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REVISTA AUGE SAÚDE - EDIÇÃO 37

Dizem que ninguém entra duas vezes no mesmo rio: a pessoa muda, o rio muda. Eu mesmo vivo mudando: cabelo, estilo de roupas, hobbies... Um pouco aqui, um pouco ali. Acontece que as mudanças nunca acabam, pois quando não ocorrem internamente, sofremos influência do ambiente externo. Esse ano não conseguimos fugir disso. Foi preciso modificar comportamentos, hábitos, rotinas e relações frente à pandemia da COVID-19. Cuidar da saúde se tornou prioridade. Por isso, nessa edição trouxemos o câncer de mama como tema especial da campanha do Outubro Rosa: “O Toque que Salva”. Pensar em saúde é também refletir sobre os “Percursos Mentais” que a mulher perpassa ao engravidar, bem como a relevância do ensino sobre Educação Sexual Infantil e o combate ao abuso sexual de crianças. “O Amor por Cuidar, que passa de Pai para Filho”. Essa é a história de uma linda família que tem sua trajetória de sucesso dentro da saúde, onde suas raízes estão alicerçadas em uma herança familiar. É para se emocionar. Como matéria capa, temos o Vida Day Hospital, que marca esta edição ao estampar em nossa capa e páginas os idealizadores desse projeto, bem como sua majestosa estrutura, sendo pioneira em SAJ e região. Visto que a Auge Saúde tem como um de seus pilares o bem-estar físico e emocional de seus leitores, trouxe-nos palavras de esperança: “O distanciamento que reaproximou”. Assuntos e profissionais qualificados resumem essa edição: nutrição, fisioterapia, psicologia, glaucoma, emagrecimento, varizes, beleza, desenvolvimento infantil, rinoplastia, harmonização facial, crise e compliance registram informações importantes que agregam conhecimento aos nossos leitores. Desejo a todos uma boa leitura!

Dizem que ninguém entra duas vezes no
mesmo rio: a pessoa muda, o rio muda. Eu
mesmo vivo mudando: cabelo, estilo de roupas,
hobbies... Um pouco aqui, um pouco ali.
Acontece que as mudanças nunca acabam,
pois quando não ocorrem internamente,
sofremos influência do ambiente externo. Esse
ano não conseguimos fugir disso. Foi preciso
modificar comportamentos, hábitos, rotinas
e relações frente à pandemia da COVID-19.
Cuidar da saúde se tornou prioridade. Por isso,
nessa edição trouxemos o câncer de mama
como tema especial da campanha do Outubro
Rosa: “O Toque que Salva”. Pensar em saúde é
também refletir sobre os “Percursos Mentais”
que a mulher perpassa ao engravidar, bem
como a relevância do ensino sobre Educação
Sexual Infantil e o combate ao abuso sexual
de crianças. “O Amor por Cuidar, que passa de
Pai para Filho”. Essa é a história de uma linda
família que tem sua trajetória de sucesso dentro
da saúde, onde suas raízes estão alicerçadas
em uma herança familiar. É para se emocionar.
Como matéria capa, temos o Vida Day Hospital,
que marca esta edição ao estampar em
nossa capa e páginas os idealizadores desse
projeto, bem como sua majestosa estrutura,
sendo pioneira em SAJ e região. Visto que a
Auge Saúde tem como um de seus pilares
o bem-estar físico e emocional de seus
leitores, trouxe-nos palavras de esperança: “O
distanciamento que reaproximou”. Assuntos
e profissionais qualificados resumem essa
edição: nutrição, fisioterapia, psicologia,
glaucoma, emagrecimento, varizes, beleza,
desenvolvimento infantil, rinoplastia,
harmonização facial, crise e compliance
registram informações importantes que
agregam conhecimento aos nossos leitores.
Desejo a todos uma boa leitura!

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ORIGINAL AUGE

PROGRAMA DE COMPLIANCE

RELEVÂNCIA NO PÓS PANDEMIA

Passados mais de seis meses da decretação do estado de calamidade pública em todo o território nacional, em

face da pandemia da COVID-19, fica claro o expressivo impacto que tal medida e seus desdobramentos causam

em todos os setores da economia, modificando relações jurídicas nas áreas pública e privada, ao ponto de criar

situações inusitadas, na maioria das vezes de maneira abrupta e com sérias consequências para todas as partes

envolvidas. Esse estado excepcional deu vazão a uma infinidade de normas federais, estaduais e municipais, cuja

interpretação tem mobilizado inúmeros profissionais do Direito, entre advogados, magistrados, doutrinadores e

especialistas, com o intuito de fornecer às pessoas, sejam físicas ou jurídicas, orientações e informações técnicas

mais claras e precisas sobre o assunto, tudo com o objetivo de dirimir ou evitar as inúmeras dúvidas e possíveis

conflitos resultantes dessa avalanche legislativa.

Dentro desse “novo normal”, a questão da ética

e da integridade, já em evidência devido à Lei

nº 12.486/13, também conhecida como Lei

Anticorrupção, ganhou ainda mais relevância

para as empresas, que acabaram por travar, com

maior frequência, relações diretas ou indiretas

com os entes governamentais, seja pelas inúmeras

oportunidades de negócios que surgiram em

decorrência da pandemia, seja pela fiscalização

sanitária rigorosa implementada pelos órgãos de

controle.

POR MAIS QUE SE FALE EM COMPLIANCE,

POUCOS ENTENDEM A SUA AMPLITUDE OU

DO QUE SE TRATA EXATAMENTE. COMPLIANCE

(CONFORMIDADE, EM PORTUGUÊS) É UM SISTEMA

COMPLEXO A SER IMPLANTADO DENTRO DE UMA

ORGANIZAÇÃO, ENVOLVENDO UM CONJUNTO

DE PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS INTERNAS E

EXTERNAS PARA EVITAR A OCORRÊNCIA DE

FRAUDES, ATRAVÉS DE UM PROGRAMA EFETIVO DE

PREVENÇÃO, DETECÇÃO E RESPOSTA.

Tem como objetivo garantir que a empresa se

adeque à legislação geral em vigor, bem como

que todos os seus colaboradores e “stakeholders”

estejam alinhados com essas normas de conduta,

respeitada a cultura da ética e da integridade.

Assim, as empresas que possuem um programa

de Compliance efetivo têm uma inegável vantagem

competitiva quando se trata de possíveis relações

TATIANA SCHLEU

GRADUADA EM DIREITO - UFBA

PÓS-GRADUANDA EM

COMPLIANCE, GOVERNANÇA

E RISCOS. PÓS-GRADUADA EM

DIREITO CIVIL E PROCESSO

CIVIL. MBA EM GESTÃO DE

SAÚDE. ESPECIALISTA EM

DIREITO EMPRESARIAL.

comerciais ou de prestação de serviços com os

entes públicos, tanto por conta da vantagem

advinda de uma atuação que preza pela

transparência, quanto pelo valor conferido pela

legislação para essa cultura. A título de ilustração, a

Lei nº 13.330/16, batizada de Lei das Estatais, prevê

que nas licitações e contratos dessas entidades

deverá ser observada a política de integridade nas

transações com as partes interessadas (art. 32,

inciso V). Por outro lado, alguns entes federativos,

como é o caso do Estado do Rio de Janeiro (Lei

Estadual nº 7.753/17) e do Distrito Federal (Lei

Distrital nº 6.112/18), já estipulam regras próprias

sobre a exigência de um programa de integridade/

Compliance para as empresas por eles contratadas.

Como se não bastassem os argumentos acima,

pesquisas revelam que as empresas perdem,

em média, 5% do seu faturamento anual por

conta de fraudes, demonstrando que a política

de integridade, além das relevantes questões

de ordem ética e moral, contribui também para

ampliar a rentabilidade das organizações.

Dentro de todo esse panorama, no qual a única

certeza é um cenário econômico bastante delicado,

uma vez que certamente teremos menos recursos

financeiros em circulação, a adoção das boas

práticas empresariais, com especial destaque para

o Compliance, será essencial para a sobrevivência

e continuidade das atividades das organizações,

pautadas no binômio viabilidade financeira x

segurança jurídica.

MAIS INFORMAÇÕES

ACESSE O SITE: WWW.SOLEDADE.ADV.BR

EMAIL: TATIANA.SCHLEU@SOLEDADE.ADV.BR

110 . AUGE . EDIÇÃO 37 | 2020

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