Boletim Municipal: 2º semestre 2021
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Centro Ciência Viva da Floresta<br />
PROENÇA EM REVISTA<br />
Agrupamento, durante a segunda edição da Rota das Plantas<br />
Aromáticas e Medicinais na História da Medicina, realizada a 16<br />
de outubro no CCVFloresta, que assinalou os cem anos da descoberta<br />
da insulina. A diabetes mellitus afeta cerca 463 milhões<br />
de indivíduos em todo o mundo, sendo que a taxa de prevalência<br />
em Portugal é das mais altas da Europa.<br />
Ana Mafalda Reis, professora auxiliar convidada do Instituto de<br />
Ciências Biomédicas da Universidade do Porto (ICBAS), referiu<br />
os principais marcos que levaram à descoberta da insulina em<br />
1921 por vários investigadores. No entanto, o seu custo elevado<br />
não possibilitava que fosse utilizada por todos os doentes<br />
nesses primeiros anos. “A insulina é agora comparticipada<br />
a 100 por cento. Isto são dados adquiridos, mas a história vale<br />
para que possamos refletir sobre o trajeto para chegar onde<br />
estamos e pelas conquistas que, entretanto, adquirimos”, referiu<br />
Ana Mafalda Reis.<br />
Na mesa redonda dedicada à caracterização da diabetes e ao<br />
seu impacto na sociedade como fator de risco, moderada por<br />
Mariana Monteiro, professora associada com agregação do<br />
ICBAS, foram elencados pelos alunos de medicina Ana Lucas,<br />
Beatriz Martins, Leonor Campelo, Mafalda Ferreira e Pedro<br />
Menchaca os principais sintomas provocados por esta doença<br />
e alguns dos fatores de risco da diabetes tipo 2, associada<br />
às rápidas mudanças culturais e sociais, ao envelhecimento da<br />
população, às alterações alimentares ou à redução da atividade<br />
física, entre outros. A importância do exercício físico no controlo<br />
desta e de outras doenças foi focada por Nuno Alves, do<br />
Grupo de Desporto do Município.<br />
Fernanda Delgado, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico<br />
de Castelo Branco, falou sobre o papel das plantas<br />
medicinais no controlo da diabetes. “Sendo a diabetes tipo 2<br />
<strong>Boletim</strong> Informativo<br />
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resultado de um estilo de vida stressante e de uma alimentação<br />
nutritivamente mal gerida, a utilização de medicamentos<br />
à base de plantas ou das próprias plantas, através dos seus<br />
elevados níveis de compostos bioativos que induzem à atividade<br />
antioxidade das enzimas do nosso organismo, melhoram os<br />
níveis gerais de autorregulação dos órgãos. Esta regulação dos<br />
antioxidantes das células dos diferentes órgãos é uma forma<br />
preventiva e de estímulo à homeostase do organismo”, referiu.<br />
11ª Oficina do BioAromas e BioAromas liis<br />
Os produtos locais e da época<br />
estiveram uma vez mais<br />
em destaque na 11ª Oficina<br />
do projeto Escola BioAromas,<br />
a que se juntou pela primeira<br />
vez o BioAromas liis – Laboratório<br />
de Integração e<br />
Inovação Social, evento que<br />
decorreu no Dia Internacional<br />
da Alimentação, a 16 de<br />
outubro, no CCV Floresta.<br />
Dedicado à temática das plantas aromáticas e medicinais (PAM)<br />
na alimentação sustentável e consciente, falou-se ainda do impacto<br />
da alimentação em determinadas doenças, em especial<br />
a diabetes, já que através dos alimentos que se consomem é<br />
possível controlar a glicemia, colesterol, triglicéridos e pressão<br />
arterial. Deve haver paralelamente uma redução da ingestão de<br />
gordura e sal e o aumento da ingestão de fibra.<br />
O chef, nutricionista e colaborador do CitechCare do Instituto<br />
Politécnico de Leiria Rui Lopes –, que dinamizou a Oficina, re-<br />
Município de Proença-a-Nova