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Cascavel passou por um período de ebulição
no cenário gastronômico justamente
para que a tão falada experiência pudesse
ser praticada. Hoje, é possível ver que cada
um dos mais requintados restaurantes da
cidade encontrou uma particularidade para
chamar de sua. O Pastiera, por exemplo,
ressurgiu com uma identidade renovada,
com detalhes que nos fazem bater o olho
e dizer: “isso é tão Pastiera”. O segredo foi
colocar nos pratos e no ambiente o equilíbrio
entre a novidade e a familiaridade.
“As pessoas gostam de experimentar coisas
novas, que são trazidas de fora, mas tem
que ter um toque familiar. Um prato, por
exemplo, que tem vieiras, mas que acompanha
um purê de cabotiá, que remete a muitas
coisas do nosso dia a dia aqui no Oeste.
Tem a inovação, mas tem aquele item “de
casa” com o qual as pessoas se identificam”,
comenta o proprietário Vinicius Fabreti.
A música também foi um divisor de águas.
Um piano que surgiu por acaso virou um
símbolo do Pastiera e abriu o leque de possibilidades
para a área musical. “Me pediram
se o piano poderia ficar no restaurante
para vender. Era lindo! Ele ficou decorando,
mas passou um tempo e não foi vendido.
Então começamos a chamar pessoas para
tocar e todos gostaram. Era numa época
que eu estava muito sem dinheiro, mas não
podia mais deixar esse piano ir embora!
Fui lá e parcelei para poder chamar de
meu! Hoje em dia eu brinco que eu vendo
o restaurante, mas não vendo o piano
(rs). Porque ele tem um valor sentimental
e deu um insight para outras possibilidades”,
conta Vinicius, que desde então vem
encantando as pessoas com a combinação
do cardápio, que tem mudanças a cada
estação, com o som agradável do blues,
jazz, música popular brasileira, pop, entre
outras atrações.
A concepção do Garden7 Gastro Bar foi
semelhante: partiu da vontade de proporcionar
aos cascavelenses algo que ainda
não havia na cidade. “Eu pensei: curto
tomar um vinhozinho à tarde e não tinha
isso aqui. Implantamos essa proposta com
um preço justo e deu super certo”, detalha
André Fernandes, sócio-proprietário do
estabelecimento que conquistou as pessoas
por ser um bar em meio a um jardim,
com uma vibe aconchegante que remete
muito àqueles encontros na intimidade de
casa. Aliás, foi assim que André começou a
cozinhar e é assim que até hoje ele conduz
a cozinha e o atendimento do lugar: com a
mesma receptividade de quem faz uma jantinha
para a galera, sabe? Uma proximidade
que te deixa à vontade até mesmo para se
enrolar numa mantinha: o gastro bar deixa
cobertinhas disponíveis e outros detalhes
ajudam a experiência no frio a ficar mais
completa: aquecedores espalhados pelo
ambiente e um caldo de alho poró, bacon
crocante, crotons e queijo parmesão, que
é um dos campeões de vendas nesse período.
“O Garden está no centro da cidade,
mas cercado de verde. É o que todo mundo
está buscando: ‘green is the new black’. Em
casa, querem um jardim bonito, no apartamento,
uma sacada com alguma planta.
E aqui é um refúgio, onde você come e se
sente bem, como se estivesse em casa”.
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