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Guia Indica Edição 2 | 2022

Cinthia Lages nos presenteia com o Guia Indica que dá espaço ao universo feminino e suas diversas histórias profissionais e de empreendedorismo. Quantas histórias potentes nos deparamos ao ler a revista? Várias! Algumas mulheres mudaram sua rota profissional, por casamento, mudança de cidade, outras se reinventaram após o crescimento dos filhos. Vários são os motivos que as mobilizaram. São inspirações para muitas e muitos na sociedade brasileira. São mulheres que carregam o verbo fazer, construir, colaborar como sinônimos do seu dia a dia. A revista é um grande roteiro de arte, culinária, esporte, medicina, educação, trazendo vários universos que preenchem as necessidades cotidianas e que estão em pauta nos dias atuais.

Cinthia Lages nos presenteia com o Guia Indica que dá espaço ao universo feminino e suas diversas histórias profissionais e de empreendedorismo. Quantas histórias potentes nos deparamos ao ler a revista? Várias! Algumas mulheres mudaram sua rota profissional, por casamento, mudança de cidade, outras se reinventaram após o crescimento dos filhos. Vários são os motivos que as mobilizaram. São inspirações para muitas e muitos na sociedade brasileira. São mulheres que carregam o verbo fazer, construir, colaborar como sinônimos do seu dia a dia. A revista é um grande roteiro de arte, culinária, esporte, medicina, educação, trazendo vários universos que preenchem as necessidades cotidianas e que estão em pauta nos dias atuais.

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EDIÇÃO 2022 • GUIA INDICA | 51

Jôve Oliveira

Existem muitas maneiras de começar a

contar a história de uma mulher vitoriosa,

obstinada por uma causa nobre: tornar

melhor a vida dos moradores da cidade que

ela tanto ama! Uma liderança política em

ascensão. Mas quando se trata de alguém

cuja trajetória teve tantos momentos de

dor e perdas, comecemos pelo princípio!

Ela é sobrevivente de uma tragédia

familiar aconteceu não uma, mas duas

vezes! A avó, Jovenília Maria de Jesus

morreu no parto da filha, Jovenília Alves

de Oliveira, que também morreu ao dar

à luz à caçula, Jovenília Alves de Oliveira

Monteiro. Duas mortes de partos, três

pessoas com o mesmo nome parecem

ingredientes para uma infância cheia de

traumas e questionamentos. E foi: “eu não

comemorava o meu aniversário porque a

data era também o aniversário de morte

da minha mãe. Precisei me fortalecer

dentro dessa dor”, diz Jôve Oliveira, como

é conhecida na cidade de Piripiri, cuja

Prefeitura ela assumiu em 2020, quando

foi eleita com 49,5% dos votos dos eleitores,

tornando-se a primeira prefeita da cidade.

A eleição de Jôve pôs fim ao domínio

de mais de duas décadas de gestões de um

grupo político no município.

A carreira política bem sucedida foi

construída paralelamente à outra grande

paixão de Jôve; o Rádio. Aos 17 anos de

idade, ao ler um texto de Geografia em sala

de aula, o professor elogiou o timbre de voz

da estudante e a convidou-a para estagiar

em uma emissora de Rádio no município.

“Fui contratada apenas para chamar as

músicas”, conta. Não demorou muito, a

jovem DJ migrou para o Jornalismo, onde

criou um canal aberto para as demandas das

comunidades. Aos 20 anos, foi promovida a

diretora da Rádio FM 4 de Julho, emissora

comunitária de grande audiência. O sucesso

foi tanto que Jôve ganhou o apelido ainda

hoje usado pelos antigos ouvintes: “Rainha

do Rádio”.

Mesmo dedicada à Comunicação, Jôve

se graduou e Enfermagem pela Christus

Faculdade do Piauí (CHRISFAPI) movida

pelo desejo de cuidar da sua comunidade

“Eu nunca quis estudar fora de Piripiri,

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