Revista Vieirense 2021 - Colégio Antônio Vieira
O ano de 2021 é um marco para o Colégio Antônio Vieira. A instituição completa 110 anos neste dia 15 de março, consolidando-se como um centro de aprendizagem que, há mais de um século, mantém-se como referência de qualidade educacional na Bahia, a partir de um projeto pedagógico que está sempre se ressignificando para o tempo presente. Esse olhar constante para a inovação dá ao Vieira um novo ânimo para não só celebrar o aniversário especial como também os avanços conquistados ao longo dos anos e, especialmente no ano passado, quando a pandemia de Covid-19 também impôs difíceis desafios para a Educação em todo o mundo. Para que isso ocorresse, o DNA jesuíta do Vieira fez a diferença. Este é um dos temas abordados pelas reportagens da edição especial eletrônica da Revista Vieirense 2021, que você pode conferir agora!
O ano de 2021 é um marco para o Colégio Antônio Vieira. A instituição completa 110 anos neste dia 15 de março, consolidando-se como um centro de aprendizagem que, há mais de um século, mantém-se como referência de qualidade educacional na Bahia, a partir de um projeto pedagógico que está sempre se ressignificando para o tempo presente.
Esse olhar constante para a inovação dá ao Vieira um novo ânimo para não só celebrar o aniversário especial como também os avanços conquistados ao longo dos anos e, especialmente no ano passado, quando a pandemia de Covid-19 também impôs difíceis desafios para a Educação em todo o mundo.
Para que isso ocorresse, o DNA jesuíta do Vieira fez a diferença. Este é um dos temas abordados pelas reportagens da edição especial eletrônica da Revista Vieirense 2021, que você pode conferir agora!
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
O PAPEL DA ARTE E DA MÚSICA
PARA UMA FORMAÇÃO INTEGRAL
Por Anna Oliveira, bacharela em Artes (Ufba), licencianda em
Artes Visuais (Unifacs) e professora de Artes no Colégio Antônio
Vieira; e Letícia Lopes, licenciada e mestra em Educação
Musical (Ufba), coordenadora do Departamento de Artes e
Música do Vieira
Falar sobre Artes Visuais e Educação
Musical no contexto escolar é
algo encantador e muito potente.
Atualmente, no Colégio Antônio
Vieira, temos as arte-educadoras
Anna Oliveira, Camila Govas, Camila
Paes, Joelma Serra e Joseneide
Miguez, que atendem os alunos do
Fundamental 1 aos 6º e 7º anos da
nossa comunidade educativa. Na
equipe de Música, temos os professores
Carmelito Lopes, Letícia
Lopes, Poliana Coelho e Ronaldo
Oliveira, que também atendem às
mesmas séries citadas acima. Embora
cada disciplina tenha suas
especificidades, no Vieirinha, elas
sempre caminham de mãos dadas,
buscando uma Educação Artística e
Musical integrada e alinhada com
os princípios da Pedagogia Inaciana
para uma formação integral.
Dialogar com o mundo a nossa
volta, e a sua capacidade de se
metamorfosear a cada instante, é
mais do que entender a sociedade
em que vivemos: é compreender
a pluralidade do ser humano. E a
arte, sendo reflexo da história, da
cultura e do tempo em que foi criada,
destaca-se como uma área do
conhecimento com incríveis potências
poéticas de aprendizagem. O
ensino da Arte, na comunidade vieirense,
tem como princípio não só
exercitar as habilidades motoras,
mas proporcionar uma força para
entrelaçar o racional e o imaginativo,
estimulando a comunicação e a
expressão de sentimentos de cada
criança. As aulas de Arte são feitas
de momentos de apreciação, diálogo,
pesquisas, brincadeiras e processos
artísticos. O fazer artístico
passeia entre o desenho, a pintura,
a colagem, a dobradura, dentre outras
técnicas, resultando em exposições
que encantam as paredes e
quadras do Colégio Antônio Vieira.
Aqui se ensina mais do que saber
distinguir uma cor, um pincel ou
uma técnica: as nossas crianças
experimentam diferentes formas
de expressão artística, fazendo uso
sustentável de materiais, cultivando
o imaginário e levando o olhar
sensível da infância para a vida.
Acreditando na potência da Educação
Musical no currículo escolar
e amparados pela Lei 11.769,
promulgada em 2008, que tornou
obrigatório o ensino de Música nas
escolas, os professores entendem
que, em nossa sociedade contemporânea,
a música tem exercido
uma função que vai além dos aspectos
musicais. Sendo assim, a
prática musical também pode ser
um momento de quebrar barreiras
criadas pela cultura do individualismo,
nas quais as pessoas pouco
se olham e nunca têm tempo para
o outro. Souza (Souza. J. Educação
Musical e práticas sociais, Revista
da Abem, 2014), grande referência
nesta área do conhecimento,
acredita que é importante não desassociar
o ser social das aulas de
Música ou de qualquer processo
de ensino e aprendizagem. Ela ressalta
a importância de trazermos a
vida cotidiana dos estudantes para
as aulas, validando a singularidade
dos envolvidos e as experiências
vividas dentro e fora do ambiente
educacional. Entendendo que a
Música não se faz sem as pessoas
que através dela se mostram, as
aulas são planejadas de forma que
docentes e discentes criam, cantam,
tocam e constroem saberes
musicais coletivos que extrapolam
as salas de aula e invadem palcos,
pátios e até mesmo as quadras
do Colégio Antônio Vieira.
36 Revista Vieirense - 2021