade, a grandiosidade dos<br />
clubes Rotary está no cumprimento dos<br />
seus objetivos e ações. São pessoas<br />
notáveis, determinadas e de coração aberto<br />
ao mundo com o objetivo permanente de<br />
contribuir e auxiliar o próximo, tendo como<br />
lema - Servir, e levando à frente a bandeira<br />
da Fraternidade.<br />
A realização do Chá Beneficente pelo<br />
Rotary Carmo no dia 14 de setembro foi<br />
uma demonstração desta preocupação, não<br />
focando apenas a importância do encontro<br />
com base na sua representatividade social.<br />
Os clubes Rotary vão cada vez mais fundo,<br />
afinal seus membros sabem que é preciso<br />
união, companheirismo, despreendimento<br />
e ousadia, porque o mundo que nos deixaram<br />
tem que ser bem melhor que o mundo<br />
que haveremos de entregar aos nossos<br />
filhos e netos.<br />
E é por essa estrada que essa gente tem<br />
andado, ainda mais quando visam o<br />
fortalecimento do Banco de Cadeira de<br />
Rodas que auxilia quem já não pode<br />
caminhar por hoje ou todo o sempre,<br />
envolvido por uma missão divina.<br />
- 62 -
Moda e Beleza<br />
Por essa razão é que era um Dia de Chá,<br />
Moda, Beleza, porém com princípios de<br />
Solidariedade, onde cada mulher teve uma<br />
importante força interior para desempenhar<br />
quem sabe um sonho: de estar na<br />
passarela e ser estrela por um dia.<br />
Mas, pelos propósitos e as lembranças que<br />
deixaram, haverão de ser estrelas todas as<br />
noites, afinal é esse tipo de luz que a<br />
humanidade precisa, pois os nossos<br />
governantes se perderam e precisamos<br />
urgentemente recolocar o ser humano<br />
como meta prioritária.<br />
- 63 -
Solidariedade: o importante é participar<br />
Associadas e esposas dos sócios do<br />
Rotary Carmo decidiram colaborar com<br />
o movimento e assim se transformaram<br />
em modelos durante o Chá Beneficente<br />
feito pela entidade. As empresárias:<br />
Teresa Smirne (Boutique Teresa Smirne),<br />
vestiu as modelos com suas confecções;<br />
Cristina Martineli (Vira-Volta), cedeu<br />
calçados e bolsas; Fernanda Di Nardo<br />
e Renata Caracho (Art Acessórios),<br />
colaboraram com os acessórios<br />
(brincos, colares e pulseiras).<br />
A importante participação do público<br />
Maria<br />
Calegari<br />
Rose<br />
Pião<br />
Mary<br />
Cunha<br />
Daiane<br />
Lapena<br />
Isabel<br />
Freitas<br />
Karina<br />
Bezerra<br />
- 64 -
No final a confraternização<br />
Trabalho vitorioso das integrantes da Casa da Amizade,<br />
colaboradoras e empresárias do nosso comércio<br />
Débora<br />
Bezerra<br />
Lígia<br />
Velosa<br />
O BANCO DE CADEIRAS DE RODAS<br />
É um projeto pioneiro do Rotary Club de Araraquara<br />
Carmo, com projeção rotariana internacional,<br />
exportando essa ideia para uma infinidade de países.<br />
A gênese da ideia é a filantropia através da cessão de<br />
Cadeiras de Rodas comuns, Cadeiras de Banho,<br />
Andadores e Muletas a pessoas que necessitam dos<br />
aparelhos, gratuitamente, temporariamente e, algumas<br />
vezes, pacientes utilizam-se destas cadeiras até o fim<br />
dos seus dias. Uma ação social das mais importantes.<br />
- 65 -
PARCERIA<br />
O Shopping Jaraguá e a CVC têm<br />
mantido forte parceria em datas<br />
especiais como aconteceu por<br />
ocasião do Dia dos Pais, quando<br />
Andrea Botossi Ciomini, ganhou uma<br />
viagem de cinco dias, com estadia<br />
no Hotel Iberostar (Bahia), dentro do<br />
sistema all inclusive (hospedagem,<br />
alimentação, bebidas e serviços<br />
inclusos) com direito a<br />
acompanhante.<br />
Valentina Romanini Peroni é essa joia rara que<br />
estamos vendo e que trouxe tanta alegria para<br />
o casal Fernanda e Carlo Endrigo Peroni, diretor<br />
de Mídia, da Agência Marzo<br />
Simone Soriano (coordenadora de marketing do<br />
Shopping Jaraguá Araraquara), Andrea Botossi<br />
Ciomini (ganhadora) e Mariana Bethiol (gerente<br />
de vendas da CVC), parceira na promoção<br />
Fátima Scandinari e Francisco de Assis Peixe,<br />
em evento na cidade<br />
Patrícia e Fábio Buglio com a filha Sofia;<br />
Edson Vieira de Lima e Humberto Perez<br />
Artur Ortega Gonçalves da Rocha<br />
e Isabel Cristina Janke<br />
A Prefeitura de Araraquara recebeu no<br />
final de setembro da Hyundai Motor<br />
Brasil, em parceria com o BNDES, uma<br />
van adaptada para transporte dos<br />
pacientes do Centro de Diagnósticos e<br />
Intervenção Precoce, Serviços de Atenção<br />
em Reabilitação de Araraquara (Sara) e<br />
Centro Integrado de Saúde Auditiva (Cisa).<br />
O veículo foi entregue ao prefeito Marcelo<br />
Barbieri pelo presidente nacional da<br />
montadora coreana, William Lee.<br />
- 66 -
O cirurgião-dentista Fábio Rezende Nogueira<br />
A busca pelo bem-estar e por uma vida<br />
com qualidade tem sido um dos grandes<br />
objetivos do ser humano no mundo<br />
moderno. É com esse propósito, que<br />
tem ocorrido uma interessante ação do<br />
Shopping Jaraguá - o Projeto Saúde<br />
Mais Jaraguá, oferecendo ao público<br />
orientações com profissionais qualificados<br />
da área da saúde, além de empresas<br />
segmentadas que apresentam a<br />
importância de prevenções com amostras<br />
de procedimentos, avaliações e forma<br />
de se ter uma vida simples mas com<br />
qualidade. Em setembro a Odontoclinic<br />
esteve presente nesta ação social, graças<br />
ao empenho do Dr. Fábio Rezende<br />
Nogueira e seus dedicados profissionais.<br />
Dra. Gabriela ensina a técnica da escovação<br />
Fábio, Camila e Maiara, da Odontoclinic<br />
Viviane e Dra. Gabriela Mazolla<br />
O deputado estadual Roberto Massafera<br />
foi levar a Sônia de Freitas (Coxinhas<br />
Douradas de Bueno) a notícia de que<br />
apresentou dois projetos de lei (PL) na<br />
Assembleia Legislativa que incluem o<br />
distrito de Bueno de Andrade no calendário<br />
turístico do Estado de São Paulo,<br />
especificamente os festivais Delícias do<br />
Milho e o do Pastel & Caldo de Cana.<br />
QUANDO OS AMIGOS SE ENCONTRAM<br />
José Luiz Alves Pinto, da Vilacopos e o<br />
brilhante advogado Roberto Mota, são<br />
dois grandes amigos e nas vezes que<br />
se encontram colocam o papo em dia.<br />
Ambos têm dado uma grande<br />
contribuição às causas sociais da<br />
cidade e por essa razão, merecem<br />
os nossos elogios.<br />
- 67 -
Marcos Assumpção, consultor da nossa<br />
revista, conversa com Simone Soriano<br />
(Coordenadora de Marketing do Shopping),<br />
sobre as novidades que vêm sendo<br />
implantadas no Jaraguá, que no ano que<br />
vem terá um perfil ainda mais arrojado<br />
Letícia Marani e Jaqueline Caetano durante<br />
evento realizado no Shopping Jaraguá em<br />
setembro<br />
E SALVE O TIMÃO<br />
Com a visão e a ousadia de uma brilhante<br />
empreendedora, Leila Garitta inaugura sua<br />
nova loja na Av. Napoleão Selmi Dei, 895,<br />
Vila Harmonia.<br />
Luzia comemora<br />
o sucesso da<br />
filha Leila<br />
Empresário Ademar Ramos, da Alumínio<br />
Ramos, de olhos voltados para a expansão<br />
do mercado em 2014: “É um ano em que<br />
projetamos perspectivas bem saudáveis na<br />
nossa Economia, para então buscarmos o<br />
realinhamento dos nossos projetos de<br />
exportação”, diz o industrial.<br />
A Feira da Bondade sempre foi o carrochefe<br />
promocional dos<br />
serviços que a APAE<br />
realiza em nossa cidade.<br />
Neste ano, o evento será<br />
realizado no período de<br />
14 a 17 de novembro e<br />
desde já, funcionários e<br />
colaboradores se<br />
empenham para que a<br />
comunidade tenha uma<br />
festa cheia de sucesso. O seu presidente<br />
em <strong>2013</strong> é o rotariano e diretor da ACIA,<br />
Damiano Barbiero Neto, que se diz muito<br />
agradecido com o apoio que vem<br />
recebendo da sociedade local.<br />
Fred Quintão anuncia o acesso da Hot<br />
Sign em um novo segmento de mercado,<br />
o de decoração. “É outro nicho em que<br />
a empresa está entrando com a compra<br />
de equipamentos, como o de impressão<br />
digital em materiais rígidos. Com o<br />
licenciamento dos produtos do<br />
Corinthians, a Hot Sign comercializa os<br />
brasões em acrílico e também tapetes<br />
personalizados, iniciando a produção<br />
de ímãs decorativos para geladeiras,<br />
impressão em mármores, granitos,<br />
acrílicos e uma infinidade de materiais<br />
que podem decorar o interior e exterior<br />
de empresas e residências. O começo é<br />
o lançamento do hotsite instalados nas<br />
principais plataformas do meio esportivo<br />
e o comércio pela internet sempre aos<br />
cuidados de uma das mais conceituadas<br />
agências de marketing esportivo do país,<br />
a ESM.<br />
Presença de clientes e amigas durante a<br />
inauguração da Remo Garitta, num dos mais<br />
requintados bairros da cidade<br />
- 68 -
ANIVERSÁRIOS<br />
<strong>OUTUBRO</strong><br />
A diretoria da ACIA cumprimenta todos os aniversariantes<br />
DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />
01/10<br />
01/10<br />
02/10<br />
02/10<br />
02/10<br />
03/10<br />
03/10<br />
03/10<br />
04/10<br />
04/10<br />
04/10<br />
05/10<br />
05/10<br />
05/10<br />
06/10<br />
06/10<br />
06/10<br />
06/10<br />
07/10<br />
08/10<br />
09/10<br />
10/10<br />
10/10<br />
10/10<br />
10/10<br />
11/10<br />
11/10<br />
11/10<br />
11/10<br />
12/10<br />
13/10<br />
13/10<br />
14/10<br />
14/10<br />
14/10<br />
14/10<br />
14/10<br />
14/10<br />
14/10<br />
15/10<br />
15/10<br />
15/10<br />
16/10<br />
16/10<br />
17/10<br />
Luiz Antônio Quintiliano<br />
Nilton José Ferreira<br />
Márcia Regina F. Andrade<br />
Máximo Clemente Delbon<br />
Elza A. Rodrigues<br />
Rosa M. Okada<br />
Damiano Barbiero Neto<br />
Donizete Fuzari<br />
Célia Regina S. Barbieri<br />
Arlindo Gini<br />
Laerte de Freitas Vellosa<br />
Geraldo Rosário Beltrame<br />
Osvaldo Romio Zaniolo<br />
Evaldo Antonio Mendes<br />
Maria Valéria Spinelli Ferraz<br />
Luiz Carlos Penha Fiel<br />
Bruno Alberto Casonato<br />
Juliana Soranzo<br />
Ana Maria A. F. Pascoalato<br />
Sergio de Camargo Osório<br />
Anderson Miranda Santos<br />
Aparecida do Carmo Carcelim<br />
Maria Aparecida R. da Silva<br />
Michel Cappato<br />
Carlos M. Nunes de Oliveira<br />
Ivan Roberto Dameto Peroni<br />
Eduardo Aquino Ribeiro<br />
Denis Henrique Janone<br />
Odail Salgado<br />
Kátia M. N. Bernardo Delbon<br />
Valnei Rosendo Cosma<br />
Marco Antônio Estrella<br />
Renato Aparecido Brizolari<br />
Aparecida Camargo Fernandes<br />
João Atnagoras R. Bezerra<br />
Walfredo F. Tejo de Araujo<br />
Carlos Alberto E. de Oliveira<br />
Nilce Ap. Sotratto Piovani<br />
Jadir José Silva<br />
Paulo Afonso Monteiro Delfini<br />
Nelcides José Mendes<br />
Antônio José Cardozo<br />
Geraldo José Cataneu<br />
Vincenzo Morvillo<br />
José Ricardo V. Lemos<br />
Refriara - Peças e Serviços<br />
Pontual<br />
Video e Gamemania<br />
Bazar Sensação<br />
Turística Sonhomeu<br />
Casa Okada<br />
Unimarcas<br />
Escritório Fuzari<br />
A. Roberto Barbieri<br />
Sapataria Magaly<br />
Escritório Visão<br />
Beltrame Processamentos<br />
Nostr’italia Ind. Com. de Alimentos<br />
Laboratório de Prótese Dentária<br />
Auto Posto Fedato<br />
Helibombas<br />
Center Cimento<br />
Atlanta<br />
Welmar<br />
Topser Engenharia de Agrimensura<br />
Andrade & Santos Matão<br />
José Carlos dos Santos Grippa<br />
Alumínio Fort Lar<br />
Usicap<br />
Aramaq<br />
Marzo Comunicação<br />
Ceproara<br />
Cartório<br />
Auto Peças e Desmanche Salgado<br />
Style Magazine<br />
Cosma Fer<br />
Droga Ven<br />
Brizolari Materiais para Construção<br />
4 Rodas Pneus<br />
Imagem Luminosos<br />
Center Móveis Planejados<br />
Banco do Brasil<br />
A Solução<br />
Digicopias<br />
Delfini Indústria Comércio<br />
Bar do Zezinho<br />
Ótica Lupo<br />
AGR Materiais para Construção<br />
MMC Morvillo Materiais p/ Construção<br />
JRS Propaganda e Marketing<br />
17/10<br />
18/10<br />
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20/10<br />
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Maria Cristina Menechin<br />
Ronivaldo Donisete Alves<br />
Orlando Bonifácio Martins<br />
Camila Cristina Claudino<br />
Arnaldo Buainain<br />
Sebastião Edson Savegnago<br />
Paulo Sérgio Pessotti Ferraz<br />
Antonio Carlos de Oliveira<br />
Airton Carlos Borsato<br />
Osny Aparecido Peixoto Junior<br />
Luciane Marques<br />
Nadir Brancalion Alves Ferreira<br />
Antônio Victuri Junior<br />
Ronaldo Paganini de Oliveira<br />
Antônio Aparecido Savegnago<br />
Geraldo Antônio Barbieri<br />
Carlos Eduardo Nunes<br />
Abel Trizolio Júnior<br />
Mercia Camargo S. Moura<br />
Izabel Fátima C. S. Nogueira<br />
Marcos Santana<br />
Celso do Carmo Vieira Coelho<br />
Antônio Venturini Sobrinho<br />
Aroldo Lins Machado<br />
Luis Antonio Barroso<br />
Theodoro Clemente Marischen<br />
Celia Abi<br />
Rodrigo de Freitas<br />
Donisete Daniel Orlando<br />
Luiz Alberto Cosenza<br />
Alexandre Ferrenha<br />
Jéferson Luís Yashuda<br />
Leonildo B. Cunha Junior<br />
Débora Cristiane Bertoni<br />
Mário Miller Carvalho Soffner<br />
Osvalte J. Nogueira<br />
Everaldo Luciano de Oliveira<br />
Ronildo Doneda<br />
Luiz Henrique Rodrigues Corrêa<br />
Rosângela Bolsoni<br />
Maria Inês Gimenez Ferrara<br />
Ricardo C. Pinheiro<br />
Antônio Carlos Marçon<br />
George Palma Mesquita<br />
BCP Consultores<br />
Alpes Refrigeração<br />
Jucesp / Escritório Visão<br />
Galpão<br />
Laboratório Buainain<br />
Savegnago<br />
Prisma Auto Posto<br />
Ancari Transportes<br />
Digicopias<br />
Mastigue Natural<br />
Puruka<br />
Mafer Araraquara<br />
Âncora Consultores<br />
Pinheiro Contabilidade<br />
Savegnago<br />
Papelaria Alameda<br />
Panamericano<br />
TR Diesel<br />
S.G.A<br />
Chopp Time<br />
Criações Claudia<br />
Serralheria Marcel<br />
Caixa Econômica Federal<br />
Auto Escola Machado<br />
Alarm System<br />
TV Ara<br />
Macktub<br />
Federal Invest<br />
Classic Life<br />
Diederichsen<br />
H7 Auto Center<br />
Farmácia Bandeirantes<br />
Hospital das Torneiras<br />
Embelleze<br />
Maq Soffner<br />
Flex Packing<br />
Estradão Auto Center<br />
CF do Brasil<br />
Ana Veículos<br />
Gráfica Bolsoni<br />
Biju & Cia<br />
Scala Auto Peças e Mecânica<br />
Ferro Expresso<br />
Sachs<br />
Estamos colaborando<br />
na construção de uma<br />
grande cidade<br />
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IESACR<strong>ED</strong><br />
Cooperativa de Crédito
CRÔNICA<br />
LUÍS CARLOS B<strong>ED</strong>RAN *<br />
VIAGENS<br />
Raptado! foi parar na Ilha do Tesouro de onde escapou para se encontrar com o Robinson<br />
Crusoe que não via a hora de ser salvo para voltar à civilização, mas, ainda desassossegado,<br />
enveredou heroicamente pela legião estrangeira, em pleno deserto saariano<br />
e se deixou envolver honrosamente pelo ‘beau geste’ e pelo ‘beau sabreur’.<br />
Viajou pelo Curdistão bravio e mergulhou nas profundezas do mar por 20.000 léguas<br />
submarinas; andou de trem pelo expresso do oriente à procura do falcão maltês, guardado<br />
pelo cão dos Baskervilles; com o pele vermelha Winnetou, ao lado do último dos<br />
mohicanos, desceu o Mississipi com os amigos Tom Sawyer e Huckleberry Finn. Foi depois<br />
de muito tempo que descobriu a democracia na América, mas não sem antes ter dado<br />
a volta ao mundo em 80 dias, não se recordando mais se antes ou depois da viagem da<br />
Terra à Lua.<br />
Jovem professor, viajou à roda de seu quarto; filosoficamente constatou os paradoxos<br />
do mundo; notou que nada havia de novo no front ocidental e aí então se embrenhou na<br />
selva até encontrar Macunaíma. Não só o encontrou, como também desbravou os sertões<br />
e assistiu o Quarup.<br />
Continuou a viajar pelo mundo, mas agora em companhia do lobo do mar pelo Beagle,<br />
por mil e uma noites. Foi quando descobriu a origem das espécies, contrariando a Bíblia e<br />
o Alcorão. Então enveredou pelos diálogos, surpreendeu-se com a ética a Nicômaco, até<br />
chegar ao ser e ao nada. Entrou de sursis, realizou uma série de confissões, viu o mundo<br />
como vontade e representação, retornou à política, perdeu a vontade de potência e criticou<br />
a razão pura e a razão prática.<br />
Foi aí que se encontrou com Marx e Deus no 18 brumário e então se perguntou, na<br />
casa grande e senzala, por que era ou não sociólogo; descobriu as raízes do Brasil, a casa<br />
e a rua, o povo brasileiro, teve a visão do paraíso, das elites e da sociedade. Chocou-se<br />
com os delitos e as penas, viu a luta pelo direito e constatou a inutilidade das leis.<br />
Achou tudo uma divina comédia e na comédia humana, uma guerra e paz permanente<br />
nas ligações perigosas, com o inesquecível D. Quixote. Ouviu sermões na nova floresta,<br />
viu a estrela da vida inteira, o leopardo e os noivos no crepúsculo dos deuses. Aí<br />
então enterrou seu coração na curva do rio, marchou para o oeste junto com os índios da<br />
serra Roncador Xingu, com os bichos, com o guarani, com Ubirajara e Iracema.<br />
Mas foi nos quatro gigantes da alma e no contraponto que teve medo das portas<br />
da percepção e do céu e inferno. Subiu a montanha dos sete patamares, a montanha<br />
mágica, descobriu os tesouros das minas do rei Salomão e encontrou o paraíso perdido<br />
em Shangri-La. Apesar da perfeição, da angústia e das vidas secas, acabou por encontrar<br />
também a pureza.<br />
Nesse meio tempo viu passar a cinza das horas e, na história, a ascensão e a decadência<br />
de Roma; escolheu Sofia, viu o eclipse de Deus, fez orações e meditações. Nos seus<br />
diálogos, discorreu sobre o método, constatou a velhice do padre eterno e a condição<br />
humana.<br />
Já mais para o fim, na senilidade, em nova polêmica, encontrou a velhice e a amizade.<br />
Retornou às origens da vida, ao mundo da lua, com a negrinha nas cidades mortas. Uma<br />
miscelânea só.<br />
Sorveu palavras preciosas, / Sentiu seu ânimo mais forte; / Esqueceu-se de que era<br />
pobre, / E que era apenas pó. / Dançou em dias sombrios, / E essa conquista de asas /<br />
Lhe veio apenas de um livro. Que liberdade / traz um espírito sem peias! (Emily Dickinson).<br />
*Sociólogo e articulista da Revista &<br />
Comércio e Indústria de Araraquara<br />
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