Revista 9 Batalhao_GRÁFICA_web
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
O século XXI inaugurou uma era de inovações
tecnológicas na sociedade conquistense, provocando maior
dinamismo nas comunicações e integrando em tempo real
os acontecimentos locais com o resto do mundo. Neste
novo contexto, observa-se que uma parcela cada vez maior
de cidadãos passaram a ter acesso a meios de comunicação e
entretenimento, como computadores, máquinas fotográficas
e filmadoras digitais, celulares, dentre outros, possibilitando
que as ações dos órgãos públicos e principalmente da polícia
passassem a ser acompanhadas em tempo real pela sociedade.
Assim, a polícia começa a perceber a necessidade
de aprimorar a sua forma de atuação, já que as relações
sociais mudaram, se tornando mais complexas, exigindo do
9º batalhão a consequente especialização do policiamento.
Em 2001, percebendo que a criminalidade começava a se
proliferar nas escolas, necessitando de intervenção “cirúrgica”
por parte da polícia, com foco no público alvo dos locais de
ensino: crianças e adolescentes. Foi criada a Ronda Escolar,
um pelotão composto por policiais com perfis adequados para
esse tipo de serviço. Essa ronda é realizada até os dias atuais
pela 77ª e 78ª Companhias Independentes em escolas das
redes pública e privada.
Paralelamente a essa revolução tecnológica e de
acesso à informação que a sociedade conquistense passou
a experimentar, os criminosos começaram também a se
especializar utilizando os recursos tecnológicos existentes, o
que dificultou o trabalho policial.
Por isso, foi criada em 2004, a Companhia de Ações
Especiais do Sudoeste e Gerais (CAESG), com fito no
emprego de pessoal com treinamento diferenciado e melhor
armamento objetivando combater principalmente quadrilhas
especializadas em roubos a bancos, pois, essas formações
criminosas utilizavam e utilizam em abundância armamentos
com alto poder de transfixação, exigindo da polícia um grupo
de policiais treinados para esse tipo de embate.
Em 2006 o 9º Batalhão implanta o INFOCENTRO,
em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
do Estado da Bahia (SECTI). Esse serviço consistiu na
disponibilização de acesso à internet e de cursos de informática
para os policiais e membros da comunidade, obtendo sucesso
imediato, com mais de 20.000 participantes em pouco mais de
um ano de funcionamento.
No ano de 2007 foi criada mais uma ferramenta de
importância ímpar para a segurança pública de Vitória da
Conquista, o Sistema de Vídeo Monitoramento. Essa foi uma
inovação pioneira no interior do Estado, como resposta às
dificuldades encontradas no policiamento do centro da cidade,
com uma área bancária e comercial extensa, sendo implantado
em parceria com o poder público municipal, entidades e
iniciativa privada, que resultou na redução de vários crimes,
como a “saída bancária”, roubo a transeuntes, de veículos,
de malotes, etc. Entre os anos de 2010 e 2013 o Sistema
de Vídeo Monitoramento ficou sob a responsabilidade da
77ª Cia, passando para o recém-criado Centro Integrado de
Comunicação (CICOM) em março de 2013.
Os anos de 2008, 2009 e 2010 foram marcados por
capacitações e projetos sociais promovidos pelo 9º Batalhão
em parceria com diversas instituições de ensino de Vitória
da Conquista. Foram implementadas ações como o Projeto
30
Foto: Evany Segunda
Primeiras policiais femininas
formadas no 9º Batalhão
As primeiras policiais femininas formadas no 9º
Batalhão compuseram o Curso de Formação de
Soldados do ano de 1999. Foi uma turma de 35
alunos, composto por homens e mulheres.
Esta foi também a primeira turma em que foi
exigido o certificado de conclusão do Ensino
Médio para ingresso na Corporação.
Foi um curso focado no policiamento
comunitário, sendo dispensado aos alunos soldados
um tratamento voltado para o relacionamento
interpessoal entre Polícia e cidadãos.
Vida Saudável, em parceria com a Faculdade de Tecnologia
e Ciências (FTC) e com a Faculdade Independente do
Nordeste (FAINOR), que propunha ao policial a busca
pelo equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional, sendo
oferecido suporte psicológico e incentivado a prática de
atividades esportivas.
Dentre os diversos projetos sociais desempenhados
pelo 9º Batalhão voltados para a sociedade conquistense,
destaca-se o Programa Educacional de Resistência às
Drogas (PROERD), um projeto de caráter preventivo, que
desenvolveu ações educacionais de combate às drogas e à
violência em escolas públicas e particulares por policiais
militares capacitados para desenvolver atividades lúdicas
em sala de aula, com técnicas e métodos de ensino infantil,
noções de toxologia, tendo como público-alvo crianças com
faixa etária entre 9 e 12 anos. Este projeto foi expandido
para diversas cidades circunvizinhas sendo capacitadas mais
de 10.000 crianças entre os anos de 2009 e 2010.
Em 2008 foi promovido pelas Instituições de
Segurança Pública sediadas em solo conquistense em
conjunto com a Prefeitura Municipal, Conselho de
Segurança, e a Faculdade Independente do Nordeste
(FAINOR), o 1° Encontro de Atores da Segurança Pública
de Vitória da Conquista que contou com diversas oficinas
de capacitação além de palestras voltadas para a temática do
evento, sendo contemplado um público aproximado de 600
participantes entre civis e militares.