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REVISTA LIDER EDIÇÃO Nº27

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Estudos focados em consumo costumam criar

estranhos termos para descrever grupos de

indivíduos que compartilham o “espírito do

tempo”: experiências de vida em uma determinada

época capazes de moldar a visão de

mundo, os valores, as crenças e os comportamentos.

Os nascidos no pós-II Guerra Mundial

são denominados baby

boomers. Esses foram seguidos

pela geração X, nascidos de

meados dos anos 1960 ao fim

dos 1970. Depois, vieram os

millennials (ou geração Y), de

1981 até a metade da década

de 1990; a geração Z, de 1996

a 2009, e a recentíssima geração

Alpha. Quando o assunto

é casa, as diferenças de comportamento

definem muitas vezes a decisão

de compra de uma moradia. Para os boomers,

esse investimento é sinônimo de estabilidade

econômica. A geração X vê o imóvel como

uma extensão de sua identidade. Já a geração

Y busca menos consumo e mais experiência:

o aluguel se adapta mais a seu lifestyle.

BABY BOOMERS

DE 1945 A 1965

(PÓS-GUERRA)

GERAÇÃO X

DE 1965 A 1980

GERAÇÃO Y

DE 1981 A 1995

GERAÇÃO Z

DE 1996 A 2009

João Daniel Martins, de 34 anos, arquiteto de

Governador Valadares, tem a geração X como

sua principal clientela, embora também

atenda outros perfis. “A minha geração, os

millenials, começou a chegar agora ao escritório.

Considero um movimento natural buscar

amadurecimento e estabilidade financeira

antes de contratar um projeto

arquitetônico”, afirma. Segundo

ele observa, a tecnologia é

muito requisitada pela geração

Y, enquanto os baby boomers investem

em peças atemporais.

Dalilla Menegotto, arquiteta

de Brasília, de 28 anos,

compartilha dessa opinião.

“Baby boomers se preocupam

com a qualidade dos

materiais, dos revestimentos, dos móveis.

Priorizam produtos duráveis e uma casa

aconchegante. Os das gerações X e Y, como

eu, chegam ao meu escritório com referências

de estilo. Ao longo do projeto, é preciso

fazer ajustes com base nas pesquisas que

eles fornecem continuamente”, afirma.

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