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VIP | Entrevista
ORLANDO
FACCINI
NETO
Eleito presidente da AJURIS para
o biênio 2020-2021, Orlando
Faccini Neto nasceu em 19 de
novembro de 1976, em São Paulo
(SP), e, aos 43 anos, é um dos mais novos
presidentes que já assumiu a Associação.
Faccini é formado pela Faculdade de
Direito de São Bernardo do Campo (SP).
É mestre em Direito Público pela Universidade
do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
e doutor em Ciências Jurídico-Criminais
pela Universidade de Lisboa (Portugal).
A história de Faccini na magistratura
do Rio Grande do Sul começou no 11
de setembro de 2001, como ele costuma
lembrar, quando a edição do Diário Oficial
publicou o resultado do concurso para juiz
que participou, no mesmo dia do ataque
terrorista ao World Trade Center, em Nova
York. Ainda em 2001, assumiu como titular
da comarca de Jaguarão e, em 2004, a
Vara Criminal de Carazinho. Em 2011, foi
promovido para a comarca de Passo Fundo,
também na área criminal. Em 2016,
se transferiu para Porto Alegre e assumiu
como titular do 1º Juizado da 1ª Vara do
Júri, de onde está afastado atualmente por
sua atuação associativa. O novo presidente
da AJURIS também atuou durante
um período no gabinete do ministro Felix
Fischer, no Superior Tribunal de Justiça,
em Brasília, auxiliando em julgamentos
de recursos de processos da Operação Lava
Jato. Nesta entrevista ele compartilha a sua
trajetória e projeta as expectativas para a
sua gestão.
Que lembranças você tem dos
seus anos de atuação nas cidades
de Carazinho e Passo Fundo? Em
Carazinho eu permaneci por sete anos,
FOTO | VINÍCIOS SPARREMBERGER/COMUNICAÇÃO AJURIS
de maneira que foram muitos casos
importantes que recaíram em minhas
mãos. A principal lembrança que eu
tenho da época é do trabalho articulado
e muito competente da Polícia Civil
de Carazinho e também do Ministério
Público e da Defensoria Pública. Os
advogados também foram sempre muito
colaborativos para permitir que os
processos criminais fossem julgados num
prazo razoável, encontrando a solução
adequada. Em Passo Fundo, atuei por
cerca de quatro anos, também em vara
criminal, com casos de muita repercussão
na cidade, sobretudo envolvendo a
criminalidade mais organizada e,
em certas circunstâncias, casos mais
inusitados que procurei resolver com
denodo.
Que caminhos te levaram à
presidência da AJURIS? Alcançar a
presidência da AJURIS era efetivamente
algo que eu não ambicionava, mas a vida
muitas vezes nos leva por caminhos que
nós não esperamos. Quando retornei
da minha temporada em Brasília, em
2017, passei a ter uma participação
associativa mais frequente e isso me
levou, também pelo fato de eu ser um
magistrado relativamente conhecido
pelos meus pares, a ser convidado
a ser vice-presidente da Associação
e, posteriormente, a candidatura a
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