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JC 01 - Jornal Contabil

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<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

Caderno Especial<br />

sobre EFD<br />

A importância<br />

da Mulher<br />

<strong>Contabil</strong>ista<br />

Novidades sobre<br />

<strong>Contabil</strong>idade<br />

Pública<br />

Conheça<br />

<strong>Contabil</strong>istas de<br />

Sucesso<br />

Marketing<br />

Contábil<br />

Leia estas e outras<br />

matérias especiais<br />

www.jornalcontabil.com.br<br />

Na visão do presidente do CRC SP Domingos Orestes Chiomento<br />

as organizações devem investir “pesado” em treinamentos de sua<br />

equipe. A preparação técnica dos profissionais para o processo de<br />

adaptação das IFRS - e das Ipsas é, sem sombra de dúvidas, o<br />

principal desafio do cenário contábil atualmente. Veja nesta matéria<br />

do <strong>JC</strong> informações relevantes sobre IFRS.<br />

Com o novo código Civil e também o Código de Defesa do<br />

Consumidor, o <strong>Contabil</strong>ista pode responder na justiça por algum<br />

eventual dano causado a seus clientes. O <strong>JC</strong> mostra uma matéria<br />

completa sobre seguros de responsabilidade civil e suas garantias.<br />

Ao contador o que é do contador. Ao software o que é do software.<br />

A quem atribuir responsabilidades sobre as informações que são<br />

repassadas ao Fisco?<br />

A computação nas nuvens, em inglês chamada de “Cloud<br />

computing”, é uma tendência na internet. Mas você sabe o que<br />

significa essa expressão? Acredita-se que em breve ninguém mais<br />

precisará instalar nenhum software em seu computador para<br />

desempenhar qualquer tipo de tarefa, desde edição de imagens e<br />

vídeos até a utilização de programas contábeis, pois tudo isso será<br />

acessível através da internet.<br />

Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas


Pag. 02 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

Editorial<br />

É com<br />

grande satisfação<br />

que<br />

apresentamos<br />

aos leitores<br />

a primeira<br />

edição<br />

impressa do “<strong>Jornal</strong> Contábil”,<br />

proporcionando espaço<br />

democrático e independente<br />

para toda a classe<br />

de contabilistas brasileiros.<br />

Diva Gesualdi<br />

Presidente do CRC-RJ<br />

José Maria Chapina Alcazar<br />

Presidente do Sescon-SP e<br />

Aescon-SP.<br />

Luiz Sallé Karam<br />

Sócio da Moore Stephens<br />

Auditores e Consultores.<br />

Acreditamos estar diante<br />

de um instrumento que,<br />

além de contribuir para o<br />

desenvolvimento do conhecimento<br />

estimulará nossos<br />

colegas contabilistas a<br />

produzir cada vez mais e<br />

compartilhar o saber, que,<br />

neste momento de transformação<br />

e valorização é algo<br />

primordial de praticarmos.<br />

O <strong>JC</strong> (<strong>Jornal</strong> Contábil),<br />

terá inicialmente pe-<br />

Agradecimentos:<br />

Domingos Orestes Chiomento<br />

Presidente do CRC-SP<br />

Claudio Nasajon<br />

Especialista em Estratégia e<br />

Inovação de Negócios,<br />

presidente da Nasajon Sistemas.<br />

Elenito Elias da Costa<br />

Contador, Auditor, Analista<br />

Econômico Financeiro - Professor<br />

Universitário Avaliador do<br />

MEC/INEP do Curso de Bacharelado<br />

em Ciências Contábeis.<br />

riodicidade mensal, chegando<br />

aos contabilistas<br />

sempre na primeira semana<br />

de cada mês.<br />

Esperamos que todos<br />

colaborem com nossos esforços,<br />

enviando suas sugestões<br />

e críticas, assim,<br />

melhorando a cada edição<br />

nosso conteúdo editorial.<br />

A todos, boa leitura!<br />

Ricardo de Freitas<br />

Diretor responsável<br />

Paulo Caetano<br />

Presidente do CRC-PR.<br />

Armando Buchina<br />

CEO Disoft S/A, foi diretor<br />

da Totvs e diretor de TI da<br />

Parmalat.<br />

André Charone<br />

Contador, professor universitário<br />

e articulista do <strong>Jornal</strong><br />

Contábil e diretor acadêmico do<br />

Portal Neo Ensino.<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

Expediente:<br />

www.jornalcontabil.com.br<br />

Redação:<br />

Rua da Mata 155, Sobre Loja 02 - Bairro Miranda<br />

CEP 38.444.<strong>01</strong>4 | Araguari – MG<br />

Telefone: (34) 3241-0840<br />

(34) 3241-3728<br />

Sucursal Belo Horizonte: (31) 3515-0626<br />

Sucursal Uberlândia (34) 3221-7929<br />

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Assinaturas<br />

Telefone Central: (34) 3241-0840<br />

ramal 25<br />

www.lojadocontabilista.com.br<br />

(assinar pela internet)<br />

Diretoria<br />

Diretor Executivo: Ricardo de Freitas<br />

redator@jornalcontabil.com.br<br />

Gerente Administrativa<br />

Gabriela G. Santos<br />

adm@jornalcontabil.com.br<br />

Gerente de Assinatura<br />

Rodrigo Nakashima de Almeida<br />

assinatura@jornalcontabil.com.br<br />

Redação - jornalismo@jornalcontabil.com.br<br />

Rodrigo de Menezes Soares<br />

Diego Henrique Romero<br />

Ricardo de Freitas Junior<br />

<strong>Jornal</strong>ista Responsável:<br />

Aline C. Freitas Araújo<br />

Diagramação - design@jornalcontabil.com.br<br />

Bruno de Morais Silva<br />

Rogério Rodrigues Nogueira<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil é uma publicação da Imagem<br />

Contábil Comunicação LTDA.<br />

Veículos Integrantes:<br />

www.erpnews.com.br<br />

www.redesocialcontabil.com.br<br />

www.lojadocontabilista.com.br<br />

www.escritorioscontabeis.com.br<br />

www.spedforum.com.br<br />

www.trianguloja.com.br<br />

Os artigos assinados não refletem necessariamente<br />

a opinião do jornal.


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 03 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

Nova tendência da Internet promete tomar<br />

conta da área de Tecnologia da Informação<br />

A computação em nuvem, termo<br />

que em inglês se escreve<br />

Cloud Computing, é uma tendência<br />

de internet. Acredita-se<br />

que futuramente não serão necessários<br />

instalações de software no<br />

seu computador para desempenhar<br />

qualquer tipo de tarefa. Tudo<br />

estará acessível através da rede,<br />

pelos chamados serviços online.<br />

A vantagem é que poderemos<br />

ainda utilizar esses aplicativos de<br />

qualquer computador que tenha<br />

acesso a internet. Mas como<br />

qualquer novidade, a computação<br />

em nuvem vem sendo discutida.<br />

Inclusive já foi criado o termo<br />

Cloud Control (controle da<br />

nuvem).<br />

Para o Instituto Gartner, líder<br />

mundial em pesquisa e aconselhamento<br />

sobre tecnologia, apesar<br />

do cenário favorável da economia<br />

brasileira e da crescente<br />

utilização do modelo de Cloud<br />

Services no mundo, o CIO (Chief<br />

Information Officer) termo<br />

que em português significa o título<br />

dado ao diretor de informática<br />

de uma empresa, ainda está<br />

atrasado na adoção da computação<br />

em nuvem. No fim de 2009,<br />

o Gartner havia identificado com<br />

os principais CIOs do Brasil que<br />

a adoção de Cloud Services estava<br />

na quarta posição de prioridades<br />

para 2<strong>01</strong>0.<br />

Contudo, contrariando as expectativas,<br />

esta previsão para o<br />

uso de sistemas na nuvem ainda<br />

não se tornou realidade. “Hoje,<br />

percebemos nos CIOs a mesma<br />

reação de reticência que eles tiveram<br />

quando a terceirização<br />

começou a ocorrer, há alguns<br />

anos”, afirma o analista e chairman<br />

do instituto, Cassio<br />

Dreyfuss, destacando que 80%<br />

desses profissionais ainda não<br />

têm planos para aplicações<br />

Cloud nos próximos 3 anos. “De<br />

uma maneira geral, serviços na<br />

nuvem fazem tanto sentido para<br />

as empresas que sua adoção é<br />

inevitável, mesmo ante a reticência”,<br />

alerta.<br />

O analista revela também os<br />

três principais motivos para o<br />

atraso do Brasil em relação à<br />

computação em nuvem. O primeiro<br />

é que os provedores não<br />

oferecem no mercado nacional os<br />

mesmos serviços ofertados em<br />

outros países. O segundo é que o<br />

modelo de negócios que as empresas<br />

oferecem ainda é muito<br />

imaturo. Por fim, a gestão dos riscos<br />

ainda não atingiu níveis de<br />

desenvolvimento adequados. Estes<br />

pontos deixam os CIOs com<br />

restrições para adotar o modelo.<br />

Apesar destas limitações<br />

atuais, os serviços na nuvem são<br />

inevitáveis, mas esta adoção automática<br />

pode ser bastante problemática<br />

se não houver o envolvimento<br />

do executivo de TI<br />

(Tecnologia da Informação),<br />

que deve ser o responsável por<br />

conduzi-la de forma eficiente,<br />

com qualidade e com segurança,<br />

trazendo valor real aos negócios.<br />

“É preciso que haja uma<br />

evolução da perspectiva dos<br />

CIOs. Os profissionais com características<br />

somente técnicas<br />

não terão tanta importância no<br />

cenário da nuvem quanto aquele<br />

que se dedicar ao negócio”, revela.<br />

Dreyfuss complementa que<br />

há ainda outra força que está<br />

crescendo e que leva à adoção de<br />

inovação tecnológica, em geral,<br />

e cloud services em particular: a<br />

pressão dos usuários. “As indústrias<br />

seguirão as demandas dos<br />

seus clientes. Se eles precisarem<br />

de tecnologias em nuvem, as organizações<br />

utilizarão o modelo”.<br />

O analista explica ainda, que a<br />

virada desta curva se dará em meados<br />

de 2<strong>01</strong>2. “Certamente o futuro<br />

da TI não está nos modelos<br />

tradicionais de serviço. O Cloud<br />

Services será a grande oportunidade<br />

para as empresas nos próximos<br />

anos”, conclui.<br />

Recentemente, Tony Young,<br />

CIO de uma grande corporação,<br />

observou que, no que diz respeito<br />

a adotar aplicações baseadas<br />

em nuvem (SaaS), é necessário<br />

obter um modelo de governança<br />

e arquitetura para garantir que<br />

decisões apropriadas sejam tomadas.<br />

Segundo uma companhia<br />

de consultoria estratégica, o uso<br />

não-controlado dos serviços neste<br />

meio pode custar mais do que<br />

quando se usa recursos melhor<br />

planejados. Delmar Assis, Arquiteto<br />

de Soluções de uma fornecedora<br />

de softwares de integração<br />

de dados, diz que é importante<br />

prestar atenção em algumas<br />

dicas que norteiam os departamentos<br />

de TI, para que eles não<br />

se envolvam na inevitável transição<br />

para a computação em nuvem<br />

e, sem que esta alternativa<br />

seja vista como um “bicho de sete<br />

cabeças”.<br />

Como em qualquer adaptação<br />

a uma nova tecnologia, primeiro<br />

é necessário determinar se<br />

o modelo de nuvem faz sentido<br />

para o seu negócio. “É muito provável<br />

que faça, mesmo porque<br />

oferece benefícios tangíveis<br />

como: baixo custo de implementação<br />

e autosserviço. Fatores que<br />

são atraentes. Com a economia<br />

atual, garantir que o seu departamento<br />

de TI possa gerar valor<br />

é o mais importante. Trata-se<br />

também de identificar e manter<br />

as suas principais competências”<br />

afirma.<br />

Além disso, cada vez mais<br />

departamentos de TI estão contando<br />

com um arquiteto de dados<br />

para ajudá-los com a sua estratégia<br />

geral de gerenciamento<br />

de informações. Alinhado à equipe<br />

corporativa, que é responsável<br />

pela armazenagem das informações<br />

e soluções de exploração<br />

de dados, o papel deste profissional<br />

é liderar uma estratégia mais<br />

ampla, sem ter que responder diretamente<br />

às necessidades de entrega<br />

diárias ao negócio. O arquiteto<br />

de dados avalia todos os<br />

sistemas e, a partir disso, cria<br />

uma visão unificada para que a<br />

equipe de gerenciamento possa<br />

executar as ações. O estabelecimento<br />

de padrões e governança<br />

e o trabalho próximo ao centro<br />

de competências em integração<br />

(Integration Competency Center<br />

– ICC) são responsabilidadeschave<br />

deste profissional.<br />

Outra dica é a maneira pela<br />

qual a área de TI pode mostrar<br />

valor para o negócio envolvendo-se<br />

na negociação de contratos<br />

de computação em nuvem<br />

junto aos fornecedores, especialmente<br />

porque os benefícios desta<br />

tecnologia (autosserviço, custos<br />

operacionais ante as despesas<br />

de capital, computação elástica<br />

e etc.) têm impacto nos resultados<br />

financeiros. É importante<br />

trabalhar com o jurídico antes<br />

de entrar em um acordo. “Isso<br />

pode ajudar a proteger os ativos<br />

corporativos, evitando potenciais<br />

problemas que poderiam ter sido<br />

considerados nas discussões iniciais.<br />

Esta abordagem colaborativa<br />

é bem recebida pelos executivos<br />

das empresas, causando até<br />

mesmo uma surpresa” assegura.<br />

Assis acredita que as companhias<br />

querem uma nuvem, não<br />

um silo, porém, muitas nuvens estão<br />

se transformando em apenas<br />

mais um conjunto de silos, com<br />

os quais as empresas precisam lidar.<br />

“Assegurar-se de que está<br />

sendo desenvolvida uma estratégia<br />

de nuvem que reconheça a


Pag. 04 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

importância da integração de dados<br />

e da qualidade deles, desde o<br />

início, é essencial. Não fazer esta<br />

ação pode resultar em sistemas<br />

desconectados, com dados fragmentados<br />

e múltiplas versões da<br />

verdade. A integração de dados<br />

em Cloud Computing emerge<br />

como o acesso e a estrada para<br />

aplicações e plataformas em nuvem.<br />

Há uma grande variedade<br />

de abordagens e soluções disponíveis<br />

no mercado atualmente” finaliza.<br />

Uma empresa que vem apostando<br />

na computação em nuvem,<br />

é a Disoft, especialista em produtos<br />

e serviços na área de TI.<br />

No início do ano, a empresa criou<br />

nova unidade de negócios com<br />

foco em sistema de gestão empresarial<br />

– ERP (Enterprise<br />

Resource Planning), especialmente<br />

na modalidade Cloud<br />

Computing. Batizada de Disoft<br />

ERP, a unidade acabou superando<br />

as expectativas da empresa e<br />

está crescendo acima do esperado.<br />

Foram conquistados 15 novos<br />

clientes em quatro meses de<br />

operação, que ajudaram a empresa<br />

a registrar 87% de aumento<br />

no faturamento no primeiro semestre,<br />

em relação ao ano anterior.<br />

Apesar de ser a unidade de<br />

negócios mais recente, a aceitação<br />

da solução de ERP no mercado<br />

está acima das expectativas,<br />

principalmente por ser a única no<br />

mercado brasileiro totalmente<br />

Web. Armando Buchina, CEO<br />

(Chief Executive Officer) da<br />

Disoft, afirma que a oferta do<br />

ERP é um diferencial importante<br />

que tem contribuído para o sucesso<br />

da estratégia da empresa.<br />

“Essa modalidade nos permite<br />

avançar muito rápido, nos dá agilidade<br />

tanto no ciclo de vendas<br />

quanto na implementação do sistema”<br />

revela. Baseada em ambiente<br />

web, a ferramenta garante<br />

acessibilidade e portabilidade,<br />

permitindo a utilização em qualquer<br />

sistema operacional que<br />

rode um navegador web compatível.<br />

Os módulos são totalmente<br />

integrados possibilitando que as<br />

informações sejam refletidas em<br />

tempo real para todas as áreas da<br />

empresa.<br />

Outra surpresa para o executivo<br />

foi o interesse gerado no<br />

mercado contábil pela solução<br />

oferecida. Buchina comenta que<br />

a empresa vem percebendo uma<br />

movimentação das empresas em<br />

buscar ferramentas de TI devido<br />

às exigências da lei, especialmente<br />

com soluções relacionadas a<br />

sistemas de gestão e soluções<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

para SPED Fiscal, Contábil e<br />

Nota Fiscal Eletrônica. “Desde<br />

que inauguramos a unidade<br />

ERP notamos a aproximação de<br />

uma clientela diferente, profissionais<br />

do setor contábil e empresas<br />

de BPO (Business Process<br />

Outsourcing) que nos procuram<br />

com intuito de resolver os problemas<br />

de seus clientes, que carecem<br />

de soluções completas e facilitadas<br />

para gestão contábil e fiscal”.<br />

Outra solução que liga diretamente<br />

essa nova tendência e as<br />

empresas de contabilidade é um<br />

novo programa criado pela EBS<br />

Sistemas. Chamado de Cordilheira<br />

Gestão Web, ele oferece soluções<br />

nessa área através de um<br />

novo conceito de gestão contábil,<br />

como forma de dinamizar os negócios<br />

e o fluxo de processos utilizando<br />

a internet. Com os módulos:<br />

Tarefas, Relacionamento, Fi-<br />

nanceiro e Faturamento, o programa<br />

atende as demandas de organização,<br />

controle e ganho de tempo<br />

da empresa contábil. Facilita a<br />

geração e alocação de tarefas para<br />

usuários e equipes, oferece rotinas<br />

que permitem customizar a<br />

geração e a execução das tarefas<br />

de cada cliente, disponibiliza soluções<br />

de autoatendimento que diminuem<br />

a necessidade de contato<br />

telefônico ou por e-mail, faz o faturamento<br />

dos itens a receber,<br />

emite e controla notas fiscais de<br />

serviços eletrônicos, gera e mantém<br />

títulos e previsões a pagar/receber,<br />

emite boletos bancários,<br />

fluxos financeiro e de caixa. A utilização<br />

destes módulos associados<br />

reduz consideravelmente o<br />

tempo despedido, atualiza a sua<br />

empresa e melhora a imagem dela<br />

no mercado, principalmente perante<br />

seus clientes.


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 05 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

O Brasil, em 2<strong>01</strong>1, tem a<br />

previsão de crescer 4%, de<br />

acordo com informações do<br />

Banco Mundial. A instituição<br />

financeira elaborou um relatório<br />

sobre “Perspectivas Econômicas<br />

Globais” e um dos destaques<br />

é a afirmação que os<br />

países da América Latina, com<br />

especial atenção ao Brasil, saíram<br />

da crise econômica, iniciada<br />

em meados de 2008, e<br />

que ainda abala países da Europa<br />

e os Estados Unidos.<br />

Os dados positivos não param<br />

por aí. Em 2<strong>01</strong>0, nosso<br />

país apresentou o melhor desempenho<br />

dos últimos 25 anos,<br />

com um crescimento na faixa<br />

dos 8%. O capital fixo, que representa<br />

investimentos em<br />

construção civil, máquinas e<br />

equipamentos, cresceu 20,2%.<br />

Com uma economia em franco<br />

desenvolvimento, os olhos do<br />

mundo voltados para as oportunidades<br />

de negócios e o mercado<br />

em expansão, o Brasil<br />

não poderia deixar de dar um<br />

passo à frente também na contabilidade.<br />

A Lei nº 11.638, promulgada<br />

em 28 de dezembro de<br />

2007, causou uma espécie de<br />

revolução na profissão de contabilista,<br />

por adotar para o<br />

Brasil, as Normas Internacionais<br />

de <strong>Contabil</strong>idade (IFRS).<br />

Depois de sete anos tramitando<br />

no Congresso Nacional, o<br />

novo código chegou para modificar<br />

a Lei nº 6.404/1976,<br />

conhecida como Lei das S.A.<br />

(Sociedade por Ações) e determina<br />

que as demonstrações<br />

contábeis de todas as empresas,<br />

a partir desse momento,<br />

devem ser feitas com base nas<br />

IFRS.<br />

Países da União Europeia,<br />

a China, Rússia, Hong Kong,<br />

África do Sul e Austrália já<br />

aderiram a esse modelo. Atualmente,<br />

as IFRS são as mais<br />

aceitas no mundo. Até mesmo<br />

os Estados Unidos, que têm<br />

como norma as US Gaap (United<br />

States Generally Accepted<br />

Accounting Principles – Normas<br />

Contábeis dos Estados<br />

Unidos), entende as IFRS<br />

como um padrão na área da<br />

contabilidade. A adoção dessas<br />

normas internacionais alinha<br />

o Brasil com os mercados<br />

mais importantes do planeta,<br />

VANTAGEM PARA O BRASIL,<br />

DESAFIO PARA A CONTABILIDADE<br />

pois trazem em seu bojo os critérios<br />

de comparabilidade e a<br />

transparência que as empresas<br />

globalizadas exigem para aderir<br />

aos negócios.<br />

Do mesmo modo, outra tecnologia<br />

vem gerando interesse<br />

do Conselho Federal de <strong>Contabil</strong>idade,<br />

o (CFC) e do Comitê<br />

de Pronunciamentos Contábeis<br />

(CPC). É o XBRL (Extensible<br />

Business Reporting<br />

Language – Padrão Internacional<br />

para Demonstrações Contábeis)<br />

que produz informações<br />

que podem ser reutilizadas<br />

em qualquer lugar do mundo.<br />

Esforços já estão sendo desenvolvidos<br />

para implantá-lo<br />

no Brasil.<br />

Porém, assim que a Lei nº<br />

11.638/2007 foi divulgada, os<br />

profissionais da área passaram<br />

a questionar a validade de se<br />

adotar um padrão contábil que<br />

praticamente obrigaria os contabilistas<br />

a “começar tudo de<br />

novo”. Segundo Domingos<br />

Orestes Chiomento, presidente<br />

do CRC-SP (Conselho Regional<br />

de <strong>Contabil</strong>idade do Estado<br />

de São Paulo), com as<br />

IFRS, a contabilidade brasileira<br />

ascende a um novo patamar<br />

e impele os profissionais a um<br />

novo ciclo de conhecimentos.<br />

Até mesmo as instituições de<br />

ensino devem começar a repensar<br />

e atualizar o currículo<br />

do curso de Ciências Contábeis.<br />

“Embora haja percalços,<br />

o Brasil jamais poderia deixar<br />

de oferecer, para as empresas<br />

que queiram investir no mercado<br />

nacional, a melhoria na<br />

qualidade das informações<br />

proporcionadas pelas IFRS.<br />

Uma comunicação financeira<br />

uniforme atrai os negociadores,<br />

pois oferece confiabilidade,<br />

consistência e segurança”<br />

argumenta.<br />

A internacionalização dessa<br />

linguagem é tão importante,<br />

que também a área pública<br />

passará a adotar as IFRS em<br />

2<strong>01</strong>2, para as demonstrações<br />

contábeis da União e dos Estados,<br />

e em 2<strong>01</strong>3 para os municípios.<br />

A adesão do Brasil às<br />

normas internacionais destaca<br />

o papel dos profissionais da<br />

contabilidade brasileira, fortalece<br />

e chancela a importância<br />

do CFC e da sua participação<br />

no Comitê de Pronunciamen-<br />

tos Contábeis. “As IFRS trouxeram<br />

um novo alento para a<br />

área contábil, modernizando e<br />

realçando para os empresários,<br />

para os governos e a sociedade,<br />

o quanto é essencial, inovador<br />

e necessária a participação<br />

dos profissionais da contabilidade<br />

para o país. Sabese<br />

que talvez não seja fácil assimilar<br />

tantos conceitos novos,<br />

mas os contabilistas já deram<br />

inúmeros exemplos de adaptação<br />

a exigências legais que se<br />

modificam quase que diariamente.<br />

Além disso, o Sistema<br />

CFC/CRCs tem contribuído<br />

para a divulgação desses novos<br />

conceitos, organizando<br />

inúmeras atividades, como palestras,<br />

seminários e intervenções<br />

na mídia. Um trabalho<br />

com as instituições de ensino<br />

vem sendo feito também para<br />

que os currículos levem em<br />

conta a nova realidade da profissão”<br />

conclui.<br />

Na visão de Chiomento, as<br />

organizações devem investir<br />

em treinamento de sua equipe.<br />

A preparação técnica dos profissionais,<br />

para o processo de<br />

adaptação das IFRS e das IP-<br />

SAS (International Public<br />

Sector Accounting Standards<br />

- Norma Internacional de <strong>Contabil</strong>idade<br />

para o Setor Público),<br />

é o principal desafio do<br />

cenário contábil atualmente.<br />

As novas normas contábeis<br />

passaram a ser obrigatórias<br />

este ano para as empresas brasileiras.<br />

Em 2<strong>01</strong>2, é a vez dos


Pag. 06 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

governantes das três esferas se<br />

adaptarem aos novos padrões<br />

da contabilidade pública.<br />

Chiomento acredita que as<br />

organizações devem “reter<br />

seus talentos frente a um grande<br />

assédio na área, uma vez<br />

que o valor dos salários aumentou<br />

e a competitividade é<br />

grande”, explica, salientando<br />

que o contabilista atual deve<br />

estar preparado para uma rotina<br />

de trabalho cada vez mais<br />

exigente e complexa. “É importante<br />

salientar que onde há<br />

desafios, há maiores oportunidades.<br />

A área contábil está<br />

aproveitando muito bem esse<br />

cenário para ganhar mais espaço<br />

e valorização a nível nacional”,<br />

afirma o presidente.<br />

Segundo Chiomento, o<br />

novo modelo de contabilidade<br />

requer produtividade imediata<br />

e rigorosa qualidade.<br />

“Os contabilistas que já estão<br />

no mercado de trabalho, bem<br />

como os estudantes, tanto do<br />

curso técnico, quanto das faculdades,<br />

devem ter em mente<br />

que a evolução dos marcos<br />

legais e a modernização da<br />

profissão, ajudam na expansão<br />

dos negócios. A sociedade<br />

está cada vez mais exigente<br />

e com a comunicação cada<br />

vez mais integrada e globalizada,<br />

a pressão vivenciada<br />

pelas empresas é grande, e<br />

logo, isso será repassado aos<br />

profissionais”.<br />

O cenário macroeconômico,<br />

o maior interesse de investidores<br />

estrangeiros no país, o<br />

crescimento das exportações e<br />

a busca das empresas pelo<br />

novo mercado, são alguns dos<br />

fatores que influenciam essa<br />

mudança. Na opinião de Chiomento,<br />

os contabilistas precisam<br />

estar dispostos às mudanças,<br />

principalmente os funcionários<br />

antigos. “Profissionais<br />

inflexíveis inevitavelmente<br />

acabam sendo deixados para<br />

trás. Essa mudança está muito<br />

mais relacionada a hábitos e<br />

costumes”, finaliza.<br />

Oportunidades para<br />

mudanças<br />

Anderson Thomaz, que é<br />

arquiteto de soluções de uma<br />

empresa provedora de serviços<br />

de TI (Tecnologia da Informação),<br />

nos diz que frequentemente,<br />

os órgãos reguladores<br />

determinam normas<br />

comuns para as instituições<br />

financeiras, que as analisam,<br />

especificam e direcionam a<br />

área de TI, responsável por<br />

implementá-las. Para ele, as<br />

IFRS não devem ser encaradas<br />

apenas como mais uma<br />

norma dentre tantas outras, e<br />

sim como um novo padrão<br />

contábil. Não serão feitas<br />

apenas mudanças no layout<br />

de dados ou definidos relatórios<br />

para serem apresentados.<br />

Na prática, serão efetuadas<br />

mudanças em um processo<br />

contínuo, que é submetido a<br />

todas as áreas das instituições<br />

financeiras. As mudanças<br />

atingirão as formas de<br />

avaliar os instrumentos, tratarão<br />

as perdas e contingências,<br />

demonstrarão os relacionamentos<br />

com outras instituições<br />

e com os próprios colaboradores,<br />

evidenciando<br />

todo o processo da contabilidade.<br />

Ao longo do tempo, diante<br />

de tantas normas vindas dos<br />

órgãos reguladores, as áreas de<br />

TI das instituições financeiras<br />

foram obrigadas a se remodelar,<br />

tornando possível que, no<br />

final do processo, todas as<br />

obrigações legais fossem atendidas.<br />

“Desta forma, criou-se<br />

um ambiente tão heterogêneo<br />

e complexo, que dificultou a<br />

identificação do começo e do<br />

término de um determinado<br />

processo. Por meio do IFRS,<br />

não é possível apenas reunir os<br />

dados para a geração de relatórios,<br />

pois é preciso repensar<br />

alguns processos. É onde podemos<br />

identificar as novas<br />

Maior desafio para<br />

adaptação dos IFRS<br />

e IPSAS é a<br />

preparação técnica<br />

dos profissionais.<br />

oportunidades” afirma Thomaz.<br />

A maioria dos sistemas<br />

voltados para os instrumentos<br />

financeiros está ligada a<br />

lançamentos contábeis. Sendo<br />

assim, o resultado final<br />

dessas arquiteturas é transmitido<br />

para o sistema de contabilidade,<br />

por meio dos saldos<br />

de contas. Porém, Anderson<br />

faz questionamentos importantes.<br />

“Como é possível<br />

gerar o cálculo de custo<br />

amortizado, da taxa efetiva e<br />

do valor justo com o nível de<br />

detalhamento exigido pelo<br />

IFRS, se o que se recebe ul-<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

timamente são apenas saldos<br />

em contas contábeis? Qual<br />

gestor de TI nunca teve problemas<br />

com sistemas que<br />

apresentam cálculos ou lançamentos<br />

incorretos, que nunca<br />

puderam ser efetivamente corrigidos<br />

ou substituídos, devido<br />

à falta de orçamento, tempo<br />

ou mesmo recursos humanos?”.<br />

Mesmo diante dessas dúvidas,<br />

ele ainda acredita que<br />

é possível encontrar oportunidades<br />

a partir do IFRS. “Este<br />

é o momento para discutir<br />

com as demais áreas envolvidas<br />

uma estratégia eficiente e<br />

capaz de atender ao órgão regulador<br />

e, além disso, reestruturar<br />

uma área vital das instituições,<br />

que muitas vezes tem<br />

processos e sistemas fragmentados,<br />

criados apenas para resolver<br />

problemas de outros<br />

sistemas” assegura.<br />

Nesse caso, outra questão<br />

importante deve ser avaliada.<br />

Como discutir a redução do<br />

valor recuperável de ativos<br />

(impairment) sem ter o controle<br />

total sobre a garantia<br />

atrelada ao contrato? Thomaz<br />

nos diz que este pode parecer<br />

um desafio, mas é a oportunidade<br />

para iniciar uma discussão<br />

sobre o redesenho de um<br />

processo existente, para uma<br />

forma simplificada. Outro<br />

ponto é a contabilidade por si<br />

só. Quase todas as obrigações<br />

impostas pelo IFRS têm a sua<br />

evidenciação na contabilidade.<br />

Porém, para efeito de fisco,<br />

teremos uma contabilidade<br />

nos padrões atuais e outra<br />

no formato IFRS.<br />

Mas será que a estrutura<br />

contábil das instituições está<br />

pronta para este novo modelo?<br />

Quem nunca pensou em ter uma<br />

contabilidade “multibalanço”,<br />

capaz de conciliar de forma automática<br />

a contabilidade gerencial<br />

com a contabilidade financeira?<br />

“Ao invés de criarmos<br />

ajustes sob ajustes para atendermos<br />

a um único ponto, as<br />

obrigações oriundas do IFRS<br />

geram, sim, a oportunidade de<br />

rever grandes processos e ajustar<br />

itens fragmentados ao longo<br />

do tempo” finaliza.<br />

Por fim, há uma série de relatórios<br />

gerados por meio das<br />

obrigações do IFRS e, consequentemente,<br />

uma extensa variedade<br />

de dados gerados, o que<br />

torna quase impossível não pensar<br />

em uma plataforma de Inteligência<br />

de Negócios (BI), capaz<br />

de potencializar o uso de<br />

todas estas informações para as<br />

instituições financeiras. Quem<br />

tem o domínio da informação<br />

não apenas está à frente da concorrência,<br />

como tem a agilidade<br />

para reagir às oscilações do<br />

mercado.<br />

É claro que existem outras<br />

oportunidades a serem discutidas<br />

e que também não são simples<br />

ou de fácil mensuração de<br />

retorno. Como estas mudanças<br />

são definitivas, certamente as<br />

instituições financeiras terão<br />

que rever seus processos, seja<br />

neste momento, para a adoção<br />

do IFRS, ou em breve, para a<br />

correção de caminhos adotados<br />

pela interpretação incorreta das<br />

mesmas. Essa é uma discussão<br />

que deve acontecer em todas as<br />

instituições financeiras.


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 07 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

1 -Quais os principais aspectos<br />

das Normas Brasileiras<br />

de <strong>Contabil</strong>idade Pública?<br />

Com a aprovação das Normas<br />

Brasileiras de <strong>Contabil</strong>idade<br />

Aplicada ao Setor Público –<br />

(NBCASP) – o Conselho Federal<br />

de <strong>Contabil</strong>idade dá inicio a<br />

uma verdadeira revolução na<br />

<strong>Contabil</strong>idade Governamental<br />

Brasileira.<br />

A ênfase passa a ser o patrimônio<br />

como objeto de estudo da<br />

contabilidade enquanto ciência.<br />

O orçamento deixa de ser o protagonista<br />

da histórica da administração<br />

pública para se tornar<br />

um coadjuvante importante que<br />

trata do fluxo de caixa do Governo<br />

com base em autorização<br />

legislativa para arrecadar receitas<br />

e realizar despesas.<br />

Será obrigatório a publicação<br />

de novos relatórios, sendo o demonstrativo<br />

de fluxo de caixa e<br />

da demonstração do resultado<br />

econômico. No sistema atual, a<br />

União, Estados e Municípios<br />

possuem modelos de gerenciamento<br />

financeiro próprios, o que<br />

dificulta obter dados consolidados<br />

de arrecadação e gastos.<br />

Na questão do Imobilizado,<br />

além dos ativos como prédios,<br />

participações em empresas, máquinas,<br />

equipamentos, móveis e<br />

terrenos, as NBCASP também<br />

preveem que os bens de uso público<br />

como praças, florestas, rios<br />

e rodovias tenham seu valor calculado<br />

e registrado no balanço<br />

dos Municípios.<br />

2 - De que forma o setor<br />

público precisa se adaptar a<br />

essas Normas?<br />

O setor precisa atender às<br />

normas. Para isso deve procurar<br />

profissionais que tenham<br />

conhecimento para aplicabilidade<br />

das mesmas. Os Contadores<br />

Públicos deverão buscar frenquente<br />

atualização através de<br />

cursos e seminários, enfim o ensino<br />

continuado será um diferencial<br />

para o profissional que<br />

queira destacar e buscar novas<br />

oportunidade no mercado.<br />

3 - Haverá dificuldades a<br />

serem enfrentadas?<br />

Com certeza. É uma mudança<br />

de cultura. O profissional<br />

desta área estava acostumado a<br />

não observar as Normas Brasileiras<br />

de <strong>Contabil</strong>idade<br />

(NBCT), pois pensavam que era<br />

apenas para a contabilidade comercial.<br />

As normas deverão ser<br />

aplicadas para aqueles fatos contábeis<br />

ocorridos a partir do exercício<br />

de 2<strong>01</strong>0, pois o objetivo<br />

principal é que o patrimônio reflita<br />

a realidade do Municipio.<br />

4 - O setor já está se mobilizando<br />

para essa adaptação?<br />

Os Municípios e demais entidades<br />

públicas estão se mobilizando<br />

de forma muito morosa<br />

para adequação das Normas.<br />

Nas orientações e acompanhamentos<br />

que fazemos diariamente<br />

aos Contadores Públicos, percebe-se<br />

que muitos profissionais<br />

estão aguardando a exigência do<br />

Tribunal de Contas em cobrar o<br />

atendimento às regulamentações.<br />

Porém é de suma importância<br />

explicar que, as Normas Técnicas<br />

são editadas para disciplinar<br />

o profissional contábil, bem<br />

como a penalidade pelo não<br />

cumprimento é ao Contador ou<br />

Técnico em <strong>Contabil</strong>idade. Portanto,<br />

é orientado que o profissional<br />

seja mais pró ativo para<br />

a adequação de suas rotinas às<br />

exigência das NBCASP.<br />

5 - A quais entes são aplicadas<br />

essas Normas?<br />

As Normas são aplicadas a<br />

toda Administração Direta e Indireta,<br />

bem como a todas as<br />

empresas que recebem e movimentam<br />

recursos públicos. Aplicarão<br />

Integralmente, pelo menos,<br />

as entidades governamentais,<br />

inseridas nos orçamentos<br />

fiscal e de seguridade social,<br />

sendo: Prefeituras, Câmaras,<br />

Assembléias, Estado, Autarquias,<br />

Fundações Públicas, Serviços<br />

Sociais e os Conselhos Profissionais<br />

e demais órgãos públicos<br />

e parcialmente, no que<br />

couber, as demais entidades do<br />

setor público, para garantir procedimentos<br />

suficientes de prestação<br />

de contas e instrumentali-<br />

<strong>Contabil</strong>idade Pública<br />

zação do controle social,<br />

sendo:ONGS, OSCIPs, OS,<br />

empresas privadas que recebem<br />

subvenção econômica.<br />

6 - Como está composto o<br />

Sistema Contábil Público?<br />

O Sistema Contábil Público<br />

é constituido por uma estrutura<br />

de informações que tem como<br />

função a identificação, mensuração,<br />

avaliação, registro, controle<br />

e evidenciação dos atos e<br />

dos fatos da gestão do patrimônio<br />

público. O objetivo de orientar<br />

e suprir o processo de decisão,<br />

a prestação de contas e a<br />

instrumentalização do controle<br />

social. Está estruturado nos seguintes<br />

subsistemas de informações:<br />

Orçamentário; Financeiro;<br />

Patrimonial; Custos e Compensação.<br />

7 - Como deve ser feito o<br />

registro contábil das transações<br />

do setor público?<br />

O registro contábil do<br />

setor público, ou mesmo do setor<br />

privado, são iguais. Deve ser<br />

registrado por meio de partidas<br />

dobradas.<br />

O patrimônio das entidades<br />

do setor público, o orçamento e<br />

sua execução e os atos administrativos<br />

que provoquem efeitos<br />

de caráter econômico e financeiro<br />

no patrimônio devem<br />

ser mensurados ou avaliados<br />

monetariamente e registrados<br />

pela contabilidade.<br />

8 - De que forma a <strong>Contabil</strong>idade<br />

precisa ficar atenta a<br />

esses registros?<br />

Os registros devem ser realizados<br />

e os seus efeitos evidenciados<br />

nas demonstrações do período<br />

com os quais se relacionam,<br />

reconhecidos, portanto, pelos respectivos<br />

fatos geradores, independentemente<br />

do momento da<br />

execução orçamentária.<br />

9 - Quais as demonstrações<br />

contábeis definidas no campo<br />

de aplicação das entidades do<br />

setor público?<br />

A NBC T 16.6 estabelece que<br />

as Demonstrações Contábeis a<br />

serem elaboradas e divulgadas<br />

pelas entidades públicas: Balanço<br />

Patrimonial; Balanço Orçamentário;<br />

Balanço Financeiro;<br />

Demonstração das Variações Patrimoniais;<br />

Demonstração dos<br />

Fluxos de Caixa; e Demonstração<br />

do Resultado Econômico.<br />

Nesse sentido, a norma além<br />

de atender o disposto no art. 1<strong>01</strong><br />

da Lei Federal nº 4.320/64, onde<br />

determina a publicação dos Balanços<br />

Orçamentário, Financeiro<br />

e Patrimonial e da Demonstração<br />

das Variações Patrimoniais,<br />

traz como inovação a Demonstração<br />

do Fluxo de Caixa<br />

e a Demonstração do Resultado<br />

Econômico, ampliando o rol de<br />

demonstrativos a serem elaborados<br />

pela <strong>Contabil</strong>idade.<br />

Em termos formais, o demonstrativo<br />

financeiro de uma<br />

entidade do setor público vai se<br />

parecer mais com aquele publicado<br />

pelas empresas nos jornais,<br />

com balanço patrimonial, demonstração<br />

de resultado do<br />

exercício e demonstração de<br />

mutação do patrimônio líquido.<br />

Assim como é feito pelas empresas,<br />

as receitas e despesas serão<br />

lançadas obrigatoriamente pelo<br />

regime de competência e não de<br />

caixa. Hoje o setor público usa<br />

um sistema misto, que combina<br />

os dois modelos, com prevalência<br />

do regime de caixa para as<br />

receitas.<br />

10 - O que a <strong>Contabil</strong>idade<br />

pública representa para a<br />

sociedade?<br />

A contabilidade (tanto a pública<br />

quanto a privada) tem por<br />

objetivo fornecer informações<br />

aos usuários internos e externos.<br />

Desta forma, a contabilidade<br />

pública deve permitir a extração<br />

de relatórios, informações para<br />

fornecer à sociedade a situação<br />

da entidade pública. Receitas e<br />

despesas, o que está sendo gasto<br />

e como está sendo gasto. Enfim,<br />

trazer informações de forma<br />

transparente e clara, como<br />

o dinheiro do cidadão está sendo<br />

gasto.<br />

11 - Como deve ser a atuação<br />

da Classe Contábil frente<br />

a essas Normas?<br />

* FABIANA FERREIRA<br />

PASCOALOTO<br />

Os profissionais do setor<br />

público precisam começar a tomar<br />

consciência que a contabilidade<br />

está sofrendo alterações,<br />

em virtude da padronização internacional<br />

(convergência às<br />

normas internacionais), e buscar<br />

se atualizar sempre.<br />

12 - Quais os benefícios que<br />

Normas Brasileiras de <strong>Contabil</strong>idade<br />

Pública proporcionarão à<br />

sociedade e à <strong>Contabil</strong>idade?<br />

Em sentido amplo as novas<br />

normas são um instrumento<br />

para elevar a eficácia e efetividade<br />

das Leis quanto aos seus<br />

objetivos de promover o planejamento,<br />

a transparência e responsabilidade<br />

da gestão fiscal.<br />

A expectativa é que a implementação<br />

das normas provoque<br />

uma melhoria nos controles internos<br />

para a proteção do patrimônio<br />

público, além de apresentar<br />

maior transparência à aplicação<br />

de recursos da sociedade.<br />

O que se espera é eliminar a<br />

“contabilidade criativa”, dando<br />

lugar à transparência do Estado<br />

e a suas responsabilidades.<br />

* Multiplicadora credenciada<br />

do novo modelo de <strong>Contabil</strong>idade<br />

Pública, através do Curso em<br />

<strong>Contabil</strong>idade Aplicada ao Setor<br />

Público, ministrado pela STN –<br />

Secretaria do Tesouro Nacional<br />

* Pós-Graduada em<br />

“Administração e Planejamento<br />

Público Municipal”, pela UNESP<br />

Universidade Estadual de São Paulo<br />

– SP<br />

* Bacharel em Ciências<br />

Contábeis


Pag. 08 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

Responsabilidade civil: Veja como se proteger<br />

1. Como funciona o seguro<br />

de RCP para contabilistas?<br />

O seguro de Responsabilidade<br />

Civil Profissional (RCP) para<br />

<strong>Contabil</strong>istas visa cobrir para<br />

danos causados a terceiros em<br />

decorrência de falha profissional<br />

do segurado. O objetivo do seguro<br />

é garantir, até o valor limite<br />

de importância segurada contratado,<br />

o pagamento de indenizações<br />

aos clientes dos escritórios<br />

de contabilidade por eventuais<br />

falhas que possam vir a ocorrer.<br />

A apólice de RCP é à base de reclamação.<br />

Ou seja, para que a<br />

indenização seja paga, exige que<br />

haja formalização da reclamação<br />

por parte de um terceiro.<br />

Exemplificando, caso um escritório<br />

de contabilidade cometa<br />

uma falha na apuração de Imposto<br />

sobre Circulação de Mercadorias<br />

e Serviços (ICMS) no período<br />

de 12 meses, gerando créditos<br />

indevidos, arcará com um<br />

prejuízo de R$ 50 mil reais para<br />

o seu cliente. Este, por sua vez,<br />

sentindo-se lesado em virtude do<br />

ocorrido, apresenta sua reclamação<br />

ao segurado, pleiteando o<br />

pagamento de indenização pelos<br />

danos causados em decorrência<br />

de falha cometida na prestação<br />

de serviço. O segurado, que possui<br />

uma apólice de R$ 100 mil<br />

reais, comunicará a seguradora<br />

do ocorrido, a qual pagará a indenização<br />

ao terceiro lesado,<br />

mediante a apresentação uma<br />

sentença judicial transitada em<br />

julgado condenando o segurado<br />

ou acordo extrajudicial.<br />

O Seguro de RCP é uma segurança<br />

garantida aos contabilistas<br />

para o exercício de suas atividades,<br />

que não correm o risco<br />

de comprometer os seus respectivos<br />

patrimônios. Por se tratar<br />

de uma atividade que exige alto<br />

grau de especialização, os escritórios<br />

não estão isentos de cometer<br />

alguma falha, prejudicando<br />

assim o seu cliente. A contratação<br />

se dá de maneira simplificada.<br />

Por meio de um questionário<br />

preenchido pelo segurado, a<br />

seguradora avalia o risco que<br />

cada escritório apresenta. Neste<br />

questionário informa questões<br />

referentes ao porte do escritório,<br />

dos contratos que celebra, número<br />

de funcionários, áreas de atuação,<br />

além de outros dados, como<br />

a importância segurada pretendida.<br />

Com base nessas informações,<br />

a seguradora pode mensurar<br />

o risco que cada contabilista<br />

representa. A partir dessa análise,<br />

a seguradora apresenta a cotação,<br />

informando os valores de<br />

prêmio praticados para o risco a<br />

ela apresentado.<br />

Observação: o seguro de RCP<br />

é também conhecido pela sigla<br />

E&O (Erros & Omissions).<br />

2. Cite valores aproximados<br />

Cada escritório de contabilidade<br />

apresenta um risco diferente,<br />

por vezes único. Por isso, cada<br />

caso demanda uma análise criteriosa<br />

e os valores de contratação<br />

costumam sempre variar.<br />

No entanto, podemos estimar<br />

que um seguro de RCP contratado<br />

para um limite de importância<br />

segurada de R$ 100.000,00<br />

costuma oscilar entre R$1.000,00<br />

e R$ 2.300,00, dependendo do<br />

porte, capacidade, e volume dos<br />

contratos celebrados pelo contabilista.<br />

O valor do pagamento é<br />

anual, com opção de parcelamento<br />

em até sete vezes.<br />

3. Coberturas<br />

O Seguro de RCP para <strong>Contabil</strong>istas<br />

da ACE Seguradora<br />

oferece indenização em caso de<br />

condenação por danos materiais<br />

e morais causados pelo segurado<br />

em decorrência de negligência,<br />

imprudência ou imperícia cometida<br />

durante a prestação de serviço.<br />

A cobertura se estende às perdas<br />

financeiras, incluindo os lucros<br />

cessantes, bem como perda,<br />

roubo e extravio de documentos<br />

do cliente em responsabilidade<br />

do segurado.<br />

Também estão cobertos os<br />

custos de defesa com advogados<br />

e demais despesas relacionadas<br />

ao processo e à defesa do segurado,<br />

de maneira que nessa cobertura<br />

não há cobrança de franquia.<br />

Ressalte-se ainda que a seguradora<br />

não impõe ao seu segurado<br />

um advogado específico, facultando-se<br />

a ele a escolha do defensor<br />

que melhor atender às suas<br />

pretensões.<br />

4. Outras informações úteis<br />

A contratação do seguro,<br />

além de trazer segurança ao patrimônio<br />

da empresa, serve como<br />

um diferencial do próprio contabilista<br />

em relação aos seus concorrentes<br />

de mercado. Afinal,<br />

torna-se mais fácil a comercialização<br />

de seus produtos quando o<br />

contratante sabe que, na ocorrência<br />

de alguma eventualidade, a<br />

apólice securitária é a garantia<br />

de que será ressarcido por quaisquer<br />

danos a que possa estar sujeito.<br />

A ACE possui alta solidez financeira,<br />

contando com uma capacidade<br />

para contratação de limites<br />

de até R$ 20 milhões.<br />

Pelo fato de cada empresa<br />

apresentar um risco diferente, há<br />

uma flexibilidade para customi-<br />

zação dos riscos específicos assumidos.<br />

Isso é possível pelo fato<br />

da ACE ser uma seguradora com<br />

alto grau de conhecimento técnico<br />

no ramo, uma das razões<br />

que a colocou como a seguradora<br />

líder de mercado no seguimento<br />

de RC Profissional no ano de<br />

2<strong>01</strong>0, segundo dados da Superintendência<br />

de Seguros Privados<br />

(SUSEP).<br />

ACE Seguradora<br />

Fundada em 1985, a ACE<br />

atua em áreas específicas do<br />

mercado de seguros, buscando<br />

especialização constante nesses<br />

nichos. Posicionada dessa maneira,<br />

a empresa se diferencia<br />

por oferecer soluções inovadoras<br />

e sob medida para seus clientes.<br />

Com sede na Suíça, a companhia<br />

de origem americana<br />

possui cerca de 10 mil funcionários,<br />

está presente em 50 países<br />

e conduz negócios em 140<br />

nações. O seu crescimento vem<br />

ocorrendo de forma intensa,<br />

sustentado em grandes margens<br />

de lucro.<br />

A ACE está consolidada no<br />

Brasil entre as grandes, sólidas<br />

e eficientes seguradoras do mercado,<br />

mesmo sem qualquer atuação<br />

no ramo de automóvel. A<br />

empresa chegou a multiplicar<br />

por 13 o seu faturamento entre<br />

2000 e 2<strong>01</strong>0 no país, alcançando<br />

R$ 785 milhões, em um processo<br />

de expansão contínua.<br />

Em 2<strong>01</strong>0, pelo terceiro ano<br />

seguido, a ACE foi posicionada<br />

no mais alto nível do rating da<br />

agência de classificação de riscos<br />

Moody´s, que concedeu para<br />

a companhia o conceito AAA<br />

em escala nacional. De acordo<br />

com a agência, esta avaliação da<br />

ACE se baseia principalmente na<br />

alta lucratividade, na diversificação<br />

da carteira, na solidez da gestão<br />

financeira e por contar com<br />

“produtos seguráveis com rápido<br />

pagamento e pouca exposição<br />

a perdas em catástrofes”.<br />

Rodrigo Santos, Underwriter<br />

de E&O (Errors & Omissions)<br />

da ACE Seguradora. Hoje<br />

a ACE se destaca como uma das<br />

maiores companhias de seguros<br />

e resseguros do mundo. Em<br />

2<strong>01</strong>0, o seu faturamento mundial<br />

alcançou o montante de<br />

US$ 20 bilhões. Em razão de seu<br />

desempenho no Brasil a ACE foi<br />

considerada em 2009 a melhor<br />

empresa especialista do mercado<br />

nacional, conforme avaliação<br />

da Fundação Getúlio Vargas.


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 09 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

Integração entre sistemas aumenta<br />

a agilidade do trabalho e garante a<br />

segurança das informações<br />

Usar sistemas de gestão integrados<br />

é fundamental para<br />

garantir a segurança das informações<br />

e poupar o tempo dos<br />

contadores. A redigitação é um<br />

dos grandes vilões da contabilidade<br />

e uma das principais<br />

causas de erros. Uma vírgula no<br />

lugar errado e pronto: a conta<br />

não bate e o contabilista precisa<br />

refazer seus cálculos. Quando<br />

se fala da área comercial,<br />

esse problema torna-se ainda<br />

mais grave.<br />

Nos dias de hoje, é impossível<br />

pensar a profissão contábil<br />

sem levar em consideração<br />

os sistemas Enterprise Resource<br />

Planning (ERP). A ‘era dos<br />

livros’ acabou, dando lugar à<br />

‘era do software integrado’.<br />

Imagine um contador, responsável<br />

pela folha de pagamento<br />

de 15 clientes, sendo que cada<br />

um deles possui mais de 100<br />

funcionários. Agora imagine a<br />

rotina de trabalho desse contador,<br />

sem a utilização de um software.<br />

Complicado, né? Pois é.<br />

E folha de pagamento é só uma<br />

das muitas atividades que esses<br />

verdadeiros ‘heróis’ desempenham.<br />

Uma das atividades mais<br />

complexas, trabalhosas e importantes<br />

está relacionada aos lançamentos<br />

contábeis e obrigações<br />

fiscais e tributárias. O contador<br />

precisa receber as informações<br />

de seus clientes, passá-las para<br />

o sistema e processá-las, de forma<br />

que possa gerar declarações<br />

para o fisco, apurar tributos entre<br />

outras tarefas. Quando a informação<br />

chega do cliente por<br />

meio de um sistema integrado<br />

com o do contador, basta a importação<br />

dos dados e pronto: todas<br />

as informações estão ali,<br />

prontas para serem trabalhadas.<br />

Em agosto, a Nasajon Sistemas,<br />

empresa presente no mercado<br />

há 29 anos e que desenvolve<br />

sistemas de gestão contábil,<br />

financeira e automação comercial,<br />

apresentou para seus clientes<br />

um workshop, voltado exclusivamente<br />

para a integração<br />

dos sistemas, com foco na área<br />

contábil. Segundo o instrutor<br />

do curso e analista de suporte<br />

da Nasajon, Thomás Araújo, o<br />

objetivo do curso é mostrar os<br />

diversos recursos e as vantagens<br />

da integração entre os sistemas.<br />

“Uma vez que o cliente da<br />

Nasajon já tenha seus dados<br />

lançados em um dos nossos sistemas,<br />

seja ele de folha de pagamento,<br />

seja de escrituração<br />

fiscal ou automação comercial,<br />

basta que ele importe esses dados<br />

para a contabilidade, sem<br />

a necessidade de digitação. Isso<br />

evita o retrabalho e minimiza<br />

os erros. Quanto mais integrado<br />

o sistema estiver, mais segurança<br />

o usuário tem nos dados”,<br />

afirma.<br />

Os riscos da digitação envolvem<br />

até multas, uma vez<br />

que as informações inseridas<br />

nos sistemas são necessárias<br />

para apuração de diversos<br />

tributos e para a geração de<br />

declarações para o fisco.<br />

“Hoje em dia, os processos<br />

na área comercial, por exemplo,<br />

estão muito mais automatizados,<br />

por conta da Nota<br />

Fiscal Eletrônica (NF-e). São<br />

muitos detalhes, que se o<br />

contador deixar para digitar,<br />

ele pode ter problemas com<br />

o fisco, com declarações sendo<br />

entregues de forma errada,<br />

tributos recolhidos in-<br />

corretamente, então, quanto<br />

mais o processo for automatizado,<br />

melhor. Trabalhando de<br />

forma integrada, esse problema<br />

não existe, pois as informações<br />

da nota são importadas direto<br />

da receita ou pelo próprio Documento<br />

Auxiliar de Nota Fiscal<br />

Eletrônica (DANFE). Cada<br />

vez mais, as empresas são exigidas<br />

pelo fisco e os erros humanos<br />

estão resultando em<br />

multas grandes”, destaca.<br />

Contador autônomo e usuário<br />

dos sistemas da Nasajon há<br />

12 anos, Elmo Oliveira ressalta<br />

as palavras de Thomás e<br />

acrescenta:<br />

“A integração evita que o<br />

contador tenha muito trabalho<br />

de digitação, sobrando tempo<br />

para outras tarefas mais estratégicas.<br />

Gostei muito do<br />

workshop e das explicações do<br />

Thomás”.<br />

Essa também é a opinião do<br />

técnico de contabilidade Niraldo<br />

Bezerra:<br />

“A utilização de sistemas<br />

integrados melhora muito a dinâmica<br />

no nosso trabalho. Se<br />

não fosse a integração, nós teríamos<br />

todo um trabalho ‘braçal’<br />

e um retrabalho. A utilização<br />

de sistemas integrados é<br />

importante não só para o escritório<br />

contábil como também<br />

para os clientes desse escritório.”<br />

Como prospectar em<br />

tempos de Google?<br />

Se eu quero um serviço, eu<br />

vou “googlar”, se eu quero um<br />

produto, eu vou “googlar”; até<br />

se eu quiser saber sobre onde<br />

passar minhas férias, eu vou<br />

“googlar”. Esse neologismo<br />

reafirma a era Google que influencia<br />

o comportamento de<br />

clientes que hoje preferem procurar<br />

a serem procurados. Desta<br />

forma, como vou prospec-<br />

tar estes clientes? Vou ter que<br />

esperar que eles me procurem?<br />

Para responder estes questionamentos,<br />

façamos a seguinte<br />

reflexão: se uma empresa<br />

comunica-se oferecendo um<br />

produto ou um serviço que<br />

você já pensou ou está querendo,<br />

ou então desperta o seu interesse<br />

com condições atraentes<br />

voltadas para suas necessidades<br />

ou seus desejos, qual<br />

será o seu comportamento?<br />

Certamente, você vai querer<br />

aprofundar este primeiro contato.<br />

Portanto, ter relevância e ser<br />

pertinente são requisitos primordiais<br />

para a conquista de<br />

novos clientes. Saber o que eles<br />

querem, como pensam e, principalmente,<br />

como compram,<br />

refletem ações mais direcionadas<br />

na conversão destes prospects.<br />

E, desta forma, eis que se<br />

torna imprescindível a utilização<br />

do marketing direto em<br />

suas ações, afinal, falar com<br />

quem interessa, conhecendo<br />

de antemão o perfil de seu pú-<br />

*Por Juliana Cantanhêde<br />

blico-alvo, além de evitar que<br />

você “mire com bala de canhão<br />

numa mosca”, permite<br />

que você alcance suas metas.<br />

O que torna ainda mais<br />

atraente a utilização do marketing<br />

direto, é que este poderoso<br />

aliado é acessível a<br />

qualquer tipo de negócio e a<br />

qualquer tamanho de empresa,<br />

desde sistemas mais sim-<br />

ples aos mais complexos. Basta<br />

que tenha a matéria-prima<br />

que o sustenta: informação!<br />

Para tanto, é necessário<br />

transformar dados em informações<br />

valiosas, ou seja, dados<br />

demográficos e dados<br />

transacionais só se tornarão<br />

informações valiosas se utilizados<br />

para compreender o seu<br />

público e nortear suas ações<br />

de vendas, com a abordagem<br />

certa e a oferta adequada ao<br />

perfil.<br />

Assim, dar funcionalidade<br />

ao seu banco de dados, deixando<br />

que este seja um mero<br />

cadastro, vai lhe permitir atingir<br />

duas metas: vendas e redução<br />

de custos.<br />

E, por fim, “GOOGLAR”<br />

também! Já que se somos pesquisados<br />

para saber o que oferecemos,<br />

por que não pesquisar<br />

para saber o que eles procuram?<br />

* Juliana Figueiredo<br />

Cantanhêde é gerente de contas<br />

estratégicas da ZipCode, uma das<br />

principais empresas especializadas<br />

em marketing direto.


Pag. 10 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

1. Introdução<br />

A Escrituração Fiscal Digital<br />

do Programa de Integração<br />

Social/Contribuição por<br />

Financiamento de Seguridade<br />

Social(EFD-PIS/CO-<br />

FINS) é uma das mais recentes<br />

obrigações acessórias estabelecida<br />

pela Receita Federal.<br />

Instituída através da Instrução<br />

Normativa 1.052/<br />

2<strong>01</strong>0, tem como finalidade<br />

demonstrar claramente os<br />

lançamentos de PIS e CO-<br />

FINS de forma que sua apuração<br />

(créditos e débitos) seja<br />

evidenciada com transparência<br />

à Receita Federal.<br />

Sua obrigatoriedade aplica-se<br />

às empresas sujeitas a<br />

tributação com base no Lucro<br />

Real, Lucro Presumido e<br />

Arbitrado, não se estendendo<br />

às empresas tributadas no regime<br />

do Simples Nacional.<br />

2. Obrigatoriedade<br />

Estão obrigadas a adotar<br />

a EFD-PIS/COFINS:<br />

- As pessoas jurídicas sujeitas<br />

a acompanhamento<br />

econômico-tributário diferenciado<br />

com tributação com<br />

base no lucro real, em rela-<br />

ção aos fatos geradores ocorridos<br />

a partir de <strong>01</strong> de abril<br />

de 2<strong>01</strong>1;<br />

- As demais pessoas jurídicas<br />

sujeitas à tributação<br />

com base no lucro real, em<br />

relação aos fatos geradores<br />

ocorridos a partir de <strong>01</strong> de<br />

julho de 2<strong>01</strong>1;<br />

- Em relação aos fatos geradores<br />

ocorridos a partir de<br />

<strong>01</strong> de janeiro de 2<strong>01</strong>2, as demais<br />

pessoas jurídicas sujeitas<br />

à tributação com base no<br />

lucro presumido ou arbitrado.<br />

Nota: As demais pessoas<br />

jurídicas não obrigadas<br />

poderão apresentar a EFD-<br />

PIS/COFINS em relação<br />

aos fatos contábeis ocorridos<br />

a partir de <strong>01</strong> de abril<br />

de 2<strong>01</strong>1.<br />

3. Arquivo EFD PIS/<br />

COFINS<br />

São obrigadas a geração<br />

do arquivo EFD-PIS/CO-<br />

FINS as pessoas jurídicas<br />

de direito privado em geral<br />

e as equiparadas pela legislação<br />

do Imposto de Renda,<br />

que apuram a Contribuição<br />

para o PIS e a CO-<br />

FINS com base no faturamento<br />

mensal.<br />

4. Escrituração<br />

O empresário, a sociedade<br />

empresária e demais pessoas<br />

jurídicas devem escriturar<br />

e prestar as informações<br />

referentes às suas operações,<br />

de natureza fiscal e/<br />

ou contábil, representativas<br />

de seu faturamento mensal,<br />

assim entendido o total das<br />

receitas auferidas pela pessoa<br />

jurídica, independentemente<br />

de sua denominação<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

EFD-PIS/COFINS<br />

Escrituração Fiscal Digital do PIS/Pasep e da COFINS<br />

Aspectos da Legislação<br />

ou classificação contábil,<br />

correspondente à receita bruta<br />

da venda de bens e serviços<br />

nas operações em conta<br />

própria ou alheia e todas as<br />

demais receitas auferidas<br />

pela pessoa jurídica, bem<br />

como em relação às operações<br />

de natureza fiscal e/ou<br />

contábil, representativas de<br />

aquisições de bens para revenda,<br />

bens e serviços utilizados<br />

como insumos e demais<br />

custos, despesas e encargos,<br />

sujeitas à incidência<br />

e apuração de créditos pró-<br />

prios do regime não-cumulativo,<br />

de créditos presumidos<br />

da agroindústria e de<br />

outros créditos previstos na<br />

legislação da Contribuição<br />

para o Programa de Integração<br />

Social/Programa de Formação<br />

de Patrimônio de Servidor<br />

(PIS/Pasep) e da CO-<br />

FINS.<br />

Devem também ser escriturados<br />

os valores retidos na<br />

fonte em cada período, outras<br />

deduções utilizadas e,<br />

em relação às sociedades cooperativas,<br />

no caso de sua


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 11 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

incidência concomitante com<br />

a contribuição incidente sobre<br />

a receita bruta, a Contribuição<br />

para o PIS/Pasep<br />

sobre a Folha de Salários.<br />

5. Assinatura Digital<br />

A geração de arquivo da<br />

EFD da Contribuição para o<br />

PIS/Pasep e da COFINS<br />

deve ter a validação de seu<br />

conteúdo, assinatura digital<br />

(com certificado de segurança<br />

mínima A3) e transmissão<br />

obrigatória em relação aos<br />

fatos geradores e contribuintes<br />

definidos nos termos, cronograma<br />

e condições estabelecidos<br />

pela Secretaria da<br />

Receita Federal do Brasil –<br />

RFB.<br />

6. Prazo de Entrega<br />

Em regra geral a EFD-<br />

PIS/COFINS será transmitida<br />

mensalmente ao SPED<br />

até o 5º (quinto) dia útil do<br />

2º (segundo) mês subsequente<br />

a que se refira a escrituração,<br />

no entanto, há uma exceção<br />

à regra trazida pela<br />

Instrução Normativa RFB nº<br />

1.161/2<strong>01</strong>1, nas hipóteses<br />

abaixo:<br />

1) Em relação às pessoas<br />

jurídicas sujeitas a acompanhamentoeconômico-tributário<br />

diferenciado, nos termos<br />

da Portaria RFB nº<br />

2.923, de 16 de dezembro de<br />

2009 os demonstrativos referente<br />

aos meses de abril à<br />

dezembro de 2<strong>01</strong>1 serão entregues<br />

até o 5º (quinto) dia<br />

útil do mês de fevereiro de<br />

2<strong>01</strong>2;<br />

2) Em relação às demais<br />

pessoas jurídicas sujeitas à<br />

tributação do Imposto sobre<br />

a Renda com base no Lucro<br />

Real os demonstrativos referente<br />

aos meses de julho à dezembro<br />

de 2<strong>01</strong>1 serão entregues,<br />

excepcionalmente, até<br />

o 5º (quinto) dia útil do mês<br />

de fevereiro de 2<strong>01</strong>2.<br />

7. Penalidade Pelo<br />

Descumprimento da<br />

Obrigação<br />

A não apresentação no<br />

prazo fixado acarretará a<br />

aplicação de multa no valor<br />

de R$ 5.000,00 por mês-calendário<br />

ou fração.<br />

O contribuinte sujeito à<br />

Escrituração Fiscal Digital<br />

está obrigado a prestar informações<br />

fiscais em meio<br />

digital.<br />

O arquivo digital de escrituração<br />

da Contribuição<br />

para o PIS/Pasep e da CO-<br />

FINS será gerado de forma<br />

centralizada pelo estabelecimento<br />

matriz da pessoa jurídica,<br />

em função do disposto<br />

no art. 15, da Lei nº 9.779,<br />

de 19 de janeiro de 1999, e<br />

submetido ao programa disponibilizado<br />

para validação<br />

de conteúdo, assinatura digital,<br />

transmissão e visualização.<br />

7.1 Situações Especiais<br />

O arquivo não deverá<br />

conter fração de mês, exceto<br />

nos casos de abertura, extinção,<br />

cisão, fusão ou incorporação.<br />

Nos casos de cisão, fusão<br />

e incorporação as sociedades<br />

compreendidas nesses pro-<br />

cessos deverão apresentar<br />

arquivos, como segue:<br />

- Inicio de Atividades: arquivos<br />

que contemplem as<br />

operações a partir da data de<br />

ocorrência do evento; e<br />

- Encerramento de Atividades:<br />

arquivos que contemplem<br />

as operações até a data<br />

da ocorrência do evento.<br />

A obrigatoriedade de<br />

geração de arquivo não se<br />

aplica à incorporadora, nos<br />

casos em que as pessoas jurídicas,<br />

incorporadora e incorporada,<br />

estiverem sob o<br />

mesmo controle societário<br />

desde o ano-calendário anterior<br />

ao do evento.<br />

O contribuinte poderá<br />

efetuar a remessa de arquivo<br />

em substituição ao arquivo<br />

anteriormente remetido,<br />

observando-se a permissão,<br />

as regras e prazos estabelecidos<br />

pela Secretaria da Receita<br />

Federal do Brasil.<br />

A substituição de arquivos<br />

entregues deverá ser feita<br />

na sua íntegra, não se aceitando<br />

arquivos complementares<br />

para o mesmo período<br />

informado.<br />

A assinatura digital será<br />

verificada quanto a sua existência,<br />

prazo e validade para<br />

o contribuinte identificado<br />

na EFD, no início do processo<br />

de transmissão do arquivo<br />

digital.<br />

8. Retificação<br />

A EFD-PIS/COFINS<br />

entregue poderá ser substituída<br />

mediante transmissão<br />

de novo arquivo digital validado<br />

e assinado, que substituirá<br />

integralmente o arquivo<br />

anterior, para inclusão,<br />

alteração ou exclusão<br />

de documentos ou operações<br />

da escrituração fiscal,<br />

ou para efetivação de alteração<br />

nos registros representativos<br />

de créditos e<br />

contribuições e outros valores<br />

apurados.<br />

O arquivo retificador da<br />

EFD-PIS/COFINS poderá ser<br />

transmitido até o último dia útil<br />

do mês de junho do ano calendário<br />

seguinte a que se refere a<br />

escrituração substituída, desde<br />

que não tenha sido a pessoa jurídica,<br />

em relação às respectivas<br />

contribuições sociais do período<br />

da escrituração em referência:<br />

- objeto de exame em procedimento<br />

de fiscalização ou de reconhecimento<br />

de direito creditório<br />

de valores objeto de Pedido<br />

de Ressarcimento ou de Declaração<br />

de Compensação;<br />

- intimada de início de procedimento<br />

fiscal; ou<br />

- cujos saldos a pagar constantes<br />

e relacionados na EFD-<br />

PIS/COFINS em referência já<br />

não tenham sido enviados à Procuradoria-<br />

Geral da Fazenda Nacional<br />

(PGFN) para inscrição<br />

em Dívida Ativa da União<br />

(DAU), nos casos em que importe<br />

alteração desses saldos.


Pag. 12 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

Nestes dias tive uma reunião<br />

com cliente na qual o<br />

principal ponto de discussão<br />

foi sobre responsabilidades<br />

envolvendo o software, gestão<br />

interna e a assessoria contábil<br />

externa. Conversávamos<br />

sobre uma melhoria em tecnologia<br />

e a atualização para uma<br />

nova solução em seu software<br />

de gestão. Durante a conversa,<br />

ele extremamente preocupado<br />

com a gestão tributária,<br />

me apresentou várias situações<br />

corriqueira, dúvidas<br />

dos próprios gestores das áreas<br />

internas, além das do escritório<br />

de contabilidade que<br />

o assessora, mas principalmente<br />

a influência que o assunto<br />

tem sobre o sucesso das<br />

empresas do seu segmento.<br />

Até aqui nada de novo, afinal,<br />

em nosso país questões<br />

tributárias tiram o sono de<br />

muitos gestores e contabilistas.<br />

Com a proposta de ajudar<br />

no controle dos dados e facilitar<br />

a gestão como um todo,<br />

não só das informações contábeis<br />

e fiscais, os softwares<br />

de gestão são ferramentas importantes.<br />

Porém neste ponto<br />

é importante pensarmos em<br />

duas palavras: processo e procedimento.<br />

Estes termos, que<br />

confundem muitas pessoas,<br />

são básicos para termos esclarecimentos<br />

muito importantes<br />

sobre as responsabilidades<br />

que envolvem a polêmica<br />

vivência empresarial de<br />

softwares e usuários, de<br />

quem são as responsabilidades<br />

sobre dados e quem deve<br />

fazer o que.<br />

A palavra processo significa<br />

o ato de proceder, de andar,<br />

ou seja, exprime uma série<br />

de ações sistemáticas que<br />

buscam alcançar algum resultado.<br />

Já o termo procedimento<br />

está contido na explicação<br />

do primeiro. O procedimento<br />

é a forma de proce-<br />

der, é a sistemática das ações<br />

realizadas ou a serem realizadas.<br />

Ai você que lê este<br />

artigo agora se pergunta: o<br />

que isso tudo tem haver com<br />

o tema? Tudo. O entendimento<br />

entre a diferença do que é<br />

o que, é a base para dar ‘no-<br />

mes aos bois’, para que se<br />

compreendam os papéis.<br />

Numa analogia muito<br />

simples temos a conhecida<br />

fábula do lenhador e seu machado.<br />

Com ela penso que podemos<br />

facilmente identificar<br />

o que vem a ser o processo e<br />

o procedimento. O fato de o<br />

homem ter desenvolvido experiência<br />

e conhecer cada<br />

tipo de madeira, seus veios e<br />

como encravar a ferramenta<br />

dá a ele apenas parte do que<br />

é necessário para realizar seu<br />

trabalho eficientemente. O<br />

que determina se o trabalho<br />

será produtivo e bem feito é<br />

o conjunto complementado<br />

por uma boa ferramenta, firme<br />

e afiada. Aliada ao conhecimento<br />

do lenhador um bom<br />

machado é importante para<br />

formar o conjunto entre processos<br />

e procedimentos que<br />

envolvem o trabalho de rachar<br />

a lenha.<br />

Assim também todos os<br />

profissionais precisam ter<br />

boas ferramentas e conhecer<br />

as formas de boa aplicação.<br />

Neste sentido o software é o<br />

machado de profissionais que<br />

gerenciam as empresas. A partir<br />

daqui consegui conversar<br />

e me entender melhor com<br />

meu cliente. Conseguimos traçar<br />

claramente até onde vai o<br />

poder da ferramenta e onde<br />

está o fator humano.<br />

Nas dúvidas geradas sobre<br />

as responsabilidades na<br />

geração, validação e conferência<br />

das informações ao<br />

Fisco, precisamos entender<br />

quais são os processos que os<br />

procedimentos, o que é machado,<br />

lenha e lenhador.<br />

Igualmente à fábula, o resultado<br />

da história bem sucedida<br />

é composto por um conjunto<br />

de fatores.<br />

Os softwares de gestão<br />

empresarial, também conhecidos<br />

como ERPs (do inglês<br />

Enterprise Resource Planning)<br />

em suma são aplicativos<br />

que integram os dados<br />

dos mais variados setores da<br />

organização. Nos suprimentos,<br />

tudo que passa pelo recebimento<br />

é lançado como<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

Ao contador o que é do contador.<br />

Ao software o que é do software<br />

A quem atribuir responsabilidades sobre as informações que são repassadas ao Fisco?<br />

entrada na empresa. Quando<br />

de uma venda, a saída é registrada<br />

no faturamento. Todas<br />

estas ações geram dados<br />

que um sistema integrado utiliza<br />

para formar as demais<br />

movimentações, como a contábil.<br />

A ferramenta, neste caso<br />

o software, é apenas a base<br />

para que os processos sejam<br />

bem executados. O software<br />

é desenvolvido com base nos<br />

procedimentos que devem ser<br />

aplicados pera uma boa gestão,<br />

porém para que sejam realmente<br />

eficientes é necessário<br />

que os processos também<br />

sejam executados de forma<br />

correta.<br />

Os procedimentos por si<br />

só não garantem que o resultado<br />

será satisfatório, tão<br />

pouco é possível realizar<br />

processos sem ter procedimentos<br />

bem preparados e<br />

adequados. A responsabilidade<br />

pela correta manutenção<br />

das informações fiscais<br />

que passam pela geração,<br />

validação e conferência dos<br />

dados deve ser compartilhada<br />

pelo conjunto formado<br />

pela boa ferramenta e o bom<br />

lenhador.<br />

Softwares houses que oferecem<br />

aplicativos de gestão<br />

devem ter analistas capazes<br />

de entender os procedimentos<br />

previstos pela Legislação e<br />

transformar todos os pontos<br />

em ferramentas afiadas e capazes<br />

de atender as necessidades<br />

das pessoas que os operam.<br />

Já as empresas devem ter<br />

usuários treinados e com conhecimentos<br />

sobre o que fazer<br />

com estas ferramentas.<br />

Mais especificamente os contabilistas,<br />

que fazem a finalização<br />

dos processos, devem<br />

saber como utilizar a ferramenta<br />

da melhor forma possível,<br />

e até mesmo orientar a<br />

utilização aos demais usuários<br />

da empresa, para que se<br />

alcancem os objetivos.<br />

Daniel Germano Scheidt<br />

é gerente de Marketing da<br />

Delsoft Sistemas, empresa<br />

brasileira com expertise de<br />

cerca de 20 anos em softwares<br />

de gestão que tem em seu<br />

portfólio soluções integradas<br />

de ERP, RH, CRM, TMS<br />

e BI par segmentos como<br />

metalomecânico, moveleiro,<br />

transportes, clubes e agronegócios.<br />

A Delsoft Sistemas atua<br />

há 20 anos no mercado de<br />

desenvolvimento de aplicações<br />

para a gestão de negócios<br />

tornando mais ágeis os<br />

processos administrativos.


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 13 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

Talvez nenhum de vocês<br />

acredite, mas eu, quando menino,<br />

brincava de contador.<br />

Não, você não entendeu errado<br />

não, eu brincava, menino,<br />

que era contador e ficava mexendo<br />

e remexendo papéis daqui<br />

pra lá, cuidando de assuntos<br />

que só existiam na minha imaginação.<br />

Nem sabia o que era<br />

contabilidade, mas brincava de<br />

ser contador. Vai entender!<br />

Acabei crescendo fascinado<br />

por aquela ideia, e formei minha<br />

carreira, que já está para<br />

completar 30 anos, em cima<br />

daquela minha brincadeira de<br />

criança. Resultado: eu ainda<br />

hoje, com mais de 40 anos, continuo<br />

brincando todos os dias.<br />

Contei esta pequena história,<br />

porque quero dizer a vocês<br />

que ninguém consegue ter sucesso<br />

em sua profissão, seja ela<br />

qual for, se não for apaixonado<br />

pelo que faz, se não der um pouco<br />

de si e de sua paixão em seu<br />

trabalho.<br />

Não estou aqui para dar<br />

nenhuma receita de bolo, em<br />

que você junta 300 ml de<br />

paixão pela profissão, mais<br />

400 gramas de estudo e aprimoramento,<br />

mais 250 gramas<br />

de recursos tecnológicos<br />

e mistura tudo em um recipiente<br />

grande, previamente<br />

forrado de muita dedicação<br />

e voilá: está feito um profissional<br />

de sucesso.<br />

Sevilha <strong>Contabil</strong>idade<br />

A bem da verdade é imperioso<br />

até, que eu diga que, em<br />

primeiro lugar, não acredito<br />

em uma receita para isto, um<br />

profissional de sucesso não se<br />

faz seguindo receitas, e, em<br />

segundo lugar é preciso esclarecer,<br />

logo de princípio, que<br />

se eu estiver errado, e existir<br />

uma receita para um profissional<br />

de sucesso, eu não a tenho.<br />

Agora que está tudo em sua<br />

correta perspectiva, dá para eu<br />

avançar apresentando algumas<br />

características que, se não compõe<br />

a fórmula dos profissionais<br />

de sucesso, também não vão fazer<br />

mal nenhum.<br />

1º. Tenha o foco no cliente:<br />

2º. Não pense só em ganhar<br />

dinheiro<br />

3º. Seja ético<br />

4º. Não fique esperando o<br />

sucesso vir até você<br />

5º. Acredite: sempre dá<br />

para fazer melhor<br />

6º. Trabalhe em equipe<br />

7º. Acredite no marketing<br />

Seja feliz!<br />

O Autor:<br />

Vicente Sevilha Junior é fundador<br />

da Sevilha <strong>Contabil</strong>idade<br />

Ltda. (www.sevilha.com.br), autor<br />

do livro “Assim Nasce Uma<br />

Empresa” Editora Brasport –<br />

(www.assimnasceumaempresa.com.br), e<br />

palestrante.


Pag. 14 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

Há quase dois anos à frente<br />

do Conselho Regional de <strong>Contabil</strong>idade<br />

do Estado do Rio de Janeiro<br />

(CRCRJ), acompanho a<br />

movimentação de um mercado em<br />

transformação, que vem se abrindo<br />

e avançando enormemente.<br />

Nós, contabilistas, estamos nos desenvolvendo<br />

como nunca no que<br />

se refere à qualidade técnica e à<br />

valorização como profissionais<br />

decisivos no cotidiano das empresas,<br />

no Brasil.<br />

A valorização do papel feminino<br />

na contabilidade, assim<br />

como em outros segmentos, trouxe<br />

mudanças claras para o panorama<br />

profissional nas últimas<br />

décadas. Nossa participação<br />

crescente na cadeia produtiva não<br />

só alterou as relações do mercado<br />

de trabalho como permitiu,<br />

em uma evolução que se mostra<br />

constante, a criação de uma nova<br />

dinâmica social baseada na<br />

igualdade de oportunidades.<br />

O desafio que foi posto às<br />

mulheres há alguns anos era o de<br />

superar os obstáculos e fazer com<br />

que nossos pares assumissem,<br />

O CRM (Customer<br />

Relationship Management)<br />

e Marketing One to One<br />

Conceitos de CRM<br />

Antes de qualquer conceituação<br />

é importante entender<br />

que CRM não é apenas um<br />

software, um programa de<br />

milhagem, muito menos uma<br />

atividade exclusiva do setor<br />

Diva Gesualdi<br />

Presidente CRC/RJ<br />

definitivamente, que a riqueza se<br />

encontra nas diferenças, na busca<br />

pelo consenso, na integração<br />

e na harmonia. Um dos sinais de<br />

que nossa área conquistou essa<br />

relação saudável é fato de que<br />

nunca sofri nenhum tipo de preconceito<br />

no decorrer da minha<br />

carreira e não tenho conhecimento,<br />

felizmente, de nenhum caso<br />

desta natureza com minhas colegas<br />

de profissão.<br />

Desafios<br />

Para derrubar os preconceitos<br />

que se escondiam sob a sombra<br />

da tradição, a mulher venceu<br />

barreiras sociais, familiares e<br />

profissionais para se firmar e ser<br />

reconhecida como um dos alicerces<br />

de uma nova sociedade. Neste<br />

processo, com idas e vindas,<br />

descobrimos, homem e mulher,<br />

lado a lado, – como deve ser – o<br />

valor do trabalho em conjunto.<br />

O mercado de trabalho, com<br />

a presença cada vez maior da colaboração<br />

feminina, ganhou em<br />

qualidade e em competitividade,<br />

e o atraso, lentamente, começou<br />

a ceder terreno à garra e à competência.<br />

Hoje, as exigências por<br />

resultados e por qualidade fazem<br />

com que o mérito se torne a principal<br />

fonte de desenvolvimento e<br />

de reconhecimento profissional.<br />

Primeiros grandes passos<br />

Na presidência do CRCRJ,<br />

sou testemunha do quanto estamos<br />

contribuindo para nossos<br />

setores de atuação. No dia a dia,<br />

sinto uma enorme satisfação em<br />

acompanhar o crescimento da<br />

contabilidade e a natural e benéfica<br />

sinergia que vem ocorrendo<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

O papel da mulher na contabilidade atual<br />

de atendimento, mas também<br />

um processo holístico de antecipar<br />

e satisfazer as expectativas<br />

dos clientes.<br />

Se uma organização estiver<br />

procurando afinar todos<br />

os pontos de contato com a<br />

marca, integrando pessoas,<br />

processos e tecnologia do<br />

ponto de vista do cliente, resultando<br />

em valor de longo<br />

prazo para a marca, para a<br />

lealdade do cliente e rentabilidade,<br />

pode ter certeza de<br />

que ela está entendendo o que<br />

significa CRM.<br />

Um termo ainda pouco divulgado<br />

no mundo do marketing<br />

é o conceito one to one,<br />

que aliados as ferramentas de<br />

CRM pode ser um grande<br />

trunfo das empresas de qualquer<br />

tipo.<br />

O conceito de marketing<br />

one to one (ou marketing individualizado)<br />

consiste na<br />

venda de tantos produtos e<br />

serviços quanto seja possível<br />

a cada cliente – o chamado<br />

conjunto alargado de necessidades<br />

– por uma vida inteira,<br />

em vez da venda de um<br />

produto ou serviço de cada<br />

vez para o maior número possível<br />

de consumidores. Este<br />

conceito serve, sobretudo,<br />

para obter a lealdade dos clientes.<br />

Este conceito foi criado<br />

no início da década pelo consultor<br />

americano Don Peppers,<br />

presidente da Marketing<br />

1:1, uma consultora com<br />

entre nossos profissionais homens<br />

e mulheres.<br />

Em um momento histórico no<br />

qual elegemos a primeira mulher<br />

presidente do Brasil, empresas,<br />

autarquias, governos e instituições<br />

se acostumam com a liderança<br />

feminina. Atualmente, apenas<br />

no Estado do Rio de Janeiro,<br />

três importantes entidades contábeis<br />

são presididas por mulheres:<br />

o nosso Conselho, o Sescon-RJ e<br />

o Sindicont. Há pouco, a Unipec<br />

também era liderada por uma<br />

mulher, que fez um brilhante trabalho<br />

em sua gestão.<br />

Números<br />

O equilíbrio quantitativo revela-se<br />

a cada pesquisa sobre a<br />

divisão da força de trabalho brasileira<br />

por gênero. No caso do<br />

setor contábil, o avanço é significativo.<br />

De acordo com dados do<br />

Conselho Federal de <strong>Contabil</strong>idade<br />

(CFC), atualizados em agosto<br />

de 2<strong>01</strong>1, a nossa categoria conta<br />

com mais de 490 mil profissionais,<br />

destes 41% são mulheres.<br />

sede em Stanford, Connecticut,<br />

Estados Unidos. Peppers<br />

e a sua sócia Martha Rogers<br />

publicaram vários livros sobre<br />

este conceito dos quais se<br />

destacam “Enterprise One to<br />

One” e “Marketing One to<br />

One”.<br />

No marketing “one to<br />

one” (um cliente por vez) podemos<br />

utilizar a técnica IDIP<br />

= Identificar, Diferenciar, Interagir<br />

e Personalizar (adaptando<br />

um produto ou serviço<br />

ao cliente). Os clientes são<br />

identificados por seu valor, e<br />

através de recursos de TI<br />

(Tecnologia da Informação),<br />

isto pode estender-se para milhões<br />

de clientes. Uma vez<br />

identificado o grupo valoroso,<br />

efetua-se um contrato no<br />

Em números absolutos, mais de<br />

288 mil homens e 2<strong>01</strong> mil mulheres<br />

trabalham para impulsionar<br />

a prática contábil em nosso<br />

país.<br />

Atribuo a consolidação da<br />

presença feminina na contabilidade<br />

à determinação e ao comprometimento,<br />

baseado, antes de<br />

tudo, no respeito pelo próximo.<br />

O resultado deste processo já é<br />

visível: os bons profissionais foram<br />

fortalecidos e as relações de<br />

trabalho foram equilibradas.<br />

Termino com uma constatação<br />

fundamental, fruto de observações<br />

feitas durante toda a minha<br />

carreira: não somos e não precisamos<br />

ser iguais. O desafio está<br />

no respeito mútuo e contínuo à diferença.<br />

A partir dessa premissa,<br />

a busca pela excelência passa a<br />

ser racional e objetiva, independendo<br />

do gênero, da cor ou qualquer<br />

outra característica da pessoa.<br />

O mercado, assim como a sociedade,<br />

está amadurecendo e a<br />

nossa missão é fazer parte desse<br />

processo, contribuindo com o que<br />

temos de melhor.<br />

CRM e Marketing Pessoal<br />

sentido de buscar mais informações<br />

e, com os resultados,<br />

diferenciá-los pelas necessidades.<br />

WIN BACK OR SAVE (recuperar<br />

clientes que tenham<br />

deixado ou estejam deixando<br />

o relacionamento);<br />

PROSPECTING (realizar<br />

a prospecção de novos clientes);<br />

LOYALTY (criar lealdade<br />

entre os clientes existentes);<br />

CROSS-SELL/UP-SELL<br />

(realizar maiores vendas ou<br />

vendas casadas).<br />

Voltando a Ferramenta<br />

de CRM<br />

Em termos de TI, o CRM<br />

é um software que captura,<br />

processa, analisa e distribu-


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 15 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

em dados, como nos outros<br />

sistemas, porém o cliente é o<br />

centro do modelo de dados e<br />

todos os relatórios e consultas<br />

têm o cliente como porta<br />

de entrada, integrando os módulos<br />

de automação de vendas,<br />

gerência de vendas, telemarketing<br />

e televendas,<br />

serviço de atendimento e suporte<br />

ao cliente, automação<br />

de marketing, ferramentas<br />

para informações gerenciais,<br />

Web e comércio eletrônico,<br />

possibilitando traçar estratégias<br />

de negócios voltadas<br />

para o entendimento e antecipação<br />

das necessidades dos<br />

clientes atuais e potenciais de<br />

uma empresa.<br />

A globalização e a evolução<br />

da TI têm mudado radicalmente<br />

a forma como as<br />

empresas e seus consumidores<br />

se relacionam. Os consumidores<br />

têm um leque de opções<br />

de produtos e serviços<br />

nunca vistos. Além de oferecer<br />

qualidade e preço competitivo,<br />

as organizações precisam<br />

estabelecer relacionamentos<br />

de longo tempo com<br />

os clientes, visando um maior<br />

aproveitamento do LTV<br />

(Lifetime Value) de cada cliente.<br />

CMV (CLIENTES MAIS<br />

VALIOSOS) para os quais<br />

se devem empregar a estratégia<br />

de retenção, utilizando<br />

programas de reconhecimento<br />

e a possibilidade de uso<br />

de canais de comunicação<br />

exclusivos recompensando o<br />

alto valor gerado;<br />

CMP (CLIENTES DE<br />

MAIOR POTENCIAL) para<br />

os quais é necessário desenvolver<br />

esses clientes através<br />

de incentivos;<br />

BZs (BELOW ZEROS)<br />

que representam valor negativo<br />

para a organização;<br />

GRUPO DE CLIENTES<br />

INTERMEDÁRIOS, mas<br />

que são lucrativos, porém<br />

sem grande expressão.<br />

Utilizando uma ferramenta<br />

gerencial, as organizações<br />

terão informação<br />

com maior qualidade, auxiliando<br />

a ação de tomada de<br />

foco a ser atingido, oferecen-<br />

do algo a mais a seus clientes,<br />

especialmente os de maior<br />

valor, e evitando a migração<br />

de sua base de clientes<br />

para a concorrência.<br />

Portanto, para uma organização<br />

os benefícios se darão<br />

com a implementação do<br />

programa que facilitará a<br />

identificação dos clientes,<br />

diferenciados pelo valor e<br />

comportamento (segmentação),<br />

pela interação, quando<br />

se pode saber que suas necessidades<br />

e preferências,<br />

conduzindo à personalização<br />

ou adequação às necessidades<br />

expressas pelo cliente. A<br />

grande vantagem da TI é permitir<br />

que isto possa ser feito<br />

em larga escala.<br />

Fazendo um pequeno resumo<br />

para utilização de uma<br />

empresa contábil, o CRM<br />

significa conhecer a fundo<br />

seus clientes, mas também a<br />

possibilidade de agregar valores<br />

aos mesmos, quando<br />

falamos em marketing one<br />

to one, estamos querendo<br />

dizer que é possível manter<br />

e alavancar novos serviços<br />

aos clientes, como integração<br />

de software, consultoria,<br />

auditoria, implementação<br />

de ferramentas fiscais<br />

como Nota Fiscal Eletrônica<br />

e sistemas de análises<br />

críticas, alguns softwares<br />

contábeis conseguem filtrar<br />

informações relevantes aos<br />

clientes, que são chamados<br />

muitas vezes de BI (inteligência<br />

de negócios) que podem<br />

ser de grande utilidade<br />

na contabilidade gerencial,<br />

isso significa que não basta<br />

apenas aumentarmos a carteira<br />

de clientes, mas também<br />

agregar novos serviços<br />

que poderão impactar sobre<br />

o faturamento das Empresas.<br />

Já falamos até agora de<br />

diversas ações internas que<br />

podem ajudar sua empresa<br />

em vários âmbitos. Nos próximos<br />

posts vamos interagir<br />

com o mundo da internet e<br />

rede sociais, mostrando de<br />

forma objetiva como expandir<br />

sua empresa e ao mesmo<br />

tempo fidelizar seus clientes.<br />

Marketing Pessoal e<br />

Capacidade Profissional<br />

De todas as habilidades<br />

que você pode ter, nenhuma<br />

lhe ajudará a atingir o sucesso<br />

tão bem quanto “SABER<br />

COMO VENDER-SE”.<br />

O apagar do século XX<br />

foi o fim de muitas formas<br />

de se lidar com o sucesso<br />

pessoal. Nessa época, as<br />

ideias tinham uma estruturação<br />

mais lógica e fazer sucesso<br />

era mais uma questão<br />

de encontrar e seguir uma<br />

fórmula preestabelecida, que<br />

envolvia a formação acadêmica,<br />

a busca por um emprego<br />

e um plano de carreira<br />

para toda a vida profissional,<br />

que terminaria no cargo mais<br />

alto da organização ou o mais<br />

próximo possível a ele.Foi<br />

assim no século passado.<br />

Atualmente, os profissionais<br />

mais conectados devem<br />

procurar por outras ações<br />

que possam levá-los ao sucesso<br />

que desejam. De todas<br />

as habilidades que você pode<br />

ter – como falar de forma envolvente<br />

e convincente como<br />

um grande apresentador de<br />

TV ou vestir-se com a elegância<br />

e sobriedade de um<br />

locutor de telejornal – nenhuma<br />

lhe ajudará a atingir<br />

o sucesso tão bem quanto<br />

“saber como vender-se”.<br />

Todo empreendimento,<br />

seja uma indústria, comércio<br />

ou serviço, sobrevive e prospera<br />

pela virtude de suas<br />

vendas. As pessoas também.<br />

Entretanto, uma pessoa não<br />

é um produto ou um serviço.<br />

É um ser com sentimentos,<br />

desejos e sonhos.<br />

Para vender-se, portanto,<br />

é necessário estar atento<br />

àquilo que se está vendendo.<br />

A capacidade<br />

O que você vende hoje<br />

não é seu conhecimento, pois<br />

ele está abundante em todos<br />

os lugares por meio da Internet.<br />

Muito menos sua formação<br />

acadêmica, por que todos<br />

os anos milhares de pessoas<br />

se formam nas mais diversas<br />

áreas em todo o pla-<br />

neta. Sua experiência também<br />

pode ser irrelevante,<br />

uma vez que as tecnologias<br />

de comunicação e informática<br />

colocaram todos no mesmo<br />

início de era e ninguém<br />

teve anteriormente a experiência<br />

de lidar com uma economia<br />

em que o dinheiro virou<br />

pura energia e circula em<br />

todo o mundo a todo instante.<br />

Se pararmos para pensar,<br />

as coisas e nós mesmos passamos<br />

e existir num espaço<br />

novo e até o nosso endereço<br />

mais relevante não é o da<br />

nossa casa, mas o eletrônico.<br />

O que você deve aprender<br />

a vender é sua capacidade!<br />

As empresas e governos não<br />

sabiam que teriam de lidar<br />

com dinheiro digital e o que<br />

elas querem saber é: quem é<br />

capaz de administrá-lo? O direito<br />

não foi reescrito para a<br />

era de crimes via Internet.<br />

Quem será capaz de fazê-lo<br />

ou interpretá-lo nesse contexto?<br />

Também não se sabe o<br />

que ocorrerá com a telefonia<br />

via internet. Quem é capaz de<br />

gerar lucros com ela?<br />

Para vender sua capacidade,<br />

você precisa que pessoas<br />

relevantes o conheçam.<br />

Aí começa o problema para<br />

a maioria dos profissionais.<br />

O mundo não foi feito de forma<br />

justa e o empreendedor<br />

ou empresário que poderia<br />

contratá-lo para determinada<br />

tarefa não possui um sistema<br />

de seleção infalível que<br />

acessa uma base universal de<br />

profissionais. Aí está algo<br />

que se procura em alguém<br />

capaz de fazê-lo. Essas pessoas<br />

relevantes conversam<br />

com outras que possam ser<br />

quem elas precisam ou que<br />

indiquem alguém. Se essa<br />

pessoa o conhecesse, você<br />

seria o indicado. Você pode<br />

não gostar muito da ideia da<br />

indicação porque lhe foi ensinado<br />

a não gostar disso.<br />

Entretanto, o que não lhe<br />

ensinaram é que você não<br />

tem credibilidade para falar<br />

sobre si mesmo. É preciso<br />

que outra pessoa o faça. Alguém<br />

de grande credibilidade<br />

frente ao mercado.<br />

Muitas pessoas imaginam<br />

que, para fazer marketing<br />

pessoal, devem saber apresentar-se,<br />

falar bem e conhecer<br />

as regras de etiqueta. Essas<br />

são as partes mais fáceis<br />

e aprendidas individualmente.<br />

O que não se aprende sozinho<br />

é a se relacionar com<br />

pessoas. Alguns indivíduos<br />

passam pela vida adquirindo<br />

mais conhecimento, fazendo<br />

mais cursos e indo cada<br />

vez mais para dentro de si.<br />

Entretanto, marketing é uma<br />

ciência e ela ocorre, na realidade,<br />

nas outras pessoas.<br />

Mais precisamente, o que<br />

se está lidando é com a percepção<br />

das outras pessoas a<br />

seu respeito. Para que isso<br />

esteja a seu alcance, você<br />

deve ser capaz de comunicar-se<br />

com elas e inspirá-las<br />

a envolverem-se no seu projeto<br />

de vida profissional. Se<br />

as pessoas sabem do que<br />

você é capaz de fazer, quando<br />

conhecerem alguém ou se<br />

virem diante de uma situação<br />

que sua capacidade é demandada,<br />

irão chamá-lo.<br />

Desde que você tenha<br />

aprendido a inspirá-las.<br />

Porém antes de pensar em<br />

seu marketing pessoal, sugiro<br />

que pense em ter primeiro um<br />

bom desenvolvimento pessoal,<br />

ou seja, a sua capacidade de<br />

estar na presença de outros seres<br />

humanos, inclusive na de<br />

si mesmo, seus desejos e sonhos.<br />

O desenvolvimento pessoal<br />

precede o marketing na<br />

construção de seres humanos<br />

de sucesso. Uma vez que você<br />

terá de lidar com pessoas para<br />

poder comunicar sua capacidade,<br />

esse desenvolvimento será<br />

cada vez mais relevante.<br />

Aprender continuamente<br />

novas capacidades com todos<br />

os seus riscos, inclusive<br />

emocionais, e saber comunicar-se<br />

de forma inspiradora,<br />

para que um número crescente<br />

de pessoas relevantes<br />

saibam delas. Estas são as<br />

ações mais importantes para<br />

o desenvolvimento de seu<br />

marketing pessoal.<br />

www.ricardodefreitas.com.br


Pag. 16 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 17 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas


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Guia nacional de empresas contábeis<br />

ESCRITÓRIOS: ESTADO, SP<br />

NOME: ESCRITÓRIO CONTÁBIL MODELO<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: CESAR APARECIDO<br />

DA SILVA<br />

ENDEREÇO: R: HAMILTON MORATTI 66 SALA: 2<br />

TELEFONE: (11)4715-2219<br />

CIDADE: ALUMINIO SP<br />

E-MAIL : CONTÁBIL-MODELO@UOL.COM.BR<br />

NOME: MIRIM CONTÁBIL<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO : ROBSON DA COSTA<br />

ENDEREÇO: R: DR. JOÃO TEODORO, 343<br />

TELEFONE: (19)3862-3443<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: MOGI MIRIM, SP<br />

SITE: WWW.MIRIMCONTABIL.COM.BR<br />

NOME: MAXCONTABIL<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO:<br />

MAXIMINO BARCELOS RIBEIRO<br />

ENDEREÇO: R: GLADIOLO, 75<br />

TELEFONE: (12) 3913-1365<br />

BAIRRO: VILA CORINTINHA MONTE CASTELO<br />

CIDADE: SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SP<br />

E-MAIL: MAX.CONTABIL@GMAIL.COM<br />

NOME: FABIANA SILVA BARBOSA<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: FABIANA SILVA<br />

BARBOSA<br />

ENDEREÇO : R: VICENTE RODRIGUES, 451 B<br />

TELEFONE: (19) 3922-4760<br />

BAIRRO: JARDIM BOM RETIRO<br />

CIDADE :SUMARÉ SP<br />

E-MAIL: SILVAFSANTOS@HOTMAIL.COM<br />

NOME: PLANEC PLANEJAMENTO CONTÁBIL LTDA.<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: JOSÉ ANTONIO DOS<br />

SANTOS<br />

ENDEREÇO: RUA TAQUARITINGA, 83<br />

TELEFONE: (14) 3413-2818<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: MARILIA SP<br />

SITE WWW.PLANECCONTABIL.COM.BR<br />

NOME: MEIRA ADMINISTRAÇÃO CONTÁBIL E<br />

FISCAL LTDA<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO:<br />

NEUBER LICINIO MEIRA<br />

ENDEREÇO: RUA TAPAJÓS, 1057<br />

TELEFONE: (11) 4232-<strong>01</strong>64<br />

BAIRRO: OLIMPICO<br />

CIDADE: SÃO CAETANO DO SUL<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 09.551-230<br />

SITE<br />

WWW.MEIRAADMINISTRACAOCONTABIL.COM.BR<br />

NOME: <strong>JC</strong>S CONTABILIDADE<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: JOSE CLOVES SILVA<br />

ENDEREÇO: RUA CARLOS CHAGAS, 420<br />

TELEFONE: (16) 3610-3241<br />

BAIRRO: JARDIM PAULISTA<br />

CIDADE: RIBEIRAO PRETO<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 14.090-190<br />

SITE WWW.<strong>JC</strong>SCONTABIL.CNT.BR<br />

NOME: S J CONTABILIDADE<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO:<br />

JOSÉ CARLOS DE CASTRO<br />

ENDEREÇO: AVENIDA BRASIL, 151<br />

TELEFONE: (18) 3362-2002<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: PARAGUAÇU PAULISTA<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 19.700-000<br />

SITE S<strong>JC</strong>ONTABILIDADE.COM.BR<br />

NOME: <strong>JC</strong> CONSULTORIA EMPRESARIAL &<br />

CONTABILIDADE<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO:<br />

JOSÉ CIPRIANO DE JESUS<br />

ENDEREÇO: RUA DOM AGUIRRE,481<br />

TELEFONE: (11) 2473-4469<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: BRAGANÇA PAULISTA<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 12.900-430<br />

SITE WWW.<strong>JC</strong>CONSULTCONTABIL.COM.BR<br />

NOME: BRASAO CONTABILIDADE LTDA<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: ADALBERTO CORDEIRO<br />

DE ARAUJO<br />

ENDEREÇO: ESTRADA SAMUEL AIZEMBERG, 18<br />

SALA 05 E 06<br />

TELEFONE: (11) 4392-5853<br />

BAIRRO: COOPERATIVA<br />

CIDADE: SÃO BERNARDO DO CAMPO<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 09.851-550<br />

SITE WWW.BRASAOCONTABILIDADE.COM<br />

NOME: JOSE PAULO LUNA<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: JOSE PAULO LUNA<br />

ENDEREÇO: RUA JOSE DE ANDRADE, 131<br />

TELEFONE: (11) 7578-2200<br />

BAIRRO: PQ ALEXANDRA<br />

CIDADE: COTIA<br />

ESTADO: SP<br />

NOME: MC CONTABILIDADE E ASSUNTOS FISCAIS<br />

SS LTDA / MC CONTABILIDADE<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: MILTON LEITE JÚNIOR<br />

ENDEREÇO: RUA MINAS GERAIS N.º 759<br />

TELEFONE: (14) 3845-1760<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: CONCHAS<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 18.570-000<br />

SITE WWW.MCCONTABILCONCHAS.COM.BR<br />

NOME: FURLAN CONTADORES ASSOCIADOS<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: JULIANO FURLAN<br />

ENDEREÇO: DR. PAULO PINTO<br />

TELEFONE: (19) 8172-0841<br />

BAIRRO: SÃO DIMAS<br />

CIDADE: PIRACICABA<br />

ESTADO: SP<br />

NOME: IRJ SERVICOS CONTABEIS LTDA<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO:<br />

ISMAEL PINHEIRO DA SILVA<br />

<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1<br />

Divulgue aqui gratuitamente também o seu escritório para todo o Brasil. www.escritorioscontabeis.com.br<br />

ENDEREÇO: RUA CORONEL ALFREDO<br />

FLAQUER 517 - SALA <strong>01</strong><br />

TELEFONE: (11) 3438-8263<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: SANTO ANDRE<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 09.020-031<br />

SITE: WWW.IR<strong>JC</strong>ONTABIL.COM.BR<br />

NOME: NATANAEL COSTA PRIMO<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO:<br />

NATANAEL COSTA PRIMO<br />

ENDEREÇO: AV. CASPER LIBERO, 623 APTO 161<br />

TELEFONE: (11) 3227-5499<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: SÃO PAULO<br />

ESTADO: SP<br />

NOME: SIGAT CONTABILIDADE<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: HELINTON BELINE<br />

ENDEREÇO: RUA FRANCISCO SEVERINO<br />

DA COSTA, 133<br />

TELEFONE: (18) 3351-5836<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: PALMITAL<br />

ESTADO: SP<br />

NOME: PEROSSI ASSESSORIA E CONTABILIDADE<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: IVO SALVADOR<br />

PEROSSI<br />

ENDEREÇO: RUA PERNAMBUCO, 716<br />

TELEFONE: (17) 3522-3268<br />

BAIRRO: CENTRO<br />

CIDADE: CATANDUVA<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 15.8<strong>01</strong>-320<br />

SITE WWW.PEROSSI.COM.BR<br />

NOME: PARAGUASSU & MARTA<br />

CONTABILIDADE LTDA/CONTABILIDADE<br />

CAMPOS ELISEOS<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: PARAGUASSU MARQUES<br />

ENDEREÇO: AL BARAO DE CAMPINAS, 660, CJ 7<strong>01</strong><br />

TELEFONE: (11) 3333-4537<br />

BAIRRO: CAMPOS ELISEOS<br />

CIDADE: SAO PAULO<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: <strong>01</strong>.202-000<br />

SITE<br />

WWW.CONTABILIDADECAMPOSELISEOS.COM.BR<br />

NOME: ALPLA<br />

RESPONSÁVEL TÉCNICO: ELISANGELA<br />

ENDEREÇO: RUA ROSANGELA MARIANA<br />

LIMA, 265<br />

TELEFONE: (11) 2104-1448<br />

BAIRRO: ENGENHEIRO CARDOSO<br />

CIDADE: ITAPEVI<br />

ESTADO: SP<br />

CEP: 06.654-550<br />

SITE: WWW.BRASALPLA.COM<br />

OBS.: Essa é uma relação Parcial de SP.<br />

Acompanhe em cada edição uma nova lista.


<strong>Jornal</strong> Contábil edição Impressa – Ano 1 – Número <strong>01</strong> – Setembro de 2<strong>01</strong>1 Pag. 19 - Exemplar de Assinante – Não é Vendido em bancas<br />

<strong>Contabil</strong>idade, transparência e controle<br />

interno, menor risco empresarial<br />

No momento em que estamos<br />

passando, com a adoção dos princípios<br />

internacionais de contabilidade,<br />

com as inovações tecnológicas<br />

tributárias, implementação<br />

de controle de transparência<br />

das contribuições previdências e<br />

trabalhistas, com a globalização,<br />

com a elevação geométrica dos juros<br />

e da inflação, com a utilização<br />

das redes sociais em evidência,<br />

e demais fatos que exige uma<br />

maior prudência da gestão empresarial<br />

no tocante ao desenvolvimento<br />

das demonstrações contábeis<br />

e financeiras, se torna factível<br />

que tenhamos no mínimo uma<br />

reflexa eclética sobre o tema do<br />

presente artigo.<br />

Atualmente não podemos<br />

mais afirmar: “O que vem de baixo<br />

ao me atinge” (Veja a situação<br />

da sociedade carioca com a explosão<br />

das tampas de bueiros)<br />

“Tenho total controle da minha<br />

gestão empresarial” (Ver escândalos<br />

econômicos e políticos<br />

atuais Ex: Banco Pan-americano,<br />

corrupção política, etc.).<br />

“Na dúvida, prefiro reduzir<br />

tributos” (Ver artigos anteriores<br />

do autor que escreve, sobre sonegação<br />

fiscal).<br />

“Na minha empresa tenho<br />

controle de tudo” (Sem comentário<br />

pela irracionalidade do referido<br />

adágio).<br />

“Tenho o melhor contador e<br />

melhor auditor do Brasil” (Para<br />

seu conhecimento nenhum deles<br />

se tornaram santo).<br />

Os paradigmas citados estão,<br />

caindo por terra, não podemos<br />

acreditar que as práticas adotadas<br />

anteriormente tenham a mesma<br />

validade no ambiente atual ou que<br />

sua CONTABILIDADE atenda<br />

perfeitamente as exigências atuais.<br />

O presente artigo visa simplesmente<br />

chamar sua atenção especial<br />

na gerência de sua contabilidade,<br />

pois, os escândalos existentes<br />

e os futuros têm como base<br />

circunstancial a ausência da transparência<br />

e de controle interno, fatos<br />

incontestes exarados na veracidade<br />

de modalidade lícita e probo,<br />

evitando RISCO que possam<br />

atingir números nababescos, talvez,<br />

insuportáveis ao seu patrimônio.<br />

Servindo, portanto o presente<br />

artigo para lhe asseverar recursos<br />

que possam evitar ônus pecuniários<br />

e mudança de seu domicílio<br />

para um “Hotel Público”,<br />

seja profissional, executivo, gestor<br />

ou empreendedor.<br />

Se essa é a sua credibilidade<br />

em sua CONTABILIDADE, temo<br />

que na sua gestão empresarial inexistam<br />

os princípios básicos que<br />

possam lhe assegurar com clarividência<br />

a ausência de indébitos fiscais<br />

em sua gestão contábil.<br />

Você já executou um DIAG-<br />

NÓSTICO EMPRESARIAL de<br />

sua empresa, contratando outra<br />

empresa de contabilidade, assessoria,<br />

consultoria ou auditoria?<br />

Você tem em exercício o seu<br />

PES – Planejamento Estratégico<br />

Sustentável, que possa ser flexível<br />

e usual em situações extremas?<br />

Você acha que tem TRANS-<br />

PARÊNCIA de sua Gestão Empresarial<br />

devidamente refletida em<br />

sua CONTABILIDADE?<br />

Você acha que tem exímio<br />

CONTROLE INTERNO de<br />

compras, vendas, custos, despesas,<br />

investimentos, ativo imobilizado,<br />

do impacto dos tributos<br />

(federal, estadual e municipal), do<br />

impacto dos custos trabalhistas e<br />

demais?<br />

Você acha que pelo fato de<br />

atender na vigência determinadas<br />

obrigações tributárias e trabalhistas,<br />

elas não serão objeto de aferição<br />

pelo fisco?<br />

Você acha que aquela Conta<br />

Corrente Bancária, que está fora<br />

dos registros contábeis, ela não<br />

será descoberta pelo fisco?<br />

Caça Palavras<br />

FABIO - Faculdade de Biociências.<br />

FACA - Faculdade de Ciências Aeronálticas.<br />

FACE - Faculdade de Administração, <strong>Contabil</strong>idade<br />

e Economia.<br />

FACED - Faculdade de Educação.<br />

FACIN - Faculdade de Informática<br />

FADIR - Faculdade de Direito<br />

FAENFI - Faculdade de Enfermagem, Fisioterapia<br />

e Nutrição<br />

FAFIS - Faculdade de Física<br />

FALE - Faculdade de Letras.<br />

FAMAT - Faculdade de Matemática<br />

FAMECOS - Faculdade de Comunicação Social.<br />

Você acha que aquela transação<br />

(importação/exportação),<br />

cujo pagamento foi registrado<br />

através de encontro de contas, não<br />

será objeto de aferição?<br />

Você acha que aquele bem<br />

(móvel/imóvel) adquirido em<br />

nome de terceiros, jamais será descoberto?<br />

Você acha que aquele Adiantamento<br />

de Lucro, ou equivalente,<br />

jamais será descoberto?<br />

Você acha que aquela transação<br />

de Empréstimos, se reveste<br />

das formalidades legais?<br />

Você acha que aquela Nota<br />

Fiscal de compra ou de venda, que<br />

foi “extraviada” e não está inserida<br />

nos registros fiscais, o fisco jamais<br />

irá perceber?<br />

Você acha que as fiscalizações<br />

futuras ainda serão objeto de negociatas?<br />

Você acha que sua CONTA-<br />

BILIDADE é transparente e obedece<br />

aos preceitos legais vigentes?<br />

Você acha que o erro de IN-<br />

CONSISTÊNCIA CONTÁBIL,<br />

só atingirá as grandes empresas?<br />

Você já se perguntou, por que<br />

seu CONTADOR tem SEGURO<br />

contra erros?<br />

Você já teve a sensibilidade<br />

pessoal de indagar a seu CON-<br />

TADOR se o mesmo se sente<br />

qualificado e capacitado para se<br />

responsabilizar por sua contabilidade?<br />

Que conhecimento seu contador<br />

tem do CPC (Comitê de Pronunciamentos<br />

Contábeis), do<br />

IFRS, IASB, USGAAP, FASB?<br />

Que conhecimento gestor e<br />

contador têm do atual Código Civil?<br />

Você se sente seguro com sua<br />

CONTABILIDADE atual?<br />

Você tem conhecimento dos<br />

preceitos legais vigentes que preconizam<br />

responsabilidade penal<br />

e criminal, dos ERROS/DOLOS<br />

que possam existir na sua contabilidade?<br />

Na dúvida é melhor apoiar a<br />

flexibilidade das penas alternativas<br />

e ter conhecimento sobre o<br />

ambiente carcerário, somente a título<br />

de informação, pois o futuro<br />

é incerto.<br />

Caso deseje conhecer meus artigos<br />

anteriores e livros publicados<br />

que tratam do assunto todos<br />

eles estão publicados em toda internet<br />

e de fácil acesso, mas caso<br />

sua inépcia o iniba nessa prévia<br />

tomada de decisão, não se preocupe,<br />

acredito que tempo não lhe<br />

faltará em sua nova pousada, na<br />

hipótese de ser essa a sua atividade<br />

econômica.<br />

O entendimento dos meus artigos<br />

exige uma seleta capacitação<br />

e qualificação educacional e<br />

cultural para sua efetiva compreensão.<br />

ELENITO ELIAS DA COSTA<br />

FAMED - Faculdade de Medicina<br />

FAPSI - Faculdade de Psicologia<br />

FAQUI - Faculdade de Química<br />

FATEO - Faculdade de Teologia<br />

FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo<br />

FEFID - Faculdade de Educação Física e Ciências<br />

do Desporto.<br />

FENG - Faculdade de Engenharia.<br />

FFARM - Faculdade de Farmácia<br />

FFCH - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas<br />

FO - Faculdade de Odontologia<br />

FSS - Faculdade de Serviço Social

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