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Bom Dia Espirito Santo - Benny Hinn

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Respondi: – Está bem – e fomos juntos para a sala. O grupo não era grande, apenas 12 ou 15 garotos. E a minha cadeira ficava

bem no meio.

De repente, o grupo inteiro levantou as mãos e começou a orar em línguas engraçadas e desconhecidas. Eu nem sequer fechei

os olhos. Mal podia piscar. Ali estavam alunos com 17, 18, 19 anos de idade, rapazes que eu havia conhecido na aula,

louvando a Deus com sons ininteligíveis.

Eu jamais ouvira mencionar o falar em línguas e fiquei atônito.

Pensar que Benny se achava numa escola pública, em propriedade pública, sentado no meio de um bando de fanáticos, estava

além da minha compreensão.

Não orei, fiquei só observando.

O que aconteceu em seguida foi mais do que eu poderia ter imaginado. Fui tomado por uma estranha vontade de orar. Mas eu

não sabia o que dizer. A “Ave Maria”, não me parecia apropriada para o que estava sentindo. Eu jamais aprendera a “oração

do pecador“ em qualquer uma de minhas aulas de religião. Tudo que conseguia lembrar de meus encontros com o “povo de

Jesus” era a frase: “Você precisa 34

conhecer Jesus”. Essas palavras pareciam deslocadas para mim porque eu achava que O conhecia.

Foi um momento embaraçoso. Ninguém estava orando comigo ou sequer por mim.

Todavia, a atmosfera espiritual mais intensa que já sentira me cercava. Seria eu um pecador? Não achava que era. Eu era

apenas um bom rapazinho católico, que orava todas as noites e confessava o seu pecado quer necessitasse ou não.

Mas naquele instante fechei os olhos e disse três palavras que mudaram a minha vida para sempre. Eu disse em voz alta: –

Volte, Senhor Jesus.

Não sei por que falei isso, mas foi só o que saiu da minha boca.

Repeti várias vezes essas palavras: – Volte, Senhor Jesus, Volte, Senhor Jesus.

Eu pensava que Ele saíra da minha casa ou de minha vida? Na verdade não sabia.

Mas no momento em que pronunciei essas palavras um sentimento estranho me envolveu, levando-me de volta ao torpor que

sentira aos onze anos. Era menos intenso, mas a voltagem daquela mesma força se repetira em mim. Ela me atravessava.

O que realmente percebi, no entanto, foi aquela onda de poder me purificando – instantaneamente, de dentro para fora. Eu me

senti absolutamente limpo, imaculado e puro.

De repente via a Jesus com os meus próprios olhos. Aconteceu num momento. Ali estava Ele, Jesus.

35

Cinco para as oito

Os alunos ao meu redor não podiam saber o que se passava comigo.

Estavam todos orando. A seguir, um a um, eles começaram a sair da sala dirigindo-se para as classes.

Faltavam cinco minutos para as oito horas da manhã. A essa altura eu me encontrava ali sentado, chorando. Não sabia o que

fazer nem o que dizer.

Não entendi na hora o que ocorrera, mas Jesus se tornou tão real para mim como o chão debaixo dos meus pés. Eu não fiz

qualquer oração, além daquelas três palavras.

Sabia, porém, sem qualquer dúvida, que algo extraordinário acontecera naquela manhã de fevereiro.

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