desigualdades. Em 2021 a razão de rendimentos chegaa 19,1, isso indica que os 10% do topo da distribuiçãoganham, em média, 19,1 vezes mais do que os 40%que estão na base da distribuição de renda. Os dadosespecíficos para cada uma das metrópoles estãoexpostos no anexo, na tabela 4A.A comparação entre a razão de rendimentos registrada em2014 e 2021 para cada uma das Regiões Metropolitanasestá exposta na figura 9. Na maioria delas se registrouaumento da razão de rendimentos, com exceção dasRegiões Metropolitanas de Manaus, Macapá, Teresina,Recife, Maceió, Porto Alegre e Distrito Federal, ondeforam registradas pequenas quedas nesta razão. Em2021, as Regiões Metropolitanas onde se registaram asmaiores razões de rendimentos entre os mais pobrese os mais ricos, em ordem crescente, foram Recife(21,0), Salvador (21,3), João Pessoa (21,6), Natal (23,9)e Aracaju (24,4). No outro oposto, as metrópolesem que foram registradas menores desigualdades derenda indicadas pela razão de rendimentos, em ordemdecrescente, foram as Regiões Metropolitanas de PortoAlegre (12,3), Vale do Rio Cuiabá (11,9), Curitiba (11,8),Teresina (11,7) e Florianópolis (11,5).22
FIGURA 9: Razão de rendimentos* entre os 10% do topo e os 40% da base da distribuição - Regiões Metropolitanasdo BrasilFonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (IBGE). Tabulação própria.Nota: (*) Calculado a partir da renda domiciliar per capita (valores constantes, 2022 / IPCA).23