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TIAGO BEJA DA COSTA DIRECTOR DE FOTOGRAFIA<br />

Ainda está numa fase embrionária, mas percebe-se que é<br />

um formato que vai dar cartas no futuro, nomeadamente<br />

na poupança de tempo em pós-produção. A possibilidade<br />

de utilização dos menus, em fase de rodagem, no<br />

sentido de se tratar logo a imagem como queremos, é<br />

um avanço muito significativo. A imagem surpreendeu-me<br />

pela qualidade, especialmente em algumas situações. A<br />

projecção no grande écran foi surpreendente. Não deu<br />

a sensação que estávamos perante vídeo e obtém-se<br />

uma textura agradável.<br />

JOÃO LANÇA MORAIS DIRECTOR DE FOTOGRAFIA<br />

Pelo que vimos projectado e aprendi em relação à alta<br />

definição acho que é um sistema de facto bom. Tem<br />

<strong>mais</strong> linhas e <strong>mais</strong> resolução, mas dá-me a sensação,<br />

e atendendo ao que os demonstradores disseram, que<br />

é um processo vídeo que idealmente terá sempre que<br />

passar pelo corrector de cor. Pessoalmente acho que<br />

a imagem tem pouco contraste. É suave sim senhor,<br />

mas os brancos não deixam de estoirar, tal como os<br />

negros não são absolutos. No fundo, terá idealmente<br />

que passar pelo corrector de cor. Os menus da câmara<br />

são semelhantes ao da Betacam Digital, pode-se ir ao<br />

RGB, pode-se ir aos negros, pode-se ir ao Knee, que<br />

de tanto se fala. Mas aí já estamos a mexer em electrónica<br />

e acho que não é por aí. Na minha opinião, que<br />

é sempre empírica, convém obter a imagem <strong>mais</strong> limpa<br />

possível para se poder fazer correcções a posteriori<br />

numa situação de tape-to-tape.<br />

JORGE QUEIROGA REALIZADOR<br />

Ando fascinado com o HDCAM 24 P. Apesar de ter<br />

esta paixão pelo negativo, com o qual convivi em várias<br />

salas de montagem, manipulando-o durante anos, estou<br />

contudo rendido. O que eu de facto gosto é de contar<br />

histórias e não importa qual o suporte desde que<br />

apresente estes níveis de qualidade. O que penso ser<br />

essencial é, não abandalhar os métodos de trabalho que<br />

se usam em filme. É preciso manter a seriedade com<br />

que se aborda esta nova tecnologia.<br />

LISA HAGSTRAND DIRECTORA DE FOTOGRAFIA<br />

É fantástico. É muito interessante pois dá-nos diversas<br />

oportunidades de trabalhar a imagem durante a rodagem,<br />

utilizando a gama de menus que a câmara oferece. É<br />

muito excitante visto que vai mudar muito a forma de<br />

filmagens a que estamos habituados. Ainda assim, a<br />

utilização dos menus disponíveis na câmara não eliminam<br />

a necessidade de pós-produção. Acho que não se pode<br />

escapar a essas correcções finais depois da montagem.<br />

Penso que com este novo sistema será necessário <strong>mais</strong><br />

tempo com a câmara na rodagem, para ajustar a imagem<br />

da forma que realmente queremos. Especialmente agora,<br />

no período de habituação a esta nova ferramenta.<br />

58<br />

MIGUEL SALES LOPES DIRECTOR DE FOTOGRAFIA<br />

Tem algumas limitações. As mudanças de velocidade que<br />

não se conseguem fazer em vídeo como se fazem em<br />

película, muito útil em publicidade. Quanto ao controlo<br />

de imagem, torna-se <strong>mais</strong> simples fazer um tape to tape<br />

do que fazer no campo. É muitíssimo complicado ajustar<br />

a imagem em directo no local. Não há tempo para isso.<br />

A não ser que seja um programa de televisão, com uma<br />

rodagem longa, aí sim, poderá haver definição do estilo<br />

que se quer ter para a imagem e trabalhar ao longo de<br />

todo o tempo com o mesmo set up.<br />

RUI POÇAS DIRECTOR DE FOTOGRAFIA<br />

A qualidade de imagem é muito boa. Em relação às<br />

baixas luzes ainda acrescenta muito ruído. Penso que<br />

apesar de se poder captar uma imagem com níveis de<br />

iluminação muito baixos, fica ainda abaixo da capacidade<br />

do filme. É obvio que é uma grande mudança e<br />

uma grande vantagem no que diz respeito a fazer uma<br />

imagem gerada em vídeo e passar depois para película.<br />

Comparativamente ao que se tem feito até agora<br />

há um avanço tremendo em termos de qualidade de<br />

imagem.<br />

PEDRO EMAÚZ OPERADOR DE CÂMARA<br />

Em termos de vídeo é a melhor imagem que se obteve<br />

até hoje. Apesar disso ainda é vídeo, isto é, ainda tem<br />

os chamados motion artifacts, os defeitos de vídeo, uns<br />

padrões que aparecem na imagem e isso ainda não foi<br />

possível resolver. Em termos de foco é <strong>mais</strong> problemático.<br />

Tem uma profundidade de foco muito pequena<br />

e uma profundidade de campo muito grande. Qualquer<br />

deslize de foco é muito evidente, no vídeo normal não<br />

é tanto mas em HD é instantâneo e muito crítico.<br />

ISABEL ABOIM DIRECTORA DE FOTOGRAFIA<br />

Uma imagem muito boa. Parecemos ter alguma reticência<br />

em relação ao uso desta nova tecnologia, mas tudo<br />

aponta numa direcção em que as novas tecnologias se<br />

conjugam. Os menus são semelhantes àqueles que se<br />

utilizam no computador, no Photoshop, por exemplo .<br />

Trabalhar a imagem digital é apenas uma questão de<br />

tempo.<br />

VITOR NOBRE OPERADOR DE CÂMARA / DIR. FOTOGRAFIA<br />

A qualidade da imagem em projecção é soberba. A<br />

projecção parecia mesmo ser feita em película. Fiquei<br />

bastante surpreendido pela positiva, com o nível de<br />

qualidade que demonstrou na globalidade. φ

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