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Jornal Design | Edição 103

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“Vivemos um momento excepcional,

sem precedentes, estamos

ansiosos e inseguros. O SEGH diante

desta dura realidade busca informar,

repassando dados oficiais, atendendo

todas as demandas, buscando

alternativas para minimizar os impactos

e dentro do possível acalmar

nossos associados da gastronomia e

hotelaria.

Para o Trate Turístico a receita é

a mesma, orientar como transferir a

reserva, o passeio, e que em breve

estaremos de braços abertos para

recebê-los. Acreditamos que neste

período o foco é na responsabilidade,

na solidariedade e nos agradecimentos

aos profissionais que

hoje seguem de plantão pelo bem

comum, sejam as equipes da saúde,

da gastronomia, da segurança pública

em especial a Brigada Militar, de

supermercados, da coleta de lixo,

postos de combustíveis, enfim todos.

A hora é de muitos cuidados e

serenidade.”

Márcia Ferronato, Diretora Executiva do SEGH e Presidente do Comtur

No dia 24 de março, a Secretaria Municipal de Saúde,

juntamente com o Hospital Tacchini e com o SEGH, estabeleceu

parcerias com a rede hoteleira de Bento Gonçalves,

com o objetivo de hospedar voluntariamente profissionais

de saúde que estão atuando no combate ao novo Coronavírus

(Covid-19).

Tal medida proporcionará o isolamentos desses profissionais,

evitando contaminações e garantindo que não

haja redução do número de profissionais na linha

de frente.

Até então os hotéis parceiros são: Vinocap,

Dall’Onder, Spa do Vinho e Laghetto Viverone.

Fotos Divulgação

O Canta Maria Expresso contribui com refeições para os

profissionais que atuam de forma voluntária na construção

dos leitos de isolamento. E convida estabelecimentos de

Bento a entrarem nesta corrente de colaboração e auxílio.

“Estamos passando por um momento

jamais visto na história, precisamos

nos unir e trabalhar juntos

para minimizar o impacto que essa

pandemia está causando a saúde

e a economia mundial. As medidas

de prevenção que Bento e o RS estão

tomando são muito positivas,

mas precisamos conseguir fazer

com que as pessoas entendam a

dimensão de tudo isso e sigam as

orientações dadas. Se isso ocorrer

talvez consigamos retornar a nossa

vida normal antes do previsto, mas

é preciso muita disciplina de todos.

Costumo dizer que os negócios

são uma roda e que as engrenagens

precisam estar todas funcionando,

mas nesse caso a roda está parada

então as perdas serão muitas. Porém,

eu acredito que as pessoas

se tornarão mais humanas

e sensíveis quando tudo isso

passar, que estamos tendo um

aprendizado e se quisermos

vamos entender que o que nos

manterá em pé é a parceria, a

união e a fé, e esses são pilares

básicos para a construção

de qualquer coisa, seja na saúde

pública, na educação ou nos

empreendimentos. Precisamos

de seres humanos melhores e

mais sensíveis.”

Jaqueline Geremia, proprietária dos

restaurantes Canta Maria Gastronomia, Expresso e Masumi Sushi House

“É evidente que todos estamos

preocupados com a saúde pública,

mas pensar na saúde financeira

dos negócios também é um ponto

importante. Eu como presidente de

uma entidade representativa tenho

o dever de ajudar a orientar os comerciantes,

mas não posso esquecer

do cuidado com a linha tênue

de saúde e economia. Os prejuízos

estão pré-determinados, tudo vai

depender do tempo que demoraremos

para dar a volta nessa situação.

Os questionamentos em termos

econômicos são: será que no final

do problema as lojas ainda vão poder

gerar empregos ou elas estarão

Daniel Amadio, presidente do Sindilojas-BG

quebradas? Negócio que não sobrevive

não é representado, eu como

presidente tenho que pensar neste

lado também. Mas estamos alertas

as orientações dos órgãos oficiais

em prevenção para que o Coronavírus

não se prolifere e estamos sim

preocupados com os associados.

Mas também alerto que precisamos

contar com a sensibilidade

dos governos depois para os negócios

se reerguerem e uma série de

medidas e esforços de todos, será

sim necessária. Vamos tentar passar

por essa tempestade da maneira

menos traumática possível, porque

não tem outra maneira.”

“O momento é delicado para todos

os setores que movimentam a

economia. Assim como o moveleiro,

todos sentirão o impacto desta pandemia.

No entanto o momento é de

unir forças pelo bem comum de toda

a comunidade. Não podemos mais

pensar em setores de forma separada,

assim como agora temos que

unir forças para conter a disseminação

da Covid-19, no momento certo

teremos que nos unir para reerguer

o mercado e voltar a propulsão da

economia, não só do Município, mas

mundial.

Já passamos por crises econômicas

em outros tempos não tão distantes,

que são cíclicas e com histórico.

Esta vai além do que conhecemos.

Não se pode precisar o resultado

disto, mas novamente precisaremos

nos reinventar e buscar alternativas

atrativas para recuperar o mercado

e os novos desejos de nossos clien-

tes. Penso que sairemos transformados

desta situação, possivelmente o

consumidor final tenha anseios distintos

dos que tivera antes.

Em prevenção, estamos fazendo o

que aqueles considerados países de

primeiro mundo pelo Banco Mundial

e FMI não fizeram a tempo: medidas

de contenção. As decisões não foram

corretivas e sim preventivas. Somos

exemplo do que deve ser feito.

Agora cabe a cada um cumprir com

as orientações para que o lapso de

tempo para finalizar esta pandemia

se estreite. Que sejamos melhores

do que fomos. Não podemos sair

deste período sem transformação,

seja como pessoas, como profissionais

e como mercado econômico.

Acredito que o futuro pós-crise será

próximo, pois estamos proativos na

contenção. Não quero dizer que será

fácil a recuperação, mas possível e

acontecerá.”

Diego Trevisan, proprietário da Todescchini

Jornal Design 2 7

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