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Tribuna Pacense 25 de Outubro de 2019 | Edição 1196

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CYANMAGENTAYELLOWBLACK

25 Sexta-Feira, de Outubro 25 de de Outubro 2019 de 2019 . Ano 34 . Nº 1196 . 1 € TRIBUNA . Director: PACENSE A. J. Gomes Ribeiro

CTT-Taxa Paga 1

4590 P. Ferreira | PORTUGAL

CASTORES COM

SUCESSO NAS TAÇAS

FREAMUNDE A MARCAR PASSO NA ELITE

ESPAÇO DE LAZER

NA PONTE NOVA

PSD VENCE

ELEIÇÕES

NO CONCELHO

A DESVENTURA DA MEDIOCRIDADE

“CHEGA” DE MEDO

Nestas Eleições Legislativas, o País foi varrido, de

Norte a Sul, por uma “onda rosa”, mas o Concelho

de Paços de Ferreira apresenta-se como uma das

poucas excepções, pois continua a votar ”laranja”,

ainda que por uma margem relativa de 915 votos.

No Mapa Cocelhio, o PSD revela-se maioritário,

na metade Oeste e o PS vence, a Norte e a Leste


2 OPINIÃO

JORNAL REGIONALISTA

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podendo a sua doutrina estar ou não

de acordo com as directrizes deste

jornal)

ASSOCIAÇÃO

PORTUGUESA

DE IMPRENSA

unir

UNIÃO PORTUGUESA DA IMPRENSA REGIONAL

SÓCIO FUNDADOR

CHEGARÁ QUEM

NÃO SE ESPERA

Passamos parte da

vida à espera que a

solução para os nossos

problemas e angústias

aconteça com a chegada

de algo ou alguém que

nos venha iluminar as

escuridões e preencher

os vazios da existência.

Depois, como isso

nunca acontece, deixamo-nos

abater pela

desesperança e, sem

paciência, passamos a

julgar que nem a primavera,

que sempre chega,

é para nós.

Fartos de ilusões e

desilusões, começamos

a ver a vida e a sentir

o mundo de uma forma

mais pura. Não à procura

de algo, mas admirando

tudo.

Como se tivéssemos

nascido outra vez,

compreendemos que

os nossos dias sempre

se sucederam com uma

sequência lógica, que

embora possamos não

compreender, sabemos

que existe.

A vida tem sentido.

Não será o que muitos

desejam, porque não

sabem desejar. Não será

o que muitos pensam,

porque não sabem que

o sentido também é para

sentir.

É preciso abrirmo-nos

ao outro e ao mundo.

Deixarmos de julgar que

somos o centro do mundo

e os outros meros figurantes

ou, quanto muito,

atores secundários.

A vida são as nossas

escolhas face às opções

de que dispomos e a

nossa resposta ao que

nos acontece. Nascemos

diferentes e em contextos

diferentes, temos talentos

e fraquezas distintos.

Mas todos somos livres e

a liberdade implica agir.

A minha vida é feita pelo

que eu for capaz de criar

à minha volta e em mim.

É estranho que tantas

pessoas afirmem querer

ser felizes, mas depois

não querem percorrer o

caminho que as leva à

mais verdadeira das alegrias.

Como se quisessem

ser felizes, mas não da

única forma possível!

A felicidade chama

Editorial

ALTERAÇÕES

CLIMÁTICAS

De nada vale ignorar

o problema e continuar

a “assobiar para o

lado”.

A questão inerente

às mudanças climáticas

constitui, hoje em dia,

um desafio acrescido

para a Humanidade,

tendo em linha de conta

que a sustentabilidade

do Planeta Terra está,

reconhecidamente em

perigo, a continuar-se

com todas estas políticas

virtuais de suicídio.

Na verdade, as mutações

climatéricas em

curso, há anos a fio,

afiguram-se como um

problema demasiado

sério e altamente preocupante,

para ser encarado

ânimo leve e com

a sobranceria do costume,

atroz e irresponsável,

só entendível num

Mundo em que a consciência

e a condição

humanas se desrespeitam

constantemente e

as questões individuais

acabam sempre por se

sobrepor ao interesse

colectivo.

Ao longo de décadas,

tem vindo a ser

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

por ti todos os dias. Se

não a queres, todos os

dias tens de lhe repetir

o teu ‘não’. Não se trata

de uma oportunidade

que se pode perder por

alguma razão, mas de

algo que está sempre ao

teu alcance.

Pode acontecer que

um dia destes eu decida

nascer de novo, e que, ao

contrário de tantas vezes,

faça o que é preciso para

que isso aconteça em

mim.

Chegará então alguém

que não espero: um novo

eu para ser, um amor

que me levará e dará aos

outros e ao mundo e,

por fim, apesar de todo

o sofrimento que exige,

uma vida feliz.

E a mudança começa

com um silêncio em que

percebo que aquilo que

tenho e sou não é para

mim.

Sou uma obra-prima

para oferecer! Não a

quem um dia chegará,

mas aos que estão próximos

de mim.

JOSÉ LUÍS NUNES

MARTINS

assim, mas tal assume

muito mais acuidade,

nos tempos mais recentes,

com povos e

populações a usarem

e abusarem dos meios

nocivos mais díspares,

que põem em risco a

sobrevivência das espécies,

entre animais

racionais e irracionais,

com incidências, directas

e totalmente irreparáveis,

na fauna e flora

a nível global.

Daí, como moda e

não com o realismo e

a consciência que se

exige, as Mudanças

Climáticas revelarem-

-se, hoje em dia, como

um chavão recorrente

e apetecível, que todos

apregoam, mas poucos

respeitam e agem, em

conformidade.

É, é preciso mais,

muito mais: passar das

palavras à acção!

Vamos, vamos salvar

o Planeta, de verdade;

todos, mas todos;

isto, antes que seja tarde

e se torne, de todo,

irreversível!

O ambiente está

doente e não é de agora!.

“As mudanças climáticas

não respeitam

fronteiras, não respeitam

quem somos - ricos

ou pobres, pequenos ou

grandes. São um desafio

global e por isso é

necessária a solidariedade

global”.

Esta frase não é nossa,

colhemo-la algures,

mas bem pode transmitir

o nosso pensamento,

o que nos vai na alma.

Demasiado sério e

objecto de uma preocupação

desmedida,

mais agora que se sabe

que quatro em cada

cinco mortes, doenças

ou lesões, atribuíveis

às mudanças climáticas,

vitimam crianças,

conforme advertência

da organização não-

-governamental “Save

the Children”.

Logo, a emergência

climática impõe-se, a

começar pelo combate

à desertificação, reforçando

os cuidados

de Alojamento, Saúde,

Alimentação

Já e sem tréguas!

O DIRECTOR

Recorte

O NOVO GOVERNO

E OS SEUS

DESAFIOS

Conhecido o elenco governativo, a primeira

conclusão que se retira é a de que António Costa

se rodeou de um núcleo duro forte, com ministros

com autoridade e experiência política.

Mas as escolhas para secretários de Estado

revelam, por outro lado, a aposta em especialistas

de diferentes áreas, o que indicia alguma

vontade reformista. Sendo certo que, olhando

para as designações das pastas e para a hierarquia

do novo executivo, as áreas que parecem

ganhar maior protagonismo são, e bem, a economia,

as infraestruturas, o desenvolvimento

regional, a transição digital, a modernização do

Estado e o ambiente.

Do ponto de vista económico, era fundamental

a manutenção de Mário Centeno na pasta das

Finanças.

O também presidente do Eurogrupo dá garantias

de controlo das contas públicas, condição

essencial para uma economia sã. De resto,

parece-me crucial prosseguir o esforço de consolidação

orçamental, considerando o elevado

peso da dívida sobre o PIB e a necessidade de

conter a despesa pública.

A permanência de Siza Vieira é também um

sinal positivo, uma vez que o ministro demonstrou

solidez e ponderação à frente da pasta da

Economia.

Acresce que a subida a ministro de Estado

e a número dois do Governo, ainda que motivada

pela presidência portuguesa do Conselho

da UE, pode potencialmente conferir maior peso

às questões económicas na agenda governativa

(assim esperamos).

E o facto de Siza Vieira ser, agora, também

ministro da Transição Digital revela preocupação

com esta questão vital para a nossa competitividade.

Era importante que o Governo desse mais

atenção à vida das empresas, sobretudo numa

altura em que os sectores exportadores, que têm

sido o motor do crescimento, veem os seus principais

mercados em desaceleração.

Portugal precisa de estímulos à economia

(designadamente através de financiamento

comunitário ao investimento), bem como de

reforçar a sua competitividade e melhorar o

ambiente de negócios. Importa por isso atuar ao

nível da fiscalidade sobre as empresas (simplificando

e desonerando), da lentidão da justiça, da

burocracia processual, dos entraves ao investimento,

do custo da energia e das dificuldades de

acesso a financiamento.

Outra questão crucial para o futuro do nosso

tecido empresarial é o capital humano. Faltam

recursos humanos qualificados e adequados às

necessidades das empresas, sendo esta dificuldade

particularmente aguda em sectores muito

especializados. Perante isto, há que investir mais

no ensino tecnológico, na formação e reconversão

profissional, na qualificação dentro das

empresas e no ensino superior, ciência e tecnologia.

Outro dos grandes desafios estratégicos do

país é aumentar a eficiência da máquina estatal e

melhorar a relação dos cidadãos e das empresas

com os organismos públicos. Da mesma forma

que as áreas do Estado social, como a saúde, a

educação, a segurança social ou a justiça, carecem

de reformas e investimentos que garantam

melhores serviços mas também maior sustentabilidade

financeira.

Creio que a folga orçamental conseguida na

anterior legislatura deveria servir, sobretudo,

para qualificar os serviços públicos e para investir

em infraestruturas com retorno económico,

como os portos e a ferrovia.,

JOSÉ PEDRO FREITAS | JORNAL ECONÓMICO


TRIBUNA PACENSE 3

25 de Outubro de 2019 CONCELHO

A II Semana da

Juventude decorreu,

de 7 a 13 de Outubro e

teve como objetivo promover

a participação

activa dos jovens do

concelho, proporcionando-lhes

experiências

lúdicas, didácticas,

formativas e inovadoras

Ċom uma programação

diversificada, esta

iniciativa pretendeu

“dar voz” aos jovens

pacenses, incentivando

o seu envolvimento

nas questões da juventude,

do associativismo

jovem, do empreendedorismo

social, do

voluntariado activo, da

educação para a saúde,

da educação ambiental

e da cidadania.

Workshops, Conversas,

Ações de Sensibilização,

Encontro de

Tunas foram algumas

das actividades que

marcaram a II Semana

da Juventude.

A semana iniciou-se

com a apresentação do

livro “Os Originais”,

da autoria do Professor

Doutor Jacinto Jardim

e prefácio da Vereadora

II SEMANA DA JUVENTUDE

da Acção Social, Saúde,

Juventude e Tempos

Livres, Filomena Silva.

Seguiu-se um

workshop de inovação

social e actividades no

âmbito da comemoração

do Dia Internacional

da Saúde Mental,

com a apresentação da

curta-metragem “No

limiar do pensamento”,

de Carlos Sequeira.

No dia 11, a Mega

Tenda Associativa

pretendeu mostrar as

potencialidades de

PAÇOS

QUINTA RECONVERTIDA

NOVO ESPAÇO DE LAZER VAI SURGIR NA ZONA DA PONTE NOVA

Conforme veículado

pela Câmara Municipal,

nas redes sociais, “a

cidade de Paços de Ferreira

ganhar um novo

Parque Urbano, com a

assinatura de um protocolo

de permuta de

terrenos entre a Câmara

Municipal, a Associação

Custódios de Maria e a

Obra Social Sílvia Cardoso,

realizada hoje na

Câmara Municipal”.

Com este protocolo,

assinado entre as três

entidades, foi redefinida

a área da Quinta dos

Brandões, envolvente à

Rua de Sistelo, que permitirá

a construção de

uma rotunda próximo ao

“Restaurante Charrua”

e a construção de uma

nova estrada de ligação

à escola EB 2,3 de Paços

de Ferreira e à Rua dos

Bombeiros T Voluntários,

uma obra que vai permitir

melhor fluidez de tráfego

rodoviário dentro

da cidade.

De acordo com a

Autarquia, “o novo

Parque Urbano será

dotado de condições e

equipamentos modernos,

passando a ser

uma zona verde ampla

e organizada, pressupondo

a valorização da

Zona Ribeirinha existente,

contribuindo para

a melhoria da qualidade

de vida urbana”.

Diante do acordo

vivências europeias,

nomeadamente no programa

ERASMUS +,

conversar sobre a “A

Europa e as suas oportunidades”

e reflectir

sobre os desafios da

juventude. Este foi um

espaço de partilha de

experiências, de conhecimentos

e do trabalho

de entidades que, diariamente,

se debruçam

sobre as questões da

juventude. Este dia terminou

com o “Traja-te

– IV Encontro de Tunas

Universitárias”.

Para o fim de semana

ficou guardada a actividade

“Desapega-

-te, dá valor ao que já

usaste!”, uma feira para

troca de roupas usadas,

seguindo-se “Conversas

sobre moda”,

com as bloggers Rita

firmado, a Edilidade

expressa a a sua gratidão

a “todos os parceiros que

contribuíram para terminar

um processo complicado

e, entretanto,

caído no esquecimento,

desde 2008, que dará

lugar a uma zona verde,

moderna e dinâmica”.

Valente e Fátima Silva,

que deram dicas sobre

como reutilizar roupas

antigas.

O projecto “Mãos à

obra” entrou em acção

também durante o fim

de semana, através da

limpeza de um espaço

público.

Houve ainda lugar

para uma acção de sensibilização

para o não

consumo de álcool por

menores, através do

“Trunfo não é copos”,

realizado nos bares do

concelho, em parceria

com o Centro de Respostas

Integradas – CRI

Porto Oriental.

PARENTALIDADE

A Faculdade de Psicologia e de Ciências Educação

da Universidade do Porto em parceria com a

Câmara Municipal de Paços de Ferreira, vai implementar,

no concelho, o Programa de Parentalidade

Triple P .

Consiste numa intervenção individual com os

pais proporcionando-lhes um apoio parental individualizado,

de acordo com as características do seu

comportamento ou desenvolvimento do seu filho em

diferentes contextos.

Esta investigação pretende avaliar a eficácia do

programa de Parentalidade Positiva (Standard) como

mecanismo de prevenção do insucesso dos projectos

de Preservação Familiar.

O objetivo é promover e desenvolver o comportamento

positivo dos filhos, sendo que o programa

abrange actualmente 12 famílias e terá inicio a 28 de

Outubro do corrente ano.

FALHA DE ENERGIA

CAUSA DANOS

Uma grande parte da Cidade de Paços esteve

privada de energia eléctrica, entre as 10.30 e as 17

Horas de anteontem, Quarta-Feira.

Tal anomalia ficou a dever-se a uma avaria, que

ocorreu na Escola Secundária de Paços de Ferreira,

quando uma pequena máquina de terraplanagem

tocou num cabo elétrico subterrâneo que,

por sua vez, causou diversas avarias a montante,

na rede pública.

Pelas 17 Horas, o fornecimento elétrico passou

a ser assegurado por cinco geradores enquanto

os técnicos da EDP procederam ao conserto dos

cabos eléctricos.

Não se registaram danos físicos, nem materiais,

mas os transtornos foram de vária ordem, principalmente

ao nível de Serviços Públicos e na restauração.

CENSOS SÉNIOR

O Comando Territorial do Porto, através da Secção

de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário

de Felgueiras, realiza, Hoje, pelas 14 Horas, na

Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Paços

de Ferreira, uma acção de sensibilização para idosos,

sobre a “adopção de comportamentos de segurança,

que permitam reduzir o risco de se tornarem

vítimas de crimes, seguida de acções personalizadas,

nos domicílios da população alvo”.

Esta acção, insere-se na operação Censos Sénior,

que visa sensibilizar a população idosa, nomeadamente

as pessoas que residem isoladas dos centros

populacionais e que não têm relações familiares,

transmitindo conselhos sobre procedimentos de

segurança, nomeadamente situações de violência,

burla, conto do vigário e furto em residências,

I JORNADAS

CAPITAL DO MÓVEL

A Associação Empresarial de Paços de Ferreira

vai organiza, nos próximos dias 20 e 21 de

Novembro, no seu Auditório, as “I Jornadas Internacionais

Capital do Móvel”.

Este evento contará, no âmbito dos diversos

painéis de trabalho, com reconhecidos especialistas,

que debaterão temáticas relacionadas com

Internacionalização e Tendências de Mercado,

Inovação de Marketing, Abordagens conjuntas em

Mercados Externos, Economia Circular, Estratégias

Europeias de incremento às Exportações de

“valor acrescentado”, Marketing digital – a criação

de valor através do intangível e A Indústria do

Mobiliário e os Desafios Tecnológicos em marcha.

A participação é gratuita sendo, no entanto,

obrigatória a pré-inscrição, a qual deverá ser efectuada

até 13/11/2019 pelo link - https://www.aepf.

pt/i-jornadas-internacionais-capital-do-movel/

A recepção aos participantes será efectuada a

partir das 9.00 horas do dia 20/11/2019 e, o início

dos trabalhos, ocorrerá 30 minutos depois.

PRÓXIMA EDIÇÃO:

29 DE NOVEMBRO


4 CONCELHO

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

ARREIGADA*CARVALHOSA*CODESSOS*EIRIZ*FERREIRA*FIGUEIRÓ*FRAZÃO*FREAMUNDE*LAMOSO

ALUNO

DISTINGUIDO

O vencedor das VII das

Olimpíadas de Língua

Portuguesa, primeiro

prémio do Escalão A

(9.°Ano), Ano Lectivo

2018/2019, foi Aluno

da Escola Secundária

de Paços de Ferreira,

Filipe Teles de Sousa.

No dia 27, recebeu o

reapectivo prémio, em

Lisboa.

II JORNADAS DA

USF FREAMUNDE

Vão decorrer, nos dias

28 e 29, no Auditório da

Associação Empresarial

de Paços de Ferreira,

subordinadas à temática

“(Des)codificar a Prática

Clínica”.

Os dois dias serão

preenchidos com comunicações

Livres e apresentação

de Pósters.

Especificamente, serão

tratados os seguintes

temas: A62_Acreditar

uma USF; XYZ-Gravidez,

Aparelho Genital

Feminino e Masculino;

R-Aparelho Respiratório;

A91-Investigação

com Resultado Anormal;

K-Aparelho Respiratório.

Haverá, ainda, dois

Workshops, um sobre

Cessação Tabágica e

outro sobre Pé Diabético.

AGS

A Águas de Paços de

Ferreira associa-se, pelo

quarto ano consecutivo,

à Onda Rosa promovida

pela Liga Portuguesa

Contra o Cancro.

Para tal, revestiu a

fachada da sua loja com

um laço cor de rosa

gigante e até ao final

do mês vai entregar

flyers explicativos desta

doença e as formas de

preveni-la.

HOMEM DETIDO

POR FURTO

DE VEÍCULO

O Comando Territorial

do Porto, através

do Posto Territorial

de Paços de Ferreira,

deteve, no dia 2, um

homem de 55 anos, por

posse de veículo furtado,

no concelho de

Paços de Ferreira.

Durante uma acção de

patrulhamento, os militares

detectaram uma

viatura suspeita, em que

as chapas de matrícula

não coincidiam com

o veículo em que se

encontravam. Após a

abordagem, verificaram

que a mesma havia sido

furtada, culminando na

detenção do suspeito e

na recuperação da viatura,

que será entregue

ao seu legítimo proprietário.

O detido, com antecedentes

criminais pelo

mesmo tipo de crime,

foi presente ao Tribunal

Judicial de Paços

de Ferreira, onde lhe

foi aplicada a medida

de coação de termo de

identidade e residência.

EXPOSIÇÃO

DE AVES

Nos dias 1, 2 e 3 de

Novembro, decorre, no

Mercado Municipal, a

habitual Exposição de

Aves, organizada pela

Associação Ornitológica

de Paços de Ferreira.

Esta iniciativa conta

com o apoio da Federação

Ornitológica Portuguesa.

HIPISMO

.Nos dias 4,5 e 6 de

outubro decorreu na

Sociedade Hípica Portuguesa

a final do Campeonato

de Dressage

Portugal.

A pacense Maria

Eduarda Castelo participou

pela primeira

vez no Campeonato

Nacional e conseguiu

um orgulhoso 3º Lugar,

no Escalão de Juvenis,

com o Cantor, que mais

uma vez foi um companheiro

excecional.

Foram muitos os conjuntos

que estiveram

a disputar a final na

Sociedade Hípica Portuguesa

em Lisboa .

Este conjunto vai continuar

a trabalhar, para o

próximo ano, no Campeonato

Regional e

Nacional.

SAÚDE MENTAL

Assinalou-se, no dia 10,

o Dia Internacional da

Saúde Mental, com uma

tertúlia sobre o tema,

nos Paços do Concelho,

que contou com

a presença da médica

Mara Pinto, do Centro

Hospitalar do Tâmega e

Sousa.

A efeméride foi também

assinalada com a

apresentação da curta-

-metragem “No Limiar

do Pensamento” de

António Sequeira, uma

curta-metragem rodada

em Paços de Ferreira e

que aborda tão importante

tema.

ASSOCIAÇÃO

LUMINARE

No seguimento dos Cursos

de Ciência Politica

que a Associação Luminare

Valle tem levado

a cabo à população em

geral, de forma gratuita

em 3 concelhos do Vale

do Sousa e Tâmega, foi

promovida, oportunamente,

uma sessão de

formação, no Estabelecimento

Prisional de

Paços de Ferreira, direccionada

para o apelo ao

voto por parte dos reclusos.

.O resultado foi que

o numero de votantes

terá passado de 14 para

106, numa população de

cerca de 382 presidiários.

Para o organismo promotor,

“todas as acções

de reinserção são poucas

a bem de uma sociedade

integrante e potenciadora

de compromissos

relacionais”.

ORÇAMENTO

MUNICIPAL

Realizou-se, no dia 17,

uma sessão de esclarecimento

sobre as opções

tomadas pelo Executivo,

tendo em vista o Orçamento

Municipal para o

próximo ano.

Nesta sessão, foram

recebidos alguns contributos

de cidadãos interessados,

contributos

esses que farão parte do

próximo orçamento.

MÚSICO PACENSE

LANÇA EP

O artista pacense Bernardo

Valinhas, conhecido

no meio musical

como Bug, acaba de

lançar o seu primeiro

registo musical.

Trata-se de um novo

rapper e produtor que

está a ser editado pela

“Paga-lhe o Quarto”,

editora liderada pelo

Keso, que tem estado

este último ano mais

activo também a promover

outros artistas do

Porto e sua Região.

Para além da Música,

Bernardo é também um

atleta sénior da equipa

de hóquei do Juventude

Pacense, aliando assim

duas grandes paixões na

sua vida.

PÁROCO DE

MODELOS

Celebraram-se, no dia

16, as Bodas de Prata

Paroquiais do Padre

António Correia.

Desde 16 de Outubro de

1994 à frente da Paróquia

de Modelos, cabe

destacar as acções pastorais

desenvolvidas,

bem como a gestão do

património religioso,

como foi o caso da recu-

peração da Igreja de

São Tiago de Modelos.

VIOLÊNCIA

DOMÉSTICA

A GNR deteve, no dia

17, em Paços de Ferreira,

um homem, com

48 anos, por exercer

violência física e psicológica

contra uma

vítima, sua esposa, de

45 anos.

O dtido foi presente

ao Tribunal Judicial de

Marco de Canaveses,

onde ficou sujeito às

medidas de coação de

afastamento da residência

e proibição de

contacto com as vítimas.

MUDANÇA

DA HORA

Os relógios atrasam 60

Minutos, às 2 Horas

de Domingo, em Portugal

Continental e na

Madeira.

Nos Açores, a alteração

acontecerá à 1

Hora, passando para a

Meia-Noite.

FUNDAÇÃO

A LORD

No Auditório, abre ao

público, no próximo

dia 9, a Exposição

“Filigrana - Uma Arte

Ancestral Aberta ao

Mundo”.

No dia 23, pelas 21.30

Horas, há Teatro, com

a Comédia “Saco

Cheio”, pelo Grupo

Caminhada Teatro, de

Figueiró.

ALERAÇÕES

DO CLIMA

No dia 31, as Escolas

Secundárias de Paços

de Ferreira e Freamunde

vão acolher

conferências sobre as

Alterações Climáticas.

Esta iniciativa enquadra-se

no Ano Municipal

do Ambiente e da

Cidadania e, segundo a

Autarquia, “tem como

objectivo maior a promoção

da consciencialização

ambiental na

população do concelho,

com especial enfoque

nos mais novos”.

Logo, as Escolas

como “fonte principal

de aprendizagem

das novas gerações e

com um papel central

na consciencialização

dos jovens no que toca

a temas relevantes da

sociedade atual”.

As referidas conferências

serão orientadas

pelo Dr. Rui Pacheco,

doutorado pelo Instituto

Superior Técnico

de Lisboa.

VIA DE FIGUEIRÓ

COM NOVO PISO

Estão em curso trabalhos de requalificação da

Rua Albino Barbosa, na freguesia de Figueiró.

As obras incluem a colocação de um novo

tapete betuminoso, de forma a garantir mais

segurança e conforto aos utentes desta estrada.

Durante a execução da obra, o trânsito, neste

local, encontra-se condicionado.

ALTERAÇÕES

CLIMÁTICAS

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e

Sousa levou à cena, durante todo este mês, uma

peça de teatro infantil dedicada à problemática das

alterações climáticas.

Esta acção surge na sequência da elaboração do

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações

Climáticas no Tâmega e Sousa, documento no

qual se identificam as principais vulnerabilidades

climáticas desta região e as medidas a adoptar com

vista à minimização dos seus impactos e riscos, e

cuja apresentação decorreu no passado dia 20.

O espetáculo, foi reproduzido nos 11 Municípios

que integram a CIM do Tâmega e Sousa, e

teve como espectadores os alunos dos 3.º e 4.º anos

do primeiro ciclo do Ensino Básico, bem como os

respectivos Professores, de forma a sensibilizá-los

para a temática das mudanças climáticas.

Do calendário das exibições constou o Centro

Escolar de Freamunde (Paços de Ferreira), no dia

22.

A peça, produzida pela companhia Leirena Teatro,

teve como ponto de partida o conto tradicional

“Os Três Porquinhos”, adaptando a história tradicional

à problemática das alterações climáticas.

JOGO ILEGAL

No dia 26 de Setembro, o Comando Territorial

do Porto, através do Posto Territorial de Paços

de Ferreira, identificou duas mulheres de 30 e 42

anos, pelo crime de exploração e prática de jogo

ilegal, no concelho de Paços de Ferreira.

Numa operação de fiscalização a estabelecimentos

de restauração e bebidas, a GNR detectou,

em dois estabelecimentos, três máquinas de jogo

ilegal de apostas desportivas online, consideradas

máquinas de jogos de fortuna ou azar, as quais

foram apreendidas.

Os jogos de fortuna ou azar são aqueles cujo

resultado assenta exclusiva ou fundamentalmente

na sorte, sendo a sua exploração e prática apenas

permitidas nos casinos e em locais devidamente

autorizados e licenciados.

As proprietárias dos estabelecimentos foram

constituídas arguidas, e os factos remetidos ao Tribunal

Judicial de Paços de Ferreira.

A dependência no jogo é reconhecida como

uma patologia, que coloca em causa a estabilidade

financeira das famílias e influencia a vertente sócio

comportamental do jogador, a vários os níveis.

CINEMAS NOS

No Centro Comercial Ferrara Plaza, a programação

de filmes a exibir, até 30 de Outubro, é

como segue:

Sala 1 – Anjo Perdido (CB) 12h50(Dom.),

15h20, 18h30, 21h40, 00h10(6ª e Sáb.)

Sala 2 – Joker (M14) 12h30(Dom.), 15h10,

18h10, 21h10, 23h50(6ª e Sáb.)

Sala 3 – Bráulio e o Mundo dos Gatos (M6)

11h00(Dom), 13h10(Dom), 15h30, 17h50

Sala 3 – Ousadas e Golpistas (M14) 21h20,

00h00(6ª e Sáb.)

Sala 4 – Maléfica: Mestre do Mal (Dob) (M12)

10h50(Dom), 13h20(Dom), 16h00

Sala 4 – Maléfica: Mestre do Mal (Leg) (M12)

18h40, 21h30, 00h20(6ª e Sáb.)

Sala 5 – Projeto Gemini (M12) 15h40, 18h20,

21h50, 00h25(6ª e Sáb.)

MEIXOMIL*MODELOS*PAÇOS DE FERREIRA*PENAMAIOR*S. PEDRO DA RAIMONDA*SANFINS DE FERREIRA*SEROA


25 de Outubro de 2019 TRIBUNA PACENSE CONCELHO 5

ÁGUA NÃO SOBE PARA JÁ

Afinal, a água não

sobe, pelo menos nos

tempos mais próximos.

Isto mesmo, pode-

-se depreender de um

comunicado, emitido

pelas Águas de Paços

de Ferreira, onde é referido

que o aumento de

tarifário, anunciado para

1 de Outubro, não iria

ser processado, já que

a concessionária decidir

esperar pela decisão

da Comissão Arbitral

entretanto criada.

“Confrontados com

o entendimento da

Câmara Municipal de

Paços de Ferreira, que

põe em causa a legalidade

da decisão de

aplicação do tarifário

de 1 de Maio de 2017,

e apesar de a empresa

discordar dessa interpretação,

a Águas de

Paços de Ferreira comunica

que não irá aplicar

a partir de 1 de Outubro

o referido tarifário”, foi

esta a posição divulgada

pela administração da

empresa.

Isto, ao mesmo

tempo que adianta que

A madrugada do

último Domingo foi de

terror, ali para as bandas

de Carral, no limite das

Freguesias de Paços e

Carvalhosa.

Quatro assaltantes

encacapuzados irromperam

por uma moradia,

por volta das duas

horas, e espacaram um

homem, de 77 anos e

respectiva esposa, de

70.

O septuagenário

foi agredido com um

pé de cabra e a esposa

sofreu um hematoma na

cabeça quando logrou

escapar, descalça e de

CARVALHOSA

IDOSOS AGREDIDOS E ROUBADOS

GANG SURPREENDE-OS NO QUARTO E LEVA MIL EUROS

Através de Comunicado,

o PSD considera

que as propostas

de apoio às Juntas de

Freguesia vão contra o

prometido em campanha

pela maioria socialista

Daí que os Vereadores

do PSD de Paços

de Ferreira, eleitos para

a Câmara Municipal,

tivessem apresentado

uma Declaração de

Felgueiras, Lousada,

Marco de Canaveses,

Paços de Ferreira, Paredes,

Penafiel e Resende.

Os trabalhos a apresentar

neste Concurso

Escolar deverão explorar,

de forma criativa, o

vasto património imaterial

do território da Rota

do Românico: saberes,

modos de fazer, festas,

cantigas, danças, lenpijama,

com o marido,

através dum buraco na

porta provocado pelos

larápios.

Antes disso, um

dos ladrões levara a

mulher, pelo braço e até

à cozinha, onde estava

o dinheiro, tendo roubado

roubado uns mil

euros, a quantia à disposição,

no momento.

Os ladrões surpreenderam

o casal

que estava a dormir no

quarto, e, de acordo

com um depoimento da

locatária, “eles entraram

por duas portas da rua

que estroncaram com

Voto, no ponto em discussão,

no qual se atribuía

o apoio para os

transportes escolares

para as Juntas de Freguesia

de Penamaior e

Frazão/Arreigada.

Nesta sua posição,

os Vereadores do PSD

demonstraram que “é

inaceitável que o valor

atribuído a cada junta

de freguesia não chegue

sequer a um mês

TRIBUNA POLÍTICA

PSD EXIGEM APOIO NOS “PASSES”

do valor a suportar por

estas autarquias”.

Mais, lamentam que

haja “um desfasamento

entre Freguesias com

situações semelhantes,

sendo o valor atribuído

a algumas freguesias

completamente diferente

do que é atribuído

a estas e outras cujo

Presidente foi eleito

pelo Partido Social

Democrata”.

CONTACTE-NOS VIA CORREIO ELECTRÓNICO

tribunapacense@gmail.com

“a Águas de Paços de

Ferreira pretende actuar

de acordo com os ditames

da boa-fé e pautar a

relação contratual com a

Câmara Municipal pela

defesa da legalidade

e, nesse sentido, lança

mão do mecanismo de

resolução de divergências

previsto na Cláusula

100.º do Contrato de

Concessão e, como tal,

requer a constituição de

uma Comissão Paritária

Arbitral”, continua o

comunicado.

Num esforço para

“manter uma pacifica

relação entre as partes,

e não perturbar os utilizadores

com conflitos a

que estes deveriam ser

totalmente alheios”, a

Água de Paços de Ferreira

acrescenta, ainda

, que vai esperar pela

decisão da Comissão

Arbitral, adiando para

essa data “a reposição do

tarifário anterior”.

Cabe lembrar que

AdPF havia anunciado,

no final de Setembro, em

carta endereçada a todos

os consumidores, que

o tarifário iria aumentar

a 1 de Outubro, já que

seria reposto o tarifária

aplicado até Maio de

2017, altura em que a

Câmara anunciou a descida

do preço da água

para metade. A alteração

implicaria também que

os consumidores voltassem

a pagar a tarifa

de disponibilidade. A

empresa alega que o tarifário

em vigor não tem

“suporte legal e contratual

sem a concretização

do acordo que o legitimou”.

A Câmara de Paços

de Ferreira garante que a

alteração foi “unilateral”

e é “totalmente ilegal”, já

que a competência para

a fixação do tarifário da

água e saneamento é, em

exclusivo, do município.

A autarquia avisou

que se essa intenção se

concretizasse isso seria

“uma violação grosseira

da lei e do respectivo

contrato de concessão, o

que permitirá à Câmara

Municipal exercer um

conjunto de prerrogativas,

das quais não abdicará,

designadamente,

a rescisão do contrato

de concessão, com justa

causa, por incumprimento

culposo por parte

da concessionária”.

pés de cabra. Eu e o

meu marido dormimos

com a porta do quarto

fechada à chave, mas

eles foram lá ter connosco

e partiram a porta

a pontapé. Apontaram-

-nos a pistola e diziam

‘O dinheiro, onde está o

dinheiro?’. Eu só disse

‘Não nos façam mal. Eu

entrego tudo’.

E... mais: “Eles

podiam matar-me a

qualquer momento.

Ouvi um deles a dizer

‘Carrega a arma, carrega

a arma!’. Eu fiquei

aterrorizada, ainda estou

a tremer. Depois trou-

T

xeram o meu marido a

sangrar para junto de

mim. E eu gritei ‘Foge,

homem, foge que eles

vão-nos matar aqui’.

“Já na rua berrei e os

vizinhos ajudaram-me e

ligaram à GNR”, disse,

ainda, a vítima.

Entretanto, os assaltantes

fugiram num

Mercedes cinzento

onde estava um quinto

elemento.

No local, compareceu

uma patrulha

da GNR, após o que

reclamou a presença da

PJ do Porto, que está a

investigaro caso.

Igualmente na

tomada de decisão, os

Vereadores deixaram

claro que “não compreendem

como se

promete em campanha

o transporte escolar

gratuito para todos os

alunos e agora se atribuam

apoios deste tipo

às nossas freguesias e

consequentemente, aos

nossos alunos”.

No presente ano

letivo de 2019-2020,

a Rota do Românico

lança a primeira edição

do Concurso Escolar

“Tradições Populares

na Rota do Românico”.

O Concurso tem

como público-alvo a

comunidade escolar, do

ensino pré-escolar ao

secundário (público e

privado), do território

abrangido atualmente

pela Rota do Românico,

constituído por 12

municípios dos vales do

Sousa, Douro e Tâmega:

Amarante, Baião, Castelo

de Paiva, Celorico

de Basto, Cinfães,

TRIBUNA SOCIAL

ROTA DO

ROMÂNICO

CARLOS COSTA

PRESENTE EM SERPA

O Município de

Serpa inaugurou, este

Verão, no Centro Histórico

da Cidade, a

sua Galeria de Arte

Contemporânea, onde

se pode admirar uma

colecção de obras de

arte, que a Câmara

Municipal adquiriu

ao longo das últimas

décadas, de diferentes

técnicas (pintura, desenho,

serigrafia e escultura)

de artista nacionais

e internacionais,

destacando-se: Vieira

da Silva, Júlio Pomar,

Manuel Cargaleiro,

Cruzeiro Seixas, Graça

Morais, Artur Bual,

Chichorro, António

Inverno e o nosso conterrâneo,

Carlos Costa,

com a escultura “Arestas

vivas num ar limpo”

feita de aço galvanizado

das, tradições, entre

muitas outras manifestações

da cultura popular

local.

Serão particularmente

valorizados

os trabalhos que destaquem,

de alguma

forma, a ligação do

património imaterial

aos monumentos que

constituem a Rota do

Românico.

O Concurso premiará

os três melhores

trabalhos em cada uma

das seguintes categorias,

por nível de escolaridade:

a) Ilustração: Ensino

Pré-Escolar e 1.º Ciclo

do Ensino Básico;

b) Criação literária:

2.º e 3.º Ciclos do

Ensino Básico;

c) Fotografia: Ensino

Secundário.

A inscrição no Concurso

deve ser formalizada

aqui, até ao próximo

dia 2 de março de

2020. A receção dos trabalhos

termina no dia 4

de maio, inclusive.

e oxidado (100 x 150

x 150 cm selecionada

no “Prémio Ibérico de

Escultura’2010”). Este

acontecimento cultural

ficou eternizado com a

publicação de um magnífico

catálogo com a

biografia, currículo e

texto crítico de todos

os artistas e suas obras

de arte que compõe esta

coleção.

É de referir ainda

que a obra do Prof./

Escultor Carlos Costa,

intitulada “Segredos”

feita de aço, tecido e

botões foi seleccionada

para o “Prémio

Infante D. Luís às

Artes”, em Salvaterra

de Magos, cujas obras

se encontram patentes

ao público, no Edifício

do Cais da Vala, até 31

de Outubro.


6 NACIONAL / REGIONAL

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

TRIBUNA RELIGIOSA

TODOS OS SANTOS

Enraizado na fé

cristã e nos costumes

culturais e socias, celebramos

já a 1 de novembro

o Dia de Todos os

Santos, que é seguido

no dia 2 de novembro

com a Comemoração

de Todos os Fiéis

Defuntos. Dias carregados

dessa intensidade,

que a memória

e a saudade que carregam,

quando lembramos

aqueles que nos

precederam. Romagens

e idas ao cemitério concretizam

tantos desses

sentimentos e relações.

A Piedade Popular convida-nos

a viver todo

o mês como memória

dos defuntos, habitualmente

designado “Mês

das Almas”, que quer

expressar a comunhão

dos santos, a comunhão

com Deus dos vivos

e dos mortos e a fé na

ressurreição dos mortos

e na vida eterna. Há-de

ser vivido, no confronto

com a finitude do existir

humano, ressaltando

a esperança que o amor

e a fé enxertam sempre

nesse mesmo existir

que a todos faz perdurar,

permanecer.

TODOS OS

SANTOS

Desde sempre a

Igreja, a comunidade

dos crentes, olhou com

particular veneração

aqueles que vivendo

de forma exemplar as

virtudes Teologais (Fé,

Esperança e Caridade)

se constituíam verdadeiros

testemunhos da

perseverança e da fidelidade.

Maria, os Apóstolos

e, logo, os inúmeros

Mártires foram acolhidos

como referentes

autênticos que animaram

a vida da Igreja

nascente. As catacumbas,

os cemitérios,

altares e oragos foram-

-se constituindo como

lugares dessa imensa

peregrinação, não já

apenas do testemunho,

mas da mediação entre

os homens e Deus,

para que o homem se

fizesse ouvir e pudesse

acolher-se em Deus e

acolher o Seu favor e

solicitude.

No início do século

VII, com a dedicação

do Panteão, em Roma,

a Maria e aos Mártires,

iniciou-se esta celebração,

que volvido um

E FIÉIS DEFUNTOS

século se estabilizou

no dia 1 de novembro.

Mercê, supõe-se, do

processo de cristianização,

que assumia

alguns rituais no decorrer

do ano e os revestia

de uma dimensão

cristã, mas também de

uma influência crescente

dos irlandeses

pela Grã-Bretanha e

por toda a Europa, que

no início de novembro

celebravam (costume

celta) o início do

inverno. É no século

IX que a festa de Todos

os Santos é alargada a

toda a Igreja.

Primeiro Maria e os

Apóstolos, depois os

Mártires, os Confessores

(que sofreram pela

fé), depois os ministros

ordenados e os Monges

(pelo estado de

vida) e, finalmente, os

leigos, muitas foram

sendo as formas de

santidade reconhecida.

Indispensável era, e

é, o reconhecimento

desse sensus fidei pela

autoridade da Igreja,

para que aqueles que

praticaram as virtudes

em grau heroico possam

ser venerados com

culto público, depois

de todo um processo de

averiguação e inquirição

Ȯ Concílio Vaticano

II (1962-1965) veio trazer

uma verdade lapidar,

traduzida no capítulo

V da Constituição

Dogmática «Lumen

Gentium» [A Luz dos

povos] como Vocação

Universal à santidade

na Igreja: “a santidade

é cultivada por aqueles

que são conduzidos

pelo Espírito de

Deus e, obedientes à

voz do Pai, adorando

em espírito e verdade

a Deus Pai, seguem a

Cristo pobre, humilde,

e levando a cruz, a fim

de merecerem ser participantes

da Sua glória”

(n. 41).

“Fizemos da santidade

uma coisa tão

extraordinária, abstrata

e inalcançável

que quase não ousamos

falar dela” (Card.

Tolentino Mendonça),

e esta é uma realidade

que urge ultrapassar,

porquanto a santidade

fala do fascínio

da beleza dos homens

e de Deus, da felicidade

mais verdadeira

e autêntica (Bem-aventuranças),

e do afã da

caridade, do serviço

humilde e desinteressado

ao próximo, que

tanto nos humaniza.

A procura e o desejo

da santidade que a tantos

animou na história

da Igreja, continua, por

isso, proposta válida

para hoje. Escrevo na

memória de S. João

Paulo II e recordo as

palavras que lhe são

atribuídas: “Precisamos

de santos…”. E,

é também de realçar,

no magistério do Papa

Francisco, a Exortação

Apostólica «Gaudete

et Exsultate» [Alegrai-

-vos e exultai] sobre a

Chamada à Santidade

no Mundo Atual, em

que a santidade, como

dimensão constitutiva

da nossa existência,

se coloca nas realidades

mais quotidianas

do existir humano e

cristão: “Todos somos

chamados a ser santos,

vivendo com amor e

oferecendo o próprio

testemunho nas ocupações

de cada dia, onde

cada um se encontra”

(n. 14).

A celebração deste

Dia de Todos os Santos

permite-nos assim um

olhar mais abrangente,

que considere os que

a autoridade eclesiástica

reconheceu, mas

considerar também

tantos a quem, em processo

ou não, reconhecemos

a vivência

de tais Virtudes, seja

na família, como nos

amigos e conhecidos,

e que a nossa admiração

e a nossa fé eleva à

designação de cristãos

extraordinários, que

nos ajudaram e ajudam

a percorrer o caminho

da autenticidade cristã.

TODOS

OS FIÉIS

DEFUNTOS

A esta esperança

e confiança, de que a

vida humana não termina

com a morte, mas

que a todos abre à luminosa

vida de eternidade

com Deus, como

caminho de santidade,

une-se também o dia

2 de novembro com

a Comemoração de

Todos os Fiéis Defuntos.

É a mesma Igreja,

que se reconhece em

tantos dos seus filhos

na necessidade de continuar

a sua purificação

no caminho para Deus.

Aqui é a nossa oração,

na verdade da

comunhão dos santos e

da caridade fraterna, e

na esperança da ressurreição

e da vida eterna,

que faz urgir a misericórdia

e a benevolência

divinas para que

se agilizem os passos

tendentes à comunhão

com Cristo de quantos

já morreram. O sufrágio,

a memória e a cari-

dade autêntica fazem

fervorosa esta oração

para que o Senhor lhes

conceda “o eterno descanso,

nos esplendores

da luz perpétua”, entre

o brilho da Sua santidade.

Uma tradição na

vida da Igreja que tornara

usual a oração

pelos mortos, e que foi

estabilizado neste dia

2 de novembro depois

que Santo Odílio de

Cluny, em 998, solicitou

que nos mosteiros

dependentes da sua

Abadia se celebrasse,

no dia seguinte à Solenidade

de Todos os

Santos, um ofício pela

“memória de todos

aqueles que repousam

em Cristo”. Nos séculos

XIII/XIV a data

inseriu-se no calendário

da Igreja Universal.

No século XV, os

dominicanos espanhóis

iniciaram o costume,

enraizado até hoje em

inúmeras comunidades,

de celebrar três missas

no dia 2 de novembro,

costume que o Papa

Bento XIV estendeu

aos sacerdotes da Portugal,

Espanha e América

Latina, e em 1915,

Bento XV estendeu a

todos.

O caminho faz-se

sempre desta esperança,

que alenta a

vida, faz comungar na

paz e na solidariedade

mais autênticas. Costumes

há que aqui se

PENAFIEL

Até Domingo, decorre,

em Penafiel, o Festival

Literário Escritaria que,

nesta edição, tem como

autor homenageado, o

poeta e escritor Manuel

Alegre, Prémio Camões

em 2017.

Aerxemplo das edições

anteriores, vários actores

interpretarão textos

do homenageado

em diversos locais da

cidade e as fachadas dos

edifícios exibirão a sua

obra. Entre outras actividades

de animação,

estão também previstas

conferências com oradores

convidados.

ROTA DO

ROMÂNICO

“Uma noite estrelada no

Românico” é a proposta

da Rota do Românico para

o próximo dia 31, Quinta-

quiseram imiscuir mas

carecem dessa purificação,

de intenções e

de doutrina (por exemplo

o Halloween), para

que possam fazer-nos

percorrer caminhos

de verdade e autentica

promoção da dignidade

humana.

VENERÁVEL

SÍLVIA

CARDOSO

Nesta data, 2 de

novembro, celebramos

ainda os 69º aniversário

da morte da Venerável

Sílvia Cardoso. A fama

de santidade percorreu

a sua vida (1882-1950),

verdadeira “apóstola

da misericórdia”, uma

“contemplativa na

ação” que olhava com

desvelo Divino qualquer

circunstância de

indigência e miséria

humana e espiritual. O

seu processo de Beatificação

e Canonização

conheceu a 27 de março

de 2013 um momento

decisivo com a declaração,

pelo Papa Francisco,

de que viveu as

Virtudes Teologais em

grau heroico. Não é o

fim do processo, que já

assim é determinante,

mas ficamos em oração

esperando de Deus, por

intercessão de D. Sílvia,

o dom dos milagres

necessários à sua beatificação

e canonização.

HELDER BARBOSA

TRIBUNA REGIONAL

-Feira, a partir das 21

horas.

Destinada ao público

infanto-juvenil, esta actividade

desafia os participantes

a passarem a noite no

Centro de Interpretação do

Românico, em Lousada,

realizando diversas actividades

lúdicas e pedagógicas.

CHTS

O Centro Hospitalar do

Tâmega e Sousa (CHTS)

recebeu, esta Quarta-Feira,

no Hospital Padre Américo,

uma equipa do Instituto

Português do Sangue

e da Transplantação para

uma sessão de colheita

de sangue, aberta a toda a

comunidade.

O Futebol Clube Paços de

Ferreira associou-se a esta

causaatravés da presença

dos capitães Marco Baixinho

e Bruno Santos.


25 de Outubro de 2019 TRIBUNA PACENSE CONCELHO 7

RAIMONDA

NONAGENÁRIA MORTA

PELO MARIDO

Maria Assunção

Alves, de 93 anos de

idade, foi morta, no dia

3, pelo marido, José

Augusto Alves, de 89,

em S. Pedro da Raimonda.

De acordo com

vários testemunhos, no

local, o casal tinha discussões

constantes e um

historial de violência

doméstica conhecido

pelos vizinhos.

A situação era, de

resto, do conhecimento

do Ministério Público,

a quem haviam sido

apresentadas duas

queixas, isto para além

de se encontrar sinalazida

pelos Serviços

de Acção Social da

Câmara Municipal, que

acompanhava o caso,

na medida do possível,

face aos condicionalismos

existentes.

Nos últimos tempos,

e apesar da idade

avançada de ambos,

tudo se precipitara, pois

o homem desconfiava

e acusava, frequente-

mente, a esposa de que

ela “tinha amantes.

A vítima, encontrada

pela sobrinha, foi

baleada duas vezes na

cabeça e foi o octogenário

que ligou àquela

familiar e pediu para

FREAMUNDE

PEDAÇOS DE FEIRA DOS CAPÕES

A 3 de Outubro de

1719 era concedida por

D. João V, à Confraria

de Santo António, de

Freamunde, a provisão

régia, licença para a

realização de feiras. A

13 de Outubro de 1719,

era realizada a primeira

feira oficial, que

como todos sabemos,

com o tempo ganhou o

Capão como seu símbolo

máximo, como

feira única do país e a

mais antiga da península

ibérica, dado que a

Feira de Vilalba, região

de Lugo, Espanha,

só se realizou a partir

de 1835. No entanto,

escritos dizem-nos que

a feira e a presença dos

capão já acontece há

mais do que 300 anos

Dia 13 de Outubro,

no domingo foi um

domingo de festa uma

dia especial, histórico.

A A. C. R. Pedaços lançoi

um desafio a cerca

de 40 freamundenses

que de alguma forma

estão ligados às artes,

para que através de uma

placa de madeira, dado

Freamunde ter também

uma secular ligação aos

móveis, criarem com

técnica livre, a coleção

“Capão de Freamunde

– Séculos de História”.

Estão também expostas

esculturas sobre o

Capão bem como fotos

que alguns particulares

e jornais locais cederam,

assim como os

vídeos sobre a Feira dos

Capões existentes no

arquivo da RTP. É uma

coleção, um legado que

fica em posse da Pedaços

de Nós e que caso

esta associação um dia

seja extinta passa para

a posse da Junta de Freguesia.

Pretende-se que esta

exposição ponto de partida

para uma atividade

regular de intervenção

da Pedaços de Nós nas

artes plásticas. Um projeto

em que irá contar

com a ajuda e colaboração

destes artistas para

a elaboração de um

plano para esta área.

Um plano a médio e

longo prazo para intervir

na comunidade,

mas sobretudo no meio

escolar. Que artistas

queremos ter daqui a

5 e 10 anos? Que formações

e incentivos

lhes podemos oferecer?

Qual a regularidade de

exposições e em que

que ela se dirigisse a

casa do casal porque

tinha acontecido uma

tragédia.

Ao que tudo indica,

o crime terá acontecido

perto da Igreja Paroquial

de Raimonda, no

apartamento onde o

casal residia, cerca das

7 Horas da Manhã.

Os Bombeiros de

Freamunde foram

accionados para a ocorrência,

tendo sido o

agressor a dar o alerta

ao INEM e à GNR.

E foram as autoridades

policiais que conseguiram

deter o suspeito,

ainda com a arma

na mão, junto do corpo,

após o que accionaram

a Polícia Judiciária para

as perícias da ordem e

consequente investigação

do ocorrido.

O cadáver da vítima

foi transportado para o

Instituto de Medicina

Legal e autopsiado,

após o que foi a sepultar

no Cemitério de S.

Pedro da Raimonda.

locais queremos ter?

Qual a quantidade de

público que pretendemos

ter para valorizar

e assistir às atividades

das artes plásticas

daqui a 5 ou 10 anos?

São estas as respostas

a que se procurará dar

uma resposta.

É pretendido que

esta coleção seja

exposta noutras localidades,

nomeadamente

em Villalba, Espanha,

que conta também com

uma Feira dos Capões

realizada a 21 de

Dezembro. Pretende-

-se que seja o primeiro

contacto, a primeira

relação, um abrir de

portas, para que outras

relações possam surgir

entre associações de

Freamunde e esta terra.

No fundo, o princípio

de uma geminação

entre estas duas terras,

únicas, com Feira dos

Capões

A exposição estará

patente até 13 de

Dezembro, na sede da

Pedaços de Nós, na

Rua do Comércio, 105,

Freamunde, às sextas

e sábados das 21.00 às

23.0 h.

PR

HOMEM DETIDO

POR VIOLÊNCIA

DOMÉSTICA

O Comando Territorial do Porto, através do

Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas

de Penafiel, deteve, no dia 10, um homem de 42

anos, pelo crime de violência doméstica, no concelho

de Paços de Ferreira.

Na sequência de uma investigação, os militares

apuraram que o suspeito exercia violência física e

psicológica contra a vítima, sua companheira, de 45

anos. O suspeito, por não ter aceitado a separação e

o abandono da residência por parte da vítima, continuou

a ameaçar de morte a mulher, com demonstração

de várias armas.

Assim, foi dado cumprimento a dois mandados

de busca, uma domiciliária e outra em veículo,

destacando-se a apreensão de:13 armas brancas, 2

réplicas de armas de fogo, 6 bastões de fabrico artesanal,

2 soqueiras, 1 taser dissimulado em lanterna

e 140 artigos pirotécnicos.

O detido foi constituído arguido e os factos

remetidos ao Departamento de Investigação e Ação

Penal de Paços de Ferreira.

ASPREENSÃO DE

DROGA E TABACO

O Comando Territorial do Porto, através do Posto

Territorial de Freamunde, deteve, no dia 16, naquela

cidade, uma mulher com 47 anos, por tráfico de estupefacientes.

No âmbito de uma ação de patrulhamento, foi

efectuada uma fiscalização a um veículo, tendo os

militares detetado no seu interior um cachimbo normalmente

utilizado para consumo de drogas. Foi realizado

uma revista à condutora, tendo sido apreendido

22 doses de heroína e 18 doses de cocaína. A suspeita,

com antecedentes criminais pela prática deste

tipo de crime, foi detida, e os factos foram remetidos

ao Tribunal Judicial do Porto.

Numa outra situação, e no seguimento da ação de

patrulhamento, os militares entraram num estabelecimento

de restauração e bebidas, onde, no seu interior,

detetaram movimentos suspeitos no balcão. Após a

abordagem, constataram que se encontravam dois

volumes de tabaco contrafeito escondidos, destinado

à venda, os quais foram prontamente apreendidos. O

proprietário e explorador do estabelecimento, de 70

anos, foi identificado, tendo sido elaborado um auto

de contraordenação por venda ilegal de tabaco sem

estampilha fiscal, e o processo enviado ao Tribunal

Judicial do Porto.

MOVELTEX

Realizou-se, no dia 17, uma reunião de trabalho

com todas as empresas incubadas na Moveltex,

visando a recolha de sugestão de melhoria e net

working entre as empresas ali instaladas.

À semelhança do que acontece todos os anos,

esta reunião visou a apresentação das novas empresas

que escolheram a Moveltex para se incubarem.

Este evento fomentou ainda a cooperação entre as

mais diversas áreas de negócio e o net working.

De salientar que a Moveltex encontra-se no

limite da sua ocupação, com empresas das mais

diversas áreas. Entre elas destacam-se as três mais

recentes: uma na área do mobiliário sustentável,

uma na área tecnológica de capital francês e outra

na área da consultoria financeira.

A Moveltex é uma associação que tem como

objecto social a promoção do empreendedorismo e

a coordenação do Plano Estratégico para os sectores

do Mobiliário e do Têxtil sendo a responsável

pela Incubadora de empresas.

A Moveltex é constituída pela CMPF Associação

Empresarial de Paços de Ferreira e Profisousa.


8 REGIÃO

PAS

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

O

A

N


TRIBUNA PACENSE 9

25 de Outubro de 2019 OPINIÃO

José Saramago pensou

e escreveu: “Os

fascistas do futuro não

vão ter aquele estereótipo

do Hitler ou

Mussolini. Não vão ter

aquele jeito de militar

durão. Vão ser homens

falando tudo aquilo que

a maioria quer ouvir.

Sobre bondade, família,

bons costumes,

religião e ética. Nessa

hora vai surgir o novo

demónio, e tão poucos

vão perceber a história

se repetindo.”

Subscrevo o pensamento

de Saramago

porque na vida tudo

tem princípio e fim

para dar a vez a uma

nova versão! Não quero

dizer com isto que as

eleições legislativas

abriram portas a um

ciclo político agitador,

para os portugueses.

A entrada na Assembleia

da República dos

três novos partidos,

“Chega”, “Iniciativa

Liberal” e “Livre”, não

são mais do que a vontade

expressa nas urnas

de muitos milhares de

portugueses! Vejo até,

nas actuais condições,

a democracia reforçada

com três novos contributos

para uma partilha

política na construção

de caminhos mais

transparentes e mais

“CHEGA” DE MEDO

justos. Uma lufada de

novas ideias e novos

comportamentos capaz

de ajudar a combater

o inimigo sem rosto,

como corrupção e

fraude, tão tolerado

no actual sistema.

Estamos todos fartos

de saber que o país e

o povo não medram

porque estão asfixiados

por uma corrupção

generalizada e

transversal a todas

as classes da sociedade.

A classe política

dominante, a que tem

governado o país na

Assembleia da República,

no Palácio de S.

Bento, nas autarquias,

em quarenta e cinco

anos, contribuiu para o

agravamento do crime

económico-financeiro

organizado. Deste

modo, o crescimento

económico saiu prejudicado

e o povo não

saiu da pobreza.

Num artigo de opinião,

quinzenal, o Presidente

da Direcção

da Associação Sindical

dos Juízes Portugueses,

decidiu fazer

“autópsia das cabalas

judiciais”. Uma necessidade

de dizer publicamente

que “a justiça

portuguesa actua com

objectividade, com

isenção e de acordo

com o princípio da

legalidade” contra a

ideia de “uma guerra

subversiva da justiça

contra a política”! O

senhor juiz sindicalista

reconhece, ao

mesmo tempo, que “a

justiça pode cometer

erros e pode mesmo

não ser sempre tão

rápida como se exigiria”!

Enunciou casos

graves públicos, como

cabalas judiciais, que

levaram a classe política

comprometida, até

ao tutano, a “sustentar

a teoria da conspiração

para desacreditar a justiça

e assim defender

uma impunidade tão

conveniente”.

Dando razão ao

senhor juiz, continuo

a pensar que a

nossa justiça, comparativamente

com a

de outros países mais

desenvolvidos e civilizados,

está longe de

corresponder ao que

o povo português e

o país merecem. Há

leis como prescrições,

prazos e recursos que

prejudicam a aplicação

da justiça. A ideia de

país subdesenvolvido,

atrasado e pobre deve-

-se muito à justiça que

temos ou não temos.

A complexidade da

nossa própria língua,

o português, está na

base de leis sem rigor e

transparência, susceptíveis

de recurso atrás

de recursos até à prescrição!

Portugal tem

sido um paraíso para

corruptos arguidos e

a maioria nem sequer

é apanhada! O senhor

juiz sindicalista, a bem

da nação, tem o direito

de denunciar o que

impede fazer melhor

justiça e o dever de reivindicar

o que é preciso

fazer para a melhorar.

José Saramago

viveu trinta e cinco

anos em democracia!

Teve tempo de observar

os prós e contras

do carácter generalizado

dos políticos

portugueses. Tem

razão no que escreveu

no início deste texto.

Mas, para seu sossego,

o “CHEGA” aparece

porque partidos tradicionais

estão podres.

O Dr. André Ventura

declarou em público

colocar cravo vermelho

na lapela, no dia 25

de Abril, e afirmou não

ser fascista! Entra no

Parlamento como um

“pequeno lobo” entra

numa “arena” recheada

de “raposas” ávidas de

euros bastardos...

ARTUR FERREIRA

CONTACTE-NOS VIA CORREIO ELECTRÓNICO

tribunapacense@gmail.com

APONTAMENTOS

617 ----------- MANUEL J. A. LEAL GOMES

Ser-se bom professor, não significa ser-se bom

investigador. E vice-versa. Ambos, mas principalmente

os investigadores com maior originalidade,

não são entupidos de leituras, mas apenas com

uma boa formação e parcial ou medianamente

informados, com poucas tendências para prestar

homenagens a vacas sagradas. A ciência progride

por incrementos determinados pela irreverência,

que faz incidir a atenção sobre facetas inusitadas.

Depois é precisa uma vocação apaixonada e realizadora

que concretize, ao fim de muitos trabalhos,

frequentemente penosos, a meta almejada. Não se

fazem descobertas apenas derramando dinheiro

sobre um objectivo. Eventualmente tal até é contraproducente.

São necessárias, dedicação e inventividade.

É o contrário do que habitualmente acontece,

em que se julga que os montantes envolvidos

só por si resolvem os problemas. E acontecem os

malogros, em que cada subproduto é estimado

como uma concretização, se fazem muitas teses e

artigos, mas onde se fica longe do essencial. Tornam-se

tão experientes, que esse conhecimento

os embaraça, não dando fluxo a qualquer outra

perspectiva verdadeiramente inovadora, permanecendo

como que castrados. Costuma dizer-se que

se estabelecem. O mundo devia ser dos sonhadores.

Não dos que se prestam à rotina das orações.

…..

Cada homem leva décadas a assimilar um

punhado de realidades. Apenas umas seis ou sete

verdades, mais intuídas do que demonstradas. E

com esse pobre capital é que se geram as bases da

sabedoria, à maneira de cada um. Nenhum velho,

por mais ignorante que seja, é parolo.

…..

Quanto mais sábio alguém é, mais ignorante se

sente.

…..

A verdade é uma instituição absoluta, a que

se atribui a mais ampla verosimilhança, que não

se contesta na sua época e no seu tempo. Hoje há

umas quantas, como muitas no passado, já abandonadas,

destinadas a serem substituídas. Certo é

o que se adequa aos dados disponíveis. Exacto, o

que está de acordo com as formulações existentes.

Assim se vai decaindo no critério de probabilidade

da realidade.

…..

Quem almeja a esperteza, talvez se torne rico.

Quem procura o conhecimento, talvez se torne,

primeiro, erudito, depois, sábio. E ficará pobre…

…..

Ser-se o comandante ou o responsável, são coisas

diferentes. O responsável tem de trabalhar no

seu âmbito, meter a mão na massa e sente-se na

maior parte do tempo, o criado de todos, mormente

dos subordinados. O comandante exige pouca

ou nenhuma contestação, muita da sua actuação

é desfavorável à criação de soluções novas, julgando

que o cerne da sua função é só dar ordens.

Os bons responsáveis são raros. Para o comando

serve qualquer um que seja destemido, de tendências

arruaceiras. Hoje também se exige que estes

saibam ler e escrever.

…..

A máxima de Cristo “é mais fácil um camelo

passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico

entrar no reino dos Céus”, já não é hoje válida, porque

já se podem fazer agulhas de aço tão grandes

que um camelo passe facilmente pelo seu orifício.

A utilidade que elas venham a ter é que não é evidente.

Mas desta forma, haverá muitos magnatas

crentes a fabricar destas agulhas e a manter cáfilas

para, contrariando a máxima, só por si garantirem

o seu lugar no Paraíso.

…..

Um vencedor é um perdedor, porque realizou

o sonho e depois da satisfação e da glória fica o

vazio, a ausência da freima que o alimentou até aí.

Para espairecer o tédio, imagina novas metas, mas

por muito originais e ambiciosas que sejam, se

frustradas, é uma decepção. Se vencidas, não têm

o sabor da primeira, com um travo envelhecido.


10 OPINIÃO

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

PORTUGAL E A DESVENTURA

DA MEDIOCRIDADE ETERNA

Os resultados eleitorais

de 6 de Outubro,

no final de todas

as contagens, posaram

para o retrato e no

Kodak ficou registada a

seguinte imagem: Total

de Inscritos, 10811436;

Votantes, 54.51%; PS,

36,65%; PSD, 27,90%;

BE, 9,67%; CDU,

6,46%; CDS, 4,25%;

PAN, 3,28%; CHEGA,

1,30%; IL, 1,29%;

LIVRE, 1,09%; Abstenção,

45,50%; Brancos,

2,54%; Nulos;

1,74%.

Os dois factos mais

importantes destas eleições

são a entrada da

extrema-direita populista

na Assembleia

da República e a abstenção

acrescida dos

votos brancos e nulos

representar metade dos

cidadãos com direito de

voto. Quando metade

do país recusa eleger

políticos, não são os

cidadãos que se alhearam

da política, são

os políticos que se

alhearam dos cidadãos

ao perderem a credibilidade

e a honra. É

esta falta de sentido

de Estado que abre

as portas do poder ao

trumpismo. O fascismo

espreita e já abriu uma

porta na Assembleia da

República.

Para arquivo dos

números eleitorais

optou-se por um Kodak

antigo, de suporte em

película, por ser mais

seguro o registo em

película que, uma vez

salvaguardada, permite

denunciar as falsificações

do Photoshop

que os actuais suportes

electrónicos permitem.

Portanto, os números

apresentados não poderão

ser alindados ou

afeados pelas tecnologias

da moda que transformam

uma sujeita de

120 quilos numa beleza

de 57, um elefante

numa pulga ou uma

pulga num dinossauro

conforme o gosto, a

necessidade e a perfídia

de cada um.

A abstenção é um

tema que seria importante

os generais partidários

comentarem

para ouvirmos as suas

opiniões sobre uma

consolidada rejeição

de metade do eleitorado

pelos seus partidos.

Este facto politico

negativo, noutros actos

eleitorais como as Eleições

Europeias, por

exemplo, traduziu-se

em 70% de abstenções.

Será falta de civismo

como dizem os que

lucram com o acto

eleitoral, coadjuvados

pelos ingénuos, carecidos

de senso crítico

e político? O tanas,

senhor Lambanas. É

consciência de que as

eleições são uma farsa,

de que não resolvem

os problemas das massas

populares, de que

são cada vez mais um

instrumento nas mãos

do grande capital que

investe em organizações

providas de competentes

profissionais,

paralelas aos partidos,

que se utilizam de todas

as tecnologias da comunicação

para influenciar

a fracção do eleitorado

mais ignorante e lerda a

favor dos seus homens

de mão nas candidaturas

ao poder. Dois

exemplos: como acha

que foi possível eleger

dois jumentos como

Trump e Bolsonaro

sem recorrer à compra

de jornalistas, de profissionais

da Justiça, de

especialistas em comunicação

electrónica

para controlo das redes

sociais, do telefone e de

uma grande quantidade

de outros meios, nunca

faltando as inevitáveis

seitas religiosas, pois

tudo serve para alienar

as pessoas da sua condição

humana e transformá-las

em animais

de estábulo?

Parece-lhe que

imbecis como o Trump

e o Bolsonaro ao se

apresentarem a eleições

com discursos de crassa

ignorância e fisionomias

de palhaço e de

assaltante de faca e pistola

os eleitores ficaram

fascinados pelas suas

baboseiras e consideraram

que estes indivíduos

sem o mínimo

historial de competência

política, científica

e técnica, que 99% dos

eleitores não conhecia

antes, de trato deseducado,

que ninguém

contrataria para trabalhar

numa pocilga eram

os homens ideais para

dirigir dois dos maiores

países do mundo?

A opinião é sua e nada

melhor que apresentá-

-la em primeira mão

a si mesmo. Com este

teste simples fica rapidamente

informado da

sua formação política e

cívica.

A abstenção, a maior

percentagem dos actos

eleitorais, é sistematicamente

mandada para

trás das brumas do

esquecimento, porque

nenhum comandante

partidário tem suficiente

elevação cívica

para admitir o nojo

expresso pelos abstencionistas

na recusa do

seu voto em organizações

cada vez mais

parecidas com quadrilhas

de malfeitores. Os

partidos, especialmente

os que açambarcam o

poder, perderam a face

humana e isentaram-

-se da vergonha dos

seus actos. Sem face

humana a vergonha não

tem onde se colar e sem

vergonha o ser humano

é um bicho maléfico,

terrível, o pior de todos.

Neste caso, a vergonha

seria a consciência da

má conduta, não existindo,

fica claro que a

consciência é particularidade

ausente no comportamento

dos políticos,

deficiência que os

torna estruturalmente

perigosos.

O índice de corrupção

política em crescendo

assustador de ano

para ano, mata todas as

esperanças num país

decente, mesmo em

longínquo futuro. A

falta de consciência e

ética dá nisto.

Portugal é um país

médio na ordenação

por área, ocupa a 109

posição num total de

195 países. Situado no

sudoeste da Europa, tem

a Espanha a barrar-lhe o

contacto directo com os

outros países do continente.

Na outra metade

do território usufrui

de uma magnificente

vista sobre o Atlântico

que lhe permite assistir

ao pôr-do-sol até ao

último segundo numa

amplitude horizontal

cujo esmaecimento que

separa o mar do céu

lhe inspira uma serena

nostalgia por todos

os lugares visitados e

sonhados. Uma excelente

e impagável compensação

para o seu

isolamento.

Em termos individuais

temos de tudo,

um sortido completo

de seres humanos em

peso, altura, inteligência,

talento, burrice,

estética física diversificada

pela mistura

de raças que nos corre

nas veias. Não somos

um povo esquisito nas

escolhas sexuais. Tudo

o que vem à rede é

peixe.

Individualmente

estamos ao nível do que

há de melhor no mundo:

nas artes, na ciência, no

desporto, em todas as

áreas temos indivíduos

competentes, menos na

política e na economia.

Nestas últimas áreas

somos um desastre

cataclísmico maior que

todos os horrores que já

se abaterem sobre este

país desde o distante

Rei Fundador, que para

delimitar a área que

pretendia administrar

com independência não

hesitou em dar umas

bofetadas bem atestadas

na mãe e sacar-lhe

essa área necessária ao

estabelecimento da sua

empresa de construção.

Provido de grande

egoísmo e do arrojo

necessário à sua expansão,

de espada em riste,

avançou contra a vizinhança

mais fraca e

tomou-lhe conta dos

haveres e terrenos e

assim prosseguiu por

muitas léguas e anos

até a morte lhe baixar

o braço conquistador.

Tivesse a morte

vagueado mais uns

anos por outras bandas

e Portugal seria hoje

bem mais amplo. Nada

de espantar, a violência

é que molda o mundo,

os pacifistas apenas lhe

pintam as paredes.

Os inquilinos da

pátria construída por

esse moço valente e

ainda em uso na actualidade,

que se dedicam

ao mister político e os

que se dedicam ao mister

empresarial não lhe

herdaram as qualidades

e conluiaram-se para

parasitar o povo em vez

de o organizar na conquista

dos bens que lhe

consolem a vida e da

tranquilidade que lhe

acaricie a velhice. Não,

os políticos e os empresários

não possuem

braço conquistador

nem ambição construtiva,

são parasitas, carraças

sebentas empoladas

de sangue chupado

ao povo que oprimem.

Um país é sempre o

espelho dos seus políticos

e dos seus empresários.

Em Portugal os

políticos têm mais veia

empresarial que política,

os empresários

têm mais veia política

que empresarial. Esta

inversão de aptidões

anula o bom funcionamento

do Estado e

o bom funcionamento

das empresas. Esta

condição aberrante é a

causa da mediocridade

do país. Os empresários,

grande parte deles

aventureiros em busca

de fortuna, na ausência

de talento e saber gestionário,

compensam

a agnosia buscando o

lucro no abaixamento

dos salários. 600€ mensais

em comparação

com os salários dos

países desenvolvidos

da UE, atestam flagrantemente

o nosso subdesenvolvimento.

Se isto

não bastasse, a emigração

em massa de portugueses

em busca de

melhor vida confirma-o

peremptoriamente.

Os políticos, definitivamente

virados para

os seus interesses económicos,

tornam claro

que a política não é um

serviço cívico, mas um

negócio de elevada percentagem

de lucro.

Esta estagnação do

país na mediocridade,

excelente caldo de

cultura da corrupção,

nunca será resolvida

por eleições. A força e a

violência sempre foram

os elementos transformadores

da sociedade.

Como foi que o nosso

Afonso Henriques fundou

esta nação?

A democracia é um

embuste tão bem montado

que as eleições

reforçam em todo o

mundo, cada vez mais,

o poder da direita mais

reacionária e opressora.

Alguns anos atrás, Passos

Coelho mostrou-

-nos profusamente a

perversão do sistema

democrático, que permite

a tomada do poder

pelas forças inimigas

da liberdade e da equidade

social. A democracia

não é aplicável

nas condições políticas

e económicas actuais, é

um sistema para sociedades

de liberdade e

justiça social avançadas.

O murro e o pontapé

são muito mais eficazes

na presente barbárie

política e social

OCTÁVIO RENATO

MAGALHÃES


25 de Outubro de 2019 TRIBUNA PACENSE OPINIÃO 11

Mais de cinquenta

por cento dos eleitores

inscritos nos cadernos

eleitorais desinteressaram-se

de votar e, portanto,

renunciaram ao

seu direito de escolher

os seus representantes

no parlamento.

Como alguém disse,

com ironia, antes da

democracia, queríamos

votar e não podíamos,

agora, que temos toda

a liberdade de o fazer, a

maioria não quer exercer

essa prerrogativa,

que foi conquistada

com o esforço e, por

vezes, sacrifício da própria

vida de muitos dos

nossos concidadãos.

Afigura-se-me terem

razão os que disseram

que, desta vez, foi retirado

aos abstencionistas

o argumento de

que o leque de opções

ideológicas e políticas,

de cariz democrático,

oferecidas pelos vários

concorrentes, não era

suficientemente abrangente

para os motivarem.

Resta, então, averiguar,

aprofundadamente,

das razões que

levaram a maioria a não

querer ir às urnas.

Podemos ficar-nos

pelos palpites, mais ou

menos certeiros, mas,

Há mais de trinta anos

que não via nem comunicava

com o Salvador

Hesse, amigo de infância.

Separamo-nos pelos

catorze anos de idade.

Eu, devido à minha vida

profissional, por não ter

meios económicos que

permitissem estudar: era

necessário dinheiro para

transportes, alimentação

fora de casa, comprar

livros, sebentas, lápis,

etc. Ele ausentou-se, por

ter umas tias-avós ricas

em Lisboa, deu continuidade

aos estudos e, por lá

se fez adulto.

Salvador Hesse, desde

que o conheci, num dia

em que dedilhava, ingenuamente,

os dedos na

guitarra do pai, causou-

-me a impressão de ser

um futuro filósofo, um

portentoso poeta, crítico

e com grandes possibilidades

de se tornar um

louco. Vivaço era; filósofo

também. Não como

os filósofos de esquinas,

dos noctívagos ou de

O meu (con)texto

ABSTENCIONISMO

OU CINISMO POLÍTICO

em todo o caso, não blica por mandato da a decorrer o acto eleitoral,

e à medida que a mutismo e silêncio, de

e fecharam-se num

sustentados em factos maioria dos portugueses,

já que, a maioria do comunicação social ia que só podemos infe-

e provas, de que essa

falta de civismo teve povo não os elegeu. debitando os números rir que, aparentemente

por causa, segundo uns, Os deputados eleitos da abstenção, todos os ficaram satisfeitos; isto

a existência, entre nós, e, consequentemente, o políticos ouvidos, quer, é, contados os votos,

de muitos antidemocratas,

ditos fascistas ria parlamentar venha der, quer os ganhadores, ignorar o assunto do

governo, que da maio-

os que estavam a per-

concluíram ser melhor

ou salazaristas, saudosistas

de um tempo, em falar, em última análise, ram”, “condenaram” e na questão, que, a man-

a ser parido, só podem “berraram”, “vocifera-

que continuar a malhar

que, no seu entender, a em nome de uma minoria

do povo, baseados tenção; os primeiros, só poderia gerar inter-

“amaldiçoaram” a abster-se

na ordem do dia,

segurança, que proporcionava

a mordaça global

e generalizada, em o relevante, para a sua transmitir-nos, subrep-

de conduzir ao enfra-

na ficção política de que querendo, com isso, pretações, susceptíveis

todos os sectores é mais legitimação, é o número tíciamente, a mensagem quecimento do fundamento

do poder, que,

valiosa do que o que dos votos entrados nas de que se todos votassem,

talvez não perdes-

dizem, o voto lhes con-

dizem ser a “bagunça”, urnas, ainda que estes

que resulta de considerar

que o voto do cri-

dos inscritos nas listas. por tanto, enquanto, por Estamos, desta feita,

sejam menos de metade sem, ou não perdessem feriu.

minoso e iletrado tem Neste contexto, sua vez, os que iam à perante um indisfarçável

cinismo, que a

a mesma força da do dúvidas não poderão frente, deixavam, subliminarmente,

a ideia de classe política vem

cidadão honesto e culto; subsistir de que, ou se

segundo outros, foi por ataca o abstencionismo, que, sem abstenções, demonstrando, anos,

preguiça, puro desinteresse,

ou o estar-se nas frontalmente e sem maioria absoluta.

Nem se diga que,

de forma adequada, talvez conseguissem a após ano.

tintas, talvez, mesmo, tréguas, ou, um destes

dias, o governo da em que me integro, tanto, é impossível erra-

O cidadão comum, havendo vontade para

o sentimento anarca

do tanto pior melhor… nação representa uma perante o quadro condenatório

do absten-

do abstencionismo, ou,

dicar, de todo, o cancro

enfim, as hipóteses para minoria tão escassa

a explicação do fenómeno

são quase tantas, “democracia” da União a tanta indignação dos Vários instrumentos,

como a que existia na cionismo, que levava pelo menos, minorá-lo.

quantas as cabeças, Nacional.

políticos, pensaria que para o efeito, é possível

ditas pensantes.

Ora, face a tão magno algo de relevante, incisivo

e eficaz iria ser que, para não ser acu-

por em prática, sendo

Claro que este panorama

abstencionista, de esperar uma atitude promovido e executado, sado de teórico irrea-

e instante problema, era

para além de triste e vigorosa dos nossos logo a seguir; que o lista, atrevo-me a sugerir,

desde já, um, (entre

indecoroso, acaba, em políticos para extirpar assunto não iria morrer,

boa verdade, bem vistas

as coisas, por retirar ameaça arruinar as ins-

ser ressuscitado no acto pelos sábios desta área)

este fenómeno, que uma vez mais, para só muitos outros, a ditar

plena legitimidade aos tituições democráticas. eleitoral seguinte. que se me afigura exequível

e simples, e se

eleitos para proclamarem

que vão actuar na tudo, não é o que vemos. porém, porquanto, os concretizaria no envio

Infelizmente, con-

Desenganemo-nos,

Assembleia da Repú-

É certo que, estando políticos calaram-se de um inquérito a todos

Ecos do nosso Tempo

SALVADOR HESSE

extrovertidos tagarelas por um risco (feito a calor, visita, e o porquê dos

e, não como os filósofos

que hoje se topam de

mãos atrás das costas,

peito de fora e, de barrigas

contraídas, a fixarem

com laca), ao centro do

queixo, cabelo comprido

atrás, que destoava com o

da frente e senti que perfumava

a boca.

substanciais elogios dirigidos

a este seu amigo,

em trinta anos de ausência

mútua.

- Sabes – continuou

insensatamente e por E um dia destes, - não vim visitar-te por

cima dos ombros, aqueles

entrou-me pela porta mero acaso. Vim porque

com quem se cruzam. dentro, por um amigo em primeiro lugar pas-

Hesse era simples,

preocupado, observador

nato e lato. Apreciava

comum lhe ter indicado

o local da minha residência.

Disse que vivia

saram-se já muitos anos

sem nos vermos e senti

saudades; segundo, porque

boas companhias, os em Lisboa; que era contador

só tu me podes acon-

que bem vestiam e bem

falavam. Apenas mostrava

uma preocupação

quando era muito mais

novo: o de não ter mais

de histórias e que

tinha convites para fazer

teatro e cinema, mas

sempre como figura de

terceira - duma segunda

selhar nesta fase confusa

da minha vida.

- Bem – disse eu.

Dentro do possível podes

contar comigo. Desabafa

quinze centímetros, no categoria - nesse mundo descontraidamente, porque

seu metro e sessenta dos palanques e da tela.

a palavra amizade

e cinco de altura.Mas Disse conhecer o apogeu para mim nunca foi uma

nunca reparou – engraçado!

- não ter pescoço,

que tinha nariz demasiado

longo, que tinha

orelhas excessivamente

pequenas em proporção

ao seu todo e, os seus

dentes, mais pareciam

dentes de mula que dentes

da minha vida, a elevada

situação económica e

fez referência às minhas

influências em qualquer

canto do país e do estrangeiro,

bem como o ter

afirmado: “sempre foste

fino como as lebres”.

Não o contrariei em

palavra vã.- Agradeço-

-a e, neste momento, a

tua paciência também –

acrescentou. Não fiques,

pois, admirado, nem me

julgues explorador de

mim mesmo, mas queria

dizer-te que há dois

meses atrás, leiloei-me. É

apregoado

de gente.

nada, limitando-me a que vivo “sem me habitar

Usava agora barbas, sorrir, a ouvi-lo, a tentar a mim próprio”. De forma

nitidamente separadas adivinhar a razão da sua que, pensei muito neste

assunto: em que local

do país devia leiloar-me

novamente; quanto devia

pedir por mim e, sobretudo,

pensei se o arrematador

teria possibilidades

financeiras de ser meu

dono. Decidi que o leilão

fosse em Lisboa; depois

indicaram-me um apregoador

desinibido, profissional,

de voz grossa

e sonante; finalmente

expus-me numa praça e

o apregoador entrou em

acção. Muitas das pessoas

que por mim passavam

– continuou Hesse

– paravam confusas, por

fim sorriam e, alguns,

em tom baixo, rosnavam

contra mim e o meu

empregado, chamando-

-nos loucos e choninhas.

Até que ao fim de

vinte dias, exposto e

minuto-a-

-minuto, um jovem casal

perguntou que qualidades

de interesse tinha,

para me estar a leiloar.

Respondi aos dois que

além de ser fisicamente

os que não votaram, o

qual, sendo de resposta

obrigatória, não implicaria

a identificação dos

questionados, pois se

destinava, tão-só, a apurar

do porquê o destinatário

não compareceu

no acto eleitoral.

A partir daqui, haveria

que retirar conclusões

fiáveis para reflectir

e propor medidas,

no sentido de prevenir

e ultrapassar o actual

estado de coisas.

Feito esse estudo, eu

que, à partida, não sou

defensor do voto obrigatório,

não me repugnaria

a transformação

do mero dever cívico de

votar em conduta punível,

se não exercido,

pois, ao menos, não

correríamos o risco de

assistir ao espectáculo

de ver os nossos actores

políticos a pavonearem-

-se com atributos de

representação, que, à

evidência, não têm.

Esta opinião vale,

o que vale, até porque,

receio que, a ter algum

fiel leitor, esteja ele

tão impotente, quanto

o signatário, para bulir

com o pardacento, conveniente

e cínico “status

quo”

ANTÓNIO TÉTÉ

PEREIRA

correcto, possuía o dom

da amizade, da solidariedade

e do perdão.

Sem pejo algum, riram-

-se descontroladamente

e afirmaram que a “amizade”

hoje, não se usa,

que é falsa, hipócrita e, a

existir, que não interessa,

uma vez que ambos eram

ciumentos para terem

amizades; quanto à solidariedade

também não

a quiseram por medo,

porque a desconheciam

na prática, uma vez que

nunca os familiares e

conhecidos lhes ensinaram

a cultivar tal dom;

quanto ao perdão, riram-

-se estrondosamente a

pontos de ficarem com

soluços e afirmaram que

eu os pretendia enganar,

olhando a que essa palavra

apenas constava nos

dicionários e em certas

religiões. Que nunca foi

praticado, excepto por

um só, há mais de dois

mil anos.

(Conclui na Págª. 12)


12 OPINIÃO TRIBUNA PACENSE

25 de Outubro de 2019

LOTAÇÃO ESGOTADA

Esta Democracia

Portuguesa é como uma

barca salva-vidas, nos

antigos transatlânticos.

Em caso de naufrágio, os

primeiros a entrar eram

as mulheres e as crianças;

um dos tripulantes

do navio era nomeado

parea comandar a barca

salva-vidas e a assegurar,

a todo o custo, que a

lotação não era excedida

nem uma só pessoa, sob

o risco certo e iminente

de a barca naufragar por

excesso de carga-peso,

volume e estiva (volumes

móveis e oscilantes).

É compreensível que

seja demasiado frustrante

e, mais ainda,

ingrato para um “Secretário

Geral” do maior

partido político da oposição,

que vindo de fora

desta política “caseira”

QUAL O PAPEL

DA OTAN?

Uma das mais recentes

balbúrdias causadas

pela patética ação política

de Donald Trump

é o que está a ter lugar

na Turquia, mas com

reflexos no território da

Síria. Uma realidade que

vai da saída norte-americana

à entrada turca,

logo seguida de ameaças

americanas à bazófia de

Erdogan, e agora chegada

à ameaça de possível

dos Estados Unidos à

Turquia.

Diz agora Mike Pompeo

que Donald Trump

está totalmente preparado

para tomar medidas

militares contra a

Turquia se necessário. E

acrescenta que os Estados

Unidos preferem a

paz à guerra, mas que,

no caso de ser necessária

uma ação militar, o Presidente

Trump está totalmente

preparado para

empreender essa ação.

Claro está que Mike

Pompeo não expôs os

limites que determinarão

essa possível interven-

M

.

MANUEL AUGUSTO

DIAS

ção militar norte-americana.

Toda esta situação

leva-me a colocar ao

leitor sabedor do que é

a OTAN esta dúvida:

sendo que nos termos do

Artigo 5 do Tratado do

Atlântico Norte, um ataque

de um Estado contra

um outro da OTAN é

considerado um ataque

a todos os Estados da

instituição, o que deverá

esta fazer se os Estados

Unidos – membro da

OTAN – atacar a Turquia

– membro da OTAN?

Trata-se, claro está,

de uma mera pergunta

teórica, porque a OTAN

é os Estados Unidos – na

Europa; claro está. Sem

estes, a OTAN ficaria

reduzida a nada. Foi por

ser esta a realidade que

a OTAN foi criada: a

Europa não tinha capacidade

– ainda hoje não

tem – para se defender.

Portanto, fica esta pergunta

para o leitor.

HÉLIO BERNARDO

LOPES

neste litupiano Portugal,

se preocupe tão acerrimamente

a arruma a

“Casa” (Partido) que,

eventualmente, poderá

ser ocupada por outro,

outro esse que até tenha

contribuido, anteriormente,

para desarrumá-

-la (Casa-Partido).

Bom seria (mas o

mais certo não será) que

tanta preocupação, tanta

pertinácia e tão desastrosa

arrumação política

fosse “a bem da Nação”.

Só sobrará a desculpa

-lenitivo: o Povo

Português é como uma

inocente criança de seis

anos de idade que é

facílimo enganar com

promessas mirabolantes

de que os políticos são

mestres, e os socialistas

em “primeiro plano” da

escola de Mário Soares,

que também foi comunista

do PCP, até 23

de Setembro de 1951,

quando descobriu (descortinou)

um socialismo

moderno, ateu, apatriota,

perdulário e ditatorialmente

arrogante,

tal como foi “consagrado”

na Constituição

da República, promulgada

em 2 de Abril de

TRIBUNA LIVRE

1976, com fim “sine die”

à vista.

No evolutivo percurso,

este socialismo

foi abrindo caminho

à corrupção e compadrio

“desesperado”, ao

esbanjamento altamente

ruinoso, etc, etc.

Como acontece a

todo o ser humano,

SALVADOR ESSE

(Continua da Págª. 11)

Então eu – continuou

Hesse sem que o interrompesse

– para lhes vender

algo de mim – pensando

já que não me queriam

comprar – ofereci o meu

egoísmo, a maldade e a violência

que existem no meu

metro e sessenta e cinco de

altura. Ao ser-lhes oferecida

a venda destes défices

pessoais, ficaram sérios,

curiosos, interessados e responderam:

- O egoísmo interessa-

-nos, pois temos necessidade

de “ter” e de “ser”

mais; de sermos únicos e

diferentes; necessitamos de

mais atenções dos outros;

da satisfação dos nossos

caprichos; de mais comodidades

e, não queremos ter

o sentido da existência dos

outros, principalmente dos

mais próximos. Quanto à

maldade, também estamos

interessados, desde que

nos faculte a vigarice bem

organizada, sem falhas, que

ensine a fazer dívidas sem

pagar e desde que fiquemos

ilesos nos tribunais. Queremos

a maldade que espezinhe

aqueles de quem não

gostamos e que “enterre

socialmente” quem não nos

interessar. Isso é importante,

é de comprar. A violência!

Sim, a violência.

Interessa-nos também,

porque temos de nos defender

dos políticos-ladrões

do nosso país e atacá-los a

tempo e horas, colocando-

-os com a devida segurança

nas prisões e serem chicoteados

até à morte ou perto

disso.

- Por quanto nos vende

essas preciosas deformidades,

esses defeitos? - Perguntaram.

Fiquei atado – disse Salvador

Hesse - com o preço

a fazer-lhes. Reflecti uns

segundos e, com convicção

e raiva, disse-lhes que havia

muita gente a quem podiam

comprar egoísmo, maldade

e violência, uma vez que só

me vendia “completo”.

Então, disseram que

não queriam o negócio e,

para pior, ainda estive nessa

Praça mais de um mês e

não consegui ser rematado!

Abandonei então a ideia de

me leiloar e, conclui que

pouco ou nada valho. Eis

velho amigo a minha desilusão!

- Bem, bem! – Disse

admirado e alargando o

laço da gravata em estado

de choque. – Sendo assim –

interroguei-o – como posso

aconselhar-te num negócio

destes e desta dimensão?

Tu me dirás. – Respondeu.

-Bom – disse, saindo-

-me do peito um profundo

ai.

Penso que deves

convencer-te a livrares-

-te a qualquer preço e de

qualquer maneira dessas

“deformidades”. Entrego-

-te esta substancial quantia

em dinheiro para despesas

que possas ter e coloca-te

novamente noutra Praça

qualquer do país, até ao dia

em que se concretize a arrematação

de toda a escória

que transportas e alimentas,

antes que adoeças por não

morrer.

ARTUR SOARES

- Escritor d’Aldeia)

(O autor não escreve segundo

o novo Acordo Ortográfico)

democraticamente Mário

Soares morreu, mas deixou

aos portugueses, que

não emigraram nem são

políticos, socialistas de

topo, este socialismo (sui

generis) que completará,

em 2022, os mesmos 48

anos que durou o Estado

novo da II República e...

teve o fim que teve!

A Geringonça Socialista

“atestou todo o Aparelho

de Estado com a

Família Socialista” e seus

correlegionários pelo

que a “lotação do barco”

encerrou.

Assim, se não fosse

socialista o Primeiro

Ministro indigitado, iria

ter de (des)governar este

País com toda essa “tripulação”

(ou “seita”?) da

“Barca Nacional”.

“Grosso modo”, seria

como se um comandante

da Força Aérea fosse

comandar uma Esquadra

da Marinha com

barcos velhos, camiões

ferrugentos, etc, etc,

e tripulações de marinheiros

completas mas

que alguns nem nadar

sabiam.

Em terra, neste

País, não há lugar para

velhos; são poucos os

bébés que o IVG deixa

nascer e as precárias

condições de vida dos

residentes não permitem

que as crianças

cresçam com a normalidade

com que todos

os pais sonham e para

a qual (normalidade)

fazem todos os sacrifícios.

Vamos ver o que

o Futuro deste País

Geringonço-Socialista

nos reserva!

ALEXANDRE LEAL

MACHADO

MANCEBOS DE

FREAMUNDE

No pretérito dia 11

decorreu o 13.º Convívio

dos “Mancebos de 1985

de Freamunde”, no restaurante

“Estádio S. C. de

Freamunde.

Este convívio de

rapazes nascidos no ano

de 1966 foi organizado

por Cláudio Alves Barbosa;

Jorge Paulo Sousa

Ribeiro; José António

Ribeiro Alves e Pedro

Manuel Alves Martins

(Medonho) que, pelas 20

horas, deram as boas-vindas,

com uma pequena

sessão de fogo-de-artifício

a cerca de meia

centena de “mancebos”.

Durante o jantar convívio

reinou a boa disposição e,

como tem sido tradição,

foram recordados vários

momentos passados

durante o tempo da escola,

inspeção, tropa, família

e assuntos da atualidade,

onde merece destaque

a vitória de Portugal

sobre o Luxemburgo e

os 300 anos do Foral de

D. João V a Freamunde

para legalizar a Feira

do Capão.

Como tem sido

hábito foi servido

o bolo comemorativo

deste evento que

ficou eternizado com a

reportagem fotográfica

de Idalino Gomes e

com uma pequena lembrança

oferecida apela

organização.

Por fim, para dar

continuidade a este

encontro de amigos,

foi eleita a seguinte

Comissão Organizadora:

Abel Pinheiro;

António Jorge M.

Mota; José Manuel M.

Pacheco e José Manuel

R. Mendes, para no

próximo ano agendar

novo “Recrutamento”.

CARLOS COSTA


25 de Outubro de 2019

TRIBUNA PACENSE NACIONAL 13

NOVO GOVERNO

TOMA POSSE AMANHÃ

Depois do Tribunal

Constitucional ter recusado

analisar as reclamações

do PSD e do Aliança,

o Parlamento eleito a 6 de

Outubro entra em funções,

esta Sexta-Feira, no

Hemiciclo de S. Bento.

No dia seguinte,

Sábado, será a vez do

futuro Governo, novamente

presidido por António

Costa, tomar posse,

depois de Marcelo Rebelo

de Sousa ter dado luz

verde aos nomes apresentados.

O acto de investidura

dos novos governantes

vai ter lugar, no Palácio

Nacional da Ajuda, em

Lisboa, numa cerimónia

marcada para as 10

Horas..

No decurso do acto,

serão empossados todos

os membros do XXI

Governo Constitucional,

entre Ministros e Secretários

de Estado

Eis, pois, o elenco

governativo, para o próximo

quadriénio:

Primeiro-Ministro,

António Costa

Secretário de Estado

dos Assuntos Parlamentares,

Duarte Cordeiro

(era Secretário de Estado

Adjunto e dos Assuntos

Parlamentares)

Secretário de Estado

Adjunto do Primeiro

Ministro, Tiago Antunes

(era Secretário de Estado

da Presidência do Conselho

de Ministros)

Ministro de Estado, da

Economia e da Transição

Digital, Pedro Siza Vieira

Secretário de Estado

Adjunto e da Economia,

João Neves (era Secretário

de Estado da Economia)

Secretária de Estado do

Turismo, Rita Marques

Secretário de Estado

do Comércio, Serviços e

Defesa do Consumidor,

João Torres (era Secretário

de Estado da Defesa do

Consumidor)

Secretário de Estado

para a Transição Digital,

André de Aragão Azevedo

Ministro de Estado e

dos Negócios Estrangeiros,

Augusto Santos Silva

Secretária de Estado

dos Assuntos Europeus,

Ana Paula Zacarias (continua

na mesma função)

Secretária de Estado

dos Negócios Estrangeiros

e da Cooperação,

Teresa Ribeiro (continua

na mesma função)

Secretária de Estado

das Comunidades Portuguesas,

Berta Nunes

Secretário de Estado

da Internacionalização,

Eurico Brilhante Dias

(continua na mesma função)

Ministra de Estado e

da Presidência, Mariana

Vieira da Silva

Secretário de Estado da

Presidência do Conselho

de Ministros, André Moz

Caldas

Secretária de Estado

para a Cidadania e a Igualdade,

Rosa Monteiro (continua

na mesma função)

Secretária de Estado

para a Integração e as

Migrações, Cláudia

Pereira

Ministro de Estado e

das Finanças, Mário Centeno

Secretário de Estado

Adjunto e das Finanças,

Ricardo Mourinho Félix

(continua na mesma função)

Secretário de Estado

do Orçamento, João Leão

(continua na mesma função)

Secretário de Estado

dos Assuntos Fiscais,

António Mendonça Mendes

(continua na mesma

função)

Secretário de Estado

do Tesouro, Álvaro Novo

(continua na mesma função)

Ministro da Defesa

Nacional, João Gomes

Cravinho

Secretário de Estado

Adjunto da Defesa Nacional,

Jorge Seguro Sanches

(fora Secretário de Estado

da Energia)

Secretária de Estado de

Recursos Humanos e Antigos

Combatentes, Catarina

Sarmento Castro

Ministro da Administração

Interna, Eduardo

Cabrita

Secretário de Estado

Adjunto e da Administração

Interna, Antero Luís

Secretária de Estado

da Administração Interna,

Patrícia Gaspar

Ministra da Justiça,

Francisca Van Dunem

Secretário de Estado

Adjunto e da Justiça, Mário

Belo Morgado

Secretária de Estado da

Justiça, Anabela Pedroso

(continua na mesma função)

Ministra da Modernização

do Estado e da

Administração Pública,

Alexandra Leitão

Secretária de Estado

da Inovação e da Modernização

Administrativa,

Maria de Fátima Fonseca

(era Secretária de Estado

da Administração e do

Emprego Público)

Secretário de Estado

da Administração

Pública, José Couto

Secretário de Estado

da Descentralização e

da Administração Local,

Jorge Botelho

Ministro do Planeamento,

Nelson Souza

Secretário de Estado

do Planeamento, José

Mendes (era Secretário

de Estado Adjunto e da

Mobilidade)

Ministra da Cultura,

Graça Fonseca

Secretária de Estado

Adjunta e do Património

Cultural, Ângela Ferreira

(era Secretária de Estado

da Cultura)

Secretário de Estado

do Cinema, Audiovisual

e Media, Nuno Artur

Silva

Ministro da Ciência,

Tecnologia e Ensino

Superior, Manuel Heitor

Secretário de Estado

da Ciência, Tecnologia

e Ensino Superior, João

Sobrinho Teixeira (continua

na mesma função)

Ministro da Educação,

Tiago Brandão Rodrigues

Secretário de Estado

Adjunto e da Educação,

João Costa (era Secretário

de Estado da Educação)

Secretária de Estado

da Educação, Susana

Amador

Secretário de Estado

da Juventude e Desporto,

João Paulo Rebelo (continua

na mesma função)

Ministra do Trabalho,

Solidariedade e Segurança

Social, Ana Mendes

Godinho

Secretário de Estado

Adjunto, do Trabalho e

da Formação Profissional,

Miguel Cabrita (era

Secretário de Estado do

Emprego)

Secretário de Estado

da Segurança Social,

Gabriel Gameiro Rodrigues

Bastos

Secretária de Estado

da Inclusão das Pessoas

com Deficiência, Ana

Sofia Antunes (continua

na mesma função)

Secretária de Estado

da Ação Social, Rita da

Cunha Mendes

Ministra da Saúde,

Marta Temido

Secretária de Estado

Adjunta da Saúde, Jamila

Madeira

Secretário de Estado da

Saúde, António Lacerda

Sales

Ministro do Ambiente

e da Ação Climática, João

Pedro Matos Fernandes

Secretário de Estado

Adjunto e da Energia,

João Galamba (era Secretário

de Estado da Energia)

Secretária de Estado

do Ambiente, Inês dos

Santos Costa

Secretário de Estado da

Conservação da Natureza,

das Florestas e do Ordenamento

do Território, João

Catarino (era Secretário

de Estado da Valorização

do Interior)

Secretário de Estado

da Mobilidade, Eduardo

Pinheiro

Ministro das Infraestruturas

e da Habitação,

Pedro Nuno Santos

Secretário de Estado

Adjunto e das Comunicações,

Alberto Souto

de Miranda (continua na

mesma função)

Secretário de Estado

das Infraestruturas, Jorge

Delgado (continua na

mesma função)

Secretário de Estado

da Habitação, Ana Pinho

(continua na mesma função)

Ministra da Coesão

Territorial, Ana Abrunhosa

Secretário de Estado

Adjunto e do Desenvolvimento

Regional, Carlos

Miguel (era Secretário

de Estado das Autarquias

Locais)

Secretária de Estado

da Valorização do Interior,

Isabel Ferreira

Ministra da Agricultura,

Maria do Céu Albuquerque

Secretário de Estado

da Agricultura e do Desenvolvimento

Rural, Nuno

Tiago dos Santos Russo

Ministro do Mar,

Ricardo Serrão Santos

Secretário de Estado

das Pescas, José Apolinário

(continua)

Rua dos Pisões, 292 Modelos, Paços de ferreira

JOSÉ FERNANDO MARTINS

CARNEIRO LEÃO

(Motores Leão)

Sua Esposa, Filhos, Noras, Neta e Irmãos agradecem

a todas as pessoas que participaram no

funeral e missa do 7º dia do saudoso extinto, bem

como todos aqueles que, de qualquer forma, se

associaram ao seu pesar.

AGÊNCIA FUNERÁRIA FRANCISCO SEABRA & FILHOS, LDA.

TELEF 255 962 101 - TELEMÓVEL 919 354 314 CÔ – PENAMAIOR – 4590 PAÇOS DE FERREIRA


14 OPINIÃO

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

O meu passatempo

favorito, é escrever. Escrever:

é, nem mais nem

menos, conversar sem ser

interrompido.Mas escrever,

ser articulista, ter opinião,

não é fácil, mormente

em épocas de liberdade…

Em ditadura, os censores,

cortam; em democracia,

muitas vezes, desancam

nas redes sociais…

Em 1994, era colaborador

do: “O Correio do

Ribatejo”. Numa das crónicas

desabafei, a indignação

e tristeza, porque,

determinado leitor, não

gostando do que escrevera,

resolvera enviar-

-me carta, polvilhada de

insultos. Carta anónima…

Claro. Poucas semanas

depois, tive a boa e agradável

surpresa, ao abrir:

“O Correio do Ribatejo”,

de 27/Julho/1994 deparar,

em destaque, Carta

Aberta, dirigida a minha

pessoa, assinada pela leitora:

Natalina Milhano

Pintão:

1. A redução dos passes,

no Porto e Liisboa

(pena não ser a nível

nacional), com o PCP a

fazer tudo para serem mais

abrangentes.

E, como temos um Serviço

Nacional de Saúde, de

facto universal, moderno

e activo, não é saudável,

nem justo e nem compreensível

a guerra que o

sector privado de saúde fez

, para confundir, emperrar

e até boicotar , com algumas

acções e argumentos;

é lógico que os privados

têm direito de exercer a

sua actividade e complementar

uma melhor saúde,

TRIBUNA LIVRE

ROSA DOS VENTOS, VENTOS DA ROSA

4. No entanto, a crise

dos Estados Unidos, que

tinham vindo a ter um

crescimento artificial,

dando aos cidadãos dos

EUA um nível de vida

superioràquele de que

podiam usufruir pela sua

produtividade, arrastou

todo o mundo numa grave

crise.

Com milhões de norte-

-americanos a beneficiarem

de de um nível de

vida elevado, baseado no

crédito fácil sobre hipotecas

de imóveis, foi crescendo

uma bolha financeira

sobre o valor de bens

imobiliários em desvalorização.

Quando a bolha rebentou,

os bancos americanos

encontraram-se

proprietários de bens que

não cobriam os valores

emprestados e as falências

aconteceram em catadupa,

contaminando as

O PERIGO DE ESCREVER

“Li com emoção e misto

de tristeza e admiração, a sua

crónica, sobre:” O Perigo de

Escrever”.

“ Creio não conhecer

o homem, que, semanalmente,

nos contempla com

um pouco do seu “ pensar”,

expresso em ideias profundas,

simples e generosas,

porque são humanas. Sou

dos que gostam de ler, nas

páginas de um jornal, além

de notícias dos acontecimentos

do dia-a-dia, da terra

(mais ou menos engalanadas,

consoante quem escreve ou

manda escrever), artigos de

opinião. Essa opinião, leva-

-me a refletir e comparar a

minha opinião, com essa

outra opinião.

“ A opinião é igual à

minha? É diferente da minha?

Não é isso que me ocupa, e

muito menos me preocupa.

O que eu quero, é pensar…

usar a minha cabeça, porque

“ cada cabeça sua sentença”,

(eu acho que é democrático,

e até se ensina nas Escolas:

ter opinião responsável).

mas “cada macaco no seu

galho”.

Não é, de todo, salutar a

guerra que se trava para confundir,

destruir e estragar;

não venham com as PPP’s,

pois é um cancro, uma sanguessuga,

nos orçamentos da

Nação, que se mostre o seu

valor na complementariedade,

porém outros negócios

e lobys de medicamentos,

boicotes e atimanhas, mesmo

causando mortes, sofrimentos

e traumas, mas não é

só na saúde, mas em tantos

outros sectores.

Dá vontade de rir e revolta

quando se ouvem alguns dirigentes

a culpar outros, nos

DEFENDER O PROJECTO EUROPEU

bolsas de valores em todo o

mundo.

As economias europeias

vacilaram e deixaam de

ter margem para financiar

Serviços Sociais que encaixavam

sem problemas as

flutuações entre emprego e

desempregon e permitiam

que as populações mgrantes

pudessem viver de sbsídios

quando na situação de

desemprego.

A este problema juntou-

-se a erradamente chamada

“Primavera Àrabe”, que

embora não tivesse desestabilizado

demasido o

Magrebe (Argélia, Tunísia e

Marrocos), deitou por terra o

regime líbio e a Líbia deixou

de filtrar os migrantes

subsarianos. Mais tarde, a

Guerra Civil na Síria, onde

erradamente os europeus e

norte -americanos quiseram

impor um regime do tipo

ocidental, criando o caos e

originando milhões de refu-

“ O que me interessa,

isso interessa a

valer, é saber que o que

foi escrito, é verdade,

ou pelo menos, a verdade

do “ escritor”, sem

intenções encapotadas,

que expõe “, na praça

pública” (como dizia

sua avó), a sua opinião

transparente.”Seguem

depois palavras amáveis,

que não interessa

transcrever. Voltaire,

perguntava, certa vez, a

mademoiselle Quinout: “

Que ganhei eu em vinte

anos de trabalho? Nada,

a não ser inimigos. Tal é

o preço que, quase sempre,

deve esperar-se da

cultura das letras: muito

desprezo quando não

se triunfa, muito ódio

quando se triunfa”.

Sempre que o escritor

publica livro de sucesso,

logo se levantam vozes

de inveja…até de amigos…

E a critica? Como

atua?

“ A crítica, entre nós, é

transportes rodoviários,

ferroviários, marítios,

etc, quando se desleixaram

(se calhar, propositadamente)

na na manutenção,

na modernização;

aliás, chegou-se ao ponto

do desmantelamento,

destruição e venda.

Quais os interesses que

estavam, ou estão, por

detrás? Quem diz nos

transportes, saúde, arrendamento

e no seguidismo

da UE, sabendo que, se

não tomarem medidas

de respeito pelos povos

pelas culturas e diversidades,

pelos direitos

e regalias sociais, pela

a impressão escrita sobre

o joelho, com a pressa de

quem vai salvar o pai, da

forca; escrita por amizade,

ou por antipatia; as

nem sim nem sopas; a de

ajuste de contas (agora é

que ele vai saber de que

força é o filho de meu

pai!); a dos ciúmes recalcados…

Cruz Malpique,

“ Notícias de Guimarães”,

de 4/10/91.

“ Em Portugal, há

uma larga tradição de

murmúrio. De inveja. De

cobiça. E de Preguiça,

também. Os valores,

raramente são reconhecidos,

e os mais inteligentes,

constituem o repasto

ideal para a calúnia”

– Disse, e disse bem,

Helena Sacadura Cabral,

in: “ Diário de Notícias”,

citado no: “O Dia” de

9/9/02. Em Portugal, e

em toda a parte…Salvo

raras exceções, o homem

são sempre o mesmo. O

homem… e a mulher…

HUMBERTO P. SILVA

repartição justa das

riquezas, salários e direitos...

novo rumo; Europa

não terá saída, nem afirmação

global.

Ser europeísta, não é

consentir que os grandes

domínem, oimponham,

esmaguem e legislem!

Os verdadeiros democratas

querem uma

Europa justa e solidária;

não importa que os

ricos ganhem dinheiro,

importa, isso sim, que

dividam mais e melhor

e quem tem um, dois ou

mais os repartam...

(Continua)

J. PAULO GONÇALVES

giados em fuga.

Desde então, a Europa

tem-se visto a braços

com uma onda de refugiados,

gente que foge

a ambientes de Guerra,

como a Síria e a Eritreia

ou o Sudão do Sul.

No entanto, essa

onda de refugiados tem

sido acompanhaa por

centenas de milhar de

migrantes económicos

que no provêm de zonas

de guerra: paquistaneses,

nepaleses, iranianos, afegãos,

senegaleses, nigerianos,

à procura de uma

vida menos difícil no El

D Dorado europeu.

Se por um lado a

Europa tinha capacidade

para receber os verdadeiros

refugiados , embora

com alguma dificuldade,

o engrossamento

deste contingente com

os migrantes econónicos

fez com que a capacidade

de receber fosse

ultrapassada.

Primeiro, a Grécia,

depois a Itália e, por fim,

os países do “Corredor

Balcânico”ficaram saturados

com a incapacidade

de absorver , sem

choques, tanta gente,

o que começou a gerar

ondas de descontentamento

nos países de acolhimento.

Mais de um milhão

de entradas num ano,

levaram ao extremar de

posições: aqueles que de

uma forma emocional

mas irracional queriam

abrir as portas da Europa

e aqueles que, por medo,

por sentirem que o seu

modo de vida, conseguido

ao longo de décadas,

estava ameaçado.

(Continua)

CARLOS BRANCO

(Est.Pris.Paços de Ferreira)

ERIL NO DEGREDO 18

(Continuação)

Situação 3: era do aço

(fim)

Bombeiro (aflito) – Ó

minha senhora, deixe-me

senão eu zango-me…

Companheira (fêmea)

(com o chapéu de aço do

bombeiro) – Este é para

mim, é à minha medida!

Eril (sentado na pedra

polida) – E aí temos a

terceira guerra mundial

(aponta) vejam como o

soldado e o macaco lutam

com ferocidade…

Viajante (macaco) –

Não me faças cócegas…

Chefe da polícia militar

– Eu já te digo, macaco

de uma figa… faço-te em

bocados!

Eril (ombros encolhidos)

– Bom, não me resta

outra solução, senão chamar

reforços, senão estes

selvagens ainda dão cabo

de nós (recebe por tabela

uma mocada na cabeça)

(reentra no guichet) …

senhor gerente, polícia,

tropa, é malta, toca a andar

comigo… ao ataque (entra

tudo pelo buraco da caixa

e a batalha campal não se

faz esperar).

Companheira (fêmea)

– Ele é isso? Ena tantos…

(sopra num búzio enorme

e surgem logo dezenas

de homens macacos com

ossos no ar, ameaçadores!)

Eril (heia, agora é o fim

do mundo) – Toca a voltar

ao banco… bombeiros, as

trombas de água cá para

dentro, vamos dar banho a

essa gentalha de tanga.

Mulher (cliente do

banco) – O meu dinheiro,

voltaram a tirar-mo… são

trezentos milhões (penetra

no guichet, seguida da

mangueira da água que

dois bombeiros transportam,

e vai cair ao lado da

poça.)

Outros clientes

do banco – Trezentos

milhões? (entra tudo no

guichet)

Eril – Oh, não, mais

gente civilizada…

Gerente – V. Exª de

novo, não, minha senhora,

isto não…

Eril (ao lado dos bombeiros,

com um osso na

mão) – Ao ataque, são

duzentos e cinquenta

milhões em jogo…

Viajante (macaco) –

(dirigindo os seus macacos)

– contra a água!

Companheira (fêmea)

– (vestindo a pele ao bombeiro

semi-nu) – É para ti,

gosto de ti, pequenote! (E

puxa-o pelos cabelos).

Bombeiro (resignado)

– Comunista!

Eril – Viva o socialismo

do século um

(desanca uma trancada

no macaco que lhe sai ao

caminho.)

Mulher (cliente do

banco) (perseguindo Eril)

– É aquele que tem o meu

dinheiro! (faz os restantes

clientes do banco seguirem-na.)

Eril (espantado com

tal multidão atrás) – Isto

é alguma corrida da maratona?

Mas que vejo eu?

É a cliente dos duzentos

e cinquenta milhões…

ai não! (corre à frente do

grupo).

(Continua)

NUNO DE NORONHA

PROTESTO!

Com razão ou não, o certo é que este renitente cidadão

continua, ali prostrado, há semanas a fio, num banco

da Rotunda, a reclamar aquilo que, diz, ser-lhe devido!


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Paços de Ferreira 255 962 506 (CS)

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255 890 900 (Radelfe)

Paredes 255 776 517

Penafiel 255714 000

Porto (S.João) 225 512 100

Rebordosa 224 151 585 (CS)

Santo Tirso 252 830 700

Valongo 224 220 019

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Frazão 255 860 980 (CV)

Freamunde 255 879 115

Lordelo 224 447 770

Paços de Ferreira 255 965 339

Protecção Civil 255 860 700

Paredes 255 788 780

Penafiel 255 212 122

Porto 225 073 700 (BSB)

Rebordosa 224 157 440

Valongo 224 223 505

Vilela 255 872 115 (CV)

GNR

Freamunde 255 878 550.

Lousada 255 810 470

Lordelo 224 441 838

Paços de Ferreira 255 962 431

Polícia Municipal 255 880 400

Paredes 255 788 760

Penafiel 255 617 040

Santo Tirso 252 808 250

Valongo 224 110 531

224 221 795 (PSP)

VÁRIOS

SOS - Socorro 112

SOS - Drogas 1414

SOS Criança 217 931 617

SOS Grávidas 808 201 139

SOS Idosos 800 203 531

SOS Sida 800 201 040

Protecção Civil 214 165 100

Emergência Social 144

APAV 707 200 077

Voz Amiga 800 202 669

Intoxicações 808 250 143

Protecção à Floresta 117

Sexualidade 800 222 002

Alcoólicos Anónimos 222 088 126

CÂMARAS MUNICIPAIS

Lousada 255 820 500

Maia 229 408 600

Paços de Ferreira 255 860 700

Paredes 255 788 800

Penafiel 255 788 800

Porto 222 097 000

Santo Tirso 252 830 400

Valongo 224 227 900

ESTATUTO

EDITORIAL

Tribuna Pacense assume-se como um jornal de

cariz regionalista e, como tal, defensor acérrimo das

terras e das gentes deste rincão nortenho.

Tribuna Pacense pauta a sua actividade (in) formativa

por valores e princípios ético-deontológicos

de reconhecida elevação solidário-humanitária.

Tribuna Pacense afirma-se como um órgão livre

, independente e sério, permissas estas sustentadas

numa prática jornalística onde o rigor, a verdade e a

isenção assumem um papel proeminente.

Tribuna Pacense cultiva a pluralidade e a universalidade

opinativas, regendo-se pelos «princípios

deontológocos da Imprensa e da ética profissional, de

modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais,

nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou derturpando

a informação».


16

CYANMAGENTAYELLOWBLACK

OPINIÃO

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

Do meu galho em árvore podre

ENDEREÇO: VIANA DO CASTELO

1 - Sou um crónico

frequentador da Romaria

da Agonia onde em

tempos pré-históricos,

na minha primeira incursão

às Festas, estabeleci

namoro com uma vianense

de nome Benedita,

que a distância obrigou

ao contacto por carta por

na época o transportemecânico

ser um luxo

incomportável para um

jovem que andaria pela

saudosa e saudável idade

dos dezassete, dezoito

anos. Lembrome nitidamente

da impressão que

me causou a paisagem

única de Viana, da qual

dei nota à Benedita, que

nos deixa na irresolúvel

vacilação de decidir se

o mais belo é o mar que

se abre na sua recepção

ao Rio Lima, ou a terra

firme que dá alicerce a

um casario e arruamentos

históricos de rara

beleza, inspiradores de

uma viagem espiritual ao

passado, que a fantasia

de cada um recria como

se os séculos ainda não

tivessem passado por ali.

O monte de Santa Luzia,

lá em cima, com seu

santuário sempre acordado,

cuida de amansar

os ventos do norte e

garantir serenidade ao

povoado. A Natureza

afeiçoou aqui, com as

suas mãos, um lugar

que mostrasse aos olhos

humanos o seu talento

paisagístico e os impressionasse

para a sua imitação.

Assim aconteceu,

a Viana antiga esmerou-

-se na arquitectura das

suas construções com

tal orgulho que hoje

é impossível escolher

entre a obra da Natureza

e a obra Humana.

Entretanto, o tempo

continuou a fluir e num

momento deste movimento,

a autarquia de

Viana do Castelo, com a

cabeça nas alturas siderais,

concede a um pato

bravo licença para construir

um Coutinho na

zona histórica com terraço

acima das nuvens

para que os seus moradores

mais privilegiados

tivessem acesso ao sol

durante todos os dias do

ano. Quer o pato bravo,

quer a Câmara quiseram

fazer história mostrando

ao mundo que

é possível usufruir dos

raios solares ininterruptamente,

mesmo que na

zona chova a potes. A

iniciativa e o arrojo da

construção são louváveis

e geniais. Ter um clima

de praia sobre uma zona

em risco de inundação

e oito graus de temperatura

é inacreditável e

deixa o mundo de boca

aberta, pasmo nos olhos

e estrondo nos ouvidos.

Le Corbusier, Oscar

Niemeyer, Norman Foster…

os nossos Souto

Moura e Siza Vieira não

conseguiram inspiração

e audácia que lhes desse

a primazia de tão excepcional

projecto. Mas

a Câmara de Viana do

Castelo e um pato bravo

tiveram as luzes da visão

futurista da construção

ao serviço do máximo

conforto do corpo e relaxamento

mental. Institua-se

um prémio compatível

com tamanho

avanço urbanístico.

A ideia e o arrojo de

construir um prédio que

ultrapassasse as nuvens

em demanda do sol permanente

merecem uma

vénia de cabeça a bater

nos pés. Houve apenas

um pequeno descuido

no local escolhido que

é zona nobre e histórica

de Viana do Castelo, que

a civilização e a cultura

das cidades impedem

de ocupar por direitos

de propriedade. Quem

chegou primeiro é que

tem direito ao sítio. A

civilização, a cultura e

a história já lá habitam

há centenas de anos,

senão milhares, e este

enraizamento constitui

documento de pertença

inalienável do local.

A Câmara distraiu-se,

coisa que acontece muitas

vezes às Câmaras, e

licenciou uma obra em

local proibido, não sei se

pela lei, mas de certeza

pelo bom senso. Não foi

por mal, foi distracção,

ninguém acredita que a

Câmara quisesse iniciar

o processo de demolição

e substituição do património

edificado histórico

de Viana do Castelo

por edifícios modernos,

mesmo quando pioneiros

da inovação habitacional,

segundo alguns

conceitos urbanísticos

mais temerários e com

amplo terreno nos subúrbios

para implantação.

Tanto que foi distracção,

que no meio do casario

antigo não foi erigido o

Coutinho II.

Consolidada a distracção

da Câmara ao

longo de vários anos,

foi decidido tirar o Coutinho

do local que erradamente

lhe foi atribuído

em consequência

do protesto incessante e

silencioso da circunvizinhança

edificada mais

antiga, mas especialmente

pela incongruência

visual de um elefante

no meio da porcelana e

do perigo da sua reprodução.

Decidida, e bem,

a sua implosão, o contribuinte

paga mais um

prejuízo do oportunismo

e incompetência políticas

habituais no país,

nada a que não esteja

acostumado e nada a que

os políticos não tenham

direito, pois o oportunismo

e a incompetência

são um direito de longa

data adquirido por usucapião

pelos políticos

mais talentosos. Contribuintes

e políticos existem,

os primeiros para

pagar, os segundos para

esbanjar. É assim a vida.

2 – Não é novidade

para os festeiros da

Romaria da Senhora da

Agonia que o Cortejo

Histórico e Etnográfico,

a Procissão Solene em

Honra de Nossa Senhora

da Agonia e a Procissão

ao Mar são as realizações

maiores desta imponente

romaria. Sobre as procissões

tudo a elogiar, especialmente

a Procissão ao

Mar, possuidora de uma

carga simbólica comovente.

Sobre o cortejo,

a melhor das boas vontades

não permite dizer

o mesmo. Um cortejo

que se inicia às quatro

e termina às oito é um

cortejo longo que poderá

criar fadiga e na verdade

cria, quer aos espectadores,

quer aos participantes.

As principais razões

desta fadiga são as

numerosas e por vezes

longas interrupções que

transmitem algum caos

ao desfile e desconcentram

os expectadores.

O desfile deverá ser

um continuum ou perderá

grande parte da

sua espectaculosidade,

banaliza-se, perde respeito.

Um esforço financeiro

enorme, milhares

de personagens para um

resultado muito inferior

ao demandado.

Inquiridos alguns

participantes, foi consensual

a opinião de

que o cortejo necessita

urgentemente de melhor

organização e que é desgastante

para quem nele

participa. Apenas um

inquirido, elemento de

um grupo de bombos,

não culpou a organização,

mas os Cabeçudos,

que em sua opinião

se portam muito mal.

Opiniões doutas de um

semi-profissional que

conhece bem a canalha.

Na minha ingénua

opinião, um cortejo

desta envergadura,

necessita de organização

militar, a melhor forma

de lidar com multidões.

Na metodologia simples

militar, alinham-se

os carros na sua ordem

de entrada no cortejo,

escolhem-se os grupos

que vão entrar em cada

intercalar com ordem de

entrada pré-estabelecida,

informam-se os grupos

dos intercalares ondem

deverão entrar, informam-se

os grupos que

na hora marcada quem

está no sítio entra, quem

não está fica de fora.

Chegada a hora, toca-se

a corneta para dar início

ao cortejo, que arranca

e só deverá parar se faltar

o gasóleo a algum

tractor. Se metade dos

grupos ficar de fora, porreiro,

no próximo ano já

sabem como elas doem.

Atenção: Não sou

militar, fiz a tropa obrigatória

contra a minha

vontade e da minha mãezinha

ORM

TRIBUNA

JORNAL


25 de Outubro de 2019

TRIBUNA DESPORTIVA PACENSE FC PAÇOS DE FERREIRA 17

DOIS TESTES CASEIROS

IMPORTANTÍSSIMOS

TUDO EM ABERTO NAS TAÇAS DA LIGA E PORTUGAL

Depois de perderem, ingloriamente, com o Vitória

de Guimarães,os pacenses retornam, hoje mesmo, à

noite, ao Campeonato, recebendo, na Mata Real a formação

de Vila do Conde, em jogo que se afigura de

extrema importância para o futuro-próxmo, quanto à

fuga aos lugares do fundo da Tabela Classificativa.

Uma semana depois, há a visita do Sporting,

seguida de uma deslocação ao Estádio Nacional, onde

defrontam o Belenenses. Antes de uma nova paragem

prolongada da Liga, um novo confronto caseiro, agora

com o Tondela.

Nas outras competições, onde os auri-verdes competem,

há registar o empate e a vitória, perante Marítimo

e Penafiel, respectivamente, para a Taça da Liga,

bastando-lhes agora ultrapassar o Braga, para marcar

presença na «Final Four», partida esta decisiva marcada

para 21 de Dezembro..

Já na Taça de Portugal, os Castores, foram até ao

Algarve e derrotaram o Louletano, após prolongamento,

logrando passar, assim, à 4ª Eliminatória da

“Prova Raínha” do Futebol Português. O Paços segue

agora para a 4ª Eliminatória da Taça de Portugal, cujo

sorteio será efectuado no dia 28 deste mês, para jogos

a 24 de Novembro.

As atenções voltam-se agora para a Liga e para o

importante desafio desta Sexta-Feira, frente ao Rio Ave

FC, no Estádio Capital do Móvel, pelas 20h30.

Um jogo que os pacenses não podem perder!

CAMPEONATOS NACIONAIS

I LIGA

JORNADA 7

27-09: Boavista, 0 - Tondela, 0

28-09: Marítimo, 2 - Moreirense, 1

Benfica, 1 - Setúbal, 0

Famalicão, 3 - Belenenses, 1

29-09: Guimarães, 1 - Paços de Ferreira, 0

Santa Clara, 1 - Gil Vicente, 0

Portimonense, 0 - Braga, 1

Rio Ave, 0 - FC Porto, 1

30-09: Aves, 0 - Sporting, 1

LOULETANO, 1

P. FERREIRA, 2

Estádio: Municipal do

Algarve

Árbitro: José Rodrigues

(Lisboa), auxiliado

por Rui Cidade e José

Luzia

Cartões Amarelos;

Darlan Bispo (4’), Bruno

Santos (17’), Bernardo

(90’+3), Matheus (90’+3)

e Dadashov (115’).

Louletano: Lucas

Paes; Carlos Chaba,

Pedro Barcelos (Stehb,

63’), Darlan Bispo, Érico

Castro (Rafa Fonseca,

69’), Hélio Pinto (Diogo

Marques, 63’), Leandro

Ari (Rafinha, 102’),

Matheus, Élvis, João

P. FERREIRA, 1

MARÍTIMO, 1

Estádio Capital do

Móvel.

Árbitro: Manuel Mota

(AF Braga), auxilado

por Jorge Fernandes e

Luciano Maia

Cartões Amarelos:

Douglas Grolli (45’),

Baixinho (60’), Luiz Carlos

(66’), Murilo (76’),

Diaby (83’) e Tanque

(86’) e Treinador Pepa

(79’). Expulso: Carlos

Carneiro (Director Desportivo

do Paços (76’)

FC Paços de Fereira:

Simão Bertelli; Jorge

Silva, Marco Baixinho,

Maracás e Oleg; Diaby,

Luiz Carlos (Matchoi, 70)

Sousa e Abou Touré.

FC Paços de Ferreira:

Marco Ribeiro; Bruno

Santos, Maracás (Marco

Baixinho, 33’), André

Micael e Oleg; Vasco

Rocha (Douglas Tanque,

62’), Pedrinho e Bernardo

Martins (Yago, 98’); Hélder

Ferreira, Dadashov e

Uilton (Diaby, 62’). Não

utilizados: Simão Bertelli;

Rafael Gava e Diogo

Almeida.

Treinador: Pepa

Ao intervalo: 1-1

Marcadores.Hélder

Ferreira (20’), Érico (33’)

e Dadashov (110’).

e Pedrinho (Douglas Tanque,

82’); Murilo (Yago,

79), Uilton e Welthon.

Não utilizados: Marco,

Bruno Teles, Vasco Rocha

e Dadashovv. Treinador:

Pepa.

Marítimo: Charles;

Bebeto, Kerkez, Douglas

Grolli e China; Correa

(Barrera, 79’), Vukovic,

René Santos e Erivaldo

(Rodrigo Pinho, 64’);

Jhon Cley (Getterson,

64’) e Nequecaur. Treinador:

Manta Santos.

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Murilo

(19’) e Correa (76’)

PENAFIEL, 1

P. FERREIRA, 2

Estádio 25 de Abril,

em Penafiel

Árbitro: Iancu Vasilica

(Vila Real)

Cartões Amarelos;

Jorge Silva (14’ e 54’);

Diaby (67’); Luís Ribeiro

(82) e Pedrinho (85). Vermelho

Jorge Silva (54) e

Pepa (86).

FC Penafiel: Luís

Ribeiro; Pedro Lemos,

João Paulo, Felipe

Macedo (Romeu Ribeiro,

28’), Paulo Henrique,

Rafa Sousa, Capela,

Ludovic, Alan Schons

(Inácio, 59’), Yuri Araújo

e Alfredo (Ronaldo Tavares,

81’).Não utilizados:

GUIMARÃES, 1

P. FERREIRA, 0

Estádio D. Afonso

Henriques

Árbitro: André Narciso

(Setúbal),

Cartões Amarelos;

Diaby (16’); Dadashov

(62’); Maracás (69’);

Venâncio (73’); Bruno

Santos (90’+2); Pedrinho

(90’+5). Duplo amarelo;

Bruno Santos (92 e 94).

VSC Guimarães:

Miguel Silva; Sacko,

Venâncio, Tapsoba e

Rafa Soares; Pêpê (Bonatini,

68’), Miguel Agu

e Evangelista; André

Pereira (Rochinha, 79’),

Bruno Duarte e Davidson

(Edwards, 56’). Não

Filipe Ferreira, Márcio,

Ruster e Pires. Treinador:

Miguel Leal.

FC Paços de Ferreira:

Simão Bertelli; Jorge

Silva, Marco Baixinho,

Maracás e Bruno Teles;

Diaby (Diogo Almeida,

79’), Luiz Carlos (Hélder

Ferreira, 46’), e Pedrinho;

Uilton, Murilo (Bernardo

Martins, 71’) e Welthon.

Não utilizados: Marco

Ribeiro, Bruno Santos,

André Micael e Vasco

Rocha. Treinador: Pepa.

Ao intervalo: 1-0

Marcadores:Yuri

Araújo (17’); Murilo (49’

gp) e Welthon (84’ gp)

utilizados: Douglas, Bondarenko,

Poha e Florent.

Treinador: Ivo Vieira

FC Paços de Ferreira:

Ricardo Ribeiro; Bruno

Santos, Marco Baixinho,

Maracás e Bruno Teles;

Diaby, Luiz Carlos e

Pedrinho; Murilo (Oleg,

71’), Douglas Tanque

(Dadashov, 56’) e Hélder

Ferreira (Uilton, 65’).

Não utilizados: Simão

Bertelli; Vasco Rocha,

Rafael Gava e Yago.

Treinador: Pepa

Ao intervalo: 0-0

Marcador:

(90’+3 gp).

Tapsoba

JORNADA 9

05-10: Aves, 0 - Tondela, 1

PRÓXIMOS JOGOS

25-10: Paços de Ferrreira - Rio Ave (20h30)

31-10: Paços de Ferreira - Sporting (19h45)

04-11: Belenenses - Paços de Ferreira (19h00)

10-11: Paços de Ferreira - Tondela (15h00)

TAÇA DA LIGA

3ª Fase

05-10: Paços de Ferreira, 1 - Marítimo, 1

07-10: Penafiel, 1 - Braga, 3

13-10: Penafiel, 1 - Paços de Ferreira, 2

Braga, 2 - Marítimo, 1

21-12: Paços de Ferreira - Braga

Marítimo - Penafiel

Classificação: !º Braga, 6 pontos; 2º Paços de

Ferreira, 4; 3º Marítimo, 1; 4º Penafiel, 0

TAÇA DE PORTUGAL

3ª Eliminatória

17-10: Alverca, 2 - Sporting, 0

18-10: Cova Piedade, 0 - Benfica, 4

19-10: Condeixa, 0 - Rio Ave, 1

Sintra, 1 - Guimarães, 1 (4-3gp)

Pevidém, 0 - Belenenses, 2

Louletano, 1 - Paços de Ferreira, 2 (ap)

Fabril Barreiro, 1 - Moreirense, 3

Penafiel, 0 - Gil Vicente, 2

Farense, 5 - Aves, 2

Feirense, 3 - Tondela, 0

Académica, 2 - Portimonense, 1

Coimbrões, 0 - FC Porto, 5

Leça, 1 - Braga, 3

20-10: Lourosa, 1 - Famalicão, 1 (5-6,gp)

Chaves, 2 - Boavista, 1 (ap)

Beira-Mar, 2 - Marítimo, 2 (5-4gp)

Moradal, 0 - Setúbal, 5

AD Oliveirense, 0 - Santa Clara, 3

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GM GS

1 FC Famalicão 19 7 6 1 0 16 7

2 FC Porto 18 7 6 0 1 16 4

3 Benfica 18 7 6 0 1 16 3

4 V. Guimarães 12 7 3 3 1 12 8

5 CD Tondela 12 8 3 3 2 10 9

6 Sporting 11 7 3 2 2 11 9

7 Boavista 11 7 2 5 0 6 4

8 Santa Clara 11 7 3 2 2 4 4

9 Rio Ave 10 7 3 1 3 13 10

10 Marítimo 8 7 2 2 3 10 13

11 SC Braga 8 7 2 2 3 8 11

12 Moreirense 7 7 2 1 4 7 9

13 V. Setúbal 7 7 1 4 2 1 5

14 Gil Vicente 6 7 1 3 3 3 8

15 Portimonense 5 7 1 2 4 5 9

16 Belenenses SAD 5 7 1 2 4 4 9

17 Paços de Ferreira 4 7 1 1 5 5 14

18 CD Aves 3 8 1 0 7 9 20


18

TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

FREAMUNDE EM QUEDA

CAPÕES JÁ A 9 PONTOS DO ALIANÇA DE GANDRA (LÍDER),

A 7 DO REBORDOSA E A 3 DO ALIADOS DE LORDELO

Em apenas 4 jogos, tudo se alterou para os

lados de Freamunde, com a equipa a não ir além

de um empate caseiro perante o Lousada.

No próximo Domingo, deslocação difícil a

FREAMUNDE, 1

SOBRADO, 2

Complexo Desportivo de

Freamunde

Árbitro: Ivo Costa

Freamunde: Diogo Santos,

Xandão, Pedro Martins

(Xavica), Vaqueiro,

Diogo Martins (Tiago

Ribeiro), Guzman, Timóteo,

Moca, Rui Cruz (Rui

Magalhães), Moreira,

Pedro Alves. Treinador:

Jorge Nogueira

Sobrado: Luís Oliveira,

João (Migas), Bruno,

David (Carvalho), Costa,

Sousa, Fábio, Varela, Teixeira,

Mazardo (Ferraz),

Pali (Pinto). Treinador:

Calica

Ao intervalo: 0-0

Golos: Guzman (50),

David (75) e Ferraz (88)

REBORDOSA, 5

LOUSADA, 3

Estádiuo do Azevido

Árbitro:Vítor Costa

Rebordosa: Rica, Tiago

Vieira, Hugo Silva,

Tiaguinho (Rafa), Rui

Miguel, Ratinho (Migas),

Pero Sousa (Martins),

Ricardo Fernandes, Garcia

(Teixeira), Ricardo

Teixeira, Pipo (Edu Leal).

Treinador: Tonanha

Lousada: Sidney, Rui,

Dani (Quim), Pepe,

Miguel, Silva, Moreira

(Nunes), Almiro (Daniel),

Artur (Neto), Cleiton,

Eli (Pachec). Treinador:

António Pacheco

Ao intervalo: 4-1

Golos: Pipo (12), Garcia

(15), Ricardo (25), Sousa

(35), Eli (37), Fernandes

(48), Clayton (65) e Quim

(67gp)

ALPENDORADA, 1

LORDELO, 1

Municipal de Alpendorada

Árbitro: Miguel Fonseca

Alpendorada: Postiga,

Nando, Penela, André,

AmílcarSeixas (Serginho),

Alex (Vareira), Jota

(Magalhães), Oliveira

(Nunes), Batata, Garcez.

Treinador: renato Coimbra

Aliados: Gouveia, Rui

Alves (Agostinho), Pinto,

Diogo Brandão (Artur),

Carlão, Chico, Celso,

Diogo Sousa (Jorginho),

Hélder, Fonseca (Gilmar),

Coelho. Trenador:

Juvenal Brandão

Ao intervalo: 0-0

Golos: Garcez (72) e

Chico (95gp)

GANDRA, 1

FREAMUNDE, 0

Complexo Desportivo de

Gandra

Árbitro: Vítor Costa

Gandra: Brandão, BruninhoPedro

Nani, Rocha

(Trigueira), Nuno, Frazão

(Marcelo), Alex (Diogo),

Cardoso, Maurício, Pepe.

Treinador: Mário Rocha

Freamunde: Diogo Santos,

Chandon, Pedro Santos

(Vaqueiro), Patrick,

Diogo Martins (Tiago

Ribeiro), Gusman, Luís,

Moca, Moreira, Paulo

Monteiro, Pedro Alves

(Chicão). Treinador:

Jorge Nogueira

Ao intervalo: 1-0

Golo: Luís Nunes (38)

LORDELO, 2

REBORDOSA, 2

Estádio Cidade de Lordelo

Árbitro: Miguel Ribeiro

Aliados de Lordelo: Gouveia,

Rui Alves, Coelho,

Pinto, Diogo Brandão

(jorginho), Carlão, Chiquinho,

Celso, Diogo

Preto (Agostinho), Hélder

(Gilmar), Fonseca

(Artur). Treinador: Juvenal

Brandão.

Ao intervalo: 2-1

Golos: Hélder (27 e 33),

Pipo (44) e Teixeira (56)

FREAMUNDE, 1

LOUSADA, 1

Complexo Desportivo do

SC Freeamunde

Árbitro: Bruno Cunha

Freamunde: Diogo Santos,

Chicão (Rui), Pedro

Martins, Vaqueiro (Monteiro),

Xavica (Pedro

Alves), Diogo Martins,

Guzman, Timóteo, Mota,

Moreira, Paulo Monteiro.

Treinador: Jorge Nigueira

Lousada: Sidnei, Daniel

Silva, Luís Pereira, Rui

Moreira (Rui Cunha),

Artur, Pedro Monteiro

(Padro Neto), Miguel

Cnnha (Ricardo Oliveira),

João Andrade, Martins,

Cleiton (Pacheco), Rui

Marques. Treinador:

António Carvalho

Ao intervalo: 1-0

Golos: Moreira (35) e

Quim (75)

SOUSENSE, 1

LORDELO, 1

Estádio da Foz de Sousa

Árbitro: João Teixeira

Sousense: André,

Roberto, Moreira

(Telmo), Litos, Joel

(Ansumane), João,

Matos, Careca (Fabinho),

Dura (tete), Paulinho, Rui

Teixeira (Ângelo). Treinador:

Renato Assunção

Alioados de Lordelo:

Gouveia, Rui Alves, Coelho,

Pinto, Hugo Costa

(Diogo), Carlão, Chiquinho,

Celso, Hélder

(Artur), Jorginho, Fonseca

(Agostinho). Treinador:

Juvenal Brandão

Ao intervalo: 0-0

Golos: Rui Teixeira (46) e

Chiquinho (95)

Vermelho: Hélder Silva

(96)

REBORDOSA,. 3

VILARINHO, 0

Estádio do Azevido

Árbitro: Rui Sousa

Rebordosa: Rica, Tiaguinho,

Hugo, Vieira, Rui

Miguel, Ratinho, Sousa

(Ary), Ricardo Fernandes

(Martins), Ricardo

Teixeira, Pipo, Cláudio

(Edu Santos). Treinador:

Tonanha

Vilarinho: Ricardo, HenriqueNeca,

Gouveia, Joca

(Zé Pedro), Gil (Miguel),

Ruca (Tiago), Jonas

(Pereira), Duarte (Mica),

Simão. Treinador: Marcos

Nunes

Ao intervalo: 1-0

Golos: Pipo (35) e

Ricardo Teixeira (52 e 63)

PORTUGAL AINDA NA LUTA PELO EURO 2020

EQUIPA LUSA OBRIGADA A GANHAR OS DOIS JOGOS QUE RESTAM

Ao perder, na penúltima

Segunda Feira, em Kiev,

diante da Ucrânia, Portugal

deixou de ter hipóteses de

atingir o 1º lugar do Grupo

B e tem, agora, de vencer,

obrigatoriamente, as selecções

da Lituânia e Luxemburgo,

para se apurar para

a Fase Final do Campeonato

da Europa, a disputar

em 13 cidades europeias,

a saber: Munique (Alema-

Santo Tirso e o resto depois se verá...

Já o Rebordosa, este, continua colado ao líder,

com 4 pontos de vantagem sobre o vizinho e rival,

Aliados de Lordelo.

LORDELO, 2

FREAMUNDE; 0

Estádio Cidade de Lordelo

Árbitro: Pedro Barbosa

Aliados de Lordelo: Gouveia,

Rui Alves, Coelho

(Diogo Preto), Pinto,

Hugo, Costa, Carlão

(Agostinho), Chiquinho,

Celso, Hélder (Artur),

Jorginho (Diogo Brandão),

Fonseca (Hugo

Silva). Treinador: Juvenal

Brandão

Freamunde: Diogo Santos,

Rui (Pedro Alves),

Moca, Moreira, Paulo

Monteiro, Vaqueiro,

Pedro Martins (Valdinho),

Diogo Martins,

Sousa, Luís, Tiago

Ribeiro (Xavica). Treinador:

Jorge Nogueira

Ao intervalo: 0-0

Golos: Fonseca (68) e

Agostinho (93)

VILA CAIZ, 1

REBORDOSA, 1

Campo do Vila Caiz

Árbitro:Fabio Silva

Vila Caiz: Alex, Cláudio,

Leonardo, João, Alves,

Dani, Martins, Moura

(Rui), Xau lin (Pedro),

Miguelzinho, O Queirós.

Treinador: Paulo Amor

Rebordosa: Rica, Tiaguinho,

Tiago Vieira, Diogo

Guimarães (Diaby), Ari

Santos (Garcia), Ratinho

(Rafa), Ricardo Fernandes

(Edu), Pedro Sousa,

Ricardo Teixeira, Pipo,

Cláudio (Vítor Teixeira).

Treinador: Tonanha

Ao intervalo: 0-0

Golos: Moura (57 gp) e

Pedro Sousa (84)

nha), Baku (Azerbaijão),

Dublin (Irlanda), Roma

(Itália), Bilbao (Espanha),

São Petersburgo (Rússia),

Copenhaga (Dinamarca),

Bruxelas (Bélgica), Budapeste

(Hungria), Amsterdão

(Holanda), Bucareste

(Roménia), Glasgow

(Escócia) e Londres (Inglaterra).

Na duas últimas partidas

disputadas, o seleccionador

Fernando Santos fez

alinhar, frente ao Luxemburgo:

Rui Patrício; Nélson

Semedo, Pepe, Rúben

Dias e Raphael Guerreiro;

Bruno Fernandes, Danilo,

e João Moutinho (Rúben

Neves); Bernardo Silva

(Gonçalo Guedes), João

Félix (João Mário) e Cristiano

Ronaldo. Marcaram

os golos: Bernardo Silva

(16), Ronaldo (65) e Gonçalo

Guedes (89).

Frente à Ucrânia, jogaram

Rui Patrício; Nélson

Semedo, Pepe, Rúben Dias

e Raphael Guerreiro; João

Moutinho (Bruno Fernandes),

Danilo e João Mário

(Bruma); Bernardo Silva,

Cristiano Ronaldo e Gonçalo

Guedes ( João Félix).

O únco golo português foi

marcado por Ronaldo, aos

73’, de grande penalidade.

CAMPEONATO DISTRITAL

DIVISÃO DE ELITE

28-09: Vila Caiz, 1 - Rebordosa, 1

29-09: Lordelo, 2 - Freamunde, 0

06-10: Freamunde, 1 - Lousada, 1

Sousense, 1 - Lordelo, 1

Rebordosa, 3 - Vilarinho, 0

12-10: Lordelo, 2 - Rebordosa, 2

13-10: Gandra, 1 - Freamunde, 0

20-10: Freamunde, 1 - Sobrado, 2

Rebordosa, 5 - Lousada, 3

Alpendorada, 1 - Lordelo, 1

27-10: Tirsense - Freamunde

Gandra - Rebordosa

Lordelo - Lixa

03-11: Freamunde - Barrosas

Rebordosa - Sobrado

S. Pedro da Cova - Lordelo

10-11: Marco - Freamunde

Tirsense - Rebordosa

Lordelo - Vila Caiz

17-11: Freamunde - Vila Meã

Rebordosa - Barrosas

Vilarinho - Lordelo

24-11: Freamunde - Sousense

Marco - Rebordosa

Vila Meã - Lordelo

CLASSIFICAÇÃO

1º Aliança de Gandra, 8 jogos, 18 pontos

2º Rebordosa e Marco, 16

4º Sousense e Tirsense, 14

6º Sobrado, 13

7º Aliados de Lordelo, 12

8º Vila Caiz, Freamunde e Alpendorada, 9

11º Barrosas, 8

12º Vila Meã, 7

13º S. Pedro da Cova e Vilarinho, 6

15º Lixa, 5

16º Lousada, 4

CAMPEONATOS NACIONAIS

JUNIORES A - 1ª DIV

.28-09: Nacional, 1 - Paços de Ferreira, 0

05-10: Paços, 0 - Vizela, 0

19-10: Rio Ave, 0 - Paços, 1

2ª Div.: Trofense, 3 - Freamunde, 1

Freamunde, 0 - Moreirense, 4

Arcos, 3 - Freamunde, 3

JUNIORES B - 1ª DIV

29-09: Paços de Ferreira, 2 - Chaves, 1

05-10: Nogueirense, 0 - Paços, 1

13-10: Paços, 2 - Bragança, 3

20-10: Limianos, 0 - Paços, 3

JUNORES C - 1ª DIV.

29-09: Salgueiros, 1 - Paços de Ferreira, 0

Varzim, 3 - Freamunde, 0

06-10: Freamunde, 0 - FC Porto, 6

Paços, 2 - Varzim, 0

13-10: FC Porto, 6 - Paços, 0

Espinho, 2 - Freamunde, 1

20-10: Paços, 3 - Espinho, 1

Freamunde, 2 - Cesarense, 0


25 de Outubro de 2019

TRIBUNA DESPORTIVA

PACENSE DIVERSOS 19

SANFINS E SEROA

CAMPEONATOS DISTRITAIS

INVICTOS À 6ª JORNADA

GENS, 0

EIRIZ, 5

Carlos Santos fez alinhar,

pelo Águias de

Eiriz: Pedro, Telmo,

Carlos (Jorge Neto)

Santos (Bruno), Fábio

(Rocha), Paulo, Luís,

Ricardo, Leandro

(Igor), Carlos Santos

(Tiago), André Leal.

Golos: Leandro (46),

Carlos (52), Paulo

(58), André Leal (78) e

Ricardo (87)

RAIMONDA, 1

SANFINS, 2

Campo do Raimonda

Árbitro: Pedro Estela

Raimonda: Pailo, Ferreira,

Pedro, Carlos,

Marcelo, Paulinho,

Flávio (César), Tiaguinho

(Ká Ká), Magano

(Silva), Carneiro (Benjamim),

André. Treinador:

António Fonseca

Sanfins: Vítor, Rui, Torres,

Moreira (Tiago),

Moura,Edmundo,

Hugo, Ricardo, Martins

(Luís), Rúben, Pereira.

Treinador: Ricardo Barros

Golos:Tiaguinho

(18pb), Edmundo (48) e

Magano (79)

CODESSOS, 3

FRAZÃO, 2

Campo do Codessos

Árbitro: José Meireles

Codessos: Peixoto,

Vilela, Pereira, Carlos

Miguel, Ribeiro, Moura

(Rui Machado), Azevedo,

Brandão (Rui

Neto), Nuno, Daniel,

Duarte (Samuel). Treinador:

Germano Pereira

Frazão: Pacheco, Zé

Pedro (Nené), Nando,

Rui Miguel, Brandão,

Moreira, Basílio (Carlos

II), Tiago (Torres),

Carlos I (Paulo), Diogo,

Barros. Treinador:

Ricardo Barros

Golos: Pereira (10pb),

Duarte (13 e 55)Nuno

(25) e Carlos (34)

SANFINS, 2

PENAMAIOR, 1

Campo da Citânia

Árbitro: Domingos

Alves

Citânia de Sanfins:

Vítor Gomes, Rui

Ribeiro, Torres, Pedro

Moreira, Luís Moura,

Edmundo (Luís Nunes),

Hugo, Gato, Carioca

(Teixeira), Rui Martins

(Santos), Rúben (Rui

Pereira). Treinador:

Ricardo Barros

Penamaior: Pedro,

Miguel (Nélson), Joel,

Varela, Jorge Luís,

André, Meireles (Sérgio),

Pinto, Rafael,

Abreu (Ricardo),

Pacheco (Frade). Treinador:

José Manuel

Golos: Gato (59),

Ricardo (81) e Rui

Pereira (86)

EIRIZ, 2

FOLGOSA, 1

Carlos Santos fez alinhar,

pelo Águias de

Eiriz: Pedro, Luciano,

Telmo, Macedo, Faneca,

Paulo Ferreira (Rocha),

Hélder (Peças), Léo,

Barroso, Rateira, Márcio

(Cardoso)

Golos: Barroso (5),

Luciano (37) e Carneiro

(95)

SEROA, 2

CODESSOS, 1

Campo do Seroa

JUVENTUDE

PACENSE

Esta é a equipa

Sénior do Juventude

Pacense, que disputa o

Campeonato Nacional

da 2ª Divisão (Norte).

Nos dois jogos

disputados, até ao

momento, os n/ hoquistas

conquistaram uma

vitória e um empate.

Árbitro: Ivo Costa

Leões de Seroa: Henrique,

Sandro, Bessa,

Álvaro, Santos, Rodrigues

(Vítor), Rui, Rúbe,

Pedrinho (Rafa), Dino

(Ricardo), Raimundo

(Alberto). Treinador: Zé

Luís

Codessos: Peixoto,

Vilela, Pereira, Moura

(Luís Neto), Ribeiro,

Brandão (Carlos

Miguel), Azevedo,

Daniel, Nuno, Turra

(Rui Machado), Duarte.

Treinador: Germano

Pereira

Golos: Rodrigues (7),

Pedrinho (37) e Nuno

(53 gp)

LAMOSO, 3

VÁRZEA, 1

Hélder Ferreira fez alinhar,

pelo Lamoso:

Márcio, Rafa, Rúben,

Paulão (Nuno), Bino,

João (Zé Pedro), Gaspr,

Bertinho, Cândido

(Tiago), Serginho, Cardoso

Golos: Cardoso (12 e

77), Bruno (42) e Cândido

(60)

Vermelho: Lemos (71)

RAIMONDA, 2

FERREIRA, 3

Campo do Raimonda

Árbitro: José Meireles

Raimonda:Paulo, Pedro,

Gomes, Barriga, João,

Paulinho, Carlos (Carneiro),

Flávio (Jorge),

Tiago, Magano, Luís

Silva (André). Treinador:

António Fonseca

Ferreira: Braga, José

(Nuno), Pacheco, Sérgio,

Luís, Gomes, Fábio

(Jorge), Bruno, Humbertoi,

Meireles (Paulo),

* Matchoi foi convocado

para o estágio

de preparação da Selecção

Nacional Sub-17. O

jovem médio pacense

concentrou-se, com os

restantes atletas, em

Quiaios, entre os dias 7

e 15.

* O dérbi Aliados-

-Rebordosa, disputado,

na noite do penúltimo

Sábado, em Lordelo,

terminou da pior

maneira, com os adeptos

locais a apedrejarem

o autocarro do clube

vizinho e rival.

* O FC Paços de

Ferreira recebeu a distinção

de Entidade For-

BREVES

Quintela.Treinador:

Ricardo Pacheco

Golos: Meireles (18),

Luís (30 e 90 gp), João

(60) e Tiago (65)

L. DOURO, 3

EIRIZ, 1

Carlos Santos fez alinhar,

pelo Águias de

Eiriz: Pedro, Luciano

(Tiago), Macedo, Gustavo,

Faneca, Cascavel

(Freitas), Hélder (Carlos),

LéoRicardo (Barroso),

Marcos (Peças),

Rateira

Golos: Ricardo (12),

Juca (20) e André (35 e

42)

FÂNZERES, 1

EIRIZ, 0

Pelo Eiriz, alinaram:

Rafa, Luciano (Tiago),

Macedo, Gustavo

(Ema), Faneca, Cascavel,

Paulo (Hélder), Leo

(Matos), Ricardo (Cristiano),

Barroso, Rateira

Golo: Danny (44)

FERREIRA, 1

PENAMAIOR, 0

Campo do Sobrosa

Árbitro: Pedro Pereira

Ferreira: Braga, Zequinha,

Pacheco, Meireles,

Canigia (Fabinho),

Grija, Filipe, Valter,

Quintela (Baná), Rafa,

Barraca (Joel). Treinador:

Ricardo Pacheco

Penamaior: Pedro, Carneiro,

Ribeiro, Sérgio-

Meireles (Moreira),

Costa, Pinto, Paulo

(Nelson), Matos

(Pacheco), Abreu. Treinador:

Avelino Moreira

Golo: Baná (85 gp)

Vermelhos: Grija, Carneiro

e Nelson

madora Cinco Estrelas,

na Cidade do Futebol.

Fernando Gomes,

presidente da Federação

Portuguesa de Futebol,

entregou a placa que

assinala o feito ao Presidente

da Formação do

clube, José Pinto.

* O sorteio da 4ª Eliminatória

da Taça de Portugal

será efetuado no dia

28 deste mês e os jogos,

em princípio, disputam-

-se a 24 de novembro.

* O Paços de Ferreira

está a dotar o seu complexo

desportivo com

mais dois campos sintéticos,

tendo em vista o

reforço fa Formação no

Clube.

DIVISÃO DE HONRA

29-09: Fãnzeres, 1 - Águias de Eiriz, 0

05-10: Lourenço Douro, 3 - Eiriz, 1

13-10: Eiriz, 2 - Folgosa, 1

20-10: Gens, 0 - Eiriz, 5

1ª DIVISÃO

Citânia de Sanfins, 1 - Torrados, 0

Sobrosa, 1 - Livração, 2

Roriz, 1 - Juventude de Lamoso, 0

Lixa B, 0 - Raimonda, 2

Ferreira, 1 - Pnamaior, 0

Lamoso, 3 - Várzea, 1

Macieira, 1 - Sanfins, 3

Penamaior, 1 - Aveleda, 0

Raimonda, 2 - Ferreira, 3

Varziela, 4 - Sobrosa, 1

Aveleda, 2 - Raimonda, 1

Sanfins, 2 - Penamaior, 1

Lixa B, 2 - Ferreira, 1

Lustosa, 2 - Lamoso, 0

Sobrosa, 4 - VB Bispo, 3

Ferreira, 0 - Aveleda, 1

Lamoso, 2 - Sobrosa, 2

Penamaior, 2 - Roriz, 1

Raimonda, 1 - Sanfins, 2

2ª DIVISÃO

Leões de Seroa, 2 - Fut 115, 1

1º Maio de Figueiró, 1 - Baltar, 1

Frazão, 2 - Campo Lírio, 1

Tirsense B, 3 - Codessos, 0

Campo Lírio, 0 - Figueiró, 3

Codessos, 1 - Pedras Rubras B, 4

Cruz, 1- Seroa, 2

Esc. 115, 1 - Frazão, 0

Figueiró, 2 - Fut. 115, 0

Frazão, 2 - Cruz, 1

Seroa, 2 - Codessos, 1

Codessos, 3 - Frazão, 2

Melres, 0 - Frazão, 0

Cruz, 2 - Figueiró, 0

HÓQUEI EM PATINS

CAMP. NAC. 2ª DIVISÃO

12-10: Juventude Pacense, 3 - Famalicense, 2

18-10: AA Coimbra, 4 - Juv. Pacense, 4

Golos: João Marques, Tiago Pimenta, Bernardo

Ribeiro e José Cabral

27-10: Juv. Pacense - Valongo B

02-11: Carvalhos - Juv. Pacense

09-11: Juv. Pacense - FC Porto B

16-11: Valença - Juv. Pacense

23-11: Juv. Pacense - Cambra

CAMPEONATO DA EUROPA 2020

Fase de Qualificação (Grupo B

11-10: Ucrânia, 2 - Lituânia, 0

Portugal, 3 - Luxemburgo, 0

14-10: Ucrânia, 2 - Portugal, 1

Lituânia, 1 - Sérvia, 2

14-11: Sérvia - Luxemburgo

Portugal- Lituânia

17-11: Sérvia - Ucrânia

Luxemburgo - Portugal

POSTOS DE VENDA

QUIOSQUE RECTÂNGULO (Jornal) PAPELARIA CONTINENTAL (Livros)

Classsificação

1º Ucrânia, 7 jogos, 19 pontos; 2º Portugal, 11; 3º

Sérvia, 10; 4º Luxemburgo, 4; 5º Lituânia, 1


CYANMAGENTAYELLOWBLACK

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TRIBUNA PACENSE 25 de Outubro de 2019

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