Anuário do Prêmio Destaque Empresarial Sul

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Crédito Fotos: Divulgação
o profissional não reconhece relação com o trabalho, depois
aparece uma sequência de decepção com os colegas de trabalho,
pensamento neurótico de perseguição, pede pra mudar
de setor, lugar, transferência em seguida a pessoa percebe
que não está rendendo como antes, a pessoa fica desatenta
e comete erros bobos com frequência (muitas vezes é nesse
estágio que o profissional se dá conta que tem coisa errada),
acompanhado desse comportamento “desleixado” vem
os excessos, bebidas, compras etc.. e como subterfugio do
inconsciente, a pessoa desenvolve a despersonalização, um
tipo de fuga, indiferença em suas relações com o trabalho.
Mas como isso pode acontecer dentro de casa,
trabalhando em home office, se não há necessidade
de se relacionar com um colega “chato” de
trabalho? O nosso cérebro aprende por repetição.
No decorrer da nossa vida, aprendemos rituais
para executar algumas atividades, para trabalhar
temos um ritual até chegar ao local do trabalho,
durante esse percurso do acordar até chegar ao
local, nos preparamos, nossa mente vai aos pouco
tomando consciência.
O Burnout em época de
Quarentena
O Burnout não é uma doença causada pelo ambiente
do trabalho, mas interfere diretamente
no trabalhador e em sua performance. Então,
podemos desenvolver burnout trabalhando em
casa? A resposta é sim. Burnout é uma síndrome
que afeta principalmente pessoas que gostam
do seu trabalho e que se realiza com ele.
Porém as pequenas investidas de: decepção, humilhações,
falta de valorização criam uma sinergia
que aos poucos vão minando o entusiasmo
e o indivíduo entra no processo de auto sabotagem
e começa a se desrespeitar com horários,
jornada de trabalho e queda no rendimento.
A palavra Burnout em tradução livre quer dizer, queimar-se,
ou seja, a sua chama, seu entusiasmo de realizar, fazer, vai
queimando, vai virando cinza literalmente. É comum nos relatos
das pessoas com a síndrome, um misto de incertezas,
se todas as sensações e comportamento são originados pela
exaustão ao trabalho que ele sempre gostou. Mas que sensações
são essas? Surgimento de dores pelo corpo, sensação
de sempre cansaço, principalmente pela manhã, inicialmente
Quando estamos em casa, muita vezes começa trabalhar de
pijama, por isso os especialista recomendam trocar de roupa,
essa recomendação não é uma mera formalidade é uma transição
indispensável. Quando essa transição não acontece o
cérebro fica sobrecarregado, ele está executando muitas funções
ao mesmo tempo, daí as queixas de pais, que trabalham
por causa da pandemia e precisam acompanhar seus filhos
nas aulas online. Os papéis dentro do ambiente de casa, fica
sendo alternados com muita rapidez, sem tempo do cérebro
processar e daí o cansaço, o desgaste e as brigas. Porque
com o colega do trabalho, se tem vontade de gritar com ele,
mas o ambiente nos segura, mas em casa, quem vai segurar?
Afinal de contas é o seu ambiente seguro!
Então que fazer?
Primeiro crie uma rotina, escrita e colada na parede. Com
atividades e horários (você muitas vezes vai olhar e seu cérebro
vai se adaptar aquela informação). Tente por 21 dias
não alterar essa rotina. Tente inclui nessa lista lazer, exercícios
físicos e um cardápio alimentar sem muitos carboidratos.
Quem sabe assim deixará cada vez mais longe,
não somente o burnout mais muitas outras síndromes..
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