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RCIA - ED. 99 - OUTUBRO 2013

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ÍNDICE<br />

Artigos<br />

07 | Da Redação<br />

09 | Editorial<br />

20 | Documento<br />

29 | Thelmo Mendes<br />

Matéria de Capa:<br />

A moda delivery da<br />

Brahma Express<br />

alça voo com as<br />

festas de final ano<br />

PÁG. 10<br />

Cidade<br />

12 | Perigo Novo golpe<br />

14 | ACIA Definição de calendário<br />

16 | Estatística Somos 222.036<br />

habitantes<br />

18 | Sudeste Sua valorização<br />

24 | Aniversário 25 Anos da<br />

Retífica Ferreira<br />

26 | Tutóia Lá vai o trem<br />

31 | A história<br />

Massafera visita a Nigro<br />

Números do IBGE indicam o<br />

crescimento populacional de<br />

Araraquara nos últimos 3 anos<br />

PÁG. 16<br />

Acontecendo<br />

30 | Feira de Franquias<br />

Investidores qualificados<br />

31 | Contabilistas Cidade ganha<br />

a subregional do SESCON<br />

33 | Revitalização ACIA com<br />

nova fachada<br />

36 | Samuel Brasil Bueno<br />

Seu nome está na Rua<br />

Economia<br />

34 | Sincomércio Inadimplência<br />

acumula alta de 35%<br />

35 | Banco de Dados O seu papel<br />

na proteção ao crédito<br />

51 | Terraplenagem Mais um<br />

aniversário da Transterra<br />

Sindicato Rural<br />

38 | Turismo Rural O agronegócio<br />

agradece a sua chegada<br />

Ana Silvia, da Unesp Botucatú,<br />

sugere a cunicultura para aumento<br />

de renda dos pequenos produtores<br />

rurais PÁG. 40<br />

A novíssima Remo Garitta acaba<br />

de ser inaugurada num dos bairros<br />

mais sofisticados de Araraquara<br />

PÁG. 68<br />

Construção<br />

43 | Ecologia Tendências da<br />

construção sustentável<br />

44 | Pés Palito Em algum lugar<br />

do passado<br />

46 | Energia no ar Como aplicar<br />

o Feng Shui na sua sala<br />

48 | Nada assustador Monstros<br />

S.A. estão nos quartos<br />

49 | Paisagismo Jardim vertical<br />

dentro de casa<br />

50 | Tudo às claras<br />

Um belo show de<br />

iluminação<br />

PÁG. 50<br />

.com.br<br />

GRANDE EXPORTADOR SEM SER UM GRANDE PRODUTOR<br />

A notícia dada pela Secex, que é um órgão do Ministério do Desenvolvimento Industrial<br />

Brasileiro, de que Araraquara é a sexta cidade que mais exporta no Estado<br />

de São Paulo, encheu de euforia o setor econômico do município. Isso graças a<br />

soja ao Porto Seco que recebe a soja que vem de outros estados e vai depois para<br />

o Porto de Santos. Só para o lado asiático houve um aumento considerável de<br />

281,11% e para a Europa, quase 21%, se fizermos uma comparação com o que<br />

aconteceu neste mesmo período em 2012. Os chineses são os que mais recebem<br />

os produtos que exportamos: são 42,2%; a Europa acolhe pouco mais de 26%,<br />

graças a esse avanço da soja. Isso vale dizer que o agronegócio continua em alta, ao contrário de um<br />

exportador da cidade que dia desses reclamou do estoque que vem mantendo pois não consegue colocar<br />

no exterior quase 250 mil peças fabricadas desde o começo do ano.<br />

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Comportamento<br />

32 | Mudança<br />

A Alameda altera o<br />

hábito das pessoas<br />

Mery Hellen é o nome da fera<br />

que se transformou na Guarda<br />

Municipal mais bonita do Brasil<br />

CORRENDO ATRÁS<br />

Na recente Feira do Emprego<br />

realizada em Araraquara, só o estande<br />

da Associação Comercial recebeu<br />

cerca de 800 pessoas, o que<br />

demonstra o interesse principalmente<br />

dos jovens em abrir as portas para o<br />

primeiro emprego. É bom dizer que<br />

a ACIA mantém em seu site www.<br />

aciaararaquara.com.br o seu Banco<br />

de Talentos, importante instrumento<br />

que permite a pessoa interessada se<br />

cadastrar. As empresas associadas à<br />

ACIA através de login e senha entram<br />

neste banco e avaliam o currículo<br />

cadastrado para futura contratação.<br />

Trata-se de um serviço de grande<br />

alcance social.<br />

UM NOVO SITE<br />

A ACIA está se preparando para lançar<br />

seu novo site, bem dinâmico e com<br />

o tempero da Sunrise, do empresário<br />

José Janone Júnior. A novidade está<br />

numa parceria para a loja virtual,<br />

visando contribuir com o aumento<br />

das vendas do nosso comércio.<br />

Trabalho de fôlego que promete bons<br />

resultados.<br />

Alameda Paulista, estacionamento só nas<br />

transversais<br />

56 | Beleza<br />

Saúde<br />

54 | Odontologia Problemas<br />

respiratórios e a sua relação<br />

com a oclusão dentária<br />

56 | A Bela e a Fera Para Mery<br />

Hellen o dia foi de glória<br />

57 | Fonoaudiologia Pais<br />

ajudam na qualidade da fala<br />

da criança<br />

Variedades<br />

58 | Mário de Andrade Teresa<br />

Telarolli fala dos 120 anos do<br />

escritor de Macunaíma<br />

62 | Vida Social Rotary Carmo<br />

em Dia de Chá, Moda e Beleza<br />

70 | Luiz Carlos Bedran<br />

Viagens<br />

VIROU POLÊMICA<br />

Por ser um evento particular<br />

sempre promovido pelo publicitário<br />

Theo Bratfisch, a Prefeitura decidiu<br />

não embarcar no apoio ao Festival<br />

do Pastel e Caldo de Cana de<br />

Bueno de Andrada em setembro.<br />

Duas situações para o município<br />

ficar de fora: necessidade do Auto<br />

de Vistoria do Bombeiro pelo fato<br />

da festa reunir mais de 30 mil<br />

pessoas e falta de recursos para<br />

ajudar na estrutura do evento.<br />

Ninguém quer se responsabilizar<br />

por tragédias como aconteceu em<br />

Santa Maria, na Boate Kiss.<br />

DA R<strong>ED</strong>AÇÃO<br />

REVISTA<br />

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />

Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />

Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi, Heloisa Nascimento,<br />

Marcos Assumpção<br />

Design: Mário Francisco, Carolina Bacardi, Fernando Oprime,<br />

Bete Campos<br />

Tiragem: 5 mil exemplares<br />

Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />

A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente em<br />

Araraquara e região<br />

INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />

Sônia Maria Marques<br />

Cora Coralina expressa bem<br />

o que Luzia e Leila Garitta<br />

representam para nosso<br />

comércio.<br />

Leila Garitta acaba de inaugurar sua loja na Napoleão Selmi Dei, na Vila<br />

Harmonia, fato marcante para a história comercial da cidade. Optou<br />

seguir uma carreira solo ao deixar o Shopping Jaraguá, vislumbrando<br />

o crescimento econômico da cidade em uma das regiões mais nobres<br />

de Araraquara, a exemplo de outros empresários que buscam descentralizar<br />

suas atividades em função das dificuldades que começam a encontrar<br />

no centro antigo. O nosso objetivo contudo, neste momento, é<br />

falar da visão empreendedora desta comerciante, que ao lado da sua<br />

mãe, Luzia, consegue manter acesa a chama de trabalho deixada por<br />

seu pai. Existe em Leila essa coragem de investir e se consolidar num<br />

ramo de atividade que tornou-se a característica da família. Criou novas<br />

opções, porém, a essência dos negócios que começaram com Remo<br />

Garitta se mantém por obra da sua ousadia e visão empresarial. Suportou<br />

o peso dos diversos planos econômicos, vence hoje com dignidade<br />

a carga tributária que o governo nos impõe goela abaixo e demonstra<br />

fé e esperança naquilo que há por vir. Daí a abertura de mais uma loja<br />

com o mesmo charme da que existe há muitos anos na Rua São Bento.<br />

A Família Garitta, com todo respeito, é uma das mais tradicionais de Araraquara<br />

tendo uma história que já pode ser contada como uma das mais<br />

belas do nosso comércio. Ao invés de apontar crises e deixar se abater<br />

pelas marolinhas daqui e de lá, Leila e Luzia vão à luta, pois acreditam<br />

no poder de realização do ser humano. E nem pode ser diferente, pois<br />

Cora Coralina já dizia que - “O que vale na vida não é o ponto de partida<br />

e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.<br />

A frase em sí expressa esse sentimento de amor demonstrado por<br />

mãe e filha ao trabalho: mulheres guerreiras, exemplo que deveria ser<br />

seguido por muita gente.<br />

<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>99</strong> - <strong>OUTUBRO</strong>/<strong>2013</strong><br />

COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />

Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />

Rua Tupi, 245 - Centro<br />

Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />

marzo@marzo.com.br<br />

O PORTAL DA REVISTA COMÉRCIO & INDÚSTRIA<br />

ESTÁ CHEGANDO!<br />

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<strong>ED</strong>ITORIAL<br />

Economia local ainda busca<br />

uma definição para o seu perfil<br />

Dentro da economia, Araraquara sempre teve inegavelmente<br />

como carro-chefe para expansão das suas atividades,<br />

o comércio e a indústria. Sobre estes pontos é que<br />

o município se pautou por mais de 70 anos, tendo eles,<br />

enorme peso em todo processo de desenvolvimento. De<br />

forma tímida, o setor de Serviços até que buscou crescer<br />

nos anos noventa, contudo, freou essa expectativa por<br />

decorrência do avanço tecnológico e o nosso despreparo<br />

nesta área, motivado pela imposição de uma política<br />

econômica arcaica. A bem da verdade, ficamos atrelados<br />

neste longo período de apatia às ações assistencialistas<br />

como forma de governo, contrastando com as cidades<br />

que se preocupavam com a tecnologia de ponta. Quando<br />

acordamos, o bonde já tinha passado.<br />

No final dos anos 90, embora admitindo que Araraquara<br />

tivesse uma tendência para o setor de Serviços,<br />

o então prefeito Roberto Massafera passou a direcionar<br />

esse histórico da cidade - por influência dos seus conhecimentos<br />

profissionais, técnicos e empresariais - para a<br />

transformação do município em um pólo tecnológico. Ele<br />

sabia que naquele momento - quase 30 anos atrás - seria<br />

difícil desenhar as tecnologias do futuro, mas quaisquer<br />

que fossem, elas caminhariam na direção da integração<br />

e instantaneidade, pelo poder da comunicação audiovisual<br />

e interativa. Massafera não poderia imaginar que a<br />

fábrica de cerveja que estava trazendo para Araraquara<br />

naquele momento, fabricaria uma cerveja que abasteceria<br />

um dia o mega-evento como o Rock In Rio, mas apostava<br />

na popularização de tecnologias que facilitariam a vinda<br />

de empresas para a nossa cidade.<br />

Assim, por uns tempos, a economia municipal esqueceu-se<br />

dos campos, aceitando as regras<br />

impostas pela cultura da laranja e da cana,<br />

por ser ela individualizada e estar distante<br />

dos interesses coletivos - as grandes<br />

Terminal Intermodal Rodoferroviário da Brado Logística, ou Porto<br />

Seco para transportar grãos de soja que chegam do Mato Grosso<br />

riquezas nas mãos dos poucos usineiros. Observava-se então<br />

que cada vez mais os pequenos produtores - esmagados pelos<br />

grandes empresários - não teriam, como não têm ainda hoje,<br />

qualquer perspectiva de progresso e rentabilidade se não houvesse<br />

uma ousadia empreendedora e o uso de ferramentas tecnológicas.<br />

Pouco ou quase nada ocorreu para melhorar a vida<br />

dos pequenos que continuam dando murros em pontas de faca.<br />

Eles acabaram com os laranjais, arrendaram suas terras para<br />

o plantio da cana, vivendo como escravos das negociações,<br />

sempre com vantagens para os que estão por cima. Uma espécie<br />

de política econômica em que - dá ou desce.<br />

Curiosamente, as exportações de Araraquara chegaram a<br />

US$ 1.044.798.917 em julho deste ano e deverão bater o recorde<br />

histórico de 2012, quando foram exportados US$ 1.115.130.245.<br />

O valor nos sete primeiros meses deste ano é 64% maior que o<br />

de 2012. Se continuar nessa tendência, <strong>2013</strong> deve fechar com<br />

mais de US$ 1,8 bilhão exportados. A cidade é a 6ª que mais<br />

exporta no Estado de São Paulo e a 26ª no país. Já o saldo da<br />

balança comercial destaca Araraquara na 2ª colocação estadual<br />

e na 12ª do país.<br />

Engraçado que tudo isso é graças à soja, cuja cultura nunca<br />

esteve em nossa horta. Ela chega dos confins do sertão ao nosso<br />

Porto Seco, dá-se como plantada aqui, vai para Santos e de lá<br />

para a Europa e Ásia. Um produto que viaja o mundo vestido<br />

pela figura caricata do caipira “Nhô Bento”, que falando errado,<br />

carrega o país nas costas. Não plantamos, mas temos renda, receita<br />

dada a outras culturas que podem usar o mesmo ritual para<br />

fortalecer uma economia que segue com perfil indefinido.<br />

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REPORTAGEM DE CAPA<br />

A FESTA SERÁ COMPLETA SE TIVER O CHOPE<br />

E A ESTRUTURA BRAHMA EXPRESS<br />

D<br />

esde que assumiram a franquia Brahma<br />

Express há pouco mais de um ano,<br />

os empresários Marcel e Guilherme<br />

Fonari conquistaram uma vasta clientela e o<br />

respeito do público de Araraquara e região,<br />

por prezarem pela excelência em seus serviços<br />

e produtos.<br />

Com o serviço de delivery do Brahma<br />

Express, fica mais fácil reunir os amigos e<br />

pedir Chopp Brahma e tudo mais que um<br />

evento precisa para ficar completo. Além de<br />

levar com rapidez e segurança toda a cremosidade<br />

do Chopp Brahma até onde o cliente<br />

estiver, o Chopp Brahma Express oferece<br />

gelo, carvão, refrigerantes, aluguel de caixas<br />

térmicas, aluguel de mesas e cadeiras, entre<br />

outros.<br />

Os chopes comercializados<br />

pelo Brahma Express são<br />

o tradicional Chopp Claro, que<br />

vem em barris de 10, 30 e 50<br />

litros, Chopp Stella Artois e<br />

Chopp Brahma Black (sob encomenda),<br />

ambos em barris de<br />

30 litros. A região de entrega se<br />

estende de Araraquara, Américo<br />

Brasiliense, Santa Lúcia,<br />

Rincão, Matão, até mesmo São<br />

Carlos, cidade de grande atuação<br />

da loja.<br />

É importante destacar que<br />

neste ano de serviços, o Brahma Express<br />

procurou atender com maestria não somente<br />

clientes residenciais, mas conseguiu<br />

Com a chegada das<br />

festas de final de ano,<br />

levar um Bar Brahma<br />

Express para as festas<br />

de confraternização<br />

nas empresas ou<br />

em casa virou moda.<br />

Faça com antecipação<br />

a reserva para garantir<br />

um evento completo.<br />

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- 10 -<br />

Brahma Express comemora<br />

um ano de sucesso e muitos<br />

eventos sob a direção dos<br />

empresários Marcel e<br />

Guilherme Fonari<br />

também entrar fortemente no mercado de<br />

eventos, por possuir uma estrutura e serviço<br />

diferenciados. "Recentemente fornecemos o<br />

chope e estrutura em uma grande festa alemã<br />

para 450 pessoas em um Clube de Matão<br />

e faremos também outro evento consagrado<br />

na mesma cidade, para 550 participantes,<br />

sem contar outros acontecimentos que realizamos<br />

ao longo deste ano de atuação para<br />

mais de 2000 pessoas" , destaca Mônica<br />

Luz, gerente do estabelecimento.<br />

Para um evento pequeno ou grande, residencial<br />

ou corporativo, a loja possui itens<br />

decorativos totalmente personalizados da<br />

marca Brahma que dão a caracterização de<br />

um Bar da marca. Mônica faz menção a jogos<br />

de mesa de madeira, bistrôs com tampo<br />

de azulejo, copos de vidro (calderetas ou


Guilherme, Mônica e Fábio<br />

estão sempre prontos a<br />

atender Araraquara e região<br />

Black), bolachas de chope, quadros retrô<br />

com imagens da marca, balcões de apoio de<br />

chopeira, guardanapos personalizados, etc.<br />

É possível, por exemplo, montar um bar na<br />

sua casa e impressionar os amigos ou montar<br />

um cantinho de boteco em uma festa de<br />

casamento, afirma.<br />

O estabelecimento possui<br />

um estoque de cerca de<br />

100 chopeiras elétricas de<br />

diversos modelos que atendem<br />

desde reuniões menores,<br />

até grandes festas como<br />

já mencionado. As chopeiras<br />

de eventos são do modelo<br />

Frescor - a verdadeira chopeira<br />

de bar, com 2 torneiras,<br />

luminoso da Brahma e<br />

com uma capacidade incrível<br />

para grandes demandas da bebida. Em<br />

festas maiores, o Brahma Express trabalha<br />

também com pré-resfriadores elétricos que<br />

garantem que o chope saia sempre gelado,<br />

mesmo sob uma alta vazão.<br />

Outro grande atrativo da franquia são<br />

os carrinhos de chope, com funcionamento<br />

a gelo e imitando o modelo de um carrinho<br />

de sorvete; possui torneira,<br />

local para guardar o barril<br />

dentro dele e guarda-sol. "É<br />

ideal para quem vai revender<br />

o chope em alguma festa<br />

e precisa de mobilidade<br />

ou até mesmo para dar um<br />

charme em uma recepção<br />

em chácara, fazenda, etc"<br />

aponta Mônica. Segundo<br />

ela, acima de 100 litros de<br />

chope a loja do Brahma Express<br />

não cobra o aluguel do mesmo. Um<br />

diferencial no serviço do Brahma Express<br />

é fornecer as bolachas de chope da Brahma<br />

gratuitamente, emprestar os copos de vidro<br />

personalizados (calderetas Brahma e Black)<br />

sem custo e principalmente, não cobrar o<br />

aluguel da chopeira elétrica, independente<br />

da quantidade de chope adquirida.<br />

Visando atender outro nicho de mercado<br />

do interesse da franquia, a loja amplia o<br />

seu leque de produtos e passa agora a comercializar<br />

a cerveja Original em garrafas<br />

de 600ml. A Original é uma cerveja especial,<br />

do tipo pilsen, de cor clara e baixa fermentação,<br />

cujo sabor, aroma e amargor são<br />

suaves, mas com personalidade. O produto<br />

entra como outra opção a um público exigente<br />

e também apreciador de uma cerveja<br />

diferenciada.<br />

“Portanto, pensou em festa, seja ela<br />

grande ou pequena, ligue ou faça uma visita<br />

ao showroom do Brahma Express. Com o<br />

mix de produtos e estrutura oferecidos pela<br />

nossa loja, anfitrião nenhum terá trabalho,<br />

mas sim sucesso”, conclui a gerente Mônica<br />

Luz.<br />

SERVIÇO BRAHMA EXPRESS<br />

Av. Prof. Virgílio Abranches Quintão, 81,<br />

esquina com Rua Henrique Lupo<br />

Vila Harmonia<br />

Fones: (16) 3357 0550 / <strong>99</strong>612 0156<br />

lojaararaquara@choppbrahmaexpress.com.br<br />

facebook.com/brahmaexpressharmonia<br />

Os diversos tipos de<br />

chopeiras no showroom<br />

do Brahma Express e<br />

o ambiente mais que<br />

apropriado para um<br />

chope da mais alta<br />

qualidade<br />

Um estoque de 100<br />

chopeiras à disposição<br />

de quem aprecia o<br />

CWhopp Brahma<br />

- 11 -<br />

- 11 -


ALERTA<br />

O PERIGO DO<br />

NOVO GOLPE<br />

A ACIA e o SEBRAE que têm<br />

um forte vínculo com as micro<br />

e pequenas empresas, fazem<br />

um alerta sobre o modelo de<br />

golpe que vem sendo aplicado<br />

pelos espertalhões na cidade e<br />

também na região.<br />

Empreendedores que acabam de formalizar<br />

o seu negócio estão sendo vítimas<br />

do chamado “golpe do boleto”. Após abrir<br />

a empresa junto aos órgãos oficiais, entidades<br />

fantasmas aproveitam a inexperiência<br />

dos novos empresários para enviar indevidamente<br />

faturas dos mais diversos valores<br />

como se fossem tributos obrigatórios.<br />

A prática não é tão nova, mas na medida<br />

em que o empreendedorismo aparece<br />

em alta como um dos principais atores da<br />

economia no país, as reclamações crescem<br />

bastante.<br />

“A recomendação é simples: não pagar<br />

jamais”, explica o diretor-superintendente<br />

do Sebrae-SP Bruno Caetano. “Essas entidades<br />

fantasmas ganham dinheiro na desinformação<br />

dos empreendedores. Após cair<br />

no golpe e realizar o pagamento, dificilmente<br />

o empresário terá o seu dinheiro de volta.”<br />

O presidente da ACIA, Renato Haddad,<br />

também faz o alerta sobre esse perigo e sugere<br />

que na dúvida, os empresários podem<br />

ligar para a secretaria da associação para ter<br />

uma orientação (3322 3633).<br />

Levando em consideração que os empresários<br />

recém-formalizados são as vítimas<br />

preferidas dos estelionatários, os números<br />

dão uma dimensão do potencial da fraude.<br />

De acordo com a Junta Comercial de SP,<br />

em 2012, foram abertas 464 mil empresas<br />

(incluindo os Micro Empreendedores Individuais<br />

- MEIs), no Estado de São Paulo.<br />

COMO IDENTIFICAR<br />

Para ludibriar os empresários e dar ainda<br />

mais realidade ao golpe, as entidades fantasmas<br />

utilizam um boleto muito similar ao enviado<br />

por bancos para pagamento de títulos<br />

e tributos. Em muitos casos, chegam a usar<br />

a marca do banco no documento. Alguns<br />

falsos boletos apresentam artigos da Constituição<br />

Federal que citam<br />

prováveis punições caso o<br />

valor cobrado não seja quitado.<br />

Outra característica é a<br />

data para vencimento. Os<br />

boletos são enviados sempre<br />

próximos da cobrança.<br />

Na pressa, ou com medo de<br />

multas, os empresários acabam<br />

pagando.<br />

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PUBLICIDADE<br />

DBD - DAY BY DAY<br />

A AGÊNCIA DE SEMPRE<br />

Empresa voltada focada na<br />

publicidade está completando<br />

um ano de vida com um<br />

pensamento: trabalhar para<br />

superar o dia anterior.<br />

NOVOS RUMOS<br />

Foi em outubro de 2012 que nasceu<br />

a Day By Day/DBD, uma agência de publicidade<br />

movida por pessoas com desejo<br />

de inovar, de ganhar e de gerar amplitude,<br />

convivência, com foco no mercado local.<br />

A DBD acredita que as empresas da<br />

região merecem mais atenção e uma comunicação<br />

mais adequada, mais envolvente,<br />

mais moderna e que traga resultados<br />

melhores.<br />

Foi com esse pensamento que a empresa<br />

conquistou a confiança de empresas<br />

como Atacadão da Construção, Droga-<br />

Ven, Piscinas Henrimar, Mestra Boats,<br />

Santander Financiamentos, BV Financeira,<br />

Bar Ottelo e outras parcerias importantes<br />

que já geraram cases de sucesso.<br />

Para os seus profissionais, trata-se de<br />

um ano de história pensado passo-a-passo,<br />

atualizado minuto-a-minuto, construído<br />

dia-a-dia. É assim que Day By Day gosta:<br />

trabalhar para superar o dia anterior.<br />

Nessa levada, o crescimento é mútuo<br />

e sólido. A DBD ganha lugar entre as<br />

principais agências da região e seus clientes<br />

conquistam fidelidade de públicos<br />

cada vez maiores.<br />

ACIA DEFINE O<br />

SEU CALENDÁRIO<br />

Já com planos direcionados até<br />

o final do ano, a ACIA acelera a<br />

conclusão da reforma em sua<br />

sede e se preocupa com um<br />

calendário de atividades para<br />

2014, de olho na Copa.<br />

Em 30 de junho do ano que vem, alguns<br />

dias antes do encerramento da Copa do<br />

Mundo de Futebol, a Associação Comercial<br />

e Industrial de Araraquara estará completando<br />

80 anos. Caso alguma seleção venha a<br />

utilizar a nossa cidade como sede da sua fase<br />

preparatória, é evidente que a ACIA estará<br />

envolvida neste processo a partir do dia 6<br />

de dezembro, data do sorteio para definição<br />

das chaves.<br />

Os Centros de Treinamento de Seleções,<br />

diz o presidente da ACIA, Renato Haddad,<br />

são locais que servirão como base para as<br />

equipes durante a Copa do Mundo, sendo<br />

compostos por um local de treinamento e<br />

um hotel oficial. Araraquara é candidata<br />

oferecendo a Arena da Fonte para os treinos<br />

e as acomodações do Confort Hotel.<br />

Os diretores Ademar Ramos, Renato Haddad, Antônio Junquetti, Luis Fernando Petroni,<br />

José Janone Júnior, Damiano Barbiero Neto, Frederico Quintão, José Silvio Prada e Marlene<br />

Porsani; o jornalista Ivan Roberto Peroni (em pé)<br />

De acordo com a Fifa, a lista das subsedes<br />

foi enviada para todas as federações<br />

que disputam as eliminatórias. Mas os 32<br />

países que se classificarem para o torneio<br />

não são obrigados a escolher somente os<br />

campos desta relação para a preparação no<br />

Brasil. Caso um CT fora do catálogo seja<br />

escolhido, a federação terá que conversar<br />

com a Fifa para a inclusão do local na lista<br />

de credenciados.<br />

LISTA DE CTS EM SÃO PAULO<br />

A lista inicial de cidades interessadas<br />

continha 54 locais em 14 estados diferentes:<br />

quatro na região Norte, três no Nordeste,<br />

três no Centro-Oeste, 30 no Sudeste e 14 no<br />

Sul. Na segunda versão de escolha no Estado<br />

de São Paulo o número de cidades caiu<br />

para 14, com Araraquara permanecendo ao<br />

lado de Ribeirão Preto, na região central. A<br />

escolha final será divulgada após o sorteio<br />

dos grupos em dezembro, na Costa do Sauípe,<br />

na Bahia.<br />

A ACIA, que está de olho na Copa do<br />

Mundo, já renovou sua fachada com projeto<br />

da arquiteta Dagmar Bizzinotto; agora<br />

intensifica campanha para ampliar seu quadro<br />

associativo, firma parcerias para aumentar<br />

sua rede de benefícios e busca formatar<br />

um calendário de eventos para comemorar<br />

seus 80 anos em 2014. Outro objetivo<br />

é lançar de forma histórica seu shopping<br />

virtual para fortalecer o sistema<br />

de vendas no varejo. Tudo para combinar<br />

o seu aniversário com um ano<br />

festivo provocado pela paixão brasileira:<br />

o futebol.<br />

Confort, surgerido para subsede<br />

em 2014, já visitado por Portugal<br />

Sua marca<br />

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ESTATÍSTICA<br />

AGORA SOMOS<br />

A taxa de crescimento populacional de Araraquara atualmente é<br />

maior que o índice nacional: 6,5% contra 2,83% entre 2010 e <strong>2013</strong>,<br />

de acordo com o IBGE. Entre 1960 e <strong>2013</strong>, já são cerca de 150 mil<br />

habitantes a mais.<br />

1960. Araraquara com seus 69 mil habitantes<br />

ainda se dava ao luxo de um romantismo<br />

que corria pelas noites da São Bento<br />

e Nove de Julho, entrecortadas por algumas<br />

transversais habitadas pelos bares, restaurantes<br />

e pequenos hotéis.<br />

O silêncio das madrugadas, quando não<br />

rompido pelo apito do trem que vinha do<br />

sertão às duas e meia buscando forças para<br />

chegar na capital dos paulistas seis horas depois,<br />

ou pela voz de Nabor Rodrigues dos<br />

Santos que cantava a tristeza de um último<br />

bolero Gregório Barrios, no surrado prédio<br />

do 27 de Outubro, podia ser sentido pelo<br />

trote dos cavalos que puxavam as pequenas<br />

charretes dos padeiros em domicílio. Ainda<br />

era o tempo do pão e leite em litros de vidro<br />

deixados nas portas das casas sem o temor<br />

dos furtos.<br />

Quarenta e oito anos depois são 222.036<br />

pessoas vivendo num mesmo espaço, porém,<br />

sem os traços e os costumes que ficaram<br />

no tempo: o “point” faz pousada onde<br />

antes se dormia em paz; o apito do trem surge<br />

no rodar dos vagões carregados de soja e<br />

cimento; a voz de Nabor está sufocada pelo<br />

“funk” que sai das camionetes a percorrer<br />

os rumos redesenhados pelo progresso.<br />

Charretes e padeiros se tornaram lendas.<br />

Eles, no entanto, fazem parte desta “contação<br />

de pessoas” que o presente passou a<br />

chamar de censo.<br />

A Contação de Pessoas ou Censo vem de 1872<br />

Censo é o conjunto de dados estatísticos<br />

que informa diferentes características dos habitantes<br />

de uma cidade, um estado ou uma<br />

nação.<br />

A palavra tem origem no latim “census”<br />

que significa "estimativa". Na Antiga Roma, o<br />

censo era realizado para identificar os proprietários<br />

de terras e determinar o pagamento de<br />

impostos.<br />

Na Idade Média, censo era também um<br />

tipo de pensão anual que os servos pagavam<br />

ao senhor pela posse de uma terra ou por um<br />

contrato.<br />

O censo ou recenseamento demográfico é<br />

um “retrato” da população que mostra quem<br />

são, onde estão e como vivem os habitantes de<br />

determinada nação. Através do censo é possível<br />

acompanhar a evolução de uma população<br />

ao longo do tempo.<br />

O censo demográfico é a principal fonte<br />

de dados sobre a população que habita cada<br />

localidade, o mais importante instrumento de<br />

consulta para criação de estratégias e tomada<br />

de decisões sobre investimentos em áreas<br />

como Educação, Saúde, Cultura e Infraestrutura.<br />

A realização do censo em quase todos<br />

os países do mundo acontece de 10 em 10<br />

anos. No Brasil, o primeiro censo demográfico<br />

foi realizado em 1872. Em 2010 foi realizado<br />

o XII Censo Demográfico pelo IBGE (Instituto<br />

Brasileiro de Geografia e Estatística), entidade<br />

responsável pela elaboração do censo demográfico<br />

brasileiro desde 1940.<br />

Na educação, é feito o Censo Escolar, que<br />

recolhe os dados estatísticos específicos das escolas<br />

públicas e privadas em todo o país.<br />

Em seu último Censo, Araraquara utilizou<br />

205 recenseadores, 24 supervisores, além de<br />

3 coordenadores que puderam contar com<br />

um equipamento moderno de informática, o<br />

Personal Assistence Digital, ou PDA, para a<br />

coleta de dados.<br />

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222.036 HABITANTES<br />

A população de Araraquara chegou a<br />

222.036 habitantes neste ano e registrou<br />

crescimento de 6,4% entre 2010 e <strong>2013</strong>, de<br />

acordo com estimativa do IBGE (Instituto<br />

Brasileiro de Geografia e Estatística). No<br />

país, o crescimento foi menor, 2,83%.<br />

O número de habitantes passou de<br />

208.662 para 222.036 em três anos. Para<br />

o prefeito Marcelo Barbieri, o crescimento<br />

acelerado da cidade foi influenciado pelo<br />

emprego gerado pelos investimentos econômicos<br />

realizados nos últimos anos em Araraquara,<br />

em todos os setores.<br />

Entre 2010 e julho de <strong>2013</strong>, as empresas<br />

locais geraram 11.271 novas vagas. “Araraquara<br />

tem sido escolhida por muitas empresas<br />

devido a sua infraestrutura urbana,<br />

sua localização privilegiada e pelo elevado<br />

padrão social, com IDH considerado muito<br />

alto pela ONU”, afirma o prefeito.<br />

Ele cita, como exemplo, os recentes investimentos<br />

anunciados pelas grandes empresas<br />

do setor ferroviário - Randon, All/GE<br />

Transportation e Iesa/Hyundai, que deverão<br />

atrair novas tecnologias e gerar empregos.<br />

Três fases da cidade num período de 53 anos<br />

A Rua Nove de Julho aparece ao lado,<br />

em três situações, praticamente<br />

semelhantes pois são os mesmos trechos.<br />

O principal corredor comercal da cidade<br />

pode ser apontado como o termômetro<br />

a identificar todo processo de evolução.<br />

Na primeira foto, uma criança e um<br />

adolescente de bicicletas, mais acima<br />

o caminhão e uma carroça. Dez anos<br />

depois, três bicicletas, uma vespa e um<br />

fusca e não mais que 8 pessoas (duas na<br />

porta da Kibelanche, do Aparício Dahab).<br />

Em <strong>2013</strong>, as calçadas já não suportam a<br />

invasão de pessoas.<br />

O mesmo trecho (1970)<br />

Rua Nove de Julho, vazia em 1960<br />

A mesma rua, o mesmo trecho em <strong>2013</strong><br />

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CIDADE<br />

VALORIZAÇÃO<br />

DO SUDESTE<br />

Para que lado vai o progresso?<br />

A região norte, puxada pela<br />

suntuosidade do Damha se<br />

apresenta hoje como a parte<br />

mais valorizada da cidade.<br />

Da mesma forma é a região<br />

sudeste com a instalação da<br />

Randon que arrasta a<br />

formação de novos núcleos.<br />

Desde o anúncio da instalação da Randon,<br />

fabricante de carrocerias e semirreboques<br />

para o setor ferroviário e sucoalcooleiro,<br />

com investimentos de R$ 500 milhões,<br />

os bairros da região Sudeste de Araraquara<br />

estão valorizados.<br />

Jardim Canadá, Condomínio Satélite,<br />

Vila Nossa Senhora Aparecida e Jardim das<br />

Hortências são os bairros beneficiados pela<br />

localização no entorno da futura fábrica.<br />

Além da valorização da região, a unidade de<br />

Araraquara deve gerar dois mil empregos.<br />

O sitiante Sérgio Gorgulho, que cria animais<br />

em sua propriedade de 4 alqueires, localizada<br />

na Avenida Seth Hur Cardoso, uma<br />

das vias de acesso à Randon, está otimista<br />

com o início das obras de pavimentação.<br />

“Estou contente com as melhorias e a<br />

valorização da propriedade”, diz entusiasmado<br />

o sitiante.<br />

A demarcação do terreno por uma equipe<br />

da empresa contratada para instalação<br />

do canteiro de obra já foi feita. Outra frente<br />

de trabalho atua na limpeza da Rua Pedro<br />

Sanches Alcarás, no Condomínio Satélite,<br />

preparando a rua para pavimentação e drenagens.<br />

Damha levou desenvolvimento e valorização<br />

para a região norte da cidade, beneficiando o<br />

Parque Tropical e bairros como o Maria Luiza<br />

Para o prefeito Marcelo Barbieri, a parceria<br />

com o Estado é fundamental para o<br />

desenvolvimento econômico da cidade. Segundo<br />

ele, o investimento da Randon é um<br />

exemplo da forte parceria que construída<br />

com o Governo do Estado, trará muitos benefícios<br />

para a cidade e a população.<br />

O investimento de R$ 8,8 milhões contempla<br />

a construção de 3 rotatórias no trecho<br />

de acesso à Randon, entre o viaduto<br />

da SP 255, continuação da Avenida João<br />

Batista de Oliveira, no bairro Aparecidinha,<br />

até o fim da Rua Pedro Sanches Alcarás, no<br />

Condomínio Satélite, ao lado dos trilhos do<br />

novo Contorno Ferroviário, além da pavimentação<br />

e drenagem.<br />

Do aporte total de R$ 8,8 milhões, serão<br />

investidos R$ 2,6 milhões na drenagem<br />

que contará com mil e setecentos metros de<br />

tubulação, galerias de águas pluviais, bocas<br />

de lobo, poços de vistorias, entre outros serviços.<br />

Na primeira etapa do acesso pela Avenida<br />

Set Hur Cardoso, a via terá 7 metros de<br />

largura e 2,5m nos acostamentos. Na segunda<br />

etapa, o retorno à SP 255 e Vila Xavier, a<br />

pista acompanhará o traçado da linha férrea<br />

na parte baixa do Jardim das Hortênsias. A<br />

previsão de entrega da pavimentação com<br />

5,5 quilômetros e drenagem é de seis meses.<br />

Com a pavimentação concluída, em<br />

março de 2014, começará a edificação da<br />

obra civil da Randon. O funcionamento da<br />

fábrica está previsto para 2015.<br />

Sérgio Gorgulho comemora a valorização<br />

das suas terras na região Sudeste, da<br />

mesma forma que proprietários de imóveis<br />

festejam a elevação do preço do metro<br />

quadrado na zona norte, hoje um dos mais<br />

caros da cidade. O Sudeste está mais<br />

focado na formação de novos distritos<br />

industriais, graças às novas empresas.<br />

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DOCUMENTO<br />

PERÍMETRO URBANO DE ARARAQUARA DOBRA DE<br />

TAMANHO E COMPROVA CRESCIMENTO ECONÔMICO<br />

Quem diria, o perímetro urbano de Araraquara está bem maior do que o<br />

esperado. Neste texto especial para a RCI, o jornalista Francisco de Assis<br />

Bergamim mostra tecnicamento como isso tem ocorrido, promovendo uma<br />

comparação com os dados de 1986.<br />

Francisco de Assis Bergamim<br />

O anunciado crescimento que a cidade<br />

de Araraquara vive nos últimos anos, tem<br />

um paralelo que deixa clara a transformação<br />

que a cidade experimenta. No mês de março<br />

de 2010, foi aprovado um novo contorno do<br />

Perímetro Urbano da cidade. Desde a atualização<br />

anterior, ocorrida em 1986, até esta<br />

última revisão, ocorrida em 2010, o perímetro<br />

mais que dobrou de tamanho, para uma<br />

população que não aumentou exatamente<br />

na mesma proporção. A matéria na época<br />

gerou especulação, surgindo comentários de<br />

que existia uma facilitação a interesses de<br />

loteadores e imobiliárias.<br />

O perímetro urbano de um município<br />

é a medida básica dos limites territoriais<br />

que permitem à administração municipal,<br />

identificar os recursos e valores naturais e<br />

ainda estabelecer as condições de utilização<br />

que garantam a ocupação correta do solo.<br />

A definição do Perímetro Urbano controla<br />

também a qualificação do solo urbano e especifica<br />

quais locais podem ser urbanizados<br />

e edificados, e onde é preciso ter estrutura<br />

ecológica necessária ao equilíbrio do sistema<br />

urbano.<br />

Todos os municípios brasileiros têm leis<br />

que definem os limites de seus perímetros<br />

urbanos. Mas, com o crescimento das cidades<br />

é preciso rever e redefinir periodicamente<br />

o perímetro urbano da cidade. Isso<br />

aconteceu em Araraquara nos anos de 1978,<br />

1986 e mais recentemente, em 2010, apenas<br />

para se ater a tempos mais recentes. E<br />

bastou a aprovação de 2010 para que uma<br />

série de especulações surgissem em torno<br />

do assunto.<br />

Favorecimento à especulação imobiliária<br />

era a mais recorrente. O que se ouvia na cidade<br />

é que estavam criadas condições para o<br />

aparecimento de loteamentos em pontos mais<br />

afastados da infraestrutura urbana atual. Isso<br />

ocorreu no final dos anos de 1970, quando o<br />

bairro Jardim Roberto Selmi Dei foi criado há<br />

quase três quilômetros do que seria a última<br />

casa da cidade, fazendo valorizar todo o trecho<br />

de terra anterior ao loteamento.<br />

Outro fator, também de grande relevância,<br />

é a sobrecarga que os novos loteamentos<br />

distantes impõem à Prefeitura. O erário acaba<br />

sendo prejudicado com o pesado ônus de<br />

levar até aos moradores da nova região, os<br />

serviços públicos que garantam um mínimo<br />

de dignidade aos cidadãos.<br />

Córregos e Rios da cidade<br />

Limite do Perímetro<br />

Urbano previsto no Plano<br />

Diretor de 2005<br />

Atual Perímetro Urbano<br />

com limites mais fáceis<br />

de serem visualizados<br />

- 20 -<br />

Mas isto não passou de uma cultura enraizada<br />

no cotidiano da população, porque<br />

há quase três décadas só é possível implantar<br />

um novo empreendimento urbano na cidade<br />

a não mais do que 500 metros da última<br />

estrutura urbana existente.<br />

Outra especulação referia-se ao Imposto<br />

Predial e Territorial Urbano - IPTU. Especulava-se<br />

que dobraria a arrecadação desse tributo.<br />

Também não foi verdade já que desde


a atualização anterior do perímetro urbano,<br />

ocorrida em 1986, cada novo empreendimento<br />

ou bairro que surgia no município,<br />

as medidas do perímetro iam sendo atualizadas<br />

incluindo o contorno do novo bairro.<br />

E mais, para se cobrar o IPTU, é preciso que<br />

haja ao menos dois itens de infraestrutura<br />

urbana implantadas no local.<br />

O único local realmente incorporado ao<br />

perímetro urbano, sem todavia proporcionar<br />

incremento na arrecadação do IPTU, foi o<br />

Recanto dos Nobres, condomínio de chácaras<br />

residenciais localizado na metade do<br />

caminho entre a cidade e o distrito de Bueno<br />

de Andrada. Lá não há pavimentação, mas o<br />

município provê ao menos dois dos itens da<br />

infraestrutura, como energia elétrica e rede<br />

de água, e no futuro haverá rede de esgoto,<br />

já em planejamento.<br />

Na verdade, o instrumento aprovado em<br />

2010 oficializou um contorno já definido<br />

pelo Plano Diretor de 2005. Apenas em alguns<br />

pontos a linha divisória atual sofreu pequeno<br />

deslocamento, porque buscou um limite<br />

de divisão mais fácil de ser localizado.<br />

As medidas físicas do perímetro urbano,<br />

de uma atualização a outra, ou seja, de<br />

1986 à atual de 2010, ainda válidas, demonstram<br />

que a área mais que dobrou de tamanho.<br />

Ou seja, passou de 75.844.507,11 m²<br />

(Lei 3.265/86) para 152.535.317,92 m², ou<br />

15.253,53 hectares, para um crescimento populacional<br />

de 120 mil habitantes em 86 para<br />

os então 210 mil de 2010 e, três anos depois<br />

para quase 223 mil, segundo dados do IBGE.<br />

Compreende-se que o crescimento em<br />

proporção maior do perímetro urbano em<br />

relação à população, se deu pelo fato do surgimento<br />

de condomínios fechados, que têm<br />

menor densidade populacional por metro<br />

quadrado, e ainda a implantação de empresas<br />

em distritos industriais, que ocupam espaço,<br />

mas não contam população residente.<br />

Por exemplo: a empresa Randon, que será<br />

instalada na cidade, ocupará área de 1,2 milhão<br />

de metros quadrados sem entretanto ser<br />

residência de um único cidadão.<br />

Araraquara tem uma lei que não permite<br />

a queimada de cana a menos de 500<br />

metros do perímetro urbano. O ajustamento<br />

da linha divisória para se buscar um limite<br />

de divisão mais fácil de localizar, afastou da<br />

cidade a queimada. Foi coincidência, mas<br />

onde a linha acabou ficando interna à anterior,<br />

não há canavial.<br />

- 21 -


COMUNICAÇÃO<br />

O ANIVERSÁRIO<br />

DA TRANZARTE<br />

Eufórico com o sucesso da<br />

agência que sempre manteve<br />

aberto um grande leque de<br />

serviços, Serginho Sanchez<br />

comemora com sua equipe mais<br />

um aniversário da Tranzarte,<br />

uma conceituada empresa de<br />

comunicação.<br />

A experiência nesta área iniciou-se em<br />

São Paulo com seu fundador Sérgio Luiz<br />

Sanchez, atuando como produtor, músico e<br />

diretor comercial do estúdio Flautím 55 que<br />

tinha como sócio Ney Marques, hoje músico<br />

e produtor reconhecido nacionalmente.<br />

Como fornecedores de áudio para as<br />

grandes agências, realizavam “altas” produções<br />

envolvendo locutores da Globo,<br />

grandes emissoras de São Paulo e de todo<br />

o Brasil, contando ainda com a participação<br />

dos melhores músicos de São Paulo.<br />

Na área de produção artística, a Tranzarte<br />

já trabalhou com Jorge Ben Jor, Almir Sater,<br />

Sá e Guarabyra, Filó Machado e outros<br />

grandes músicos. Logo após<br />

este período, seu proprietário<br />

Sérgio Sanchez trabalhou<br />

como diretor artístico e gerente<br />

geral da Rádio Bandeirantes.<br />

Foi esta vivência que possibilitou<br />

a criação da Tranzarte<br />

Propaganda, comemorando<br />

em outubro, 12 anos de atividades<br />

com um resultado muito<br />

positivo junto aos seus clientes.<br />

Sérgio Sanchez, publicitário e músico,<br />

com seu sócio Saulo Sanchez, diretor de<br />

criação e Alex Cabau, fazem uma análise de<br />

quantas campanhas já realizaram ao longo<br />

destes anos com atividades em várias cidades<br />

da região, como Bauru, Rio Preto, São<br />

Carlos, Rio Claro e São Paulo: um trabalho<br />

de quem conhece a área e o mercado nos<br />

mais diversos segmentos de mídia: produções<br />

de jingles, rádio, televisão, eventos musicais<br />

e demais setores. Sanchez se alegra<br />

em dizer que a Tranzarte é uma escola para<br />

muita gente, pois muitos dos estagiários que<br />

passaram pela agência, se especializaram e<br />

estão hoje com sua própria empresa ou trabalhando<br />

no mercado.<br />

“Detalhe importante é o nosso atendimento<br />

na elaboração de qualquer campanha,<br />

do grande ao pequeno, buscando sempre um<br />

melhor resultado, o que nos rende muita credibilidade,<br />

confiança e satisfação em cada<br />

trabalho realizado”, diz ele. A Tranzarte<br />

atenta ao mercado de novidades, aplica toda<br />

esta informação e experiência se adaptando<br />

aos novos tempos e aos novos rumos da publicidade.<br />

Entre os clientes estão Valmag,<br />

Akabamentos e Cia, Loja da Fonte, Divino<br />

Fogão, Jin Jin, Primo, Bobs, Subway, Multidecora,<br />

Polimetal e outros, considerando<br />

estes os grandes prêmios da agência.<br />

Roberto Elias Tanache, empresário no<br />

ramo de alimentação e proprietário do Jin<br />

Jin, Divino Fogão, Bobs, Primo e Subway<br />

fala sobre a Tranzarte: “Tenho a Tranzarte<br />

como minha aliada nesses últimos seis anos.<br />

Empresa idônea, sempre à disposição para<br />

veiculação ou criação das artes para um material<br />

publicitário. Em qualquer negociação ou<br />

dúvidas, falo diretamente com o dono. Isso me<br />

dá mais segurança e tranquilidade”,<br />

diz o empresário.<br />

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Prédio próprio da Retífica Ferreira com seu anexo na Rua Luiz Mauri, 468<br />

MECÂNICA<br />

COM A RETÍFICA FERREIRA<br />

O SEU MOTOR NOVO DE NOVO<br />

Retífica criada por Oreste<br />

Ferreira está comemorando em<br />

outubro 25 anos de atividades.<br />

Hoje a empresa apresenta um<br />

perfil familiar pois ele tem ao<br />

seu lado os filhos Fernando e<br />

Evandro, que assimilaram ao<br />

longo do tempo, o conhecimento<br />

técnico e a atenciosidade do<br />

pai no atendimento aos clientes<br />

espalhados por todo o país. A<br />

empresa, na área de retificação<br />

de motores é um orgulho para a<br />

nossa cidade.<br />

Oreste Ferreira e os filhos Fernando e Evandro na formação de uma empresa familiar<br />

Retífica de motor é um processo de manutenção do motor para reparar<br />

pequenos danos causados pelo desgaste natural de sua utilização,<br />

prolongando sua vida útil. Trata-se do processo de usinagem de todos os<br />

elementos contidos no motor como virabrequim, bielas, bloco, cabeçote,<br />

comando, volante, válvulas de admissão e escape, sede de válvulas, etc.<br />

Assim como a troca de elementos fundamentais (que não podem passar pelo<br />

processo de usinagem) como bronzinas de bielas, bronzinas de mancais,<br />

pistões, anéis e/ou pinos dos pistões, juntas, retentores, gaxetas, selos da<br />

galeria d’água de bloco e cabeçote, etc… O processo é feito por meio de<br />

máquinas (tornos, fresas, plainas, retificadoras), que permitam a precisão<br />

adequada.<br />

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Exclusividade, o enchimento<br />

em Virabrequim<br />

Ahistória da Retífica Ferreira começa<br />

em 1988, quando Oreste<br />

Ferreira decidiu montar seu próprio negócio.<br />

Assim, no fundo da casa onde morava,<br />

no Jardim Santa Lúcia, contando com<br />

oito funcionários, teve início o que hoje<br />

é considerada uma potência quando o assunto<br />

foca a reparação de motores.<br />

Com o passar do tempo, e com mais de<br />

quarenta anos de experiência nesse ramo,<br />

além dos negócios crescendo num espaço<br />

que praticamente tornou-se pequeno,<br />

Oreste resolveu sair do bairro; atualmente,<br />

a Retífica Ferreira localiza-se em prédio<br />

próprio num lugar privilegiado, levandose<br />

em conta sua logística: a empresa está<br />

na entrada e saída da cidade, com acesso<br />

direto à Rodovia Washington Luís.<br />

Na Retífica Ferreira, o cliente primeiro<br />

faz um orçamento e assim que for aprovado,<br />

o motor passa por todos os processos,<br />

desde a análise para detectar o problema,<br />

até a sua restauração e recolocação no<br />

veículo. Tudo é acompanhado por uma<br />

equipe especializada de quinze funcionários,<br />

usando tecnologia de ponta e utilização<br />

dos mais avançados equipamentos de<br />

reparo, como é o caso do Enchimento de<br />

Virabrequim. A Retífica Ferreira trabalha<br />

com motores a gasolina, álcool ou diesel,<br />

de todos os tipos de veículos como carros<br />

de passeio, tratores, caminhões, ônibus e<br />

escavadeiras.<br />

É importante salientar, lembra o gerente<br />

Ailton Carvalho, que o prazo de entrega<br />

do serviço é rápido, pois cada funcionário<br />

sabe executar a sua função com<br />

precisão, além é claro, da confiabilidade<br />

que os clientes sempre demonstraram<br />

pelo trabalho disponibilizado por uma das<br />

mais conceituadas oficinas do interior.<br />

“Essa é a garantia de um serviço perfeito,<br />

que agrada quem procura a Retífica, além<br />

de um atendimento diferenciado”, completa<br />

Ailton.<br />

“Nossa especialidade é motor, então<br />

temos que fazer um trabalho que resolva o<br />

problema do cliente e que acima de tudo,<br />

o deixa plenamente satisfeito’’, comenta<br />

Fernando Ferreira, filho de Oreste, que<br />

junto com seu irmão Evandro Ferreira,<br />

estão seguindo os notáveis passos do pai,<br />

Máquina operatriz que faz parte do parque<br />

técnico da retífica<br />

Na retífica a chegada de um motor de uma<br />

retroescavadeira procedente de Alagoas<br />

O motor já retificado e colocado no<br />

veículo a ser entregue ao cliente<br />

solidificando o nome Ferreira no<br />

setor.<br />

Hoje, Oreste Ferreira, casado<br />

com Adelina Terezinha Saranzo<br />

Ferreira, avô de Fernanda e Júlia,<br />

(filhas de Fernando), sentese<br />

orgulhoso de ter passado sua<br />

experiência aos filhos Evandro e<br />

Fernando e sabe que esse legado<br />

só tende a crescer, pois capacidade,<br />

honestidade e atenciosidade,<br />

sempre nortearam sua vida.<br />

ATENDIMENTO:<br />

RETÍFICA FERREIRA<br />

Rua Luiz Mauri, 468/502<br />

Bairro: São José<br />

Fone: (16) 3322 9040<br />

E-mail: retificafer@uol.com.br<br />

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LÁ VAI O TREM SERTÃO AFORA<br />

PRÓXIMA ESTAÇÃO DO TREM: UM P<strong>ED</strong>AÇO<br />

DO MUNDO CHAMADO<br />

TUTÓIA<br />

Texto: José Pedro Renzi<br />

Um tempo atrás, talvez em<br />

1870... antigos ferroviários<br />

e ferroviárias... um tempo<br />

de viver numa cidade pequena<br />

do interior...<br />

Araraquara foi cruzada de<br />

estradas de ferro... Através do trabalho do<br />

empresário Antonio Carlos de Arruda Botelho,<br />

futuro Conde do Pinhal... Fundador da<br />

cidade de São Carlos em 1857.<br />

E a vida prossegue no tempo de tudo colocar<br />

a baixo. Mas a cidade reage com o Museu<br />

Ferroviário e principalmente nas lentes<br />

do cineasta Marcelo Machado com O apito<br />

do Trem e o recém lançado Memórias da<br />

EFA.<br />

Antiga estrada de ferro, fundada em 1870<br />

e sua estação de Tutóia fundada em 1914...<br />

entre os escombros, sua Memória voltou<br />

graças ao trabalho do Professor Rogério<br />

Belmiro Tanpellini, que através de Moção<br />

popular encaminhou ao Procurador da República,<br />

o tombamento histórico da antiga<br />

estação de Tutóia... apenas dez minutos da<br />

Morada do Sol...<br />

Um tempo de ver tudo... tudo que é sólido<br />

desmancha no ar... ser encaminhado para o<br />

Conselho Estadual do Patrimônio, Históri-<br />

Tampellini, jovem e<br />

decidido, impediu o<br />

fim de uma história<br />

Acesso aos<br />

confins do sertão<br />

A ferrovia rimava com a<br />

solidão da vila nos anos 30<br />

- 26 -


A reconstrução da vida pode se dar pela união, mesmo que se tenha passado um bom tempo<br />

co, Arquitetônico, o CONDEPHAT do Governo<br />

de S. Paulo.<br />

Tempo onde a “sociedade de consumo”<br />

através dos seus legítimos representantes,<br />

comerciantes e empresários possa também<br />

se mobilizar para que “parte” da antiga estrada<br />

de ferro, possa manter o seu “glamour”<br />

entre a conservação da Memória das Ferroviárias<br />

e trabalhadoras da antiga EFA,... entre<br />

a estação de Tutóia, que precisa do apoio<br />

da Prefeitura de Araraquara, sociedade civil<br />

para que se torne um espaço público de<br />

conservação, manutenção da Memória e da<br />

modernidade.<br />

Tempo onde associações empresariais,<br />

comerciais e universidades podem e devem<br />

entrar nesta luta cívica pelos “direitos do Patrimônio”<br />

entre a cidade com Memória, entre<br />

a cidade desenvolvida com justiça social.<br />

Um tempo, onde a antiga estação de Tutóia,<br />

e os recém nubentes ou casados!<br />

Vejam a foto! Um casal que com amor<br />

anunciou o futuro livre e verdadeiro da preservação<br />

arquitetônica, histórica e cultural<br />

da Estação de Tutóia...<br />

Galos, noites e quintais (Belchior)<br />

- 27 -<br />

SEGUE »


RECONSTRUÇÃO<br />

A PRÓXIMA ESTAÇÃO DO TREM<br />

É imprescindível que se dê um<br />

basta na destruição da saga<br />

histórica de tantos josés e<br />

marias que por sonho<br />

arrastaram seus pés na ferrovia<br />

afora por quase nada. A<br />

insensibilidade, hoje, em nome<br />

de um progresso absurdo, não<br />

quer deixar marcas do que o<br />

homem fez por fazer, quase só.<br />

Via de regra, a política aliada ao<br />

capital tem esse hábito.<br />

Em Araraquara: saberemos e iremos<br />

aprender com a civilização, a modernidade<br />

empresarial e comercial, a preservar parte da<br />

história social e econômica dos ferroviários<br />

e das ferrovias que cortaram os sertões... os<br />

Sertões de Ara Co ara... em nome do desenvolvimento<br />

ou do “progresso social” feito<br />

enquanto alavanca dos “capitais cafeeiros”<br />

para o processo de industrialização do interior<br />

do estado de São Paulo entre as décadas<br />

de 1910, 20 e 30... seguintes no “século” do<br />

automóvel e de outras formas do transporte<br />

de carga e mercadorias.<br />

A Estação de Tutóia ainda representa o<br />

futuro... o futuro da preservação da nossa<br />

história... onde a cidade de Araraquara é um<br />

dos “pólos” do desenvolvimento.<br />

“Tudo que é sólido desmancha no ar”...<br />

des... manchar... des-montar... re-formar.. refazer...<br />

re-memorar... re-construir... palavras<br />

que dependem dos governantes e da ação da<br />

sociedade civil, principalmente de empresários<br />

e comerciantes.<br />

Tampellini e Pedrinho<br />

Renzi: para eles a luta<br />

deve ser de todos nós<br />

A Justiça Federal determinou ao DNIT,<br />

que é o Departamento Nacional de<br />

Infraestrutura e Transportes, um<br />

levantamento aprofundado do valor<br />

histórico da antiga Estação de Tutóia<br />

e prédios adjacentes. Liminar obtida<br />

a pedido de Tampellini impede que<br />

a demolição da vila prossiga.<br />

Vamos preservar a nossa memória, imaginando<br />

que seja ela o signo da modernidade!<br />

Por favor, meu chefe, a próxima parada?<br />

Estação de Tutóia... Logo ali...!<br />

Texto:<br />

José Pedro Renzi<br />

Colaborou:<br />

Professor Rogério Belmiro<br />

Tampellini<br />

Fontes: Álbum de Araraquara,<br />

1915. ed. fac-símile Jornal<br />

O Imparcial / 1983<br />

- 28 -


ECONOMIA<br />

Shopping Center, novo agente<br />

de Transformação Cultural<br />

Começo esse artigo com uma afirmação<br />

que talvez não faça muito sentido na<br />

primeira leitura: Shopping Center é um<br />

agente de transformação cultural. Ora, o<br />

que você acha dessa afirmação? À primeira<br />

vista, realmente não faz muito sentido.<br />

Como associar os rotulados “Templos de<br />

Consumo” ao contexto cultural?<br />

Dessa maneira eu começo a justificar<br />

essa afirmação definindo o que é consumo,<br />

e para isso me reporto ao trabalho dos<br />

célebres Livia Barbosa e Colin Campbell,<br />

que publicaram o livro “Cultura, consumo<br />

e identidade”, pela Editora FGV-Rio de<br />

Janeiro em 2006, ao afirmarem que: “Do<br />

ponto de vista empírico, toda e qualquer<br />

sociedade faz uso do universo material<br />

à sua volta para se reproduzir<br />

física e socialmente. Os mesmos<br />

objetos, bens e serviços<br />

que matam nossa fome, nos<br />

abrigam do tempo, saciam<br />

nossa sede, entre outras “necessidades”<br />

físicas e biológicas,<br />

são consumidos no sentido de<br />

“esgotamento”, e utilizados<br />

também para mediar nossas relações<br />

sociais, nos conferir status,<br />

“construir” identidades, e<br />

estabelecer fronteiras entre grupos<br />

e pessoas. Para além desses<br />

aspectos, esses mesmos bens e serviços<br />

que utilizamos para nos reproduzir física e<br />

socialmente, nos auxiliam na “descoberta”<br />

ou na “constituição” de nossa subjetividade<br />

e identidade”. Enfim, esse é o enfoque<br />

que buscarei abordar nesse artigo. E volto<br />

a afirmar que Shopping Center é um agente<br />

de transformação cultural.<br />

Em um shopping, no contexto social, temos<br />

a oportunidade de desenvolver, numa<br />

velocidade razoável, a implantação de<br />

inovações que resultem numa melhor atmosfera<br />

de convívio, ancorados pelo bem<br />

estar em um espaço democrático, seguro<br />

e amplo, que através de sua ambientação<br />

é capaz de nos fazer “esquecer da vida”<br />

enquanto compramos. Nele são estabelecidos<br />

ensaios e experimentações que nos<br />

permitem desde personalizar um atendimento<br />

a oferecer serviços e comodidades<br />

capazes de fidelizar um cliente.<br />

Há alguns anos atrás, ocorreu um fato<br />

inusitado no dia da inauguração de um<br />

Shopping Center implantado por mim no<br />

interior do Estado do Pará. Na oportunidade,<br />

uma família de moradores de um<br />

pequeno sítio fez uma visita ao empreendimento,<br />

e ao adentrarem pela portaria<br />

principal, retiraram os sapatos para não sujar<br />

o piso do Shopping recém inaugurado.<br />

Esse fato demonstra como um empreendimento<br />

pode se tornar um veículo do novo.<br />

Através de um shopping é possível estabelecer<br />

novos paradigmas de convívio social,<br />

de segurança, de comportamento e de integração<br />

com a sociedade local.<br />

É possível conhecer novidade,<br />

conectar-se com o mundo e com<br />

as tendências da moda universal,<br />

socializar-se nos cafés e “lounges”,<br />

colocando em dia os assuntos<br />

que antes eram discutidos<br />

nos bancos das praças e nas esquinas.<br />

O shopping se apresenta<br />

como um espaço capaz de criar<br />

uma consciência ética e responsável,<br />

fazendo valer a lei do estacionamento<br />

para deficientes e<br />

idosos – um exercício do conceito<br />

de cidadania na sua plenitude.<br />

Pode parecer, talvez, presunçoso de minha<br />

parte estabelecer a conexão de um<br />

Shopping Center como um veículo sóciocultural,<br />

contudo não podemos esquecer<br />

que nos grandes centros a população está<br />

cada vez mais inclinada em formar núcleos<br />

de convívios sociais cada vez mais<br />

seletos e seguros, como é o caso dos condomínios<br />

“all inclusive”, porém, no entanto,<br />

o Shopping Center se torna uma excelente<br />

oportunidade para essa sociedade<br />

que busca conforto, qualidade, eficiência e<br />

comodidade. É muito bom ter tudo em um<br />

só lugar.<br />

Telmo Mendes, formado em Administração<br />

de Empresas e Superintendente do<br />

Shopping Jaraguá Araraquara.<br />

JORNADA<br />

PROPAGANDA<br />

E MARKETING<br />

Curso de Propaganda e<br />

Marketing da Unip em nossa<br />

cidade realiza sua 13ª<br />

Jornada no período de 21 a<br />

25 de outubro com sessenta<br />

empresas envolvidas.<br />

O evento, segundo o coordenador do<br />

Curso de Propaganda e Marketing, Carlos<br />

Aiello, apresenta ampla programação<br />

com palestras, workshop, exposições,<br />

mostra de curta metragem e cases das<br />

agências de Araraquara e Região, além<br />

da Feira de Negócios com exposição de<br />

produtos e serviços dos patrocinadores<br />

em parceria com o Sebrae.<br />

A Jornada movimenta diversos setores<br />

com estrutura montada no pátio da<br />

universidade tendo estandes para mais<br />

de 25 expositores de diversos segmentos.<br />

A promoção oferece, em parceria com o<br />

Sebrae, a palestra orientativa aos participantes<br />

intitulada “Como participar de<br />

Feiras e Exposições”. Ocorrem as apresentações<br />

simultâneas do Show de Talentos<br />

e o Concurso Garoto / Garota Unip. O<br />

Show de Talentos, tem duas categorias:<br />

Música e Dança. Já para o Concurso Garoto<br />

e Garota, os universitários disputam<br />

a classificação para o Concurso Oficial<br />

do Miss Araraquara.<br />

Outro destaque da programação é o<br />

Festival PIRA NOS 30”, em sua 5ª edição,<br />

com produções audiovisuais dos<br />

próprios alunos do curso, cujo tema para<br />

este ano é Sustentabilidade. O evento<br />

encerra com uma grande festa na sextafeira<br />

do dia 25/10.<br />

- 29 -


FEIRA DE FRANQUIAS<br />

INVESTIDORES<br />

QUALIFICADOS<br />

Araraquara parece estar se<br />

adaptando a trabalhar sobre<br />

o conceito de franquias, por<br />

entender que assim agindo,<br />

pode se afastar de antigos<br />

hábitos e se transformar em<br />

moderno centro de vendas para<br />

evitar a fuga do consumidor que<br />

busca mercado de marcas em<br />

outras cidades.<br />

Pela primeira vez aconteceu em Araraquara<br />

uma Feira de Franquias com a participação<br />

de aproximadamente 50 marcas de<br />

franqueadoras. O evento aconteceu no Shopping<br />

Jaraguá que está em seu terceiro projeto<br />

de expansão. Cerca de 100 empresários e investidores<br />

passaram pelo local.<br />

Além de esclarecer todas as questões<br />

que envolvem o sistema de franquias, o<br />

evento aproximou investidores e empreendedores<br />

para novas oportunidades de negócios<br />

nos mais diversos segmentos do varejo.<br />

Uma das franquias já negociadas é do setor<br />

de cosméticos artesanais e presentes.<br />

A feira apresentou resultados positivos<br />

segundo Telmo Mendes, superintendente<br />

do Shopping Jaraguá<br />

Araraquara. “Conseguimos<br />

trazer para a cidade<br />

cinco franqueadoras renomadas,<br />

com mais de<br />

60 opções de franquias,<br />

além de marcas de diversos<br />

setores”.<br />

Para Allan Queiroz,<br />

coordenador de desenvolvimento<br />

comercial, além de ter proporcionado<br />

a troca de experiências entre as empresas de<br />

franchise e possíveis investidores, o evento<br />

superou a expectativa em relação à qualidade<br />

dos visitantes. “Cerca de 80% vieram com o<br />

intuito de investir”, acrescenta ele.<br />

Confiante para bons resultados, a investidora<br />

Andréia Cristina Pessi Minguini, destacou<br />

que a variedade de ofertas oferecidas pela<br />

feira foi um dos pontos decisivos para concretizar<br />

as negociações.<br />

O "Espaço de Negócios" reuniu consultores<br />

da Caixa Econômica Federal e<br />

do Banco do Brasil, além de conceituadas<br />

marcas como Francap, Sua Franquia/Bittencourt,<br />

Cia. de Franchising e Franchise Store<br />

e Mercatta.<br />

Com a expansão, o Shopping Jaraguá<br />

Araraquara terá mais 12.823 m² de área bruta<br />

locável (ABL), com mais 3 âncoras, entre<br />

elas a Riachuelo e a Renner, já confirmadas,<br />

3 megalojas, 70 lojas satélites, além de uma<br />

reformulada sala de cinema localizada no<br />

segundo piso que será construído. O estacionamento<br />

receberá novas vagas para oferecer<br />

maior comodidade e facilidade de acesso ao<br />

empreendimento.<br />

Com índices superiores à média do setor<br />

no Brasil, o faturamento do Shopping<br />

Jaraguá Araraquara cresceu 19% em 2012<br />

em relação ao ano anterior, 8% a mais que o<br />

mercado nacional de shopping (11%), dado<br />

este da Associação Brasileira de Shopping<br />

Centers.<br />

Equipe comercial da<br />

Lumine: Cláudio Voso,<br />

Douglas Borges, Marly<br />

Scodeler; Telmo Mendes<br />

(Superintendente do<br />

Jaraguá) e Simone<br />

Soriano (Marketing<br />

do Shopping)<br />

- 30 -


A HISTÓRIA<br />

MASSAFERA<br />

VISITA A NIGRO<br />

A Nigro, uma das marcas de<br />

utensílios de alumínio mais<br />

conhecidas do país completou<br />

70 anos. Ao visitar a fábrica, o<br />

deputado Roberto Massafera<br />

pôde rever os diretores da<br />

empresa e conhecer a nova<br />

tecnologia aplicada pela<br />

empresa na fabricação dos<br />

seus produtos.<br />

O deputado estadual Roberto Massafera<br />

fez uma visita técnica na segunda quinzena<br />

de setembro à fábrica da Nigro em Araraquara,<br />

um dos símbolos da indústria nacional.<br />

O parlamentar foi recebido pelos diretores<br />

Francisco Nigro e Arcângelo Nigro<br />

Neto, e pelo gerente administrativo, Sérgio<br />

Zim.<br />

Massafera ficou interessado nos investimentos<br />

da empresa em novas tecnologias<br />

que agregam valor aos seus produtos.<br />

As pesquisas de processos e máquinas são<br />

constantes a fim de aumentar a eficiência<br />

produtiva e a competitividade da marca.<br />

“O empreendedor busca na tecnologia<br />

as ferramentas que façam frente ao mercado<br />

global. Estamos trabalhando para implantar<br />

o Parque Tecnológico de Araraquara e a<br />

missão será reunir, num mesmo local, as iniciativas<br />

como a da Nigro e o conhecimento<br />

científico produzido nas universidades. Isso<br />

vai potencializar o desenvolvimento de toda<br />

região”, comentou Massafera.<br />

Segundo os diretores da Nigro, as pesquisas<br />

incluem melhorias ergonômicas no<br />

manuseio das panelas e utensílios, além de<br />

Massafera recebido<br />

pelos diretores da<br />

Nigro, Arcângelo Nigro<br />

Neto e Francisco Nigro<br />

testes de resistência e<br />

disseminação do calor<br />

em materiais. Em parceria<br />

com outras empresas,<br />

a Nigro também<br />

tem desenvolvido ferramentas<br />

e máquinas a fim de garantir maior<br />

segurança aos seus funcionários e eficiência<br />

produtiva.<br />

“O resultado de tantos investimentos<br />

aparece no desenvolvimento de produtos de<br />

qualidade com grande aceitação do mercado”,<br />

ponderou Massafera. Uma das inovações<br />

da Nigro é o uso de silicone no sistema<br />

de vedação das panelas de pressão, o que reduz<br />

o risco de acidentes quando comparado<br />

a outros materiais.<br />

A NIGRO, DOS ANOS 40<br />

Os 70 anos da Nigro são marcados<br />

por uma mistura de ousadia, coragem,<br />

experiência e qualidade. Nascida em<br />

1943, em um prédio hoje ocupado<br />

pelo Extra, na época a empresa já<br />

cumpria o seu lado social: as pessoas,<br />

principalmente as crianças, recolhiam<br />

e vendiam para a Nigro, as latas que<br />

seriam transformadas em panelas,<br />

canecas e outros utensílios domésticos.<br />

É seu fundador o saudoso Arcângelo<br />

Nigro, um dos industriais mais<br />

conceituados da história da cidade.<br />

- 31 -<br />

SINCOAR E AESCAR<br />

CONQUISTA<br />

DA CLASSE<br />

Contabilistas se únem e vão<br />

ao SESCON em busca de<br />

uma sub sede regional.<br />

O presidente do SESCON-SP e da<br />

AESCON-SP, Sérgio Approbato Machado<br />

Júnior, e os integrantes da Comissão<br />

de Regionais, receberam no final de setembro,<br />

na sede das entidades, as visitas<br />

do presidente do Sindicato dos Contabilistas<br />

de Araraquara e Região, Geraldo<br />

Luiz Tampellini, dos diretores do SIN-<br />

COAR e da AESCAR, Orlando Bonifácio<br />

Martins, Roberto Aiello Fonari e Wladimir<br />

Bersanetti Rodrigues.<br />

A comitiva araraquarense tinha um<br />

pedido a fazer: a implantação de uma<br />

Sub-Regional do SESCON-SP na região<br />

de Araraquara, os anseios do município,<br />

os serviços oferecidos pelas entidades, e<br />

as dificuldades atreladas ao Sistema Público<br />

de Escrituração Digital - SP<strong>ED</strong> foram<br />

alguns dos assuntos abordados pelos<br />

empresários, além da apresentação dos<br />

produtos de gestão oferecidos pelo SES-<br />

CONTECH e a parceria e sinergia com as<br />

entidades do interior.<br />

O presidente do SINCOAR, Geraldo<br />

Luiz Tampellini, destacou a parceria e<br />

importância da Sub-Regional para atender<br />

a categoria. "A experiência e a força<br />

do SESCON trará benefícios para os empresários<br />

e o desenvolvimento da região,<br />

disse o dirigente.<br />

Uma semana depois, Orlando Bonifácio<br />

Martins, diretor da JUCESP em Araraquara,<br />

anunciou que o pedido feito pelo<br />

SINCOAR e AESCAR fora atendido e<br />

que em breve a Sub-Regional já estará<br />

funcionando.


SINAL FECHADO<br />

ESTACIONAR<br />

NA ALAM<strong>ED</strong>A<br />

Para deixar um dos principais<br />

corredores comerciais da<br />

cidade “desafogado”, Coca<br />

Ferraz apela aos seus amplos<br />

conhecimentos sobre trânsito e<br />

apressa mudanças que visam<br />

melhorar a Alameda.<br />

O vice prefeito Coca Ferraz, e também<br />

coordenador de Mobilidade Urbana, decidiu<br />

o que precisava ser decidido: meteu o pé no<br />

acelerador e começou o serviço de remodelação<br />

da Alameda Paulista para melhorar o<br />

fluxo de veículos do local. A medida mais<br />

importante é o deslocamento das vagas de<br />

estacionamento da alameda<br />

para as ruas transversais. As<br />

mudanças devem ser concluídas<br />

até o final deste ano.<br />

As modificações propostas<br />

por ele integram o projeto<br />

de Mobilidade Urbana implantado<br />

na cidade. Segundo<br />

Coca Ferraz, serão criadas<br />

335 vagas de estacionamento<br />

em ângulo de 50º nas ruas<br />

transversais, onde também<br />

serão implantadas mão única<br />

de direção.<br />

A Alameda Paulista é o mais importante<br />

corredor comercial da Vila Xavier e um<br />

dos mais movimentados de Araraquara e<br />

recebe diariamente seis mil veículos. Com<br />

a mudança, muitos veículos que usam as<br />

vias paralelas deverão voltar a circular pela<br />

Alameda e fomentar o comércio local, o que<br />

deixa os varejistas principalmente anciosos<br />

pelas alterações.<br />

Coca Ferraz<br />

quer arrumar<br />

o trânsito<br />

na Alameda<br />

Paulista<br />

“Fizemos três reuniões com os comerciantes<br />

que aprovaram as mudanças quase<br />

que por unanimidade”, explica Ferraz. Ele<br />

salienta ainda que um dos principais objetivos<br />

é contribuir com o desenvolvimento<br />

Outras melhorias estão previstas para<br />

revitalizar a Alameda Paulista, como o rebaixamento<br />

das guias nas esquinas para permitir<br />

a acessibilidade de cadeirantes, suavização<br />

das valetas de drenagem, substituição<br />

da sinalização e dos semáforos e troca da vegetação<br />

no canteiro central. Dois semáforos<br />

já estão sendo colocados nos cruzamentos<br />

da Alameda Paulista com as avenidas Francisco<br />

Vaz Filho e Fortunato Bressan.<br />

Outras melhorias deverão ser aplicadas<br />

na Alameda Paulista que aparece desde<br />

2005 entre os corredores comerciais da cidade<br />

que passariam por transformações de<br />

acordo com o Projeto Novos Centros, criado<br />

pela ACIA, SINCOMÉRCIO e o Senac.<br />

Os serviços<br />

já começaram<br />

A solidificação da Alameda Paulista como<br />

corredor comercial começou a se dar nos<br />

anos 70, após a criação de um dispositivo<br />

viário - Balão do Truffi - e toda sua<br />

pavimentação: da Luiz Alberto até a<br />

Avenida Barroso. Isso teria que ser feito<br />

em função da construção da Penitenciária<br />

e a necessidade das melhorias na Avenida<br />

Francisco Vaz Filho.<br />

- 32 -


REVITALIZAÇÃO<br />

ACIA COM UMA<br />

NOVA FACHADA<br />

No coração da cidade, o prédio<br />

da Associação Comercial tem<br />

um novo visual para ajudar no<br />

embelezamento do chamado<br />

“centro antigo”. A pintura na<br />

fachada contribui com as<br />

mudanças propostas.<br />

Ao convidar a arquiteta Dagmar Bizzinotto<br />

para revilitazar a parte estrutural do<br />

prédio da ACIA, o presidente Renato Haddad<br />

tinha certeza que os impactos viriam de forma<br />

positiva. É o que já está ocorrendo com a primeira<br />

fase da reforma, pois a nova pintura em<br />

toda extensão da fachada, mostra o que será a<br />

nova ACIA dentro em breve.<br />

A frente foi pintada de vermelho remetendo<br />

à cor da logomarca, com a intenção de<br />

levar para o exterior do prédio, a sua identidade.<br />

Diz Renato, que a cor vermelha<br />

foi usada no fundo para acolher<br />

as pessoas que entram na recepção<br />

da associação. Por se tratar de uma<br />

cor quente, dá a sensação de receptividade.<br />

O projeto criado por Dagmar<br />

será cumprido por etapas, devendo<br />

atingir todos os setores da sede<br />

adquirida em 42; em 1969, o presidente<br />

Jovenil Rodrigues de Souza<br />

adquiriu área ao lado para ampliar<br />

a sede, o que aconteceu a partir de<br />

janeiro de 1970, no mandato do<br />

empresário Vicente Michetti, com<br />

a construção de mais dois andares.<br />

Auditório 1:<br />

100 lugares<br />

Auditório 2:<br />

40 lugares<br />

- 33 -


Inadimplência acumula<br />

alta de 35% em <strong>2013</strong><br />

Jaime Vasconcellos<br />

Economista do Núcleo de Economia do<br />

Sincomércio - Araraquara<br />

Pesquisador do Núcleo de Conjuntura e Estudos<br />

Econômicos (NCEE) / UNESP Araraquara<br />

A inadimplência em Araraquara, medida<br />

pelo número de inclusões de débitos<br />

no SCPC (Serviço Central de Proteção ao<br />

Crédito), aumentou 0,65% na comparação<br />

de agosto com o mês de julho. Foram<br />

23.862 novas inclusões, contra 23.708 do<br />

mês anterior. O número de exclusões (dívidas<br />

quitadas, que consequentemente saíram<br />

do SCPC), registrou queda de 2,03%. Na<br />

comparação com agosto de 2012, houve<br />

crescimento tanto nas inclusões quanto nas<br />

exclusões de débitos, 55,8% e 62,4%, respectivamente.<br />

Em uma análise de <strong>2013</strong>, comparado<br />

com janeiro a agosto de 2012, conclui-se<br />

que a inadimplência cresceu 35,37% em<br />

Araraquara. O número de débitos quitados<br />

também cresceu acima dos 30%, como pode<br />

ser observado na soma dos movimentos dos<br />

oito primeiros meses de <strong>2013</strong>, na tabela<br />

abaixo:<br />

ANÁLISE<br />

Mesmo com pequena alta em relação<br />

ao mês anterior, a inadimplência em agosto<br />

mantém o cenário de números bastante superiores<br />

na comparação com 2012. Desde<br />

o fim do primeiro trimestre, há crescimento<br />

da inadimplência. No acumulado do ano tal<br />

crescimento é de 35,37%. Por mais que os<br />

débitos quitados também registrem crescimento<br />

no ano, 30%, em números absolutos<br />

foram 27.792 mais inclusões que exclusões.<br />

O cenário é preocupante. O acesso facilitado<br />

ao crédito, aliado ao pouco planejamento<br />

financeiro por parte das famílias e<br />

ao aperto do orçamento devido à pressão<br />

inflacionária, são fatores de extrema correlação<br />

com a curva da inadimplência em Araraquara.<br />

O cenário não é apenas regional. A<br />

inadimplência no Estado de São Paulo tem<br />

crescimento acumulado em <strong>2013</strong>, de 18%.<br />

A inadimplência é prejudicial tanto ao<br />

consumidor quanto ao empresário. Estar<br />

inadimplente reduz o poder de consumo<br />

das famílias e impossibilita financiamentos.<br />

O estabelecimento que não recebe em<br />

suas vendas, além do prejuízo, vê reduzida<br />

suas margens e, com isso, sua propensão a<br />

investir e contratar mais trabalhadores. O<br />

aumento da inadimplência mina o consumo,<br />

consequentemente os investimentos privados<br />

e, principalmente, a própria dinâmica<br />

do crescimento econômico.<br />

AS CAUSAS NO PAÍS<br />

O descontrole financeiro (50,8%) foi a<br />

principal causa da inadimplência no comércio<br />

brasileiro no terceiro trimestre seguida pelo<br />

desemprego e diminuição da renda (12,9%),<br />

empréstimo de nome a terceiros (12,1%) e<br />

outras causas.Dos entrevistados 51,5% são<br />

homens e 48,5% são mulheres, 28,8% têm<br />

de 31 a 40 anos e 28,8% têm entre 21 e<br />

30 anos, 12,1% têm renda familiar até sete<br />

salários mínimos e 11,4% entre três a quatro<br />

salários mínimos entre outras, 29,5% são<br />

casados e 57,6% têm o ensino médio<br />

completo, superior incompleto e 18,2%<br />

tem curso superior completo.<br />

-- 34 --


ARTIGO<br />

O papel dos bancos de dados de proteção<br />

ao crédito na sociedade brasileira<br />

Os bancos de dados de proteção ao crédito<br />

no Brasil, tais como o SCPC – Serviço<br />

Central de Proteção ao Crédito, foram instituídos<br />

em meados do século passado com<br />

a missão de disponibilizarem dados de dívidas<br />

de consumidores às empresas, como<br />

mecanismo preventivo contra o inadimplemento<br />

e, por conseqüência, para coibir, pelo<br />

acesso a tais informações, a perpetuação do<br />

calote.<br />

Como armazenadores de informações,<br />

estes bancos de dados formam os denominados<br />

“sistemas de proteção ao crédito” e,<br />

como bem pontuado pelo jurista Antônio<br />

Carlos Efing, “...têm exercido papel importante<br />

na sociedade de<br />

consumo e ao longo<br />

do tempo transformaram-se<br />

em verdadeiros<br />

certificado de<br />

idoneidade financeira<br />

e comercial de todos<br />

aqueles que desenvolvem<br />

alguma atividade<br />

na sociedade, bem<br />

como de todos os cidadãos<br />

que de alguma<br />

forma necessitam de<br />

crédito...” (in Código brasileiro de defesa<br />

do consumidor: comentado pelos autores do<br />

anteprojeto/ Ada Pellegrini Grinover [et al.]<br />

, 9ª Ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária,<br />

p. 422).<br />

Esta concepção toma corpo com a promulgação<br />

do Código de Defesa do Consumidor<br />

(Lei 8.078, de 11 de setembro de<br />

1<strong>99</strong>0), que, por seu artigo 43, regulamentou<br />

as atividades dos bancos de dados de proteção<br />

ao crédito. Até então, nosso país não<br />

possuía regra específica sobre tais arquivos.<br />

Pela inexistência de previsão legal anterior<br />

ao CDC, necessária se fazia a criação<br />

de mecanismos preventivos e repressivos<br />

contra a prática de abusos no arquivamento<br />

de dados, como, por exemplo, quando da<br />

inscrição no cadastro de dívidas quitadas,<br />

bem como indispensável o estabelecimento<br />

de regras de uniformização das atividades<br />

dos bancos de dados creditícios, no âmbito<br />

da codificação dos direitos do consumidor.<br />

Em tal cenário, a regulamentação dos<br />

bancos de dados foi elaborada com o intuito<br />

principal de controlar os arquivos de consumo,<br />

tanto que lhes foi conferida a natureza<br />

jurídica de “caráter público”, com imposição<br />

de limitações não comuns a outras pessoas<br />

jurídicas (associações, empresas, etc...).<br />

Com o surgimento do CDC, ações se<br />

propagaram pelo Poder Judiciário, principalmente<br />

com vistas<br />

à reparação por danos<br />

morais decorrentes<br />

de inscrições<br />

indevidas. Por outro<br />

lado, inadimplentes<br />

contumazes aproveitaram<br />

a oportunidade<br />

para também pleitearem<br />

a exclusão<br />

de suas dívidas nos<br />

bancos de dados, porém,<br />

sob alegações<br />

improcedentes, como, por exemplo, pura e<br />

simplesmente invocação da ilegalidade dos<br />

bancos de dados, que, por vezes, eram acolhidas<br />

pela Justiça.<br />

Felizmente, a jurisprudência, sem deixar<br />

de lado a severidade contra abusos nas<br />

inscrições indevidas, evoluiu no sentido<br />

de afirmar a importância das entidades de<br />

proteção ao crédito, reconhecendo que nas<br />

relações de consumo o interesse espúrio daquele<br />

que reiterada e intencionalmente não<br />

honra com suas obrigações financeiras deve<br />

ser rejeitado pela Justiça.<br />

O quadro desta evolução mostra-se<br />

claramente visível pelas atuais decisões do<br />

Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é o<br />

- 35 - 35 - -<br />

Dr. Iran Carlos Ribeiro<br />

Advogado do Sincomércio Araraquara<br />

responsável pela última palavra nas ações<br />

envolvendo as relações de consumo, com<br />

ressalva das questões constitucionais que<br />

sempre são reservadas, em instância final,<br />

ao Supremo Tribunal Federal. Exemplo<br />

disso pode ser verificado pela Súmula 385<br />

daquela Corte, que assim expressa: “Da<br />

anotação irregular em cadastro de proteção<br />

ao crédito, não cabe indenização por dano<br />

moral, quando preexistente legítima inscrição,<br />

ressalvado o direito ao cancelamento”.<br />

Antes da edição desta súmula, o entendimento<br />

era o de que qualquer anotação de dívida<br />

nos bancos de dados ocasionava o dano<br />

moral, independentemente de ser o consumidor,<br />

autor da ação, detentor de outros registros<br />

de débito, anteriores àquele invocado<br />

como gerador do suposto dano moral, o que,<br />

à evidência, estimulava o calote.<br />

Neste passo, considerando o referido reconhecimento<br />

da importância dos bancos de<br />

dados, com afastamento das pretensões ilegítimas<br />

argüidas por devedores contumazes,<br />

conclui-se que a atuação destas entidades,<br />

por seu caráter público, sem perder de mira<br />

o objetivo da diminuição dos riscos na concessão<br />

de crédito, está, acima de tudo, voltada<br />

ao cumprimento de seu papel principal,<br />

que é o de proteção da sociedade, com resguardo,<br />

em igual benefício, dos interesses<br />

de consumidores e empresas que exercem<br />

as relações de consumo com idoneidade.


SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />

TEXTO: SAMUEL BRASIL BUENO<br />

ANTÔNIO DELIZA<br />

O MUNDO DOS NEGÓCIOS GIRAVA<br />

AO SEU R<strong>ED</strong>OR NOS ANOS 40<br />

Foi em 1920 que surgiu a Casa<br />

Deliza, fundada por Antônio<br />

Deliza, filho de imigrantes<br />

italianos que começaram uma<br />

vida em terra estranha como<br />

fabricantes de farinha de milho<br />

e mandioca, na Vila Ferroviária.<br />

Ele deixou aos seus filhos uma<br />

valiosa herança moral.<br />

Dentre as inúmeras famílias da Itália que<br />

vieram para o Brasil no final do século XIX<br />

tentar a fortuna atraídas pelos sonhos do<br />

Mundo Novo, estava a de Giuseppe Deliza<br />

e Concheta Mazzoni, recém-casados, chegados<br />

da província de Catanzaro, e como<br />

não poderia deixar de acontecer, levados por<br />

notícias espalhadas pelos que aqui já estavam<br />

há tempos, chegaram até Araraquara<br />

instalando-se numa pequena área de terra<br />

onde hoje é a Vila Ferroviária.<br />

Sem perda de tempo montaram uma pequena<br />

fábrica de farinha de mandioca e de<br />

milho. O prudente e trabalhador Giuseppe<br />

Antônio Deliza<br />

viu a família crescer; depois de Antônio,<br />

nasceram Catarina, Domingos, Maria, Fiori,<br />

Miguel e Palmira.<br />

Antônio começou a trabalhar logo cedo,<br />

e após aprender as “primeiras letras” do<br />

labor necessário à subsistência<br />

com seu pai<br />

Giuseppe, adotou a modesta<br />

profissão de carroceiro,<br />

e no instrumento<br />

de trabalho, carroça e<br />

burro, transportou o que<br />

era legitimamente ouro<br />

nesta terra, ou seja, o<br />

café para a Estrada de<br />

Antônio Deliza com os<br />

filhos Genesio e Luiz<br />

(em pé); Hildenor,<br />

Sérgio e José em 1949<br />

- 36 -


Antônio Deliza com a nora<br />

Jandira (meio) e as filhas<br />

Enid e Yvone<br />

Ferro de Araraquara, agora<br />

com carroção de 12 burros,<br />

saindo-se a contento e angariando<br />

a absoluta confiança de<br />

seus empregadores.<br />

Por volta de 1920, incentivado<br />

por sua tia Nicolina<br />

Mazzoni, montou um pequeno<br />

armazém de secos e molhados<br />

nos altos da Vila Xavier,<br />

recebendo do amigo, também<br />

carroceiro, com o qual fizera boa amizade,<br />

Andrelino Alves Pinto, muitos conselhos<br />

úteis à nova vida. Registra-se que chegou a<br />

ser sócio de Andrelino, e tendo desmanchado<br />

a sociedade, estabeleceu-se sozinho na<br />

Rua Gonçalves Dias, entre a Bandeirantes e<br />

Prudente de Moraes.<br />

Antonio Deliza casou-se com Rosa Célere,<br />

igualmente filha de imigrantes italianos,<br />

em 1925, tendo-lhes nascido José, Sérgio,<br />

Hildenor, Yvone, Luiz, Genesio e Enid.<br />

Dessa numerosa prole, faleceram Sérgio,<br />

Luiz e Yvone. Posteriormente mudou seu<br />

estabelecimento comercial para a Avenida<br />

Bandeirantes, esquina da Gonçalves Dias e<br />

ainda depois, já com suas finanças no ponto<br />

certo, construiu edifício próprio, projetado<br />

por ele e um primo, Francisco Garcia. Um<br />

dos construtores do aludido prédio foi Egisto<br />

Volpati. Nasceu assim a Casa Deliza.<br />

No armazém estrategicamente localizado,<br />

recebia a clientela composta de pessoas<br />

da cidade e de lavradores que faziam o percurso<br />

já de saída para o campo. Aos domingos<br />

à tarde era comum reunirem-se no local<br />

seus amigos para um bate papo, dentre eles<br />

Henrique Lupo, Genaro Granata, Giuseppe<br />

Aufiero, os Palamone, Azzem, Gabriel Haddad,<br />

José Amaral Gurgel, José Velosa e outros.<br />

Dona Rosa, sua esposa era a anfitriã.<br />

Antonio Deliza, de tal forma integrado<br />

na sociedade local, e sendo ele o único a possuir<br />

na cidade um cofre de segurança marca<br />

Nascimento, transformou-se no depositário<br />

de dinheiro de muitos cidadãos araraquarenses.<br />

O produto da venda de café, desde que<br />

Araraquara não possuía qualquer banco, era<br />

por ele guardado no cofre, depois de embrulhado<br />

numa folha de papel. Foi seu contador<br />

um jovem, Nicola Salerno, o Nenê.<br />

Ele era membro de algumas entidades<br />

religiosas: Santíssimo Sacramento, Asilo de<br />

Mendicidade, foi fundador da Associação<br />

Comercial e Industrial de Araraquara, membro<br />

fundador do 27 de Outubro, Santana,<br />

Botafogo e de outras entidades e associações.<br />

Era o único da cidade que tinha um telefone<br />

(84) e por isso tornou-se o mensageiro<br />

de boas e más notícias. As informações<br />

da 2ª Guerra Mundial eram por ele ouvidas<br />

O filho Genesio e os<br />

netos Toninho e Marcelo<br />

mantiveram acesa essa<br />

chama pelo comércio<br />

em seu rádio Phillips holandês. Muitos iam<br />

à sua casa para saber como ia indo a guerra.<br />

Acabou sendo candidato a vereador, a convite<br />

de José do Amaral Velosa.<br />

Sua esposa, dona Rosa, faleceu em<br />

1948, e a morte da companheira o abalou<br />

profundamente. Houve desestímulo para<br />

continuar negociando e acabou sendo vítima<br />

de inadimplentes. Encerrou suas atividades<br />

comerciais em 1954.<br />

Faleceu em 23 de setembro de 1963,<br />

deixando os filhos José, esposo de Jandira<br />

Caparelli; Sérgio, casado com Enid Mendes<br />

de Brito, Genesio, casado com Dirce Alves<br />

Pinto Deliza e Hildenor, Luiz, Yvone e Enid,<br />

solteiros.<br />

Genesio foi Juiz de Casamento na Vila<br />

Xavier, proprietário com seus filhos Antônio<br />

Neto e Marcelo, da Pipocopos; posteriormente<br />

a família fez retornar a NOVA<br />

CASA DELIZA (hoje no antigo prédio do<br />

Eduvasco), como homenagem ao saudoso<br />

Antonio Deliza. A Família Deliza neste ano<br />

inaugurou uma filial em São Carlos, na Avenida<br />

Carlos Botelho.<br />

Em Araraquara, a Rua Antônio Deliza<br />

foi criada pelo decreto nº 3645, de <strong>99</strong>/9/74<br />

e é via pública conhecida por “B” do loteamento<br />

Jardim das Roseiras, começando na<br />

Avenida José Parisi e terminando na Rua<br />

“T” do citado loteamento.<br />

Vida digna e de trabalho, cidadão exemplar,<br />

pai de família numerosa e ativa, Antônio<br />

Deliza deixou essa herança moral aos<br />

seus descendentes, que o dignifica como<br />

exemplar cidadão, voltado para a família e<br />

o trabalho, sendo um dos continuadores da<br />

marcha de progresso de Araraquara; útil<br />

à comunidade que ao seu tempo de jovem<br />

dava os primeiros passos rumo à maturidade<br />

e à cidade. Seus filhos deram continuidade<br />

àquilo que plantou, uma árvore de bons frutos.<br />

A cidade agradece a ele que começou<br />

tudo usando apenas dois preceitos: Trabalho<br />

e Fé em Deus. Com essas palavras alavancou<br />

seu destino e deu base de vida digna aos<br />

seus descendentes.<br />

- 37 -


Edição Outubro / <strong>2013</strong><br />

O Sindicato Rural cumpre<br />

seu papel em parceria<br />

com o Senar e avança<br />

para a fomentação do<br />

Turismo Rural na região de<br />

Araraquara, formatando um<br />

roteiro e abrindo a visão<br />

dos produtores rurais para<br />

uma alternativa que poderá<br />

render bons negócios. Esta<br />

é a chance das terras não<br />

permanerecem ociosas,<br />

gerando mão-de-obra e<br />

divisas para os municípios<br />

participantes do programa.<br />

Rancho 3 Ramos um dos escolhidos para contribuir no fortalecimento do turismo rural<br />

OPORTUNIDADE<br />

O AGRONEGÓCIO AGRADECE A<br />

CHEGADA DO TURISMO RURAL<br />

Em Araraquara acaba de acontecer o<br />

encontro dos participantes do Programa de<br />

Turismo no Meio Rural, com o objetivo de<br />

agregar valores à propriedade e para que a<br />

região se fortaleça economicamente através<br />

dos serviços que podem dispor com seus<br />

produtos turísticos naturais.<br />

Segundo o presidente do Sindicato Rural,<br />

Nicolau de Souza Freitas, trata-se de<br />

uma ação voluntária entre os alunos e a instrutora<br />

do programa Ângela Barbieri Nigro,<br />

tendo também o apoio da Secretaria Municipal<br />

de Turismo e da Sub Prefeitura de Bueno<br />

de Andrada.<br />

O encontro de agosto serviu para apresentar<br />

em visita técnica dos alunos de Araraquara,<br />

Rincão, Trabiju, Ibitinga, Colina,<br />

Mococa e Limeira juntamente com representantes<br />

de seus Sindicatos Rurais e representantes<br />

das Prefeituras de cada localidade,<br />

aos produtores rurais integrantes do roteiro.<br />

“A visita técnica em Araraquara teve<br />

como objetivo, apresentar aos participantes<br />

produtos turísticos do meio rural em nosso<br />

município e as ações desenvolvidas nos últimos<br />

quatro anos de programa, além dos<br />

projetos, a organização dos grupos, a parceria<br />

realizada com o Poder Público e com a<br />

comunidade local, de forma vivencial para<br />

ampliar a expectativa de consolidação dos<br />

seus futuros empreendimentos turísticos”,<br />

comentou Ângela Nigro.<br />

Araraquara foi escolhida para este encontro<br />

devido a seu potencial turístico rural<br />

e pelo fluxo turístico existente próximo às<br />

áreas rurais. Estas características geraram<br />

diferentes necessidades para os proprietários<br />

rurais da localidade e seu entorno, entre<br />

elas, identificação de recursos atrativos para<br />

o turismo, capacitação para desenvolver as<br />

atividades e adequação dos produtos nos<br />

espaços rurais entre outras necessidades que<br />

justificam a visita para integração e trocas de<br />

experiências e informações.<br />

Cerca de 120 alunos participaram da<br />

visita em Araraquara, e o cronograma foi<br />

composto de quatro atrativos contemplando<br />

temas como: natureza, paisagismo, hospedagem<br />

alternativa, gastronomia tradicional,<br />

cultura, lazer, entretenimento, aventura e<br />

produção artesanal.<br />

No campo um resgate ao passado<br />

- 38 -


Alunos e demais participantes do encontro<br />

O Turismo Rural pode proporcionar a<br />

venda dos produtos do campo, entre eles<br />

o pão caseiro, as hortaliças e as frutas<br />

O ROTEIRO<br />

Num primeiro momento estão definidos<br />

como participantes deste Turismo Rural: o<br />

Clube Náutico Araraquara, com seus recursos<br />

naturais, observação de fauna e flora,<br />

paisagismo e camping; o Rancho 3 Ramos,<br />

apresentando a agricultura familiar, cultura e<br />

gastronomia típica; o Sítio do “Seo Murilo”,<br />

com Aeródromo, para turismo de aventura,<br />

histórias, coleção de carros antigos, aviões<br />

de várias épocas e coleção de motos antigas<br />

(aproximadamente 200 exemplares), além<br />

de voo panorâmico; e, Bueno de Andrada,<br />

como ponto de vendas de produtos turísticos<br />

dos grupos de turismo rural de Araraquara.<br />

Mário Porto, coordenador do SENAR-<br />

SP, assegura que esta ação de integração<br />

regional busca resultados eficazes para os<br />

empreendedores rurais que agregados aos<br />

recursos turísticos de cada propriedade e<br />

município, ofereçam aos turistas roteiros de<br />

visitação com produtos diferenciados que<br />

contribuam para valorização da cultura e<br />

consciência ambiental, gerando renda às famílias,<br />

integração das comunidades locais e<br />

o resgate do modo de vida e ruralidade do<br />

nosso interior.<br />

“O trajeto planejado e<br />

os atrativos visitados foram<br />

todos executados”,<br />

disse Ângela Nigro em<br />

seu relatório ao SENAR,<br />

alguns dias depois. Ela<br />

assegurou que a troca de<br />

experiencia, valorização da cultura local,<br />

formatação de recursos turísticos, apresentação<br />

de parcerias, gestão e comercialização<br />

de produtos foram alcançados com sucesso.<br />

Contudo, prevalece o principal objetivo,<br />

que é a integração dos municípios para um<br />

futuro roteiro turístico no meio rural regional,<br />

comenta Nicolau de Souza Freitas, presidente<br />

do Sindicato Rural.<br />

Sindicato Rural e SENAR entendem<br />

que o turismo rural em nosso país vem tendo<br />

um papel importante pelos seus objetivos,<br />

oferecendo uma oportunidade bem diferente<br />

de lazer aos que buscam alternativas de<br />

descanso em contato com a natureza. Fugir<br />

da rotina das grandes cidades e ter a chance<br />

de um contato com a terra, alimentando-se<br />

com produtos naturais que são fatores que<br />

atraem as pessoas.<br />

As belezas do Clube Náutico integradas ao<br />

Turismo Rural<br />

Ângela Nigro que coordena o programa<br />

de Turismo Rural, tem encontrado o apoio<br />

das instituições e também dos produtores<br />

interessados em fomentar seus negócios,<br />

gerando mão-de-obra, lucros e<br />

preservando o passado dessa gente<br />

Em pleno campo e disponibilizado para<br />

visitação, o aeródromo do “seo Murilo”,<br />

oferece um turismo de aventura e também<br />

conhecimentos. Faz parte a coleção de<br />

motos e carros antigos, aviões de várias<br />

épocas e voos panorâmicos<br />

- 39 -


CUNICULTURA<br />

COELHO SAI DA TÓCA PARA<br />

GERAR BONS NEGÓCIOS<br />

O Sindicato Rural tem se proposto a indicar para os produtores<br />

rurais, alternativas de aproveitamento de espaços em suas terras,<br />

com a finalidade de agregar novos serviços ou atividades que<br />

possam gerar fontes de renda. A criação de coelhos é uma das<br />

ações que despontam dentro do agronegócio.<br />

O coelho em condições de abate<br />

deixa seu local de reprodução e<br />

crescimento custando R$ 5,00; em<br />

um hipermercado como o Extra em<br />

Araraquara, seu preço atinge até R$<br />

32,00 o quilo. Essa tem sido nos<br />

últimos tempos, uma das razões da<br />

crescente demanda da carne de coelho<br />

como alternativa saudável à alimentação<br />

do homem. Dentre suas<br />

qualidades dietéticas destacam-se: a<br />

cor branca, a proteína de alto valor<br />

biológico e, sobretudo, o baixo teor<br />

de gordura predominante nos ácidos<br />

graxos insaturados.<br />

Apostando nesse mercado, os<br />

produtores rurais de Araraquara e região<br />

passaram a ver o coelho branco<br />

como uma fonte de renda alternativa<br />

aos seus negócios, muitos com culturas<br />

já definidas, principalmente a<br />

cana-de-açúcar. Afinal, criar coelhos<br />

- acostumados a climas temperados<br />

- não exige a necessidade de grandes<br />

espaços, podendo ser até mesmo em<br />

assentamentos.<br />

Em setembro a RCI esteve na Faculdade<br />

de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatú<br />

para verificar o avanço da cunicultura<br />

no Brasil e a possibilidade da transformação<br />

em negócio rentável para os produtores<br />

rurais da nossa região. Foi exatamente em<br />

Botucatú, há 41 anos, que desembarcou<br />

procedente da Inglaterra, a primeira leva de<br />

coelhos que seriam selecionados para pesquisas<br />

e definição de uma raça perfeita para<br />

consumo.<br />

A professora Ana Silvia Alves Meira Tavares,<br />

do Departamento de Produção Animal,<br />

uma conceituada pesquisadora, foi objetiva:<br />

“O nosso trabalho está centrado num<br />

programa de seleção voltado principalmente<br />

para o tamanho da ninhada e ganho de peso,<br />

do desmame até o abate.<br />

Quando questionada se a raça que ora se<br />

tem para reprodução e abate é definitiva no<br />

país, Silvia diz que na medida em que os coelhos<br />

estão sempre sob seleção ou evolução,<br />

sendo trabalhados geneticamente, nenhuma<br />

raça é definitiva. Eles podem até passar por<br />

uma seleção natural, em função do clima e<br />

do local. Mas apartamos as matrizes visando<br />

melhorar duas características: tamanho de<br />

ninhada e velocidade de crescimento.<br />

Além desta avaliação genética, a conversão<br />

alimentar dos coelhos - como os criados<br />

na Unesp em Botucatú - poderia ser uma<br />

- 40 -<br />

Zootecnia, em Botucatú<br />

preocupação para os criadores, mas não é.<br />

Em Botucatú, referência nacional para reprodução,<br />

a conversão alimentar é diferenciada,<br />

pois segundo os pesquisadores, existem<br />

trabalhos que mostram que ela caminha<br />

junto com a velocidade do crescimento, ou<br />

seja, os animais que crescem mais rapidamente<br />

têm melhor conversão. Mas isso não<br />

é definitivo também; pode ser, diz Ana Silvia,<br />

que isso num momento seja verdadeiro,<br />

pode ser também que em outra situação,<br />

essa relação entre as características, mude.<br />

Na verdade, o coelho tem uma fisiologia<br />

digestiva bem diferente da ave ou do suíno<br />

que são outros monogástricos, adaptados à<br />

ingestão de alimentos ricos em fibra. “Se<br />

pensarmos em cecotrofia digestória, o coelho<br />

pode ser comparado muito mais a um<br />

ruminante pois possui uma câmara de fermentação<br />

que é o ceco e na sua alimentação<br />

vamos ter que incluir pelo menos 30% de<br />

volumoso; essa ração peletizada consumida<br />

por ele contém esse índice de materiais fibrosos,<br />

que pode ser o feno, a palha, a casca,<br />

além de outros tipos de subprodutos”.<br />

É evidente, diz ela, que o coelho nunca<br />

chegará aos níveis da conversão alimentar<br />

da ave ou do suíno que consomem ração de<br />

alta densidade energética à base de milho e<br />

soja. A ração do coelho tem milho e soja, em<br />

menos quantidade, porém com uma grande<br />

quantidade de volumoso, que é a fibra<br />

Ao relacionar essa alimentação ao custo,<br />

ela assegura que a conversão obtida com as


A pesquisadora Ana Silvia e Mário Porto, diretor do Sindicato Rural de Araraquara<br />

melhores rações está numa faixa de crescimento<br />

de 2.9 a 3.0 kg. A faixa de 3.1 kg<br />

é considerada boa, porém, mais baixa que<br />

antigamente (3.2 até 3.5). Ela sente contudo<br />

que a média vem evoluindo, reconhecendo<br />

que a fisiologia deles é diferente do suíno e<br />

da ave.<br />

Para alimentar o coelho, em tese, o volumoso<br />

é o mais barato. Mas não basta ter<br />

o capim no campo. É preciso fazer o corte,<br />

a conserva, a trituração, para depois incorporá-lo<br />

no pelete. Além do custo, é preciso<br />

conhecer o processamento dessa forragem<br />

para integrá-la corretamente à ração. Muitas<br />

vezes, a ração do frango que é farelada, pode<br />

sair mais barata por não exigir fibras.<br />

Imaginar que a ração do coelho atualmente<br />

custa cerca de R$ 1 o quilo e que esse<br />

valor pode sair mais em conta com a formação<br />

de uma cooperativa, tendo assim poder<br />

de barganha, conclui-se que criar coelho é<br />

- 41 -<br />

um bom negócio, pois o balanço final indica<br />

que se gasta em cada quilo de coelho produzido<br />

pelo menos quatro quilos de ração: são<br />

três quilos para sua produção e, mais um no<br />

animal reprodutor.<br />

Com a necessidade de espaço pequeno<br />

para criação, tendo um custo barato e venda<br />

fácil no mercado, a abertura de novos abatedouros<br />

seria o caminho para o crescimento<br />

da cunicultura no Brasil. O seu crescimento<br />

natural ocorre em locais onde a oferta de<br />

alimento tem algum tipo de problema: China,<br />

onde sua população é grande; Coréia do<br />

Norte e Venezuela - países com problemas<br />

de comércio exterior - e África, por ser uma<br />

região muito pobre.<br />

Em nosso país, o consumo se dá onde<br />

a falta de carne de frango, bovina e suína é<br />

muito grande. O coelho está chegando para<br />

ocupar esse nicho, ao lado de outros como<br />

da alta gastronomia, do turismo, da pequena<br />

produção familiar, pet e laboratório<br />

(coelhos para pesquisas).<br />

Campanhas também poderiam<br />

ser feitas para apresentar<br />

a carne do coelho como plenamente<br />

saudável: extremamente<br />

magra. Já a carne do frango,<br />

seu concorrente mais direto,<br />

também no custo produtivo,<br />

tem a pele com muita gordura,<br />

em função do exagerado índice<br />

de antibióticos. “Os consumidores<br />

até estão dispostos a pagar mais<br />

por um produto que não tenha antibióticos<br />

ou promotores de crescimento, mas precisamos<br />

ter bem mais produtores na cunicultura,<br />

onde não se usa medicamentos e se cria um<br />

animal que se adapta muito bem à produção<br />

orgânica”, conclui Ana Silvia.<br />

A SAÍDA E A CHEGADA<br />

O coelho saindo de Botucatú<br />

Já na Fazenda Estiva, de Mário Porto


CIDADE<br />

SEBRAE TEM UM<br />

NOVO GERENTE<br />

Diretores da ACIA receberam<br />

no final de setembro, Daniel<br />

Palácio Alves, novo gerente do<br />

SEBRAE em Araraquara.<br />

Daniel Palácio Alves, nascido em Marília,<br />

assumiu em setembro a gerência regional<br />

do SEBRAE-SP Araraquara. Ele tem 33<br />

anos de idade, é casado, formado em Direito<br />

e Administração de Empresas e especialização<br />

em Gestão e Políticas Públicas e também<br />

em Finanças.<br />

No final de setembro, Daniel foi apresentado<br />

como novo gerente regional da entidade<br />

em Araraquara aos diretores da ACIA.<br />

Na ocasião explicou que sua trajetória no<br />

SEBRAE-SP teve início em 2011 como<br />

consultor de recursos humanos. Em janeiro<br />

deste ano, passou a integrar o Banco de<br />

Talentos de gerentes regionais do SEBRAE-<br />

SP e atuou nas gerências dos Escritórios Regionais<br />

da capital, de Osasco e do Vale do<br />

Ribeira. Anteriormente, atuou em empresas<br />

como Senac e também, Arsesp e Sabesp.<br />

Daniel Palácio<br />

Alves, o novo<br />

gerente do<br />

SEBRAE<br />

local<br />

“É uma grande honra assumir a gerência<br />

de uma região tão representativa no estado<br />

como é Araraquara. Aqui teremos a oportunidade<br />

de ampliar ainda mais a atuação do<br />

SEBRAE-SP na região, estimulando novos<br />

negócios e aumentando a competitividade<br />

das micro e pequenas empresas. Entre<br />

as ações previstas estão a ampliação dos<br />

produtos oferecidos, o fortalecimento dos<br />

setores e o incentivo à inovação e ao empreendedorismo”,<br />

disse o novo gerente, aos<br />

diretores da ACIA.<br />

Renato Haddad, presidente<br />

da ACIA e os diretores José<br />

Janone Júnior, Roberto<br />

Abud, Silvinho Prada,<br />

Ademar Ramos e Luiz<br />

Fernando Petroni, na<br />

recepção a Patrícia<br />

Pesseguine e Daniel<br />

Palácio Alves, do Sebrae<br />

Araraquara<br />

- 42 -


Casa Eco Arquitetura & Design<br />

OS TIJOLOS ECOLÓGICOS<br />

VEJA AS TENDÊNCIAS DA NOSSA<br />

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL<br />

É sempre importante os profissionais e consumidores da cidade<br />

acompanharem o que ocorre na construção civil com produtos<br />

sustentáveis, cada vez mais próximos das obras.<br />

A 4ª edição da GreenBuilding Brasil<br />

apresentou em setembro ampla diversidade<br />

de produtos e serviços focados em<br />

processos mais eficientes e econômicos de<br />

construção. Quem visitou a Expo Center<br />

Norte, em São Paulo, conheceu destaques<br />

do segmento e assistiu palestras com especialistas<br />

nacionais e internacionais sobre<br />

economia verde, cidades sustentáveis e<br />

green design.<br />

A feira também contou com cases de<br />

residências sustentáveis e, no encerramento<br />

foram organizadas visitas técnicas a alguns<br />

desses projetos, como o Estádio do<br />

Palmeiras e um apartamento que passou<br />

por uma reforma totalmente sustentável.<br />

A expectativa é que as pessoas que<br />

buscam um imóvel residencial,<br />

comecem a ser tão críticas<br />

quanto o consumidor<br />

dos empreendimentos comerciais<br />

e passem a avaliar<br />

as características do edifício.<br />

A tendência é que essas exigências<br />

se tornem cada vez<br />

mais importantes em todas<br />

as partes do mundo. Os EUA<br />

passaram por uma mudança<br />

enorme nos últimos 16 ou<br />

18 anos e hoje não é possível financiar um<br />

empreendimento que não tenha certificações<br />

para construções sustentáveis<br />

A empresa Green Blocos divulgou na<br />

exposição as suas opções ecológicas de<br />

tijolos, como os modelos feitos a partir<br />

de vermiculita (tipo de mineral). As peças<br />

são modulares, o que permite uma construção<br />

rápida, feita baseada em encaixes,<br />

e é necessário apenas cola para fixar um<br />

tijolo no outro. Os blocos pesam menos de<br />

1 kg (1/3 do peso do tradicional bloco de<br />

cimento), dispensam o processo de queima<br />

e são curados a seco, evitando desperdício<br />

de água. O produto ainda colabora com a<br />

acústica e o conforto térmico do ambiente.<br />

A unidade sai por cerca de R$ 2,20.<br />

- 43 -


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO<br />

MÓVEIS COM PÉS PALITO<br />

DE VOLTA À DECORAÇÃO<br />

Parece incrível mas a moda<br />

que vimos na Eletro Tamoio e<br />

Mercantil do Lar, está voltando<br />

para encher os nossos olhos,<br />

proporcionando um toque de<br />

romantismo sentido no passado.<br />

Esse modismo povoou a casa<br />

dos nossos avós e agora vem<br />

com tudo e para quem gosta,<br />

é claro, transforma-se em uma<br />

grande opção decorativa.<br />

O vintage está com tudo, mas não está<br />

prosa!!! O visual antiguinho, nostálgico<br />

anda invadindo moda e decoração; muita<br />

gente já foi fã de carteirinha desse estilo.<br />

Hoje a decoração está cheia de referências<br />

a esse período, seja por meio de peças originais<br />

chamadas vintage, ou por releituras,<br />

chamadas retrôs.<br />

Mas desse visual o que mais encanta são<br />

os móveis pés palito. Eles trazem uma leveza<br />

e uma classe que custam a ser superados.<br />

Na sua maioria os originais são feitos de<br />

madeiras nobres, com trabalhos de encaixe<br />

e marchetaria que tornam o móvel uma peça<br />

a ser exibida nos melhores ambientes.<br />

O design teve origem na década de 50,<br />

quando houve uma separação entre o corpo<br />

(gabinete) e a sua base. Na época, também<br />

surgiram os móveis com pés mais finos e<br />

alongados. Esse tipo de estrutura recebeu o<br />

- 44 -<br />

Antiga mesa de<br />

centro esteve<br />

presente nas<br />

salas de TV<br />

O surgimento do<br />

sofá com dois lugares<br />

nome de “pés palito”, devido à sua espessura<br />

e ao formato de cone. Esse mobiliário<br />

que já foi moda nos anos 50/60 voltou como<br />

tendência da decoração atual, trazendo uma<br />

atmosfera retrô, nostálgica, leve e alegre.<br />

Muitos se lembram deles na antiga Eletro<br />

Tamoio e Mercantil do Lar, na Rua 9 de<br />

Julho. Hoje podem ser vistos como apoio<br />

para vários tipos de peças, de mesas e aparadores<br />

a estantes, sofás e criados-mudos.<br />

Criado-mudo e poltrona, o<br />

charme em cores<br />

A exposição em uma<br />

sala na atualidade


A Solário agora é loja<br />

da fábrica<br />

Linha completa de piscinas<br />

e spas instalados, acessórios<br />

e produtos de limpeza para<br />

manutenção.<br />

Facilidades de pagamento<br />

Av. Padre Francisco Salles Colturato (36), 1184<br />

São Geraldo - Araraquara - SP | Tel (16) 3335.4477<br />

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- 45 -


ENERGIA NO AR<br />

SAIBA COMO APLICAR O<br />

FENG SHUI NA SUA SALA<br />

Preocupe-se em garantir<br />

o espaço para circulação<br />

A sala é o primeiro ambiente<br />

com o qual as pessoas se<br />

deparam ao entrar em uma<br />

casa e deve ser um cômodo<br />

especialmente acolhedor.<br />

Os nossos avós já<br />

diziam que é importante<br />

passar, tanto para os<br />

visitantes como para os<br />

moradores, a sensação<br />

de que são bem-vindos.<br />

Pois é, pensando assim, temos que lembrar<br />

da iluminação geral que precisa ser suave e,<br />

de preferência indireta. O bom mesmo é que<br />

a sala possua uma boa fonte de luz natural,<br />

com janelas amplas. Não sendo possível,<br />

instale luminárias nas laterais do cômodo e<br />

inclua no espaço plantas naturais, que darão<br />

maior sensação de bem-estar.<br />

É necessário que a porta principal abra<br />

totalmente, sem esbarrar em móveis ou paredes.<br />

Quando houver uma janela alinhada<br />

diretamente à porta, em um percurso sem<br />

desvios, coloque um biombo ou uma planta<br />

entre elas. Dessa maneira, a energia não<br />

sairá sem circular de modo adequado pelo<br />

cômodo.<br />

Lembre-se de que a porta principal representa<br />

a “boca” da casa, passagem pela<br />

qual a energia entra e sai, portanto mantenha<br />

o seu acesso sempre livre. Ao entrar, deve-se<br />

visualizar os sofás ou as poltronas, posicionados<br />

de forma que pareçam abraçar quem<br />

chega, convidando-os a sentar. A distribuição<br />

mais desejável é aquela em formato de<br />

ferradura, em que sofás e poltronas formam<br />

um “U”, permitindo que as pessoas conversem<br />

entre si, sem precisarem se virar constantemente.<br />

Nunca deixe os sofás de costas para a<br />

porta de entrada, pois isso prejudica o fluxo<br />

de energia e passa uma mensagem de<br />

rejeição. Também é importante que o sofá<br />

esteja encostado em uma parede sólida, que<br />

forneça ao móvel um bom suporte. Caso fique<br />

solto no meio do ambiente ou de costas<br />

para uma porta ou janela, não haverá esse<br />

suporte e isso pode prejudicar a saúde e os<br />

relacionamentos das pessoas que nele permanecem.<br />

A recomendação é que os sofás não sejam<br />

colocados sob vigas ou ao lado de quinas,<br />

nem embaixo do vão de uma escada. Já<br />

a mesa de centro deve ter tamanho proporcional<br />

ao ambiente, deixando espaço livre<br />

para uma boa circulação.<br />

- 46 -


- 47 -


NADA ASSUSTADOR<br />

MONSTROS S.A.<br />

NOS QUARTOS<br />

O quarto apresentado nesta<br />

edição da RCI está inspirado<br />

no modismo do cinema: são<br />

personagens da animação<br />

que compõem uma decoração<br />

divertida e lúdica para quartos<br />

infantis.<br />

A arquiteta Clélia Regina Angelo criou um<br />

ambiente descontraído, colorido e prático<br />

para crianças. O projeto, chamado de Suíte<br />

do Menino e exibido na Casa Cor São Paulo,<br />

usa na decoração personagens da animação<br />

Monstros S.A., atualmente de volta aos cinemas<br />

com Universidade Monstros, a mais<br />

recente produção da Pixar com a Disney.<br />

Com uma atmosfera lúdica e aconchegante,<br />

o espaço conta com móveis em MDF, sistema<br />

de automação, sofá embutido no piso e<br />

uma TV que, quando não é usada, pode ficar<br />

escondida em um compartimento.<br />

O FILME<br />

A ideia toda do filme é bem bolada. Passase<br />

em Monstropolis, uma espécie de universo<br />

paralelo, habitado exclusivamente por<br />

Monstros dos mais variados tipos e formatos.<br />

Para gerar energia,<br />

eles têm uma usina<br />

especializada em assustar<br />

crianças saindo<br />

de uma porta de armário<br />

(é o grito de pavor<br />

delas que irá gerar essa<br />

energia, já que curio-<br />

samente, eles lá, como nós, também estão<br />

tendo problemas de falta de energia! Veja<br />

como o tema é atual e oportuno!). Sulley é<br />

o campeão de eficiência dentre os Monstros,<br />

ou seja o mais assustador, o que naturalmente<br />

provoca muita inveja de seus rivais<br />

e orgulho de seu amigo e parceiro Mike. O<br />

curioso é que nesse lugar sucede o oposto,<br />

são os monstros que têm medo das crianças,<br />

que são consideradas perigos mortais. O<br />

problema surge quando aparece uma menininha,<br />

Boo, que não se assusta, ao contrário<br />

entra pela porta adentro e se agarra com<br />

Sulley, provocando uma série de confusões,<br />

problemas, corridas, atrapalhadas.<br />

Tudo parece ser moda, contudo, por um<br />

bom tempo as crianças deverão carregar<br />

essas imagens, pois é o que existe de mais<br />

concorrido e divulgado na atualidade dentro<br />

dos nossos cinemas e canais de televisão.<br />

- 48 -


Cada vez mais as<br />

alternativas se aproximam<br />

da natureza em busca de<br />

tornar os ambientes<br />

agradáveis. Elas seguem<br />

não apenas o caminho<br />

apregoado pelo meio<br />

ambiente, mas como forma<br />

de conscientizar a<br />

humanidade sobre a sua<br />

importância na vida das<br />

pessoas.<br />

PAISAGISMO<br />

JARDIM VERTICAL<br />

DENTRO DE CASA<br />

Está chegando na cidade uma<br />

novidade: a colocação de<br />

painéis verticais como uma boa<br />

solução para inserção do verde,<br />

mesmo em pequenos espaços.<br />

Os jardins verticais ou paredes verdes<br />

permitem cultivar plantas ornamentais, temperos<br />

e hortaliças dentro ou fora de casa,<br />

ocupando pequenas áreas e ainda trazendo<br />

um toque de natureza para os ambientes. Os<br />

sistemas foram desenvolvidos para facilitar<br />

e baratear a jardinagem em muros e paredes.<br />

As ecoparedes contam com contêineres especiais<br />

dispostos em cascata, que facilitam a<br />

fertilização e a rega, podendo ser montados<br />

por qualquer pessoa.<br />

As paredes verdes podem ser aplicadas<br />

em fachadas e muros ou em espaços internos,<br />

como hall de entrada, sala e cozinha,<br />

onde pode-se cultivar uma horta que colaborará<br />

com as refeições. No jardim vertical,<br />

é possível plantar praticamente todas as<br />

espécies ornamentais de pequeno e médio<br />

porte, além de hortaliças, chás e temperos.<br />

O importante é respeitar a iluminação, a fertilização<br />

e a frequência de rega, de acordo<br />

com as plantas escolhidas.<br />

A incidência solar pode ser substituída<br />

pela luz artificial, basta tomar os cuidados<br />

necessários em relação à potência. E as<br />

plantas ainda podem contribuir com a melhora<br />

da qualidade do ar do cômodo em que<br />

estão alocadas e com a diminuição da temperatura<br />

interna. Além disso, a instalação,<br />

formada por um suporte preso por meio de<br />

parafusos na parede e containers de plástico,<br />

pode contar com sistema de rega automatizado.<br />

Assim, é regulado o controlador conforme<br />

as necessidades da espécie cultivada<br />

e o dono da casa pode até mesmo viajar sem<br />

se preocupar com a manutenção do jardim.<br />

As plantas são criadas em pequenas caixas<br />

já denominadas de containers<br />

- 49 -


TUDO AS CLARAS<br />

UM BELO SHOW DE<br />

ILUMINAÇÃO<br />

Iluminar e bem sua casa ou<br />

empresa tem se tornado uma<br />

missão para os engenheiros<br />

elétricos ou empresas que são<br />

especializadas no setor. E a<br />

nossa cidade neste ponto está<br />

muito bem servida.<br />

A iluminação valoriza qualquer projeto<br />

tanto de área interna como externa e também<br />

pode dar um glamour especial ao paisagismo,<br />

realçando elementos importantes. Os<br />

balizadores, que são luminárias embutidas<br />

no piso ou em paredes, podem ser utilizados<br />

para marcar caminhos, sinalizar a presença<br />

de degraus e também como elementos decorativos.<br />

Essas luminárias externas devem<br />

ser escolhidas com base nas características<br />

do fabricante (feitas para ambientes internos<br />

ou externos) e de acordo com sua utilização.<br />

É importante procurar peças fabricadas<br />

para áreas externas com revestimento em<br />

inox, ou alumínio fundido com pintura eletrostática<br />

e vidro com vedação adequada.<br />

Assim evita-se a infiltração de água na peça.<br />

Os balizadores de parede possuem uma<br />

gama de formatos e cores maior do que as<br />

peças de piso e não devem ser utilizados em<br />

Iluminação demarcando os caminhos para<br />

valorizar determinados objetos<br />

solo, pois não são feitos para isso.<br />

Como os balizadores não chegam a<br />

iluminar os caminhos, são indicados para<br />

iluminar o piso, minipostes que refletem a<br />

claridade diretamente no piso. Existem modelos<br />

modernos e delicados, que possuem<br />

entre 10cm e 40cm de altura e iluminam<br />

as passagens com foco direto sobre o chão.<br />

Outros podem clarear por meio de espelhos<br />

que refletem a luz diretamente no caminho<br />

desejado.<br />

Os postinhos com pintura branca caem<br />

muito bem quando colocados sobre pedrisco<br />

ou sobre pisos claros. Já os postes pretos<br />

podem ser utilizados em locais gramados,<br />

sobre pisos escuros e decks de madeira, por<br />

exemplo. Para dar um toque de requinte e<br />

romantismo, também é possível utilizar lanternas<br />

de vidro com velas em meio ao paisagismo.<br />

A iluminação é um fator extremamente<br />

importante para as casas, comércios e<br />

empresas, seja ela interna ou externa<br />

deve ser muito bem pensada e calculada.<br />

A decoração desse tipo de ambiente deve<br />

conter também os detalhes da iluminação<br />

que fazem a total diferença de acordo<br />

com a sua localização e quantidade.<br />

Antes de realizar a compra das luminárias<br />

é necessário que você verifique o espaço<br />

existente, pois somente dessa maneira<br />

será possível identificar o quanto será<br />

necessário iluminar.<br />

- 50 -


SERVIÇOS<br />

A IMPORTÂNCIA DE UMA TERRAPLENAGEM<br />

Com mais vinte anos de<br />

atividades, a Transterra de<br />

Araraquara, possui a expertise<br />

na área de movimentação de<br />

terra e apresenta nesta edição,<br />

as características pertinentes e<br />

importantes a se observar em<br />

uma contratação dos serviços<br />

que envolvem esse ramo de<br />

atividades.<br />

Ariovaldo e José Roberto, diretores da empresa<br />

Base de obras diversas que vão de residências<br />

a aeroportos e rodovias, TERRAPLENA-<br />

GEM - chamada exclusivamente de terraplanagem<br />

em Portugal - significa "encher com terra".<br />

No Brasil, as duas formas são consideradas<br />

corretas- Terraplenagem e ou Terraplanagem.<br />

Na prática se resume terraplenagem à "arte<br />

de mudar intencionalmente a configuração de<br />

um terreno".<br />

SERVIÇOS REALIZADOS<br />

PELA TRANSTERRA<br />

A terraplenagem pode englobar aterros e escavações,<br />

em que o proprietário do terreno deve<br />

providenciar também o projeto de bota-fora. A<br />

Transterra esclarece e orienta seu cliente quanto<br />

a todas essas questões. É muito importante<br />

na hora da contratação que seja previsto com<br />

a empresa contratada, quanto a ter um local legalizado<br />

pelos órgãos competentes para levar<br />

esse bota fora. "A terraplenagem é complexa,<br />

mas levada de forma consciente e responsável,<br />

visa beneficiar obras para atender as necessidades<br />

dos crescimentos locais”.<br />

Os equipamentos são escolhidos em função<br />

do serviço e do solo, bem como do tamanho<br />

do serviço e do solo, e do tamanho da área.<br />

Em geral, para solos arenosos utiliza-se vibração<br />

e para solos argilosos amassamento<br />

com rolo compressor<br />

Futuro Campus da Faculdade 100% brasileira<br />

- UNIESP, no Jardim Santa Helena<br />

A Transterra de Araraquara com o compromisso<br />

de atender ao crescimento e progresso de<br />

nossa cidade e macro região, vem adotando<br />

medidas para evitar os impactos ambientais;<br />

melhoria continua na capacitação de seus colaboradores<br />

visando atender a satisfação de<br />

seus clientes.<br />

Ariovaldo, José Roberto, Fernanda e Marquinhos,<br />

trabalhando para que a Transterra seja cada vez<br />

Maior e Melhor<br />

A energia de compactação varia conforme o<br />

peso do compressor, a quantidade passada,<br />

a velocidade, a espessura da camada e espessura<br />

e as características do equipamento<br />

Ao mexer com terra não se pode esquecer que<br />

a qualquer momento, pode chover, causando<br />

erosões ou assoreamento (a retirada ou aterramento<br />

incorreto das<br />

áreas pode levar ao assoreamento<br />

de rios e córregos,<br />

em caso de aterro, a<br />

pressão causada no solo<br />

pode ocasionar fenômenos<br />

nas áreas vizinhas),<br />

comenta a engenheira da<br />

empresa, Andréia Silva.<br />

- 51 -<br />

Empreendimento Verde Valle “Minha Casa,<br />

Minha Vida” (2 mil casas) - Selmi Dei ao<br />

lado do CAIQUE<br />

Serviços de irrigação e abastecimentos com<br />

água potável<br />

SERVIÇOS TRANSTERRA<br />

Rua Dr. Genaro Granata, 31 | Jd. Botânico<br />

Fone: (16) 3335 8<strong>99</strong>0 / (16) 3335 8<strong>99</strong>1<br />

transterraararaquara@ig.com.br


SIMPLES E BONITA<br />

A SUA SALA<br />

DE JANTAR<br />

Há regras para a composição<br />

de uma sala de jantar; não são<br />

necessários móveis finíssimos<br />

mas que se adaptem ao espaço<br />

que você tem em sua casa ou<br />

apartamento.<br />

Fuja de mesas muito compridas, dando<br />

prioridade às quadradas ou retangulares<br />

mais proporcionais. Se você precisa de um<br />

número elevado de lugares, opte por um<br />

modelo em formato oval ou redondo. E no<br />

momento das refeições, é importante que a<br />

iluminação da mesa de jantar seja mais intensa<br />

do que na área de estar. A sala de jantar<br />

não deve ser o primeiro espaço avistado ao<br />

entrar na casa e o melhor, é evitar espelhos<br />

na parede inteira nesse ambiente, já que eles<br />

não oferecem suporte para quem está sentado<br />

de costas para o espelho.<br />

QUAIS CORES USAR<br />

As cores fortes afetam a energia com<br />

mais intensidade do que as cores claras.<br />

Enquanto os tons pastel tendem a ser energeticamente<br />

neutros, ajudando a evitar efeitos<br />

imprevistos. Se quiser usar cores fortes,<br />

reserve-as para uma parede, móveis ou objetos<br />

de decoração. Na sala, dê preferência aos<br />

tons quentes ou neutros, que aumentam a<br />

sensação de aconchego. O chão deve contar<br />

com um tom mais escuro que o do teto. Já a<br />

parede precisa receber uma cor mais clara<br />

que o piso e mais escura que o teto.<br />

Use cores quentes na decoração, como<br />

laranja e amarelo. Essas tonalidades representam<br />

o elemento terra e a sua estabilidade.<br />

Além disso, aceleram a energia, sendo<br />

uma boa escolha para estimular a alegria e<br />

espontaneidade. Mas, quando um ou mais<br />

moradores sofrem com ansiedade, procure<br />

não sobrecarregar o ambiente com cores<br />

fortes, como o vermelho, e tenha cautela ao<br />

trabalhar com espelhos.<br />

Plantas naturais ajudam a purificar e<br />

estimular o fluxo positivo de energia. Fotos<br />

atuais de amigos e da família também<br />

proporcionam boas lembranças. O melhor<br />

é observar a presença dos cinco elementos:<br />

água, terra, madeira, fogo e metal. A água<br />

pode ser representada em um espelho, a madeira<br />

em uma mesa lateral, o fogo em um<br />

abajur, a terra em um tapete com formato<br />

quadrado ou mesmo em cores como bege<br />

ou marrom e o metal em uma escultura ou<br />

porta-retratos.<br />

Saiba que materiais sintéticos, como<br />

plásticos e resinas, acumulam eletricidade<br />

estática. Por isso, dê preferência aos materiais<br />

naturais, como pisos de madeira e<br />

tapetes de algodão ou fibras vegetais. Lembrando<br />

que fibras vegetais, como a cortiça, a<br />

palha e o algodão, possuem ainda a propriedade<br />

de isolar as pessoas e o ambiente de<br />

possíveis desequilíbrios da energia telúrica<br />

(vinda do subsolo).<br />

Em Araraquara temos bons profissionais<br />

em design; procure um deles para lhe dar<br />

melhores orientações.<br />

- 52 -


- 53 -


PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS E A SUA<br />

RELAÇÃO COM A OCLUSÃO DENTÁRIA<br />

Neste artigo exclusivo para a RCI, a doutora em Ortodontia Karina<br />

Eiras Dela Coleta Pizzol, descreve as consequências das más<br />

oclusões dentárias e a importância do tratamento ortodôntico na<br />

melhora da respisração e fonação do paciente.<br />

Durante o processo<br />

de desenvolvimento da<br />

oclusão, na qual ocorre<br />

a transição dos “dentes<br />

de leite” para os dentes<br />

permanentes, inúmeros<br />

fatores genéticos e ambientais<br />

atuam de forma<br />

direta ou indireta sobre<br />

a oclusão final resultante.<br />

Uma alteração de<br />

ordem funcional, como<br />

por exemplo, uma obstrução<br />

nasal, promove<br />

uma série de influências<br />

prejudiciais no processo de crescimento e<br />

desenvolvimento da face e da dentição, podendo<br />

gerar más oclusões em idade precoce.<br />

Existem inúmeros fatores capazes de<br />

promover uma obstrução nasal. Dentre eles,<br />

destacam-se o aumento volumétrico das<br />

adenoides, das amígdalas,<br />

desvio de septo nasal, pólipos<br />

nasais e hipertrofia de<br />

cornetos.<br />

Em condições normais,<br />

o crescimento das adenoides<br />

e das amígdalas processa-se<br />

em harmonia com o<br />

crescimento da base do crânio<br />

e com o deslocamento<br />

das regiões nasal e maxilar<br />

mantendo assim, o espaço<br />

nasofaringeano adequado à função respiratória.<br />

Entretanto, no período que transcorre<br />

do nascimento à puberdade, os tecidos linfáticos<br />

(amígdalas e adenoides) exibem um<br />

- 54 -<br />

aumento volumétrico, podendo chegar a<br />

200% do seu tamanho final e, após essa fase,<br />

inicia um processo de atrofia, provavelmente<br />

devido à ação dos hormônios sexuais.<br />

Dependendo do volume adquirido pelos<br />

tecidos linfáticos durante seu desenvolvimento,<br />

podem ocorrer alterações<br />

posturais compensatórias<br />

na face, promovendo<br />

mudanças na relação dos<br />

lábios, na função e postura<br />

da língua, bem como da posição<br />

da mandíbula visando<br />

estabelecer uma via alternativa<br />

para o fluxo respiratório,<br />

utilizando para isso, a<br />

cavidade bucal.<br />

Se essas alterações<br />

posturais e musculares persistirem por um<br />

longo período, podem gerar um tipo facial<br />

específico, também conhecido como “face<br />

adenoideana”’, que apresenta como caracte-


ALTERAÇÕES OCLUSAIS<br />

FREQUENTES NOS PACIENTES<br />

RESPIRADORES BUCAIS<br />

CHUPAR O D<strong>ED</strong>O<br />

OU A CHUPETA<br />

Uma clínica inglesa<br />

lançou um<br />

tratamento exclusivo<br />

para crianças<br />

que têm o<br />

vício de chupar o<br />

dedo. O atendimento<br />

é feito por<br />

uma equipe multidisciplinar, que inclui de<br />

psicólogo a fonoaudiólogo. O fundador,<br />

Neil Counihan, decidiu abrir o serviço<br />

depois de anos tratando crianças com<br />

problemas dentários sérios, como mau<br />

posicionamento dos dentes e formação<br />

do maxilar, causados pelo hábito. Muitas<br />

vezes, o dedo é substituto imediato da<br />

chupeta, e é aí que a polêmica começa.<br />

Os especialistas dizem que nem o dedo<br />

nem a chupeta devem ser estimulados.<br />

rísticas clássicas: narinas estreitas e pouco<br />

desenvolvidas, expressão facial vaga e inerte,<br />

língua baixa, apoiada no assoalho bucal,<br />

face alongada, lábios entreabertos, além<br />

do crescimento facial predominantemente<br />

vertical. O paciente pode apresentar outras<br />

características associadas, decorrentes do<br />

déficit de oxigenação e das mudanças posturais<br />

como: sinusites frequentes, otites de<br />

repetição, maior incidência de cáries pela<br />

dificuldade de higienização da cavidade bucal,<br />

alteração do sono, ronco, baba noturna,<br />

redução do apetite, alterações gástricas, sede<br />

constante, engasgos, palidez, menor rendimento<br />

físico, além de dificuldade de atenção<br />

e concentração. No aspecto da oclusão,<br />

são comuns problemas como palato estreito<br />

e profundo, falta de espaço para os dentes,<br />

mordida aberta e mordida cruzada.<br />

Como as alterações causadas pela respiração<br />

bucal são inúmeras e tendem a se<br />

agravar com a idade, quanto antes for realizado<br />

o diagnóstico e iniciado o tratamento<br />

ortodôntico, melhores serão os resultados<br />

e maiores serão as chances do crescimento<br />

da face e do desenvolvimento da oclusão<br />

retornarem aos padrões de normalidade.<br />

Embora o tratamento ortodôntico isolado<br />

corrija com eficácia as alterações da forma<br />

dos arcos dentários, o mesmo nem sempre<br />

é capaz de normalizar os padrões funcionais<br />

musculares. Portanto, para que haja melhora<br />

do padrão muscular e estabilidade dos resultados<br />

ortodônticos, é preciso uma interação<br />

multidisciplinar, envolvendo profissionais<br />

de diversas especialidades como otorrinolaringologia,<br />

fonoaudiologia e fisioterapia<br />

visando um atendimento global do paciente.<br />

Profª Dra. Karina Eiras Dela Coleta Pizzol<br />

- Doutora em Ortodontia pela Faculdade<br />

de Odontologia de Araraquara-UNESP<br />

- Profª da disciplina de Ortodontia dos<br />

cursos de graduação e pós-graduação<br />

do Centro Universitário de<br />

Araraquara-UNIARA<br />

- 55 -


A BELA E A FERA<br />

PARA ELA O DIA<br />

FOI DE GLÓRIA<br />

Mery Hellen é o nome da fera,<br />

que se transformou na Guarda<br />

Municipal mais bonita do País e<br />

que acaba de ser premiada no<br />

sul do país. Integrante da GM<br />

de Araraquara, ela recebeu faixa<br />

e troféu na cidade de Sapucaia,<br />

no Rio Grande do Sul.<br />

Vencedora do concurso da categoria que<br />

teve a participação de mais de 800 concorrentes<br />

em âmbito nacional, a<br />

guarda municipal mais bonita<br />

do Brasil, Mery Hellen Amaro,<br />

representou Araraquara, em<br />

Sapucaia do Sul (RS), durante<br />

a solenidade de premiação. A<br />

exemplo do guarda municipal<br />

vencedor do mesmo concurso,<br />

Bruno Ricelli, de Boa Esperança<br />

do Sul (MG), Mery viajou<br />

no dia 29 de agosto para o estado sulino<br />

como convidada especial do Sindicato Estadual<br />

dos Guardas Municipais do Rio Grande<br />

do Sul.<br />

“Foi com muito orgulho que representei<br />

Araraquara durante o evento em que recebi<br />

muitos elogios pela vitória e pela profissão<br />

exercida”, diz Mery, que foi contemplada<br />

com um troféu e a faixa de “A Guarda Municipal<br />

Mais Bonita do Brasil”.<br />

A entrega foi feita na Câmara Municipal<br />

de Sapucaia do Sul, localizada próximo a<br />

Porto Alegre, durante a 1ª Marcha Azul Marinho<br />

do Rio Grande do Sul e o Seminário<br />

de Segurança Pública, do qual participaram<br />

diversos integrantes da categoria, principalmente<br />

gaúchos.<br />

“Nem dá para descrever a emoção que<br />

senti durante a solenidade”, disse Mery, que<br />

participou do concurso nacional entre janeiro<br />

e março deste ano, em que terminou em<br />

primeiro lugar como a mais bela durante o<br />

processo de votação online. O concurso foi<br />

realizado por meio do Facebook.<br />

Integrante há oito anos da Guarda Municipal<br />

de Araraquara (órgão da Secretaria<br />

Municipal de Segurança Pública) e cursando<br />

o 1º ano de Engenharia Civil, Mery Hellen<br />

faz questão de agradecer publicamente<br />

o apoio de um dos quatro comandantes da<br />

GM de Porto Alegre, Jorge Luiz Antunes<br />

Vieira, que possibilitou a viagem e o recebimento<br />

dos prêmios.<br />

O agradecimento é extensivo à idealizadora<br />

do concurso, Inez Basso, responsável<br />

por unir guardas municipais de todo o Brasil,<br />

totalizando 125 mil participantes.<br />

Mery Hellen e Bruno Ricelli, os<br />

guardas mais bonitos do país<br />

- 56 -


FONOAUDIOLOGIA<br />

Contexto da fala de pais para<br />

filhos influencia formação do<br />

vocabulário. Pistas para definir<br />

objetos ajudam crianças na<br />

assimilação de palavras.<br />

DISCURSO DOS PAIS AJUDA CRIANÇAS A<br />

TER QUALIDADE NA FALA, SUGERE ESTUDO<br />

Pistas que os pais dão para as crianças<br />

sobre as palavras, podem fazer grande diferença<br />

no tamanho do vocabulário durante o<br />

processo de formação das crianças, aponta<br />

pesquisa feita pela Universidade de Chicago,<br />

publicada em junho pela revista da Academia<br />

Americana de Ciências.<br />

Segundo o estudo,<br />

a qualidade e a quantidade<br />

de palavras no<br />

discurso feito por pais<br />

para filhos com idade<br />

entre 14 e 18 meses<br />

enriquecem o vocabulário<br />

das crianças nos<br />

próximos três anos. As<br />

observações apontam<br />

que o tamanho do vocabulário pré-escolar<br />

varia muito entre as crianças e o apoio dos<br />

pais para a formação da fala é um importante<br />

fator de sucesso escolar.<br />

O estudo mostra que os pais podem ajudar<br />

as crianças ao utilizarem palavras para<br />

representar objetos que estejam no campo<br />

visual das crianças. A pesquisa também explora<br />

a qualidade de pistas não-verbais que<br />

dão significado às palavras nas interação<br />

dos pais com filhos.<br />

Para examinar esta relação, os pesquisadores<br />

gravaram vídeos de interações de<br />

50 pais e seus filhos. Observadores foram<br />

convidados a assistir clipes curtos e tentar<br />

adivinhar quais palavras representavam as<br />

interações.<br />

Segundo o estudo, alguns pais forneceram<br />

pistas não-verbais sobre palavras em<br />

apenas 5% do tempo, enquanto outros forneceram<br />

pistas em 38%<br />

do tempo.<br />

Os autores constataram<br />

que a qualidade<br />

do discurso contextualizado<br />

variou muito<br />

entre os 50 pais e que<br />

o discurso feito com<br />

"qualidade" fez com<br />

que a criança adquirisse<br />

um vocabulário melhor três anos mais<br />

tarde.<br />

Em outras palavras, o quanto os pais<br />

conversam com seus filhos (quantidade) e<br />

como os pais usam palavras em relação ao<br />

ambiente não-verbal (qualidade), auxiliam<br />

no desenvolvimento da linguagem.<br />

Com isso, os autores sugerem que os<br />

pais podem fazer relativamente pequenos<br />

ajustes em seu discurso feito para seus bebês<br />

e crianças, no intuito de proporcionar a<br />

eles uma entrada de voz com alta qualidade<br />

e, assim, elevar o vocabulário de seus filhos.<br />

- 57 -


MÁRIO DE ANDRADE<br />

O ESCRITOR QUE “FEZ MACUNAÍMA”<br />

EM ARARAQUARA FARIA 120 ANOS<br />

Em artigo especial para a RCI,<br />

a historiadora Teresa Cristina<br />

Telarolli fala do relacionamento<br />

de Pio Lourenço Corrêa e do<br />

escritor Mário de Andrade, que<br />

completaria em 9 de outubro,<br />

120 anos, e, da bela chácara<br />

Sapucaia, onde foi escrito o<br />

romance Macunaíma, em 1926.<br />

Falar da Chácara<br />

Sapucaia é, (in)<br />

diretamente, citar<br />

Mário de Andrade.<br />

A história encarregou-se<br />

de emaranhar<br />

as trajetórias<br />

do proprietário, Pio Lourenço Corrêa, do<br />

escritor da obra/personagem Macunaíma e<br />

da cidade de Araraquara.<br />

Aparentados “de média distância”, Pio<br />

e Mário desenvolveram paulatinamente um<br />

relacionamento permeado por divergência<br />

e respeito, tão improvável quanto se pode<br />

supor ao ponderarmos as origens aristocráticas<br />

e conservadoras do cafeicultor Pio<br />

Lourenço em contraponto com a construção<br />

de Mário de Andrade, escritor de vanguarda,<br />

um dos protagonistas da controversa<br />

Semana de Arte Moderna de 1922, autor de<br />

Macunaíma, romance inovador sob todos os<br />

aspectos.<br />

A diferença de 18 anos entre a idade de<br />

um e de outro, certamente contribuiu para<br />

que Mário convencionasse o tratamento de<br />

Foto: Lola Aybar<br />

TEXTO: TERESA CRISTINA TELAROLLI<br />

teiu@uol.com.br<br />

Com insônia o<br />

escritor ia para o<br />

banheiro da casa<br />

na chácara e nesta<br />

banheira escrevia<br />

os textos de<br />

“Macunaíma”.<br />

Era 1926.<br />

A beleza da noite no<br />

contraste da casa que<br />

inspirou Mário de<br />

Andrade na década<br />

de 20, em Araraquara<br />

Foto: Lola Aybar<br />

Tio Pio na vastíssima correspondência que<br />

trocariam por quase três décadas (1917-<br />

1945). E é justamente por meio da leitura<br />

das correspondências de Mário de Andrade,<br />

inclusive com outros escritores como Manuel<br />

Bandeira, que se faz possível aclarar<br />

um pouco do contexto em que se deu a sua<br />

passagem por Araraquara.<br />

Com episódios de depressão motivados<br />

pela perda abrupta de entes queridos - como<br />

o irmão mais jovem, aos 14 anos de idade<br />

e o pai, alguns anos depois - o ainda muito<br />

jovem Mário de Andrade foi trazido pela<br />

primeira vez a Araraquara em 1913, pelas<br />

mãos de Pio Lourenço, para recuperar-se<br />

daquilo que chamaria de “neurastenia”.<br />

O certo é que Mário recuperou-se após<br />

alguns meses solitários na fazenda de Pio e,<br />

após este episódio, retornaria por diversas<br />

vezes a Araraquara, normalmente nas férias<br />

de final de ano, quando se hospedava na<br />

Chácara Sapucaia.<br />

Além da boa mesa e do descanso quase<br />

compulsório imposto pelos disciplinadores<br />

hábitos do anfitrião, Mário aproveitava estas<br />

temporadas para ler não apenas os livros que<br />

trazia, como também as obras da biblioteca<br />

de Pio. As conversas com o tio, regadas por<br />

discussões sobre folclore, filologia ou história<br />

natural - algumas das paixões de Pio<br />

- também eram frequentes e serviriam como<br />

um dos combustíveis para outra das atividades<br />

de Mário nas temporadas na “chacra”:<br />

escrever!<br />

E foi dentro deste contexto que nasceu<br />

Macunaíma, em 1926, após uma semana<br />

de trabalho frenético; Mário diria mais tarde,<br />

que a obra teria<br />

sido escrita dentro<br />

da banheira austríaca<br />

que integrava o<br />

banheiro da casa<br />

sede da Chácara<br />

Sapucaia. Jocoso<br />

ou não, o comentário<br />

de Mário serve<br />

de argumento para<br />

que o imponente acessório seja conservado<br />

e preservado até os dias de hoje.<br />

A relação profundamente afetiva do<br />

escritor cosmopolita e seu tio taciturno do<br />

interior, faz um interessante pano de fundo<br />

para a propriedade, que sobreviveria à morte<br />

de Pio Lourenço e da esposa Zulmira, à sua<br />

venda pelo herdeiro Renato Rocha para o casal<br />

de professores universitários, Helleieth e<br />

Waldemar Saffioti e, finalmente, à sua doação<br />

para a UNESP, em um gesto de tão rara<br />

generosidade, que só poderia ter como palco,<br />

a Chácara Sapucaia.<br />

Mas isto já é outra história... quem sabe<br />

em uma próxima crônica?<br />

A HISTORIADORA<br />

Teresa Cristina<br />

Telarolli é socióloga<br />

formada pela UNESP.<br />

Foi coordenadora de<br />

Preservação do<br />

Patrimônio Histórico<br />

de Araraquara, entre<br />

os anos de 2005 e<br />

2008 e presidente<br />

da Fundart. Assumiu<br />

a direção do Centro<br />

Cultural Sapucaia, antiga chácara do casal<br />

Heleieth e Waldemar Saffioti, doada à UNESP<br />

de Araraquara. O imóvel faz parte do<br />

patrimônio histórico e cultural da cidade.<br />

É uma das nossas riquezas.<br />

- 58 -


- 59 -


COMUNICAÇÃO<br />

OS 13 ANOS DA DELORT<br />

Flávio Delort comemora com<br />

sua equipe mais um aniversário<br />

da sua agência, uma das mais<br />

conceituadas da cidade.<br />

“A Delort Comunicação foi criada em<br />

10 de outubro de 2000, com o objetivo de<br />

construir uma carteira de clientes sólida e<br />

estruturada sobre os conceitos da confiabilidade,<br />

parceria e busca de resultados”, diz<br />

Flávio Delort, ao comentar os 13 anos de<br />

atividades da sua agência.<br />

Pensando e agindo desta maneira, revela<br />

o publicitário, a Delort Comunicação conquistou<br />

mais que clientes. “Conquistou respeito,<br />

admiração e amigos”, completa.<br />

Já são 13 anos de parceria e crescimento,<br />

com alguns clientes fixos desde sua<br />

fundação, o que demonstra credibilidade e<br />

flexibilidade da agência para atender seus<br />

clientes em várias etapas de suas histórias.<br />

Costumamos dizer que “comemos o filé;<br />

mas também roemos o osso juntos”.<br />

SERVIÇOS<br />

A agência, hoje instalada na Avenida<br />

São Paulo, 925, tem um amplo leque de serviços<br />

oferecidos pela Delort Comunicação.<br />

SUA MARCA: Criação, Desenvolvimento,<br />

Padronização Visual, Aplicação e<br />

Defesa de sua Imagem.<br />

SEU MASCOTE: Um personagem<br />

pode ser criado para interagir com a marca e<br />

- 60 -<br />

seus clientes. Às vezes o mascote é a própria<br />

logomarca.<br />

SEU PONTO DE VENDA: Fachada,<br />

banner, display, tag de preço, papelaria, uniforme,<br />

frota, sinalização, sistema, papel de<br />

seda, caixa, urna, sacola, saquinho para talher,<br />

cardápio e projeto especial.<br />

MÍDIA: Sua mensagem ao seu público<br />

alvo, de maneira eficiente e com o retorno<br />

esperado.<br />

MÍDIA ELETRÔNICA: Rádio e TV,<br />

spot, programete, jingle, testemunhal, vt, vídeo<br />

empresarial, vídeo<br />

pessoal, clipe musical<br />

e apresentação.<br />

MÍDIA DIGI-<br />

TAL: Site, e-marketing,<br />

advergame, viral<br />

e mídia social.<br />

MÍDIA IM-<br />

PRESSA: Jornal, revista,<br />

outdoor, painel,<br />

empena, informativo,<br />

folheto, panfleto,<br />

catálogo, diploma,<br />

folder, adesivo, convite,<br />

participação, embalagem e impresso<br />

especial.<br />

EVENTO: Festa, inauguração, lançamento,<br />

degustação, brinde, clipping, feira,<br />

congresso, assessoria de imprensa, convenção,<br />

stand, show e confraternização.<br />

Uma história repleta de muita transpiração,<br />

inspiração e “cases” de sucesso, enriquecendo<br />

o nosso campo publicitário.


- 61 -


VIDA SOCIAL<br />

Rotary Carmo Em Dia De Chá,<br />

Organizadoras do desfile: Silvia Di Nardo, Teresa Smirne, Fernanda Caracho, Mary<br />

Cunha, Cristina Martineli e Rose Pião, para o lançamento da moda primavera-verão nas<br />

lojas Teresa Smirne, Vira-Volta Calçados e Art Acessórios<br />

A bem da verdade, a grandiosidade dos<br />

clubes Rotary está no cumprimento dos<br />

seus objetivos e ações. São pessoas<br />

notáveis, determinadas e de coração aberto<br />

ao mundo com o objetivo permanente de<br />

contribuir e auxiliar o próximo, tendo como<br />

lema - Servir, e levando à frente a bandeira<br />

da Fraternidade.<br />

A realização do Chá Beneficente pelo<br />

Rotary Carmo no dia 14 de setembro foi<br />

uma demonstração desta preocupação, não<br />

focando apenas a importância do encontro<br />

com base na sua representatividade social.<br />

Os clubes Rotary vão cada vez mais fundo,<br />

afinal seus membros sabem que é preciso<br />

união, companheirismo, despreendimento<br />

e ousadia, porque o mundo que nos deixaram<br />

tem que ser bem melhor que o mundo<br />

que haveremos de entregar aos nossos<br />

filhos e netos.<br />

E é por essa estrada que essa gente tem<br />

andado, ainda mais quando visam o<br />

fortalecimento do Banco de Cadeira de<br />

Rodas que auxilia quem já não pode<br />

caminhar por hoje ou todo o sempre,<br />

envolvido por uma missão divina.<br />

- 62 -


Moda e Beleza<br />

Por essa razão é que era um Dia de Chá,<br />

Moda, Beleza, porém com princípios de<br />

Solidariedade, onde cada mulher teve uma<br />

importante força interior para desempenhar<br />

quem sabe um sonho: de estar na<br />

passarela e ser estrela por um dia.<br />

Mas, pelos propósitos e as lembranças que<br />

deixaram, haverão de ser estrelas todas as<br />

noites, afinal é esse tipo de luz que a<br />

humanidade precisa, pois os nossos<br />

governantes se perderam e precisamos<br />

urgentemente recolocar o ser humano<br />

como meta prioritária.<br />

- 63 -


Solidariedade: o importante é participar<br />

Associadas e esposas dos sócios do<br />

Rotary Carmo decidiram colaborar com<br />

o movimento e assim se transformaram<br />

em modelos durante o Chá Beneficente<br />

feito pela entidade. As empresárias:<br />

Teresa Smirne (Boutique Teresa Smirne),<br />

vestiu as modelos com suas confecções;<br />

Cristina Martineli (Vira-Volta), cedeu<br />

calçados e bolsas; Fernanda Di Nardo<br />

e Renata Caracho (Art Acessórios),<br />

colaboraram com os acessórios<br />

(brincos, colares e pulseiras).<br />

A importante participação do público<br />

Maria<br />

Calegari<br />

Rose<br />

Pião<br />

Mary<br />

Cunha<br />

Daiane<br />

Lapena<br />

Isabel<br />

Freitas<br />

Karina<br />

Bezerra<br />

- 64 -


No final a confraternização<br />

Trabalho vitorioso das integrantes da Casa da Amizade,<br />

colaboradoras e empresárias do nosso comércio<br />

Débora<br />

Bezerra<br />

Lígia<br />

Velosa<br />

O BANCO DE CADEIRAS DE RODAS<br />

É um projeto pioneiro do Rotary Club de Araraquara<br />

Carmo, com projeção rotariana internacional,<br />

exportando essa ideia para uma infinidade de países.<br />

A gênese da ideia é a filantropia através da cessão de<br />

Cadeiras de Rodas comuns, Cadeiras de Banho,<br />

Andadores e Muletas a pessoas que necessitam dos<br />

aparelhos, gratuitamente, temporariamente e, algumas<br />

vezes, pacientes utilizam-se destas cadeiras até o fim<br />

dos seus dias. Uma ação social das mais importantes.<br />

- 65 -


PARCERIA<br />

O Shopping Jaraguá e a CVC têm<br />

mantido forte parceria em datas<br />

especiais como aconteceu por<br />

ocasião do Dia dos Pais, quando<br />

Andrea Botossi Ciomini, ganhou uma<br />

viagem de cinco dias, com estadia<br />

no Hotel Iberostar (Bahia), dentro do<br />

sistema all inclusive (hospedagem,<br />

alimentação, bebidas e serviços<br />

inclusos) com direito a<br />

acompanhante.<br />

Valentina Romanini Peroni é essa joia rara que<br />

estamos vendo e que trouxe tanta alegria para<br />

o casal Fernanda e Carlo Endrigo Peroni, diretor<br />

de Mídia, da Agência Marzo<br />

Simone Soriano (coordenadora de marketing do<br />

Shopping Jaraguá Araraquara), Andrea Botossi<br />

Ciomini (ganhadora) e Mariana Bethiol (gerente<br />

de vendas da CVC), parceira na promoção<br />

Fátima Scandinari e Francisco de Assis Peixe,<br />

em evento na cidade<br />

Patrícia e Fábio Buglio com a filha Sofia;<br />

Edson Vieira de Lima e Humberto Perez<br />

Artur Ortega Gonçalves da Rocha<br />

e Isabel Cristina Janke<br />

A Prefeitura de Araraquara recebeu no<br />

final de setembro da Hyundai Motor<br />

Brasil, em parceria com o BNDES, uma<br />

van adaptada para transporte dos<br />

pacientes do Centro de Diagnósticos e<br />

Intervenção Precoce, Serviços de Atenção<br />

em Reabilitação de Araraquara (Sara) e<br />

Centro Integrado de Saúde Auditiva (Cisa).<br />

O veículo foi entregue ao prefeito Marcelo<br />

Barbieri pelo presidente nacional da<br />

montadora coreana, William Lee.<br />

- 66 -


O cirurgião-dentista Fábio Rezende Nogueira<br />

A busca pelo bem-estar e por uma vida<br />

com qualidade tem sido um dos grandes<br />

objetivos do ser humano no mundo<br />

moderno. É com esse propósito, que<br />

tem ocorrido uma interessante ação do<br />

Shopping Jaraguá - o Projeto Saúde<br />

Mais Jaraguá, oferecendo ao público<br />

orientações com profissionais qualificados<br />

da área da saúde, além de empresas<br />

segmentadas que apresentam a<br />

importância de prevenções com amostras<br />

de procedimentos, avaliações e forma<br />

de se ter uma vida simples mas com<br />

qualidade. Em setembro a Odontoclinic<br />

esteve presente nesta ação social, graças<br />

ao empenho do Dr. Fábio Rezende<br />

Nogueira e seus dedicados profissionais.<br />

Dra. Gabriela ensina a técnica da escovação<br />

Fábio, Camila e Maiara, da Odontoclinic<br />

Viviane e Dra. Gabriela Mazolla<br />

O deputado estadual Roberto Massafera<br />

foi levar a Sônia de Freitas (Coxinhas<br />

Douradas de Bueno) a notícia de que<br />

apresentou dois projetos de lei (PL) na<br />

Assembleia Legislativa que incluem o<br />

distrito de Bueno de Andrade no calendário<br />

turístico do Estado de São Paulo,<br />

especificamente os festivais Delícias do<br />

Milho e o do Pastel & Caldo de Cana.<br />

QUANDO OS AMIGOS SE ENCONTRAM<br />

José Luiz Alves Pinto, da Vilacopos e o<br />

brilhante advogado Roberto Mota, são<br />

dois grandes amigos e nas vezes que<br />

se encontram colocam o papo em dia.<br />

Ambos têm dado uma grande<br />

contribuição às causas sociais da<br />

cidade e por essa razão, merecem<br />

os nossos elogios.<br />

- 67 -


Marcos Assumpção, consultor da nossa<br />

revista, conversa com Simone Soriano<br />

(Coordenadora de Marketing do Shopping),<br />

sobre as novidades que vêm sendo<br />

implantadas no Jaraguá, que no ano que<br />

vem terá um perfil ainda mais arrojado<br />

Letícia Marani e Jaqueline Caetano durante<br />

evento realizado no Shopping Jaraguá em<br />

setembro<br />

E SALVE O TIMÃO<br />

Com a visão e a ousadia de uma brilhante<br />

empreendedora, Leila Garitta inaugura sua<br />

nova loja na Av. Napoleão Selmi Dei, 895,<br />

Vila Harmonia.<br />

Luzia comemora<br />

o sucesso da<br />

filha Leila<br />

Empresário Ademar Ramos, da Alumínio<br />

Ramos, de olhos voltados para a expansão<br />

do mercado em 2014: “É um ano em que<br />

projetamos perspectivas bem saudáveis na<br />

nossa Economia, para então buscarmos o<br />

realinhamento dos nossos projetos de<br />

exportação”, diz o industrial.<br />

A Feira da Bondade sempre foi o carrochefe<br />

promocional dos<br />

serviços que a APAE<br />

realiza em nossa cidade.<br />

Neste ano, o evento será<br />

realizado no período de<br />

14 a 17 de novembro e<br />

desde já, funcionários e<br />

colaboradores se<br />

empenham para que a<br />

comunidade tenha uma<br />

festa cheia de sucesso. O seu presidente<br />

em <strong>2013</strong> é o rotariano e diretor da ACIA,<br />

Damiano Barbiero Neto, que se diz muito<br />

agradecido com o apoio que vem<br />

recebendo da sociedade local.<br />

Fred Quintão anuncia o acesso da Hot<br />

Sign em um novo segmento de mercado,<br />

o de decoração. “É outro nicho em que<br />

a empresa está entrando com a compra<br />

de equipamentos, como o de impressão<br />

digital em materiais rígidos. Com o<br />

licenciamento dos produtos do<br />

Corinthians, a Hot Sign comercializa os<br />

brasões em acrílico e também tapetes<br />

personalizados, iniciando a produção<br />

de ímãs decorativos para geladeiras,<br />

impressão em mármores, granitos,<br />

acrílicos e uma infinidade de materiais<br />

que podem decorar o interior e exterior<br />

de empresas e residências. O começo é<br />

o lançamento do hotsite instalados nas<br />

principais plataformas do meio esportivo<br />

e o comércio pela internet sempre aos<br />

cuidados de uma das mais conceituadas<br />

agências de marketing esportivo do país,<br />

a ESM.<br />

Presença de clientes e amigas durante a<br />

inauguração da Remo Garitta, num dos mais<br />

requintados bairros da cidade<br />

- 68 -


ANIVERSÁRIOS<br />

<strong>OUTUBRO</strong><br />

A diretoria da ACIA cumprimenta todos os aniversariantes<br />

DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />

01/10<br />

01/10<br />

02/10<br />

02/10<br />

02/10<br />

03/10<br />

03/10<br />

03/10<br />

04/10<br />

04/10<br />

04/10<br />

05/10<br />

05/10<br />

05/10<br />

06/10<br />

06/10<br />

06/10<br />

06/10<br />

07/10<br />

08/10<br />

09/10<br />

10/10<br />

10/10<br />

10/10<br />

10/10<br />

11/10<br />

11/10<br />

11/10<br />

11/10<br />

12/10<br />

13/10<br />

13/10<br />

14/10<br />

14/10<br />

14/10<br />

14/10<br />

14/10<br />

14/10<br />

14/10<br />

15/10<br />

15/10<br />

15/10<br />

16/10<br />

16/10<br />

17/10<br />

Luiz Antônio Quintiliano<br />

Nilton José Ferreira<br />

Márcia Regina F. Andrade<br />

Máximo Clemente Delbon<br />

Elza A. Rodrigues<br />

Rosa M. Okada<br />

Damiano Barbiero Neto<br />

Donizete Fuzari<br />

Célia Regina S. Barbieri<br />

Arlindo Gini<br />

Laerte de Freitas Vellosa<br />

Geraldo Rosário Beltrame<br />

Osvaldo Romio Zaniolo<br />

Evaldo Antonio Mendes<br />

Maria Valéria Spinelli Ferraz<br />

Luiz Carlos Penha Fiel<br />

Bruno Alberto Casonato<br />

Juliana Soranzo<br />

Ana Maria A. F. Pascoalato<br />

Sergio de Camargo Osório<br />

Anderson Miranda Santos<br />

Aparecida do Carmo Carcelim<br />

Maria Aparecida R. da Silva<br />

Michel Cappato<br />

Carlos M. Nunes de Oliveira<br />

Ivan Roberto Dameto Peroni<br />

Eduardo Aquino Ribeiro<br />

Denis Henrique Janone<br />

Odail Salgado<br />

Kátia M. N. Bernardo Delbon<br />

Valnei Rosendo Cosma<br />

Marco Antônio Estrella<br />

Renato Aparecido Brizolari<br />

Aparecida Camargo Fernandes<br />

João Atnagoras R. Bezerra<br />

Walfredo F. Tejo de Araujo<br />

Carlos Alberto E. de Oliveira<br />

Nilce Ap. Sotratto Piovani<br />

Jadir José Silva<br />

Paulo Afonso Monteiro Delfini<br />

Nelcides José Mendes<br />

Antônio José Cardozo<br />

Geraldo José Cataneu<br />

Vincenzo Morvillo<br />

José Ricardo V. Lemos<br />

Refriara - Peças e Serviços<br />

Pontual<br />

Video e Gamemania<br />

Bazar Sensação<br />

Turística Sonhomeu<br />

Casa Okada<br />

Unimarcas<br />

Escritório Fuzari<br />

A. Roberto Barbieri<br />

Sapataria Magaly<br />

Escritório Visão<br />

Beltrame Processamentos<br />

Nostr’italia Ind. Com. de Alimentos<br />

Laboratório de Prótese Dentária<br />

Auto Posto Fedato<br />

Helibombas<br />

Center Cimento<br />

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Welmar<br />

Topser Engenharia de Agrimensura<br />

Andrade & Santos Matão<br />

José Carlos dos Santos Grippa<br />

Alumínio Fort Lar<br />

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Aramaq<br />

Marzo Comunicação<br />

Ceproara<br />

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Auto Peças e Desmanche Salgado<br />

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17/10<br />

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31/10<br />

Maria Cristina Menechin<br />

Ronivaldo Donisete Alves<br />

Orlando Bonifácio Martins<br />

Camila Cristina Claudino<br />

Arnaldo Buainain<br />

Sebastião Edson Savegnago<br />

Paulo Sérgio Pessotti Ferraz<br />

Antonio Carlos de Oliveira<br />

Airton Carlos Borsato<br />

Osny Aparecido Peixoto Junior<br />

Luciane Marques<br />

Nadir Brancalion Alves Ferreira<br />

Antônio Victuri Junior<br />

Ronaldo Paganini de Oliveira<br />

Antônio Aparecido Savegnago<br />

Geraldo Antônio Barbieri<br />

Carlos Eduardo Nunes<br />

Abel Trizolio Júnior<br />

Mercia Camargo S. Moura<br />

Izabel Fátima C. S. Nogueira<br />

Marcos Santana<br />

Celso do Carmo Vieira Coelho<br />

Antônio Venturini Sobrinho<br />

Aroldo Lins Machado<br />

Luis Antonio Barroso<br />

Theodoro Clemente Marischen<br />

Celia Abi<br />

Rodrigo de Freitas<br />

Donisete Daniel Orlando<br />

Luiz Alberto Cosenza<br />

Alexandre Ferrenha<br />

Jéferson Luís Yashuda<br />

Leonildo B. Cunha Junior<br />

Débora Cristiane Bertoni<br />

Mário Miller Carvalho Soffner<br />

Osvalte J. Nogueira<br />

Everaldo Luciano de Oliveira<br />

Ronildo Doneda<br />

Luiz Henrique Rodrigues Corrêa<br />

Rosângela Bolsoni<br />

Maria Inês Gimenez Ferrara<br />

Ricardo C. Pinheiro<br />

Antônio Carlos Marçon<br />

George Palma Mesquita<br />

BCP Consultores<br />

Alpes Refrigeração<br />

Jucesp / Escritório Visão<br />

Galpão<br />

Laboratório Buainain<br />

Savegnago<br />

Prisma Auto Posto<br />

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Digicopias<br />

Mastigue Natural<br />

Puruka<br />

Mafer Araraquara<br />

Âncora Consultores<br />

Pinheiro Contabilidade<br />

Savegnago<br />

Papelaria Alameda<br />

Panamericano<br />

TR Diesel<br />

S.G.A<br />

Chopp Time<br />

Criações Claudia<br />

Serralheria Marcel<br />

Caixa Econômica Federal<br />

Auto Escola Machado<br />

Alarm System<br />

TV Ara<br />

Macktub<br />

Federal Invest<br />

Classic Life<br />

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Hospital das Torneiras<br />

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CF do Brasil<br />

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grande cidade<br />

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IESACR<strong>ED</strong><br />

Cooperativa de Crédito


CRÔNICA<br />

LUÍS CARLOS B<strong>ED</strong>RAN *<br />

VIAGENS<br />

Raptado! foi parar na Ilha do Tesouro de onde escapou para se encontrar com o Robinson<br />

Crusoe que não via a hora de ser salvo para voltar à civilização, mas, ainda desassossegado,<br />

enveredou heroicamente pela legião estrangeira, em pleno deserto saariano<br />

e se deixou envolver honrosamente pelo ‘beau geste’ e pelo ‘beau sabreur’.<br />

Viajou pelo Curdistão bravio e mergulhou nas profundezas do mar por 20.000 léguas<br />

submarinas; andou de trem pelo expresso do oriente à procura do falcão maltês, guardado<br />

pelo cão dos Baskervilles; com o pele vermelha Winnetou, ao lado do último dos<br />

mohicanos, desceu o Mississipi com os amigos Tom Sawyer e Huckleberry Finn. Foi depois<br />

de muito tempo que descobriu a democracia na América, mas não sem antes ter dado<br />

a volta ao mundo em 80 dias, não se recordando mais se antes ou depois da viagem da<br />

Terra à Lua.<br />

Jovem professor, viajou à roda de seu quarto; filosoficamente constatou os paradoxos<br />

do mundo; notou que nada havia de novo no front ocidental e aí então se embrenhou na<br />

selva até encontrar Macunaíma. Não só o encontrou, como também desbravou os sertões<br />

e assistiu o Quarup.<br />

Continuou a viajar pelo mundo, mas agora em companhia do lobo do mar pelo Beagle,<br />

por mil e uma noites. Foi quando descobriu a origem das espécies, contrariando a Bíblia e<br />

o Alcorão. Então enveredou pelos diálogos, surpreendeu-se com a ética a Nicômaco, até<br />

chegar ao ser e ao nada. Entrou de sursis, realizou uma série de confissões, viu o mundo<br />

como vontade e representação, retornou à política, perdeu a vontade de potência e criticou<br />

a razão pura e a razão prática.<br />

Foi aí que se encontrou com Marx e Deus no 18 brumário e então se perguntou, na<br />

casa grande e senzala, por que era ou não sociólogo; descobriu as raízes do Brasil, a casa<br />

e a rua, o povo brasileiro, teve a visão do paraíso, das elites e da sociedade. Chocou-se<br />

com os delitos e as penas, viu a luta pelo direito e constatou a inutilidade das leis.<br />

Achou tudo uma divina comédia e na comédia humana, uma guerra e paz permanente<br />

nas ligações perigosas, com o inesquecível D. Quixote. Ouviu sermões na nova floresta,<br />

viu a estrela da vida inteira, o leopardo e os noivos no crepúsculo dos deuses. Aí<br />

então enterrou seu coração na curva do rio, marchou para o oeste junto com os índios da<br />

serra Roncador Xingu, com os bichos, com o guarani, com Ubirajara e Iracema.<br />

Mas foi nos quatro gigantes da alma e no contraponto que teve medo das portas<br />

da percepção e do céu e inferno. Subiu a montanha dos sete patamares, a montanha<br />

mágica, descobriu os tesouros das minas do rei Salomão e encontrou o paraíso perdido<br />

em Shangri-La. Apesar da perfeição, da angústia e das vidas secas, acabou por encontrar<br />

também a pureza.<br />

Nesse meio tempo viu passar a cinza das horas e, na história, a ascensão e a decadência<br />

de Roma; escolheu Sofia, viu o eclipse de Deus, fez orações e meditações. Nos seus<br />

diálogos, discorreu sobre o método, constatou a velhice do padre eterno e a condição<br />

humana.<br />

Já mais para o fim, na senilidade, em nova polêmica, encontrou a velhice e a amizade.<br />

Retornou às origens da vida, ao mundo da lua, com a negrinha nas cidades mortas. Uma<br />

miscelânea só.<br />

Sorveu palavras preciosas, / Sentiu seu ânimo mais forte; / Esqueceu-se de que era<br />

pobre, / E que era apenas pó. / Dançou em dias sombrios, / E essa conquista de asas /<br />

Lhe veio apenas de um livro. Que liberdade / traz um espírito sem peias! (Emily Dickinson).<br />

*Sociólogo e articulista da Revista &<br />

Comércio e Indústria de Araraquara<br />

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