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O Papel | Julho 2019

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COLUNA SETOR FLORESTAL EM QUESTÃO

POR PEDRO DE TOLEDO PIZA

Especialista em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Sócio de Milreu e Toledo Piza Advogados e consultor jurídico ambiental da Pöyry. Mestre em

Tecnologias Ambientais pelo IPT-USP, auditor ambiental e membro do Comitê de Meio Ambiente da ABTCP e do Conselho da OSCIP Corredor Ecológico.

E-mail: pedrotoledopiza@gmail.com

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A ÁGUA E O NOSSO PAPEL (PARTE 1)

Um dos mais recentes temas trazidos a esta coluna

foi a evolução do ambiente regulatório

aplicável ao setor de base florestal, em que foi

delineado o crescente aparato institucional

que regra a exploração florestal, assim como o domínio

dos recursos hídricos desde o ano 1934 até os dias atuais.

Merece atenção especial no presente artigo o manejo

dos recursos hídricos praticado pelo nosso setor e também

é pertinente abordar as discussões sobre as alterações

nos ambientes regulatório e institucional que regem

a gestão dos recursos hídricos.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vem desempenhando

papel primordial para a defesa dos interesses

da indústria nacional e está em articulação com os

poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em prol de medidas

que interessam à indústria nacional, e aqui incluídos

os setores de base florestal e de celulose e papel. A articulação

a que se refere este artigo diz respeito à gestão dos

recursos hídricos, cobrança pelo seu uso, insumo de grande

relevância nos mencionados processos produtivos,

desde a implantação florestal até nossos produtos finais.

Essa articulação em favor do setor decorre do esforço

comum da ação política da Indústria Brasileira de Árvores

(IBÁ), com o respaldo técnico da ABTCP que, juntas,

amparam tecnicamente a CNI na defesa dos interesses da

indústria de base florestal e de celulose e papel.

Foi criada para esta finalidade a “Rede de Recursos Hídricos”,

que é o ambiente de cooperação entre as organizações

para obter soluções coletivas. A Rede tem a capacidade

de abrigar inter-relações formais e informais como

modo de evitar o isolamento e alcançar legitimidade no

ambiente institucional; e, além disso, uma Rede oferece

inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de ações

colaborativas de curta e longa duração.

Para que estes fins sejam alcançados, a Rede utiliza

como premissas a Seriedade, Confiabilidade e Credibilidade,

as quais em conjunto permitem diálogo e apresentação

de soluções alternativas e com capacidade de avaliar os

impactos de uma determinada política pública na atividade

do setor.

Para que tal ocorra, a indústria tem papel relevante de

participação em duas etapas: no sistema de gerenciamento

de recursos hídricos e no sistema de gestão de recursos

hídricos. O mecanismo utilizado são os órgãos colegiados,

32 Revista O Papel • Julho/July 2019

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