Criativa Magazine | Fevereiro 2024

Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano IX Nº 112 fevereiro 2024
O EXPLODIR DA
INSATISFAÇÃO
DAS FORÇAS POLICIAIS
FORMAÇÃO PIONEIRA
EM TURISMO RELIGIOSO
AF_Revista-Criativa-Açores_210x50mm.pdf 1 08/01/24 15:03

GRANDE
04
ENTREVISTA
O EXPLODIR DA
INSATISFAÇÃO DAS
FORÇAS POLICIAIS
RUBRICAS
08 REPORTAGEM
CONSUMO DE ÁLCOOL
EM PORTUGAL COM CENÁRIO
POUCO POSITIVO
24
26
SAÚDE ÓTICA
COM INSTITUTOPTICO
DESPORTO
RÚBEN RODRIGUES:
“ESTIVEMOS SEMPRE À FRENTE
DO CAMPEONATO”
14
REPORTAGEM
DÉFICE DE OFICIAIS DE JUSTIÇA
PREJUDICA ATIVIDADE DO
TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA
DOS AÇORES
28
32
EXERCÍCIO FÍSICO
PELA SUA SAÚDE
COM CELSO TAVARES
SAÚDE AUDITIVA
COM AUDIÇÃO PORTUGAL
34
OLHAR CRIATIVO
“O QUE TE FAZ FELIZ?”
36
EVENTOS
16
ENTREVISTA
FILIPA MARTINS (AGITA)
FORMAÇÃO EM TURISMO
RELIGIOSO É PIONEIRA
47
48
AGENDA
ACONTECEU
50
HORÓSCOPO
Propriedade:
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Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.

SINAPOL AÇORES
O EXPLODIR DA INSATISFAÇÃO
DAS FORÇAS POLICIAIS
Um pacote de medidas com o intuito de mitigar os efeitos da seca e reforçar apoios aos
rendimentos na ordem dos 500 milhões de euros fez adensar a insatisfação já evidente das forças
policiais que estão há semanas a manifestar-se, pedindo melhores salários e exigindo os mesmos
aumentos na remuneração pelo risco que o governo da república aprovou para a Polícia Judiciária.
Até ao momento, os sindicatos têm conseguido manter as manifestações dentro “da ordem” e
“na legalidade”, apelando sempre ao bom senso, mas já surgem algumas tomadas de posição
individuais que espelham um agravar da situação.
longo dos anos e sem que tenha
até à data apresentado qualquer
proposta ou respondido às propostas
que os sindicatos apresentaram.
O timing para essa manifestação
pública é o mais indicado,
a considerar a ausência de um
Orçamento de Estado e a convocação
antecipada de eleições
nacionais?
O timing coincidiu precisamente
com aplicação discriminatória
dos valores atribuídos do subsídio
de missão, anteriormente
designado por subsídio de risco,
que foi recentemente atribuído à
Judiciária e com efeitos retroactivos
a 1 de janeiro de 2023. Esta
situação resultou na total insatisfação
dos polícias, e foi seu impulsionador
o Agente Pedro Costa,
e como se sabe tornou-se no
imediato num movimento que se
estendeu a todo o país incluindo
as regiões autónomas e ao qual
a plataforma de sindicatos da
PSP e das Associações da GNR
se juntaram, as quais já vinham
alertando o Poder Político para o
que poderia acontecer, em particular
o explodir da insatisfação
dos polícias e dos guardas.
Não fora o caso que suscitou
esta tomada de posição, a qual
Até agora os
sindicatos
e associações
conseguiram
manter todas as
manifestações
dentro da ordem e na
legalidade, apelando
sempre ao bom
senso, tal como o
colega Pedro Costa,
também, o tem feito,
mas nestes últimos
dias e com a questão
dos 500 milhões de
euros disponibilizados
em poucas horas
aos agricultores, tal
CRIOU um enorme
descontentamento ...”.
começou por ser individual e
rapidamente se tornou coletiva,
os problemas que afetam
a classe manter-se-iam quase
em silêncio?
Não é verdade que os sindicatos
da PSP e as Associações Sindicais
da GNR estavam em silêncio,
pois há largos anos que vêm reunindo
com o poder político e para
o qual alertou no que poderia
acontecer atendendo à insatisfação
existente no seio das Forças
Policiais.
O alerta de que a esperança dos
polícias e dos guardas estava a
chegar ao fim vem sendo dado
a conhecer ao longo dos anos
ao poder político, e não são só
os fracos salários praticados e a
não atualização dos suplementos
remuneratórios que estão
em causa, são as inúmeras horas
feitas a mais sem qualquer
compensação monetária ou em
tempo, a falta de equipamento,
equipamentos sem condições de
funcionamento que colocam em
causa a segurança dos Agentes,
são situações que se agravaram
nos últimos tempos sem que o
governo alguma vez tenha dado
uma resposta efetiva às reivindicações
que os polícias exigem.
Para que se perceba todo o
contexto, há grandes diferenças
salariais (valores de base)
e de subsídios entre as diferentes
forças policiais, neste momento,
em Portugal? É algo recente?
Sempre existiram, mas
o fosso e as diferenças tornaram-se
mais evidentes?
Existe uma enorme diferença, e
não se diga que os elementos
Natacha Alexandra Pastor DR
Criativa Magazine - Para enquadramento
geral, o que revindicam
as forças policiais
da PSP (Polícia de Segurança
Pública), a nível nacional e que
também merece o descontentamento
a nível Açores?
António Santos (Sinapol Açores)
- Os elementos da Polícia de
Segurança Pública reivindicam
melhores condições de trabalho
e sobretudo por melhores salários,
atendendo à perda do poder
de compra que vieram a registar
nestas últimas décadas.
Acresce que desde 2015, o governo
vem reunindo com os sindicatos
para a revisão dos suplementos
remuneratórios, que não são
atualizados desde 2009, fazendo
o poder político promessas ao
4 criativa magazine - fevereiro 2024 criativa magazine - fevereiro 2024 5

O polícia Pedro Costa decidiu tomar medidas
sozinho, fê-lo com uma vigília solitária
frente às portas da Assembleia da
República e rapidamente a sua ação gerou
um movimento de solidariedade que
dia após dia tem crescido. A grande manifestação
de elementos da PSP, GNR e
Guardas Prisionais na cidade do Porto foi
disso exemplo.
A exaustão de dezenas e dezenas de polícias
tem tido impacto direto em eventos,
o caso mais recente acabou por originar o
da Polícia Judiciária para que a
possam fazer têm de ser licenciados,
e passando nos testes
frequentam um curso de 9 meses
aproximadamente, já na PSP,
se fizermos a equiparação ao
posto de inspetor da PJ, o posto
é o de Subcomissário (oficial
de Polícia em início de carreira)
e estes ao concorrer terão de ter
no mínimo o ensino secundário
completo, prestam provas, e ao
longo de cinco anos tiram formação
específica, obtendo assim
o Mestrado, ficando o seu
vencimento abaixo relativamente
aos elementos da PJ em valores
superiores a 600 euros.
Outro exemplo é a categoria de
segurança ou de especialista de
apoio à atividade de investigação
na PJ em que a escolaridade
mínima para concorrer é igual
para a dos Agentes da PSP, que
é o ensino secundário, mas em
que a diferença salarial atinge
valores superiores a mais de 700
euros, e por isso não se entende,
pois a categoria de Segurança
da PJ nem Órgão de Polícia Criminal
é, já que se limita a fazer
segurança a instalações e apoio
à atividade operacional.
Recorda-se de alguma manifestação
do género, nos últimos
anos, com tão grande adesão?
Só nos “Secos e Molhados”, embora
aquando do início de outro
movimento iniciado há alguns
anos atrás, conhecido por movimento
ZERO, também se chegou
a ter números consideráveis, mas
nada como o que aconteceu nestas
últimas manifestações ocorridas
em Lisboa e Porto e, até nos
Açores, onde foram cerca de 500
os manifestantes.
Ainda que totalmente pacíficas,
e mesmo que percetíveis aos
olhos do público, manifestações
desta ordem de grandeza,
não sendo muito comuns nas
forças policiais, podem traduzir-se
em grande descontentamento?
Cansaço? Descrédito
das políticas ...?
Totalmente.
Até agora os sindicatos e associações
conseguiram manter todas
as manifestações dentro da
ordem e na legalidade, apelando
sempre ao bom senso, tal como
o colega Pedro Costa, também,
o tem feito, mas nestes últimos
dias e com a questão dos 500 milhões
de euros disponibilizados
cancelamento do jogo de futebol entre o
Famalicão/Sporting, agendado para o fim
de semana de 3 e 4 de fevereiro, e para lá
deste episódio, a platafoma que suporta
as manifestações destes profssionais
alerta para a eventual dificuldade em conseguir-se
garantir o ato eleitoral do próximo
dia 10 de março, mas também algumas
outras atribuições das polícias, como
seja a entrega de exames nacionais nas
escolas, o controlo de fronteiras ou o policiamento
de grandes eventos.
em poucas horas aos agricultores,
tal CRIOU um enorme descontentamento
que levou já a tomadas
de posição individuais de
elementos policiais a usarem dos
mecanismos legais para faltarem
ao serviço, por exemplo, ou à entrega
das suas armas.
Que outras intenções poderão
vir a ser equacionadas pelos
sindicatos, caso todo este processo
se arraste no tempo?
Está já acontecer e os sindicatos
e associações têm apelado à calma,
mas temem perder já o controle
nas manifestações pacíficas
que têm acontecido até aqui,
pois tudo o que tem sido feito tem
procurado não prejudicar a população
atendendo à responsabilidade
que é reconhecida aos polícias,
mas eles entendem que o
tempo esgotou.
Do que é possível apurar, estando
no terreno, a vossa luta
recolhe o apoio da sociedade?
Os Polícias têm tido o apoio de
toda a sociedade, a qual sente
também as injustiças praticadas
ao longo dos anos, pois sente
ela também a falta de condições
que apresentam as suas denúncias,
quando frequentam as
instalações policiais pelas mais
diversas razões onde se apercebem
da falta de equipamento
e o que existe está ultrapassado
ou sem condições, bem como o
efetivo estar envelhecido, daí que
se não forem tomadas medidas
URGENTES sabem que a irá prejudicar
no futuro, mais do que já
acontece atualmente.
Para lá das questões financeiras,
há outras preocupações
prementes que afetam/prejudicam
ou limitam o trabalho no
dia-a-dia dos agentes da PSP?
E, no caso dos Açores, adensam-se,
ainda, outras tantas
preocupações?
Nos Açores a falta de polícias é
grave, embora a segurança não
esteja até ao momento colocada
em causa, e isto só acontece
devido ao brio que nutre nos
polícias, que no seu dia a dia vão
muito mais além do que lhes havia
de ser exigido.
Atualmente, são mais de 100 os
polícias que aguardam colocação
na região, e caso o fossem
poderiam beneficiar em muito
a população, pois certamente a
sua prestação e apoio à população
seria muito mais célere e
contribuiria sem dúvida para a
fixação desses polícias na região,
em particular nas ilhas
mais pequenas.
Acresce ainda que os polícias na
região se sentem duplamente
abandonados pelo poder político
atendendo a que a remuneração
complementar que visa minorar
a insularidade reconhecida aos
Açores, onde o custo de vida é
mais elevado, não é aplicada à
PSP, mesmo com os vários diplomas
já apresentados ao longo
da última década na Assembleia
da República, os quais só
não passam devido ao voto contra
do partido que está no governo,
diga-se Partido Socialista.
6 criativa magazine - fevereiro 2024 criativa magazine - fevereiro 2024 7

De acordo
com o INE,
em 2021 houve
em Portugal 2.526
óbitos por doenças
atribuíveis ao álcool,
número próximo
ao do ano anterior
(-1%), representando
os valores de 2020
e de 2021 os mais
altos dos últimos dez
anos.”
Indivíduos com internamentos relacionados com o consumo de álcool*
(diagnóstico principal ou secundário), por sexo
3 782
3 683
3 752
3 653
3 333
3 229
3 747
3 628
3 311
2 995
3 404
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Portugal
2016 - 2022
Portugal
26 519
Continente
25 666
Portugal
26 213
Continente
25 383
Portugal
23 905
Continente
22 929
Portugal
24 498
Continente
23 523
Continente
21 086
Continente
19 232
Continente
22 212
CONSUMO DE ÁLCOOL EM PORTUGAL
COM CENÁRIO POUCO POSITIVO
Em Portugal o consumo de bebidas alcoólicas é um hábito cultural enraizado e de
difícil alteração. O mais recente relatório do SICAD - Serviço de Intervenção nos
Comportamentos Aditivos e nas Dependências dá nota de um conjunto de indicadores
relacionados com o consumo de álcool, entre estes, aponta-se que na rede pública de
tratamento dos comportamentos aditivos e dependências (ambulatório) estiveram
13.827 utentes inscritos com problemas relacionados com o uso de álcool e com pelo
menos um evento assistencial em 2022.
DR
talares variaram entre 1,88% (Madeira)
e 3,53% (Açores).
O aumento dos internados em 2022
foi um pouco mais expressivo nos
homens (+1,2%) do que nas mulheres
(+0,8%), ao contrário do sucedido
em 2021 (+13% nas mulheres
face a +10% nos homens), após a
diminuição em 2020 ter sido bem
mais acentuada no sexo feminino
(-11%) do que no masculino (-2%).
O volume de vendas de bebidas
alcoólicas, após as descidas nas
quantidades disponíveis para consumo
em 2020, ultrapassou os níveis
pré-pandémicos em todos os
segmentos de bebidas alcoólicas.
Segundo a AT, em 2022 venderam-
-se em Portugal Continental cerca
de 590,7 milhões de litros de cerveja,
39,1 milhões de litros de outras
bebidas fermentadas, 17,6 milhões
de litros de produtos intermédios e
10,1 milhões de litros de bebidas
espirituosas.
Em 2022 foi realizado, também, pela
primeira vez, um estudo de abrangência
nacional e representativo
do ensino superior público, Saúde
e Estilos de Vida no Ensino Superior
em Portugal (ES+Saúde). As prevalências
de consumo de bebidas alcoólicas
foram de 93% ao longo da
vida, 84% nos últimos 12 meses e
69% nos últimos 30 dias, sendo estas
muito semelhantes entre os sexos,
com exceção do consumo atual
que foi superior no grupo masculino.
Mais de metade (53%) destes estudantes
consumiram cervejas nos
últimos 30 dias antes do inquérito,
47% bebidas destiladas, 42% alcopops,
39% misturas caseiras e 38%
vinhos, sendo o consumo de álcool
numa base diária pouco prevalente.
Em nota, o estudo refere “observamos
algumas evoluções positivas
em indicadores na área do álcool,
mas são mais as negativas, quer se
trate de evoluções recentes ou com
agravamento continuado.”
Em 2022, registaram-se em Portugal
4.538 internamentos hospitalares
com diagnóstico principal
atribuível ao consumo de álcool,
na sua maioria relacionados com
doença alcoólica do fígado (67%) e
dependência de álcool (21%).
No contexto açoriano, houve um total
de 117 internamentos, em 2022,
70% dos casos relacionaram-se a
“doença alcoólica do fígado”. Tal
como em anos anteriores, a grande
maioria dos indivíduos envolvidos
nestes internamentos eram do
sexo masculino (88%).
Ao nível da mortalidade, e fazendo
nota dos dados do INE - Instituto
Nacional de Estatística, houve em
Portugal 2.526 óbitos por doenças
atribuíveis ao álcool, número próximo
ao do ano anterior (-1%), representando
os valores de 2020 e de
2021 os mais altos dos últimos dez
anos.
Segundo os dados obtidos, pelo
segundo ano consecutivo, subiu o
número de pessoas a iniciar tratamento
por problemas relacionados
com o uso de álcool, atingindo o
valor mais alto dos últimos 10 anos
(sobretudo à custa dos readmitidos),
assim como os internamentos
hospitalares com diagnósticos
atribuíveis ao consumo de álcool,
com o valor de 2022 a ser o mais
alto do quinquénio.
Em 2022, as proporções regionais
destes internamentos nos respetivos
totais de internamentos hospi-
8 criativa magazine - fevereiro 2024 criativa magazine - fevereiro 2024 9

IMPACTO DA MINERAÇÃO DO MAR PROFUNDO
UNIVERSIDADE DO PORTO LIDERA
ESTUDO NOS AÇORES
A Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) lidera um projeto
que está a avaliar os potenciais impactos da mineração do mar profundo,
tendo como área de referência os Açores.
DR
No final do ano passado conseguiu-se uma moratória na exploração
destes recursos até que exista mais informação sobre os
riscos e melhores práticas para mitigar os potenciais impactos.
Por existir algum receio do que poderá acontecer aos ecossistemas,
no projeto que agora se desenvolve os investigadores estão
a desenvolver modelos numéricos e ecológicos e a efetuar ensaios
ecotoxicológicos para prever como os sedimentos no mar
profundo serão transportados e para avaliar os seus efeitos em
organismos marinhos.
A consequência mais imediata e esperada da mineração de mar
profundo é a presença de plumas de sedimentos libertadas durante
o processo de mineração. Estas plumas podem potencialmente
dispersar-se por grandes distâncias, conduzidas pelas
correntes, aumentando a turbidez da coluna de água e afetando,
potencialmente, organismos a vários quilómetros da fonte inicial
de contaminação.
Para testar este impacto, uma das abordagens envolve a realização
de testes com recurso a uma câmara hiperbárica que simula
as condições do oceano profundo de pressão e de temperatura.
O projeto está a ser desenvolvido em colaboração com a Universidade
dos Açores, a que se junta o Instituto Português do Mar
e Atmosfera, e com o CIIMAR-UP. A Fundação para a Ciência e
Tecnologia apoia o mesmo em 250 mil euros, sendo que o estudo
decorrerá até ao final do ano.
Para evitar o início precipitado da mineração em mar profundo,
têm sido apresentadas moratórias para impedir estes procedimentos
até que seja concluída uma análise dos riscos ambientais,
sociais e económicos. A última moratória foi proposta e
aprovada em outubro do ano passado, na Assembleia da República,
e trava, até 2025, a mineração em mar profundo.
A mineração em mar profundo destina-se a extrair minerais
como cobre, cobalto, níquel ou manganês do fundo do mar, com
maquinaria pesada a operar em condições muito adversas e
arriscadas (elevada profundidade e sujeitas a grande pressão),
destruindo localmente ecossistemas e perturbando outros a largas
centenas de quilómetros em redor.
10 criativa magazine - fevereiro 2024 criativa magazine - fevereiro 2024
11

LIVRO “O VAMPIRO DA CANADA
NOVA 4 – A DIGRESSÃO”
A obra, que continua a história
dos seus antecessores,
é uma história de comédia/
terror que tem por base a freguesia
do Livramento, nos arredores
de Ponta Delgada.
Inspirado no clássico “Drácula”,
o Vampiro da Canada
Nova mistura a história de
Bram Stoker com pessoas e
locais reais - da freguesia e
não só - mas também com
outras obras de ficção – que
vão desde filmes e séries até
videojogos – numa leitura que
pretende ser ligeira e divertida,
ao estilo de uma sátira.
Como o título infere, esta
quarta aventura vai além da
freguesia, com os seus habitantes
embarcando numa
frenética perseguição ao sugador
de sangue do costume,
numa epopeia que atravessa
seis países europeus – a par
do Livramento e dos cafés em
Vila Franca – levando o leitor
numa exótica viagem. (E livre
dos constrangimentos do turismo
atual, como carros de
rent-a-car cujo custo de aluguer
é o da prestação de um
automóvel novo).
O Livro “O Vampiro da Canada Nova 4 – A Digressão”, da
autoria de Francisco Cunha, já está disponível.
A obra conclui o arco da história iniciado no segundo livro
da série (“A Epidemia”), lançado de 2022, que continuou
pelo terceiro livro, “As Crónicas”, lançado em agosto
passado.
DR
Num roteiro inspirado num
dos grandes clássicos dos
videojogos com vampiros, os
heróis enfrentam todo o tipo
de perigos na sua épica odisseia,
que incluem minotauros,
monstros mecânicos, fake
news e gangues de mafiosos
- do setor público e privado –
a par de lidar com situações
tão stressantes como relações
extraconjugais ou concursos
públicos.
A obra conclui ainda o arco da
história iniciado no segundo
livro da série (“A Epidemia”)
lançado de 2022, que continuou
pelo terceiro livro, “As
Crónicas”, lançado em agosto
passado.
A edição da obra foi possível
fruto de apoios conseguidos
junto da Junta de Freguesia
do Livramento, e das empresas
“Mike´s Place”; “Sunset
Beach Bar”; “Mike´s Barber
Shop” e “LGM Publicidade”.
Francisco Cunha publicou o
seu primeiro livro em 2016,
“IDN 1851 – O Desastre Aéreo
de Santa Maria”, sobre o acidente
do voo 1851 da Independent
Air, a pior ocorrência
do género em Portugal, que
foi analisada na mais recente
temporada da série “Mayday
– Desastres Aéreos”, que estreou
em Fevereiro, no canal
National Geographic.
Desde então já lançou uma
versão em inglês do mesmo
livro (avaliada com 4,5 estrelas
na Amazon) e gere a conta
de Twitter “Air Safety #OTD”,
na área de segurança de aviação,
que no passado mês de
novembro atingiu 9 milhões
de visualizações.
PROJETO EUROPEU QUER
TRANSFORMAR PAISAGENS AQUÁTICAS
ATRAVÉS DA ARTE E CIÊNCIA
O projeto TIDAL ArtS vai criar residências artísticas e científicas num espírito interdisciplinar,
reunindo artistas e investigadores, assegurando também perspetivas de outros seres vivos.
O objetivo é sensibilizar para os desafios enfrentados pelo oceano e outras massas de água
e inspirar a mobilização de ações criativas e circulares para a sua proteção e restauro. As
residências serão instaladas em locais como a Lagoa das Sete Cidades, nos Açores, uma ilha
no rio Danúbio, em Budapeste, o arquipélago Turku, no mar Báltico e a lagoa de Veneza.
O projeto TIDAL ArtS foi financiado
com sucesso com 2 milhões
de euros, num esforço conjunto
de várias organizações e países
para enfrentar a atual crise climática
e de biodiversidade. Em Portugal,
o projeto será levado a cabo
pelo Interactive Technologies Institute
do Instituto Superior Técnico
e pretende inspirar e transformar
paisagens aquáticas através
das artes e ciências, desafiando o
pensamento binário que historicamente
dividiu natureza e cultura.
O projeto tem início agendado
para meados de 2024 e conta com
uma duração de 3 anos.
O Interactive Technologies Institute
é um dos parceiros do projeto
e coordenador da Bauhaus
Paulino Pavão
of the Seas Sails, o único projeto
da Nova Bauhaus Europeia (NEB)
liderado por um país do sul da Europa,
financiado com 5 milhões de
euros em 2022. “Estamos entusiasmados
por fazer parte do projeto
TIDAL ArtS e contribuir para o
importante trabalho de fomentar a
empatia para com os ecossistemas
aquáticos que necessitam de
proteção”, afirmou Mariana Pestana,
investigadora do Interactive
Technologies Institute e Professora
Auxiliar do Instituto Superior
Técnico. “A nossa experiência em
arquitetura, biologia e tecnologias
interativas será usada para
criar uma estrutura de apoio para
que os artistas se envolvam com
o contexto local e conheçam as
complexidades das comunidades
humanas e não-humanas encontradas
em cada local”, acrescenta.
O projeto TIDAL ArtS é um esforço
colaborativo entre o coordenador
alemão Submariner Network for
Blue Growth e parceiros em Portugal,
Irlanda, Hungria, Alemanha,
Finlândia, Espanha e Bélgica. Em
conjunto, representam um manancial
de conhecimentos especializados
e perspetivas para fazer
face à atual crise climática e
de biodiversidade. O projeto visa
promover cidades costeiras sustentáveis
até 2030 e assegurar
ligações entre as dimensões europeia
e global do TIDAL ArtS, promovendo
os resultados do projeto
a nível internacional.
12 criativa magazine - fevereiro 2024 criativa magazine - fevereiro 2024
13

DÉFICE DE OFICIAIS DE JUSTIÇA PREJUDICA
ATIVIDADE DO TRIBUNAL JUDICIAL
DA COMARCA AÇORES
Numa análise anual, com referência a 2023, o relatório do tribunal judicial da
Comarca Açores aponta para o “crónico” défice de oficiais de justiça (menos cerca
de 7% a 11% o que é requerido pelo quadro legal), sendo este factor o que mais
afeta o trabalho dos tribunais.
DR
Perante a análise global, nota
para a diminuição de pendências
e do tempo médio de processos.
“Do ponto de vista dos indicadores
quantitativos, importa considerar
o comportamento das
pendências, do tempo médio de
processos e do universo de processos
de longa duração (pendentes
há mais de três anos).
Assim, quanto às pendências
registou-se uma diminuição de
5,27% (na pendência oficial) e
3,00% (na pendência da secretaria),
uma diminuição mais sóbria
do que a ocorrera no ano
2022 por referência ao ano 2021,
mas ainda assim uma prestação
positiva. Quanto ao tempo
médio dos processos cifrou-se
em 174 dias, bem menos do que
em 2022 (192 dias), configurando
a melhor prestação desde
o primeiro relatório de gestão
(2015). Já a respeito dos processos
de longa duração (pendentes
há mais de três anos),
cifraram-se estes em 12,76% do
universo processual, menos do
que em 2022 (15%). Importa assinalar
que 86,20% dos processos
com mais de três anos pendentes
no termo de 2023 (como
se viu 12,76% da pendência global)
eram processos executivos,
que na sua esmagadora maioria
correm termos perante agente
de execução. Importa frisar
que essa prestação positiva é
tão mais significativa quanto
ela “conviveu” com um aumento
significativo da taxa de litigância
(71,30, cerca de 10 pontos
acima da taxa verificada no
ano anterior), que foi a segunda
mais elevada das até agora registadas
(a mais elevada foi a
registada no relatório de 2015).”
DEGRADAÇÃO E ACESSOS
INADEQUADOS DOS EDIFÍCIOS
CONTINUA A SER REPORTADA
Nota ainda para a já verificada
degradação de alguns dos edifícios
da justiça, assim como a
falta de acessibilidade a pessoas
com mobilidade reduzida,
na região, casos que o relatório
aponta têm vindo a ser
“sistematicamente” reportados
ao IGDEJ - Instituto de Gestão
Financeira e Equipamentos
da Justiça, que gere os recursos
financeiros, patrimoniais
e tecnológicos do Ministério
da Justiça, bem como o défice
de oficiais de justiça, que se
situa entre os 7% e os 11%, a
que acresceram, no período em
análise, uma percentagem de
15,29% de absentismo.
“Em termos das dificuldades,
aquelas que mais afectam o tribunal
tangem ao crónico défice
de oficiais de justiça (menos cerca
de 7% a 11% o que é requerido
pelo quadro legal, sem aqui
computar o conatural absentismo,
que em 2023 montou a
uma taxa de 15,29%, todavia um
pouco menos do que em 2022)
e à degradação, por vezes muito
sensível, dos edifícios, como é
especialmente o caso do Palácio
da Justiça de Ribeira Grande e do
Palácio da Justiça de Santa Cruz
das Flores (e agora, também, do
Palácio de Justiça da Horta), que
se deterioram com copiosas infiltrações
pluviais que afectam
não apenas a estética desses
edifícios (e assim a sua dignidade),
como os tornam pouco saudáveis
e cómodos para quem
neles exerce e para quem neles
procura justiça. A falta de acessos
adequados a pessoas com
mobilidade reduzida no que respeita
a grande parte dos palácios
da justiça do tribunal (Angra do
Heroísmo, Horta, Nordeste, Praia
da Vitória, São Roque do Pico
e Velas) é igualmente preocupação
constante que tem sido
sistematicamente reportada ao
Instituto de Gestão Financeira e
Equipamentos da Justiça”.
14 criativa magazine - fevereiro 2024 criativa magazine - fevereiro 2024
15

FORMAÇÃO EM TURISMO
RELIGIOSO É PIONEIRA
Foi dinamizada, nos primeiros dias do mês, uma primeira formação dirigida a
guias turísticos, onde foi transmitido conhecimento sobre o Património Religioso
nos Açores. Tratou-se de uma combinação de interesses e esforços entre a AGITA
(Associação de Guias Turísticos dos Açores) e o Padre Hélio Soares.
Francisco Carreiro
Criativa Magazine - Como surge a
formação em património religioso em
parceria com a Diocese de Angra e a
AGITA? A AGITA sente que havia uma
lacuna ao nível do conhecimento deste
património? Como se desenrolava,
assim, o conhecimento que é passado
a turistas nestas visitas em particular?
Um pouco na linha do saber
conquistado por iniciativa própria?
AGITA (Filipa Martins) - Esta formação
surge de forma bastante espontânea,
em conversações que se
deram entre a AGITA o Padre Hélio
Soares, onde, realmente, se abordou
a necessidade de existirem formações,
palestras e outras atividades
direcionadas para os Guias Locais,
com o intuito de lhes fornecer um
melhor conhecimento sobre o Património
Religioso nos Açores. Há uns
meses deu-se uma reunião com o
Padre Hélio e também a Doutora Susana
Goulart Costa e dá-se início à
organização desta formação, no âmbito
do Projeto DIO 500, dedicado à
investigação histórica e patrimonial
da Diocese de Angra no âmbito da
comemoração dos 500 anos desta
Diocese (1534-2034). Sem dúvida,
esta é uma área muito vasta e de
grande interesse, até à data, a AGI-
TA já havia realizado algumas visitas
guiadas a algumas igrejas e conventos,
porém sentíamos por parte dos
nossos associados existir este interesse
e necessidade de aprofundar
conhecimentos na área do património
religioso pelo que nutrimos esta
ideia com a Diocese e a mesma se
tornou uma realidade.
Com efeito, a profissão de Guia exige
uma formação constante e uma procura
por novos conhecimentos, em
especial nos Açores, sendo as nossas
ilhas de uma riqueza abundante nas
mais diversas áreas. Os livros, estudos
publicados, palestras, costumam
ser dos melhores amigos de um Guia
e, assim, durante muito tempo, estes
profissionais iam, a nível pessoal,
tentando melhorar os seus conhecimentos
por iniciativa própria. Com a
associação, felizmente, tem-se conseguido
levar a cabo algumas formações
e visitas de estudo, sendo que,
neste caso em particular, ficamos
muito satisfeitos por conseguir levar
a cabo esta formação com a colaboração
da Diocese de Angra e da Universidade
dos Açores.
É uma iniciativa, de algum modo, pioneira?
Sim, sem dúvida alguma, nunca existiu
uma formação, nestes moldes, e
especificamente para Guias de Turismo
e Agentes Culturais sobre a temática
em questão. Vendo pelo sucesso
que temos a nível de inscrições que,
entre participações presenciais e online,
já temos mais de 60 inscritos, de
diferentes ilhas do arquipélago, esta
é uma formação muito bem recebida
por todos e que terá futuro para continuar
com outras edições e mais conteúdos
a explorar.
Que conteúdos estão previstos?
Nesta formação “(RE)DESCOBRIR O
PATRIMÓNIO RELIGIOSO DOS AÇO-
RES”, que decorreu de 6 a 7 de Fevereiro
de 2024, serão abordados os temas:
“Apontamentos para a História
Religiosa dos Açores”, “Os espaços
sagrados: Olhares sobre o Convento
da Esperança”, “Interpretar a Arte Sacra
Açoriana” e “Descodificar a arquitetura
religiosa dos Açores”. Como se
pode observar, embora se vá abordar
alguns casos concretos de um local,
como o caso do Convento da Esperança,
a formação tem temáticas
bastante abrangentes e que abordam
a totalidade da região, sendo interessante
não só para quem se encontra
na ilha de São Miguel, mas também
nas restantes ilhas.
Existe de facto um público/turista
muito particular que aprecia o Turismo
Religioso? Pode-se traçar o perfil
desse público?
Normalmente, quase todos os turistas
demonstram alguma curiosidade
quando o Guia menciona a religiosidade
do destino em que se encontram
e até quando se deslocam para
ver algum do património religioso. No
entanto, sabemos ter visitantes mais
pré dispostos e interessados em fazer
Turismo Religioso, isto poderá dar-se
pelo facto de serem pessoas de fé e
gostarem de estar em contacto com
a sua religião e/ou outras diferentes,
ou, por outro lado, por terem grande
interesse ao nível da História de Arte,
na qual o Património Religioso detém
uma grande importância. Nestes casos,
normalmente, estamos a falar
de um público não muito jovem, com
interesses específicos, e com alguma
experiência em viajar.
Conhecem/existe algum estudo regional
que tenha enfoque nesta matéria?
Temos conhecimento de que está em
curso um estudo de grandes dimensões
nesta temática. Foi assinado
um protocolo de cooperação entre a
Universidade dos Açores, através do
CHAM – Centro de Humanidades, a
Universidade Católica Portuguesa,
através do Centro de Estudos de História
Religiosa, e a Diocese de Angra,
através do Instituto Católico de Cultura.
O mesmo terá o objetivo de, no
âmbito do Projeto DIO 500, elaborar
uma plataforma digital dedicada à
história da Diocese de Angra e à edição
da obra “História Religiosa dos
Açores”, em 2034.
Para quem está no terreno, como é o
vosso caso, o que de mais espetacular
se pode referir do património religioso
açoriano?
Creio que a grande profusão de diferentes
imóveis religiosos e até mesmo
a imensa panóplia de tradições
religiosas, a que as pessoas são expostas
ao visitar as ilhas dos Açores,
é impressionante só por si. Quando
alguém visita os Açores, acompanhado
por um Guia Regional, é exposto a
uma vasta diversidade de elementos
religiosos, alguns erguidos, outros
celebrados, ou até preservados pela
memória coletiva do povo açoriano,
e que no seu todo acaba por ser o
que de mais fantástico se pode referir.
Como Guias, vemos o impacto que
tem nos turistas a visita a uma catedral,
convento ou igreja, no entanto
apercebemo-nos também do interesse
e do impacto que gera a observação
dos diversos impérios do Espírito
Santo, dos Passos ou dos pequenos
nichos e/ou estátuas dedicados a diferentes
Santos, em estradas, portos
ou até miradouros. A dimensão do
Património Religioso dos Açores e a
ligação ainda muito forte que ainda
existe com a comunidade é, sem dúvida,
das imagens mais espetaculares
que se transmitem a quem nos visita.
16 criativa magazine - fevereiro 2024 criativa magazine - fevereiro 2024
17

LUGARES ENCANTADORES DA ILHA DE S. MIGUEL
LAGOAS
Sandra de Sousa Bairos
As lagoas são elementos identitários da paisagem
micaelense. São a evidência da antiga atividade vulcânica
que, se, em tempo idos, era temida, hoje, exerce
um forte poder de atração.
O que resta de gigantescos e explosivos vulcões são
antigas crateras que, por força do tempo e das dinâmicas
da natureza, foram ocupadas por misteriosas
águas, hoje autênticas atrações turísticas e fator potenciador
de um turismo crescente. Por toda a ilha,
aninhadas na exuberante vegetação, encontram-se
lagoas que decoram a paisagem, criando recantos
silenciosos verdadeiramente inspiradores e catalisadores
de um turismo para amantes de uma natureza
“quase” intacta.
18 criativa magazine - fevereiro 2024
criativa magazine - fevereiro 2024 19

ZOME AZORES
A MAIORIA DOS ESTRANGEIROS PROCURA
UM LOCAL TRANQUILO PARA VIVER
Cerca de 50% das transações de imóveis na Zome dos Açores, nestes primeiros dois anos da
atividade empresarial têm sido feitas com clientes estrangeiros, refere o CEO Roberto Ferreira.
São clientes que adquirem imóveis de segmento premium, chegam de diferentes partes do
mundo e têm um perfil muito próprio, conforme elucida à Criativa Magazine este responsável.
Criativa Magazine - É inequívoca a
procura de imóveis nos Açores por
parte de clientes estrangeiros? Desde
quando se começou a perceber
de um interesse acima do usual?
Roberto Ferreira (CEO & HUB Director
da ZOME Real Estate) - Efetivamente
os Açores têm sido um destino que
muitos estrangeiros têm escolhido
para viver. A Zome está no mercado
açoriano há 2 anos e desde a sua
abertura que se tem verificado este
fenómeno. Na verdade, praticamente
50% das transações de imóveis na
Zome têm sido feitas com clientes
estrangeiros, contribuindo em muito
pelo crescente volume de negócios
da Zome, uma vez que uma boa parte
destes clientes adquirem imóveis de
segmento premium.
Dentro do cliente-tipo que está a surgir,
podemos apurar quais as principais
nacionalidades e um pouco do perfil do
comprador? Casais novos; média idade;
reformados; com filhos... etc?
Temos tido procura por parte de
clientes de muitas nacionalidades,
mas diria que a maioria são dos EUA,
Canadá, Inglaterra, Alemanha, Espanha
e Holanda.
Há vários tipos de clientes. Os reformados
que procuram qualidade de
vida num ambiente tranquilo, alguns
de meia idade que pretendem investir
na ilha, no turismo, na agricultura,
etc, mas também casais novos que
procuram fazer uma vida cá e proporcionar
aos seus filhos uma qualidade
DR
de vida que não conseguem nos seus
países de origem, para além dos jovens
nómadas digitais.
Quem procura imóvel nas ilhas, concretamente
em São Miguel, vem com
ideias muito específicas do que pretende?
Tem sido exequível corresponder
às suas expetativas?
A maioria vem à procura de um local
tranquilo para viver, com clima ameno,
segurança, muita natureza, paisagens
deslumbrantes, ar puro, boa
gastronomia, vista para o mar, etc. A
maior procura é por imóveis localizados
fora dos centros urbanos,
e mesmo em localizações mais
distantes de Ponta Delgada, como
Nordeste e Mosteiros, e sempre que
possível com vista para o mar, zonas
verdes e privacidade. Embora
alguns clientes já
tenham estado nos
Açores e conheçam
relativamente
bem a realidade e
tenham bom poder
de compra,
outros, apesar
de terem
idealizado o
que pretendem,
nem
sempre
têm uma
perceção
clara das
características
topográficas,
demográficas ou até meteorológicas
da região, e nem sempre
as suas expetativas conseguem ser
correspondidas face ao budget que
têm disponível. Muitas vezes vêm
com clara intenção de investir na região,
quer seja no turismo, agricultura
biológica, restauração, entre outros
sectores. Outras vezes
percebe-se claramente
que vêm
apenas gozar os
anos de reforma
numa região
onde lhes
proporciona
a qualidade de
vida que merecem
depois de muitos anos de trabalho
nos seus países, onde não puderam
desfrutar do que as nossas ilhas têm
para oferecer.
Tem feito negócios “à distância”? Há
algum negócio que mereça destaque
por ter sido efetuado, por exemplo, em
tempo recorde ou por ter implicado
valores acima do comum...?
Sim, temos feito vários negócios à
distância. Aliás, a Zome é a única imobiliária
que proporciona uma experiência
imobiliária totalmente digital,
através de uma plataforma tecnológica
chamada ZomeNow, onde qualquer
pessoa, com o acompanhamento
remoto dos nossos consultores,
pode fazer uma proposta ou mesmo
uma reserva direta, 100% online.
Recentemente tivemos um cliente
residente no estrangeiro, que ficou
a conhecer uma moradia promovida
pela Zome Azores num dos muitos
portais internacionais em que estamos
presentes, e que, fruto de uma
boa fotorreportagem, de um vídeo
promocional profissionalmente conseguido
e da visita virtual disponibilizada,
decidiu apresentar proposta,
tendo adquirido a mesma por um
valor superior a 700 mil euros, e
com a particularidade de ter aberto a
conta bancária, obtido financiamento
bancário e realizado a escritura
de compra e venda, sempre sem ter
marcado presença na ilha, somente
possível com o competente acompanhamento
dos nossos consultores
e profissionais da nossa intermediação
de crédito.
Através desta mesma plataforma, tivemos
um imóvel que foi comprado
online, pelo preço de venda, em 2 minutos
e 11 segundos após a sua publicação
no nosso site zome.pt.
Pode atribuir-se a esta realidade algum
peso direto para o ‘puxar’ dos
preços no mercado? Quais são as potenciais
previsões face a esta procura,
é de esperar que abrande, ou que ainda
possa intensificar-se mais?
Não nos parece que o aumento da
procura de imóveis por parte de estrangeiros
seja a causa do aumento
dos preços da habitação.
Passamos por um contexto em que
as subidas da taxa Euribor inevitavelmente
tiveram impactos nas prestações
dos créditos em stock, mas é
necessário olharmos para alguns dados
para podermos avaliar a dimensão
do impacto.
As medidas macro-prudenciais implementadas
fazem com que o atual
cenário seja bem diferente daquele
que vivemos em 2011, e podemos verificar
alguns factos:
O rácio de empréstimos vencidos veio
a diminuir, estando nos níveis mais
baixos dos últimos anos. O rácio financiamento
garantia, de 93% dos
créditos em stock é inferior a 80% e
64% é inferior a 60%. No 1.º semestre
de 2022 os créditos concedidos tiveram
uma taxa de esforço média de
26%. 61,6% dos proprietários em Portugal
não têm encargos financeiros
com a compra de imóveis, de acordo
com dados do INE publicados em Janeiro
deste ano, e os que têm encargos,
o seu valor médio mensal era de
361,00€ a nível nacional e de 344,00€
nos Açores em 2021. Estes são dados
que dão conforto relativamente à capacidade
e folga de uma grande parte
das famílias acomodarem ajustes no
seu orçamento familiar.
Estamos atentos e acima de tudo disponíveis
a acompanhar todas as famílias
que queiram otimizar os seus
orçamentos familiares e esclarecer
que negociar as suas condições de
crédito no que diz respeito ao spread,
cross selling ou transferência de crédito,
por exemplo, não dá lugar à comunicação
ao Banco de Portugal.
Assim podem e devem otimizar o orçamento
familiar através de várias
possibilidades. Negociar as condições
do seu crédito e dos seguros. Se
tiver vários créditos, fazer a consolidação
dos mesmos ficando a pagar
uma única prestação. Se fizer parte
dos mais de 60% de portugueses
que neste momento vive numa casa
maior do que aquela que necessita,
poderá também ponderar trocar para
uma casa mais funcional, que possa
atender às suas necessidades diárias,
sem que haja desperdício de espaço
ou recursos e contribuindo para
a sustentabilidade.
Para tomarem a melhor decisão podem
recorrer a profissionais da mediação
e da intermediação de crédito,
da Zome.
A sustentabilidade da habitação leva-nos
a falar dos desafios da habitação
em Portugal, que é debate há
tantos anos.
Estamos numa fase em que muito se
fala da falta de habitação em Portugal,
e aqui é importante cortarmos o
elefante às fatias para entendermos
bem os desafios.
A primeira fatia, a procura esteve em
alta nos últimos anos e a nova construção
não acompanhou o ritmo. E
é importante reforçar que apesar do
20 criativa magazine - fevereiro 2024
criativa magazine - fevereiro 2024 21

contexto atual dos juros e das notícias
a procura continua elevada.
E porque é que a construção não
acompanhou o ritmo?
Porque fruto da crise do subprime que
infelizmente levou à falência muitos
construtores a actividade de construção
reduziu drasticamente e só voltaram
a acordar em 2018, momento
em que as câmaras já não estavam
preparadas nem dimensionadas para
o novo ritmo de pedidos de licenciamento
e porque também não evoluíram
tecnologicamente.
Espera-se que o simplex da habitação
contribua para que os processos
de licenciamento não sejam o calvário
atual, que incrementam custos de
forma tremenda, não só pelo tempo
como pelo custo de oportunidade e
que trava muito investimento pela incerteza
dos prazos do seu retorno.
A segunda fatia é que temos uma
ocupação habitacional desajustada
às reais necessidades. 61,4%
das habitações nos Açores têm uma
ocupação menor que a sua capacidade,
e isto é uma questão cultural,
tendencialmente compramos casas
com mais 1 ou 2 divisões do que as
necessárias, o que leva a um desperdício
de recursos com consumos e
gastos de manutenção desnecessários.
Felizmente estamos já a observar
uma tendência no maior ajuste
da habitação das casas as reais necessidades
o que vai gerar rotação de
imóveis e contribuir para uma maior
sustentabilidade da habitação.
A terceira fatia, o desajuste da oferta
à capacidade económica da maioria
da população. Hoje a grande franja
da população que tem dificuldade na
aquisição de casa são os jovens em
início de vida, pois não encontram
produto a preços compatíveis com as
suas capacidades de financiamento,
especialmente nas condições atuais,
sabendo que as casas não vão aparecer
num estalar de dedos é fundamental
pensar em soluções financeiras,
como já existiram no passado,
para os jovens.
E uma quarta fatia que é a importância
de uma abordagem holística
à sustentabilidade da construção,
tem que começar a ser muito mais
do que só a questão ambiental, têm
que existir incentivos à modernização
e industrialização dos métodos
construtivos para se conseguirem
verdadeiros benefícios, que são muitos,
desde logo na captação e qualificação
de mão de obra, que tornando-se
mais fácil, reduz o drama atual
da falta de mão de obra no setor, em
ambiente fabril a qualidade e custos
são mais controlados desde logo
pela redução de desperdícios e otimização
do processo produtivo, isto em
conjunto com o simplex do processo
de licenciamento contribuirá para
conseguimos ter habitação a preços
mais acessíveis.
Assim sendo, embora as taxas Euribor
comecem a baixar ou a ter aumentos
cada vez menores, como a
procura continua a ser muito superior
à oferta, e o sector da construção civil
não está a conseguir dar resposta às
solicitações de constução, pode ser
que haja um abrandamento do crescimento
dos preços, mas não uma
diminuição, para já.
Também se assiste a alguma procura
por parte de emigrantes? No caso,
emigrantes que nasceram e até viveram
cá? ou também de segundas gerações
já nascidas fora dos Açores?
Sim, existe esta procura por parte de
emigrantes de 1.ª, 2.ª geração e até 3.ª
geração, no entanto, muito longe do
potencial e desejável no futuro. Este
tipo de cliente será muito importante
para a Região Autónoma dos Açores
a vários níveis. As comunidades açorianas
radicadas no exterior são um
ativo potencial de relevante importância
estratégica que projeta e valoriza a
própria Região e é importante manter
a âncora às suas origens, tradições,
costumes e língua. Estes clientes, ao
contrário dos estrangeiros, normalmente
procuram comprar imóveis nas
freguesias onde nasceram e onde, por
vezes, ainda têm família. No entanto,
também existem emigrantes que haviam
comprado segundas habitações
cá para férias e que, com o avançar
da idade, acabam por vender por não
tencionarem regressar mais à ilha e
viver os últimos anos junto dos seus.
Podemos até dizer que os Açores estão
na moda?
Sem dúvida que a promoção dos Açores
nunca foi tão grande e o destino
tornou-se muito mais conhecido um
pouco por todo o mundo, mas nunca
poderão ser a moda, porque serão
sempre únicos; um cantinho mágico
no meio do Atlântico e, como tal, temos
este grande desafio e responsabilidade
de proteger esta magia de um
local de qualidade, seguro, sustentável
e único no mundo.
criativaDESIGN
PROGRAMA DE APOIO AO ARRENDAMENTO
EM PONTA DELGADA DECORRE ESTE MÊS
As candidaturas ao Programa
de Apoio ao Arrendamento para
Fins Habitacionais da Câmara
Municipal de Ponta Delgada já
estão abertas e decorrem durante
todo o mês de fevereiro.
Este é um programa que visa a
atribuição de um apoio económico
ao arrendamento urbano
para fins habitacionais, a agregados
familiares residentes no
Concelho de Ponta Delgada, há
mais de 6 meses.
Concretamente, este programa
enquadra-se na política municipal
de desenvolvimento social
e habitacional, destinando-se
21.999€
CITROEN DS5 2.0 HDI HYBRID4
2013 | Híbrido/Diesel - 163 Cv | 116.138 KM
15.999€
BMW SERIE 5 525D
2005 | Diesel - 177 Cv | 145.597 KM
à comparticipação parcial do
montante da renda devida e decorrente
de contrato de arrendamento
urbano habitacional.
As candidaturas podem ser
entregues através do e-mail
geral@mpdelgada.pt, dos serviços
online, por carta registada
com aviso de receção para
o Largo Dr. Manuel Carreiro,
nº 24, São José ou presencialmente
no Departamento de
Desenvolvimento Social, Educação
Juventude e Desporto
da Câmara Municipal de Ponta
Delgada, das 8h30 às 12h30 e
das 13h30 às 16h30.
17.999€
FIAT TIPO 1.3 M-JET LOUNGE
2019 | Diesel - 95 Cv | 74.269 KM
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2020 | Diesel - 75 Cv | 89.764 KM
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22
criativa magazine - fevereiro 2024
criativa magazine - janeiro 2024
23

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24 criativa magazine - fevereiro 2024 criativa magazine - fevereiro 2024
25

RÚBEN RODRIGUES,
Campeão dos Açores de Ralis
“ESTIVEMOS
SEMPRE À FRENTE
DO CAMPEONATO”
A equipa micaelense formada
pelo piloto Rúben Rodrigues e
pelo navegador Estevão
Rodrigues venceram o
Campeonato dos Açores de
Ralis de 2023. Para a dupla
que corre com as cores da
Auto Açoreana Racing este foi
o segundo título absoluto
conquistado.
Criativa Magazine – Que balanço
faz do campeonato de 2023?
Rúben Rodrigues – O balanço é extremamente
positivo. Iniciamos o
campeonato com uma nova equipa,
bem como um carro novo. Somente
os ralis é que conhecíamos.
Ficamos surpreendidos pela forma
como a equipa preparou o carro.
Além disso, a qualidade técnica da
viatura facilitou a nossa tarefa. Em
relação às provas, foi um campeonato
bem disputado. Não podíamos
cometer qualquer erro por causa
das pontuações. Estivemos sempre
à frente do campeonato desde o
início. O Rali de Santa Maria foi decisivo
e marcou a diferença. O nosso
adversário venceu nos últimos
cinco anos, em algumas edições
Renato Carvalho
Carlos Costa e Go Agency
anteriores, outros pilotos tentaram
vencer mas não conseguiram e nós
este ano obtivemos a vitória. Com
este resultado demos um passo
importante na liderança do campeonato
com vista ao título.
Porque razão escolheu o Skoda
Fabia R5 Evo?
O Skoda Fabia foi uma necessidade
para nós, visto que é o carro que
dá mais garantias e é uma referência.
A nossa equipa técnica tem um
vasto conhecimento da marca. Para
nós, fazia todo o sentido em ter um
Skoda porque a equipa tem muito
material. Temos de pensar que vivemos
no meio do Oceano Atlântico
e quando precisamos de qualquer
peça, o local mais próximo é Porto
ou Lisboa.
No final da segunda prova da
temporada passou para a liderança
do campeonato. O objectivo
principal para cada prova
foi exclusivamente a vitória ou a
participação estava condicionada
à conquista do título?
O objectivo da Auto Açoreana Racing
em todas as corridas é ganhar.
Somos reconhecidos por ser uma
equipa que trabalha muito e faz
tudo para que seja possível estar
sempre no topo. No desporto temos
de ser sérios e honestos. Também é
preciso uma parte de sorte, nós trabalhamos
para encontrá-la, umas
vezes encontramos, outras não. Em
2023, nós e a ARC Sport fizemos um
trabalho incrível. A nossa equipa de
assistência tem um palmarés a nível
regional e nacional que fala por
si. É reconhecida a todos os níveis e
são campeões há vários anos.
Qual a prova que lhe deu mais
prazer em vencer?
O Rali de Santa Maria. Foi uma prova
que nos marcou bastante. Em
anos anteriores tivemos o rali praticamente
ganho, mas cometemos
um erro num controle e tal permitiu
a vitória ao nosso adversário.
Há dois anos quando liderávamos,
batemos, o que faz parte. Em vários
anos, nós andamos sempre à
frente do rali mas nunca tínhamos
vencido. É uma prova bastante difícil,
muito técnica e um pequeno erro
coloca-nos fora da competição. Foi
muito importante vencer o Rali de
Santa Maria.
Uma apreciação ao estado actual
dos ralis nos Açores?
Não houve qualquer evolução. As
coisas estagnaram. Continuo a ver
as mesmas pessoas nos clubes.
Não vejo ninguém de novo a entrar
para este desporto. Há pouca motivação.
Há provas que deveriam
sair do campeonato e existe o Rali
da Graciosa que deveria entrar. Fui
convidado para disputar o Rali da
Graciosa, quer a organização do
Terceira Automóvel Clube, quer o
presidente da câmara municipal
têm imenso gosto que a prova integre
o campeonato. Ao contrário
de outros ralis em que se vê que há
um afastamento muito grande das
entidades.
Nós fomos disputar o Rali do Pico,
eu gosto bastante das pessoas da
ilha do Pico e sou sempre muito
bem recebido, mas não havia um
único cartaz a publicitar o rali. Para
nós, que fazemos um esforço tremendo
para estarmos presentes no
campeonato, a divulgação faz todo
o sentido e temos de apostar nisso.
Faz-me uma confusão imensa não
ter nada de retorno. Todas as organizações
do Campeonato dos Açores
de Ralis esquecem-se de um
pormenor muito importante: para
haver ralis, tem de haver pilotos.
Não falam connosco. Eu nunca sou
abordado para nada. Por exemplo,
este ano vi que algumas tomadas
de tempo não estavam nos locais
ideais. Acho que há muito amadorismo
no campeonato. O único sítio
em que realmente vibram com
o desporto, continuam a inovar e
que ano após ano há mais adeptos
na estrada é na ilha Terceira. O Terceira
Automóvel Clube é um clube
muito unido e fazem as coisas por
gosto. Em São Miguel vejo o Grupo
Desportivo Comercial que realiza
um rali por sacrifício sem qualquer
entusiasmo. Podia organizar mais
provas, mas não o fazem. Aqui em
São Miguel é tudo muito complicado.
Sempre que for possível, vou
disputar um rali à ilha Terceira.
Quais os planos para o ano de 2023?
Nós temos de fazer algumas provas
no continente. Ainda estamos a
pensar quais os ralis para que não
nos prejudique a participação no
campeonato dos Açores. Mais uma
vez fizeram um calendário do Campeonato
dos Açores de Ralis em que
ninguém fala com ninguém. Com as
datas apresentadas, nós para disputarmos
o campeonato temos de
ser profissionais. As pessoas esquecem-se
que somos amadores.
Ao longo da época vamos saltando
de ilha para ilha, mas não levamos
as coisas na mochila. Ainda não sabemos
se podemos disputar todas
as provas. Nós temos uma logística
muito complexa e não conseguimos
em 15 dias mudar de um rali de terra
para um rali de asfalto porque também
condiciona a parte desportiva
dado que se correr mal já não sabemos
se vamos estar na prova seguinte.
Outra situação é o transporte
marítimo porque pode haver uma
semana de mau tempo e o barco não
ir à ilha onde está todo o equipamento.
Em 2023, o nosso carro para sair
da ilha do Pico levou quase um mês.
Começa a ser mais difícil estar presente
no Campeonato dos Açores
de Ralis. Estamos a pensar no futuro
disputar outro campeonato.
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EXERCÍCIO FÍSICO
pela sua SAÚDE
CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA
EM EXERCÍCIO FÍSICO
#saidosofá
EXERCÍCIOS PARA FORTALECER OS GÉMEOS
Os gémeos (músculos) têm
um papel de fulcral importância
na nossa locomoção diária,
além de proporcionarem impulso
e também estabilidade, por
exemplo, em atividades que vão
além da caminhada, como seja
o caso de correr ou pular. Como
tal, é importante o fortalecimento
destes músculos de modo a
promover um equilíbrio muscular
adequado.
Deixamos alguns exercícios que
pode seguir, recordando, sempre,
que deves procurar ajuda
profissional e fazer um check up
médico antes de iniciares qualquer
atividade física.
1 - Fique em pé, com os pés
paralelos e alinhados com os
DR
seus ombros. Segure-se a um
apoio para ter equilíbrio e levante
os calcanhares tão alto
quanto consiga, contraindo os
músculos no topo do movimento.
Mantenha a posição por um
segundo e baixe os calcanhares
voltando à posição inicial. Repita
este movimento em 3 séries
de 12 a 15 repetições cada.
2 - Precisará de um corda,
mantendo-a atrás do corpo,
pule levantando os calcanhares
do chão e girando a corda num
movimento fluido, deve aterrar
com suavidade na ponta dos
pés, e ao fazê-lo mantenha os
joelhos ligeiramente flexionados
para absorver o impacto.
Idealmente, deverá saltar entre
10 a 15 minutos, podendo alternar
a velocidade do salto.
3 - Agachamento seguido de
salto. Fique de pé com os dois
pés afastados na largura dos
seus ombros e agache-se mantendo
as costas retas e os joelhos
alinhados com os dedos
dos pés. Em movimentos rápidos
salte o mais alto que consiga,
estendendo totalmente
as pernas. Sempre que voltar a
pousar os pés no chão, aconselha-se
que dobre os joelhos ligeiramente,
de modo a absorver
o impacto. Pode realizar entre 3
a 4 séries destes saltos, com 8 a
10 repetições.
4 - Os step-ups com salto
são uma variação do exercício
mais tradicional de subir um
degrau. Para fazê-lo, posicione-se
em frente a um degrau
e coloque um pé no degrau e
depois empurre o corpo para
cima, usando a perna de apoio
para o salto. Troque de pernas,
de modo a que o pé que estava
no degrau agora aterre primeiro
no chão e vá alternando as
posições a cada sobe e desce.
Faça 3 a 4 séries com 10 a 12
repetições.
5 - A corrida em subida também
é um bom exercício para fortalecer
os gémeos. Corra por um
período de tempo, se conseguir
deve aumentar a intensidade da
corrida ao longo do percurso, e
concentre-se em ‘empurrar’ o
chão com a ponta dos pés.
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LIVRO DA MUSA AZORES NA LAGOA
COM DIVERSAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS
Foi lançado, na Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira, a obra «Viagem ao Centro da Bananeira»,
uma edição da Musa Azores que teve o apoio da VAGA, através do PARES (Programa de Apoio à
Atividade Artística nos Açores). O lançamento, organizado pela Câmara Municipal de Lagoa e pela
Musa Azores, contou com a presença de várias entidades e instituições educativas.
DR
A apresentação da obra esteve
a cargo de António Braga, Elga
Martin e Vanessa Melo, autores
da mesma, estando disponíveis
na sala diversas peças criadas
com as fibras vegetais da bananeira
para ilustrar o projeto.
A sala de leitura de adultos da
Biblioteca Municipal encheu-se
para ouvir a história deste projeto,
que nasceu em 2022 por um
grupo de amigos, que descobriu
nas fibras das bananeiras uma
nova paixão.
De acordo com a equipa da Musa
Azores, responsável pela edição
do livro «Viagem ao Centro da
Bananeira», António Braga, Elga
Martin e Vanessa Melo, a ideia foi
potenciar o uso sustentável e socialmente
inclusivo de um recurso
importante dos Açores, nomeadamente
a bananeira, através da
criação de peças artesanais, bem
como da promoção de experiências
em torno da mesma. Desta
forma, além da criação propriamente
dita do artesanato, os autores
decidiram documentar todas
as informações que recolheram e
registos fotográficos que culminaram
no lançamento deste livro.
António Braga confessou o seu
estado de “enamoramento” pelo
projeto e revelou existirem novas
iniciativas, parcerias e formações
num horizonte próximo.
A obra foi adquirida pela câmara
municipal a fim de integrar o
espólio de bibliotecas escolares
e outras instituições educativas
do concelho.
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SAÚDE AUDITIVA
confie em quem lhe
dá assistência!
Faça como a
Alexandra
Lencastre
Quais são as causas de perda de audição?
Existem muitas causas diferentes de perda auditiva.
Algumas são provocadas pelo mundo que nos
rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros,
explosões, rugido de motos e aviões, etc.
Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de
nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos
colaterais de medicação ou infeções no ouvido.
Porém, as causas mais comuns de perda auditiva
têm que ver com o envelhecimento normal.
Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua
saúde auditiva.
A perda de audição pode afetar
os seus relacionamentos?
Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados
pelos seus colegas de trabalho e entes
queridos. Quando você não responde imediatamente
ao que eles estão dizendo, eles podem pensar
que você não está prestando atenção ou que
não está apenas interessado no seu ponto de vista.
Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis ​
quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil
entender o que está sendo dito quando há muito
ruído em segundo plano.
1 em 6 adultos possuem algum grau
de perda auditiva!
Imagine estar a jantar num restaurante movimentado.
No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras
arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se
para acompanhar o que está acontecendo
na sua mesa, e o esforço de fazer isso está
começando a fazer-se sentir mais e mais cansado.
Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir.
Acena com a cabeça, parece interessado e ri
com a multidão, mesmo que não tenha entendido
as brincadeiras.
Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai
do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante,
desapontamento e não pretende repetir a experiência
tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e
sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo
gratuito e previna estas situações.
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*Chamada para rede fixa nacional
**Chamada para rede móvel nacional
**
*

OLHAR CRIATIVO
DESAFIO MENSAL COM O TEMA:
“O QUE TE FAZ FELIZ?”
2º Lugar - “Fazer uma criança sorrir!”
Francisco Carreiro
1º Lugar - “Dançar”
Paulo Medeiros
ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AO OLHAR DOS ENTUSIASTAS QUE, COM A ASSOCIAÇÃO
DE FOTÓGRAFOS AMADORES DOS AÇORES, PROMOVEM DE FORMA APAIXONADA A
FOTOGRAFIA E A ARTE DE FOTOGRAFAR NOS AÇORES, DESDE 2007.”
Coordenação: Paulino Pavão
Edição:
3º Lugar - “Liberdade”
Paulo Medeiros
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75 ANOS DA EMPRESA
A.C. CYMBRON, S.A.
Carlos Costa / Fernando Resendes - Teatro Micaelense
Em dia do 75º aniversário, a empresa partilhou, com
trabalhadores, parceiros de negócios, familiares,
amigos e alguns convidados, a data festiva, com uma
sessão comemorativa que decorreu no Teatro Micaelense.
Sónia Borges de Sousa recordou o passado
da empresa, que 75 anos depois de iniciar a sua atividade
continua a ser gerida pela mesma família, um
marco que fez questão de frisar, expetante, ainda,
que assim possa permanecer no futuro.
Para além de bolo de aniversário, o evento contou
com algumas performances artísticas que tiveram
lugar na sala de espetáculos deste teatro.
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EVENTOS
CONCERTO DE ANO NOVO PELA
BANDA MILITAR DOS AÇORES
CM Nordeste
O Centro Municipal de Atividades Culturais encheu a sua
sala aquando do concerto de Ano Novo da Banda Militar dos
Açores. Sob a direção do maestro Capitão Chefe de Banda
Élio Soares, a banda executou um repertório variado, e o
público aplaudiu de pé algumas interpretações.
O concerto foi promovido pelo município do Nordeste.
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CONCERTO DE ANO NOVO E
DE REIS NA LAGOA
CM Lagoa
A igreja Matriz de Lagoa, na freguesia de Santa Cruz,
acolheu o concerto de Ano Novo e de Reis, protagonizado
pelo Orfeão de N. Sra. do Rosário, numa iniciativa
organizada pela Câmara Municipal de Lagoa com o apoio
da Paróquia de Santa Cruz.
O Orfeão de N. Sra. do Rosário foi acompanhado por um
pequeno agrupamento instrumental: Violinos – Maria
João Costa e Madalena Dutra; Violoncelo – Júlia Ponte;
Guitarra – Filipe Silva; Piano – Ana Paula Andrade e Percussão
– Ermelinda Medeiros, sob a direção da maestrina
Cármen Subica.
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EXPOSIÇÃO
“VERDES MEMÓRIAS”
DE JOAQUIM MARQUES
CMPD
Da autoria de Joaquim Marques, esta mostra é composta
por 13 quadros a óleo que, tal como explica a sinopse,
procuram despertar “um olhar poético sobre a natureza
com os seus tons de verde e as suas texturas exuberantes,
como uma metáfora do ciclo da vida, eterno e aparentemente
imutável”. A exposição pode ser apreciada na
Sala do Forno, do Centro Municipal de Cultura de Ponta
Delgada, até ao dia 7 de março.
BAILE SÉNIOR NO
COLISEU MICAELENSE
CMPD
Cerca de 700 idosos das 24 freguesias do
concelho de Ponta Delgada celebraram o
carnaval no Coliseu Micaelense, um evento
que já ganhou tradição e que permite a este
público divertir-se em grupo alargado. A
tarde foi animada pelo DJ Antoine C.
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SARA ROCHA SILVA
EXPÕE NA CASA DA
CULTURA CARLOS CÉSAR
CM Lagoa
A Casa da Cultura, na Lagoa tem patente a exposição
«Entre o banal» de Sara Rocha Silva. Trata-se
de um conjunto de pinturas criadas a partir de
fotografias capturadas a ambientes do quotidiano
e com especial enfoque nas pessoas. Estarão
expostos 12 trabalhos em acrílico sobre tela.
CORTEJO DE REIS MAGOS
CM Vila Franca do Campo
A edição de 2024 do Cortejo de Reis Magos coincidiu
com a comemoração do 25.º aniversário da Associação de
Jovens Unidos da Ribeira Seca, tendo a associação distinguido,
com uma prenda simbólica, entidades e pessoas que
contribuíram para o desenvolvimento da sua atividade ao
longo dos últimos 25 anos.
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PDL ESCOL@TIVA
CMPD
De 22 a 24 de janeiro decorreu em Ponta Delgada o
PDL Escol@tiva, iniciativa que, através de várias atividades
didáticas, procura incentivar e promover a interação
entre os alunos das várias escolas do concelho.
O primeiro dia do evento foi dedicado aos talentos e
expressões artísticas. O segundo e terceiro dias foram
dedicados aos temas: programação robótica e ciência
e à solidariedade e voluntariado.
Agenda sujeita a eventuais alterações.
BAILE DE CARNAVAL VERDE E
AMARELO DA POVOAÇÃO
PAVILHÃO MULTIUSOS DA POVOAÇÃO
CONCERTO PELA LIRA Nª. SRª.
DA ESTRELA
TEATRO MICAELENSE
12
FEVEREIRO
18
FEVEREIRO
17h00
CONCERTO D.A.M.A.
TEATRO MICAELENSE
24
FEVEREIRO
21h30
ESPETÁCULO
CATARINA E ANTÓNIO RAMINHOS
– “NÃO PROMETEMOS PARA MAIS
NINGUÉM”
COLISEU MICAELENSE
24
FEVEREIRO
21h00
EXPOSIÇÃO DE PINTURA
“VERDES MEMÓRIAS”
CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA DE
PONTA DELGADA
até
07
MARÇO
EXPOSIÇÃO “ENTRE O BANAL”
CASA DA CULTURA CARLOS CÉSAR (LAGOA)
até
22
MARÇO
ESPETÁCULO
“OS QUATRO E MEIA”
COLISEU MICAELENSE
20
ABRIL
21h00
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LAGOA PROMOVE CURSO DE
INICIAÇÃO AO TEATRO
A Câmara Municipal de Lagoa irá promover
um curso de iniciação ao teatro no Cineteatro
Lagoense Francisco d’Amaral Almeida,
entre 19 de fevereiro e 19 de março,
dinamizado por Eleonora Marino Duarte.
Trata-se de uma iniciativa promovida
pelo Serviço de Educação e Cultura da
Câmara Municipal de Lagoa com o intuito
de ampliar o leque de atividades para
ocupação de tempos livres na Lagoa, neste
caso na área cultural, para a juventude e
público adulto.
O curso, dividido em 10 aulas, destina-se a
maiores de 13 anos e terá uma carga horária
de 20 horas, decorrendo às segundas
e terças-feiras, entre as 20h00 e as 22h00.
Os interessados deverão inscrever-se, até
ao dia 15 de fevereiro, através do email educacaoecultura@lagoa-acores.pt
RECOLHIDAS 150 TONELADAS DE ALGAS
NAS PRAIAS DAS MILÍCIAS E PÓPULO
A Câmara Municipal de Ponta Delgada, entre
os dias 17 e 23 de janeiro, procedeu à recolha
de 150 toneladas de algas nas praias das Milícias
e do Pópulo.
Apesar de não constituir um perigo para a saúde
humana ou afetar a qualidade da água, esta espécie
invasora – Sargassum – abundante entre a
costa americana e a costa africana, reproduz-se
com facilidade, especialmente em zonas subaquáticas
fundas, rochosas e ricas em nutrientes.
Neste sentido, e com o objetivo de mitigar a
concentração desta espécie nas praias do
concelho, a autarquia procedeu de imediato à
limpeza da zona afetada.
PRORROGADO PRAZO DE CANDIDA-
TURAS PARA REESTRUTURAÇÃO DE
EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS
O prazo de apresentação de candidaturas é
agora até ao dia 29 de fevereiro de 2024.
Este aviso, que prevê os regimes de apoio à
inovação de produtos e processos de produção
e organização, à transição verde e
à transição digital, destinados à reestruturação
das explorações agrícolas, tinha inicialmente
data limite de entrega de candidaturas
o dia 26 de janeiro, tendo agora
sido prorrogado o prazo de entrega das
mesmas para cerca de mais um mês,
permitindo, assim, que mais agricultores
se candidatem a esta medida. A dotação
orçamental do PRR afeta ao presente
aviso é de quatro milhões de euros, podendo
beneficiar do apoio previsto as
pessoas, singulares ou coletivas, que
se dediquem à produção agrícola primária.Os
apoios são atribuídos sob a
forma de subvenção não reembolsável,
sendo que as despesas elegíveis beneficiam
de uma taxa de apoio de 80%,
isto é, o apoio público por cada candidatura
apresentada está limitado a
32.500 euros de despesa máxima elegível,
sendo o apoio correspondente a
80%, ou seja 26 mil euros.
LAGOA ATRIBUI 100 BOLSAS DE
ESTUDO A ESTUDANTES
Após aprovação, por unanimidade, na reunião
de Câmara, que decorreu no dia 25 de
janeiro, a Lagoa vai entregar, este ano, 100
bolsas de estudo a estudantes lagoenses,
no âmbito do Regulamento das Bolsas de
Estudo de Mérito e Bolsas de Estudo para
Estudantes Deslocados do Município de Lagoa-Açores.
Foram recebidas 81 candidaturas à modalidade
da Bolsa de Estudo de Mérito e 77 candidaturas
à Bolsa de Estudos para Estudantes
Deslocados. Após avaliação da Comissão
de Análise, foram atribuídas 57 Bolsas de Estudo
para Estudantes Deslocados e 43 Bolsas
de Estudo de Mérito.
GARRAFA “RISINHOS” PROMOVE
CONSUMO DE ÁGUA
O município de Nordeste distribuiu pelas escolas
do ensino básico garrafas de água para
consumo de água potável e substituição do
plástico não reutilizável, no âmbito do projeto
“Balansa” que a Unidade de Saúde de Ilha está
a desenvolver nas escolas com vista à adoção
de hábitos de alimentação saudável.
O vice-presidente da câmara, Marco Mourão,
acompanhou a sessão que a Unidade de Saúde
de Ilha fez nas escolas, tendo procedido à entrega
das garrafas, após já ter colaborado com a
cedência de outro material necessário ao desenvolvimento
do projeto “Balansa”.
LOJAS CONTINENTE ANGARIAM
MAIS DE 23 MIL EUROS PARA 11
INSTITUIÇÕES LOCAIS
As lojas da Região Autónoma dos Açores
angariaram um total de 23.013 euros
para a campanha solidária de Natal da
Missão Continente de 2023 que se destinou
a apoiar as instituições locais. O
Continente Modelo Ponta Delgada foi a
loja selecionada para a entrega simbólica
do donativo nos Açores, tendo contado
com a presença de entidades locais.
Esta loja angariou um total de 7.649 euros
para a Associação Mãe de Deus, o
Banco Alimentar Contra a Fome - São
Miguel e a Associação Seniores de São
Miguel.
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ASTRÓLOGO
LUÍS MONIZ
rikinho-astro@hotmail.com
www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Amor: preste atenção ao ambiente à sua volta de forma a
conseguir lidar com as pessoas circundantes de maneira
mais compatível com os seus valores.
Trabalho: as suas capacidades profissionais estão
particularmente reforçadas. Neste sentido, procure dar o
melhor de si em todas as suas atividades.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Amor: a família e sobretudo a sua cara-metade são
essenciais para a sua harmonia interior. É natural que
deseje encontrar paz no refúgio do seu lar.
Trabalho: surgem oportunidades de adquirir
aprendizagens que alarguem os seus horizontes mentais.
A aquisição de conhecimentos traz-lhe bem-estar.
TOURO 21/04 A 20/05
Amor: durante esta longa fase protegida, tudo tende a
decorrer de acordo com os seus planos. No entanto, tente
aproveitar esta ótima conjuntura.
Trabalho: atravessa uma época tranquila, que lhe
permite concretizar os seus planos. Provavelmente está
capaz de executar as suas tarefas laborais.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Amor: é a altura certa para levar compreensão a
questões do seu passado, que possivelmente prejudicam
a sua saúde. Contudo, mantenha a serenidade.
Trabalho: a temporada é oportuna para estabelecer
prioridades de modo a focar a sua energia em ações
concretas. Todavia, deve tomar decisões firmes.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Amor: a ocasião é favorável para estabelecer uma
relação afetiva agradável e produtiva. Todavia, não tenha
receio de manifestar o seu lado sensível.
Trabalho: sente que pode desenvolver contactos em
termos sociais que sejam importantes para a evolução da
carreira, mas mantenha o foco no serviço.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Amor: um acontecimento transforma subitamente as suas
rotinas habituais. É possível que uma nova paixão traga
novidades românticas para a sua vida.
Trabalho: sente vontade de seguir em frente na realização
de um sonho, mas use a sua experiência pessoal para
colocar os seus intentos em prática.
CARANGUEJO 21/06 A 22/07
Amor: o momento é ideal para definir os seus objetivos
de vida. Neste contexto, eleve a sua autoestima e
prepare planos para construir o seu futuro.
Trabalho: siga a sua intuição, adote uma postura
corajosa e mostre o seu valor. Neste sentido, seja
confiante e assuma as suas responsabilidades.
CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01
Amor: a vida afetiva evolui de forma auspiciosa. Um
relacionamento dá-lhe a possibilidade de expressar
abertamente a sua verdadeira individualidade.
Trabalho: esperam-se surpresas e novidades. Pode
contar com novos desafios muito interessantes, mas
tenha cuidado e afaste comportamentos rígidos.
LEÃO 23/07 A 22/08
Amor: após um longo ciclo austéro e tenso, começa uma
temporada promissora em que muda totalmente o seu
modo de entender o propósito da sua vida.
Trabalho: pode sentir que tem necessidade de equilibrar o
campo financeiro. Daqui em diante, é provável que consiga
materializar os seus projetos.
SIGNO DO MÊS
AQUÁRIO 20/01 A 18/02
Amor: a sensibilidade está enfatizada. Há uma
inquietação interior que apenas é ultrapassada através
do desenvolvimento da criatividade intelectual.
Trabalho: naturalmente tem força para afirmar os seus
ideais, mas é bom que passe das intenções aos atos.
Porém, encare as situações com sabedoria.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Amor: aumente o seu ânimo, contrarie o seu estado de
espírito inseguro e seja confiante. Porém, aprenda a
rentabilizar todo o seu potencial oculto.
Trabalho: algumas amizades circundantes podem apoiar
a concretização das suas ideias. Contudo, assuma as suas
responsabilidades no sector económico.
PEIXES 19/02 A 20/03
Amor: combata o esmorecimento, não coloque entraves
às modificações imprescindíveis para a sua evolução e
aceite com fé todas as propostas da vida.
Trabalho: aconselha-se que colabore com instituições
coletivas ligadas à comunidade. Os seus semelhantes
podem dar maior sentido à sua existência.
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