REVISTA CONNESSIONE EDIÇÃO DE FEVEREIRO N° 27 ANO 2023
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Em 1946, a equipe azul e branca se sagrou
campeã do interior do estado, tendo
Dondinho como a estrela do time. A aptidão
do atacante para o jogo aéreo lhe valeu o
apelido de “O Maleável”, pela forma como se
curvava para alcançar a bola.
Os primeiros times em que Pelé jogou foram
todos na cidade de Bauru.
Com onze anos já jogava em um time infantojuvenil,
o Canto do Rio, cuja idade mínima
para participar era de treze anos.
O pai então o estimulou a montar o seu
próprio time: chamou-o Sete de Setembro.
Para adquirir material, como bolas e
uniformes, os garotos do time chegaram a
furtar produtos nos vagões estacionados da
Estrada de Ferro Sorocabana para vender em
entrada de cinema e praças.
Pelo talento extraordinário, aos 13 anos foi
chamado para fazer parte da equipe juvenil do
time do pai, o Baquinho, que reunia garotos
até 17 anos.
Em 1954, menino ainda, comandou um dos
títulos mais marcantes da história do clube. O
Bac venceu a Liga Bauruense da categoria
com seis rodadas de antecipação.
No ano seguinte, o clube contratou Waldemar
de Brito, famoso jogador do passado e técnico
dos profissionais, para realizar um trabalho,
na tentativa de encontrar novos talentos. O
treinador não demorou a ver o incrível dom do
meio-campista e convenceu a família a deixálo
ir para o Santos.
Meses antes de ser contratado pelo Santos,
Pelé realizou três partidas amistosas pelo
Noroeste de Bauru, em 1956. Os registros são
escassos, mas, em um dos jogos, o menino
marcou quatro gols na goleada por 8 a 2
sobre um selecionado de Ibitinga-SP.
A mãe do Pelé, dona Celeste, era contra que
ele saísse de Bauru para não ficar longe da
família. Não foi fácil convencê-la – contou o
historiador bauruense Luciano Dias Pires.
Parte da história do maior jogador de futebol
de todos os tempos praticamente não existe
mais na cidade onde ele passou toda a
infância.
O Bauru Atlético Clube, de onde Pelé
despontou até fazer fama no Santos, foi
reduzido a pó em 2006, dando lugar a um
supermercado.
Pelé começou sua carreira no Santos FC, em
1956.
Corinthians de Santo André 1 x 7 Santos
Data: 7 de setembro de 1956
Local: Estádio Américo Guazelli (Santo André-
SP)
Juiz: Abílio Ramos
Corinthians de Santo André – Antoninho
(Zaluar); Bugre e Chicão (Talmar); Mendes,
Zico e Schank; Vilmar, Cica, Teleco (Baiano),
Rubens e Dore. Técnico: Jaú.
Santos – Manga; Hélvio e Ivan (Cássio);
Ramiro (Fioti), Urubatão e Zito (Feijó);
Alfredinho (Dorval), Álvaro (Raimundinho) e
Del Vecchio (Pelé); Jair e Tite. Técnico: Lula.
Gols: Alfredinho (30), Del Vecchio (32), Álvaro
(36), Alfredinho (41), Del Vecchio (61), Pelé
(81), Vilmar (86) e Jair (89).
Zaluar era o goleiro reserva do Corinthians de
Santo André em 7 de setembro de 1956.
Naquele dia, o time do ABC paulista enfrentou
o Santos em um amistoso no estádio Américo
Guazelli, em Santo André, no feriado da
Independência do Brasil.
O goleiro iniciou o jogo no banco e entrou em
campo durante a partida. Com a missão de
tentar evitar um prejuízo maior para o time
da casa diante de jogadores como Jair Rosa
Pinto, titular da seleção na Copa de 50, Del
Vecchio, Zito e Tite.
REVISTACONNESSIONE.COM 11