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O plano que pretende expandir a participação do seguro no PIB do Brasil

Nesta edição da revista digital do Universo do Seguro vamos desbravar os detalhes do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS). Os desafios são imensos, mas com dedicação e união de todos os agentes do setor será possível expandir o percentual de pessoas que podem contar com a tranquilidade oferecida pelas soluções desenvolvidas pelo setor. Cabe ressaltar a importância social da seguridade, evidenciada com a intenção de se criar um novo modelo de Seguro DPVAT pelo governo. Além disso, os especialistas que compõem o quadro de colunistas do Universo do Seguro explicam tudo sobre os assuntos mais buscados na internet nas últimas semanas. As executivas da Rainha Seguros, por exemplo, demonstram como funciona a contemplação dos Consórcios. O fundador da Kuantta Consultoria, Arley Boullosa, aborda a importância da lucratividade para profissionais que atuam com a corretagem de seguros. Já a fundadora da Megaluzz Negócios, Bruna Garcia, revela a importância de se ter processos claros em uma organização. Essa série de conteúdos reforça o intuito do Universo do Seguro em agregar conhecimento e informações de qualidade sobre negócios e também sobre a cultura da proteção.

Nesta edição da revista digital do Universo do Seguro vamos desbravar os detalhes do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS).

Os desafios são imensos, mas com dedicação e união de todos os agentes do setor será possível expandir o percentual de pessoas que podem contar com a tranquilidade oferecida pelas soluções desenvolvidas pelo setor. Cabe ressaltar a importância social da seguridade, evidenciada com a intenção de se criar um novo modelo de Seguro DPVAT pelo governo.

Além disso, os especialistas que compõem o quadro de colunistas do Universo do Seguro explicam tudo sobre os assuntos mais buscados na internet nas últimas semanas.

As executivas da Rainha Seguros, por exemplo, demonstram como funciona a contemplação dos Consórcios. O fundador da Kuantta Consultoria, Arley Boullosa, aborda a importância da lucratividade para profissionais que atuam com a corretagem de seguros. Já a fundadora da Megaluzz Negócios, Bruna Garcia, revela a importância de se ter processos claros em uma organização.

Essa série de conteúdos reforça o intuito do Universo do Seguro em agregar conhecimento e informações de qualidade sobre negócios e também sobre a cultura da proteção.

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Eddiiçãooooo 02 / uuniiveerrrssoooooddooooosseeguurrrooooo..cooooom..brrr

NEESTA

EEDIÇÃO

O pppppllaaaaaannnnoooooo quueeeeee ppppprrrrreeeeeetteeeeeennnnddddeeeeee

eeeeeexpppppaaaaaannnnddddiiiirrrrr aaaaaa pppppaaaaaarrrrr tt iiiiciiiipppppaaaaaaçãoooooo ddddoooooo

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1


2


Editorial

Nesta edição da revista digital do Universo

do Seguro vamos desbravar os

detalhes do Plano de Desenvolvimento

do Mercado de Seguros (PDMS).

Os desafios são imensos, mas com dedicação

e união de todos os agentes do setor

será possível expandir o percentual de pessoas

que podem contar com a tranquilidade

oferecida pelas soluções desenvolvidas pelo

setor. Cabe ressaltar a importância social da

seguridade, evidenciada com a intenção de se

criar um novo modelo de Seguro DPVAT pelo

governo.

Além disso, os especialistas que compõem

o quadro de colunistas do Universo do

Seguro explicam tudo sobre os assuntos mais

buscados na internet nas últimas semanas.

As executivas da Rainha Seguros, por

exemplo, demonstram como funciona a contemplação

dos Consórcios. O fundador da

Kuantta Consultoria, Arley Boullosa, aborda a

importância da lucratividade para profissionais

que atuam com a corretagem de seguros. Já a

fundadora da Megaluzz Negócios, Bruna Garcia,

revela a importância de se ter processos

claros em uma organização.

Essa série de conteúdos reforça o intuito

do Universo do Seguro em agregar conhecimento

e informações de qualidade sobre negócios

e também sobre a cultura da proteção.

4 - Problemas com a rede elétrica

estão entre as principais causas de

incêndio

6 - Entenda a importância de ter

processos claros em uma empresa

10 - AVLA se destaca no mercado

pela experiência com Seguros de

Crédito e Garantia

12 - Descubra como funciona a

contemplação do consórcio

16 - Plano quer impulsionar

mercado de seguros a 10% do

PIB em 2030

22 - Corretores são responsáveis

por quase 90% dos contratos

de seguros no Brasil

24 - Governo quer construir um

novo Seguro DPVAT

28 - ENS e Abramet anunciam

lançamento de curso sobre

direção defensiva

30 - Uma empresa existe para

dar lucro e é nisso que os

corretores precisam focar

34 - Sabemi Seguradora amplia

presença no Distrito Federal

3


Problemas com a rede elétrica estão

entre as principais causas de incêndio

Emmanuel Ikwuegbu | Pexels

De acordo com a Associação Brasileira

de Conscientização dos Perigos

da Eletricidade (Abracopel),

mais de 50% dos incêndios domésticos

são causados pela sobrecarga na rede

elétrica.

Especialistas indicam que as instalações

elétricas devem atender às recomendações

da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT), uma vez que elas

definem exatamente como garantir uma

proteção adequada na rede.

Além disso, recomenda-se que a

cada cinco anos seja efetuada uma revisão

na rede elétrica das residências. Para

comércios, pequenas e médias empresas,

o prazo para a revisão pode ser a cada três

anos. Já para teatros, cinemas ou grandes

corporações, a revisão deve ser anual. Os

hospitais também precisam ter atenção

com este tipo de risco, revisando aparelhos

de ar-condicionado e demais maquinários.

4


Instalações antigas, mal feitas (as

chamadas “gambiarras”), o excesso de

eletrônicos em uma mesma tomada e a

falta de manutenção estão entre os principais

motivos para incidentes envolvendo

a energia elétrica nas residências. A maior

parte, entretanto, foi causada pela precariedade

das instalações.

O uso de adaptadores também coloca

as instalações elétricas em situação de

risco.

Outro aspecto pouco percebido é a

existência de tomadas com diferentes tipos

de amperagem, como as de 10 amperes

e as de 20 amperes. A falta de cuidado

com este tipo de questão pode gerar um

curto circuito, colocando em risco as pessoas

que estão em determinado local com

a possibilidade de choques ou até mesmo

de um incêndio.

Dicas para evitar problemas

Evitar o uso simultâneo de muitos

aparelhos é uma das principais dicas para

evitar problemas envolvendo a eletricidade.

Além disso, também é recomendável

utilizar tomadas que possuam aterramento

para evitar o risco de choques elétricos.

Outro ponto crucial é contar com profissionais

qualificados para realizar a instalação

e a manutenção da rede elétrica.

A Europ Assistance Brasil, por

exemplo, oferece comodidades com a assistência

lar e família. São mais de dez

soluções para auxiliar as pessoas em momentos

de emergência ou em questões de

conveniência. É possível contar com chaveiro,

encanador, eletricista, vidraceiro,

limpeza do imóvel em caso de um sinistro,

limpeza de ar-condicionado, manutenção

geral em caso de reparos no imóvel

ou consertos em eletrodomésticos e muito

mais.

Outro ponto relevante é a existência

do serviço de check-up lar e PMEs (Pequenas

e Médias Empresas), que conta

com a opção de revisar as instalações da

rede elétrica, verificação de vazamentos,

descarte de materiais, lubrificação de fechaduras

e dobradiças, troca de vidros,

lâmpadas e tomadas, por exemplo.

Escaneie o

QR Code

para saber

mais detalhes!

5


Entenda a importância de ter

processos claros em uma empresa

Look Studio | Freepik

Ter processos bem estruturados dentro

de uma empresa é um aspecto indispensável

para garantir a eficiência

e a eficácia na execução das atividades

diárias. Assim, os líderes têm tempo para

focar na parte estratégica do negócio e

conseguem delegar tarefas para o time de

colaboradores, que conseguirá realizá-las

com autonomia e de maneira assertiva.

“O processo tem o poder de colaborar

com os profissionais que integram uma

equipe quando eles estão perdidos ou produzindo

pouco. Através do passo a passo,

com procedimentos e manuais bem feitos,

irão transformar os resultados e farão com

que este profissional tenha uma boa performance,

desde que siga as orientações

estabelecidas”, evidencia Bruna Garcia,

fundadora da Megaluzz Negócios.

O simples fato de ter método e processo

facilita na hora de melhorar os indicadores

de uma organização. Segundo

Bruna, o primeiro passo é sempre identificar

quais são os procedimentos realizados

por uma empresa. Geralmente, essas atividades

englobam vendas, compras, produção,

gestão financeira, de pessoas e projetos,

por exemplo. “Após identificar essas

tarefas, é preciso mapear e documentar

todos os passos executados em cada pro-

6


É horraa de

irr

aalém!

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7


Bruna Garcia, fundadora da Megaluzz | Divulgação

cesso para entender como tudo funciona

e compreender quem são os responsáveis

por cada etapa, assim como as ferramentas

utilizadas”, exemplifica a especialista.

Assim, os administradores de uma

empresa conseguem analisar e melhorar

os processos internos. Uma técnica eficaz

nesta etapa é o Diagrama de Ishikawa –

que também é conhecido como Diagrama

Espinha de Peixe ou “6Ms”. Este diagrama

envolve os métodos empregados em

uma determinada atividade, as máquinas,

a mensuração, o meio ambiente, os materiais

e a mão de obra.

Bruna Garcia ainda destaca a importância

da automação de determinados processos

corporativos. “Assim, é possível reduzir

o tempo de execução dos processos,

evitando erros e garantindo a padronização

das entregas. Algumas ferramentas são o

ERP (Enterprise Resource Planning), também

conhecido como Sistema Integrado

de Gestão Empresarial, e o BPM (Business

Process Management), também denominado

como Gerenciamento de Processos

de Negócios”, explica.

Outro ponto relevante, na visão da

fundadora da Megaluzz Negócios, está relacionado

com o treinamento e a capacitação

dos colaboradores. “É importante capacitar

o time para executar as atividades

da melhor maneira possível. Treinamentos

internos, contar com a ajuda de consultorias

ou investir em cursos para a equipe

são algumas formas de aprimorar essa

etapa”, sinaliza.

Por fim, Bruna assegura que toda empresa

já possui processos, mas eles estão

na cabeça de cada pessoa que integra o

time. “Se cada um estruturar e colocar o

que faz no papel, fica mais fácil para documentar

os processos e aprimorar a curva

de aprendizado”, aconselha. “Entretanto,

se as coisas não vão bem e precisam de

ajustes, é preciso parar para entender os

gargalos da operação e começar a trabalhar

a partir deles, corrigindo e ajustando,

até encontrar um processo que funcione

para a organização”, finaliza.

8


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9


AVLA se destaca no mercado

pela experiência com Seguros

de Crédito e Garantia

Felippe Astrachan, CEO da AVLA | Divulgação

A

AVLA é uma empresa de origem

chilena e está entre as dez maiores

companhias em termos de

produção no segmento de Seguro Garantia

em toda a América Latina. A companhia

conta com operações em quatro países latino-americanos

e também deve iniciar sua

atuação nos Estados Unidos.

Com foco principal em operar com

Seguro Garantia e Seguro de Crédito, a

AVLA está em um processo de crescimento

bastante acelerado.

Felippe Astrachan, CEO da AVLA,

demonstra que o Seguro Garantia conta

10


“Qualquer venda

feita para seu cliente

pessoa jurídica, se

aprovada pela

seguradora, a gente

garante que ela

será paga”

com dois grandes grupos de produtos. “O

primeiro, que hoje em dia no Brasil conta

com maior participação, se refere às garantias

judiciais – onde a apólice de seguro

pode ser utilizada para substituir ou evitar

a necessidade de depósitos na Justiça

em processos trabalhistas, cíveis ou fiscais

-, sendo uma ferramenta que promove

o fluxo de caixa nas empresas”. “Além

disso, existem as garantias de execução

de contrato, de uma forma geral. Ou seja,

execução de contratos públicos, término

de obra, construção de empreendimentos

imobiliários e todo esse mundo”, completa

o executivo ao demonstrar que todo tipo

de licitação pública exige a contratação de

um seguro deste tipo. “Outra aplicação é

para que as construtoras terminem a construção

de prédios e diversas outras utilizações”,

acrescenta.

O CEO da AVLA lembra que este mercado

tem registrado forte crescimento, por

ter fechado 2022 com mais de R$ 3,6 bilhões

em prêmios emitidos. “Essa é a operação

mais relevante para a AVLA. 60% do

nosso resultado vem desse mundo em todos

os países que operamos”, sinaliza.

Já o Seguro de Crédito, segundo o

executivo, trata-se do seguro de contas a

receber. “Qualquer venda feita para seu

cliente pessoa jurídica, se aprovada pela

seguradora, a gente garante que ela será

paga. No ambiente atual, de casos como

a Lojas Americanas e diante do atual panorama

da economia é um seguro que entendemos

que terá uma relevância muito

grande ao longo dos próximos meses”, afirma

Felippe ao demonstrar que a AVLA tem

o intuito de oferecer acesso a esse tipo de

solução para empresas de tamanhos diversos,

sejam elas pequenas ou grandes.

“O Seguro de Crédito é um produto

muito pouco conhecido e utilizado no Brasil”,

sinaliza ao comentar a baixa penetração

dos seguros no mercado brasileiro.

“No caso das Americanas fica evidenciada

a importância de assegurar também o

‘contas a receber’ de uma empresa. Isso

dá luz à importância de contratar uma proteção

como essa”, exemplifica.

11


Descubra como funciona a

contemplação do consórcio

Regina Lacerda e Edilza Nunes, executivas da Rainha Seguros

Existente no mercado brasileiro desde

1962, os consórcios têm ganhado

cada vez mais adeptos diante das altas

taxas de juros da economia brasileira.

2022 terminou com mais de 9,41 milhões

de participantes ativos – número

12,4% maior do que o registrado no ano

anterior – conforme dados da Associação

Brasileira de Administradoras de Consórcios

(ABAC). Foram comercializados R$

252,09 bilhões em créditos de novas cotas

no ano passado, aumento de 13,6% em

relação a 2021.

No ano passado, mais de um milhão

e meio de pessoas tiveram suas cotas de

consórcio contempladas. Ao todo, o número

representa um montante de R$ 69,14 bilhões

diretamente injetados na economia.

Entretanto, alguns consumidores simplesmente

esquecem de utilizar a carta de

crédito ou ainda têm dúvidas sobre sua utilização.

Recentemente, chamou a atenção

o caso de um único cliente que resgatou

R$ 1,65 milhão em cotas de consórcio no

12


13


PhotoMIX Company | Pexels

sistema de Valores a Receber do Banco

Central.

Neste sentido, as especialistas

Regina Lacerda e Edilza Nunes (executivas

da Rainha Seguros) explicam ao Universo

do Seguro mais detalhes sobre a etapa da

tão sonhada contemplação.

“Os consórcios são contemplados

através de sorteios e lances, que são realizados

nas assembleias mensais dos grupos.

Todos os meses, as administradoras

sorteiam – no mínimo – um consorciado.

O número da cota sorteada é definido com

base no resultado da Loteria Federal anterior

a data da assembleia”, afirma Regina.

“Outra maneira de ser contemplado

é através da oferta de um lance. O lance

representa a antecipação de parcelas que

o consorciado oferta para concorrer nas

assembleias. O consorciado que ofertar o

lance com o maior percentual de amortização

da carta de crédito será considerado

vencedor e terá o crédito disponível para

compra do bem”, completa.

Edilza, que é certificada pela ABAC e

conta com certificação CPA-10 da Anbima,

lembra que o consorciado só paga pelo

lance se for o vencedor. “Caso desista do

lance, não tem problema, a administradora

chama o próximo consorciado que ofertou

um lance. Em alguns grupos, existe a possibilidade

do consorciado pagar o lance

com parte da carta de crédito (lance embutido)”,

revela. “No consórcio de imóvel,

por exemplo, é possível utilizar recursos

do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

(FGTS) para ofertar um lance, complementar

o valor do imóvel, quitar ou amorti-

14


zar o saldo devedor, respeitando as regras

do FGTS”, acrescenta.

A profissional conta que é vantajoso

para o consumidor oferecer um lance para

antecipar a contemplação “quando se tem

urgência para comprar o bem e não quer

se descapitalizar ou não quer cair nas altas

taxas de juros do financiamento, uma

vez que é possível fazer a compra à vista”.

A especialista lembra que uma vez

contemplado, o valor da carta de crédito

fica aplicado, em aplicações financeiras

que possuem rentabilidade diária, até

o consorciado decidir sobre a compra do

bem. “Ou seja, você pode procurar o bem

com muita tranquilidade, pois o valor do

crédito está rendendo diariamente e não

desvaloriza. A recomendação é que a pessoa

pesquise bastante, sem pressa, analisando

os detalhes da compra. O consumidor

pode pechinchar mesmo, pois tem

poder de comprar à vista”, sinaliza Edilza

Nunes.

A executiva lembra que existe a possibilidade

de utilizar a carta de crédito para

outra finalidade da contratação do consórcio,

mas é necessário observar as regras

do contrato com a administradora. “Com

uma carta de crédito de automóvel, o consorciado

pode comprar uma moto ou placas

de energia solar. Já com uma carta

de crédito de imóvel, o consorciado pode

comprar um apartamento, fazer a reforma

da casa ou ainda quitar um financiamento

habitacional. Em outra situação, tendo uma

carta de crédito de serviços, o consorciado

pode fazer procedimentos estéticos, a decoração

da casa ou a viagem dos sonhos”,

exemplifica.

Regina Lacerda diz que os consórcios

também são considerados como investimentos.

“Essa definição acontece porque

o valor pago mensalmente irá proporcionar

a aquisição de um bem ou serviço que irá

trazer retorno financeiro, seja através de

uma renda de aluguel, aumento de fruta,

expansão dos pontos de vendas de uma

empresa, entre outros”, demonstra.

Segundo a CEO da Rainha Seguros,

após seis meses de contemplado, o consorciado

pode receber o crédito em espécie,

desde que quitado o saldo devedor.

“Os consorciados que deixaram de pagar

o consorcio ou pediram cancelamento, participam

mensalmente de um sorteio, para

receber o valor das parcelas pagas, descontados

as taxas e multas de destrato”,

finaliza.

Aponte seu celular

para o QR Code

e acesse o site

da Rainha Seguros

15


Fonte: CNseg

Plano quer impulsionar mercado

de seguros a 10% do PIB em 2030

Lançamento do PDMS | Foto: Marcelo Célio | Divulgação

O

Plano de Desenvolvimento do

Mercado de Seguros, Previdência

Aberta, Saúde Suplementar e

Capitalização (PDMS), lançado em evento

realizado pela Confederação Nacional das

Seguradoras (CNseg), no dia 16 de março,

em São Paulo, apresenta metas claras

e propõe mudanças para o ecossistema

do seguro que impactarão no desenvolvimento

sustentável do setor e, consequentemente,

na sociedade brasileira.

Fruto do esforço conjunto da CNseg,

suas federações associadas – FenSeg, FenaPrevi,

FenaSaúde e FenaCap –, a Federação

Nacional dos Corretores de Seguros

(Fenacor) e diversas empresas do mercado

de seguros brasileiro, o Plano tem dois

objetivos principais:

• Aumentar a parcela da população atendida

em 20% pelos diversos produtos do

mercado de seguros, previdência aberta,

saúde suplementar e capitalização.

16


• Elevar o pagamento de indenizações,

benefícios, sorteios, resgates e despesas

médicas e odontológicas dos atuais

4,6% do PIB para 6,5% do PIB.

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira,

estima que, como consequência da

implementação do Plano, em termos de receita,

o mercado atinja 10% do PIB nacional

em 2030. “O Plano foi criado a partir da

percepção de que o mercado de seguros

pode gerar mais reservas para a poupança

nacional e direcionar mais recursos para

importantes projetos nacionais, ao apoiar

iniciativas públicas e privadas. Assumimos

riscos das mais diversas atividades econômicas

e oferecemos proteção aos indivíduos

e às empresas”, ressalta Oliveira.

No PDMS, foram definidos 4 eixos de

trabalho – imagem do seguro, canais de

distribuição, produtos e eficiência regulatória

– divididos em 65 iniciativas, que irão

balizar as ações nesta indústria de 2023

a 2030, tanto no âmbito do setor público

quanto no do privado.

Os efeitos das medidas e ações propostas

no Plano podem ser resumidos nos

7 Ps do PDMS. A conjugação de cinco Ps,

agindo pela Oferta e pela Demanda, simultaneamente,

gera o resultado de mais dois

Ps, que são as repercussões esperadas

para as empresas e os consumidores.

Assim, pelo lado da OFERTA

temos três Ps:

1. +Proteção (intensidade)

2. +Popularização (amplitude)

3. +Poupança (repercussão de valor)

Já pelo lado da DEMANDA

temos outros dois Ps:

4. +PIB (renda disponível)

5. + Percepção (conhecimento

e comunicação)

O resultado são outros dois Ps:

6. + Participação (que traz

ganhos de mercado)

7. – Preço (que amplia a

acessibilidade para o consumidor)

O crescimento da indústria de seguros,

apontado como um dos principais motivadores

da criação do PDMS, já pode ser

notado em um levantamento produzido pela

Confederação Nacional das Seguradoras,

explica Alexandre Leal, diretor Técnico e

de Estudos da CNseg e responsável pela

coordenação geral do PDMS. “Os dados

mostram um aumento no pagamento de indenizações,

benefícios, resgates e sorteios

(sem Saúde e sem DPVAT), que somaram

mais de R$ 219,4 bilhões em 2022, volume

17


Fonte: William Anthony

15,5% superior a 2021. Quando falamos

em arrecadação, o setor viu em 2022 a demanda

avançar 16,2% em relação ao ano

anterior, com mais de R$ 355,9 bilhões em

arrecadação (sem Saúde e sem DPVAT)”,

disse.

Mercado de seguros quer colocar o

consumidor no centro das estratégias

O Presidente da Confederação

Nacional das Seguradoras (CNseg),

Dyogo Oliveira, destaca que o foco da iniciativa

está em expandir a cobertura do

setor para que ele possa crescer. “Temos

de associar a imagem do seguro a uma

imagem moderna, dentro dessa perspectiva

de sua contribuição para a sociedade,

além do aprimoramento e desenvolvimento

dos canais de distribuição para alcançarmos

os consumidores que ainda não estão

integrados no setor de seguro”, sinaliza.

O PDMS contempla metas de desenvolvimento

sustentável através de 65 iniciativas,

divididas em 04 eixos: imagem do

seguro (conectada a agenda ASG – Ambiental,

Social e Governança), canais de

distribuição, produtos e eficiência regulatória.

“Entre os principais objetivos do PDMS

estão aumentar em 20% a população atendida

por seguros, elevar as indenizações,

resgates e pagamentos de benefícios em

relação ao PIB (dos atuais 4,6% para 6,5%).

Além disso, o Plano quer aumentar a receita

do setor em relação ao PIB (de 6,5%

para 10%) até 2030”, completa Oliveira.

Segundo o Presidente da CNseg, faz-

-se necessário contar com a integração de

novas tecnologias nos canais de distribuição.

“Não estamos apenas olhando para o

lançamento de novos produtos, mas também

temos a visão de que os produtos atuais

precisam ser atualizados ao contexto da

sociedade moderna. Estamos em um setor

extremamente regulado, porque ele precisa

ser regulado. Mas precisamos de uma

regulação eficiente, que leve em consideração

os impactos de custos de implementação

de medidas. Além disso, o compliance

e a ampliação da cultura do seguro são

alguns dos eixos mais importantes para o

desenvolvimento do mercado de seguros”,

acrescenta.

Engajamento dos integrantes

do setor é fundamental

Para Dyogo Oliveira, o engajamento

de toda a indústria de seguros, previdência,

capitalização e saúde suplementar

será fundamental para que o PDMS seja

bem-sucedido. “É preciso que todos estejam

engajados por um motivo simples: a

indústria de seguros contribui de maneira

18


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19


Dyogo Oliveira, presidente da CNseg | Foto: Marcelo Célio | Divulgação

decisiva para a melhoria da qualidade de

vida do brasileiro. Temos a convicção de

que temos um produto que realmente melhora

a vida das pessoas que têm acesso

a ele”, sinaliza.

Oliveira ainda evidencia que a participação

das demais entidades do setor

(Superintendência de Seguros Privados

– Susep, Federação Nacional de Seguros

Gerais – FenSeg, Federação Nacional

de Saúde Suplementar – FenaSaúde, Federação

Nacional de Previdência Privada

e Vida – FenaPrevi, Federação Nacional

de Capitalização – FenaCap e Federação

Nacional dos Corretores de Seguros – Fenacor)

demonstra que este é um plano de

toda a indústria.

“Queremos estimular a proteção de

empresas e famílias, a poupança interna,

fomentar negócios e tornar as soluções do

ecossistema muito mais acessíveis. Em

conjunto, conseguiremos cumprir nossas

metas de expansão de crescimento do setor”,

acrescenta o Presidente da CNseg.

20


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S oooooooommmoooooooosssss

eeeemmm

Trrrraaaaaaaannsssssfoooooooorrrrmmmaaaaaaaaççããoooooooo

Diiiiigiiiiitttaaaaaaaall eeee Innoooooooovvaaaaaaaaççããoooooooo

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Corretores são responsáveis por quase

90% dos contratos de seguros no Brasil

Armando Vergilio, Pres. Fenacor | Marcelo Célio | Divulgação

Mais de 57 mil empresas corretoras

de seguros são responsáveis

por gerar 150 mil empregos

diretos e outros 180 mil indiretos. De

acordo com Armando Vergilio, Presidente

da Federação Nacional dos Corretores

de Seguros (Fenacor) esses números demonstram

a capilaridade do setor de seguros.

“Os corretores são responsáveis por

quase 90% de todos os contratos de seguros

no Brasil”, afirmou ao demonstrar que

mesmo as experiências bem-sucedidas de

comercialização de seguros pela internet

são comandadas por empresas de corretagem.

Na visão de Vergilio, o Plano de Desenvolvimento

do Mercado de Seguros

(PDMS) “precisa de soluções inovadoras e

práticas para alcançar as metas que foram

estabelecidas como objetivos e desafios”.

Entre os principais propósitos do PDMS

estão expandir em 20% a população segurada

e aumentar a participação do setor

para 10% do Produto Interno Bruto (PIB)

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“A infraestrutura de seguro brasileiro para proteção

de risco tem como objetivo oferecer uma grande

plataforma tecnológica que se tornará sólida e

eficiente para o desenvolvimento desse mercado”

até o ano de 2030.

“Essa iniciativa de desenvolver o plano

veio em boa hora”, sinalizou Armando

Vergilio ao agradecer os integrantes da

equipe da Fenacor – que ofereceu sugestões

a serem incorporadas no trabalho

capitaneado pela Confederação Nacional

das Seguradoras (CNseg). “Estamos

entusiasmados com esse momento que,

quem sabe, será histórico e irá definir o

futuro do mercado brasileiro de seguros”,

acrescentou.

O Presidente da Fenacor lembrou

que o Brasil é a oitava economia do mundo,

mas apenas a 18ª quando se fala na

produção de seguros. “Existe uma discrepância

que precisa ser desenvolvida

no Brasil”, diagnosticou. “A infraestrutura

de seguro brasileiro para proteção de risco

tem como objetivo oferecer uma grande

plataforma tecnológica que se tornará

uma plataforma sólida e eficiente para o

desenvolvimento desse mercado. Essa é

uma iniciativa que irá melhorar o desenvolvimento

do setor e democratizar o acesso

de todos às novas tecnologias, ao digital.

Tanto consumidores, como os corretores.

Estamos preparando o OpenCor, não sabemos

o futuro do Open Insurance, mas

qualquer que seja ele estaremos prontos

para atuar”, demonstrou Vergilio.

O líder da Federação considera que

as perspectivas gerais para o panorama

da economia brasileira são muito positivas.

“Seja pelo desenvolvimento e geração de

empregos, seja pela atuação em prol do

combate à alta dos juros”, demonstrou ao

comentar que o PMDS é um documento

vivo. “Vai ser sempre aperfeiçoado e estimamos

que ele seja a grande mola propulsora

para o desenvolvimento do mercado”,

finalizou.

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Governo quer construir um novo

Seguro DPVAT

A

Caixa Econômica Federal atualmente

é a gestora dos recursos

e pagamentos do Seguro Obrigatório

de Danos Pessoais causados por

Veículos Automotores de Vias Terrestres

(DPVAT). A medida foi tomada em janeiro

de 2021, após a Seguradora Líder (que

fazia a gestão até então) ser acusada de

má gestão dos recursos – conforme citou

a própria superintendente da Superintendência

de Seguros Privados (Susep), Solange

Paiva Vieira, à época.

Entretanto, essa medida tem prazo

para terminar. Ao menos foi o que indicou

o Secretário de Reformas Econômicas do

Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa

Pinto, durante o lançamento do Plano de

Desenvolvimento do Mercado de Seguros

(PDMS). “O setor de seguros é fundamental

para o desenvolvimento do País. Entendemos

que há muito o que fazer e há muito

espaço para crescer no Brasil. Precisamos

construir um novo modelo para que o

DPVAT seja sólido. Temos um ano para

Secretário Marcos Barbosa | Foto: Marcelo Célio | Divulgação

24


Foto: Aleksandr Popov | Unsplash

fazer isso e é uma medida extremamente

importante para a população”, explicou.

Importância do seguro na infraestrutura

Na visão de Marcos Barbosa, faz-se

necessário alavancar mais a utilização do

seguro em infraestrutura para oferecer

mais segurança para o governo e todos

os envolvidos. “Dentro da Secretaria nos

preocupamos muito com o financiamento

da infraestrutura em longo prazo e os

seguros têm muito potencial para auxiliar

no desenvolvimento desse segmento”,

acrescentou.

Questões regulatórias

Para o Secretário de Reformas Econômicas,

o Brasil ainda é um país que poupa

pouco. “O setor de Previdência tem um

papel fundamental para suprir a poupança

de longo prazo”, analisou. Segundo Marcos

Barbosa, o mercado brasileiro ainda

está aquém de países mais desenvolvidos,

como os membros da Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE). “Temos um grande desafio

pela frente e não há nenhuma razão para

não alcançarmos as metas ambiciosas que

o setor estabeleceu para 2030”, completou

ao citar a experiência do mercado financeiro

– que deu um salto nos últimos 20 anos.

A expansão do mercado financeiro,

de acordo com o Secretário, passou pela

facilitação do acesso das companhias ao

mercado sem reduzir a segurança do investidor.

“Isso é o que precisamos buscar

no setor de seguros. Revisitar nossa regulação,

torná-la mais eficiente e menos

custosa, sem perder a segurança para a

população. Temos caminhos para melhorar

a eficiência e aumentar a segurança

sem impor custos elevados para a indús-

25


Foto: Chris Barbalis | Unsplash Images

tria. Precisamos atingir a população, pois

a população mais pobre é quem mais precisa

das soluções dos seguros”, ponderou.

Marcos Barbosa acredita que é necessário

melhorar muito as questões regulatórias.

“Precisamos discutir com o mercado

um fortalecimento institucional da Superintendência

de Seguros Privados (Susep),

para que o setor consiga promover uma reforma

no arcabouço regulatório. Estamos

começando esse diálogo com o mercado

sobre quais serão as nossas prioridades

para os próximos anos”, afirmou ao mencionar

a missão dada pelo Ministro da Fazenda,

Fernando Haddad, de “partir para

o ataque e colocar a mão na massa”. “Vamos

colocar os tijolos para construir coisas

novas. Não queremos parar apenas na formulação

de políticas públicas, mas entregar

reformas para a população em geral”,

mencionou.

Para o Secretário, as regras de investimento

no setor ainda são um pouco “amarradas”.

“Acreditamos que existe a chance

de facilitar esses investimentos para que

atinja a cadeia produtiva de maneira mais

significativa sem comprometer a segurança.

Fazer com que a poupança chegue às

camadas mais populares”, definiu. “Precisamos

fazer isso com o apoio do setor,

compreendendo os impactos de tudo isso,

conversando com o setor. Queremos ouvir

todos os participantes do setor (seguradoras,

clientes e seguradoras) para lutarmos

por uma agenda de reformas nos próximos

quatro anos”, finalizou.

26


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ENS e Abramet anunciam lançamento

de curso sobre direção defensiva

A

Escola de Negócios e Seguros

(ENS) e a Associação Brasileira

de Medicina de Tráfego (Abramet)

anunciaram o lançamento de um novo curso

de capacitação sobre direção defensiva.

Além disso, o treinamento visa despertar

no consumidor final a importância em

realizar a contratação consciente dos seguros.

“Temos de incentivar a consciência a

uma contratação melhor de seguros, para

que o consumidor entenda mais sobre eles.

Esse curso mexe na porta de entrada, que

é o seguro de automóvel. Assim, juntamos

a experiência de um condutor com a informação

sobre a contratação do seguro, o

que é ou não é seguro”, explica Lucas Vergilio,

Presidente da ENS. “O curso de direção

defensiva poderá reduzir os custos

com multas e manutenções de veículos,

por exemplo, contribuindo com o trânsito”,

completa.

Segundo Lucas, a contratação consciente

de seguros auxilia o consumidor

a fazer escolhas mais inteligentes. “Isso

representa a garantia de um futuro mais

consciente. Além disso, condutores capacitados

certamente terão um menor índice

de sinistralidade, o que permitirá preços

melhores para facilitar o acesso ao seguro

e também irá contribuir com o combate

aos seguros marginais”, afirma.

Lucas Vergilio | Foto: Marcelo Célio | Divulgação

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Plano de Desenvolvimento

do Mercado de Seguros

Lucas Vergilio considera que o

Plano de Desenvolvimento do Mercado de

Seguros (PDMS) é uma iniciativa valorosa.

“Acreditamos que era o momento de

se ter uma pauta mais positiva, mais desenvolvimentista

e é isso que queremos

ver nos próximos anos no nosso mercado”,

menciona. Ele explica que a ENS deve

continuar a contribuir com o mercado, assim

como nos últimos 50 anos. “Estamos

preparados para treinar, qualificar e preparar

desde o estagiário de uma seguradora,

passando pelo assistente técnico de uma

corretora, pela habilitação de um corretor

de seguros, formando executivos com nossos

cursos de graduação e pós-graduação

e chegando ao topo da carreira na indústria

de seguros”, acrescenta.

Lucas vê com entusiasmo o foco do

PDMS no consumidor final. “Vejo com bons

olhos os planos do Governo Federal e da

Superintendência de Seguros Privados

(Susep) focar no consumidor, pois é o que

fará com que essas metas sejam conquistadas

e com que as seguradoras assumam

risco e proponham novos produtos”, diz.

Cooperativismo

Na visão do Presidente da ENS, os

corretores de seguros são muito adeptos

ao cooperativismo. “Contamos com participação

muito relevante em cooperativas

de crédito. O cooperativismo sempre será

muito bem vindo no mercado de seguros.

O que não podemos ter é subprodutos,

subprodução. O cooperativismo de crédito

estimula a concorrência bancária e é isso

que também queremos para o mercado

de seguro”, analisa ao citar as importantes

operações relevantes da Sicoob Credicor

em todas as regiões do Brasil.

Formação Profissional

Para Lucas Vergilio, a ENS conta

hoje com o melhor quadro de professores

do Brasil para ensinar e fomentar o mercado

de seguros no País. “A CNseg e a

Fenacor são duas grandes mantenedoras

e estamos aqui para servir a todos vocês”,

destaca. “Contamos também com parcerias

internacionais, como a Universidade

NOVA de Lisboa (Portugal), o Chartered

Insurance Institute – CII (Londres, Reino

Unido) – que é o berço mundial dos seguros,

além da Coller School of Management,

da Universidade de Tel Aviv (Israel). Chegamos

até aqui graças a competência de

todo nosso quadro funcional, diretores e,

principalmente, nossos docentes”, finaliza.

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Coluna | Arley Boullosa

Uma empresa existe para dar lucro e é

nisso que os corretores precisam focar

Foto: Maranda Vandergriff | Unsplash

O

começo do ano é marcado pelo

período de renovação dos seguros

para automóveis. Este momento

é crucial para os profissionais da

corretagem de seguros irem além e fecharem

novos negócios.

Ainda é possível observar muito amadorismo

em nossa categoria. Sem planejamento

não chegamos a lugar nenhum.

É preciso ter estratégia clara e tratar

uma corretora de seguros como uma empresa

de verdade, em um negócio que alcance

crescimento e lucro.

Uma empresa existe para dar lucro e

é nisso que os corretores precisam focar.

Cada vez menos teremos espaço para

pequenas corretoras em nosso mercado.

A competitividade cresce em todos os segmentos

e a falta de um plano de trabalho,

que tenha como prioridade novos canais

de captação e distribuição de produtos,

parcerias, gestão de dados e cuidado com

as pessoas, faz toda diferença.

Entretanto, ainda é possível se diferenciar.

Há muito o que fazer.

Estamos muito atrasados por falta de

qualificação continuada.

Os corretores de seguros, após se

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habilitarem, são atropelados pela correria

do dia a dia e não param para pensar no

negócio.

É importante ler, analisar e entender

o que outros segmentos estão fazendo e

como isso pode ser adaptado para nossa

realidade.

Inovar não é, necessariamente, fazer

algo 100% novo, mas enxergar o que pode

ser feito para melhorar o que é feito hoje,

de modo a trazer resultados melhores.

A internet e, principalmente, a automação

de algumas etapas do negócio são

exemplos de onde ainda temos de avançar

bastante.

A barreira de 30% da frota segurada

Não acredito que temos 30% dos itens

seguráveis garantidos pelas seguradoras.

Em 2022, observamos um crescimento

do prêmio líquido emitido no ramo de

automóvel e uma redução de itens segurados.

Seguro e economia caminham juntos

Em função de toda conjuntura econômica

e pelo aumento da sinistralidade, vimos

um reajuste de preços que tornou a

contratação de novos e seguros e até as

renovações inviável para boa parte da população.

Acredito que ainda não encontramos

o caminho para produtos realmente populares

para veículos com mais idade e que

sejam acessíveis para uma demanda reprimida

que existe no Brasil.

Veículos com mais de 10 anos de fabricação

ficam de fora das seguradoras

porque a relação entre custo e benefício

não compensa, sem caber no orçamento.

Mesmo os produtos de roubo e furto

não alcançaram quem gostaria de garantir

seu patrimônio.

Envelhecimento da frota de carros

Hoje temos a frota mais antiga de veículos

em território brasileiro em décadas.

A idade média da frota circulante está

em mais de 11 anos.

Isso dificulta muito a vida dos corretores

que, em sua maioria, atuam no seguro

auto.

Arley Boullosa | Foto: Arquivo Pessoal

31


Foto: Microsoft 365 | Unsplash

Não adianta achar que outros produtos

substituirão a produção e o resultado

financeiro do produto na carteira das corretoras.

Parcerias são cruciais neste contexto

Temos uma situação complicada na

economia desde o final de 2014 que foi

agravada com a pandemia. É muito importante

enxergar e buscar parcerias com o

objetivo de gerar mais oportunidades de

negócios.

Investir em tráfego pago para a geração

de leads é a melhor opção que temos

hoje. Fazemos isso na MOBY desde sua

fundação, no início de 2012, e temos alcançado

crescimento constante.

Nosso mercado está mudando há

mais de uma década e isso vai acelerar

cada vez mais.

Existe uma tendência de se eliminar

intermediários em vários setores e segmentos.Vemos

a indústria de automóveis,

de eletrodomésticos, de alimentos e de

bebidas, por exemplo, buscando a venda

direta. Não será diferente no mercado de

seguros.

Quem não agregar valor a sua operação

e mostrar que realmente faz diferença,

se preocupando com a jornada de compra

e colocando o cliente no centro do negócio,

vai passar por dificuldades. É preciso

inovar e cada corretora precisa entender

onde está e para onde quer ir.

Assim, é preciso preparar um plano

de trabalho e executá-lo, pois não adiante

ter um planejamento lindo sem colocar em

prática.

Do contrário, será apenas uma lista

de desejos no final de ano e que se repetirá

daqui 12 meses sem nenhum resultado

prático alcançado.

Precisamos melhorar muito para continuarmos

fazendo o que fazemos nos próximos

3 anos. Quem não fizer diferente irá

diminuir de tamanho ou simplesmente desaparecer.

32


“Essssssssttttttaaaaaaaammmmmooooooossssssss mmmmmuuuudddddddaaaaaaaannnnnnnndddddddooooooo aaaaaaaa

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33


Sabemi Seguradora amplia

presença no Distrito Federal

Andreia Severino, executiva da Sabemi no DF | Divulgação

Fonte: Sabemi Seguradora

Referência em seguro de pessoas, a

Sabemi Seguradora iniciou o ano de

2023 comemorando os bons resultados

obtidos no Distrito Federal. A companhia,

que segundo o Ranking Susep ocupa

o 9° lugar entre as seguradoras que atuam

na região com R$ 10,7 milhões em prêmios

e share de 6,1%, registrou um crescimento

em produção superior a 100%. “O

Distrito Federal é um mercado estratégico

muito relevante para a Sabemi, por isso

esses resultados são animadores, pois

existe um grande potencial de expansão

dos nossos produtos e serviços”, avalia a

executiva comercial de Seguros da Sabemi

Seguradora na região, Andreia Severino.

Entre estes produtos e serviços que

integram o portfólio da seguradora, estão

as modalidades de seguros de vida, vida

em grupo e seguros de acidentes pessoais

APC (Acidentes Pessoais Coletivos), APP

(Acidentes Pessoais Passageiros), AP

Eventos e AP Bilhete, com as suas devidas

assistências (desconto em medicamentos,

medicamento genérico gratuito, consultas

médicas a preço fixo, residencial e pet, en-

34


Foto: Fauxels

tre outras).

Em 2022, o volume acumulado de

faturamento em APC no Distrito Federal

aumentou mais de vinte vezes na comparação

com o mesmo período de 2021. A

companhia segue em expansão, tendo fechado

o ano com um faturamento superior

a R$ 107 milhões. “O mercado do DF é

diferenciado em relação às demais regiões

do País. São inúmeras oportunidades de

negócios para uma empresa com a solidez

e a expertise desenvolvidas pela Sabemi

ao longo dos seus 50 anos de atuação”,

afirma Andreia.

Plug & Play

A ampliação da presença da Sabemi

no Distrito Federal é parte de um reposicionamento

da marca que inclui, além do realinhamento

e da abertura de novos canais

de distribuição, a diversificação da oferta

de modalidades de seguros de pessoas.

Com a ampliação do portfólio, impulsionada

por soluções customizadas e de fácil implementação

com o uso da tecnologia plug

& play, a Sabemi reforça o seu ingresso no

mercado de affinity e, exclusivamente, no

mercado do Distrito Federal, também em

licitações públicas. “Nossas soluções plug

& play proporcionam maior eficiência comercial

nas aquisições e implementações

dos negócios, além de celeridade operacional

na gestão das operações plugadas/

integradas às rotinas e sistemas dos parceiros”,

ressalta Thiago Schmidt, gerente

Nacional de Seguros da Sabemi.

35


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