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Guia Indica Edição 2 | 2022

Cinthia Lages nos presenteia com o Guia Indica que dá espaço ao universo feminino e suas diversas histórias profissionais e de empreendedorismo. Quantas histórias potentes nos deparamos ao ler a revista? Várias! Algumas mulheres mudaram sua rota profissional, por casamento, mudança de cidade, outras se reinventaram após o crescimento dos filhos. Vários são os motivos que as mobilizaram. São inspirações para muitas e muitos na sociedade brasileira. São mulheres que carregam o verbo fazer, construir, colaborar como sinônimos do seu dia a dia. A revista é um grande roteiro de arte, culinária, esporte, medicina, educação, trazendo vários universos que preenchem as necessidades cotidianas e que estão em pauta nos dias atuais.

Cinthia Lages nos presenteia com o Guia Indica que dá espaço ao universo feminino e suas diversas histórias profissionais e de empreendedorismo. Quantas histórias potentes nos deparamos ao ler a revista? Várias! Algumas mulheres mudaram sua rota profissional, por casamento, mudança de cidade, outras se reinventaram após o crescimento dos filhos. Vários são os motivos que as mobilizaram. São inspirações para muitas e muitos na sociedade brasileira. São mulheres que carregam o verbo fazer, construir, colaborar como sinônimos do seu dia a dia. A revista é um grande roteiro de arte, culinária, esporte, medicina, educação, trazendo vários universos que preenchem as necessidades cotidianas e que estão em pauta nos dias atuais.

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EDIÇÃO 2022 • GUIA INDICA | 45

Algemira Mendes

Em março deste ano, Fernanda

Montenegro foi empossada na Academia

Brasileira de Letras, onde ocupa a Cadeira de

número 17. A atriz e escritora de 90 anos de

idade foi apenas a 9ª mulher a ser eleita para

a ABL, em seus 125 anos de fundação. Raquel

de Queiroz foi a primeira, em 1977. Antes dela,

porém, uma piauiense ousou candidatarse

para participar da Instituição que reúne

grandes nomes da intelectualidade brasileira.

Amélia Carolina de Freitas Beviláqua (1860-

1946) nasceu em Jerumenha, no sul do Piauí,

e mudou-se para São Luís. Jornalista, poeta,

escritora e tradutora, em 1930, ela provocou

a ira dos “imortais” da ABL ao apresentar

sua candidatura. O marido, o jurista Clóvis

Beviláqua, que integrava a Academia, a

apoiava em sua iniciativa. “Uma mulher

além do seu tempo”, descreve Algemira

Macêdo Mendes, estudiosa da obra da

piauiense “Amélia enfrentou uma situação

constrangedora, altamente misógina”, avalia.

Natural de Ipiranga, Algemira pesquisou

sobre Amélia para elaboração de sua tese

de doutorado em Letras (PUC/RS). Depois,

realizou Pós-Doc. (em Literaturas Africanas

de Língua Portuguesa/Universidade de

Lisboa) onde segue pesquisando sobre

escritoras femininas, como a maranhense

Maria Firmina dos Reis (1822 – 1917),

considerada a primeira escritora negra do

Brasil. Seu trabalho resgata e dá visibilidade

à obra de mulheres que, assim como Amélia,

enfrentaram preconceitos na busca por seus

direitos.

Algemira é professora associada da

Universidade Estadual do Piauí e professora

emérita da Universidade Estadual do

Maranhão, onde atua nos cursos de pósgraduação.

Coordena o Núcleo de Estudos

Literários Piauienses -NELIPI, NELG e

é membro do Comitê Institucional de

Pesquisa da UESPI, Conselho Editorial das

revistas Pesquisa em Foco (UEMA) e Letras

em Revista/UESPI, Membro do conselho

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