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Cálculo Biliar: sintomas,
tratamentos e causas
Gastrologia
Cálculos de vesícula é um problema caracterizado
por acúmulo sólido que se forma
na vesícula biliar, órgão em forma de saco,
parecido com uma pera e está localizado abaixo do
lobo direito do fígado. Sua função é armazenar a bile,
líquido produzido pelo fígado, composto pela mistura
de várias substâncias, entre elas o colesterol, que
pode impedir o fluxo da bile para o intestino e causar
uma inflamação chamada colecistite.
A inflamação provocada pelos cálculos biliares pode
erodir a parede da vesícula biliar, resultando em
vazamento do conteúdo da vesícula biliar na cavidade
abdominal, provocando inflamação grave (peritonite).
Um cálculo biliar grande que entra no intestino
delgado pode provocar obstrução intestinal,
denominada íleo biliar. Embora seja rara, essa
complicação é mais comum de ocorrer em pessoas
idosas.
Alguns desses cálculos se alojam na vesícula biliar e
não causam sintomas. Outros ficam presos no duto
biliar e bloqueiam o fluxo da bile para o intestino.
Eles podem variar em tamanho e quantidade, podendo
ser equivalente a um grão de areia ou grandes
como uma bola de golfe, desenvolver de forma unitária
como também em grande quantidade.
A obstrução provoca a cólica biliar, que é uma dor
intensa no lado direito superior do abdome ou nas
costas e se irradia para a parte de cima da
caixa torácica ou para as costelas. Pode vir ou não
acompanhada de febre, náuseas e vômitos. A dor
normalmente aumenta de intensidade de 15 minutos
a uma hora e permanece estável por até 12 horas.
Fatores de risco podem alterar a composição da bile
e acionar o gatilho de formação de pedra na vesícula,
veja:
• Dieta rica em gorduras e carboidratos e pobre em
fibras;
• Vida sedentária que eleva o LDL (mau colesterol) e
diminui o HDL (bom colesterol);
• Diabetes;
• Obesidade e Hipertensão;
• Tabagismo;
• Uso prolongado de anticoncepcionais;
• Predisposição genética e idade.
Uma Ultrassonografia e outros exames de imagem
podem ser solicitados para conclusão do diagnóstico,
como por exemplo:
Ultrassonografia endoscópica (EUS), para a detecção
precisa de pequenos cálculos biliares. Ressonância
magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC)
para procurar cálculos na vesícula biliar. Colangiopancreatografia
por ressonância magnética (CPRM)
ou, se a CPRM for inconclusiva, uma colangiopancreatografia
retrógrada endoscópica (CPRE) para procurar
cálculos nos dutos biliares.
Existem medicamentos capazes de tratar (dissolver)
os cálculos na vesícula biliar, no entanto, esses
remédios podem levar 2 anos ou mais para funcionar
e as pedras podem retornar depois que o tratamento
terminar. Há também a opção cirúrgica que não
apresenta sintomas reincidentes, quando é removida
a vesícula biliar, deixando a bile fluir diretamente
para o intestino delgado em vez de se concentrar no
local. Essa remoção não influenciará na digestão de
alimentos.
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