Afrodite 68
A revista feminina da Serra Gaúcha
A revista feminina da Serra Gaúcha
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Uma sagitariana exageradamente positiva que se encontrou
fazendo o que mais gosta, Morgana de Quadros Festugato acredita
que seu olhar artístico é o principal diferencial do seu trabalho.
Autodidata, há mais de uma década viaja pelo exterior registrando
pessoas com sua sensibilidade peculiar. Ela conta que a fotografia
sempre esteve presente na sua vida. Era hobby do pai, o médico
Eduardo Festugato, que foi morar em Torres logo após a formatura.
Lá conheceu Iara de Quadros, com quem casou e teve quatro
filhos, Morgana, Fabrício, Rivana e Ramiro.
Natural de Torres, a primogênita morou até os 30 anos em
Caxias do Sul, quando mudou com o marido, Diogo Lima, e os
três filhos pequenos, Eduardo, Julia e Carolina, para Florianópolis
(SC). Dez anos depois foi morar no exterior, na Austrália, e depois
de alguns anos em Sydney, um novo destino, dessa vez Cabo San
Lucas, no México, onde vive atualmente.
Na juventude, até começou o curso de Artes na Universidade
de Caxias do Sul, mas não chegou a completar a faculdade. Mais
tarde estudou Business, na Austrália, e Psicogenealogia no Instituto
LIZ. Ela conta que a irmã, Rivana, é a grande influenciadora da
sua carreira, pois deram juntas os primeiros passos no mundo da
fotografia. Hoje, aos 51 anos, sabe que vive seu propósito de vida e
curte o trabalho e a família, que está crescendo. “A Julia já me deu
dois netos, Koa, cinco anos, e Yago, três.”
De repente, minha família e
eu estávamos no aeroporto
com duas malas cada um,
rumo ao outro lado do planeta
Fotos acervo pessoal
Primeiro ano em Floripa, 2001, com os
filhos, Julia, Eduardo e Carolina
A fotografia fazia parte da sua infância ou veio depois?
Olhando para trás, sim, a fotografia sempre esteve presente na
minha vida. Era o hobby do meu pai e, aos 12 anos, eu já mexia em
uma câmera fotográfica. Minha infância foi muito feliz. Tive a sorte
de ter pais amorosos.
Por que a fotografia? E quando você descobriu que seria sua
carreira?
Descobri que a fotografia seria minha carreira aos 23 anos, foi
muito de repente. Comecei a fotografar e nunca mais pararam os
pedidos. Descobri que esse é o meu propósito de vida.
Como foi o início da carreira? Chegou a trabalhar em outra área?
Trabalhava de instrumentadora cirúrgica do meu querido e
falecido pai, o médico Eduardo Festugato, mas a arte estava me
chamando, meu propósito de vida veio muito forte bater na minha
porta. São muitos os nomes que foram importantes no início.
Destaco o João Pulita (colunista social), que me viu além de uma
fotógrafa normal. Ele viu a artista em mim e logo começou a publicar
meu trabalho no jornal da cidade.
Você ficou conhecida por sua paixão pelas pinups. O que a
encanta/inspira nesse estilo de fotografia?
Me encanta esse lado tão feminino do mundo das pinups.
Quem me inspirou foi minha mãe, que sempre foi uma mulher
muito linda, ela me ensinou a maquiar e todo esse mundo sensual
de ser mulher.
Em, 2016, com o pai, Eduardo
Festugato, sua principal
influência profissional
AFRODITE 25