30.12.2019 Views

Tribuna Pacense 25 de Outubro de 2019 | Edição 1196

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2 OPINIÃO

JORNAL REGIONALISTA

• Director e Editor

A. J. GOMES RIBEIRO

• Chefe de Redacção

MARIA DA LUZ C. N. RIBEIRO

• Administração, Redacção, Publicidade

e Assinaturas

AV. TEMPLÁRIOS, 318

4590-509 PAÇOS DE FERREIRA

Tel: 255 863 987 Fax: 255 862 456

Mail: tribunapacense@gmail.com

www.tribuna.com.pt

facebook.com/tribunajornal

• Obrigações Legais

PROPRIEDADE

Miguel Nogueira Ribeiro, Unip,Lda

(100% Cap.Soc.) Cont.. 510 238 327

REG. NA ERC N.º 111.346

EMPRESA JORNAL N.º 211.345

DEPÓSITO LEGAL: 61615/92

Publicação Mensal (Ûlltima Sexta-

Feira do Mês)

Estatuto Editorial (Págª. Facebook)

• Apoio Administrativo

JOSÉ FERNANDO SEQUEIRA

• Colaboradores Permanentes

A. MARQUES PACHECO (Dr)

ALEXANDRE J. L. MACHADO

ÂNGELA MICAELA N.R. (Drª)

ANTÓNIO A. MARTINHO (Dr)

ANTÓNIO REGO (Pe.)

ANTÓNIO R. BARBOSA (Dr)

ANTÓNIO TÉTÉ PEREIRA (Dr)

ARTUR C. FERREIRA (Engº)

ARTUR SOARES DA SILVA

GIZELA DIAS DA SILVA (Profª)

HELDER R. BARBOSA (Pe)

HÉLIO BERNARDO LOPES

HUMBERTO PINHO DA SILVA

JOÃO P. MARQUES RIBEIRO (Dr)

JOSÉ PAULO GONÇALVES

LISETA AMARAL

LUÍS C. PINTO/ CHERINA

MANUEL J. LEAL GOMES (Engº)

MANUEL AUGUSTO DIAS (Dr)

M.ª CONCEIÇÃO CAMPOS (Drª)

MARIA JOÃO OLIVEIRA (Drª)

MARIA DA LUZ (Drª)

MIGUEL ÂNGELO N. R. (Dr)

NUNO DE NORONHA (Dr)

OCTÁVIO CARMO

OCTÁVIO R. MAGALHÃES

PAULO GERALDO (Prof)

PAULO ROCHA

PAULO SANTOS SILVA

PEDRO SARAIVA GONÇALVES

REGINA COR. LACERDA (Drª)

RENATA GIL (Drª)

RICARDO COSTA (Dr)

• Assinaturas/Tiragem

ANUAL........................20 Euros

ESTRANGEIRO .........30 Euros

N.º AVULSO.............1,00 Euros

(IVA Incluído)

TIRAGEM MÉDIA P/ EDIÇÃO:

2.500 EXEMPLARES

• Fotocomposição e Montagem

TRIBUNA PACENSE

Aenida dos Templários, 318

4590-509 PAÇOS DE FERREIRA

• Impressão

GILBERTO FILIPE, UNIP, LDA

Rua dos Casais,54

4825-141 Carreira STS

(Os textos assinados são da inteira

responsabilidade dos seus autores,

podendo a sua doutrina estar ou não

de acordo com as directrizes deste

jornal)

ASSOCIAÇÃO

PORTUGUESA

DE IMPRENSA

unir

UNIÃO PORTUGUESA DA IMPRENSA REGIONAL

SÓCIO FUNDADOR

CHEGARÁ QUEM

NÃO SE ESPERA

Passamos parte da

vida à espera que a

solução para os nossos

problemas e angústias

aconteça com a chegada

de algo ou alguém que

nos venha iluminar as

escuridões e preencher

os vazios da existência.

Depois, como isso

nunca acontece, deixamo-nos

abater pela

desesperança e, sem

paciência, passamos a

julgar que nem a primavera,

que sempre chega,

é para nós.

Fartos de ilusões e

desilusões, começamos

a ver a vida e a sentir

o mundo de uma forma

mais pura. Não à procura

de algo, mas admirando

tudo.

Como se tivéssemos

nascido outra vez,

compreendemos que

os nossos dias sempre

se sucederam com uma

sequência lógica, que

embora possamos não

compreender, sabemos

que existe.

A vida tem sentido.

Não será o que muitos

desejam, porque não

sabem desejar. Não será

o que muitos pensam,

porque não sabem que

o sentido também é para

sentir.

É preciso abrirmo-nos

ao outro e ao mundo.

Deixarmos de julgar que

somos o centro do mundo

e os outros meros figurantes

ou, quanto muito,

atores secundários.

A vida são as nossas

escolhas face às opções

de que dispomos e a

nossa resposta ao que

nos acontece. Nascemos

diferentes e em contextos

diferentes, temos talentos

e fraquezas distintos.

Mas todos somos livres e

a liberdade implica agir.

A minha vida é feita pelo

que eu for capaz de criar

à minha volta e em mim.

É estranho que tantas

pessoas afirmem querer

ser felizes, mas depois

não querem percorrer o

caminho que as leva à

mais verdadeira das alegrias.

Como se quisessem

ser felizes, mas não da

única forma possível!

A felicidade chama

Editorial

ALTERAÇÕES

CLIMÁTICAS

De nada vale ignorar

o problema e continuar

a “assobiar para o

lado”.

A questão inerente

às mudanças climáticas

constitui, hoje em dia,

um desafio acrescido

para a Humanidade,

tendo em linha de conta

que a sustentabilidade

do Planeta Terra está,

reconhecidamente em

perigo, a continuar-se

com todas estas políticas

virtuais de suicídio.

Na verdade, as mutações

climatéricas em

curso, há anos a fio,

afiguram-se como um

problema demasiado

sério e altamente preocupante,

para ser encarado

ânimo leve e com

a sobranceria do costume,

atroz e irresponsável,

só entendível num

Mundo em que a consciência

e a condição

humanas se desrespeitam

constantemente e

as questões individuais

acabam sempre por se

sobrepor ao interesse

colectivo.

Ao longo de décadas,

tem vindo a ser

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

por ti todos os dias. Se

não a queres, todos os

dias tens de lhe repetir

o teu ‘não’. Não se trata

de uma oportunidade

que se pode perder por

alguma razão, mas de

algo que está sempre ao

teu alcance.

Pode acontecer que

um dia destes eu decida

nascer de novo, e que, ao

contrário de tantas vezes,

faça o que é preciso para

que isso aconteça em

mim.

Chegará então alguém

que não espero: um novo

eu para ser, um amor

que me levará e dará aos

outros e ao mundo e,

por fim, apesar de todo

o sofrimento que exige,

uma vida feliz.

E a mudança começa

com um silêncio em que

percebo que aquilo que

tenho e sou não é para

mim.

Sou uma obra-prima

para oferecer! Não a

quem um dia chegará,

mas aos que estão próximos

de mim.

JOSÉ LUÍS NUNES

MARTINS

assim, mas tal assume

muito mais acuidade,

nos tempos mais recentes,

com povos e

populações a usarem

e abusarem dos meios

nocivos mais díspares,

que põem em risco a

sobrevivência das espécies,

entre animais

racionais e irracionais,

com incidências, directas

e totalmente irreparáveis,

na fauna e flora

a nível global.

Daí, como moda e

não com o realismo e

a consciência que se

exige, as Mudanças

Climáticas revelarem-

-se, hoje em dia, como

um chavão recorrente

e apetecível, que todos

apregoam, mas poucos

respeitam e agem, em

conformidade.

É, é preciso mais,

muito mais: passar das

palavras à acção!

Vamos, vamos salvar

o Planeta, de verdade;

todos, mas todos;

isto, antes que seja tarde

e se torne, de todo,

irreversível!

O ambiente está

doente e não é de agora!.

“As mudanças climáticas

não respeitam

fronteiras, não respeitam

quem somos - ricos

ou pobres, pequenos ou

grandes. São um desafio

global e por isso é

necessária a solidariedade

global”.

Esta frase não é nossa,

colhemo-la algures,

mas bem pode transmitir

o nosso pensamento,

o que nos vai na alma.

Demasiado sério e

objecto de uma preocupação

desmedida,

mais agora que se sabe

que quatro em cada

cinco mortes, doenças

ou lesões, atribuíveis

às mudanças climáticas,

vitimam crianças,

conforme advertência

da organização não-

-governamental “Save

the Children”.

Logo, a emergência

climática impõe-se, a

começar pelo combate

à desertificação, reforçando

os cuidados

de Alojamento, Saúde,

Alimentação

Já e sem tréguas!

O DIRECTOR

Recorte

O NOVO GOVERNO

E OS SEUS

DESAFIOS

Conhecido o elenco governativo, a primeira

conclusão que se retira é a de que António Costa

se rodeou de um núcleo duro forte, com ministros

com autoridade e experiência política.

Mas as escolhas para secretários de Estado

revelam, por outro lado, a aposta em especialistas

de diferentes áreas, o que indicia alguma

vontade reformista. Sendo certo que, olhando

para as designações das pastas e para a hierarquia

do novo executivo, as áreas que parecem

ganhar maior protagonismo são, e bem, a economia,

as infraestruturas, o desenvolvimento

regional, a transição digital, a modernização do

Estado e o ambiente.

Do ponto de vista económico, era fundamental

a manutenção de Mário Centeno na pasta das

Finanças.

O também presidente do Eurogrupo dá garantias

de controlo das contas públicas, condição

essencial para uma economia sã. De resto,

parece-me crucial prosseguir o esforço de consolidação

orçamental, considerando o elevado

peso da dívida sobre o PIB e a necessidade de

conter a despesa pública.

A permanência de Siza Vieira é também um

sinal positivo, uma vez que o ministro demonstrou

solidez e ponderação à frente da pasta da

Economia.

Acresce que a subida a ministro de Estado

e a número dois do Governo, ainda que motivada

pela presidência portuguesa do Conselho

da UE, pode potencialmente conferir maior peso

às questões económicas na agenda governativa

(assim esperamos).

E o facto de Siza Vieira ser, agora, também

ministro da Transição Digital revela preocupação

com esta questão vital para a nossa competitividade.

Era importante que o Governo desse mais

atenção à vida das empresas, sobretudo numa

altura em que os sectores exportadores, que têm

sido o motor do crescimento, veem os seus principais

mercados em desaceleração.

Portugal precisa de estímulos à economia

(designadamente através de financiamento

comunitário ao investimento), bem como de

reforçar a sua competitividade e melhorar o

ambiente de negócios. Importa por isso atuar ao

nível da fiscalidade sobre as empresas (simplificando

e desonerando), da lentidão da justiça, da

burocracia processual, dos entraves ao investimento,

do custo da energia e das dificuldades de

acesso a financiamento.

Outra questão crucial para o futuro do nosso

tecido empresarial é o capital humano. Faltam

recursos humanos qualificados e adequados às

necessidades das empresas, sendo esta dificuldade

particularmente aguda em sectores muito

especializados. Perante isto, há que investir mais

no ensino tecnológico, na formação e reconversão

profissional, na qualificação dentro das

empresas e no ensino superior, ciência e tecnologia.

Outro dos grandes desafios estratégicos do

país é aumentar a eficiência da máquina estatal e

melhorar a relação dos cidadãos e das empresas

com os organismos públicos. Da mesma forma

que as áreas do Estado social, como a saúde, a

educação, a segurança social ou a justiça, carecem

de reformas e investimentos que garantam

melhores serviços mas também maior sustentabilidade

financeira.

Creio que a folga orçamental conseguida na

anterior legislatura deveria servir, sobretudo,

para qualificar os serviços públicos e para investir

em infraestruturas com retorno económico,

como os portos e a ferrovia.,

JOSÉ PEDRO FREITAS | JORNAL ECONÓMICO

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!