Revista Contato VIP Medicina e Saúde - Setembro de 2020 - Marau/RS
Confira na íntegra a edição de abril da Revista Contato VIP Medicina e Saúde, que traz o especiais sobre a nova geração de profissionais da saúde e prevenção na pandemia. Circulação nas cidades de Carazinho, Passo Fundo e Marau/RS
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CADA CASAL CONSTRÓI
a sua história sexual
A
sexualidade de cada pessoa
está ligada à sua identidade e
às suas experiências de afeto e
contato físico. Então, quando
pensamos em um casal, logo vemos duas
pessoas com suas bagagens emocionais e
sexuais que se encontram e se desencontram
num processo de identificação e de
estranheza.
Como pode dar certo uma vida sexual
saudável e prazerosa se cada um tem
suas crenças, preferências, jeitos, desejos,
medos, vergonhas, fantasias? Isso vai
depender de como este casal constrói seu
relacionamento afetivo e sexual. Todo
indivíduo sofre influências familiares e
sociais na formação da sua sexualidade,
e observando nossa cultura vemos as
consequências de uma longa história de
repressão sexual e de tentativa de normatização
da prática sexual.
Essa tentativa de normatização acabou
causando um sofrimento desnecessário
nos casais, que ficam tentando alcançar
uma performance sexual lida nos livros,
assistida nos filmes, séries ou novelas, de
perfeição e de combinação total do casal.
Mas muitos casais reclamam que a intimidade
não funciona como gostariam,
que se sentem desconfortáveis, inseguros
e, ainda, a maioria conta a dificuldade de
comunicação entre si.
Para uma intimidade sexual saudável, o
casal precisa desenvolver um sentimento
de afeto e de confiança, que, como o
título menciona, será construído por este
casal. Mesmo quando uma pessoa já teve
um relacionamento saudável e agradável,
mas que acabou, construirá um novo
relacionamento que vai depender 50%
dela e 50% da parceria.
Os casais devem investir, então, num
diálogo onde possam repartir suas ideias
a cerca da sua sexualidade, suas angústias,
seus desejos, sua forma de excitação.
Muitas vezes, quando este diálogo se dá
em psicoterapia, cada um se dá conta
que tinha anseios parecidos com os da
parceria.
Afinal, sexo precisa ser visto realmente
como prazeroso, sem obrigações ou sofrimento.
Precisa ser vivido de forma leve,
que una o casal, mesmo que seja para
rir de alguma bobagem que fizeram ou
disseram.Tornar o sexo uma brincadeira,
um momento de descontração e carinho,
muitas vezes, se faz mais importante que
desempenhar uma performance.
Pense nisso e se divirta
com quem você ama!
Ângela Grubel Bandeira
Psicóloga - CRP 07/12420
Especialista em Sexualidade Humana
e Terapia de Casal e Família
Rua Venâncio Aires, 785 - Sala 309
Ed. 25 de Julho
(anexo a Caixa Federal)
Carazinho/RS
Fone (54) 99131.5748
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