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Empreenda + Mauá & Região

Edição Julho/Agosto 2020 da revista Empreenda + Mauá & Região.

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NOSSA HISTÓRIA

FOTO: GRUPO MAUÁ MEMÓRIA (MAUAMEMORIA.BLOGSPOT.COM) FOTO: GRUPO MAUÁ MEMÓRIA (MAUAMEMORIA.BLOGSPOT.COM) FOTO: GRUPO MAUÁ MEMÓRIA (MAU

DE PILAR A MAUÁ

A CERÂMICA MARCA A HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO DE MAUÁ

MAUÁ, que em Tupi significa “aquele que é elevado”,

nome este que homenageia o pioneiro grande

empreendedor do Brasil, Irineu Evangelista de

Souza, o “Barão de Mauá”, que em 1856 começa

sua influência sobre a região, com a aprovação de

um decreto que permitiu a constituição de uma

companhia denominada São Paulo Railway Company

(A Estrada de Ferro Santos a Jundiaí) tendo

a concessão no início do século XVIII para a construção

e exploração por 90 anos, juntamente com

o Marquês de Monte Alegre e o Marquês de São

Vicente, Conselheiro José Antônio Pimenta Bueno.

De presença marcante e frequentemente exigida

pela construção da ferrovia, Barão de Mauá decidiu

facilitar sua estadia no povoado, adquirindo

uma fazenda (cuja casa sede, hoje encontra-se o Museu

Barão de Mauá) que pertencia ao Capitão João

José Barboza Ortiz (Juiz de Paz de São Bernardo que

hoje consta seu nome em uma das principais avenidas

do município) e suas irmãs, por volta de 1862,

um dos primeiros povoadores, através de seu procurador

José Ricardo Wright.

Em 16 de fevereiro de 1867 foi inaugurada a São

Paulo Railway (Santos/Jundiaí), ligando a capital

do estado ao litoral impulsionando o desenvolvimento

socioeconômico local e, em 1883, o povoado

agora conhecida por “Vila do Pilar”, motivou a

Superintendência da São Paulo Railway Company,

por seu constante crescimento, a inaugurar a “Estação

do Pilar”, hoje, “Estação de Mauá”, que representou

fundamental papel neste processo de

desenvolvimento industrial.

Em 1926, a Vila do Pilar, junto com a Estação do

Pilar, passou então a ser conhecida pelo nome de

Mauá, em homenagem ao Barão de Mauá, idealizador

da ferrovia que permitiu a chegada de mercadores

e industriais para a região, onde a cidade

de Mauá, passa a ser a primeira no Brasil a possuir

uma fábrica de louça fina. Para quem não sabe,

nossa cidade era formada por terras ricas em

argila, fazendo com que fosse instauradas as indústrias

de porcelana e cerâmica, como principais

atividades, trazendo desenvolvimento a toda a região

e, tornando-se assim, a “CAPITAL DA PORCE-

LANA”.

No auge da produção, entre os anos 50 e 70, Mauá

chegou a ter em torno de 20 fábricas abertas, das

quais podemos citar: Moagem de Trigo Norza e

Rosazza (antecessora da moagem de sal do Matarazzo);

a fábrica de louças Viúva Grande e Filhos,

mais conhecida como Fábrica Grande (que

se localizava na antiga estrada do Corumbé, atual

Avenida Presidente Castelo Branco, no Jardim Zaíra,

onde hoje se encontra o SESI); a Porcelana Paulista

e, atrás do sucesso das pioneiras, entre os anos

Foto:

Porcellana Mauá, empresa fundada por Fritz Erwin Schmidt, Hans

Lorenz, Albrecht Franz Staudacher e Eugen Heim. Diretoria e funcionários

da Porcelana Real apresentam fábrica a visitantes em 1955.

www.empreendamaismaua.com.br

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