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Tribuna Pacense 27 de Dezembro de 2019 | Edição nº 1198

Destaques desta edição: - Nova Igreja de Freamunde já está aberta ao público - Reportagem: "Sem-abrigo, também os há na nossa terra" - Vento e chuva fazem estragos no concelho - F.C Paços de Ferreira em maré alta - Artigos de opinião: "2020, mais um ano de mixórdia política" e "Greta Thunberg".

Destaques desta edição:
- Nova Igreja de Freamunde já está aberta ao público
- Reportagem: "Sem-abrigo, também os há na nossa terra"
- Vento e chuva fazem estragos no concelho
- F.C Paços de Ferreira em maré alta
- Artigos de opinião: "2020, mais um ano de mixórdia política" e "Greta Thunberg".

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8 REGIÃO

TRIBUNA PACENSE 27 de Dezembro de 2019

TAMBÉM HÁ SEM-ABRIGO

NO CONCELHO

N. É UM DELES, MAS HÁ MUITOS MAIS.

COMUNIDADE CIGANA, IGUALMENTE ESQUECIDA.

AUTARCAS PARECEM ACOMODADOS E SÓ PENSAM EM FESTANÇAS.

Caro Leitor

Nesta Quadra Natalícia,

ofereça Livros !

(Pack de 6 - 30 Euros)

O N. é um rapaz que

vive na rua, desde sempre,

rejeitado que foi

pela Família.

Uma história que,

um dia qualquer iremos

disponibilizar-nos

a contar se, até lá, não

forem tomadas medidas,

em conformidade.

Considera que ninguém

“faz nada” e diz-

-se e vê-se conformado.

Tal como outros, um

coitadinho da sociedade

e pouco mais.

As Câmaras, Municipais,

as Juntas de Freguesia,

o País têm assistentes

e técnicos sociais,

de sobra, nalguns casos,

e o resultado é este, com

o do N., nado e criado

no Concelho de Paços

de Ferreira, a viver na

rua, ao sabor das intempéries.

Dorme, praticamente,

durante todo o

dia e, ao lusco-fusco,

pira-se e vai “vasculhar”

nos contentores

dos supermercados ou,

então, pedinchar uns

restos, de um ou outro

cliente, com quem mantém

alguma empatia.

Isto é viver?!

Uma visita, quiçá, do

Sr. Presidente da República

ou, quem sabe,

do nosso Presidente da

Câmara, resolveria o

problema, estamos certos

e seguros.

É que N., ele, não

tem Natal, não dá nem

recebe prendas, desde

que se conhece!...

Ele “come”, no sítio

do costume, num canto,

resguardado, é certo,

mas por favor, algures

nesta Cidade, de si

pequena e com gente,

por vezes, pequena.

Ele que, de resto, tem

muito mais de franzino

do que de grande.

Mas as pessoas

conhecem-no; falta,

isso sim, a grandeza de

“quem pode e deve”,

neste e noutros casos de

miséria.

Agir, é preciso, caso

contrário, mais cedo ou

mais tarde, voltaremosmos

ao assunto, a par

de um outro problema

social que assola o Muncípio,

há décadas, onde

as promessas não cumpridas

se foram acumulando,

principalmente

ao nível das condições

de habitabilidade, absolutamente

precárias, em

que vive (?!) a comunidade

cigana, em acampamento

obsoleto e

desumano, de todo

Longe vai o tempo

em que um Senhor

Vereador da Acção

Social garantia, “seguramente”,

o realojamento

de todas estas pessoas

em Bairros Sociais,

depois de “desalojados”

que foram do antigo

Campo de Futebol da

Cavada, do icónico

Vasco da Gama.

Ele nada resolveu e

os que se lhe seguiram,

“não quiseram saber” e

afinaram pelo mesmo

diapasão.

Concluindo, pois:

o N., ao deus-dará e os

“ciganos”, idem, aspas...

Mas, para nós, este

tema, vamos mantê-lo

em Agenda.

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