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liberar enzimas e sucos gástricos. São eles
também que, algum tempo depois,
d e c i d e m q u e a b a t a t a j á f o i
s u fi c i e n t e m e n t e d i s s o l v i d a p e l o
estômago, e pode seguir para o intestino
(ou que, ao detectar comida estragada,
fazem você vomitar). Ao mesmo tempo,
outros neurônios mandam o intestino
empurrar o bolo alimentar da refeição
passada para abrir espaço. Quando sente
que você já comeu o suficiente, o SNE
manda o organismo parar de liberar
grelina, hormônio que causa a fome.
Algumas horas depois, ou no dia seguinte,
ele avisa que é hora de ir ao banheiro. E só
aí o seu cérebro reassume o comando.
Você pode perguntar: mas e daí? O
sistema digestivo não está fazendo mais
que a obrigação, certo? Certo. Só que ele
vai além – e graças a uma força que nem
humana é.
Você e elas
Desde que a ciência descobriu as
bactérias (graças ao cientista holandês
Antoine van Leeuvenhoek, em 1676), a
humanidade sempre desprezou, odiou e
temeu essas criaturas. Com alguma
razão: podem causar infecções mortais.
Mas o fato é que as bactérias nem sempre
são nocivas. A maior parte é fundamental
para o organismo – tanto que o corpo
humano abriga uma enorme quantidade
delas. Um homem de 1,70 m e 70 kg possui