Tribuna Pacense 27 de Dezembro de 2019 | Edição nº 1198
Destaques desta edição: - Nova Igreja de Freamunde já está aberta ao público - Reportagem: "Sem-abrigo, também os há na nossa terra" - Vento e chuva fazem estragos no concelho - F.C Paços de Ferreira em maré alta - Artigos de opinião: "2020, mais um ano de mixórdia política" e "Greta Thunberg".
Destaques desta edição:
- Nova Igreja de Freamunde já está aberta ao público
- Reportagem: "Sem-abrigo, também os há na nossa terra"
- Vento e chuva fazem estragos no concelho
- F.C Paços de Ferreira em maré alta
- Artigos de opinião: "2020, mais um ano de mixórdia política" e "Greta Thunberg".
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CYANMAGENTAYELLOWBLACK
27 Sexta-Feira, de Dezembro 27 de de Dezembro 2019 de 2019 . Ano 34 . Nº 1198 . TRIBUNA 1 € . Director: PACENSE A. J. Gomes Ribeiro
CTT-Taxa Paga1
4590 P. Ferreira | PORTUGAL
F. C. PAÇOS DE FERREIRA
EM MARÉ ALTA
AURI-VERDES FALHAM PRESENÇA NA ‘FINAL FOUR’ DA TAÇA DA LIGA,
MAS ESTÃO A DOIS PASSOS DE UMA SEGUNDA FINAL, NO JAMOR
VENTO
E CHUVA
FAZEM
ESTRAGOS
NO
CONCELHO
SEM-ABRIGO
TAMBÉM OS HÁ NA NOSSA TERRA
GRETA THUNBERG
2020
MAIS UM
ANO DE
MIXÓRDIA
POLÍTICA
NOVA IGREJA DE FREAMUNDE
JÁ ESTÁ ABERTA AO PÚBLICO
T
RI
BUN
ATRI
BUNAT
RIBUNA
TRIBUNA
SFeliz Natal | Bom Ano 2020
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RIBUNA
TRIBUNA
Boas
Festas
2 OPINIÃO
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jornal)
ASSOCIAÇÃO
PORTUGUESA
DE IMPRENSA
unir
UNIÃO PORTUGUESA DA IMPRENSA REGIONAL
SÓCIO FUNDADOR
TER CONSCIÊNCIA
DA POBREZA
Tens tudo o que é
necessário? Dependes
apenas de ti para
viver? Tudo acontece
de acordo com a tua
vontade? Por que razão
não és feliz se nada te
falta? Será que essa
alegria profunda a que
aspiras não está já em
ti, enquanto a procuras
nos bens materiais? O
que te irá acontecer se
pretenderes para ti só o
mínimo essencial?
O dinheiro e as coisas
desviam a nossa
atenção do que é mesmo
importante.
A maior miséria não
é a exterior. É a interior.
Tratamos como
seres inferiores aqueles
que têm menos do que
nós, não lhes perdoamos
a pobreza e condenamo-los
como parasitas.
Podem estar tristes
e desanimados, mas a
maior parte de nós vê-os
como incómodos, ameaçadores
e incapazes que,
por isso mesmo, merecem
a sua miséria.
Os pobres são humilhados
pelo mundo até
ao íntimo. São considerados
estranhos e postos
à margem. O mundo
ignora a voz dos pobres,
tenta que sejam o mais
invisíveis possível. São
quase uma espécie de
lixo do qual nos queremos
livrar, cheiram mal
e pesam-nos na consciência.
Contudo, o valor de
alguém pode ser calculado
pela forma como
TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019
Editorial
trata aqueles que nada
podem fazer por ele.
São os mais miseráveis
que nos permitem saber
quem somos.
Fixa o teu olhar em
alguém mais pobre do
que tu, estende-lhe a
mão e verás quem sai a
ganhar dessa relação.
Todos somos pobres.
Ninguém se basta a
si mesmo. Dependemos
de tantos fatores
estranhos a nós. Que a
nossa pobreza exterior
nos remeta para a busca
interior das riquezas que
não passam.
A medida que usas
com os pobres é a
medida justa com que
deves ser tratado.
JOSÉ LUÍS NUNES
MARTINS
OS SEM-NATAL!
Em plena Época Natalícia,
vêm à evidência,
os milhares e milhares
de Seres Humanos que,
por esse Mundo fora,
não celebram, sequer,
esta Quadra Festiva.
Ou porque não têm
Família, ou porque não
lhes são conhecidos
Amigos, ou porque são,
tão só e apenas, como
soe dizer-se, uns desgraçados!
Estes, os Sem-Natal,
versus, Sem-Abrigo, pululam
por aí, pelas ruas
das grandes e médias
Cidades, na sua grande
maioria, mas também e
já, pelos cantos deste Interior
esquecido e bem
distante dos decisores
alfacinhas.
Daí que, toda esta
azáfama, esta onda solidária,
que encenamos
a preceito e vivemos tão
intensamente, possa ser
entendida como uma
enorme hipocrisia, sem
igual,
Ao fazermos compras,
nestes dias de azáfama
desmedida, não
temos nós tropeçado,
aqui e ali, em mendigos,
mulheres e crianças, de
mão estendida, a pedirem
a “esmolinha” do
costume?!
Muita dessa gente,
Portugueses de “terceira”,
misturados com
refugiados provindos
do Leste Europeu, África,
Ásia, etc.; criaturas
estas, “sem eira nem
beira”, completamente
votadas ao abandono,
entregues a si mesmas!...
Estes, os eternos excluídos
de uma sociedade,
que se diz e se quer
(pelo menos uns tantos;
poucos, é certo, mas alguns!...)
incluída.
Uma desigualdade
bem latente, aos nossos
olhos, em que as oportunidades
só bafejam uns
tantos, mormente os que
estão ligados, alimentam
e sustêm os sistemas
e poderes dominantes.
Paradoxo, este, de injustiça
atroz, a que urge
pôr termo, sob pena da
Sociedade se desmoronar,
mais dia menos dia.
E o nosso Chefe de
Estado, ele, têm plena
consciência disto mesmo,
razão pela qual lá
se vai desdobrando em
iniciativas múltiplas, de
forma a tentar atenuar,
esconder ou, muito simplesmente,
protelar toda
esta situação terceiro-
-mundista, para mais
num Pais pequeno como
o nosso, de pouco mais
de 10 milhões de habitantes,
onde tudo poderia
e deveria correr às
mil maravilhas, não fossem
os maus políticos
que nos têm (des)governado,
salvo muito raríssimas
excepções.
Ademais, há que
acrescentar que, nestas
últimas quatro décadas,
muitos têm sido os milhões
de Euros entrados
nos cofres nacionais,
fruto dos fundos e programas
comunitários
que, a serem bem aplicados,
muito principalmente,
em áreas deficitárias
e mais carenciadas,
Portugal e os portugueses
estariam muito mais
desafogados e a respirar
outra saúde financeira.
Mas, não!
Temos, isso sim, assistido
a um fartar de
vilanagem.
Sente-se, no Natal!
Neste e nos outros...
O DIRECTOR
Recorte
A NACIONALIDADE
DE CONVENIÊNCIA
A Assembleia da República discutiu recentemente
várias alterações à Lei da Nacionalidade.
Por iniciativa do Bloco de Esquerda, do Partido
Comunista, do Partido dos Animais e da
Natureza e do Partido Livre (com uma preciosa
ajuda do presidente da Assembleia da República,
Ferro Rodrigues), foram debatidas iniciativas
legislativas com propostas de alterações muito
díspares.
Desde logo, a condenação judicial e a residência
ilegal deixaram de ser obstáculos para a
obtenção da nacionalidade, privilegiando o jus
solis em detrimento do jus sanguinis. E instituiu-
-se a permissão da naturalização para todos os
que nasceram entre o ano da revolução de 1974
e 1981 (essencialmente dirigida a muitos afrodescendentes
que nasceram antes da aprovação
e entrada em vigor da Lei da Nacionalidade de
1981).
Este debate político e jurídico suscitado pelo
BE, PCP, PAN e Livre aconteceu, na prática, um
ano depois da entrada em vigor das últimas alterações
à Lei da Nacionalidade. Esta lei é das mais
estruturantes do país (e de qualquer país). E daí
decorre que as alterações ao regime jurídico de
direito da nacionalidade devem ser debatidas e
promovidas com muito equilíbrio e moderação.
Não se devem mudar as leis da nacionalidade
todos os dias, a toda a hora. Antes pelo contrário:
legislar nestas e noutras matérias a quente, a
reboque muitas vezes de acontecimentos muito
mediatizados ou por agendas ideológicas extremistas,
traz por regra mais problemas do que
soluções.
Em Portugal, nas últimas décadas, conseguiram-se
alguns consensos positivos para se ‘fazerem’
e alterarem leis como a da nacionalidade e
da imigração.
Num mundo cada vez mais global, e onde
várias fronteiras físicas, legais e de outra índole
se vão esbatendo, as leis da nacionalidade (como
as da imigração) são instrumentos jurídico-legais
de muita importância para os Estados, para as
organizações supra-estaduais, para os cidadãos
e para as empresas, e não devem ser politizadas,
nem à esquerda nem à direita.
Devem, sim, ter em conta a conformidade
histórica, social, cultural, económica, das respetivas
comunidades politicamente organizadas,
quer a nível estadual quer a nível supra-estadual.
Países como Portugal, membro da União
Europeia e da CPLP, tanto devem evitar-se as
soluções baseadas no ‘efeito papão’ e ‘país concha’
como as baseadas no chamado ‘efeito chamada’.
O direito da nacionalidade, o direito dos
estrangeiros, o direito da imigração têm cada vez
mais ‘fronteiras’ político-jurídicas muito sensíveis.
Quando se debatem alterações à lei da nacionalidade,
não se pode abrir a porta a soluções
que vão ao arrepio da realidade portuguesa,
europeia e do espaço lusófono. Bem sabemos
que, por exemplo, se a atual lei da nacionalidade
portuguesa fosse a que vigorava no século XII,
D. Afonso Henriques nunca teria sido português.
Aliás, o mesmo sucederia no caso americano
com Donald Trump, filho de alemão e escocesa.
Daí fazer sentido que se deixe passar mais
tempo para aquilatar a operacionalidade e utilidade
da lei da nacionalidade em vigor. Para, no
tempo devido, se fazerem as alterações necessárias.
Com impacto fora e dentro de portas.
E sobretudo na relação com os países membros
da CPLP – organização que deve ter nos
seus desígnios para as próximas décadas a harmonização
dos regimes jurídicos de concessão
da nacionalidade e de entrada, permanência e
saída de cidadãos estrangeiros. Por forma a que
o pilar da mobilidade no espaço da CPLP seja
cada vez mais estruturante para o futuro de todos
os países de língua oficial portuguesa.
FELICIANO BARREIRAS DUARTE | SOL
TRIBUNA PACENSE 3
27 de Dezembro de 2019 CONCELHO
CÂMARA DISTINGUE
OS MELHORES ALUNOS
ENTREGA
DE OLEÕES
O Salão Nobre dos
Paços do Concelho acolheu,
na noite de 6 de
Dezembro, a cerimónia
de entrega dos prémios
escolares, relativos ao
Ano Lectivo 2018/19.
Nesta edição, foram
estes, os alunos vencedores
nos diferentes
graus de ensino:
2º Ciclo - 5º Ano:
Bia Brito Martins
(EB2,3 Freamunde).
6º Ano: Rita Guimarães
Machado (EB2,3
Freamunde)
3º Ciclo - 7º Ano (ex
aequo): Miguel Lopes
Ribeiro (EB2,3 Freamunde)
e Maria Rita
Pereira (ES Paços de
Ferreira)
8º Ano (ex aequo):
Diogo Santos Meireles
(EB 2,3 Freamunde) e
Maria Mota Carvalho
(ES Paços de Ferreira)
9º Ano: Gabriel
Nunes Neto (EB2,3
Paços de Ferreira
Ensino Secundário
- 10º Ano: Pedro
Teixeira Teles (EB2,3
Freamunde)
11º Ano: Eduardo
Pacheco Silva (ES
Paços de Ferreira)
12º Ano: Lucinda
Silva Marinho (ES
Paços de Ferreira)
Curso Profissional:
Paula Simões Santos
(ES Paços de Ferreira
AUTARCAS INSISTEM NA LINHA
FERROVIÁRIA DO VALE DO SOUSA
Integrado no Ano Municipal do Ambiente
e Cidadania foi iniciada, no dia 5, em Eiriz, a
entrega de um oleão, equipamento para depósito
de garrafas com óleo alimentar usado, e que será
distribuído a todas as juntas de freguesia.
Pretende-se, desta forma, reforçar a campanha
de sensibilização para a importância do depósito
destes óleos, em equipamentos e locais próprios,
protegendo-se desta forma o nosso Meio Ambiente.
Para além destes novos locais (sedes das Juntas
de Freguesia) estes novos equipamentos juntam-
-se a um conjunto de outros já existentes em todo
o Concelho, a saber: Ecocentro – Rua do Móvel
– Carvalhosa, Arreigada – Rua do Eucalipto, Carvalhosa
– Rua António Miranda e Rua Dom Dinis,
Codessos – Rua Casas de Cima, Eiriz – Rua S. João
Evangelista, Ferreira – Rua da Coutada, Figueiró –
Av. Liberdade, Frazão – Rua Repiade, Freamunde
– Rotunda Estádio (R. D. João V), Rua Padre Castro
e Rua do Outeiro, Lamoso – Rua Padre António
Vieira, Meixomil – Rua das Portas, Modelos – Av.
S. Tiago, Paços de Ferreira – Rua dos Bombeiros
Voluntários, Cerrado do Outeiro e Rua Cavada,
Penamaior – Rua Modelos, Raimonda - Trav. do
Outeiro, Sanfins – Rua Padre Manuel Gonçalves,
Seroa – Rua Calvário
CÂMARA PREMIADA
O O Presidente da
Câmara Municipal
de Paços de Ferreira,
Humberto Brito, acompanhado
por autarcas da
região, reuniu, na penúltima
terça-feira, em Lisboa,
com o Ministro
das Infraestruturas e da
Habitação, Pedro Nuno
Santos, tendo em vista
a assinatura de um protocolo,
agendado para o
próximo mês de janeiro,
para a elaboração de
um estudo técnico para
a construção da linha
ferroviária do Vale do
Sousa, no âmbito Programa
Nacional de
Investimentos 2030.
O Programa Nacional
de Investimentos
2030 (PNI 2030) tem
como objetivo ser o
instrumento de planeamento
do próximo
ciclo de investimentos
estratégicos e estruturantes
de âmbito nacional,
para fazer face às
necessidades e desafios
da próxima década e
décadas vindouras.
Na sequência do
amplo consenso económico,
social e político
obtido sobre as linhas
orientadoras do Portugal
2030, revestia-se de
capital importância a
realização de uma reflexão
estratégica sobre os
investimentos infraestruturais
a lançar na próxima
década, entre as
quais se inclui a Linha
Ferroviária do Vale do
Sousa, pensada para
ligar Felgueiras, Lousada,
Paços de Ferreira,
Paredes e Valongo. GC
A Câmara Municipal de Paços de Ferreira foi
distinguida, no dia 4, em Guimarães, com a Menção
Honrosa, atribuída pela AMA (Agência para
a Modernização Administrativa), Universidade do
Minho e Universidade das Nações Unidas (United
Nations UniversitY UNU-EGOV – Operating Unit
on Policy-Driven Electronic Governance) na categoria
Online, passando a integrar o restrito grupo
“TOP Dez do Índice de Presenças na Internet”, das
308 Câmaras Municipais Portuguesas.
O grupo de avaliadores independentes avalia,
anualmente, o desempenho dos “sites” das
Câmaras Municipais, considerando que Paços de
Ferreira é, hoje, um exemplo a seguir pelo modo
como se posiciona na informação Online, disponibilizada
aos nossos Cidadãos, e nos conteúdos
colocados nas redes sociais.
A cerimónia foi presidida pela Ministra da
Modernização do Estado e da Administração
Pública, Prof. Dra. Alexandra Leitão, estando
presentes o Presidente da Câmara Municipal de
Guimarães, o Reitor da Universidade do Minho, a
responsável pela Universidade das Nações Unidas,
académicos de renome nacional e internacional.
O diploma foi recebido pelo Vereador Paulo
Ferreira, vereador que tutela o Gabinete de Comunicação
e Imagem do Município de Paços de Ferreira.
GCI/CMPF
PRÓXIMA EDIÇÃO:
31 DE JANEIRO
4 CONCELHO
TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019
NATAL
AMBIENTAL
A loja da Águas de
Paços de Ferreira, sita
na Rua Dr. Leão de
Meireles, encontra-
-se decorada com uma
árvore de Natal, concebida
pelos utentes do
Lar André Almeida
Esta é uma maneira de
sensibilizar a população
para a importância
da reciclagem e da reutilização,
Os utentes foram ainda
desafiados a desenhar
um Postal de Natal.
ANIMAÇÃO
DE NATAL
Nos dias 21 e 22, as
cidades de Paços e
Freamunde foram animdas
com o Desfile
Motard.
Do mesmo modo,
houve teatro de rua,
música, neve artificial
em vários locais, entre
outras iniciativas.
MERCADO
DE NATAL
A Junta de Freguesia de
Paços de Ferreira levou
a efeito, entre 12 e 15
de Dezembro, o Mercado
de Natal e Festa
do Chocolate.
Este ano, não faltaream
aas Barraquinhas, Folclore,
Cavaquinhos,
Bombos, Música e
muita animação
Esta iniciativa decorreu
no Parque Urbano,
numa mega-tenda ali
montada, para esta e
outras actividades paralelas.
CANCRO INFANTIL
Com fins solidários, o
Lions Clube de Paços
de Ferreira tem disponíveis,
para venda, as
deliciosas Bolachas de
cacau Lucas..
O produto da venda
reverte integralmente a
favor do Instituto Português
de Oncologia
(IPO), de modo a apoiar
Projectos de Investigação
do Cancro Infantil.
ARREIGADA*CARVALHOSA*CODESSOS*EIRIZ*FERREIRA*FIGUEIRÓ*FRAZÃO*FREAMUNDE*LAMOSO
ANIVERSÁRIO
DA VILA
DE CARVALHOSA
A Freguesia de Carvalhosa
comemorou,
no dia 9, à noite, o 15º
Aniversário da Elevação
a Vila.
Na oportunidade, foram
homenageadas, pela
Junta de Freguesia,
todas as colectividades
locais.
Na mesma ocasião, foi
apresentado o plano
desenvolvimento de
expansão da Vila de
Carvalhosa, que contempla
um eco-percurso
junto ao Rio Carvalhosa.
MOSTRA DE NATAL
No Parque Urbano,
decorreu, nos dias 6,
7 e 8, a XV Mostra de
Intervenção Social, iniciativa
esta que juntou
centenas de seniores
provindos das diferentes
IPSS do Concelho.
APOIO AO
DESPORTO
AMADOR
O Vereador do Pelouro
do Desporto assinou,
no dia 5, com 27 clubes
e associações do Concelho,
Contratos-Programa
de Desenvolvimento
Desportivo,
para a época desportiva
2019/20, no montante
de 300 mil euros.
O Município assegura o
apoio à prática desportiva,
à inscrição de atletas,
filiações e exames
médicos.
FÓRUM
AMBIENTE
Realizou-se, no dia 10,
na Câmara Municipal,
o Fórum Ambiente
AMAC19, encontro
onde foram apresentados
os resultados do
inquérito realizado aos
Munícipes, no âmbito
do Ano Municipal do
Ambiente e Cidadania.
Durante esta sessão, foi
também debatido, entre
todos os presentes, a
criação do Observatório
Ambiental de Paços
de Ferreira, cuja constituição
se prevê ser formalizada
no início do
próximo ano.
MENOR
ATROPELADO
EM FRAZÃO
Uma criança, de 12
anos de idade, ficou
gravemente ferida, no
dia 11, depois de ter
sido atropelada por um
automóvel, em frente
èscola que frequenta,
na Vila de Frazão.
Depois de socorrida no
local, deu entrada no
Hospital.
POLÍCIA
MUNICIPAL
Os agentes da Polícia
Municipal de Paços de
Ferreira cumpriram um
dia de Greve, na penúltima
Sexta-Feira.
Entre outras denúncias,
ressalvam a violação
de direitos relativos à
elaboração de escalas
de serviço, mudanças
de turno, carência de
meios humanos, remuneração
do trabalho e
descanso semanal, avaliação
de desempenho,
carreiras, etc.
A PM alerta, ainda, para
a falta de diálogo, quer
da Autarquia quer das
chefias, bem como da
confusão instalada entre
as suas competêencias e
as da Protecção Civil.
EBS FREAMUNDE
PREMIADA
A Escola D. António
Taipa, de Freamunde,
está entre as 20 escolas
do país com as taxas de
reutilização mais elevadas,
no âmbito de reutilização
dos manuais
escolares.
O prémio, no montante
de 10 mil Euros, foi-lhe
entregue, no dia 12, no
decurso de uma cerimónia
na Escola Secundária
Franciso da Holanda,
em Guimarães.
ASSEMBLEIA
MUNICIPAL
Reúne, esta Sexta-Feira,
dia 27, pelas 19 Horas,
nos Paços do Concelho.
Trata-se de uma sessão
extra e com Agenda
desconhecida.
FÁBRICA ARDE
EM LORDELO
Um incêndio destruiu,
na madrugada do dia
16, uma fábrica de polimento
de móveis, no
Lugar de Vila, em pleno
Centro da Cidade de
Lordelo.
O fogo foi combatido
por bombeiros de Lordelo,
Baltar, Rebordosa,
Paredes e Paços de Ferreira,
num total de 47
operacionais e 14 veículos.
ASSALTOS EM
CARVALHOSA
No curto espaço de
4 dias, o estaleiro da
Junta de Freguesia de
Carvalhosa foi assaltado
por duas vezes, o
que, segundo fonte da
Autarquia, causou um
prejuízo na ordem dos
2500 Euros.
Os ladrões levaram,
essencalmente, máquinas
e ferramentas diversas.
MISERICÓRDIA
DE PAÇOS
Decorreu, no último
Domingo, o acto eleitoral
para os Òrgãos
Sociais, Quadriénio
2020/2023.
Da Lista Única, constavam
os nomes seguintes:
Mesa da Assembleia
Geral: José Luís Costa
(Pres.), Heitor Batista
Neto (Vice-Pres.), Maria
de Fátima Dias (Secª.),
Alexandra Sousa Dias
e Orlanda Pacheco de
Barros ( Suplentes).
Mesa Administrativa:
Ana Machado Monteiro
(Provedora),
Mercedes Fernandes
de Barros (Vice-
-Provª.), Maria da
Conceição Moreira
(Secretária), António
Magalhães Ferreira
(Tesoureiro), Maria
Arminda Moreira
(Vogal), Maria Luisa
Silva e Flávia Martins
Moura (Suplentes).
Conselho Fiscal: José
Socorro da Costa
(Pres.), Carlos Teixeira
de Sousa (Vice-Pres.),
Cristiana Carvalho
Veiga (Secª.), Manuel
dos Santos Dias e
José Caetano Mendes
(Suplentes).
MAU TEMPO
* No dia 20, durante
a manhã, decorreram
trabalhos de limpeza
da via, na Rua de Escariz,
freguesia de Penamaior.
No entanto, atendendo
ao risco de nova derrocada
do muro, mantém-se
a interdição da
via para a circulação
automóvel.
* Na avenida D. Sílvia
Cardoso - Paços,
como resultado das
condições meteorológicas
adversas, e tendo
em conta o risco de
queda iminente de uma
árvore de grande porte,
a mesma teve de ser
abatida pelos serviços
municipais.
* Na Rua de S. Bento,
na freguesia de Carvalhosa,
ocorreu a derrocada
de muro. O local
está devidamente sinalizado,
sendo que o
trânsito automóvel está
a ser realizado apenas
por uma das faixas de
rodagem.
PASSAGEM
DE ANO
O Parque de Exposições
Capital do Móvel
acolhe, de Terça para
Quarta, a Festa de Passagem
de Ano.
Do Programa, constam
as presenças de Quim
Barreiros, Piruka,
JUlinho Ksd, Jey V,
Bruno R, Mc Louie
Charles, Cristian Sake,
Peter Wolf, Antofreak,
Rez, Chami e Dj Tf.
As entradas são 20
Euros (homens) e 15
Euros (mulhers, com
buffet incluído.
Estão disponíveis autocarros
a partir de Lousad,
Paredes, Penafiel,
Felgueiras e Marco.
TRÊS ESCOLAS COM
SALAS DO FUTURO
O presidente da Câmara Municipal, Humberto
Brito, presidiu, no dia 11, à inauguração das
Salas do Futuro nas Escolas E.B. 2,3 de Paços de
Ferreira, E.B. 2,3 de Eiriz e Secundária de Freamunde.
Acompanharam a visita o primeiro secretário
da Comunidade Intermunicipal, Telmo Pinto, o
Vereador do Pelouro da Educação, Paulo Sérgio
Barbosa, e as Diretores dos respectivos Agrupamentos
de Escolas.
Para a Autarquia, é “ mais um passo na consolidação
da qualidade da escola pública em Paços
de Ferreira, cada vez mais, equipada com tecnologias
de comunicação e informação, ao alcance
de todos os alunos, fruto de uma parceria supra-
-municipal”.
HOMEM MORRE
EM ACTO SEXUAL
Um homem, de 59 anos de idade, morreu, no dia
12, à Tarde, no Monte de Campelos, em Lustosa, na
sequência de um encontro sexual com uma prostituta.
O indivíduo, natural e residente em Carvalhosa,
terá sido vítima de um ataque cardíaco fulminante.
Ao ser confrontada com a situação, a mulher procurou
auxílio na estrada, mas os socorros prestados
pelos Bombeiros de Lousada e VMER revelaram-se
infrutíferos, sendo que o óbito acabou por ser declarado
no local.
O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina
Legal do Hospital Padre Américo, onde foi
autopsiado.
CLUBE ORNITOLº.
DE FREAMUNDE
Decorreu, de 5 a 8 de Dezembro, a 25ª Exposição
Ornitológica, promovida pelo Clube Ornitológico
de Freamunde.
O clube está a festejar 25 anos de vida e os seus
associados têm vindo a conquistar vários prémios,
nos concursos em que vêm participando.
FURTO EM GARAGEM
O Comando Territorial do Porto, através do
Posto Territorial de Paços de Ferreira, constituiu
arguido, no dia 18, um homem, com 35 anos, pelos
crimes de dano e furto em veículo, no concelho de
Paços de Ferreira.
Na sequência de uma acção de patrulhamento,
os militares detectaram um individuo com comportamentos
estranhos, próximo de um edifício
habitacional, e, ao tentarem a sua abordagem, o
homem colocou-se em fuga, tendo sido alcançado
de imediato. Após diligências efetuadas no local,
apurou-se que o suspeito tinha furtado, através de
estroncamento e dobragem da porta, uma mala
e uma carteira do interior de um veículo, que se
encontrava estacionado numa garagem subterrânea
de um prédio.
O suspeito conseguiu entrar para o interior da
garagem, em virtude do portão se encontrar aberto.
MEIXOMIL*MODELOS*PAÇOS DE FERREIRA*PENAMAIOR*S. PEDRO DA RAIMONDA*SANFINS DE FERREIRA*SEROA
27 de Dezembro de 2019 TRIBUNA PACENSE CONCELHO 5
MAU TEMPO VARRE
CONCELHO DE LÉS A LÉS
TEMPORAL VAI NUMA SEMANA E TEM OBRIGADO AO CORTE DE ESTRADAS
TRIBUNA SOCIAL
FESTIVAL DA
CANÇÃO INFANTIL
O agravamento das condições climatéricas
tem-se vindo a sentir desde a madrugada de
Quarta-Feira (dia 18), o que tem obrigado a vários
condicionamentos de trânsito, um pouco por todo
o Concelho.
Os estragos têm sido significativos, em vários
locais, com os prejuízos daí inerentes, e daí que os
Serviços de Protecção Civil de Paços de Ferreira
tenham accionado as medidas de precaução, consentâneas
com as situações detectadas.
Assim, várias vias foram sujeitas a condicionamentos,
em que a circulação passou a processar-
-se de forma moderada, como foram os casos da
Rua de Cachopadre-Freamunde (água na via),
Rua de Cide-Sanfins (deslizamento de terras para
via), Rua do Sabugueiro-Ferreira, Rua José Maria
Carneiro Leão-Figueiró (deslizamento de terras),
Zona Industrial-Seroa (água na via), Rua dr. Luís
Pinheiro-Raimonda (água na via).
E houve, mesmo, estradas interrompidas à ciurculação,
como a Travessa do Rio-Meixomil, Rua
Pisões-Modelos, Avenida Martins da Costa-Meixomil
( junto à empresa Profato) e Rua do Viso-
-Freamunde.
Do mesmo modo, foram registadas outras ocorrências,
umas resolvidas, outras em vias de resolução,
entre quedas de árvores e postes eléctricos,
na Via Panorâmica-Eiriz e Rua do Sabugueiro-
-Ferreira e estruturas publicitárias danificadas, na
Rotunda do Estádio Capital do Móvel
Registados, igualmente, danos na estrutura da
nave anexa ao Pavilhão Municipal, em Paços de
Ferreira
Tendo em conta a previsões metereológica, a
Autoridade Nacional de Emergência e Protecção
Civil (ANEPC) tem vindo a a alertar a população
para os riscos e precauções daí decorrentes, bem
como as medidas de prevenção a ter em conta.
Rua dos Pisões- Modelos
Está em curso, a realização
daquele que será
o primeiro Festival da
Canção Infantil Solidário-Capital
do Móvel,
iniciativa esta apoiada
pela Junta de Freguesia
e Câmara Municipal de
Paços de Ferreira.
Para a organização,
será “solidário, pois tudo
o lucro que, eventualmente
se possa obter,
reverterá a favor da
Associação para a Promoção
das Classes mais
Desprotegidas- Paços
2000”.
Este projecto, que
se espera venha a ser
consumado, terá lugar
nas Férias da Páscoa de
2020.
A eventualidade do
evento, há que ressalvar,
tem a ver com o número
mínimo de 10 inscrições.
Este Concurso, que
será a nível nacional, terá
1º,2º,3º Lugares, Melhor
“A PELE DO CASTOR”
Um clube de futebol
não se pode limitar ao
que ocorre dentro das
quatro linhas – tem de
fazer a diferença também
fora delas, e essa
responsabilidade social
tem sido uma das bandeiras
do FC Paços de
Ferreira ao longo dos
anos.
Sempre com o objetivo
de chegar até quem
mais precisa, adaptando-
-se às suas realidades e
tornando o seu quotidiano
o mais feliz possível,
o FC Paços de Ferreira,
replicou o projeto
“Las batas más fuertes”
- realizado em Espanha
pela revista Panenka -, e
levou o manto dos Castores
até à ala pediátrica
do Centro Hospitalar do
Tâmega e Sousa.
Desta forma, as
camisolas oficiais da
temporada 2019/2020
foram transformadas
em batas hospitalares
e entregues às crian-
Letra, Melhor Música e
Melhor Interpretação e,
ainda, um Prémio para a
Melhor Canção Local.
As Canções têm,
obrigatoriamente, de ser
inéditas, podendo, no
entanto, já ter concorrido
a outros Festivais, mas
não podem ter ganho o
primeiro lugar.
Outra condição é que,
no concurso, só podem
participar crianças com
idades compreendidas
entre os 6 e 12 anos de
idade.
Para a promotora,
a Professora Anabela
Mafra Bastos, é propósito,
com esta iniciativa,
“incentivar os autores e
compositores a compor
Canções Infantis para
um Publico Infantil”.
O prazo para as inscrições
termina a 31 de
Janeiro de 2020.
Para mais informação
contactar 919 367 171
ças internadas naquela
unidade pelas mãos
dos capitães de equipa,
Pedrinho e Marco Baixinho,
na companhia
do presidente, Dr. Paulo
Meneses. Um gesto que
pretende servir de apoio
a todos os heróis que
enfrentam batalhas diariamente.
“Um obrigado a estas
crianças. Tenho a certeza
de que quando elas
usarem estas camisolas
vão ficar certamente
com uma marca para a
vida: que o Paços esteve
com elas num momento
menos feliz, num
momento de maior dificuldade.
É essa a marca
que nós queremos deixar
cá”, afirmou o presidente
do clube.
Esta iniciativa insere-
-se, assim, no projeto
‘Paços Solidário’, que
tem como principal missão
“transformar a vida
das pessoas com pequenos
gestos”.
6 NACIONAL / REGIONAL
TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019
De há 53 anos a esta
parte a Igreja tem querido
colocar cada ano sob a
égide da Paz. “Desejaríamos
que, cada ano,
se viesse a repetir, como
augúrio e promessa, no
início do calendário que
mede e traça o caminho
da vida humana no
tempo, que seja a Paz,
com o seu justo e benéfico
equilíbrio, a dominar
o processar-se [desenvolvimento]
da história
no futuro”, eram estes os
votos formulados por São
Paulo VI, na Mensagem
para o primeiro Dia Mundial
da Paz, a celebrar
em 1 de janeiro de 1968.
E este Magistério não se
interrompeu, falando da
paz e animando o mundo
“a amar a Paz, a construí-
-la e a defendê-la”, como
pedia então na sua mensagem.
Para iniciar o próximo
ano, o Papa Francisco
motiva, de novo, a
nossa reflexão (e oração)
fazendo-nos compreender
que a Paz é uma aspiração
de toda a humani-
No passado dia 11 de
dezembro, o Papa Francisco
recebeu em audiência
o Cardeal Prefeito
da Congregação para
as Causas dos Santos e
promulgou e autorizou a
referida Congregação a
publicar o Decreto relativo
ao Padre (Pai) Américo,
reconhecendo nele a
vivência em grau heróico
das virtudes cristãs. Um
longo caminho já percorrido
que se seguiu à sua
morte, então já com um
reconhecimento inaudito,
pela fama de santidade
que exalava, até que em
1986 foi introduzido o seu
processo de Beatificação
e Canonização. Depois
de uma fase de investigação
e sistematização histórica,
testemunhal e da
análise da sua vasta obra,
a que se seguiu o debate
interno no seio da Congregação
para a Causa
dos Santos, que culminou
no dia 2 de dezembro de
2019 com o voto favorável
unânime, é agora
declarado Venerável.
Reconhece-se e valida-
-se a sua exemplaridade
como caminho seguro a
seguir e imitar, e na devoção
privada o benefício
da sua intercessão. Para
a Beatificação e Canonização,
estádios de uma
devoção mais pública
dade. Desejo que contrasta
com os sinais que
vão macerando a comunidade
humana, recrudescendo
em tantas circunstâncias
a sua “capacidade
destruidora”, em
que se vão fortalecendo
“cadeias de exploração
e corrupção que alimentam
ódios e violências”.
Lugares concretos onde
“se nega a dignidade, a
integridade física, a liberdade,
a solidariedade
comunitária, a esperança
no futuro”, e assim se
hipoteca a vida de tantos
dos nossos contemporâneos,
afetando em
especial os mais pobres e
frágeis. “Toda a guerra se
revela um fratricídio que
destrói o próprio projeto
de fraternidade, inscrito
na vocação da família
humana”. A guerra que se
nutre, diz o Papa, “com
TRIBUNA RELIGIOSA
A PAZ É UMA CONSTRUÇÃO
EM CONTÍNUA ELABORAÇÃO
VENERÁVEL PADRE AMÉRICO
e universal, requer-se
agora a evidência de um
milagre realizado por
Deus por sua intercessão;
é o espaço da devoção
dos fiéis que se confiam
sob a sua paternidade e,
do seu amor compassivo,
esperam a intercessão
junto de Deus, que lhes
baste nas suas provações
e necessidades.
Américo Monteiro de
Aguiar, conhecido como
Padre ou Pai Américo,
nasceu na freguesia de
Galegos (Penafiel) a 23
de outubro de 1887 e
veio a falecer no Hospital
de Santo António (Porto)
a 16 de julho de 1956, na
sequência de um acidente
de viação em São Martinho
do Campo (Valongo),
ocorrido dois dias antes.
Assola-o desde o início
do seu ministério o serviço
aos mais pobres, às
crianças e jovens sem
retaguarda familiar e os
doentes incuráveis, para
quem vai edificando as
Casas do Gaiato e a retaguarda
dos Lares, a primeira
casa em Miranda
do Corvo, o Património
dos Pobres que foram
proliferando por todo o
país e o Calvário de Beire,
cuja Capela é inaugurada
quatro dias antes da sua
morte, acontecimento
tido como última aparição
pública. Vai assim
estruturando essa rede de
ação que as mais diversas
referências bibliográficas
vão descrevendo, de onde
se destaca a sua Doutrina,
Isto é a Casa do Gaiato e
o Pão dos Pobres e, com
uma incrível perseverança
O Gaiato, de que
foi fundador, diretor e
editor, publicado ainda
hoje, uma “Obra de rapazes,
para rapazes, por
rapazes”, e que teve o seu
primeiro número a 5 de
Março de 1944.
Inscreve-se como das
figuras incontornáveis,
cimeiras, da Igreja em
Portugal do século XX,
com um fervor de caridade
e de ação social
pujante e desafiadora,
então como hoje: “É pelas
obras da Caridade que os
homens conhecem e se
apercebem da existência
de Deus. Caridade que
não seja uma palavra vã,
as ambições hegemónicas,
os abusos de poder,
com o medo do outro e
a diferença vista como
obstáculo; e, simultaneamente,
alimenta tudo
isso”. Recorda-nos, por
isso, os últimos passos
que a Igreja percorreu
no Sínodo dos Bispos
para a Amazónia e a mais
recente Viagem Apostólica
ao Japão, e esta
última concretizando a
nem seja uma caricatura,
muito menos uma pintura.
Muito menos, ainda,
a maneira como o mundo
mentiroso costuma
aplicá-la e apresentá-la”
(Padre Américo, Tivoli –
Lisboa, junho de 1956).
A ele, aqui juntamos a
incrível similitude com a
Venerável Sílvia Cardoso
(1882-1950), incrivelmente
contemporâneos
no zelo apostólico, no
cuidado dos mais frágeis
e procura das periferias
existenciais, e conterrâneos
na vizinhança de
tantos dos seus passos.
“Que Deus nos ajude a
recolher as suas riquezas,
validamente pedagógicas
e profundamente cristãs”
(No cinquentenário da
morte do Padre Américo.
Nota do Conselho Permanente
da Conferência
Episcopal Portuguesa, 13
de julho de 2006).
HELDER BARBOSA
demanda de uma fraternidade
real.
Convida-nos, de
seguida, a ativar “o serviço
imprescindível da
memória”, que evidencie
um horizonte de esperança,
“que inspire ações
corajosas e até heroicas”,
de onde sobressaiam
“testemunhas convictas,
artesãos de paz abertos
ao diálogo”, bem mais do
que esses planos teóricos
de palavras vazias. É fundamental
perceber o processo
de paz como “um
empenho que se prolonga
no tempo”, “um trabalho
paciente de busca da verdade
e da justiça”, de procura
do bem comum, da
fidelidade à palavra dada,
de respeito pelo direito,
de escuta mútua, despertando
nas pessoas “a
capacidade de compaixão
e solidariedade criativa”.
É a essa aventura que
nos convida a Bíblia narrando
a história da salvação.
Aí, fica bem evidente
a construção da fraternidade
universal, de onde
resulta como dignidade
CHTS
O Centro Hospitalar do
Tâmega e Sousa acolheu
, no dia 7, a já tradicional
Festa de Natal dos Utentes.
Foi uma tarde repleta de
música, dança, pinturas
faciais, histórias encantadas,
modelagem de
balões e muita alegria.
Na plateia, estiveram
crianças seguidas na
Consulta Externa, utentes
internados e familiares.
No final, não faltou
a visita do Pai Natal com
presentes para entregar.
Os doentes internados,
que não puderam descer
até ao auditório, acompanharam
a festa através do
canal interno de televisão
do hospital.
CIMTS
O ciclo de conferências
Quid Juris, Tâmega e
Sousa?, iniciado em
Janeiro deste ano, terminou,
na penúltima Sexta-
-Feira, a sua actividade
de debate em torno das
especificidades jurídicas
e novidades legislativas
aplicáveis às entidades
intermunicipais e autarquias
locais. A quarta e
última conferência, que
versou sobre o papel dos
municípios nas futuras
concessões de distribuição
de energia eléc-
TRIBUNA REGIONAL
maior o ser filhos de Deus
e, por aí perpassa todo o
sentido da promessa, que
alenta a esperança, pelo
perdão, a gratuidade e a
comunhão.
Urge, assim, um caminho
de conversão “entendida
de maneira integral,
como uma transformação
das relações que mantemos
com as nossas irmãs
e irmãos, com os outros
seres vivos, com a criação
na sua riquíssima variedade,
com o Criador que
é origem de toda a vida”.
Há, por isso, que investir
numa autêntica cultura
do encontro. Recorda
também para os cristãos
o benefício do itinerário
proposto pelo Sacramento
da Reconciliação,
e a abertura ao Espírito,
que possa frutificar em
nós como paciência e
confiança, e “atitudes e
palavras para nos tornarmos
artesãos de justiça e
de paz”.
Que a Paz seja, assim,
a graça e a bênção para
todos neste novo ano!
HELDER BARBOSA
trica em baixa tensão,
decorreu no Auditório
da Comunidade Intermunicipal
do Tâmega e
Sousa.
A quarta e última conferência,
que versou sobre
o papel dos municípios
nas futuras concessões
de distribuição de energia
eléctrica em baixa
tensão, decorreu no
Auditório da Comunidade
Intermunicipal do
Tâmega e Sousa.
CHTS
O Centro Hospitalar do
Tâmega e Sousa bateu,
no dia 25 de Novembro,
o recorde de nascimentos
com a realização de
16 partos num dia.
No total, foram feitos 14
partos por via vaginal
e duas cesarianas, nascendo,
assim, oito meninos
e oito meninas.
Com cerca de 2400 partos
por ano, cerca de 8
por dia, a maternidade
do Hospital Padre Américo
é uma das maiores
do Norte e possuiu óptimos
indicadores de qualidade
como, por exemplo,
uma das mais baixas
taxas de cesarianas. Em
2018, a taxa de cesarianas
no CHTS foi de
22,4% e, a nível nacional,
a taxa situou-se nos
28,35%.
27 de Dezembro de 2019 TRIBUNA PACENSE CONCELHO 7
FREAMUNDE
INAUGURADA IGREJA
DO DIVINO SALVADOR
Saudamos o Reverendo
Pároco de Freamunde,
Padre Manuel Luís
Brito, e todos quanto
ajudaram a concretizar
esta obra emblemática
para o Concelho e em
especial para a Cidade
VENCEDORES DA FEIRA DOS CAPÕES
CRIADOR ALFREDO MEIRELES E RESTAURANTE
Realizou-se, no
dia 13, o concurso do
Melhor Capão Vivo,
que decorreu durante a
Feira de Santa Luzia,
no Centro de Freamunde.
O vencedor foi o
criador Alfredo Meireles
(Lousada), o
segundo lugar coube a
Alzira Meireles (Paços)
e o terceiro, a Marco
Rodrigues.
Na véspera, houve
O Bispo do Porto, D.
Manuel Linda, presidiu,
no dia 1, à inauguração
da nova Igreja do Divino
Salvador de Freamunde.
A cerimónia reuniu
centenas de paroquianos
e sacerdotes e marca um
novo tempo histórico
para os fiéis.
O Executivo Municipal
de Paços de Ferreira
e a Junta de Freguesia
de Freamunde associaram-se
a este momento
muito marcante para
aquela Paróquia e seus
paroquianos.
O novo templo religioso
foi idealizado, há
uma década atrás, pelo
Pároco Manuel Luís
O MARCENEIRO, OS VENCEDORES DESTE ANO
lugar ao Jantar Gastronómico
do Capão
à Freamunde, alusivo
à XIV Semana Gastronómica,
que contou
com 13 restaurantes
e decorreu na Quinta
do Pinheiro, em Freamunde.
As duas menções
honrosas foram atribuídas
pelo júri aos
Restaurantes Aidé ( Av
1º Dezembro, Paços
de Ferreira) e Tarasco
Brito e acabou por ser
edificado no espaço ocupado
pela Casa Mortuária,
ali construida poucos
anos atrás.
A igreja do Divno
Salvador de Freamunde
comporta 700 lugares
sentados e foi gizada
pelo Arquitecto Vítor
Leal de Barros que, con-
(Av. da Liberdade,
Figueiró).
O vencedor desta
edição foi o Restaurante
O Marceneiro, situado
na Rua D. João I em
Paços de Ferreira.
Nesta cerimónia foi
atribuído o título de
Embaixador do Capão
à Freamunde a prestigiados
Chefs e personalidades
de renome
nacional, promotores
desta iguaria única a
forme se pode constatar
pela foto acima, optou
pelas linhas direitas,
de acordo com o orçamento,
na ordem dos
dois milhões de euros.
Para o Padre Brito,
este foi o concretizar de
um sonho, pois as
missas eram celebradas
no Salão Paroquial.
nível nacional.
De referir que o
dia dedicado a Santa
Luzia apresentou-se, de
algum modo, chuvoso,
o que não impediu que
o recinto, onde se realizou
a feira, estivesse
bem composto mas
muito longe dos seus
tempos áureos, em que
mobilizava camionetas
e camionetas de forasteiros
vindos de todos
os pontos do Pais.
PEDAÇOS DE NÓS
LANÇA LIVRO
A Associação Cultural
e Recreativa Pedaços
de Nós fez, no dia
14, na sua Sede, à Rua
do Comércio, em Freamunde,
o lançamento do
livro “Capão de Freamunde
– 300 Anos - 300
Quadras”,
É uma edição que
conta com a participação
de 19 freamundenses,
que aceitaram “o desafio
público lançado por
esta associação, tendo
alguns já alguma atividade
nesta área, contando
com alguns que
verão os seus escritos a
serem pela primeira vez
editados”.
A capa do livro
resulta de fotos tiradas
por Ernesto Taipa, a 13
de Setembro, na Feira à
Moda Antiga – 300 Anos
– Capão de Freamunde,
evento em que a Pedaços
de Nós foi uma das
associações que fizeram
parte da organização.
De referir que,o lançamento
do Livro foi
precedido do encerramento
da exposição
“Capão de Freamunde
– Séculos de História”,
que conta com a participação
de 40 artistas plásticos
freamundenses,
fotos e vídeos da Feira
dos Capões, inaugurada
a 13 de Outubro deste
ano, no dia em que se
comemorava 300 anos
da primeira feira realizada
após a Provisão
Régia concedida por D.
João V, a 3 de Outubro
de 1719, à Confraria de
Santo António.
TRIBUNA SOCIAL
NECROLOGIA
* Foi com profunda
tristeza que tomámos
conhecimento do falecimento
do Sr. Rui
Jorge Ferreira Santos,
residente na Rua do
Carvalhido, S. Pedro da
Raimonda.
Um homem bom,
dinâmico, bairrista, que
foi Presidente da Junta
e colaborou, dedicadamente,
com a sua Tribuna,
durante muitos
anos.
Estivemos com ele
na génese do Clube
Cultural e Recreativo
da Raimonda e
não esquecemos o seu
atendimento afável, na
CGD.
Pêsames à Família.
8 REGIÃO
TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019
TAMBÉM HÁ SEM-ABRIGO
NO CONCELHO
N. É UM DELES, MAS HÁ MUITOS MAIS.
COMUNIDADE CIGANA, IGUALMENTE ESQUECIDA.
AUTARCAS PARECEM ACOMODADOS E SÓ PENSAM EM FESTANÇAS.
Caro Leitor
Nesta Quadra Natalícia,
ofereça Livros !
(Pack de 6 - 30 Euros)
O N. é um rapaz que
vive na rua, desde sempre,
rejeitado que foi
pela Família.
Uma história que,
um dia qualquer iremos
disponibilizar-nos
a contar se, até lá, não
forem tomadas medidas,
em conformidade.
Considera que ninguém
“faz nada” e diz-
-se e vê-se conformado.
Tal como outros, um
coitadinho da sociedade
e pouco mais.
As Câmaras, Municipais,
as Juntas de Freguesia,
o País têm assistentes
e técnicos sociais,
de sobra, nalguns casos,
e o resultado é este, com
o do N., nado e criado
no Concelho de Paços
de Ferreira, a viver na
rua, ao sabor das intempéries.
Dorme, praticamente,
durante todo o
dia e, ao lusco-fusco,
pira-se e vai “vasculhar”
nos contentores
dos supermercados ou,
então, pedinchar uns
restos, de um ou outro
cliente, com quem mantém
alguma empatia.
Isto é viver?!
Uma visita, quiçá, do
Sr. Presidente da República
ou, quem sabe,
do nosso Presidente da
Câmara, resolveria o
problema, estamos certos
e seguros.
É que N., ele, não
tem Natal, não dá nem
recebe prendas, desde
que se conhece!...
Ele “come”, no sítio
do costume, num canto,
resguardado, é certo,
mas por favor, algures
nesta Cidade, de si
pequena e com gente,
por vezes, pequena.
Ele que, de resto, tem
muito mais de franzino
do que de grande.
Mas as pessoas
conhecem-no; falta,
isso sim, a grandeza de
“quem pode e deve”,
neste e noutros casos de
miséria.
Agir, é preciso, caso
contrário, mais cedo ou
mais tarde, voltaremosmos
ao assunto, a par
de um outro problema
social que assola o Muncípio,
há décadas, onde
as promessas não cumpridas
se foram acumulando,
principalmente
ao nível das condições
de habitabilidade, absolutamente
precárias, em
que vive (?!) a comunidade
cigana, em acampamento
obsoleto e
desumano, de todo
Longe vai o tempo
em que um Senhor
Vereador da Acção
Social garantia, “seguramente”,
o realojamento
de todas estas pessoas
em Bairros Sociais,
depois de “desalojados”
que foram do antigo
Campo de Futebol da
Cavada, do icónico
Vasco da Gama.
Ele nada resolveu e
os que se lhe seguiram,
“não quiseram saber” e
afinaram pelo mesmo
diapasão.
Concluindo, pois:
o N., ao deus-dará e os
“ciganos”, idem, aspas...
Mas, para nós, este
tema, vamos mantê-lo
em Agenda.
Edições
TRIBUNA
TRIBUNA PACENSE 9
27 de Dezembro de 2019 OPINIÃO
Quem ainda não
ouviu falar numa jovem
adolescente, nascida a 3
de Janeiro de 2003, na
cidade de Estocolmo,
capital da Suécia? Os
líderes políticos mundiais
e a maioria dos
“mídia” falaram e
falam dela nos jornais,
revistas e televisão! É,
actualmente, a jovem
mais activa no combate
à agressão da habitabilidade
do Planeta Terra. É
a Personalidade do Ano
2019, eleita pela conceituada
revista americana
Time.
Greta Thunberg,
consciente dos avisos
dos cientistas que investigam
as alterações climáticas,
nomeadamente
o aquecimento global,
pede aos responsáveis
políticos mais respeito
pela ciência! O Planeta
Terra, a curto prazo e
uma vez mais, poderá
transformar-se num
verdadeiro inferno para
quem sobreviver. Já passou
por cinco extinções
em massa e, a primeira
que se conhece cientificamente,
foi há 450
milhões de anos quando
morreram 86 por cento
de todas as espécies;
há 380 milhões de anos
extinguiram-se 70 por
cento; há 255 milhões
de anos desapareceram
96 por cento; há 205
milhões de anos acabaram
80 por cento; há 70
GRETA THUNBERG
milhões de anos morreram
75 por cento. Quatro
foram provocadas
por gases com efeito
estufa e uma, a que
matou os dinossauros,
foi provocada por asteróides.
A ameaça para a
espécie humana deve-
-se ao actual desenvolvimento
económico,
ao sector da produção
industrial, à mobilidade
por terra, mar e ar e à
gestão de resíduos nas
cidades, dependentes
dos combustíveis fósseis.
O aquecimento
global do Planeta
resulta do elevado consumo
de combustíveis
fósseis na produção de
energia eléctrica e térmica
e nos transportes
por via aérea, marítima
e por terra. Uma viagem
de avião, ida e volta,
entre Londres e Nova
Iorque causa a fusão
de três metros cúbicos
de gelo do Árctico! A
produção de plástico e
o consumo de carvão
aumentaram nos últimos
anos, emitindo de
forma significativa CO2
para atmosfera. Cada
grau centígrado a mais
na atmosfera, provocará
catástrofes climáticas
em diversas regiões do
Planeta. Isso significa
que regiões inteiras de
África, Austrália, Estados
Unidos, América
do Sul, Ásia ficarão inabitáveis
por causa do
calor, da desertificação
e de inundações.
Os climatologistas
já conseguem prever
com alguma antecedência
“catástrofes
naturais” como inundações
de cidades, secas,
vagas de calor devastadoras,
fogos florestais e
furacões. Não obstante
os alertas e todos os
Protocolos e Convenções
sobre o clima, os
políticos continuam
a ignorá-los de forma
irresponsável!
A corrupção é também
para aqui chamada
face à avidez do
poder económico que
se repercute no mau
ordenamento do território
e na falta de protecção
aos ecossistemas e
recursos naturais, por
parte dos governantes
e autarcas. O aeroporto
do Montijo e a exploração
do Lítio são exemplos
disso! Outros, não
respeitando a legislação
urbanística contida no
Plano Director Municipal,
entretêm-se a apanhar
beatas do chão e a
fazer inquéritos à população
local, a segunda
mais iletrada do país!
Há duas semanas
atrás, em Madrid, realizou-se
a 25ª Convenção
das Partes (COP25) da
Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre as
Alterações Climáticas
onde discursou a jovem
activista Greta Thunberg.
O acordo final
não foi bem sucedido,
considerado por muitos
participantes como
uma oportunidade perdida.
O Artigo 6º que
define “o mercado de
carbono” foi bloqueado
pelos principais opositores
como Brasil,
EUA, China, Polónia
e Índia. Entretanto,
o Primeiro-Ministro
António Costa, já se
pronunciou sobre a
defesa da implementação
do Artigo 6º, assim
como a Presidente da
Comissão Europeia,
Ursula von der Leyen,
também anunciou um
Pacto Ecológico Europeu
com 50 acções para
o ano 2050.
Greta foi considerada
por muitos participantes
“uma voz que
transcende fronteiras”!
Sou um apoiante incondicional
do activismo
jovem! A paquistanesa
Malala Yousafzai, a
mais jovem Prémio
Nobel da Paz, e a sueca
Greta Thunberg, Personalidade
do Ano
2019, são dois grandes
exemplos do activismo
jovem! Jovens adolescentes
admiráveis pela
coragem, pela luta, pela
sensibilidade e pela
inteligência demonstradas!
ARTUR FERREIRA
CONTACTE-NOS VIA CORREIO ELECTRÓNICO
tribunapacense@gmail.com
APONTAMENTOS
619 ----------- MANUEL J. A. LEAL GOMES
Por que não crescem peixes-voadores nas
nuvens, único ambiente que não foi colonizado?
Por que as nuvens não são perenes e desenham
diferentes figuras, com várias espessuras, na
atmosfera? Talvez. Mas a sua branca e virginal
pureza o que significa afinal? Apenas que são
pulcras, pois há nelas muito poucos micróbios
e substâncias adulteradas, dissolvidas ou em
suspensão. Eis um tratado sobre a perfeição e
genuinidade das nuvens em seis linhas. A que
se deve acrescentar que ninguém apanhou uma
doença vergonhosa por andar à chuva, que é a
manifestação terrena e exotérica da sua inefabilidade.
…..
A prudência recomenda sempre a dúvida.
Mas é impossível a existência sem crenças e
certezas, argumentam os ingénuos, no seu dogmático
supor. Os avisados até do indiscutível
suspeitam, com coerente perplexidade. Não é
loucura! Trata-se de experimentada e dorida
prudência de quem se apercebeu de que todas
as formas e fórmulas simplificadoras são ilusórias
e de que não há nada fácil que nos não seja
forçosamente confiscado em dobro. Os incontornáveis
e omnipresentes paradoxos, sendo
movediços, são a única realidade confiável.
As recitações dos mestres orientadores parecem
rendilhadas armadilhas que, ao esclarecer,
multiplicam as ubíquas, confusas e traiçoeiras
sombras. Os poucos bem-aventurados resumem-se
afinal, aos que voam na etérea imaginação
e não prestam contas, porque só eles
sabem, autênticos e sem rebuço, que a verdade
é uma vaga, lenta, dispendiosa e inalcançável
quimera, comparável às informes nuvens dos
seus ousados sonhos.
Mais grave do que não saber, é desconhecer-se
que não se sabe. Ninguém, a não ser os
sábios, perdoa este modo de ingenuidade. A atitude
correcta é nascer-se cheio de suspeitas.
Entre a vida e a morte há um opaco vidro
plástico que range, grita, oscila e finalmente se
quebra, sem possibilidade de reparação.
…..
A persistência talvez seja uma qualidade
importante nos jovens, que têm de vencer obstáculos.
Nos velhos aposentados, que não têm
metas a cumprir, talvez uma atitude mais contemplativa
com umas areias de futilidade bem-
-disposta, seja mais recomendável.
…..
O cursor desloca-se e é indiferente a sua
actual posição, porque a escala graduada
nem sequer existe. O reconhecimento atento
do movimento é pois fútil e desconcentrado.
Avesso a inquéritos abnóxios. Como um peixe
a nadar, não desvenda na água trajectórias cronológicas
nem geometrias definidas. Para que
serve, então, ele?! É a frequente questão que
os implacáveis pragmáticos propõem ajuizadamente.
Ora… para nos ameaçar com a tranquilidade
da sua inutilidade, advertência indispensável
na vida manhosa e sombria de cada insofismável
parolo. Oh, descrentes que não vedes a
necessidade da vã complexidade e do absurdo!
Sereis engolidos e digeridos agradavelmente,
em todas as vossas suculências, pelos inexoráveis
e pertinazes vermes anelados, sem nunca
terdes experimentado os prazeres da imaginação,
sujeita a cargas oscilantes. Pelo que nunca
compreendereis as facilidades e satisfações dos
ínvios caminhos toleráveis. Que resolvem os
enigmas levianos propostos aos génios e em
que eles vacilam por tudo quererem reduzir ao
branco osso. Não entendem a harmonia e virtudes
do liberal caos, sede e génese dos espíritos
débeis, malsãos, mas saciados e contentes…
[Ámen]
10 OPINIÃO
TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019
2020, MAIS UM ANO
DE MIXÓRDIA POLÍTICA
Poucos dias mais e a
postura 2020 é largada
da cloaca do futuro para
o presente. Presumivelmente,
a maioria dos
ovos ou darão monstros
malformados, ou aquele
mistifório mal cheiroso
que nos arruína a vontade
de comer enquanto
o seu fedor persistir na
nossa memória - o repelente
ovo choco - algumas
vezes utilizado
como arma de arremesso
contra políticos
mal-amados.
Os ovos férteis, só
por grande fenómeno
darão seres perfeitos
por causa da oscilação
das temperaturas entre
extremos resultantes do
aquecimento global e
também pela contaminação
alimentar proveniente
dos agrotóxicos
da “científica” Bayer-
Monsanto, produtora
dos químicos capitalistas
que exponenciam
produções agrícolas e
pecuárias e, por tabela,
as indústrias farmacêuticas
para curarem
as intoxicações e as
doenças crónicas daí
sequentes, isto é, para
prosseguirem os lucros
das poluições e envenenamentos
agrícolas e
pecuários com a venda
a granel de medicamentos
que não curam e que
reforçam o prolongamento
das doenças pelo
maior tempo de vida
possível, porque doente
que morre rápido não
presta, não garante
lucros perpétuos.
Não há publicações e
estudos sobre o assunto,
mas é admissível que
os políticos dos países
predadores, o grupo
de países submissos
aos imperadores norte-
-americanos, entre os
quais Portugal e restante
lacaiada, que se armam
nos líderes da história
e do desenvolvimento,
de há muito descendem
de ovos contaminados e
cada vez mais a partir do
momento em que os partidos
montaram indústria
própria de germinação,
mantença, educação
e treinamento dos
seus políticos no assalto
ao Estado, garantindo
deste modo a preservação
das características
canalhas, demagógicas,
oportunistas e sabujas
consideradas preciosidades
de carácter e de
talento político. Esta
indústria “aviária” dos
partidos está a conseguir
grande êxito, tendo
já produzido numerosos
exemplares completamente
imunes à ética e
sem cabeça, que estão a
fazer o delírio das multinacionais
e do casino
bolsista. Políticos sem
cabeça são o sonho do
Capital, a breve trecho,
plenamente realizado.
Políticos com cabeça
já são poucos e os que
existem já têm guias de
marcha passadas para a
cadeia, para o exílio ou
para a tumba.
Os “aviários” nacionais
do PSD e do PS
estão no top mundial
da produção de políticos
sem cabeça, grande
parte dela completamente
limpa de ideias,
uma brancura ou escuridão
total com direito a
selo de qualidade. Onde
era a base da cabeça
foram colocadas entradas
USB para introdução
de pens, que serão
trocadas em função
das necessidades do
Capital. Isto é que é progresso
tecnológico.
A realização da Web
Summit em Portugal tem
alicerce nos “aviários”
dos partidos e é o reconhecimento
do sucesso
das startups partidárias
portuguesas dedicadas
à produção de políticos
de última geração,
completamente isentos
de ideias próprias e
totalmente abertos às
aplicações informáticas
de quem manda nas
coisas, nas pessoas, nos
salários, na poluição,
no aquecimento global
e se prepara para disputar
ao Universo a posse
do Sistema Solar para
exploração das naturais
riquezas e depósito de
escórias diversas.
2020 é o fecho da
segunda década do terceiro
milénio pelas nossas
contas, fora delas é
apenas mais uma translação
da Terra em volta
do Sol. Os acontecimentos
deste período serão
importantes para nós,
mas inúteis para o resto
do mundo cósmico.
Serão a continuidade de
problemas que recusam
solução e o despeito
desta por problemas que
a querem longe de si.
No campo político, problema
e solução estão
de costas voltadas e não
se entrevê reconciliação
nas próximas décadas
ou séculos. O arrufo é
sério e que ninguém se
meta ao meio que pode
levar facada, modalidade
actualmente de
grande sucesso pelo
baixo custo da arma e do
seu elevadíssimo poder
de corte conseguido
com aços inoxidáveis e
afiamentos electrónicos
de alta precisão.
Portanto, dado que os
problemas não são para
resolver, temos o Serviço
Nacional de Saúde
cada vez mais definhado,
incapaz de dar
cura às pessoas, antes
pelo contrário, de lhes
aumentar as doenças e
lhes abreviar o tempo
de desfrute existencial.
Quem for lá com uma
diarreia, poderá de lá
sair com a diarreia que
levou a confirmar-se
com provas a descerem-
-lhe pelas calças abaixo,
mais uma pneumonia,
uma cirrose, uma tosse
indefinida ou qualquer
outra doença que ande
por ali ao desbarato
entre os utentes, ansiosa
por fazer novas vítimas.
Claro que se você
tiver dinheiro poderá
recorrer aos privados,
porque é para isso que
os privados existem na
saúde e não só, para
quem tem dinheiro suficiente
para gastar em
todos os confortos da
civilização capitalista.
Mas os pobres, Senhor,
como poderão eles amenizar
a sua dor e conseguir
uma tença que lhes
permita curar a doença?
Entrementes, o raio
do INE deu-lhe para
borrar os bonitos floreados
demagógicos
governamentais com
números desmoralizadores.
Não é que a parcela
da riqueza criada
(PIB) aplicada na saúde
dos portugueses, SNS;
encolheu entre 2006 e
2018 muito mais que os
corpos dos velhos que
por lá buscam a intoxicação
química que lhes
ilude a existência?
Entre 2000 e 2018 a
despesa com saúde das
famílias aumentou mais
20,7 pontos percentuais
em relação ao desenvolvimento
da despesa
pública no mesmo
período. Este facto mostra
o SNS a gastar cada
vez menos com os portugueses
e estes a gastar
cada vez mais do seu
bolso com a saúde. É por
estas e por outras que a
percentagem da despesa
das famílias portuguesas
com a saúde é
muito mais elevada que
a média da União Europeia,
18% contra 28%
de Portugal.
O primeiro-Ministro,
o Ministro das Finanças,
e a Ministra da Saúde
não falam abertamente
sobre estes números. A
verdade é dura de roer e
eles não estão para danificar
os dentes.
O subfinanciamento
persistente do SNS pelo
Orçamento de Estado
origina má gestão e uma
mistura público-privado
que está a atirar progressivamente
a saúde
dos portugueses para as
seguradoras, as clínicas
e os hospitais privados.
Estes meios só estão
ao alcance dos endinheirados.
Se você não
tem dinheiro, comece
desde já a organizar
uma farmacopeia pessoal
à base de infusões
e outras mezinhas com
produtos do seu quintal
e das matas ao redor.
Era assim antigamente
e é assim que voltará
a ser. Se a sua fé ainda
não esmoreceu, poderá
recorrer aos milagres,
mas não esqueça o óbolo
ao santo que o atender.
De graça só a chuva, é
por isso que escasseia
cada vez mais.
Entretanto, nada de
baixar o orgulho patriótico,
porque nem em
todas as tabelas andamos
pelos últimos lugares.
Por exemplo, no trabalho
precário temos a
terceira maior percentagem
de contratos a prazo
da União Europeia, mas
a primeira como os mais
mal pagos. Já no salário
mínimo estamos no
meio da tabela, estabelecendo
a divisão entre os
antigos países do bloco
socialista e os países
capitalistas. No que toca
à exploração do trabalho
temos a memória fresca
do tempo em que fomos
os maiores esclavagistas
do mundo. É por esta
razão que nos orgulhamos
de estar no topo das
desigualdades sociais da
União Europeia.
Para que esta situação
não sofra mudanças
de corte com o passado,
as classes empresariais
portuguesas preservam
tenazmente os seus
níveis de qualificações
profissionais abaixo
da média europeia e
inferiores à população
que emprega ou dirige.
Parece um fenómeno e é
mesmo.
Saúde e trabalho são
os bens primários da
nossa existência corporal
e social. Entregues
que estão a políticos
mais focados na ambição
de enriquecimento
pessoal que nas necessidades
do país, padecente
de uma pobreza
endémica que inventou
o fado para chorar as
suas dores e deste modo
frustrar a raiva contra
os seus opressores e
a empresários inaptos
sem mais habilidades
que as de esmagar os
trabalhadores na extracção
de mais-valias, Portugal
transforma-se num
rochedo que o tempo
compacta cada vez
mais.
Emigrar sempre foi
a melhor solução em
Portugal. Pense nisso
e não se arrependerá.
Patriotismo num país
que sempre mandou o
povo borda fora é burrice.
Como podem os
pobres ter pátria se dela
não possuem migalha?
OCTÁVIO RENATO
MAGALHÃES
27 de Dezembro de 2019 TRIBUNA PACENSE OPINIÃO 11
Greta Thunberg, a
adolescente sueca, que se
transformou no símbolo
da luta contra os agentes
das alterações climáticas
no planeta causadores das
drásticas consequências
conhecidas, está, e continuará,
zangada, disse,
enquanto os responsáveis
não demonstrarem vontade
séria de reverter as condições,
que estão a provocar
a extinção, não só dos
humanos, mas de toda a
biosfera.
De acordo com as mais
ou menos arbitrárias e
entre si divergentes classificações
e caracterizações
sociológicas, Greta Thunberg
é uma “milenial”, porque
pertence à geração nascida
na viragem do século,
também, designada pelas
letras Y e Z, que, sendo as
últimas do alfabeto, não
significam, assim o espero
, qualquer má premonição.
Que sabemos sobre
estes “mileniais”?
Quando apareceram,
muitos de nós, considerámo-los
demasiado autistas,
egoístas, enclausurados
no seu mundo virtual,
alheios a tudo o que os
rodeava, sempre inclinados
sobre o telemóvel,
reagindo malcriadamente,
sempre que importunados
ou chamados a atenção
pelos mais velhos para o
seu comportamento anti-
-social.
A minha geração, chamada
de “baby-boomers”,
(por termos nascido no
O meu (con)texto
QUEM SÃO OS MILENIAIS?
período de 1945-1961,
logo após a segunda guerra
mundial e cujos progenitores,
segundo se diz,
começaram a fazer filhos
em barda, logo que cessou
a ameaça das bombas de
Hitler) via naqueles jovens
uma geração rasca.
Pressentíamos que, sob
o seu mutismo, os mileniais
criticavam a nossa maneira
de estar e ser, acusando-
-nos de todos os males,
que os afligiam, sem que
no entanto, nos dessem a
conhecer, em alternativa, o
que verdadeiramente queriam
e pensavam.
Aos poucos, porém,
fomo-nos apercebendo
que, sob aquela fachada de
ostensivo isolamento e, até,
hostilização aos valores,
que temos por sagrados, os
mileniais talvez quisessem
dizer-nos algo para que não
estávamos preparados para
ouvir.
Muitos de nós, começámos
a questionar-nos
sobre se a esses jovens
não assistiria razão, ao
adoptarem um estilo de
vida desprendido e estabelecerem
um padrão de
felicidade, que se preenchia
com muito pouco:
um smartphone, dinheiro
q.b. e conhecimento suficiente
de inglês para se
entregarem com paixão aos
amigos das redes sociais e
poderem viajar, fruindo,
até ao tutano, cada nova
experiência.
Sentimos, até, algum
despeito pela forma simples
e eficaz como acediam
ao conhecimento, aos relacionamentos
e, mesmo,
diversões e através de um
simples clic, fazerem com
que o mundo coubesse na
palma de uma mão.
Apesar de tudo, continuávamos
a censurar o
seu “elitismo” técnico-
-isolacionista, até que, na
senda de Greta Thunberg,
resolveram sair para a rua
e lutar, a seu jeito, por uma
qualidade de vida que um
desenfreado consumismo,
alimentado por uma indústria
sem escrúpulos, quer
liquidar.
E vão mais longe ao
concordarem com aquela
activista nórdica, apontando
a nossa geração e talvez,
a geração X, nascida
na década de setenta, como
culpados pela causa da sua
zanga.
Aceitando termos
cometido muitos erros,
mais ou menos, conscientemente,
não assistirá, porventura
aos mileniais toda
a razão para nos declarar
“guilty”, pois, há que lembrar-lhes
que, para fruírem,
hoje, de tantas benesses,
de mão beijada, as duas
gerações anteriores tiveram
de sofrer muitos infernos,
desde o medo da guerra
fria ao do difícil acesso à
cultura, sempre submissos
a uma hierarquia familiar e
social autoritária, onde não
havia lugar para discutir,
ou até dialogar, para já não
falar das difíceis condições
económicas de muitos, ao
nível da subsistência.
Não podem os mileniais
estranhar que, para superar
aquele sombrio quadro, à
minha geração só restasse
apostar na valorização pelo
trabalho como fonte primeira
de sucesso e ascensão
sócio-económica.
Os mileniais têm de
saber que foram os melhores
das duas gerações
anteriores que iniciaram a
transposição da televisão e
da rádio rudimentares para
a era tecnológica e digital,
de que eles, hoje, são
os maiores beneficiários,
uma vez que nós já éramos
quarentões, quando nos foi
dada a conhecer a Internet,
com a Web e o Google,
obrigando-nos a forçar os
neurónios, já cristalizados,
a uma adaptação difícil e
nunca inteiramente conseguida.
Por isso, mileniais,
usem de algum perdão para
connosco, pois, se fizemos
asneiras, foi, muitas vezes,
sob a convicção de que
estávamos a contribuir para
uma vida melhor e para um
bem-estar que, em boa verdade
era, até então, inexistente.
A prova da nossa boa fé
está, em que a grande maioria
está disponível, como
vós, para remediar a situação
e lutar pelo controlo
do consumo de combustíveis
fósseis e das fontes
de emissão de CO2, para
evitarmos ser engolidos,
conjuntamente, pelo buraco
negro da irreversibilidade.
Ecos do nosso Tempo
Lembrar-se-ão os
mais velhos, que há cinquenta
anos atrás, só os
muito pobrezinhos usavam
calças ou vestidos
rasgados, porque pobres a
valer. Assim, as mães iam
remendando as peças do
vestuário, ou colocando
um pedaço de pano a tapar
os buracos possíveis de
conserto. Pobreza, comentava-se.
O mundo do vestuário
foi modificando e
hoje paga-se bem caro ao
adquirir-se vestuário rasgado,
porque tais peças
saem da fábrica assim
mesmo. Temos na moda
que hoje se vê, blusas sem
gola e calças sem cinta.
Mais tarde, pudemos
verificar que o mundo
feminino, passou a usar
calças como os homens
e na verdade foi uma
moda que não chocou.
Mas temos de concordar
que em cinco décadas, as
modas do feminino hoje,
nada têm a ver com o que
se usava então. E se pudemos
dizer que os doidos
inventam as modas e que
os tolos as seguem de
perto, aqueles não têm o
mínimo pejo em fabricar
vestuário que desrespeita
os usos e costumes de um
povo, de um ambiente,
que os banaliza, e sejam
amorais.
A propósito da imoralidade
de certo vestuário
em certos ambientes,
há uns anos atrás, o
senhor Bispo (na altura)
de Fátima e perante mais
de quatrocentos mil peregrinos,
ao terminar as
celebrações fez um apelo
à multidão, apelo que, à
excepção dos presentes, o
resto do país “não ouviu”
e muito menos os órgãos
da Comunicação Social
presentes. Após tal pedido,
ninguém mais disse nada
e nada mais se comentou.
O pedido foi delicado,
e por isso mesmo feito
com toda a delicadeza.
SAIAS E CALÇAS
E já agora, talvez
alguma humidade, mileniais,
não vos fizesse
nenhum mal; os “cotas”,
que, hoje somos, têm, ao
menos, sobre vós, a vantagem
da sabedoria dos
velhos, que, se a ouvirdes,
podereis evitar que os vossos
sucessores, alfa e beta,
que já estão à espreita, vos
atinjam, ainda mais duramente,
do que Vós estais a
fazer-nos; nesta convicção,
correndo o risco de me
chamardes casmurro, não
resisto a perguntar-vos e
sugerir-Vos o seguinte:
- Não achais que a vossa
actuação deveria ser mais
coerente com o que dizeis
serem as vossas convicções?,
pois, infelizmente,
não é o que está a acontecer,
de todo, como pude
comprovar, na manhã soalheira
de uma sexta-feira,
no verão passado, quando,
estando de passagem por
uma cidade italiana, deparei
com uma manifestação
gigantesca de jovens, provindos
de várias escolas e
países, que, integrados no
movimento “Fridays for
future” ostentavam bandeiras
e palavras de ordem,
apelando à defesa do
ambiente. Fiquei feliz; só
que, horas depois, reparei
que, no local onde o ajuntamento
ocorrera, centenas
de latas vazias de refrigerantes
haviam sido atiradas
para o chão pelos mesmos
que reclamavam da nossa
geração gestos amigos do
ambiente.
-Não sejais fanáticos,
nem extremistas, pois, de
outro modo, correis o risco
de ejectar o bebé com a
água suja do banho; tendes
de encontrar o ajustado
equilíbrio entre o que
é aproveitável “malgré
tout” e as inovações não
poluentes, pois, a solução
não passa pelo regresso ao
barco à vela, à candeia de
azeite ou à passarola do
padre Bartolomeu de Gusmão.
-Finalmente, porque
não orientais, também, os
vossos ataques contra a
causa primeira da poluição,
que, sem dúvida, é o crescimento
exponencial e desregrado
da população no planeta,
que já não tem capacidade
para alimentá-la,
apelando, para a melhoria
das condições de vivência
dos povos, do que resultaria,
como está, hoje, cientificamente
demonstrado,
não só, a dita redução,
mas, paralela e concomitantemente,
a pacificação
dos povos e o consequente
estancamento das migrações
e dos refugiados?
Se o não fizerdes, mileniais,
se persistirdes nessa
arrogância de quem não
precisa de ouvir, nem escutar,
julgo que estareis a dar-
-me, também, de sobejo,
para me zangar convosco,
o que já não queria, passados
que são largas dezenas
de anos sobre o “baby boomer”
que já fui.
ANTÓNIO TÉTÉ
PEREIRA
Pediu o referido Prelado,
que os peregrinos fossem
cuidadosos em “não fazer
daquele recinto local de
turismo e, muito menos
local de praia”. Entende-
-se o pedido, entende-se
o querer-se arredar de um
local sagrado a falta de
pudor, entende-se que o
escândalo fere, destrói.
Sabemos que o mundo
evolui, as pessoas de ontem
viveram e foram educadas
segundo as normas
de então e, hoje, há outras
mentalidades, outra cultura
e muitos mais ambientes
se oferecem e se vendem
em qualquer aldeia, vila
ou cidade. Todavia, há que
viver atentos e, diz o povo,
nem oito nem oitenta!
Também há uns anos
atrás, um deputado do
Governo Regional da
Madeira – quem sabe
se influenciado pelo
pedido do senhor Bispo
em Fátima – aconselhou
normas de vestuário destinada
aos “operadores
de imagem e aos repórteres
fotográficos”, para
entrarem no Parlamento
Regional, isto é, queria
bom “senso e decência no
vestir”, respeitando não só
o Parlamento em si, como
o povo da Madeira. Logo
aconteceu que chamaram
ao deputado de ultraconservador,
salazarista,
retrógrado e até um jornalista
do continente, um tal
senhor Malheiros, através
do jornal em que colaborava,
afirmou que tais
exigências do deputado
Madeirense era criar “o
símbolo da inferioridade
e de submissão” ao Parlamento
da Madeirense.
Nunca fui nem serei
travão, do progresso que
beneficie o homem e onde
se leia e se veja o bom
senso, a inteligência e a
ausência de escândalos.
O que vivi antes e como
vivo hoje, soube-me bem
a mudança, a evolução,
e gosto de colaborar em
tudo e em todos os lugares,
para o respeito e para a
paz do meu bairro, do meu
país. Extravagâncias, radicalismos
e formas extrovertidas
de vida, rejeito.
Sendo esta a minha
forma de ser e de estar na
vida, que dizer daquele
assessor da recente eleita
deputada Joacine, que se
apresentou de vestido, na
Assembleia da República?
Sapatos pretos de homem,
meias esverdeadas, vestido
preto e mala. Este senhor
assessor da deputada,
sabe que a Assembleia da
República é o local mais
importante da vida da
Nação. É a Casa da Democracia,
é a Casa que representa
o povo português, é
a Casa onde o respeito por
Portugal se impõe e é através
de todos esses eleitos
que se identifica a sociedade
portuguesa: quer no
modo de estar, quer no
modo de vestir. Poder-
-se-á argumentar que se a
mulher passou a usar calças
de homens em vez de
saias, porque não poderão
os homens de hoje usarem
vestidos em vez de calças?
Tal argumento cai por
terra, por acontecer nesta
segunda década do século
XXI.
Aceita-se que o referido
assessor use em casa,
na rua e junto de amigos,
os vestidos e as saias que
entender, a vestimenta que
mais lhe agradar. Agora
como assessor da deputada
e na Assembleia da
República, de vestido, é
absoluto desrespeito pelo
Parlamento e pelos portugueses.
Um fato (de
homem) parisiense ou londrino
seria o ideal e harmonioso.
Não sendo isso,
a sua fardeta não condiz
com a careta.
ARTUR SOARES
- Escritor d’Aldeia)
(O autor não escreve segundo
o novo Acordo Ortográfico)
12 OPINIÃO TRIBUNA PACENSE
27 de Dezembro de 2019
3-DESERTIFI-
CAR
No interior de Portugal,
“à medida que o
tempo ia (vai) decorrendo,
depois de 25 de
Abril de 1974, o envelhecimento
da populaçãop
residente é cada
vez mais silencioso,
penoso e sorumbático
até que a morte pode ser
um grande alívio depois
de assistirem aos fogos
florestais que reduzem
as outroras verdes paisagens
a dantescas e
infernais aldeias isola-
Creio não exagerar se
disser que cerca de 80%
da população mundial,
desde que nasce até ao
crepúsculo da vida, se
apresenta integrada no
círculo dos pretensiosos
autossuficientes, autoinaltecidos,
e ufanosos
intelectuais do universo
criado. Hoje, malogradamente,
na labiríntica
órbita da obsessiva
ambição, proliferam à
saciedade, cidadãos que
devotam avidamente,
todas as suas atenções
aos objetivos e projetos
de autosatisfação prepotência
e autolatria,
sobejamente centrados
numa autosatisfação
mundana e materialista,
ou anestesiados pelos
torpes sentimentos da
perniciosa tetralogia do
ser, ter, poder e do reinar,
que em toda a história da
humanidade, teima em
avassalar, narcotizar e
vilipendiar as mais ricas
e emblemáticas faculdades
humanas. Hoje é
mais do que frequente,
sermos confrontados
com cidadãos, polarizados
e galvanizados,
pela delirante megalomania
de sobrevalorizar
o seu património físico e
material, em detrimento
do moral e do espiritual.
Mergulhados implacavelmente,
no suplício
de Tântalo, sempre com
sede, mas sempre com
água pelo pescoço, estes
gananciosos, feridos
pela desmedida ambição,
oscilando entre os
colapsos e os atropelos,
VERBOS MALDITOS
das nas serranias ardidas.
Desapareceram os
postos de Saúde, dos
CTT, as delegações da
CGD, as Igrejas não
têm padre para as cerimónias
religiosas, o
transporte público já lá
não chega, etc.
No litoral e sul de
Portugal, os jovens
mais válidos, muitos
deles licenciados ou
mesmo com mestrado,
que não se conformam
em ser meros “caixas”
(precários) de supermercado,
fazendo dois
insensíveis aos mais
deserdados, vulnerados
e fragilizados da
sociedade,vivem de tal
maneira fragmentados,
que se recusam inexoravelmente
a converter o
seu atrofiado amorfismo
e a sua orgulhosa e insaciável
avidez, numa sau-
turnos para auferirem
dois salários que
apenas perfazem um
pouco mais que um
salário mínimo nacional;
porque são avessos
a esta Política de via
única socialista e não
se inscrevem como
militantes dos partidos
da Geringonça, só lhes
resta a emigração onde
irão gerar os chamados
filhos lusodescendentes;
os que ficam neste
Portugal a que chamam
democrático, por
falta de emprego, de
dável abnegação, solidariedade
e partilha do
“ser, saber, ter e poder,
excelente tetralogia da
doação e do eminente
potencial da “verdadeira
redenção humana“. Porque
mergulharam paradoxalmente,
no lodaçal
do materialismo, do
condições económicas,
sociais, habitacionais,
etc, resistem a contribuir
para o patriótico
aumento de natalidade
nacional, lacuna esta
qe possível ou mesmo
provavelmente poderá
vir a ser colmatada com
as invasões pluriraciais
(predominância árabe-
-islâmica), “armadas”
apenas com o humanismo
cristão europeu.
Ao fim de duas ou
três gerações, a “sui
generis” natalidade
preencherá os “califados”,
entretanto, formados
na Europa, em geral
e em Portugal, em particular.
Que o Deus dos Cristãos
tenha piedade dos
Portufueses e do Portugal
que D. Afonso Henriques
fundou em 1140
e foi reconhecido em
1179, 40 anos depois da
da vitória na Batalha de
Ourique.
Nota: Este escrito é fruto
de uma insónia em que
a incógnira do Futuro
deste atribulado Portugal
- minha ´Pátria - uma
vez que o Governo
de Passos Coelho /
Troika, tipo dona de
Casa de Família, apertou,
apertou e estabilizou,
tipo formiga.
Sucedeu-lhe uma
Geringonça, mais
do tipo cigarra (da
fábula) e o débito já
vai em mais de 52
mil milhões de euros.
O próximo (des)
governo...
ALEXANDRE JORGE
LEAL MACHADO
A MÁSCARA DO PROTAGONISMO
ATRAIÇOA O NATAL
egoísmo e da autossoficiência,
sucumbiram à
anestesia dos sentimentos
humanos, à nociva
obsessão, ao latente
enaltecimento do eu e
ao estagnado endurecimento
da mente e do
coração; e agora, inermes
e desprovidos de
sentimentos filantrópicos
e altruístas, acabam
por depreciar o espírito
de solidariedade e amor
ao próximo; e cair numa
cratera de “negligência
e marasmo em relação à
proeminente e exuberante
eloquêcia “D’AQUELE”
que todos os anos, para
não dizer todos os dias,
“nasce ou bate à porta”
para dar o presente do
“Amor” como credencial
de dimensão de Redenção
e Salvação. Digamos que
com o Seu Natal, veio dar
um novo sentido às Festas
que, “o mundo de prendas”
abafa ao “extorquir”
as nossas limitadas economias.
Será este o Natal que
devemos considerar
como “Epicentro da nossa
Vida? Será este o Natal
que nos ajuda a “Amar e
Ser Felizes”? Ou será o
tal “mamonem iniquitatis”,
que torpe, nefasta e
implacavelmente estigmatiza,
mina e desprestigia
a emblemática
nobreza e dignidade, da
maior, da mais alegre, e
mais emblemática Festa
da Família Humana?!
Como qualquer cidadão
de bom senso, sem
me embrenhar intrepidamente,
em protagonismos
pedagógicos, nem na
pretensão de santo, para
ensinar a viver, gostaria,
no entanto, de modestamente,
persuadír todos os
meus concidadãos bem-
-intencionados, mas fundamentalmente,
os autossuficientes,
os prepotentes
em património, e aqueles
que se ufanam de possuir
ou gerir astronómicas
somas económico/financeiras,
a
“reverter” os seus sentimentos
emocionais,
humanizando-os e, se
possível, divinizando-
-os, aceitando o “inebriante
desafio de Jesus
Cristo”, que em prol
da felicidade de toda
a humanidade, veio
“dimensionar o Natal”,
“inseminando, fecundando,
dinamizando,
transformando e insuflando
nele um “Espírito
de Vida, Verdade,
Amor Justiça e Liberdade”.
Ele fê-lo tão
simples, tão modesto
e tão transcendente,
que, sem malsinar nem
fragilizar o “epíteto de
“festas do comércio”,
realçou, e dinamizou
“os seus sólidos valores,
para que, no âmbito
de uma “Convergência
da Divergência de culturas,
e sensibilidades
étnicas, toda a humanidade,
integrada na
órbita de uma sociedade
civilizada, de
mãos dadas e assente
na consciencialização
e bom senso, pode fruir
inequivocamente, o
sopro e a hiperventilação
da vida feliz.
Desejo à Administração,
a todos os colaboradores
e leitores
deste Jornal “A Tribuna”,
“Felizes Festas
Natalícias e um Próspero
Ano Novo”.
MARQUES PACHECO
Caro Assinante
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NIB 0018 2162 0319 7797 0208 4
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TRIBUNA PACENSE 13
27 de Dezembro de 2019 PUBLICIDADE
14 OPINIÃO
TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019
Não sei o que dói mais:
se a ingratidão se o desprezo.
Durante anos, considerei:
a maior afronta que se
pode fazer, a quem nos fez
bem, é a ingratidão.
Lembrava-me da passagem
evangélica, dos dez
leprosos: Uma vez curados,
afastaram-se alegremente.
Todavia, um, veio
atrás, e agradeceu, a Jesus,
o ter sarado.
Prostrando-se a Seus
pés, com o rosto em terra,
deu-Lhe graças.
Respondeu-lhe Cristo:
- “Não foram dez os
curados? E só um voltou,
para agradecer?
E voltando-se para o
samaritano, disse-lhe: “
Levanta-te. A tua fé te salvou.”
- Luc 17:11,19.
O nosso clássico, D.
Francisco Manuel de
Melo, em “ Relógios
Falantes” conta o curioso
caso de alguém, que tendo
recebido um favor, não
mais procurou, quem lhe
tinha feito mercê, nem lhe
tirava o chapéu:
“ Toparam-se um dia
“Quanto é suficiente?”
(Bill McKibbem, naturalista)
Vivemos num mundo
que preza e despreza o
crescimento a muitos
níveis. Enquanto preza pelo
crescimento económico,
sobretudo das nações mais
desenvolvidas, despreza o
crescimento populacional,
sobretudo nas zonas menos
desenvolvidas. Enquanto
se preza pelo aumento da
riqueza e dos lucros das
grandes empresas, despreza-se
as necessidades
das populações em zonas
onde há maior dificuldade,
e depois, atribui-se ao crescimento
populacional uma
das razões da crise ecológica.
Estranho.
Há uma diferença
grande entre crescer e progredir.
Uma criança cresce
até certa idade, mas depois
progride. Se prezamos
ainda muito o crescimento,
quando passaremos à fase
de progredir? Enquanto o
crescimento é sinal de uma
maturidade por atingir, o
progresso com aquilo que
somos, procurando melhorar
sempre, é um sinal de
uma maturidade sustentada.
Quando progredimos,
o crescimento não é o que
orienta as nossas acções,
mas antes o equilíbrio. O
problema é que alguns
podem ver no equilíbrio
algo de estático e que não
desenvolve. Algo que parou
no tempo. Não seria mau
parar no tempo para pensar
melhor nos caminhos
CHEGA?
que trilhamos, mas não é bem
assim.
Equilíbrio
Numa reacção química
existe sempre um equilíbrio
entre os reagentes e os produtos
da reacção. E quando
esse equilíbrio é perturbado,
o sistema reage no sentido
de encontrar, de novo, o
equilíbrio. O que aprendi em
química é que uma reacção
química equilibrada não é
estática, mas dinâmica. Algo
relacionado com a grande
conferência das alterações climáticas.
No COP25 em Madrid
discutem-se, essencialmente,
as cotas de cada país no Mercado
de Carbono, a busca de
acções políticas concretas
para limitar as emissões de
gases com efeito de estufa, e
todo o empenho dos activistas
de apelo à consciência política
da situação em que vivemos
é muito importante. Mas
não podemos esquecer que a
Conferência das Partes (Conference
Of Parties – COP)
deveria ser, antes de tudo, um
Compromisso dos Praticantes
(Compromise Of Practitioners
– COP, também) porque se
não praticamos o que desejamos
ver realizado no mundo,
de que serve tanto alarido?
O desequilíbrio ambiental
começa em casa, na vida, na
falta de equilíbrio quotidiano
em cada pessoa. Em mim, em
ti, em cada um de nós está a
possibilidade de transformar o
mundo. E se não acreditas que
o pouco que fazes tem valor,
está na altura que tomar consciência
disso. Está na altura
TRIBUNA LIVRE
DESPREZO E INGRATIDÃO
na Rua Nova de Palma, que
é longa e estreita e sem travessa.
“ Um vinha, outro ia.
Tanto que o requerente ou
despachado viu o valido, voltou
o cavalo. O valido apressou
o seu. O requerente trotou;
trotou o valido, também.
Ele correu; correu o valido
do mesmo modo e dizia, gritando:
“ - Parai senhor Fulano, e
dizei-me se isto é verdade!
“ O requerente sem parar,
lhe dizia, correndo:
“- Sim senhor; isso agora
é verdade, que o passado era
mentira.”
Comportamento igual,
têm muitos, que recebido a
mercê, se afastam: Estão servidos;
para quê ficar grato?
Por vezes, chegam a
dizer: “ Não preciso dele
para nada! …”Mas precisaram….
Está sepultado no Brasil,
Professor, notável político,
que antes de morrer declarou
não desejar, que, após o falecimento,
o trouxessem para o
Pátria.
Porque compatriotas, a
quem fizera enormes favores,
vendo-o em desgraça,
esqueceram o dever da
gratidão. Fizeram como
o homem, que corria,
a bom correr, pela Rua
Nova de Palma…
Mas, se a ingratidão,
fere, o desprezo, parece-
-me, agora, ainda mais
cruel.
Em “ Reflexões Sobre
a Vaidade”, Matias Aires
(escritor do séc. XVIII),
assevera: “Não há maior
injúria que o desprezo;
e é porque o desprezo
todo se dirige, e ofende
a vaidade.”Desprezar, é
o mesmo que dizer: Não
mereces qualquer respeito;
és insignificante…
Além de falta de educação,
ofende fortemente
o orgulho, o íntimo da
alma.
Tive companheiros
de infância, que por
terem subido na sociedade
ou por terem nome
aburguesado, deixaram
de serem amigos… passei
a conhecido! …
Recordo, o pensar de
Francisco, personagem
de: “ Mistérios de Fafe”
não só de dizer – “chega!”
– aos políticos, mas viver
concretamente o que isso
significa. Isto é, procurar
o equilíbrio com o suficiente,
o quanto basta, o
que chega para viver e
progredir. Pois, enquanto
vivermos na imaturidade
do crescimento, o último
modelo de telemóvel não
será suficiente e estaremos
sempre sedentos do
modelo que vem a seguir.
O elogio do suficiente,
progredindo, é a marca de
excelência de um mundo
novo mais equilibrado.
Progredir
“Menos é mais.”
(Robert Browning, poeta
inglês)
De cada vez que assistia
a uma apresentação do
novo iPhone, ficava sempre
a pensar em mudar
para a nova versão. Só a
voz sábia da minha esposa
com uma simples questão
conseguia devolver-me
a consciência plena das
implicações desse desejo
– ”Precisas?”
Desde que experimentei
a nova abordagem aos
telemóveis com o iPhone
apercebi-me da possibilidade
de nos afeiçoarmos
à tecnologia. Esta deixou
de ser uma questão funcional,
como era inicialmente,
passando a fazer
parte dos nossos afectos.
Parece que estou exagerar,
mas, infelizmente, a partir
do momento em que se
pondera incluir a nomofobia,
ou a fobia de ficar sem
de Camilo, referindo-se
ao facto do fidalgo, não
dar confiança à mulher,
companheira de infância,
comentava:
“- Criança como
criança e homem como
homem. Bem vês quem
ele é, o Senhor fidalgo, e
tu és a Rosa, mulher do
espingardeiro…”
Conhecido rapaz,
filho de modesto trabalhador,
que foi estudar
para Coimbra, quando
se licenciou, deixou
de acompanhar o pai.
Mudava de passeio se o
encontrava, na rua.
Envergonhava-se.
Era, então, advogado,
casado com menina de
Papá…Desprezo e ingratidão,
são, para mim, as
maiores afrontas que se
pode fazer.
Mas, o mundo é
assim: a amizade é,
quantas vezes, meio de
usar amigos e conhecidos,
como escada. Uma
vez no topo…não precisam
deles para nada…
Será que não?
HUMBERTO P. SILVA
o telemóvel (no-mobile
phone phobia – nomophobia)
como uma doença do
foro mental, talvez não
seja exagerado pensar nos
afectos com a tecnologia.
A adesão inter-geracional
massiva às novas
tecnologias expressa
como pensamos tornamo-
-nos mais com essas, ou
seja, crescemos em certo
sentido, mas isso reflecte,
na minha opinião, o afecto
ao crescimento. E quando
nos afeiçoamos ao crescimento,
devíamo-nos questionar
sobre a sua necessidade.
A sustentabilidade
ambiental, social, relacional
está no desenvolvimento
a partir daquilo que
temos, não precisando de
ter mais, mas de ter menos
e, com isso, fazer melhor.
Talvez seja necessário
desenvolver mais o afecto
pelo equilíbrio do que pelo
crescimento, e a busca
pelo suficiente, por ser
mais com menos. Quando
estamos cientes daquilo
que chega, o nosso olhar
abre-se ao modo dinâmico
de continuarmos a progredir.
Apesar de jovem, o
exemplo de Greta Thunberg
parte da base, não do
topo e mostra como cada
um, independentemente
da idade que tem ou condição
social, pode ser uma
força transformativa do
nosso mundo. Basta ter a
consciência plena daquilo
que chega.
MIGUEL OLIVEIRA
ROSA DOS VENTOS,
VENTOS DA ROSA
3. Há sempre gente
pronta para crucificar
aqueles que se opõem e
erguem a voz, julgando
que o mundo contionuará
assim, “ad eternum”.
A corrupção, a exploração,
a calúnia e o ódio
têm dado frutos e t~em
prescrito, graças ás leis
feitas pelos usurpadores
que, vestidos de anjos,
dão sentenças satânicas.
Esquecem-se que
nenhum país sobreviverá,
sem memória e sem a propriedade
do nós!
Falemos do desastre
civilizacional que está a
acontecer barbaramente
nas partes históricas
genuínas e culturais dos
grandes centros e não só.
Lisboa, Porto e outros,
chegando à chantagem,
intimidação e perseguição
aos moradores, os
verdadeiros cidadãos, à
cultura viva, à história e
memória dos povos, gentes
e nações.
A brutalidade, a loucura
pelo luxo atropela
tudo e todos, esquecendo-
-se os direitos humanos.
Onde fica a verdadeira
face turística, tradicional
e cultural das terras; que
turismo é este; que sustentabilidade
e riqueza é
esta, de destruir, especular
e roubar? E quemmete
aí um travão?
Faz falta o pensamento
comunista e verdade
democrática e as leis!...
Mas há mais, é certo
e sabido. Os verãos, o
clima está em constante
transformação e em 70%
a culpa está na ganância
humana, da terrível vontade
de ter mais e mais.
Assim, uma minoria,
o capitalismo, principalmente
os sem rosto, não
olhou, nem olha a meios
para atacar a natureza,
transformando-a negativamente
e pondo em
causa a du própria existência
e de toda a vida no
planeta.
A natureza sempre se
transforma, mesmo que
os seres vivos, como os
conhecemos, não sobrevivam.
Outra vida de outras
espécies e com outros
climas continuarão e
assim os terriristas, os
ambiciosos, exploradores
e inconscientes terão os
rendimentos com altos
juros na conta que colocaram,
contra a lei que
não rege e jamais regerá;
pena é não serem só els as
vítimas da poluição, dos
atropelios e ganância, os
outros também morrerão.
Vem isto a propósito
da praga de eucaliptos;
todos levantam a voz para
que seja planificada a sua
plantação.
Pela destruição que
provoca na natureza, a
eucaliptização deveria
ser travada, dando lugar
a árvores e arbustops
autóctones, de mais valor
e adaptadas ao meio onde
nasceram, mais rentáveis
e menos perigosas,
embora de crescimento
mais lento.
(Continua)
J. PAULO GONÇALVES
A POLÍTICA
PORTUGUESA
“Nota Breve”
Estas duas cabeças
bovídeas só sabem marrar
enquanto no centro guardam
os fardos de palha
para “pensar” os animais
até o próximo combate da
marrada (achega).
É claro que o prémio
dos vencedores vão para
os donos dos respectivos
currais!
Nem o P.A.N. os
defende e os amigos dos
bois gostam de bifes e
“costeletas à mirandesa”.
ALEXANDRE MACHADO
27 de Dezembro de 2019 TRIBUNA PACENSE PUBLICIDADE 15
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Freamunde 255 879 115
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Paredes 255 788 780
Penafiel 255 212 122
Porto 225 073 700 (BSB)
Rebordosa 224 157 440
Valongo 224 223 505
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Freamunde 255 878 550.
Lousada 255 810 470
Lordelo 224 441 838
Paços de Ferreira 255 962 431
Polícia Municipal 255 880 400
Paredes 255 788 760
Penafiel 255 617 040
Santo Tirso 252 808 250
Valongo 224 110 531
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SOS Criança 217 931 617
SOS Grávidas 808 201 139
SOS Idosos 800 203 531
SOS Sida 800 201 040
Protecção Civil 214 165 100
Emergência Social 144
APAV 707 200 077
Voz Amiga 800 202 669
Intoxicações 808 250 143
Protecção à Floresta 117
Sexualidade 800 222 002
Alcoólicos Anónimos 222 088 126
CÂMARAS MUNICIPAIS
Lousada 255 820 500
Maia 229 408 600
Paços de Ferreira 255 860 700
Paredes 255 788 800
Penafiel 255 788 800
Porto 222 097 000
Santo Tirso 252 830 400
Valongo 224 227 900
ESTATUTO
EDITORIAL
Tribuna Pacense assume-se como um jornal de
cariz regionalista e, como tal, defensor acérrimo das
terras e das gentes deste rincão nortenho.
Tribuna Pacense pauta a sua actividade (in) formativa
por valores e princípios ético-deontológicos
de reconhecida elevação solidário-humanitária.
Tribuna Pacense afirma-se como um órgão livre
, independente e sério, permissas estas sustentadas
numa prática jornalística onde o rigor, a verdade e a
isenção assumem um papel proeminente.
Tribuna Pacense cultiva a pluralidade e a universalidade
opinativas, regendo-se pelos «princípios
deontológocos da Imprensa e da ética profissional, de
modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais,
nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou derturpando
a informação».
16
CYANMAGENTAYELLOWBLACK
OPINIÃO
TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019
Do meu galho em árvore podre
A SARA TRANSGREDIU - E A SOCIEDADE
QUE A PARIU E ATIROU AO LIXO, NÃO?
A Sara, aquela que
deitou o filho no contentor
do lixo, nasceu
selvagem como eu,
como você, como toda
a gente que nasceu e
anda por aí como o
Santana Lopes, como
todos nós. Esta é a mais
comezinha das verdades
e de tão comezinha
que é todos a rejeitam,
menos eu, que a última
coisa que farei será a
de me enganar a mim
próprio, que isto de curtir
a vaidade tola de me
considerar de origem
divina e de me considerar
superior às outras
espécies não entra na
minha cabeça. Tamanha
intrujice excede largamente
a capacidade
de alojamento do meu
crânio, não só pela sua
dimensão, mas também
pela baixa qualidade
dos pressupostos.
Ao parto natural
sucede o parto social.
Este é que vai definir
o que cada um representa
na vida. Somos o
que a sociedade faz de
nós, umas vezes amordaçando-nos
o instinto,
outras vezes exacerbando-lhe
a animalidade.
Vítimas de um cérebro
que evoluiu demasiado
rápido; vítimas de
uma prodigiosa imaginação,
capaz de ficções
que se transformam em
segundas realidades;
vítimas da inaptidão
para distinguir a realidade
da fantasia e da
mentira, a raça humana
transformou-se num
conjunto de animais
exóticos com um percurso
terrestre divergente
da restante natureza,
cujos resultados se
conjecturam complexos
e perigosos.
O caminho divergente
que tomamos iniciou-se
com a invenção
da multiplicação do alimento
há alguns milhares
de anos atrás.
A sociedade actual
começa com a agricultura.
Aí se inicia a propriedade
privada dos
meios de produção e
da terra e a divisão dos
homens em classes.
Patrões e trabalhadores,
na época esclavagistas e
escravos. Assim começou
a civilização, assim
continuou e assim continua.
Todo o desenvolvimento
moderno assenta
na expansão da base alimentar
primitiva.
Se limparmos o lixo
que o sistema que rege a
sociedade nos atira para
os olhos, observamos
com grande nitidez que
o actual sistema capitalista
é uma cópia a cores
do sistema esclavagista
a preto e branco de
antigamente. A base é
exactamente a mesma:
a propriedade privada
dos meios de produção
e a inerente sociedade
de classes, tal e qual
como há milhares de
anos lá para os lados
da selva. Onde está o
progresso no relacionamento
humano, este
sim, o mais importante
de todos?
Não existe, continuamos
os mesmos
animais, os mesmos
esclavagistas, as mesmas
bestas insensíveis,
os mesmos ditadores,
os mesmos ignorantes,
os mesmos escravos
obedientes ao poder da
riqueza. Houve, é facto,
uma mudança enorme
na multiplicação da
riqueza, na capacidade
de escravização da
natureza por meio da
tecnologia e da ciência,
mas não houve mudanças
fundamentais no
relacionamento entre os
homens. Pelo contrário,
a bestialidade acentuou-
-se, actualmente com
esmeros de sadismo
extraído do conhecimento
cada vez maior
do funcionamento da
natureza e da sociedade.
Na primeira escravatura,
o impulso era
dado pela necessidade
cega de aumentar os
bens necessários, agora,
o impulso é dado pelo
mais estulto egoísmo.
Nunca houve sociedade
mais burra que a actual.
O modo como se usa a
ciência e a tecnologia,
meios já capazes de instalar
na Terra o Paraíso
da fábula para muito
melhor, informa-nos
tragicamente sobre o
progresso zero na convivência
humana. É de
tragédia o facto incontroverso
de os seres
humanos não se reconhecerem
entre si como
iguais. O racismo, a
xenofobia, o classismo
e todo rol de discriminações
entre culturas e
países diferentes, também
entre os nacionais
de um país ao separarem-se
por uma quantidade
absurda de preconceitos
adquiridos
passivamente e transformados
em valores
de conduta ao serem
interiorizados como
verdades plenas, retira
toda a esperança numa
sociedade inteligente e
harmoniosa.
Aceitar a nossa natureza
animal é o primeiro
passo para olharmos o
mundo na sua realidade
material e o limparmos
das sujidades místicas
que lhe ocultam a verdade
e a beleza. Jamais
poderemos usufruir o
mundo real se continuarmos
a vê-lo pelos
olhos das ficções teológicas,
das perplexidades
dos nossos longínquos
antepassados e das
ideologias da desigualdade.
Impõe-se uma
revolução cultural planetária
que dê a volta ao
miolo da infeliz espécie
humana, se for possível
e houver tempo para
ela.
A Sara exerce clandestinamente
a profissão
de prostituta (puta
em português vernáculo)
em Lisboa, cidade
dirigida pelo autarquíssimo
Fernando Medina,
cuja elevação administrativa
fá-lo andar de
cabeça inclinada às alturas
por dever do cargo e
predisposição pessoal,
não lhe sobrando minutos
suficientes para dar
uma olhada ao chão da
cidade. Por tão ponderoso
motivo não viu as
condições de vida da
Sara e de milhares de
miseráveis desestruturados
que se arrastam
pelo piso mais à mão,
de corpo mal cheiroso e
subnutrido, asilo revestido
a farrapos de vidas
rejeitadas pela sociedade,
atiradas para as
bermas e valetas como
latas de cerveja. Por seu
turno, as excelências
ministeriais estão concentradas
na obediência
subserviente às ordens
de Bruxelas, não lhes
sobrando tempo para
minudências sem efeito
no PIB.
Nesta sociedade,
como acima se mostrou,
antiquada no relacionamento
humano, baseada
na propriedade privada
dos meios de produção
e nas subsequentes classes
sociais, que tem o
lucro económico acima
de todas as coisas, que
engendra desigualdades
abismais entre as
pessoas, que legitima
a existência de riquezas
incomensuráveis e
pobrezas calamitosas,
que fomenta o ódio e
desencadeia a violência,
que não respeita
nem dignifica o ser
humano, que continua
a praticar a escravatura,
agora paga em dinheiro
e não em espécie, forçosamente
produz distúrbios
psicológicos e
de carácter em muitos
seres. Esta sociedade,
nos moldes em que está
constituída, comete permanentemente
crimes
contra a maioria dos
seus membros. É uma
sociedade injusta, violenta,
criminosa.
A Sara errou. O seu
crime vai ser julgado
pela legislação de uma
sociedade criminosa
que a excluiu e atirou
para o lixo. Quem julga
a sociedade que a maltratou?
ORM
TRIBUNA
JORNAL
27 de Dezembro de 2019
TRIBUNA DESPORTIVA
PACENSE FC PAÇOS DE FERREIRA 17
VITÓRIA EM BRAGA
DÁ NOVO FÔLEGO
CASTORES SONHAM COM FINAL, NO JAMOR, MAS A META
DA ‘FINAL FOUR’, DA TAÇA DA LIGA, FICA PELO CAMINHO
No último Domingo, o Paços despediu-se da Taça
da Liga, ao perder com o Braga, na “Mata Real”, isto
depois de, uma semana antes, haver arrancado uma
vitória preciosa, precisamente na cidade dos Arcebispos,
para o Campeonato e que retirou à equipa a pressão
a que vinha sendo submetida.
Este final de ano fica, também, marcado pelo apura-
P. FERREIRA, 3
ESPINHO, 0
Estádio Capital do
Móvel (839 espetadores)
Árbitro: Cláudio
Pereira (AF Aveiro),
auxiliado por Álvaro
Mesquita e Tiago Mota.
Cartões Amarelos;
André Micael (12’);
Douglas Tanque (15’);
Paulo Jorge (28’); Oleg
(45’+1); Vasco Rocha
(66’), João Ricardo (79’)
e João Pinto (86’).
FC Paçus de Ferreira:
Simão Bertelli; Zé Uilton,
André Micael, Maracás e
Oleg; Diaby, Pedrinho,
Murilo e Hélder Ferreira
(Jorge Silva, 73’), Diogo
Almeida (Dadashov, 83’)
P. FERREIRA, 2
SETÚBAL, 3
Estádio Capital do
Móvel (1757 espectadores)
Árbitro: António Nobre
(Leiria),
Cartões Amarelos;
Semedo (15’); Bruno Teles
(16’); Jubal (49’); Diaby
(58’); Luiz Carlos (61’);
Maracás (66’); Ghilas
(73’); Carlinhos (90’+1);
Makaridze (90’+2).
FC Paços de Ferreira:
Ricardo Ribeiro; Bruno
Santos, Marco Baixinho,
Maracás e Bruno Teles
(Oleg, 77’); Diaby, Luiz
Carlos (Diogo Almeida,
81’) e Pedrinho; Hélder
Ferreira (Uilton, 70’),
Douglas Tanque e Murilo
e Douglas Tanque (Vasco
Rocha, 57´).
Treinador: Pepa
SC Espinho: Bruno
Silva; Mica, Amadeu
(Chapi, 57’), João Pinto,
Gonçalo Cardoso, Paulo
Jorge (Filipe Leite, 75’),
João Ricardo, Vieirinha
(Betinho, 63’), Jota,
Eduardo Baldé e Diogo
Valente.
Treinador: João Ferreira
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Pedrinho
(45’), Murilo (79’) e
Murilo (90’+5)
Não utilizados: Simão;
André Micael, Vasco
Rocha e Dadashov.
V. Setúbal: Makaridze;
Sílvio, Jubal, Artur Jorge e
Nuno Pinto; Semedo, Carlinhos
e Eber Bessa (Guedes,
63’); Zequinha, Ghilas
(Nuno Valente, 74’) e Heriberto
(Leandrinho, 81’).
Não utilizados: Milton
Raphael; Mano, Mathiola
e João Meira. Treinador:
Julio Velasquez
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Eber
Bessa (45’+1), Diaby
(51’), Hélder Ferreira
(56’), Zequinha (68’) e
Heriberto (78’).
mento dos pacenses para os Quartos-de-Final da Taça
de Portugal, o que é um feito assinalável, atendendo
aos pergaminhos alcançados, há uma Década atrás,
quando disputou a Final com o FC Porto.
Mas o foco principal, esse é, para já, o importantíssimo
jogo com o Moreirense, a 5 de Janeiro, já que
urge sair dos lugares da despromoção, quanto antes.
BRAGA, 0
P. FERREIRA, 1
Estádio Municipal de
Braga (5909 espetadores)
Árbitro: Fábio Veríssimo
(Leiria)
Cartões Amarelos;
Maracás (27′), Pedrinho
(34’), Bruno Viana (40’),
Marco Baixinho (55’),
Diaby (63’) e Dadashov
(90’).
SC Braga: Tiago Sá;
Diogo Viana (Trincão,
80’), Pablo, Bruno Viana
e Sequeira; Palhinha,
João Novais e André
Horta (Wilson Eduardo,
62’); Galeno (Rui Fonte,
62’), Paulinho e Ricardo
Horta.
Não
P. FERREIRA, 1
BRAGA, 4
Estádio Capital do
Móvel
Árbitro: Luís Godinho
Cartões Amarelos:
Sequeira (48’), Diaby
(50’), Palhinha (52’),
Tiago Sá (74’) Bruno
Viana (83’), Fransérgio
(90+1’) e Hélder Ferreira
(90+2’)
FC Paços de Ferreira:
Ricardo Ribeiro, Jorge
Silva, Maracás, Marco
Baixinho, Bruno Teles
(Oleg 80’), Luiz Carlos,
Diaby (Diogo Almeida
57’), Murilo F. (Uilton
52’), Pedrinho, Hélder
Ferreira e Tanque. Não
utilizados:
FC PORTO, 2
P. FERREIRA, 0
Estádio do Dragão
Árbitro: Tiago Martins
(Lisboa), auxiliado
por Pedro Mota e Hugo
Ribeiro
Cartões Amarelos;
Uilton (20’); Marcano
(52’); Bruno Santos
(60’); Diaby (62’) e
Danilo (81’). Cartão Vermelho;
Pepa (89′)
FC Porto: Marchesin;
Manafá, Pepe, Ivan
Marcano e Alex Telles;
Danilo, Loum e Octávio
(Nakajima, 85’); Corona
(Sérgio Oliveira, 68’),
Marega e Aboubakar (Zé
Luis, 37’). Não utilizados:
Diogo Costa; Luis
utilizados: Simão Bertelli,
André Micael, Bernardo
Martins e Vasco
Rocha. Treinador Pepa
SC Braga: Tiago Sá,
Sequeira, Wallace, Bruno
Viana, Esgaio, Palhinha
(Agbo 80’), Fransérgio,
Ricardo Horta, Rui
Fonte (Wilson Eduardo
66’), Trincão e Paulinho
(Murilo 85’). Treinador:
Sá Pinto
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Tanque
(2’), Fransérgio (44’),
Palhinha (51’), Ricardo
Horta (70’), Wilson
Eduardo (76’ g.p)
Eduardo; Agbo, Fransérgio
e Esgaio.
Treinador: Sá Pinto
FC Paços de Ferreira:
Ricardo Ribeiro;
Jorge Silva, Marco Baixinho,
Maracás e Bruno
Teles (Oleg, 77’); Diaby,
Luiz Carlos e Pedrinho;
Hélder Ferreira (Uilton,
63’), Douglas Tanque
(Dadashov, 78) e Murilo
(Oleg, 80’). Não utilizados:
Simão; André
Micael, Rafael Gava e
Diogo Almeida.
Treinador: Pepa
Ao intervalo: 0-1
Marcador:
Tanque (38’)
Douglas
Diaz, Mbemba e Soares.
Treinador: Sérgio
Conceição
FC Paços de Ferreira:
Ricardo Ribeiro; Bruno
Santos, Marco Baixinho,
Maracás e Bruno Teles;
Diaby (Oleg, 69’), Luiz
Carlos e Pedrinho; Hélder
Ferreira, Douglas Tanque
(Diogo Almeida, 65’) e
Uilton (Murilo, 60’). Não
utilizados: Simão; André
Micael, Rafael Gava e
Vasco Rocha.
Treinador: Pepa
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Loum
(18’) e Zé Luis (77’)
CAMPEONATOS NACIONAIS
I LIGA
JORNADA 12
29-11: Santa Clara, 1 - Boavista, 2
30-11: Moreirense, 3 - Aves, 2
Benfica, 4 - Marítimo, 0
Portimonense, 2 - Famalicão, 1
01-12: Tondela, 0 - Belenenses, 1
Setúbal, 1 - Guimarães, 1
Gil Vicente, 3 - Sporting, 1
02-12: Braga, 2 - Rio Ave, 0
FC Porto, 2 - Paços de Ferreira, 0
02-12: FC Porto, 2 - Paços de Ferreira, 0
JORNADA 13
0612: Boavista, 1 - Benfica, 4
07-12: Marítimo, 2 - Santa Clara, 2
Famalicão, 2 - Tondela, 3
Aves, 1 - Braga, 0
08-12: Guimarães, 2 - Portimonense, 0
Paços de Ferreira, 2 - Setúbal, 3
Sporting, 1 - Moreirense, 0
Belenenses, 1 - FC Porto, 1
09-12: Rio Ave, 1 - Gil Vicente, 0
JORNADA 14
13-12: Portimonense, 1 - Rio Ave
14-12: Marítimo, 1 - Boavista, 0
Benfica, 0 Famalicão, 0
Setúbal, 1 - Aves, 0
15-12: Moreirense, 2 - Belenenses, 1
Gil Vicente, 2 - Guimarães, 2
Braga, 0 - Paços de Ferreira, 1
16-12: Santa Clara, 0 - Sporting, 4
FC Porto, 3 - Tondela, 0
PRÓXIMOS JOGOS
05-01: Paços de Ferreira - Moreirense (15h00)
12-01: Portimonense - Paços de Ferreira
18-01: Paços de Ferreira - Gil Vicente
26-01: Paços de Ferreira - Benfica
TAÇA DA LIGA
22-12: Paços de Ferreira, 1 - Braga, 4
Classificação
1º Paços de Ferreira, 1º Braga, 3 jogos, 9 pontos;
2º Paços de Ferreira, 4; Marítimo, 2; Penafiel,
1
TAÇA DE PORTUGAL
5ª Eliminatória
17-12: Ac. Viseu, 1 - Chaves, 0; Varzim, 2 - Anadia,
1; Marinhense, 0 - Rio Ave, 2;
18-12: Sertanense, 0 - Canelas, 1; Paços de Ferreira,
3 - Espinho, 0; Benfica, 2 - Braga, 1
19-12: FC Porto, 1 - Santa Clara, 0; Famalicão, 3 -
Mafra, 0
CLASSIFICAÇÃO P J V E D GM GS
1 Benfica 39 14 13 0 1 37 5
2 FC Porto 35 14 11 2 1 28 6
3 Sporting 26 14 8 2 4 24 15
4 FC Famalicão 24 14 7 3 4 26 25
5 V. Guimarães 21 14 5 6 3 24 17
6 Rio Ave 19 14 5 4 5 17 16
7 V. Setúbal 19 14 4 7 3 8 10
8 Boavista 18 14 4 6 4 12 13
9 CD Tondela 18 14 5 3 6 14 17
10 SC Braga 18 14 5 3 6 16 17
11 Moreirense 17 14 4 5 5 18 19
12 Gil Vicente 17 14 4 5 5 14 16
13 Belenenses SAD 15 14 4 3 7 11 21
14 Marítimo 15 14 3 6 5 15 23
15 Santa Clara 14 14 3 5 6 10 18
16 Portimonense 12 14 2 6 6 11 20
17 Paços de Ferreira 11 14 3 2 9 10 22
18 CD Aves 6 14 2 0 12 15 30
18
DIVISÃO DE ELITE
TRIBUNA DESPORTIVA
PACENSE 27 de Dezembro de 2019
LUTA RENHIDA NA
FRENTE DA TABELA
Decorridas 15 jornadas, ninguém parece abdicar
dos primeiros lugares e consequente luta pela
subida ao Campeonato de Portugal.
Basta dizer que a distância que separa o 10º
Classificado e o trio na liderança - Rebordosa, Tirsense
e Sobrado - é, de momento, tão só e ape-
SOUSENSE, 1
REBORDOSA, 1
Estádio da Foz do Sousa
Árbitro: Miguel Fonseca
Sousense: André, Roberto
Moerira, Litos, Té Té
(Tozé), Joel, Matos, Ansumane,
Ventura (Telmo),
Paulinho (Artur), Leo.
Treinador: Renato Assunção
Rebordosa: Rica, Rafa,
Hugo Silva, Tiago Vieira,
Ari (Ricardo Teixeira),
Edu Santos, Vítor Teixeira,
Ricardo Fernandes
(Leal), Tiaguinho, Migas
(Ivan), Pipo. Treinador:
Tonanha
Ao intervalo: 0-0
Golos: Pipo (53) e Telmo
(83 gp)
Vermelhos: Tonanha (87)
e Moreira (93)
GANDRA, 1
LORDELO, 1
Estádio Cidade da Gandra
Árbitro: Miguel Ribeiro
Aliança de Gandra: brandão,
Bruninho, Pepe,
POreto, Nani, Rocha,
Cenoura, Luís (Frazão),
Diogo, Alex, Cardoso
(Keni), Maurício. Treinador:
Mário Rocha
Aliados de Lordelo: Gouveia,
Rui Alves, Celso,
Pinto, Chiquinho, Carlão,
Hugo Silva (Gilmar),
Coelho, Hélder, Fonseca,
Diogo Brandão), Hugo
Costa. Treinador: Juvenal
Brandão
Ao intervalo: 1-1
Golos: André Rocha (25)
e Chiquinho (44 gp)
FREAMUNDE, 2
ALPENDORADA, 0
Estádio so SC Freamunde
Árbitro: José Bessa
Freamunde: Diogo Santos,
Xandão, Pedro Martins,
Vaqueiro (Xavica), Diogo
Martins (Tiago), Valdinho,
Guzman (Sousa), Timóteo,
Mota, Patrick (Pedro
Por
um jornalismo
livre
sério
independente!
nas, 6 pontos, o que diz bem da competitividade
da prova.
No caso, Freamunde e Aliados de Lordelo, os
dois clubes aqui mais próximos, encontram-se a
uma vitória do topo da tabela.
Isto promete...
Alves), Paulo Monteiro.
Treinador: Jorge Nogueira
Alpendorada: Postiga,
Nando (Jota), Penela,
André, Pedro (Amílcar),
Serginho, Alex, Miguel,
Oiveira, Tiago Leão
(Fábio), Garcês. Treinador:
Renato Coimbra
Ao intervalo: 1-0.
Golos: Paulo Monteiro
(35 gp) e Sousa (77)
REBORDOSA, 0
FREAMUNDE, 0
Estádio do Azevido, ?
Árbitro: Bruno Cunha
Rica, Tiaguinho, Hugo
SilvaVieira, Rafa, Tiago
Santos (Ratinho), Sousa,
Ricardo, Fernando
(Migas), Cláudio (Andrré
Alves), Ricardo, Pipo.
Treinador: Tonanha
Freamunde: Diogo Santos,
Xandão, Pedro Martins,
Vaqueiro, Diogo Martins,
Valdinho (Mota), Josmane,
Timóteo, Moreira,
Patrick (Pedro Alves),
Paulo Monteiro. Treinador:
Jorge Nogueira
LORDELO, 2
LOUSADA, 2
Estádio Cidade de Lordelo
Árbitro: Ricardo Carriço
Aliados de Lordelo: Gouveia,
Rui Alves (Ricardo
Costa), Agostinhoo
(Artur), Coelho, Pinto,
Hugo Costa (Diogo Brandão),
Gilmar, Carlão,
Hugo Silva, Hélder, Fonseca
(Chiquinho). Treinador:
Juvenal Brandão
Lousada: Cunha, Marques,
Nogueira, Pepe,
Miguelito, Dani Silva,
Artur, Rafinha (Daniel),
Cleiton (Hélio), Almiro
(Passos), Quim. Treinador:
João Rodrigues
Ao intervalo: 1-1
Golos: Hugo Silva (18),
Quim (35), Rafinha (60) e
Gilmar (70)
CAMPEONATO DISTRITAL
DIVISÃO DE ELITE
08-12: Rebordosa, 0 - Freamunde, 0
Aliados de Lordelo, 2 - Lousada, 2
15-12: Freamunde, 2 - Alpendorada, 0
Sousense, 1 - Rebordosa, 1
Gandra, 1 - Lordelo, 1
29-12: Freamunde - Lixa
Sobrado - Lordelo
Rebordosa - Vila Meã
05-01 : Lordelo - Tirsense
S. Pedro da Cova - Freamunde
Alpendorada - Rebordosa
12-01: Barrosas - Lordelo
Freamunde - Vila Caiz
Rebordosa - Lixa
19-01: Lordelo - Marco
Vilarinho - Freamunde
S. Pedro da Cova - Rebordosa
26-01: Freamunde - Lordelo
Rebordosa - Vila Caiz
CLASSIFICAÇÃO
1º Sobrado, Rebordosa e Tirsense, 15 jogos, 27
pontos
4º Marco, 25
5º Aliados, Gandra e Freamunde, 24
8º Sousense e Alpendorada, 23
10º Vila Meã, 21
11º S. Pedro da Cova e Vila Caiz, 15
13º Vilarinho, 13
14º Barrosas, 12
15º Lousada, 9
16º Lixa, 6
CAMPEONATOS NACIONAIS
JUNIORES A - 1ª DIV
30-11: Paços de Ferreira, 0 - Famalicão, 2
07-12: Gil Vicente, 0 - Paços, 0
14-12: Paços, 1 - Leixões, 1
21-12: Feirense, 0 - Paços, 0
2ª Div.: Freamunde, 0 - Varzim, 4
Marinhas, 3 - Freamunde, 0
Freamunde, 0 - Trofense, 2
Moreirense, 3 - Freamunde, 0
JUNIORES B - 1ª DIV
01-12: Bragança, 1 - Paços de Ferreira, 3
08-12:: Paços, 2 - Nogueirense, 0
15-12: Limianos, 0 - Paços, 3
22-12: Paços, 0 - Famalicão, 2
JUNIORES C - 1ª DIV.
01-12: Paços de Ferreira, 1 - FC Porto, 5
Freamunde, 2 - Varzim, 2
08-12: Boavista, 2 - Paços, 1
Salgueiros, 0 - Freamunde, 1
14-12: Paços, 2 - Braga, 3
15-12: Freamunde, 1 - Moreirense, 4
21-12: Dragon Force, 4 - Freamunde, 0
22-12: Gil Vicente, 2 - Paços, 0
Avenida dos Templários, 318
4590-509 PAÇOS DE FERREIRA
Telf.: 255 863 987 | tribunapacense@gmail.com
27 de Dezembro de 2019
TRIBUNA DESPORTIVA
PACENSE DIVERSOS 19
FERREIRA NO COMANDO
ÁGUIAS DE EIRIZ A SUBIR NA TABELA CLASSIFICATIVA
FERREIRA, 2
LIVRAÇÃO, 0
Ricardo Pacheco, Técnico
do Ferreira, apresentou
a seguinte formação:
Braga, Nuno,
Pacheco, Sérgio Meireles,
Canija, Grija, Filipe
Neto, Carcanho, Valter
(Barraca), Joel Neto
(Quintela), Nelson (Tó)
Golos: Nelson (7 e 27)
SANFINS, 1
LUSTOSA, 2
Ricardo Barros apresentou,
pelo Citânia de Sanfins:
Vítor Gomes, Rui
Ribeiro, Pedrosa, Torres,
Rúben, Edmundo
(Antero), Santos
(Pedro), Hugo, Fadinho
(Luis Nuno), Teixeira,
Rui Pereira
Golos: Rui Pereira (78),
Nuno (80 gp) e Gonçalo
(83)
TAÇA DE PORTUGAL
NBRAGA, GUIMAROS “QUARTOS”
Paços de Ferreira, FC
Porto, Benfica, Famalicão
e Rio Ave, de I Liga,
Varzim e Ac. Viseu, da
II Liga, e Canelas do
Campeonato de Portugal,
são as 8 equipas
apuradas para disputar a
6ª Eliminatória da Taça
de Portugal, a ser jogada
nos dias 14, 15 e 16 de
Janeiro de 2020.
O sorteio aconteceu,
esta Segunda-Feira,
mas, por razões que se
prendem com a Quadra
Natalícia que vivemos e
levou à impressão antecipada
da Tribuna, não
LAGARES, 0
EIRIZ, 3
Carlos Santos fez alinhar,
pelo Águias de
Eiriz: Pedro, Telmo,
Barroso, Paulo Ferreira
(Zé Pedro), Tiago
(Matos), Macedo,
Peças, Leo, Rateira,
Cardoso, Ricardo Barros
Golos: Rateira (89), Leo
(91) e Matos (93 gp)
Vermelho: Júlio (90)
RAIMONDA, 2
VARZIELA, 1
Pelos raimondenses,
António Fonseca fez
alinhar: Vítor, Ferreira,
Samuel, Barriga, Tiago
(Luís Silva), Carlos,
Mica, Flávio (Magano),
Tiaguinho (Gomes),
Paulinho, Carneiro
Golos: Mica (8), Silva
(32) e Tiaguinho (41)
SOBROSA, 1
FERREIRA, 5
Campo do Sobrosa
Árbitro: Pedro Galante
Sobrosa: André, Alex
(Brandão), Hugo, Leandro
(Adrien), Vítor,
Mastigas, Toninho
(Miguel), Tiago, Nelo,
Soares, Joel. Treinador:
Cristiano Santos
Ferreira: Braga, Nuno,
TAÇA DA LIGA
BRAGA, GUIMARÃES, SPORTING
E PORTO DISCUTEM “FINAL FOUR”
FC Porto confirmou,
neste Domingo,
em Chaves, a terceira
presença consecutiva
na final four da Taça da
Liga. O triunfo (4-2)
permitiu aos dragões
fechar o Grupo D no
primeiro lugar e marcar
encontro com o
Vitória de Guimarães.
A equipa minhota, poer
sua vez, venceu o Sporting
da Covilhã (3-0),
no Sábado e apurou-se
no Grupo do Benfica
(eliminado).
O jogo entre dragões
e vimaranenses será realizado
em Braga, cidade
que acolhe o evento,
no dia 22 de Janeiro.
Um dia antes, dia 21 de
Janeiro, joga-se o Sp.
Braga-Sporting.
Este Domingo, a
equipa de Sá Pinto
esteve a perder, com
o Paços Ferreira, mas
deu a volta ao resultado
e venceu por 4-1. Nas
Meias Finais da “Final
a Quatro”, o Sp. Braga
vai defrontar o Sporting,
vencedor do Grupo C.
Os leões também começaram
o jogo de Sábado
a perder, mas deram a
volta e conseguiram um
lugar entre os quatro
que vão disputar o título
de Campeão de Inverno.
nos é possível divulgar
o adversário.
No entanto, sabemos
que é vontade expressa
de toda a Direcção e
grupo de trabalho do
Paços “repetir a história
de 2009” e marcar
presença, no Estádio
Nacional, no dia 24 de
Maio de 2020, na Final,
partida esta que encerrará
oficialmente a temporada.
Daí, as expectativas
quanto ao próximo
adversário dos Quartos-
-de-Final serem muitas
e justificadas.
Pacheco, Sérgio,
Nogueira, Hugo (José),
Neto, Pinto (Fábio),
Machado (Gomes),
Paulo (Fábio), Nelson
(Carlos). Treinador:
Ricardo Pacheco
Golos: Machado (28, 40
e 70), Leandro (65 gp),
Neto (80) e Nelson (90
gp)
PENAMAIOR, 0
V. BOA BISPO, 0
José Manuel apresentou,
pelo Penamaior:
Pedro, Carneiro
(Ricardo), Joel, Varela,
Lopes (Frade), Costela,
Meireles, Nelson,
Rogério (Bruno), Maximino
(Rocha), Rafa
FREAMUNDE, 3
FOLGOSA, 1
Nesta partida, os freamundenses
fizeram alinha:
Lucas, Xandão,
Chicão, Pedro Martins,
Diogo Martins (Xavica),
Sousa (Moca), Timóteo
(Cruz), Bruno (Rui
Magalhães), Patrick,
Paulo Monteiro, Rui
EURO 2020
PORTUGAL NO GRUPO DA MORTE
A Seleção Nacional
vai defrontar a Alemanha,
França e uma destas
quatro, ainda por definir:
Islândia, Bulgária, Hungria
ou Roménia. Estes
adversários só serão
conhecidos em Março,
altura em que se vai disputar
o playoff.
Os jogos da Fase
Final do Grupo F vão ser
disputados em Munique
(Alemanha) e Budapeste
(Hungria).
A Selecção inicia a
campanha a 16 de Junho,
contra o vencedor do
playoff, seguindo-se Alemanha
(dia 20) e depois
França (24).
Ressalve-se, no
entanto, que se a Roménia
vencer o playoff da
Liga A terá de ser deslocada
para o grupo C, por
ser anfitriã. Assim, Portugal
defrontaria o vencedor
do playoff da Liga
* Sob a Direcção
Técnica do Prof. José
Neto, decorreu, no
último Sábado, no edifício
da Câmara Municipal,
o IX Simpósio de
Treinadores.
Presentes especialistas
como Henrique
Calisto, João Oliveira,
António Barbosa,
Susana Bravo, José
Gomes, Jorge Braz,
entre outros.
* O Paços acaba
BREVES
Monteiro (Brandão)
Golos: Sousa (35),
Paulo Monteiro (44 gp),
Bruno (52) e Azevedo
(87)
LORDELO, 8
ARCOZELO, 3
Pelo Aliados, alinharam:
Gouveia, Rui
Alves (Chiquinho),
Agostinho, Coelho,
Hugo Costa (Celso
Mota/Pinto), Gilmar,
Carlão (Diogo Preto),
Hugo Silva, Celso, Hélder
(Artur), Fonseca
Golos: Fonseca (30, 38
e 65), Gilmar (35, 70 e
85), Diogo Correia (40
e 80), Artur (55 e 88) e
Pedro Dias (82)
S. FÉLIX MARª, 0
EIRIZ, 2
Pelo Águias de Eiriz, alinharam:
Pedro, Telmo,
Fábio (Neto) , Luis,
José, Tiago (Paulo),
Macedo, Pacheco,
Leandro (Jorge), André
(Cardoso), Ricardo
Golos: Ricardo (25) e
Neto (85)
D (Geórgia, Macedónia
do Norte, Kosovo, Bielorrússia)
Grupo A - Turquia,
Suiça, Itália, País de
Gales; Grupo B - Rússia,
Bélgica, Dinamarca,
Finlândia; Grupo
C - Ucrânia, Holanda,
Áustria,Vencedor do
playoff D (Geórgia,
Macedónia do Norte,
Kosovo, Bielorrússia);
Grupo D - Croácia,
Inglaterra, Rep. Checa,
Vencedor do playoff
C (Escócia, Noruega,
Sérvia, Israel); Grupo
E - Espanha, Polónia,
Suécia, Vencedor do
playoff B (Bósnia e Herzegovina,
Eslováquia,
República da Irlanda,
Irlanda do Norte); Grupo
F - França, Alemanha,
Portugal, Vencedor do
playoff A (Islândia, Bulgária,
Hungria ou Roménia).
de contratar o médio-
-defensivo Stephen
Eustáquio, 22 anos,
cedido pelo Cruz Azul,
do México.
Anteriormente, já
havia jogado no Desportivo
de Chaves.
* O extremo
Adriano Castanheira,
de 26 anos, ex-Covilhã,
assinou um contrato
com os castores, válido
por duas temporadas e
meia.
CAMPEONATOS DISTRITAIS
DIVISÃO DE HONRA
08-12: Águias de Eiriz, 3 - Caíde Rei, 2
15-12: Lagares, 0 - Eiriz, 3
Classificação: 1º Nun’Álvares, 13 jogos, 25
pontos; 2º Aparecida e Lourenço Douro, 22; 4º
Folgosa, Felgueiras, Eiriz e Rio Moínhos, 21; 8º
Gens, 20; 16º Caíde Rei, 8
1ª DIVISÃO
Juv. Lamoso, 1 - Torrados, 1
Livração, 2 - Raimonda, 1
Sobrosa, 1 - Ferreira, 5
Varziela, 2 - Penamaior, 4
Várzea, 2 - Citânia de Sanfins, 2
Aveleda, 4 - Sobrosa, 2
Sanfins, 1 - Lustosa, 2
Ferreira, 2 - Livração, 0
Macieira, 3 - Lamoso, 3
Penamaior, 0 - V. Boa Bispo, 0
Raimonda, 2 - Varziela, 1
Classificação: 1º Ferreira, 12 jogos, 26 pontos; 2º
Roriz e Citânia de Sanfins, 24; 4º Penamaior, 21;
11º Sobrosa, 14; 14º Lamoso, 12; 15º Raimonda,
10; 16º Macieira, 2
2ª DIVISÃO
1º Maio Figueiró, 0 - Monte Córdova, 3; Frazão, 0
- M. Sangemil, 3; Cruz, 2 - Codessos, 3; Leões de
Seroa - Gatões (Adiado); Codessos, 1 - MG Costa,
1; Gatões, 0 - Frazão, 2; Sangemil, 3 - Figueiró, 1;
S. Pedro Fins, 1 - Seroa, 0; Figueiró, 2 - Gatões, 4;
Codessos, 0 - Melres, 1; Frazão, 0 - S. Pedro Fins,
1; Seroa - Tirsense B (Adiado)
TAÇA AFP
01-12 - 3ª Eliminatória
Bougadense, 1 - Citânia de Sanfins, 1 ( 2-4 gp)
S. Félix, 0 - Águias de Eiriz, 2
Freamunde, 3 - Folgsa Maia, 1
Aliadidos de Lordelo, 8 - Arcozelo, 3
Rebordosa, 3 - Fânzeres, 0
22-12 - 4ª Eliminatória
Rebodosa, 2 - Alpendorada, 1
SC Rio Tnto, 3 - Lordelo, 1
V. Boa Bispo, 0 - Eiriz, 3
08-01: Marco - Freamunde
HÓQUEI EM PATINS
CAMP. NAC. 2ª DIVISÃO
30-11: Infante de Sagres, 1 - Juventude Pacense, 2
Golos: José Cabral (2)
07-12: Juv. Pacense, 11 - Fânzeres, 1
Golos: João Marques (2); Tiago Pimenta (2);
Bruno Pinto (2); Filipe Ribeiro, Bernardo Ribeiro;
Vítor Moreira (2); Cabral
14-12: Espinho, 8 - Juv. Pacense, 7
Golos: Marques (2), Pimenta, Moreira (3) e
Cabral
21-12: Marinhense, 9 - Juv. Pacense, 6
Golos: Pinto, Moreira (2) e Cabral (3)
04-01: Juv. Pacense - Escola Livre
18-01: Limianos - Juv. Pacense
24-01: Famalicense - Juv. Pacense
Classificação: 1º Marinhense, 11 jogos, 27 pontos;
2º Famalicense, 25; 3º Valongo, 21; 4º Valença,
20; 5º Espinho e Carvalhos, 19; 7º Cambra, 17; 8º
Porto B, 16; 9º Juventude Pacense, 13; 10º Infante
de Sagres e Escola Livre, 11; 12º A. COimbra, 9;
13º Limianos e Cambra, 4;
CYANMAGENTAYELLOWBLACK
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TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019
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