O plano que pretende expandir a participação do seguro no PIB do Brasil
Nesta edição da revista digital do Universo do Seguro vamos desbravar os detalhes do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS). Os desafios são imensos, mas com dedicação e união de todos os agentes do setor será possível expandir o percentual de pessoas que podem contar com a tranquilidade oferecida pelas soluções desenvolvidas pelo setor. Cabe ressaltar a importância social da seguridade, evidenciada com a intenção de se criar um novo modelo de Seguro DPVAT pelo governo. Além disso, os especialistas que compõem o quadro de colunistas do Universo do Seguro explicam tudo sobre os assuntos mais buscados na internet nas últimas semanas. As executivas da Rainha Seguros, por exemplo, demonstram como funciona a contemplação dos Consórcios. O fundador da Kuantta Consultoria, Arley Boullosa, aborda a importância da lucratividade para profissionais que atuam com a corretagem de seguros. Já a fundadora da Megaluzz Negócios, Bruna Garcia, revela a importância de se ter processos claros em uma organização. Essa série de conteúdos reforça o intuito do Universo do Seguro em agregar conhecimento e informações de qualidade sobre negócios e também sobre a cultura da proteção.
Nesta edição da revista digital do Universo do Seguro vamos desbravar os detalhes do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS).
Os desafios são imensos, mas com dedicação e união de todos os agentes do setor será possível expandir o percentual de pessoas que podem contar com a tranquilidade oferecida pelas soluções desenvolvidas pelo setor. Cabe ressaltar a importância social da seguridade, evidenciada com a intenção de se criar um novo modelo de Seguro DPVAT pelo governo.
Além disso, os especialistas que compõem o quadro de colunistas do Universo do Seguro explicam tudo sobre os assuntos mais buscados na internet nas últimas semanas.
As executivas da Rainha Seguros, por exemplo, demonstram como funciona a contemplação dos Consórcios. O fundador da Kuantta Consultoria, Arley Boullosa, aborda a importância da lucratividade para profissionais que atuam com a corretagem de seguros. Já a fundadora da Megaluzz Negócios, Bruna Garcia, revela a importância de se ter processos claros em uma organização.
Essa série de conteúdos reforça o intuito do Universo do Seguro em agregar conhecimento e informações de qualidade sobre negócios e também sobre a cultura da proteção.
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Eddiiçãooooo 02 / uuniiveerrrssoooooddooooosseeguurrrooooo..cooooom..brrr
NEESTA
EEDIÇÃO
O pppppllaaaaaannnnoooooo quueeeeee ppppprrrrreeeeeetteeeeeennnnddddeeeeee
eeeeeexpppppaaaaaannnnddddiiiirrrrr aaaaaa pppppaaaaaarrrrr tt iiiiciiiipppppaaaaaaçãoooooo ddddoooooo
sseeeeeeg uurrrrroooooo nnnnoooooo PI BB ddddoooooo BB rrrrraaaaaassiiii ll
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2
Editorial
Nesta edição da revista digital do Universo
do Seguro vamos desbravar os
detalhes do Plano de Desenvolvimento
do Mercado de Seguros (PDMS).
Os desafios são imensos, mas com dedicação
e união de todos os agentes do setor
será possível expandir o percentual de pessoas
que podem contar com a tranquilidade
oferecida pelas soluções desenvolvidas pelo
setor. Cabe ressaltar a importância social da
seguridade, evidenciada com a intenção de se
criar um novo modelo de Seguro DPVAT pelo
governo.
Além disso, os especialistas que compõem
o quadro de colunistas do Universo do
Seguro explicam tudo sobre os assuntos mais
buscados na internet nas últimas semanas.
As executivas da Rainha Seguros, por
exemplo, demonstram como funciona a contemplação
dos Consórcios. O fundador da
Kuantta Consultoria, Arley Boullosa, aborda a
importância da lucratividade para profissionais
que atuam com a corretagem de seguros. Já a
fundadora da Megaluzz Negócios, Bruna Garcia,
revela a importância de se ter processos
claros em uma organização.
Essa série de conteúdos reforça o intuito
do Universo do Seguro em agregar conhecimento
e informações de qualidade sobre negócios
e também sobre a cultura da proteção.
4 - Problemas com a rede elétrica
estão entre as principais causas de
incêndio
6 - Entenda a importância de ter
processos claros em uma empresa
10 - AVLA se destaca no mercado
pela experiência com Seguros de
Crédito e Garantia
12 - Descubra como funciona a
contemplação do consórcio
16 - Plano quer impulsionar
mercado de seguros a 10% do
PIB em 2030
22 - Corretores são responsáveis
por quase 90% dos contratos
de seguros no Brasil
24 - Governo quer construir um
novo Seguro DPVAT
28 - ENS e Abramet anunciam
lançamento de curso sobre
direção defensiva
30 - Uma empresa existe para
dar lucro e é nisso que os
corretores precisam focar
34 - Sabemi Seguradora amplia
presença no Distrito Federal
3
Problemas com a rede elétrica estão
entre as principais causas de incêndio
Emmanuel Ikwuegbu | Pexels
De acordo com a Associação Brasileira
de Conscientização dos Perigos
da Eletricidade (Abracopel),
mais de 50% dos incêndios domésticos
são causados pela sobrecarga na rede
elétrica.
Especialistas indicam que as instalações
elétricas devem atender às recomendações
da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), uma vez que elas
definem exatamente como garantir uma
proteção adequada na rede.
Além disso, recomenda-se que a
cada cinco anos seja efetuada uma revisão
na rede elétrica das residências. Para
comércios, pequenas e médias empresas,
o prazo para a revisão pode ser a cada três
anos. Já para teatros, cinemas ou grandes
corporações, a revisão deve ser anual. Os
hospitais também precisam ter atenção
com este tipo de risco, revisando aparelhos
de ar-condicionado e demais maquinários.
4
Instalações antigas, mal feitas (as
chamadas “gambiarras”), o excesso de
eletrônicos em uma mesma tomada e a
falta de manutenção estão entre os principais
motivos para incidentes envolvendo
a energia elétrica nas residências. A maior
parte, entretanto, foi causada pela precariedade
das instalações.
O uso de adaptadores também coloca
as instalações elétricas em situação de
risco.
Outro aspecto pouco percebido é a
existência de tomadas com diferentes tipos
de amperagem, como as de 10 amperes
e as de 20 amperes. A falta de cuidado
com este tipo de questão pode gerar um
curto circuito, colocando em risco as pessoas
que estão em determinado local com
a possibilidade de choques ou até mesmo
de um incêndio.
Dicas para evitar problemas
Evitar o uso simultâneo de muitos
aparelhos é uma das principais dicas para
evitar problemas envolvendo a eletricidade.
Além disso, também é recomendável
utilizar tomadas que possuam aterramento
para evitar o risco de choques elétricos.
Outro ponto crucial é contar com profissionais
qualificados para realizar a instalação
e a manutenção da rede elétrica.
A Europ Assistance Brasil, por
exemplo, oferece comodidades com a assistência
lar e família. São mais de dez
soluções para auxiliar as pessoas em momentos
de emergência ou em questões de
conveniência. É possível contar com chaveiro,
encanador, eletricista, vidraceiro,
limpeza do imóvel em caso de um sinistro,
limpeza de ar-condicionado, manutenção
geral em caso de reparos no imóvel
ou consertos em eletrodomésticos e muito
mais.
Outro ponto relevante é a existência
do serviço de check-up lar e PMEs (Pequenas
e Médias Empresas), que conta
com a opção de revisar as instalações da
rede elétrica, verificação de vazamentos,
descarte de materiais, lubrificação de fechaduras
e dobradiças, troca de vidros,
lâmpadas e tomadas, por exemplo.
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5
Entenda a importância de ter
processos claros em uma empresa
Look Studio | Freepik
Ter processos bem estruturados dentro
de uma empresa é um aspecto indispensável
para garantir a eficiência
e a eficácia na execução das atividades
diárias. Assim, os líderes têm tempo para
focar na parte estratégica do negócio e
conseguem delegar tarefas para o time de
colaboradores, que conseguirá realizá-las
com autonomia e de maneira assertiva.
“O processo tem o poder de colaborar
com os profissionais que integram uma
equipe quando eles estão perdidos ou produzindo
pouco. Através do passo a passo,
com procedimentos e manuais bem feitos,
irão transformar os resultados e farão com
que este profissional tenha uma boa performance,
desde que siga as orientações
estabelecidas”, evidencia Bruna Garcia,
fundadora da Megaluzz Negócios.
O simples fato de ter método e processo
facilita na hora de melhorar os indicadores
de uma organização. Segundo
Bruna, o primeiro passo é sempre identificar
quais são os procedimentos realizados
por uma empresa. Geralmente, essas atividades
englobam vendas, compras, produção,
gestão financeira, de pessoas e projetos,
por exemplo. “Após identificar essas
tarefas, é preciso mapear e documentar
todos os passos executados em cada pro-
6
É horraa de
irr
aalém!
Apprrrrrrrrooooooooveeeeeeeeiittteeeeeeee oooooooo cccoooooooommeeeeeeeeçoooooooo ddoooooooo
aaaaaaaannoooooooo ppaaaaaaaarrrrrrrraaaaaaaa tttrrrrrrrraaaaaaaannsssssfoooooooorrrrrrrrmmaaaaaaaarrrrrrrr
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mmegaluzzzz..comm..br
7
Bruna Garcia, fundadora da Megaluzz | Divulgação
cesso para entender como tudo funciona
e compreender quem são os responsáveis
por cada etapa, assim como as ferramentas
utilizadas”, exemplifica a especialista.
Assim, os administradores de uma
empresa conseguem analisar e melhorar
os processos internos. Uma técnica eficaz
nesta etapa é o Diagrama de Ishikawa –
que também é conhecido como Diagrama
Espinha de Peixe ou “6Ms”. Este diagrama
envolve os métodos empregados em
uma determinada atividade, as máquinas,
a mensuração, o meio ambiente, os materiais
e a mão de obra.
Bruna Garcia ainda destaca a importância
da automação de determinados processos
corporativos. “Assim, é possível reduzir
o tempo de execução dos processos,
evitando erros e garantindo a padronização
das entregas. Algumas ferramentas são o
ERP (Enterprise Resource Planning), também
conhecido como Sistema Integrado
de Gestão Empresarial, e o BPM (Business
Process Management), também denominado
como Gerenciamento de Processos
de Negócios”, explica.
Outro ponto relevante, na visão da
fundadora da Megaluzz Negócios, está relacionado
com o treinamento e a capacitação
dos colaboradores. “É importante capacitar
o time para executar as atividades
da melhor maneira possível. Treinamentos
internos, contar com a ajuda de consultorias
ou investir em cursos para a equipe
são algumas formas de aprimorar essa
etapa”, sinaliza.
Por fim, Bruna assegura que toda empresa
já possui processos, mas eles estão
na cabeça de cada pessoa que integra o
time. “Se cada um estruturar e colocar o
que faz no papel, fica mais fácil para documentar
os processos e aprimorar a curva
de aprendizado”, aconselha. “Entretanto,
se as coisas não vão bem e precisam de
ajustes, é preciso parar para entender os
gargalos da operação e começar a trabalhar
a partir deles, corrigindo e ajustando,
até encontrar um processo que funcione
para a organização”, finaliza.
8
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9
AVLA se destaca no mercado
pela experiência com Seguros
de Crédito e Garantia
Felippe Astrachan, CEO da AVLA | Divulgação
A
AVLA é uma empresa de origem
chilena e está entre as dez maiores
companhias em termos de
produção no segmento de Seguro Garantia
em toda a América Latina. A companhia
conta com operações em quatro países latino-americanos
e também deve iniciar sua
atuação nos Estados Unidos.
Com foco principal em operar com
Seguro Garantia e Seguro de Crédito, a
AVLA está em um processo de crescimento
bastante acelerado.
Felippe Astrachan, CEO da AVLA,
demonstra que o Seguro Garantia conta
10
“Qualquer venda
feita para seu cliente
pessoa jurídica, se
aprovada pela
seguradora, a gente
garante que ela
será paga”
com dois grandes grupos de produtos. “O
primeiro, que hoje em dia no Brasil conta
com maior participação, se refere às garantias
judiciais – onde a apólice de seguro
pode ser utilizada para substituir ou evitar
a necessidade de depósitos na Justiça
em processos trabalhistas, cíveis ou fiscais
-, sendo uma ferramenta que promove
o fluxo de caixa nas empresas”. “Além
disso, existem as garantias de execução
de contrato, de uma forma geral. Ou seja,
execução de contratos públicos, término
de obra, construção de empreendimentos
imobiliários e todo esse mundo”, completa
o executivo ao demonstrar que todo tipo
de licitação pública exige a contratação de
um seguro deste tipo. “Outra aplicação é
para que as construtoras terminem a construção
de prédios e diversas outras utilizações”,
acrescenta.
O CEO da AVLA lembra que este mercado
tem registrado forte crescimento, por
ter fechado 2022 com mais de R$ 3,6 bilhões
em prêmios emitidos. “Essa é a operação
mais relevante para a AVLA. 60% do
nosso resultado vem desse mundo em todos
os países que operamos”, sinaliza.
Já o Seguro de Crédito, segundo o
executivo, trata-se do seguro de contas a
receber. “Qualquer venda feita para seu
cliente pessoa jurídica, se aprovada pela
seguradora, a gente garante que ela será
paga. No ambiente atual, de casos como
a Lojas Americanas e diante do atual panorama
da economia é um seguro que entendemos
que terá uma relevância muito
grande ao longo dos próximos meses”, afirma
Felippe ao demonstrar que a AVLA tem
o intuito de oferecer acesso a esse tipo de
solução para empresas de tamanhos diversos,
sejam elas pequenas ou grandes.
“O Seguro de Crédito é um produto
muito pouco conhecido e utilizado no Brasil”,
sinaliza ao comentar a baixa penetração
dos seguros no mercado brasileiro.
“No caso das Americanas fica evidenciada
a importância de assegurar também o
‘contas a receber’ de uma empresa. Isso
dá luz à importância de contratar uma proteção
como essa”, exemplifica.
11
Descubra como funciona a
contemplação do consórcio
Regina Lacerda e Edilza Nunes, executivas da Rainha Seguros
Existente no mercado brasileiro desde
1962, os consórcios têm ganhado
cada vez mais adeptos diante das altas
taxas de juros da economia brasileira.
2022 terminou com mais de 9,41 milhões
de participantes ativos – número
12,4% maior do que o registrado no ano
anterior – conforme dados da Associação
Brasileira de Administradoras de Consórcios
(ABAC). Foram comercializados R$
252,09 bilhões em créditos de novas cotas
no ano passado, aumento de 13,6% em
relação a 2021.
No ano passado, mais de um milhão
e meio de pessoas tiveram suas cotas de
consórcio contempladas. Ao todo, o número
representa um montante de R$ 69,14 bilhões
diretamente injetados na economia.
Entretanto, alguns consumidores simplesmente
esquecem de utilizar a carta de
crédito ou ainda têm dúvidas sobre sua utilização.
Recentemente, chamou a atenção
o caso de um único cliente que resgatou
R$ 1,65 milhão em cotas de consórcio no
12
13
PhotoMIX Company | Pexels
sistema de Valores a Receber do Banco
Central.
Neste sentido, as especialistas
Regina Lacerda e Edilza Nunes (executivas
da Rainha Seguros) explicam ao Universo
do Seguro mais detalhes sobre a etapa da
tão sonhada contemplação.
“Os consórcios são contemplados
através de sorteios e lances, que são realizados
nas assembleias mensais dos grupos.
Todos os meses, as administradoras
sorteiam – no mínimo – um consorciado.
O número da cota sorteada é definido com
base no resultado da Loteria Federal anterior
a data da assembleia”, afirma Regina.
“Outra maneira de ser contemplado
é através da oferta de um lance. O lance
representa a antecipação de parcelas que
o consorciado oferta para concorrer nas
assembleias. O consorciado que ofertar o
lance com o maior percentual de amortização
da carta de crédito será considerado
vencedor e terá o crédito disponível para
compra do bem”, completa.
Edilza, que é certificada pela ABAC e
conta com certificação CPA-10 da Anbima,
lembra que o consorciado só paga pelo
lance se for o vencedor. “Caso desista do
lance, não tem problema, a administradora
chama o próximo consorciado que ofertou
um lance. Em alguns grupos, existe a possibilidade
do consorciado pagar o lance
com parte da carta de crédito (lance embutido)”,
revela. “No consórcio de imóvel,
por exemplo, é possível utilizar recursos
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) para ofertar um lance, complementar
o valor do imóvel, quitar ou amorti-
14
zar o saldo devedor, respeitando as regras
do FGTS”, acrescenta.
A profissional conta que é vantajoso
para o consumidor oferecer um lance para
antecipar a contemplação “quando se tem
urgência para comprar o bem e não quer
se descapitalizar ou não quer cair nas altas
taxas de juros do financiamento, uma
vez que é possível fazer a compra à vista”.
A especialista lembra que uma vez
contemplado, o valor da carta de crédito
fica aplicado, em aplicações financeiras
que possuem rentabilidade diária, até
o consorciado decidir sobre a compra do
bem. “Ou seja, você pode procurar o bem
com muita tranquilidade, pois o valor do
crédito está rendendo diariamente e não
desvaloriza. A recomendação é que a pessoa
pesquise bastante, sem pressa, analisando
os detalhes da compra. O consumidor
pode pechinchar mesmo, pois tem
poder de comprar à vista”, sinaliza Edilza
Nunes.
A executiva lembra que existe a possibilidade
de utilizar a carta de crédito para
outra finalidade da contratação do consórcio,
mas é necessário observar as regras
do contrato com a administradora. “Com
uma carta de crédito de automóvel, o consorciado
pode comprar uma moto ou placas
de energia solar. Já com uma carta
de crédito de imóvel, o consorciado pode
comprar um apartamento, fazer a reforma
da casa ou ainda quitar um financiamento
habitacional. Em outra situação, tendo uma
carta de crédito de serviços, o consorciado
pode fazer procedimentos estéticos, a decoração
da casa ou a viagem dos sonhos”,
exemplifica.
Regina Lacerda diz que os consórcios
também são considerados como investimentos.
“Essa definição acontece porque
o valor pago mensalmente irá proporcionar
a aquisição de um bem ou serviço que irá
trazer retorno financeiro, seja através de
uma renda de aluguel, aumento de fruta,
expansão dos pontos de vendas de uma
empresa, entre outros”, demonstra.
Segundo a CEO da Rainha Seguros,
após seis meses de contemplado, o consorciado
pode receber o crédito em espécie,
desde que quitado o saldo devedor.
“Os consorciados que deixaram de pagar
o consorcio ou pediram cancelamento, participam
mensalmente de um sorteio, para
receber o valor das parcelas pagas, descontados
as taxas e multas de destrato”,
finaliza.
Aponte seu celular
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da Rainha Seguros
15
Fonte: CNseg
Plano quer impulsionar mercado
de seguros a 10% do PIB em 2030
Lançamento do PDMS | Foto: Marcelo Célio | Divulgação
O
Plano de Desenvolvimento do
Mercado de Seguros, Previdência
Aberta, Saúde Suplementar e
Capitalização (PDMS), lançado em evento
realizado pela Confederação Nacional das
Seguradoras (CNseg), no dia 16 de março,
em São Paulo, apresenta metas claras
e propõe mudanças para o ecossistema
do seguro que impactarão no desenvolvimento
sustentável do setor e, consequentemente,
na sociedade brasileira.
Fruto do esforço conjunto da CNseg,
suas federações associadas – FenSeg, FenaPrevi,
FenaSaúde e FenaCap –, a Federação
Nacional dos Corretores de Seguros
(Fenacor) e diversas empresas do mercado
de seguros brasileiro, o Plano tem dois
objetivos principais:
• Aumentar a parcela da população atendida
em 20% pelos diversos produtos do
mercado de seguros, previdência aberta,
saúde suplementar e capitalização.
16
• Elevar o pagamento de indenizações,
benefícios, sorteios, resgates e despesas
médicas e odontológicas dos atuais
4,6% do PIB para 6,5% do PIB.
O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira,
estima que, como consequência da
implementação do Plano, em termos de receita,
o mercado atinja 10% do PIB nacional
em 2030. “O Plano foi criado a partir da
percepção de que o mercado de seguros
pode gerar mais reservas para a poupança
nacional e direcionar mais recursos para
importantes projetos nacionais, ao apoiar
iniciativas públicas e privadas. Assumimos
riscos das mais diversas atividades econômicas
e oferecemos proteção aos indivíduos
e às empresas”, ressalta Oliveira.
No PDMS, foram definidos 4 eixos de
trabalho – imagem do seguro, canais de
distribuição, produtos e eficiência regulatória
– divididos em 65 iniciativas, que irão
balizar as ações nesta indústria de 2023
a 2030, tanto no âmbito do setor público
quanto no do privado.
Os efeitos das medidas e ações propostas
no Plano podem ser resumidos nos
7 Ps do PDMS. A conjugação de cinco Ps,
agindo pela Oferta e pela Demanda, simultaneamente,
gera o resultado de mais dois
Ps, que são as repercussões esperadas
para as empresas e os consumidores.
Assim, pelo lado da OFERTA
temos três Ps:
1. +Proteção (intensidade)
2. +Popularização (amplitude)
3. +Poupança (repercussão de valor)
Já pelo lado da DEMANDA
temos outros dois Ps:
4. +PIB (renda disponível)
5. + Percepção (conhecimento
e comunicação)
O resultado são outros dois Ps:
6. + Participação (que traz
ganhos de mercado)
7. – Preço (que amplia a
acessibilidade para o consumidor)
O crescimento da indústria de seguros,
apontado como um dos principais motivadores
da criação do PDMS, já pode ser
notado em um levantamento produzido pela
Confederação Nacional das Seguradoras,
explica Alexandre Leal, diretor Técnico e
de Estudos da CNseg e responsável pela
coordenação geral do PDMS. “Os dados
mostram um aumento no pagamento de indenizações,
benefícios, resgates e sorteios
(sem Saúde e sem DPVAT), que somaram
mais de R$ 219,4 bilhões em 2022, volume
17
Fonte: William Anthony
15,5% superior a 2021. Quando falamos
em arrecadação, o setor viu em 2022 a demanda
avançar 16,2% em relação ao ano
anterior, com mais de R$ 355,9 bilhões em
arrecadação (sem Saúde e sem DPVAT)”,
disse.
Mercado de seguros quer colocar o
consumidor no centro das estratégias
O Presidente da Confederação
Nacional das Seguradoras (CNseg),
Dyogo Oliveira, destaca que o foco da iniciativa
está em expandir a cobertura do
setor para que ele possa crescer. “Temos
de associar a imagem do seguro a uma
imagem moderna, dentro dessa perspectiva
de sua contribuição para a sociedade,
além do aprimoramento e desenvolvimento
dos canais de distribuição para alcançarmos
os consumidores que ainda não estão
integrados no setor de seguro”, sinaliza.
O PDMS contempla metas de desenvolvimento
sustentável através de 65 iniciativas,
divididas em 04 eixos: imagem do
seguro (conectada a agenda ASG – Ambiental,
Social e Governança), canais de
distribuição, produtos e eficiência regulatória.
“Entre os principais objetivos do PDMS
estão aumentar em 20% a população atendida
por seguros, elevar as indenizações,
resgates e pagamentos de benefícios em
relação ao PIB (dos atuais 4,6% para 6,5%).
Além disso, o Plano quer aumentar a receita
do setor em relação ao PIB (de 6,5%
para 10%) até 2030”, completa Oliveira.
Segundo o Presidente da CNseg, faz-
-se necessário contar com a integração de
novas tecnologias nos canais de distribuição.
“Não estamos apenas olhando para o
lançamento de novos produtos, mas também
temos a visão de que os produtos atuais
precisam ser atualizados ao contexto da
sociedade moderna. Estamos em um setor
extremamente regulado, porque ele precisa
ser regulado. Mas precisamos de uma
regulação eficiente, que leve em consideração
os impactos de custos de implementação
de medidas. Além disso, o compliance
e a ampliação da cultura do seguro são
alguns dos eixos mais importantes para o
desenvolvimento do mercado de seguros”,
acrescenta.
Engajamento dos integrantes
do setor é fundamental
Para Dyogo Oliveira, o engajamento
de toda a indústria de seguros, previdência,
capitalização e saúde suplementar
será fundamental para que o PDMS seja
bem-sucedido. “É preciso que todos estejam
engajados por um motivo simples: a
indústria de seguros contribui de maneira
18
Soooooooolluuuuuççõeeeeeeeessssss pppaaaaaaaarrrrrrrraaaaaaaa cuuuuuiiiiiddddaaaaaaaarrrrrrrr
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19
Dyogo Oliveira, presidente da CNseg | Foto: Marcelo Célio | Divulgação
decisiva para a melhoria da qualidade de
vida do brasileiro. Temos a convicção de
que temos um produto que realmente melhora
a vida das pessoas que têm acesso
a ele”, sinaliza.
Oliveira ainda evidencia que a participação
das demais entidades do setor
(Superintendência de Seguros Privados
– Susep, Federação Nacional de Seguros
Gerais – FenSeg, Federação Nacional
de Saúde Suplementar – FenaSaúde, Federação
Nacional de Previdência Privada
e Vida – FenaPrevi, Federação Nacional
de Capitalização – FenaCap e Federação
Nacional dos Corretores de Seguros – Fenacor)
demonstra que este é um plano de
toda a indústria.
“Queremos estimular a proteção de
empresas e famílias, a poupança interna,
fomentar negócios e tornar as soluções do
ecossistema muito mais acessíveis. Em
conjunto, conseguiremos cumprir nossas
metas de expansão de crescimento do setor”,
acrescenta o Presidente da CNseg.
20
eeeesssssppeeeeciiiiiaaaaaaaalliiiiissssstttaaaaaaaasssss
S oooooooommmoooooooosssss
eeeemmm
Trrrraaaaaaaannsssssfoooooooorrrrmmmaaaaaaaaççããoooooooo
Diiiiigiiiiitttaaaaaaaall eeee Innoooooooovvaaaaaaaaççããoooooooo
Coooooooorrrrppoooooooorrrraaaaaaaatttiiiiivvaaaaaaaa
Coooooooonnnntttt aaaaaaaammmoooooooossssssss ccccccoooooooommm eeeeeee sssssssspppeeeeeeecccccciiiiiiaaaaaaaall iiiiiisssssssstttt aaaaaaaassssssss
eeeeeeemmm iiiiiinnnnoooooooovaaaaaaaaçç ãoooooooo, tttteeeeeeeccccccnnnnoooooooolloooooooogggiiiiiiaaaaaaaassssssss
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Corretores são responsáveis por quase
90% dos contratos de seguros no Brasil
Armando Vergilio, Pres. Fenacor | Marcelo Célio | Divulgação
Mais de 57 mil empresas corretoras
de seguros são responsáveis
por gerar 150 mil empregos
diretos e outros 180 mil indiretos. De
acordo com Armando Vergilio, Presidente
da Federação Nacional dos Corretores
de Seguros (Fenacor) esses números demonstram
a capilaridade do setor de seguros.
“Os corretores são responsáveis por
quase 90% de todos os contratos de seguros
no Brasil”, afirmou ao demonstrar que
mesmo as experiências bem-sucedidas de
comercialização de seguros pela internet
são comandadas por empresas de corretagem.
Na visão de Vergilio, o Plano de Desenvolvimento
do Mercado de Seguros
(PDMS) “precisa de soluções inovadoras e
práticas para alcançar as metas que foram
estabelecidas como objetivos e desafios”.
Entre os principais propósitos do PDMS
estão expandir em 20% a população segurada
e aumentar a participação do setor
para 10% do Produto Interno Bruto (PIB)
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“A infraestrutura de seguro brasileiro para proteção
de risco tem como objetivo oferecer uma grande
plataforma tecnológica que se tornará sólida e
eficiente para o desenvolvimento desse mercado”
até o ano de 2030.
“Essa iniciativa de desenvolver o plano
veio em boa hora”, sinalizou Armando
Vergilio ao agradecer os integrantes da
equipe da Fenacor – que ofereceu sugestões
a serem incorporadas no trabalho
capitaneado pela Confederação Nacional
das Seguradoras (CNseg). “Estamos
entusiasmados com esse momento que,
quem sabe, será histórico e irá definir o
futuro do mercado brasileiro de seguros”,
acrescentou.
O Presidente da Fenacor lembrou
que o Brasil é a oitava economia do mundo,
mas apenas a 18ª quando se fala na
produção de seguros. “Existe uma discrepância
que precisa ser desenvolvida
no Brasil”, diagnosticou. “A infraestrutura
de seguro brasileiro para proteção de risco
tem como objetivo oferecer uma grande
plataforma tecnológica que se tornará
uma plataforma sólida e eficiente para o
desenvolvimento desse mercado. Essa é
uma iniciativa que irá melhorar o desenvolvimento
do setor e democratizar o acesso
de todos às novas tecnologias, ao digital.
Tanto consumidores, como os corretores.
Estamos preparando o OpenCor, não sabemos
o futuro do Open Insurance, mas
qualquer que seja ele estaremos prontos
para atuar”, demonstrou Vergilio.
O líder da Federação considera que
as perspectivas gerais para o panorama
da economia brasileira são muito positivas.
“Seja pelo desenvolvimento e geração de
empregos, seja pela atuação em prol do
combate à alta dos juros”, demonstrou ao
comentar que o PMDS é um documento
vivo. “Vai ser sempre aperfeiçoado e estimamos
que ele seja a grande mola propulsora
para o desenvolvimento do mercado”,
finalizou.
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Governo quer construir um novo
Seguro DPVAT
A
Caixa Econômica Federal atualmente
é a gestora dos recursos
e pagamentos do Seguro Obrigatório
de Danos Pessoais causados por
Veículos Automotores de Vias Terrestres
(DPVAT). A medida foi tomada em janeiro
de 2021, após a Seguradora Líder (que
fazia a gestão até então) ser acusada de
má gestão dos recursos – conforme citou
a própria superintendente da Superintendência
de Seguros Privados (Susep), Solange
Paiva Vieira, à época.
Entretanto, essa medida tem prazo
para terminar. Ao menos foi o que indicou
o Secretário de Reformas Econômicas do
Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa
Pinto, durante o lançamento do Plano de
Desenvolvimento do Mercado de Seguros
(PDMS). “O setor de seguros é fundamental
para o desenvolvimento do País. Entendemos
que há muito o que fazer e há muito
espaço para crescer no Brasil. Precisamos
construir um novo modelo para que o
DPVAT seja sólido. Temos um ano para
Secretário Marcos Barbosa | Foto: Marcelo Célio | Divulgação
24
Foto: Aleksandr Popov | Unsplash
fazer isso e é uma medida extremamente
importante para a população”, explicou.
Importância do seguro na infraestrutura
Na visão de Marcos Barbosa, faz-se
necessário alavancar mais a utilização do
seguro em infraestrutura para oferecer
mais segurança para o governo e todos
os envolvidos. “Dentro da Secretaria nos
preocupamos muito com o financiamento
da infraestrutura em longo prazo e os
seguros têm muito potencial para auxiliar
no desenvolvimento desse segmento”,
acrescentou.
Questões regulatórias
Para o Secretário de Reformas Econômicas,
o Brasil ainda é um país que poupa
pouco. “O setor de Previdência tem um
papel fundamental para suprir a poupança
de longo prazo”, analisou. Segundo Marcos
Barbosa, o mercado brasileiro ainda
está aquém de países mais desenvolvidos,
como os membros da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE). “Temos um grande desafio
pela frente e não há nenhuma razão para
não alcançarmos as metas ambiciosas que
o setor estabeleceu para 2030”, completou
ao citar a experiência do mercado financeiro
– que deu um salto nos últimos 20 anos.
A expansão do mercado financeiro,
de acordo com o Secretário, passou pela
facilitação do acesso das companhias ao
mercado sem reduzir a segurança do investidor.
“Isso é o que precisamos buscar
no setor de seguros. Revisitar nossa regulação,
torná-la mais eficiente e menos
custosa, sem perder a segurança para a
população. Temos caminhos para melhorar
a eficiência e aumentar a segurança
sem impor custos elevados para a indús-
25
Foto: Chris Barbalis | Unsplash Images
tria. Precisamos atingir a população, pois
a população mais pobre é quem mais precisa
das soluções dos seguros”, ponderou.
Marcos Barbosa acredita que é necessário
melhorar muito as questões regulatórias.
“Precisamos discutir com o mercado
um fortalecimento institucional da Superintendência
de Seguros Privados (Susep),
para que o setor consiga promover uma reforma
no arcabouço regulatório. Estamos
começando esse diálogo com o mercado
sobre quais serão as nossas prioridades
para os próximos anos”, afirmou ao mencionar
a missão dada pelo Ministro da Fazenda,
Fernando Haddad, de “partir para
o ataque e colocar a mão na massa”. “Vamos
colocar os tijolos para construir coisas
novas. Não queremos parar apenas na formulação
de políticas públicas, mas entregar
reformas para a população em geral”,
mencionou.
Para o Secretário, as regras de investimento
no setor ainda são um pouco “amarradas”.
“Acreditamos que existe a chance
de facilitar esses investimentos para que
atinja a cadeia produtiva de maneira mais
significativa sem comprometer a segurança.
Fazer com que a poupança chegue às
camadas mais populares”, definiu. “Precisamos
fazer isso com o apoio do setor,
compreendendo os impactos de tudo isso,
conversando com o setor. Queremos ouvir
todos os participantes do setor (seguradoras,
clientes e seguradoras) para lutarmos
por uma agenda de reformas nos próximos
quatro anos”, finalizou.
26
Trrraaaanquiiliiddaaaadde
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27
ENS e Abramet anunciam lançamento
de curso sobre direção defensiva
A
Escola de Negócios e Seguros
(ENS) e a Associação Brasileira
de Medicina de Tráfego (Abramet)
anunciaram o lançamento de um novo curso
de capacitação sobre direção defensiva.
Além disso, o treinamento visa despertar
no consumidor final a importância em
realizar a contratação consciente dos seguros.
“Temos de incentivar a consciência a
uma contratação melhor de seguros, para
que o consumidor entenda mais sobre eles.
Esse curso mexe na porta de entrada, que
é o seguro de automóvel. Assim, juntamos
a experiência de um condutor com a informação
sobre a contratação do seguro, o
que é ou não é seguro”, explica Lucas Vergilio,
Presidente da ENS. “O curso de direção
defensiva poderá reduzir os custos
com multas e manutenções de veículos,
por exemplo, contribuindo com o trânsito”,
completa.
Segundo Lucas, a contratação consciente
de seguros auxilia o consumidor
a fazer escolhas mais inteligentes. “Isso
representa a garantia de um futuro mais
consciente. Além disso, condutores capacitados
certamente terão um menor índice
de sinistralidade, o que permitirá preços
melhores para facilitar o acesso ao seguro
e também irá contribuir com o combate
aos seguros marginais”, afirma.
Lucas Vergilio | Foto: Marcelo Célio | Divulgação
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Plano de Desenvolvimento
do Mercado de Seguros
Lucas Vergilio considera que o
Plano de Desenvolvimento do Mercado de
Seguros (PDMS) é uma iniciativa valorosa.
“Acreditamos que era o momento de
se ter uma pauta mais positiva, mais desenvolvimentista
e é isso que queremos
ver nos próximos anos no nosso mercado”,
menciona. Ele explica que a ENS deve
continuar a contribuir com o mercado, assim
como nos últimos 50 anos. “Estamos
preparados para treinar, qualificar e preparar
desde o estagiário de uma seguradora,
passando pelo assistente técnico de uma
corretora, pela habilitação de um corretor
de seguros, formando executivos com nossos
cursos de graduação e pós-graduação
e chegando ao topo da carreira na indústria
de seguros”, acrescenta.
Lucas vê com entusiasmo o foco do
PDMS no consumidor final. “Vejo com bons
olhos os planos do Governo Federal e da
Superintendência de Seguros Privados
(Susep) focar no consumidor, pois é o que
fará com que essas metas sejam conquistadas
e com que as seguradoras assumam
risco e proponham novos produtos”, diz.
Cooperativismo
Na visão do Presidente da ENS, os
corretores de seguros são muito adeptos
ao cooperativismo. “Contamos com participação
muito relevante em cooperativas
de crédito. O cooperativismo sempre será
muito bem vindo no mercado de seguros.
O que não podemos ter é subprodutos,
subprodução. O cooperativismo de crédito
estimula a concorrência bancária e é isso
que também queremos para o mercado
de seguro”, analisa ao citar as importantes
operações relevantes da Sicoob Credicor
em todas as regiões do Brasil.
Formação Profissional
Para Lucas Vergilio, a ENS conta
hoje com o melhor quadro de professores
do Brasil para ensinar e fomentar o mercado
de seguros no País. “A CNseg e a
Fenacor são duas grandes mantenedoras
e estamos aqui para servir a todos vocês”,
destaca. “Contamos também com parcerias
internacionais, como a Universidade
NOVA de Lisboa (Portugal), o Chartered
Insurance Institute – CII (Londres, Reino
Unido) – que é o berço mundial dos seguros,
além da Coller School of Management,
da Universidade de Tel Aviv (Israel). Chegamos
até aqui graças a competência de
todo nosso quadro funcional, diretores e,
principalmente, nossos docentes”, finaliza.
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Coluna | Arley Boullosa
Uma empresa existe para dar lucro e é
nisso que os corretores precisam focar
Foto: Maranda Vandergriff | Unsplash
O
começo do ano é marcado pelo
período de renovação dos seguros
para automóveis. Este momento
é crucial para os profissionais da
corretagem de seguros irem além e fecharem
novos negócios.
Ainda é possível observar muito amadorismo
em nossa categoria. Sem planejamento
não chegamos a lugar nenhum.
É preciso ter estratégia clara e tratar
uma corretora de seguros como uma empresa
de verdade, em um negócio que alcance
crescimento e lucro.
Uma empresa existe para dar lucro e
é nisso que os corretores precisam focar.
Cada vez menos teremos espaço para
pequenas corretoras em nosso mercado.
A competitividade cresce em todos os segmentos
e a falta de um plano de trabalho,
que tenha como prioridade novos canais
de captação e distribuição de produtos,
parcerias, gestão de dados e cuidado com
as pessoas, faz toda diferença.
Entretanto, ainda é possível se diferenciar.
Há muito o que fazer.
Estamos muito atrasados por falta de
qualificação continuada.
Os corretores de seguros, após se
30
habilitarem, são atropelados pela correria
do dia a dia e não param para pensar no
negócio.
É importante ler, analisar e entender
o que outros segmentos estão fazendo e
como isso pode ser adaptado para nossa
realidade.
Inovar não é, necessariamente, fazer
algo 100% novo, mas enxergar o que pode
ser feito para melhorar o que é feito hoje,
de modo a trazer resultados melhores.
A internet e, principalmente, a automação
de algumas etapas do negócio são
exemplos de onde ainda temos de avançar
bastante.
A barreira de 30% da frota segurada
Não acredito que temos 30% dos itens
seguráveis garantidos pelas seguradoras.
Em 2022, observamos um crescimento
do prêmio líquido emitido no ramo de
automóvel e uma redução de itens segurados.
Seguro e economia caminham juntos
Em função de toda conjuntura econômica
e pelo aumento da sinistralidade, vimos
um reajuste de preços que tornou a
contratação de novos e seguros e até as
renovações inviável para boa parte da população.
Acredito que ainda não encontramos
o caminho para produtos realmente populares
para veículos com mais idade e que
sejam acessíveis para uma demanda reprimida
que existe no Brasil.
Veículos com mais de 10 anos de fabricação
ficam de fora das seguradoras
porque a relação entre custo e benefício
não compensa, sem caber no orçamento.
Mesmo os produtos de roubo e furto
não alcançaram quem gostaria de garantir
seu patrimônio.
Envelhecimento da frota de carros
Hoje temos a frota mais antiga de veículos
em território brasileiro em décadas.
A idade média da frota circulante está
em mais de 11 anos.
Isso dificulta muito a vida dos corretores
que, em sua maioria, atuam no seguro
auto.
Arley Boullosa | Foto: Arquivo Pessoal
31
Foto: Microsoft 365 | Unsplash
Não adianta achar que outros produtos
substituirão a produção e o resultado
financeiro do produto na carteira das corretoras.
Parcerias são cruciais neste contexto
Temos uma situação complicada na
economia desde o final de 2014 que foi
agravada com a pandemia. É muito importante
enxergar e buscar parcerias com o
objetivo de gerar mais oportunidades de
negócios.
Investir em tráfego pago para a geração
de leads é a melhor opção que temos
hoje. Fazemos isso na MOBY desde sua
fundação, no início de 2012, e temos alcançado
crescimento constante.
Nosso mercado está mudando há
mais de uma década e isso vai acelerar
cada vez mais.
Existe uma tendência de se eliminar
intermediários em vários setores e segmentos.Vemos
a indústria de automóveis,
de eletrodomésticos, de alimentos e de
bebidas, por exemplo, buscando a venda
direta. Não será diferente no mercado de
seguros.
Quem não agregar valor a sua operação
e mostrar que realmente faz diferença,
se preocupando com a jornada de compra
e colocando o cliente no centro do negócio,
vai passar por dificuldades. É preciso
inovar e cada corretora precisa entender
onde está e para onde quer ir.
Assim, é preciso preparar um plano
de trabalho e executá-lo, pois não adiante
ter um planejamento lindo sem colocar em
prática.
Do contrário, será apenas uma lista
de desejos no final de ano e que se repetirá
daqui 12 meses sem nenhum resultado
prático alcançado.
Precisamos melhorar muito para continuarmos
fazendo o que fazemos nos próximos
3 anos. Quem não fizer diferente irá
diminuir de tamanho ou simplesmente desaparecer.
32
“Essssssssttttttaaaaaaaammmmmooooooossssssss mmmmmuuuudddddddaaaaaaaannnnnnnndddddddooooooo aaaaaaaa
mmmmmaaaaaaaannnnnnnneeeeeeeeiiiiirrrrrrrraaaaaaaa dddddddeeeeeeee eeeeeeeennnnnnnnssssssssiiiiinnnnnnnnaaaaaaaarrrrrrrr ,
aaaaaaaaprrrrrrrreeeeeeeennnnnnnndddddddeeeeeeeerrrrrrrr eeeeeeee
faaaaaaaazeeeeeeeerrrrrrrr nnnnnnnneeeeeeeegggócccciiiiiooooooossssssss
nnnnnnnnooooooo mmmmmeeeeeeeerrrrrrrrccccaaaaaaaadddddddooooooo dddddddeeeeeeee sssssssseeeeeeeeggguuuurrrrrrrrooooooossssssss”
Arrrrrrrrleeeeeeee3
9ooooooouuuullooooooossssssssaaaaaaaa
A cccc eeeeeeee ssssssss ssssssss eeeeeeee kk uuuu aaaaaaaa nnnnnnnn tttttt tttttt aaaaaaaa .. cccc ooooooo mmmmm .. b rrrrrrrr
S I G A :
@kkuuuuaaaaaaaannnnnnnnttttttttttttaaaaaaaadddddddiiiiigggiiiiittttttaaaaaaaal
33
Sabemi Seguradora amplia
presença no Distrito Federal
Andreia Severino, executiva da Sabemi no DF | Divulgação
Fonte: Sabemi Seguradora
Referência em seguro de pessoas, a
Sabemi Seguradora iniciou o ano de
2023 comemorando os bons resultados
obtidos no Distrito Federal. A companhia,
que segundo o Ranking Susep ocupa
o 9° lugar entre as seguradoras que atuam
na região com R$ 10,7 milhões em prêmios
e share de 6,1%, registrou um crescimento
em produção superior a 100%. “O
Distrito Federal é um mercado estratégico
muito relevante para a Sabemi, por isso
esses resultados são animadores, pois
existe um grande potencial de expansão
dos nossos produtos e serviços”, avalia a
executiva comercial de Seguros da Sabemi
Seguradora na região, Andreia Severino.
Entre estes produtos e serviços que
integram o portfólio da seguradora, estão
as modalidades de seguros de vida, vida
em grupo e seguros de acidentes pessoais
APC (Acidentes Pessoais Coletivos), APP
(Acidentes Pessoais Passageiros), AP
Eventos e AP Bilhete, com as suas devidas
assistências (desconto em medicamentos,
medicamento genérico gratuito, consultas
médicas a preço fixo, residencial e pet, en-
34
Foto: Fauxels
tre outras).
Em 2022, o volume acumulado de
faturamento em APC no Distrito Federal
aumentou mais de vinte vezes na comparação
com o mesmo período de 2021. A
companhia segue em expansão, tendo fechado
o ano com um faturamento superior
a R$ 107 milhões. “O mercado do DF é
diferenciado em relação às demais regiões
do País. São inúmeras oportunidades de
negócios para uma empresa com a solidez
e a expertise desenvolvidas pela Sabemi
ao longo dos seus 50 anos de atuação”,
afirma Andreia.
Plug & Play
A ampliação da presença da Sabemi
no Distrito Federal é parte de um reposicionamento
da marca que inclui, além do realinhamento
e da abertura de novos canais
de distribuição, a diversificação da oferta
de modalidades de seguros de pessoas.
Com a ampliação do portfólio, impulsionada
por soluções customizadas e de fácil implementação
com o uso da tecnologia plug
& play, a Sabemi reforça o seu ingresso no
mercado de affinity e, exclusivamente, no
mercado do Distrito Federal, também em
licitações públicas. “Nossas soluções plug
& play proporcionam maior eficiência comercial
nas aquisições e implementações
dos negócios, além de celeridade operacional
na gestão das operações plugadas/
integradas às rotinas e sistemas dos parceiros”,
ressalta Thiago Schmidt, gerente
Nacional de Seguros da Sabemi.
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Esssssssppeeeeeeccciiiaaalliiissssssstaaaéseeeeeem
RiiissssssscccooooosssssssésCooooommpplleeeeeexooooosssssss
Foooooofrrrrubiermmm maaaaaacrdddddaa aaaaaacréspppoooooofrrrrubierésppprrrubieroooooofrffsoisisoisiiieasoooooofrnnnneaioaaaaaacriieassoisiésdddddaa oooooofrésmmm meeeeSnGcrrrubiercconraaaaaacrdddddaa od
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