REVISTA CASA AUGE
BEM-VINDO. Publicar uma revista sobre arquitetura, decoração e temas do setor construtivo, com conteúdo estritamente regional, mostra o quanto nosso mercado é forte e caminha com as próprias pernas. Estamos no lugar certo do mundo. O desempenho do Recôncavo, do Vale do Jiquiriçá e do Baixo Sul se revela no nível dos projetos imponentes de profissionais; a maioria delas, mulheres que ditam tendências. Na capa, mostramos uma obra do artista contemporâneo premiadíssimo Marcos Peixoto, o Marepe. O jornalista Edvan Lessa foi recebido no ateliê dele, e aqui publicamos alguns trechos da conversa com essa figura genuinamente nossa. Vale destacar também as matérias escritas em coautoria com alguns especialistas em fotografia, design, negócios e tendências, e que nos deslocam do plano comum com formas singulares de tatear a realidade. Um destaque especial ao ensaio produzido por Almir Júnior e sua equipe acerca de alguns materiais utilizados para construir, na sua relação com o corpo. Outro justo mérito na Casa AUGE envolve a diagramação exclusiva, pensada pelo designer Erick Medeiros e executada com esmero pela Editora AUGE. Não temos palavras para resumir o que foi esta experiência. Deus, arquiteto de todas as coisas, desenhista das auroras, crepúsculos e noites, sabe o quanto foi árdua a construção desse produto. Mas aqui, deixaremos a visita guiada. Não queremos antecipar sentimentos nossos e que poderiam estragar a sua própria experiência de leitura e deleite visual. Apenas queremos dizer que é bom ter você aqui. GLEYSON SILVA - CEO DA EDITORA AUGE
BEM-VINDO.
Publicar uma revista sobre arquitetura, decoração
e temas do setor construtivo, com conteúdo
estritamente regional, mostra o quanto nosso
mercado é forte e caminha com as próprias
pernas. Estamos no lugar certo do mundo. O
desempenho do Recôncavo, do Vale do Jiquiriçá
e do Baixo Sul se revela no nível dos projetos
imponentes de profissionais; a maioria delas,
mulheres que ditam tendências. Na capa,
mostramos uma obra do artista contemporâneo
premiadíssimo Marcos Peixoto, o Marepe. O
jornalista Edvan Lessa foi recebido no ateliê
dele, e aqui publicamos alguns trechos da
conversa com essa figura genuinamente nossa.
Vale destacar também as matérias escritas
em coautoria com alguns especialistas em
fotografia, design, negócios e tendências, e que
nos deslocam do plano comum com formas
singulares de tatear a realidade. Um destaque
especial ao ensaio produzido por Almir Júnior e
sua equipe acerca de alguns materiais utilizados
para construir, na sua relação com o corpo.
Outro justo mérito na Casa AUGE envolve a
diagramação exclusiva, pensada pelo designer
Erick Medeiros e executada com esmero pela
Editora AUGE. Não temos palavras para resumir o
que foi esta experiência. Deus, arquiteto de todas
as coisas, desenhista das auroras, crepúsculos
e noites, sabe o quanto foi árdua a construção
desse produto. Mas aqui, deixaremos a visita
guiada. Não queremos antecipar sentimentos
nossos e que poderiam estragar a sua própria
experiência de leitura e deleite visual. Apenas
queremos dizer que é bom ter você aqui.
GLEYSON SILVA - CEO DA EDITORA AUGE
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ARQUITETURA E DECORAÇÃO
AO DISPENSAR A TINTA, E RECORRER A OUTROS OBJETOS
TÃO COMUNS, VOCÊ NÃO DESAFIARIA AINDA MAIS AS
PESSOAS A TENTAREM CAPTAR O UNIVERSO DA SUA OBRA?
Eu acho que sim. É um desafio pra mim
também. É sempre um desafio um trabalho
novo, não é uma coisa que está dada. É como
se fosse uma agulha no palheiro encontrar um
trabalho que se encaixe no espaço disponível.
ONDE ESTÁ O RECÔNCAVO EM O “EMBUTIDO RECÔNCAVO”
(2003)?
Vejo o Recôncavo no movimento dele,
quase circular. Ele abre pra dentro e para
fora. Tem essa coisa do côncavo, a linha de
dentro do círculo, e do convexo, a linha de
fora. Fico imaginando essa coisa de voltar.
Do ir, mas voltar. Eu fiz esse trabalho ligado à
globalização. Eu moro no interior, e tenho essa
relação fora do país, então essa coisa de ir e de
voltar. Do que está dentro ser o que está fora,
e do que está fora ser o que está dentro.
VOCÊ NÃO CONSEGUIRIA VOLTAR INTEIRO E NEM SAIRIA
INTEIRO...
Eu acho que dá para ir e voltar inteiro.
COMO VÊ A RELAÇÃO ENTRE AS SUAS OBRAS E A
ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA?
Eu não sou arquiteto, mas acho que meu
trabalho tem muito de arquitetura. Quando
eu penso na “Cabeça acústica” (1996), e que
duas bacias vão se fechar e criar uma acústica
diferente para a cabeça, eu acho que isso é
arquitetura. “O telhado” (1998), “Sangue de
novela” (2004), por exemplo, tem a relação
com a casa. Na decoração, acho que arte é
fundamental. Na minha casa, apesar de não
ser moderna, utilizo obras de arte. Conviver
com arte é uma coisa extremamente legal e
dinâmica.
EXPOSIÇÃO MAREPE: ESTRANHAMENTE COMUM, 2019, PINACOTECA DE SÃO PAULO. CURADORIA: PEDRO NERY
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