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Química Têxtil - Exames.org

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO<br />

Técnico de Tinturaria, Estamparia e Acabamento<br />

PROGRAMA<br />

Componente de Formação Técnica<br />

Disciplina de<br />

<strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong><br />

Escola Proponente / Autores<br />

Escola Profissional CENATEX Fátima Sara das Neves Domingues Lucas<br />

Isabel Maria Ferreri de Gusmão e Silva<br />

ANQ – Agência Nacional para a Qualificação<br />

2009


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Parte I<br />

Orgânica Geral<br />

Índice:<br />

Página<br />

1. Caracterização da Disciplina ……..……..… 2<br />

2. Visão Geral do Programa …………..…...... 4<br />

3. Competências a Desenvolver………..……. 5<br />

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 6<br />

5. Elenco Modular …….....……………………. 10<br />

6. Bibliografia ……………………………….…. 10<br />

1


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

1. Caracterização da Disciplina<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

A disciplina de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> integra a componente de formação técnica do Curso de Técnico de<br />

Tinturaria, Estamparia e Acabamento da família profissional de <strong>Têxtil</strong>, Vestuário e Calçado, com uma<br />

carga horária total de 160 horas.<br />

A <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> deve, por um lado, permitir o desenvolvimento de competências que sirvam de<br />

ponto de partida para a construção e consolidação de saberes das outras disciplinas que integram a<br />

componente de formação técnica do curso, nomeadamente as de Tecnologia <strong>Têxtil</strong> e de Controlo da<br />

Qualidade e, por outro lado, possibilitar a sensibilização para a necessidade de actualização<br />

permanente no que respeita aos novos processos e tecnologias menos poluentes.<br />

Conjuntamente com as disciplinas anteriormente citadas, a disciplina de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> deverá ainda<br />

contribuir para a criação de soluções de formação inovadoras, com o intuito de fazer face à<br />

competitividade internacional, apostando no desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e<br />

atitudes que proporcionem aos alunos a construção de um conhecimento têxtil integrado e a<br />

compreensão dos contextos profissionais que virão a integrar no futuro, de forma a serem elementos<br />

cruciais na resposta às mutações da indústria têxtil e na adaptação das empresas às novas<br />

exigências dos mercados.<br />

Estes são aspectos fundamentais para um sector, o sector têxtil nacional que, na irreversível situação<br />

da actualidade, se deve esforçar por procurar alternativas ao fabrico de produtos básicos para manter<br />

a sua competitividade e, em alguns casos, a sua sobrevivência. Sendo que a inovação é um dos<br />

vectores fundamentais da capacidade de resposta do sector nos países desenvolvidos, a par do<br />

investimento em capital humano qualificado, é sabido que os recursos humanos, quando bem<br />

geridos, são essenciais para se atingir a excelência seja na indústria, empresas ou instituições.<br />

Para tal, devem ser criadas situações de aprendizagem, onde a antecipação e a participação sejam<br />

factores chave na diversificação de estratégias e na construção de ambientes de aprendizagem que<br />

promovam:<br />

� o desenvolvimento de metodologias centradas no aluno, apelando a métodos activos e<br />

diversificados que proporcionem o reforço em tempo útil;<br />

� o envolvimento e co-responsabilização dos alunos no seu processo de aprendizagem, pelo<br />

desenvolvimento da competência da negociação;<br />

� a mobilidade e a integração de competências de trabalho autónomo ou em equipa no âmbito<br />

da apropriação do conhecimento científico;<br />

� a apetência para o trabalho conjunto e para o diálogo inter-sectorial entre várias áreas, desde a<br />

ciência e tecnologia, ao design e às ciências humanas;<br />

� a familiarização dos alunos com o ambiente de trabalho das empresas e instituições onde se<br />

possam vir a integrar;<br />

� a capacidade de desenvolver e consolidar em contexto de trabalho os conhecimentos e as<br />

competências profissionais adquiridas durante a frequência do curso;<br />

2


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

� a análise e interpretação qualitativa e quantitativa de informação;<br />

� a monitorização de fenómenos físicos e/ ou humanos;<br />

� o aumento dos níveis de produtividade do sector;<br />

� a adaptação às inovações tecnológicas introduzidas nas empresas com a consequente maior<br />

rentabilização dos equipamentos;<br />

� a investigação na concepção de novos produtos, a partir de novos materiais e com o recurso a<br />

novas tecnologias menos poluentes.<br />

Deve ser incentivada uma forte articulação com o contexto de trabalho: através da prática simulada<br />

em diferentes ambientes de aprendizagem como por exemplo os laboratórios pedagógicos,; nas<br />

oportunidades de observação/ experimentação no espaço laboral; no convívio com profissionais em<br />

momentos preparados no espaço – escola, na participação regular em feiras e mostras do sector; em<br />

visitas de estudo e em workshops tecnológicas; e ainda através da realização de um Estágio na<br />

indústria em articulação com a preparação da prova de aptidão profissional, a ocorrer no terceiro ano<br />

do curso.<br />

Estes diferentes espaços de aprendizagem representam um suporte de desenvolvimento humano de<br />

ordem pessoal, social, cultural e profissional e apoiam a aprendizagem e o desenvolvimento de<br />

competências específicas, cujo objectivo final consiste numa melhor preparação para enfrentar a vida<br />

e o mercado de trabalho, podendo proporcionar uma experiência de intervenção numa determinada<br />

empresa, bem como promover a imagem da própria empresa.<br />

Os laboratórios são locais privilegiados de construção de saberes, proporcionando experiência<br />

profissional e aproximação progressiva ao mundo empresarial. Estes permitem aos alunos tomar<br />

contacto com diferentes contextos de <strong>org</strong>anização do trabalho, onde terão de adoptar uma postura,<br />

assente na autonomia, na integração em equipas de trabalho, na responsabilização e no espírito<br />

empreendedor.<br />

A partir da experimentação efectuada nos laboratórios (sectores de produção), e com base nos<br />

resultados obtidos, devem ser <strong>org</strong>anizados debates dinamizadores em sala de aula, abordando as<br />

dificuldades sentidas na articulação entre a reflexão e a acção. Por outro lado, estes debates<br />

permitem que os alunos aprofundem conhecimentos e desenvolvam capacidades ao nível da<br />

argumentação nas propostas de intervenção nos diferentes trabalhos. Pretende-se que os debates<br />

proporcionem aos alunos a reflexão sobre as soluções possíveis para os problemas que poderão<br />

apresentar-se no futuro.<br />

Neste sentido, e para que o processo de ensino/ aprendizagem possibilite aos alunos novas formas<br />

de interacção, há que garantir um amplo acesso a estes espaços na escola e, se possível, na<br />

sociedade em geral, a fim de ajudar os alunos a reflectir, a criar com autonomia soluções para os<br />

problemas a enfrentar futuramente, potenciando, sempre, a construção do saber.<br />

Consideram-se finalidades da disciplina:<br />

� o desenvolvimento de conhecimentos teóricos e práticos de matérias têxteis em qualquer etapa<br />

do seu estado de transformação, no que refere aos seus aspectos tecnológicos e de utilização;<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

� a fomentação da compreensão dos processos industriais de fabricação dos produtos têxteis,<br />

de modo a efectuar ajustes em função das especificações dos mesmos e dos prazos de<br />

entrega, e de maneira a justificar e fundamentar as opções escolhidas;<br />

� a promoção da utilização de novas tecnologias centradas na produção e sistemas de logística<br />

automatizados, no sentido de uma maior flexibilidade produtiva e das TIC - tecnologias<br />

informação e comunicação,<br />

� a fomentação de uma atitude científica e o procedimento experimental, aspectos importantes<br />

na construção do saber;<br />

� o desenvolvimento de hábitos de actuação em conformidade com processos metodológicos<br />

rigorosos;<br />

� o desenvolvimento do espírito crítico e a capacidade de resolver problemas da área específica<br />

de aprendizagem, numa perspectiva de abertura à mudança e à necessidade de constante<br />

adaptação;<br />

� a elaboração de correcções em função dos desvios detectados, justificando e fundamentando<br />

as opções escolhidas;<br />

� a fomentação da apropriação de valores de tolerância, solidariedade e cooperação e a<br />

adopção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo;<br />

� o desenvolvimento da capacidade de trabalho individual e em grupo;<br />

� o desenvolvimento de metodologias de trabalho no domínio da pesquisa, do tratamento e da<br />

apresentação da informação;<br />

� a sensibilização para a adopção de métodos de trabalho mais eficazes e de tecnologias menos<br />

poluentes;<br />

� a contribuição para melhorar o domínio escrito e oral da Língua Portuguesa.<br />

2. Visão Geral do Programa<br />

Os conteúdos programáticos da disciplina de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> foram seleccionados em articulação com<br />

as finalidades definidas e tendo em atenção o público a que se destinam e os meios e recursos<br />

disponíveis.<br />

Foi definido como esquema conceptual:<br />

� proporcionar um conjunto de conhecimentos teóricos, métodos e técnicas necessários à<br />

construção de atitudes de saber/ fazer nas áreas da Tinturaria, Estamparia e Acabamento;<br />

� sensibilizar para a importância do exercício da actividade, conjugando os conceitos teóricos<br />

aprendidos de modo a responder com eficiência às especificações técnicas dos substratos a<br />

produzir, tendo em conta a realidade produtiva e as opções estratégicas da empresa;<br />

� sensibilizar para a necessidade de actualização permanente aos novos processos e a<br />

tecnologias menos poluentes, como instrumentos de apoio à actividade;<br />

� evidenciar capacidade de inovação e investigação;<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

� concretizar metas a nível de custos, qualidade e prazos de entrega; sem comprometer a<br />

competitividade;<br />

� desenvolver a compreensão dos modelos <strong>org</strong>anizacionais e produtivos em que o aluno poderá<br />

vir a estar inserido, assim como a capacidade de estabelecer relações motivacionais,<br />

funcionais e hierárquicas na empresa.<br />

Na escolha dos temas e nas propostas de abordagem prevaleceu a sua relevância científica e<br />

técnica, bem como a sua actualidade e importância no funcionamento do Subsector da Ultimação<br />

<strong>Têxtil</strong> no Sector <strong>Têxtil</strong> e de Vestuário, tendo sido o programa estruturado em sete módulos.<br />

3. Competências a Desenvolver<br />

Das finalidades da disciplina, decorre um conjunto de competências que se consideram fundamentais<br />

desenvolver, nomeadamente:<br />

� conhecer a estrutura físico-química das principais fibras têxteis e a sua interacção com os<br />

processos laboratoriais e industriais da Ultimação <strong>Têxtil</strong>;<br />

� conhecer a classificação dos corantes e produtos auxiliares aplicados à Indústria <strong>Têxtil</strong>, quanto<br />

à sua estrutura e quanto aos métodos de aplicação;<br />

� desenvolver competências práticas dos conceitos e processos de aplicação de todas as gamas<br />

de corantes;<br />

� seleccionar corantes cuidadosamente afinados que assegurem uma boa portabilidade<br />

laboratório – produção e apresentem uma notável reprodutibilidade, factor vital para<br />

tingimentos “ right – first - time”;<br />

� interpretar, conceber e aplicar receituário para as várias áreas da Ultimação <strong>Têxtil</strong> –<br />

Tratamentos Prévios, Tinturaria, Estamparia e Acabamento – de acordo com um fim específico<br />

em vista;<br />

� conceber fichas técnicas de Tinturaria, Estamparia e Acabamentos e tratar a informação<br />

resultante do seu preenchimento;<br />

� mobilizar conhecimentos teóricos e práticos relativos aos processos da Tinturaria;<br />

� mobilizar conhecimentos teóricos e práticos relativos aos processos da Estamparia;<br />

� mobilizar conhecimentos práticos relativamente aos processos de acabamento, físicos e<br />

químicos;<br />

� desenvolver competências práticas de gestão ambiental, assim como dos tratamentos à água e<br />

procedimentos para as economias de consumos energéticos;<br />

� adoptar práticas do conceito “ right – first - time “ no lugar do “ trial – and - error “ (método por<br />

tentativa);<br />

� demonstrar pro-actividade na definição de prioridades, distribuição dos recursos e gestão de<br />

múltiplos fluxos de trabalho simultâneos;<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

� desenvolver a capacidade de actualização permanente no que respeita aos novos processos e<br />

tecnologias;<br />

� propor projectos de trabalho, realizá-los e avaliá-los;<br />

� pesquisar informação, nomeadamente com recurso às TIC;<br />

� transformar a informação recolhida em conhecimento;<br />

� revelar espírito crítico, demonstrar criatividade e abertura à inovação;<br />

� demonstrar capacidade de adequação às diferentes situações de trabalho e aos objectivos da<br />

empresa;<br />

� compreender os modelos <strong>org</strong>anizacionais e produtivos em que está inserido;<br />

� revelar capacidade de estabelecer relações motivacionais, funcionais e hierárquicas na<br />

empresa;<br />

� apresentar e fundamentar os seus pontos de vista, respeitando as ideias dos outros;<br />

� revelar hábitos de trabalho individual e em equipa;<br />

� realizar as tarefas de forma autónoma e responsável.<br />

4. Orientações Metodológicas/ Avaliação<br />

Tendo em conta a transformação acelerada dos saberes e dos processos de aquisição de<br />

conhecimentos, o papel do formador já não pode ser mais o de mero transmissor de conhecimentos,<br />

mas o de problematizador. Assim, outros papéis lhe estão imputados como o de <strong>org</strong>anizador e<br />

facilitador das aprendizagens, sendo absolutamente necessária a existência de uma nova relação<br />

pedagógica que permita concretizar o pretendido.<br />

Tendo o aluno como objectivo final uma melhor preparação para enfrentar a vida e o mercado de<br />

trabalho, deve ser dada especial atenção aos quatros pilares cardinais do novo aprender: aprender a<br />

ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver em comunidade. Deste modo,<br />

defende-se que a aprendizagem se realize através da conduta do aluno, que aprende mediante o<br />

que faz e não o que faz o docente. As actividades de aprendizagem devem ajustar-se assim às<br />

necessidades dos alunos e não os alunos ao ritmo imposto por uma progressiva normativa.<br />

Na sala de aula, podem coexistir simultaneamente alunos em diferentes níveis modulares. O docente<br />

não pode ignorar este facto, devendo por isso trabalhar em grupo, ouvir, esclarecer dúvidas, fazer<br />

breves exposições e outras actividades que se coadunem com a problemática dos módulos em que<br />

cada grupo se encontre, fornecendo materiais para trabalho com o máximo de eficácia e autonomia.<br />

Deve privilegiar-se, portanto, a criação de ambientes de aprendizagem estimulantes, desafiadores e<br />

potenciadores de auto-estima, instituídos com base num trabalho projectado e de cooperação, que<br />

estimule as capacidades de trabalho, de concepção, de realização de tarefas e de projectos. Para<br />

que tudo funcione da melhor forma, terão de ser criadas condições <strong>org</strong>anizacionais, pedagógicas e<br />

didácticas que permitam motivar os alunos e responder aos seus interesses, devendo:<br />

� usar-se metodologias diversificadas;<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

� dispor-se de materiais têxteis e outros de carácter pedagógico que facilitem a aprendizagem<br />

por parte dos alunos;<br />

� adequar-se os tempos e os espaços à natureza das actividades de aprendizagem.<br />

A maior facilidade na instituição de práticas pedagógicas inclusivas assenta em processos de<br />

negociação e de diferenciação dos percursos de formação e das aprendizagens.<br />

Pretende criar-se ambientes de aprendizagem que proporcionem espaços para trabalho<br />

independente, para projectos de trabalho, para além do trabalho colectivo. Este tipo de trabalho,<br />

colectivo, faculta ao docente a possibilidade de fazer breves exposições sobre diferentes temáticas<br />

para toda a turma, como a de preparação de receitas de Tinturaria, Estamparia e Acabamentos, que<br />

os alunos possam concretizar em simultâneo.<br />

O trabalho independente realiza-se através da pesquisa de informação e concepção de<br />

documentação de suporte à programação e controlo da produção. Este tipo de trabalho proporciona<br />

ritmos diferentes, segundo sequências diversas, consoante as necessidades de aprendizagem de<br />

cada aluno (recuperar módulos em atraso ou aprofundar determinados aspectos). Pretende-se<br />

responsabilizar o aluno pelos seus trabalhos individuais, sendo que o formando tem como<br />

instrumento de planificação o Plano Individual de Trabalho, que lhe permitirá auto-estruturar as suas<br />

actividades, de modo a atingir os objectivos de cada módulo. Desta forma, o aluno tem sempre<br />

actividades para realizar, desenvolvendo-as ao seu próprio ritmo, deixando de existir alunos à espera<br />

que outros terminem, ou alunos a concluírem apressadamente tarefas, sob pressão, porque a<br />

maioria da turma as concluiu mais cedo. Esta modalidade de trabalho não se destina apenas a<br />

classificar o aluno através dos seus resultados, mas, sim, a ajudá-lo a reflectir de forma sistemática<br />

sobre o seu posicionamento no processo de aprendizagem e a preparar-se para qualquer tipo de<br />

prova em cada módulo. O docente, nesta modalidade de trabalho, tem um papel de orientação,<br />

negociando com o aluno tarefas que o ajudarão a ultrapassar dificuldades na aprendizagem. Além<br />

disso, o aluno pode recorrer ao docente sempre que lhe surja alguma dúvida. O docente<br />

desempenha também uma função de observador e colector de informações sobre os progressos na<br />

aprendizagem dos alunos. Como vai existir um aumento de produção por parte dos alunos, a tarefa<br />

de corrigir a totalidade das produções ficará seriamente dificultada e, por isso, poderá ser utilizado<br />

simultaneamente ou em alternativa:<br />

� ficheiro auto-correctivo;<br />

� correcção periódica por amostragem das respostas às fichas nos dossiers individuais.<br />

Os projectos de trabalho permitem que os alunos se envolvam na resolução de um problema e que o<br />

partilhem com os outros intervenientes do processo. Assim, por projecto entende-se a necessidade<br />

de ultrapassar um determinado problema. Na implementação do Projecto, ao nível de cada turma,<br />

deve privilegiar-se a interdisciplinaridade, através da metodologia do trabalho de projecto, a qual<br />

potencia aprendizagens significativas, e é desenvolvida nas seguintes fases: preparação,<br />

negociação, investigação, comunicação e avaliação.<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Iniciamos o processo com a fase da preparação pois temos de ter em conta a sensibilização dos<br />

alunos para este aspecto, estando a sua adesão dependente da forma como é envolvido. Assim,<br />

durante a preparação, parte-se da discussão do programa com os alunos e do esquema geral do<br />

projecto e elabora-se a carta de exploração. Na negociação, a discussão da forma como se<br />

implementa o projecto é um aspecto muito importante, o trabalho será negociado entre o docente e<br />

os alunos.<br />

É durante o período de investigação que o aluno desenvolve o espírito científico e deve ser apoiado<br />

por um manual de apoio, onde deve ser incentivada a pesquisa de informação em documentos<br />

diversificados (Internet, intranet, livros técnicos, revistas da especialidade, entre outros).<br />

A comunicação dos resultados ao grupo turma é uma fase extremamente importante do trabalho pois<br />

partilham-se conhecimentos e experiências e elaboram-se as grandes conclusões para se chegar ao<br />

produto final. As comunicações à turma devem ser as mais criativas possíveis, visto serem um dos<br />

principais momentos para o docente promover o desenvolvimento da criatividade do aluno, podendo<br />

passar pela apresentação dos trabalhos no jornal da escola, exposições, participações em feiras, etc.<br />

Por último, o docente deverá fazer a integração dos trabalhos dos alunos por meio de pequenas<br />

sínteses. A avaliação será, igualmente, um aspecto fundamental de todo o processo de<br />

aprendizagem. Deverá ter um carácter essencialmente formativo e nela participarão docentes e<br />

alunos, tendo em conta as Grelhas de Avaliação (auto e hetero-avaliação) discutidas por todos os<br />

intervenientes no processo.<br />

Este tipo de trabalho permite ao aluno:<br />

� responsabilizar-se pela sua própria aprendizagem, sendo-lhe dada a oportunidade de intervir<br />

sobre o que aprende e como aprende;<br />

� controlar a sua própria aprendizagem;<br />

� desenvolver a sua autonomia;<br />

� desenvolver capacidades de resolução de problemas, planificação, comunicação, colaboração<br />

e de auto-avaliação;<br />

� desenvolver o espírito científico;<br />

� promover a auto-estima.<br />

Ao docente:<br />

� valorizar a dimensão interdisciplinar do conhecimento e privilegiar o aprender relativamente ao<br />

ensinar;<br />

� diferenciar as estratégias e os estilos de aprendizagem;<br />

� ser o orientador e facilitador das aprendizagens,<br />

� aproximar a escola à comunidade e à sociedade.<br />

Todo este trabalho deve ser acompanhado por dispositivos pedagógico-didácticos e pela produção<br />

de materiais adequados ao perfil do Curso Técnico de Tinturaria, Estamparia e Acabamento, aos<br />

alunos e aos seus contextos de formação, os quais podem ser compilados num Guia de<br />

Aprendizagem Interactivo.<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

O Guia de Aprendizagem Interactivo deverá ser o espelho de todo o trabalho realizado, bem como<br />

reflectir o percurso formativo dos alunos, devendo ser negociado entre os alunos e formadores no<br />

início de cada módulo e deve incluir:<br />

� planificação e avaliação, com a inclusão da justificação do módulo, da carga horária, dos<br />

objectivos (da responsabilidade do docente), das actividades, dos produtos para avaliação e<br />

dos indicadores de avaliação (todo este processo deve ser negociado entre docentes e<br />

alunos);<br />

� desenvolvimento modular, que se traduz na construção da sua própria aprendizagem em todo<br />

o trabalho realizado, tanto pelos alunos como pelos docentes, ou seja, textos de apoio, guias<br />

de investigação ou de visita de estudo, testes, memórias descritivas, trabalhos elaborados<br />

pelos alunos, etc.<br />

Como forma de melhorar o processo de aprendizagem, deve privilegiar-se a auto e hetero-avaliação,<br />

pois não só se trata de avaliar o produto de aprendizagem através da observação de mudanças<br />

comportamentais, mas também de analisar as mudanças qualitativas no domínio das atitudes, dos<br />

valores e das crenças.<br />

As actividades independentes e os projectos realizados pelos alunos permitem-lhes, através da<br />

aquisição e do tratamento de informação, desenvolver capacidades intelectuais, tanto a partir de<br />

vivências individuais como de grupo. Por outro lado, as actividades escolares como as aulas<br />

ministradas pelo docente, a apresentação dos projectos à turma, o trabalho de campo, a presença e<br />

a partilha da experiência de empresários, desenvolvem nos alunos outro tipo de conhecimentos, de<br />

capacidades e de atitudes, como sejam o saber ouvir e o respeito pelo próximo.<br />

Deve ter-se em conta que, num ensino diferenciado, a progressão do plano de estudos realiza-se<br />

mediante a consecução de aprendizagens significativas definidas para cada módulo e a avaliação<br />

deve ser perspectivada segundo uma referência criteriosa, isto é, segundo critérios previamente<br />

definidos e negociados entre docente e alunos.<br />

O trabalho desenvolvido em cada módulo traduz-se na avaliação sumativa, a qual deve exprimir uma<br />

interpretação, o mais rigorosa possível, dos dados colhidos durante o processo de aprendizagem,<br />

tanto do processo em si como dos produtos. No seu decorrer, deverá ainda proceder-se a uma<br />

observação continuada e posterior comunicação, não apenas das aquisições no domínio cognitivo,<br />

mas também das atitudes, das capacidades, ou seja, aprender a ser, aprender a conhecer, aprender<br />

a fazer e aprender a viver em comunidade.<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

5. Elenco Modular<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Número Designação<br />

Duração de<br />

referência<br />

(horas)<br />

1 Caracterização da Água para o Processo <strong>Têxtil</strong> 30<br />

2 Classificação de Fibras e dos Corantes Aplicados à Industria <strong>Têxtil</strong> 30<br />

3 <strong>Química</strong> do Tingimento 20<br />

4 Propriedade de Solidez 20<br />

5 Aplicação dos Corantes às Fibras Celulósicas 24<br />

6 Aplicação dos Corantes às Fibras Anfotéricas 18<br />

7 Aplicação dos Corantes às Fibras Sintéticas 18<br />

6. Bibliografia<br />

Livros:<br />

ARAÚJO, M.; MELO E CASTRO, E. M. (1987), Manual de Engenharia <strong>Têxtil</strong>, Vols I e II, Lisboa:<br />

Fundação Calouste Gulbenkian.<br />

BARELLA, A. (1972), Control de la Calidad en la Industria Textil, Vols I e II, Barcelona: Ministério da<br />

Indústria.<br />

BIRD, C. L. (1972), The Theory of Coloration of Textiles, London: Society of Dyers and Colorists.<br />

BONA, M. (1994), An Introduction to Wool Fabric Finishing, [s.I.]: The Textile Institute.<br />

CEGARRA, J.; PUENTE, P.; VALLDEPERAS, J. (1981), Fundamentos Científicos y Aplicados de la<br />

Tintura de Materias Textiles, Barcelona: Universidade Técnica de Barcelona.<br />

CHAPMAN, C. B. (1974), Fibres, Plainfield [s.n.].<br />

Direcção Geral da Indústria. (1983), Manual da Qualificação do Vestuário, Vols I e II, Lisboa:<br />

Direcção Geral da Indústria.<br />

KLEIN, W. (1994), Man made fibers and their processing, [s.I]: The Textile Institute.<br />

MARK, H. F.; GAYLOR, N. G.; BIKACES, N. M. (1964), Encyclopedia of Polymer Science and<br />

Technology, Vols 1-18, New York: [s.n.].<br />

MARTINEZ, M. P. (1976), <strong>Química</strong> y Física de las Fibras Textiles, Madrid: [s.n.].<br />

MELO e CASTRO, E. M. (1986), Manual de Tecelagem, Lisboa: Direcção Geral da Indústria.<br />

NEVES, J. S. M. F. (1968), A Estatística nos Ensaios Têxteis, Porto: [s.n.].<br />

RIBEIRO, E. Q. (1965), O Algodão: novos processos de produção, comércio e indústria, Porto: “O<br />

Comércio do Porto”.<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

SIMÕES, T. S.; QUEIRÓS, M. A.; SIMÓES, M. O. (1996/7), Técnicas Laboratoriais de <strong>Química</strong>:<br />

10.º ano de escolaridade, Porto: Porto Editora.<br />

VIEIRA, D. F.; ROCHA, I. (2000), Água. Porto: Porto Editora.<br />

Publicações periódicas:<br />

Jornal <strong>Têxtil</strong> – Publicação do CENESTAP<br />

Publicações da APIM, ANIVEC e APT<br />

Revista Melliand: International – Frankfurt “<br />

Revista Nova <strong>Têxtil</strong> – APETT<br />

Outros recursos – Sites nacionais e internacionais:<br />

http://.www.banchimaison.com/english/actigarde.htm<br />

http://100.52.3.2:8590/?sp.nextform=webspirs.htm<br />

http://benninger.de/<br />

http://mcsspa.it/machinery.htm<br />

http://members.tripod.com/alkimia/corantes.htm<br />

http://microstop.tm.fr/<br />

http://pt.wikipedia.<strong>org</strong>/wiki/<br />

http://technical-textiles.net/techical-textiles-index/<br />

http://texpert2.eng.uminho.pt/alunos/1995/10942/apres.htm<br />

http://tinturariaeco.com.br/inftec03.htm<br />

http://www.acimit.it/<br />

http://www.biancalani.com/<br />

http://www.biopruf.com/<br />

http://www.brueckner-textil.de/<br />

http://www.cibasc.com/<br />

http://www.citeve.pt<br />

http://www.clariant.com/<br />

http://www.cottoninc.com/<br />

http://www.datacolar.com/<br />

http://www.dyadic-group.com/textiles.htm<br />

http://www.dystar.de/<br />

http://www.epa.gov/ttn/uatw/coat/fabric/pic-fabr.pdf<br />

http://www.evs.co.il/solutions.html<br />

http://www.fibersource.com/<br />

http://www.fibreglast.com/<br />

http://www.gretagmacbeth.com/<br />

11


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

http://www.itma2003.com/<br />

http://www.krant-textil.com/<br />

http://www.kuesters.com/<br />

http://www.lenzing.com/<br />

http://www.lorisbellini.com/<br />

http://www.lycra.com/<br />

http://www.monforts.de/<br />

http://www.m-tec-gmbh.com/<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

http://www.orient.explorer.com/Events/ITMA/ITMA_Organizers.htm<br />

http://www.portugaltextil.com/<br />

http://www.ptj.com.pk/10 - 2000/art-shad.htm<br />

http://www.ptj.com.pk/8-2000/art-shad.htm<br />

http://www.resil.com/articles/articleantimicrobialfinishtext.htm<br />

http://www.spq.pt/boletim/78/bl78polimeros_tensio.htm<br />

http://www.straw.com/sig/dyehist.html<br />

http://www.taiheung.co.kr/r_chapter3.html<br />

http://www.techexchange.com/thelibrary/colortoletances.html<br />

http://www.tecnhica.net/NT/NT3/plasmaprocessing.htm<br />

http://www.tencel.com/about/.html<br />

http://www.then.de/<br />

http://www.thiestextilmaschinen.de/<br />

http://www.tubetex.com/<br />

http://www.ubi.pt/~ubiquim/revistas/rev2_2.html<br />

http://www.viafil.com/indexfr.htm<br />

http://ziggy.derby.ac.uk/colur/info/glossary<br />

www.diramb.pt<br />

www.uniagua.<strong>org</strong>.br<br />

12


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Parte II<br />

Módulos<br />

Índice:<br />

Página<br />

Módulo 1 Caracterização da Água para o Processo <strong>Têxtil</strong> 14<br />

Módulo 2 Classificação de Fibras e dos Corantes Aplicados à<br />

Indústria <strong>Têxtil</strong> 18<br />

Módulo 3 <strong>Química</strong> do Tingimento 22<br />

Módulo 4 Propriedades de Solidez 26<br />

Módulo 5 Aplicação dos Corantes às Fibras Celulósicas 29<br />

Módulo 6 Aplicação dos Corantes às Fibras Anfotéricas 34<br />

Módulo 7 Aplicação dos Corantes às Fibras Sintéticas 38<br />

13


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

1. Apresentação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

MÓDULO 1<br />

Duração de Referência: 30 horas<br />

A água é vida. O Planeta Terra poderia chamar-se “Planeta Água”, isto porque cerca de ¾ da<br />

superfície terrestre são recobertos por água. No entanto, desses ¾, 97% é água salgada e apenas 3%<br />

é água doce, destes 3%, 68% estão retidos nos glaciares, restando apenas 32% para utilização<br />

imediata.<br />

A água é um recurso vital para a sobrevivência dos seres. Ela representa um elo de ligação entre<br />

todos os ecossistemas do planeta. Sob a forma de chuva é um solvente excepcional, transportando os<br />

nutrientes essenciais à vida. Também o corpo humano é constituído por cerca de 70% de água. É<br />

utilizada em actividades domésticas, industriais, agricultura, pecuária, comércio, geração de força<br />

motriz e energia, saúde e lazer. Dada a importância deste recurso e a sua crescente deterioração<br />

torna-se urgente estabelecer medidas de protecção a um bem de que a vida depende directamente.<br />

O tratamento adequado dos esgotos nas estações de tratamento de águas residuais, ETAR, permite a<br />

salvaguarda a jusante dos rios e oceanos, com a melhoria substancial do meio ambiente e a<br />

eliminação dos desastres ambientais. No entanto, estas medidas só são possíveis graças à<br />

implementação de medidas específicas pelos industriais, como a instalação de uma ETAR funcional<br />

por parte dos empresários ou a contribuição para a manutenção de uma ETAR “comunitária”.<br />

O conhecimento da tecnologia existente actualmente no que respeita aos tratamentos de água,<br />

permite um desenvolvimento sustentável das <strong>org</strong>anizações e consequentemente dos países.<br />

Com a actual legislação sobre a água, “lei-quadro da água”, e o uso e a poluição da água começarão<br />

a ser cobrados com a intenção de reduzir o consumo e punir quem não se preocupa com a<br />

sustentabilidade dos nossos recursos hídricos, mas é preciso que a população participe deste<br />

processo, tanto na fiscalização, como com denúncias e mesmo com a mudança dos seus próprios<br />

hábitos, ou não conseguiremos reverter estas tristes estatísticas que podem levar – nos a uma<br />

catástrofe irreversível.<br />

Pretende-se, com este módulo, sensibilizar os alunos enquanto cidadãos e profissionais de indústria<br />

têxtil (uma das maiores consumidoras de recursos hídricos) para a importância da utilização<br />

ponderada de um recurso vital, fornecendo-lhes conhecimento sobre os tratamentos mais adequados<br />

a efectuar sobre a água, quer enquanto afluente, quer efluente, para a minimização dos impactos<br />

ambientais.<br />

Caracterização da Água para o Processo <strong>Têxtil</strong><br />

14


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

2. Objectivos de Aprendizagem<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 1: Caracterização da Água para o Processo <strong>Têxtil</strong><br />

� Elaborar estratégias de protecção do ambiente sem comprometer a produção das empresas;<br />

� Implementar e avaliar uma correcta gestão dos recursos hídricos;<br />

� Identificar os principais tratamentos efectuados às águas residuais;<br />

� Tomar conhecimento do quadro legislativo português sobre a água;<br />

� Interpretar as características da água utilizada nos processos húmidos;<br />

� Utilizar o programa “SIDVA” (valores máximos admissíveis a serem verificados à entrada das<br />

E.T.A.R.).<br />

3. Âmbito dos Conteúdos<br />

1. Características da água utilizada nos processos têxteis<br />

1.1. Cor e turvação<br />

1.2. pH – Concentração hidrogeniónica<br />

1.3. Dureza<br />

1.4. Condutividade<br />

1.5. Ferro e Manganês<br />

1.6. Alumínio, Cobre e Metais Pesados<br />

1.7. Teor em Sulfatos e Cloretos<br />

1.8. Dióxido de carbono<br />

1.9. Detergentes, Óleos e Gorduras<br />

1.10. Sulfitos<br />

1.11. Sólidos Totais<br />

1.12. Carência <strong>Química</strong> em oxigénio – CQO<br />

1.13. Carência bioquímica em oxigénio – CBO<br />

2. Consumos<br />

2.1. Consumo por operação<br />

2.2. Redução do consumo de água<br />

2.2.1. Sensibilização do pessoal<br />

2.2.2. Alteração dos processos<br />

2.2.2.1. Eliminação ou redução dos enxaguamentos por transbordamento<br />

2.2.2.2. Tratamento prévio encurtado<br />

2.2.2.3. Utilização de máquinas com menor relação de banho<br />

2.2.2.4. Utilização de processos contínuos<br />

2.2.2.5. Alteração do receituário<br />

2.2.2.6. Emprego de tecnologias especiais<br />

15


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Âmbito dos Conteúdos<br />

3. Tratamentos da água<br />

3.1. Filtração com grelhas ou redes médias<br />

3.2. Sedimentação<br />

3.3. Coagulação – Floculação<br />

3.4. Filtração<br />

3.5. Desferrização – Desmanganização<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 1: Caracterização da Água para o Processo <strong>Têxtil</strong><br />

3.6. Tratamentos com oxidantes – Esterilização<br />

3.7. Eliminação de substâncias solúveis<br />

3.7.1. Dureza<br />

3.7.2. Corantes, detergentes e substâncias minerais<br />

3.7.3. Correcções<br />

3.7.4. Agressividade<br />

3.7.5. pH<br />

3.8. Desmineralização<br />

3.9. Tratamentos biológicos<br />

3.9.1. Lamas activadas<br />

3.9.2. Lagoas<br />

3.9.3. Filtros perclorados<br />

3.9.4. Biodiscos<br />

3.9.5. Processos anaeróbicos<br />

3.9.5.1. Lamas<br />

4. Legislação Ambiental e regulamentação aplicável aos recursos hídricos<br />

4.1. Regulamento do SIDVA (valores máximos admissíveis a serem verificados à entrada das<br />

E.T.A.R.)<br />

4. Bibliografia/ Outros Recursos<br />

Livros:<br />

SIMÕES, T. S.; QUEIRÓS, M. A.; SIMÓES, M. O. (1996/7), Técnicas Laboratoriais de <strong>Química</strong>:<br />

10.º ano de escolaridade, Porto: Porto Editora.<br />

VIEIRA, D. F.; ROCHA, I. (2000), Água. Porto: Porto Editora.<br />

Publicações periódicas:<br />

Jornal <strong>Têxtil</strong> – Publicação do CENESTAP<br />

Revista Melliand: International – Frankfurt<br />

16


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Bibliografia/ Outros Recursos (cont.)<br />

Revista Nova <strong>Têxtil</strong> – APETT<br />

Publicação do CITEVE<br />

Revista Textile Chemist and Colorist<br />

Revista Tintorería/ Acabado/ Estamapado<br />

Módulo 1: Caracterização da Água para o Processo <strong>Têxtil</strong><br />

Outros recursos – Sites nacionais e internacionais:<br />

http://pt.wikipedia.<strong>org</strong>/wiki/<br />

www.uniagua.<strong>org</strong>.br<br />

17


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

1. Apresentação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

MÓDULO 2<br />

Duração de Referência: 30 horas<br />

O aluno iniciará o módulo pela revisão da classificação das fibras têxteis de acordo com a sua origem,<br />

já abordada na disciplina de Tecnologia <strong>Têxtil</strong>. Como em termos de tingimento a estrutura físico-<br />

química das fibras é um factor determinante na selecção da classe de corantes a utilizar, o aluno<br />

estudará a estrutura química das fibras têxteis, distribuídas por três grandes grupos - celulósicas,<br />

anfotéricas e sintéticas - e a sua interdependência com a operação de tingimento<br />

Os corantes são compostos químicos formados por moléculas que absorvem selectivamente raios de<br />

luz de determinado comprimento de onda, transmitindo ao observador a sensação de determinada<br />

cor. A escolha da classe de corantes a utilizar em determinado tingimento deve ser feita tendo em<br />

conta a melhor opção em termos de processo, considerando os seus custos operacionais, sem<br />

descurar as questões ecológicas, sobretudo se se destinarem a artigos que tenham que obedecer às<br />

Normas Ecotex ou Oko-Tex. O aluno estudará a classificação dos corantes aplicados à Indústria <strong>Têxtil</strong><br />

quanto à estrutura dos principais grupos cromóforos e quanto ao seu método de aplicação. Aprenderá<br />

a consultar o Colour Index.<br />

Depois de efectuada esta abordagem inicial estarão agora criadas as condições para que o aluno<br />

estude a constituição química dos corantes e a sua relação com o processo de tingimento, abordando<br />

a teoria da orbital molecular, a teoria da cor e a sua evolução histórica e as forças de interacção entre<br />

fibra e corante. Serão apresentados os conceitos de solubilidade, substantividade e reactividade, para<br />

que o aluno se vá familiarizando com eles e se vá apercebendo da sua importância nas operações de<br />

tingimento.<br />

Classificação de Fibras e dos Corantes Aplicados<br />

à Indústria <strong>Têxtil</strong><br />

Finalmente, o aluno estará apto para estudar questões da <strong>Química</strong> Orgânica dos principais corantes<br />

destinados às fibras têxteis, bem como as respectivas designações comerciais.<br />

2. Objectivos de Aprendizagem<br />

� Identificar a estrutura físico-química das principais fibras têxteis;<br />

� Classificar as fibras têxteis de acordo com a sua estrutura química;<br />

� Classificar os corantes aplicados à indústria têxtil quanto à estrutura dos grupos cromóforos e<br />

quanto ao método de aplicação;<br />

� Identificar a <strong>org</strong>anização do Colour Índex;<br />

� Identificar a estrutura química dos corantes e o seu relacionamento com o processo de<br />

tingimento;<br />

18


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 2: Classificação de Fibras e dos Corantes Aplicados à Indústria <strong>Têxtil</strong><br />

Objectivos de Aprendizagem (cont.)<br />

� Definir cor;<br />

� Interpretar a teoria da cor e ter conhecimento da sua evolução histórica;<br />

� Descrever as várias forças de interacção entre corante e fibra;<br />

� Distinguir entre os conceitos de solubilidade, substantividade e reactividade;<br />

� Identificar a química <strong>org</strong>ânica das várias classes de corantes aplicados na tinturaria e estamparia;<br />

� Enunciar marcas comerciais de corantes destinados à Indústria <strong>Têxtil</strong>.<br />

3. Âmbito dos Conteúdos<br />

1. Classificação de fibras têxteis<br />

2. Estrutura físico-química das fibras<br />

3. Estrutura química das fibras<br />

3.1. Fibras celulósicas<br />

3.2. Fibras anfotéricas<br />

3.3. Fibras sintéticas<br />

4. Classificação dos corantes aplicados à Indústria <strong>Têxtil</strong><br />

4.1. Colour index<br />

4.2. Quanto à estrutura (grupos cromóforos):<br />

4.2.1. Azo<br />

4.2.2. Antraquinona<br />

4.2.3. Di e Triarilmetano<br />

4.3. Quanto ao método de aplicação:<br />

4.3.1. Grupo I – reversível<br />

4.3.2. Grupo II – irreversível<br />

4.3.3. Grupo III – pigmentos<br />

5. Constituição química dos corantes e o seu relacionamento com o processo de tingimento<br />

5.1. Cor<br />

5.1.1. Teoria da orbital molecular – deslocalização de electrões<br />

5.1.1.1. Efeito mesomérico<br />

5.1.1.2. Desvio batocrómico<br />

5.1.2. Teoria da cor<br />

5.1.2.1. Cromóforo<br />

5.1.2.2. Auxocromo<br />

5.1.2.3. Cromogénio<br />

5.1.3. Evolução histórica<br />

5.1.4. Forças de interacção entre corante e fibra<br />

5.1.4.1. Forças iónicas<br />

19


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Âmbito dos Conteúdos<br />

5.2. Solubilidade<br />

5.3. Substantividade<br />

5.4. Reactividade<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 2: Classificação de Fibras e dos Corantes Aplicados à Indústria <strong>Têxtil</strong><br />

5.1.4.2. Pontes de hidrogénio<br />

5.1.4.3. Forças de Van der waals<br />

5.1.4.4. Ligações covalentes<br />

6. <strong>Química</strong> <strong>org</strong>ânica dos corantes<br />

6.1. Corantes ácidos<br />

6.2. Corantes a mordente<br />

6.3. Corantes de complexo metálico<br />

6.4. Corantes directos<br />

6.5. Corantes catiónicos<br />

6.6. Corantes dispersos<br />

6.7. Corantes azóicos insolubilizados<br />

6.8. Corantes de Cuba<br />

6.9. Corantes de Cuba solubilizados<br />

6.10. Corantes sulfurosos<br />

6.11. Corantes de oxidação<br />

6.12. Corantes reactivos<br />

6.13. Ftalocianinas<br />

6.14. Pigmentos<br />

7. Marcas comerciais de corantes destinados à Indústria <strong>Têxtil</strong><br />

4. Bibliografia/ Outros Recursos<br />

Livros:<br />

BONA, M. (1994), An Introduction to Wool Fabric Finishing, [s.I.]: The Textile Institute.<br />

CHAPMAN, C. B. (1974), Fibres, Plainfield [s.n.].<br />

KLEIN, W. (1994), Man made fibers and their processing, [s.I]: The Textile Institute.<br />

MARK, H. F.; GAYLOR, N. G.; BIKACES, N. M. (1964), Encyclopedia of Polymer Science and<br />

Technology, Vols 1-18, New York: [s.n.].<br />

MARTINEZ, M. P. (1976), <strong>Química</strong> y Física de las Fibras Textiles, Madrid: [s.n.].<br />

PETERS, R. H. (1975), Textile Chemestry, Amsterdam: Elsevier Scientific.<br />

TROTMAN, E. R. (1984), Dyeing and Chemical Technology of Textile Fibres, London: [s.n.].<br />

Publicações periódicas:<br />

Jornal <strong>Têxtil</strong> – Publicação do CENESTAP<br />

20


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 2: Classificação de Fibras e dos Corantes Aplicados à Indústria <strong>Têxtil</strong><br />

Bibliografia/ Outros Recursos (cont.)<br />

Revista Melliand: International – Frankfurt<br />

Revista Nova <strong>Têxtil</strong> – APETT<br />

Revista da la industria textil<br />

Textile Research Journal<br />

Publicação do CITEVE<br />

Revista L’ Industrie Textile<br />

Revista <strong>Têxtil</strong><br />

Revista Textile Chemist and Colorist<br />

Revista Textile Horizons<br />

Revista Tintorería/ Acabado/ Estamapado<br />

Outros recursos – Sites nacionais e internacionais:<br />

http://www.basf.com/textile<br />

http://www.cibasc.com/<br />

http://www.cirfs.<strong>org</strong><br />

http://www.citeve.pt/<br />

http://www.clariant.com/<br />

http://www.cottoninc.com/<br />

http://www.dystar.de/<br />

http://www.fibersource.com/<br />

http://www.gretagmacbeth.com/<br />

http://www.impocolor.pt<br />

http://www.lenzing.com/<br />

http://www.lycra.com/<br />

http://www.portugaltextil.com/<br />

http://www.saurer.com<br />

http://www.sdc.<strong>org</strong>.uk<br />

http://www.tencel.com/about/.html<br />

http://www.woolmark.co<br />

21


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

1. Apresentação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

MÓDULO 3<br />

Duração de Referência: 20 horas<br />

O tingimento consiste na obtenção de uma coloração uniforme nos substractos têxteis. Trata-se de<br />

uma técnica de aplicação de matérias corantes a fibras têxteis, de modo a que estas apresentem uma<br />

determinada cor, que se pretende sólida, ou seja, que ofereça resistência aos agentes agressivos a<br />

que são submetidos os artigos têxteis. É um fenómeno muito complexo, condicionado por diversas<br />

variáveis de carácter físico e químico. No âmbito do presente módulo, o aluno estudará algumas<br />

dessas variáveis.<br />

Para tal, começará por identificar as fases do tingimento. A primeira, a fase de absorção superficial<br />

consiste na passagem do corante do banho para a superfície da fibra, sendo a atracção do corante à<br />

fibra feita por atracção electrostática. Consequentemente, a química - física do tingimento contempla<br />

aspectos relacionados com a natureza das soluções, absorção e fenómenos interfaciais explicados<br />

por exemplo pela teoria de Dannon. A segunda, a fase de difusão do corante na fibra, ocorre quando<br />

o corante penetra na fibra. Trata-se de uma fase mais lenta, que condiciona a cinética da reacção. A<br />

terceira, a fase de fixação do corante à fibra, faz-se por diferentes mecanismos consoante o tipo de<br />

corante utilizado no tingimento.<br />

No tingimento verifica-se um estado de equilíbrio. Como a Termodinâmica é a ciência que estuda os<br />

sistemas em equilíbrio, o aluno fará uma breve abordagem aos aspectos termodinâmicos do<br />

equilíbrio, ficando a conhecer os princípios da Termodinâmica, as isotérmicas e a afinidade e os<br />

efeitos eléctricos, calor e entropia. Os resultados da quantificação do equilíbrio tintureiro são<br />

usualmente expressos na forma de isotérmicas de absorção, as quais traduzem a variação da<br />

concentração do corante na fibra, em função da variação da concentração de corante na solução. As<br />

duas equações mais conhecidas são as de Freundlich e Langmuir.<br />

A cinética das reacções químicas é um dos ramos da química – física que estuda a velocidade das<br />

reacções químicas e fornece informação acerca dos mecanismos com que estas ocorrem. Toda a<br />

reacção química ocorre a uma velocidade que depende das condições experimentais. Assim, o aluno<br />

pesquisará a influência dos factores mecânicos, da temperatura e da presença de electrólitos neutros<br />

sobre a velocidade de tingimento.<br />

<strong>Química</strong> do Tingimento<br />

Para que o tingimento se processe a boa velocidade e dê garantias de uniformidade é necessário que<br />

os produtos auxiliares, a evolução da temperatura ao longo do tempo e a agitação sejam<br />

perfeitamente adequados ao sistema fibra - corante e à maquinaria que se está a utilizar. Para a<br />

grande maioria das fibras têxteis, um tingimento muito rápido ou muito lento é na prática indesejável.<br />

22


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Apresentação (cont.)<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 3: <strong>Química</strong> do Tingimento<br />

O primeiro porque pode causar falta de uniformidade e o segundo porque aumenta os custos dos<br />

processos e pode provocar danos irreversíveis nas fibras. Devem, pois, usar-se meios de controlar a<br />

velocidade de tingimento de qualquer fibra o que se faz variando a temperatura e/ ou adicionando<br />

auxiliares químicos. Estes produtos contribuem para que o corante, perante a fibra, aumente o seu<br />

rendimento ou melhore a sua distribuição e para que ocorra uma boa igualização, uniformidade de<br />

tingimento e aumento dos níveis de solidez aos vários agentes, a que os artigos vão ser submetidos<br />

durante a sua vida útil e manutenção. O aluno investigará a influência de produtos auxiliares tão<br />

diversos como ácidos, bases, sais, agentes de igualação, transportadores, solventes <strong>org</strong>ânicos e<br />

agentes redutores, na cinética do tingimento.<br />

Finalmente abordará a questão da influência da geometria da molécula do corante em variáveis como<br />

a substantividade, a velocidade do tingimento e a solidez dos tintos.<br />

2. Objectivos de Aprendizagem<br />

� Indicar as fases do tingimento;<br />

� Enunciar a teoria de Donnan;<br />

� Definir o conceito de equilíbrio tintureiro;<br />

� Enunciar os princípios da termodinâmica;<br />

� Relacionar as várias isotérmicas com a afinidade;<br />

� Identificar a cinética do tingimento nas várias vertentes;<br />

� Explicitar a importância da difusão para a cinética do tingimento;<br />

� Identificar as equações empíricas da velocidade de tingimento;<br />

� Descrever a influência das condições de tingimento sobre a velocidade;<br />

� Descrever a influência da acção dos vários produtos auxiliares sobre a cinética do tingimento;<br />

� Descrever a influência da geometria da molécula de corante em parâmetros como a<br />

substantividade, velocidade de tingimento e solidez.<br />

3. Âmbito dos Conteúdos<br />

1. Fases do tingimento<br />

2. Mecanismos de absorção do corante à superfície<br />

2.1. Teoria de Donnan<br />

3. Equilíbrio tintureiro<br />

3.1. Aspectos termodinâmicos do equilíbrio<br />

3.1.1. 1.º Princípio da termodinâmica<br />

3.1.2. 2.º Princípio da termodinâmica<br />

3.1.3. Energia livre<br />

23


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Âmbito dos Conteúdos (cont.)<br />

3.2. Isotérmicas e afinidade:<br />

3.2.1. De Nernst ou de partição<br />

3.2.2. De Freundlich<br />

3.2.3. De Langmir<br />

3.3. Efeitos eléctricos, calor e entropia<br />

4. Cinética do tingimento<br />

4.1. Difusão<br />

4.1.1. Leis de Fick<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 3: <strong>Química</strong> do Tingimento<br />

4.1.2. Variação do coeficiente de difusão<br />

4.2. Equações empíricas de velocidade de tingimento<br />

4.2.1. Equação parabólica<br />

4.2.2. Equação de primeira ordem<br />

4.2.3. Equação hiperbólica<br />

4.2.4. Equação de Cegarra-Puente<br />

4.3. Influência das condições de tingimento sobre a velocidade<br />

4.3.1. Factores mecânicos<br />

4.3.2. Temperatura<br />

4.3.3. Electrólitos neutros<br />

4.4. Influência de produtos auxiliares<br />

4.4.1. Ácidos<br />

4.4.2. Bases<br />

4.4.3. Sais<br />

4.4.4. Agentes de Igualação<br />

4.4.5. Carriers<br />

4.4.6. Solventes Orgânicos<br />

4.4.7. Agentes redutores<br />

4.5. Influência da geometria da molécula de corante<br />

4.5.1. Substantitividade<br />

4.5.2. Velocidade de Tingimento<br />

4.5.3. Solidez<br />

24


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

4. Bibliografia/ Outros Recursos<br />

Livros:<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 3: <strong>Química</strong> do Tingimento<br />

BIRD, C. L. (1972), The Theory of Coloration of Textiles, London: Society of Dyers and Colorists.<br />

CEGARRA, J.; PUENTE, P.; VALLDEPERAS, J. (1981), Fundamentos Científicos y Aplicados,<br />

Barcelona: Universidade Técnica de Barcelona.<br />

PETERS, R. H. (1975), Textile Chemestry, Amsterdam: Elsevier Scientific.<br />

Publicações periódicas:<br />

Jornal <strong>Têxtil</strong> – Publicação do CENESTAP<br />

Revista Melliand: International – Frankfurt “<br />

Revista Nova <strong>Têxtil</strong> – APETT<br />

Textile Research Journal<br />

Publicação do CITEVE<br />

Revista L’ Industrie Textile<br />

Revista <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong><br />

Revista <strong>Têxtil</strong><br />

Revista Textile Chemist and Colorist<br />

Revista Textile Horizons<br />

Revista Tintorería/Acabado/Estamapado<br />

Revista da la industria textil<br />

Outros recursos – Sites nacionais e internacionais:<br />

http://members.tripod.com/alkimia/corantes.htm<br />

http://www.basf.com/textile<br />

http://www.cibasc.com/<br />

http://www.clariant.com/<br />

http://www.datacolar.com/<br />

http://www.dystar.de/<br />

http://www.gretagmacbeth.com/<br />

http://www.impocolor.pt<br />

http://www.sdc.<strong>org</strong>.uk<br />

http://www.straw.com/sig/dyehist.html<br />

http://www.techexchange.com/thelibrary/colortoletances.html<br />

25


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

1. Apresentação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

MÓDULO 4<br />

Duração de Referência: 20 horas<br />

No início do módulo será novamente realçada a importância da selecção dos corantes que é<br />

condicionada pela utilização futura a dar ao artigo, pela natureza do seu processo de fabrico e pela<br />

natureza do seu processo de tingimento.<br />

As características de um composto que o fazem ter utilidade como corante têxtil são a sua capacidade<br />

de conferir cor, a afinidade pelas fibras a que se destina e a solidez aos agentes presentes no<br />

ambiente a que o artigo irá ser submetido após o tingimento. A cor é obtida pela modificação da luz<br />

incidente num objecto ou material colorido e a sua reflexão posterior, para que possa ser percebida<br />

pelo olho humano num processo sensorial, sendo finalmente interpretada pelo cérebro humano num<br />

processo psíquico.<br />

Seguidamente o aluno apreenderá o conceito de solidez. Por solidez entende-se a resistência da cor<br />

de um tinto ou de um estampado aos diferentes agentes de alteração a que os têxteis podem ser<br />

submetidos durante a fabricação e utilização. A solidez refere-se sempre a um agente de alteração.<br />

O aluno estudará os factores que afectam a solidez dos tintos, como a estrutura química do corante, o<br />

estado e a concentração do corante na fibra e a presença de outras substâncias como fixadores, por<br />

exemplo, que aumentam a solidez dos corantes directos no tingimento da fibra de algodão. Pretende-<br />

se que o aluno possa completar e aprofundar os conhecimentos adquiridos sobre esta matéria, com a<br />

realização de ensaios práticos de Controlo da Qualidade, nos módulos da referida disciplina.<br />

Nos últimos anos, surgem periodicamente casos de reclamações que podem ser englobadas pela<br />

designação de Wet – fading (desbotamento em molhado) que têm como consequência a alteração da<br />

cor a níveis da escala de cinzentos inaceitáveis, após exposição dos artigos ao sol. A presença de<br />

perboratos nos detergentes utilizados nas lavagens domésticas dos artigos têxteis tingidos com<br />

corantes reactivos contribui, também, para este fenómeno. No final do módulo o aluno abordará a<br />

questão da solidez dos corantes reactivos, com o estudo dos fenómenos de hidrólise ácida, alcalina e<br />

oxidativa.<br />

2. Objectivos de Aprendizagem<br />

� Seleccionar os corantes;<br />

� Definir o conceito de solidez;<br />

� Identificar os vários tipos de solidez;<br />

� Enunciar os factores que afectam a solidez;<br />

Propriedades de Solidez<br />

26


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Objectivos de Aprendizagem (cont.)<br />

Módulo 4: Propriedades de Solidez<br />

� Descrever os vários testes de solidez, caracterizando os seus efeitos e indicando os testemunhos<br />

relevantes;<br />

� Identificar a solidez dos corantes reactivos.<br />

3. Âmbito dos Conteúdos<br />

1. Selecção dos corantes<br />

1.1. Utilização futura do artigo<br />

1.2. Natureza do processo de fabrico do artigo<br />

1.3. Natureza do processo de tingimento<br />

2. Conceito de Solidez<br />

3. Propriedades de Solidez<br />

3.1. Tipos de Solidez<br />

3.1.1. Solidez dos tintos em molhado<br />

3.1.2. Solidez dos tintos em condições secas<br />

3.1.2.1. Óxidos de azoto<br />

3.1.2.2. Fricção<br />

3.1.2.3. Calor seco<br />

3.2. Factores que afectam a Solidez<br />

3.2.1. Estrutura química do corante<br />

3.2.2. Estado do corante na fibra<br />

3.2.3. Concentração do corante<br />

3.2.4. Natureza e estrutura da fibra<br />

3.2.5. Presença de outras substâncias<br />

3.2.6. Fixadores<br />

3.3. Testes de Solidez<br />

3.3.1. Efeitos<br />

3.3.2. Testemunhos relevantes<br />

3.3.2.1. Escala de cinzentos<br />

3.3.2.2. Escala de Azuis<br />

3.3.3. Solidez à lavagem<br />

3.3.4. Solidez ao suor<br />

3.3.5. Solidez à água<br />

27


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Âmbito dos Conteúdos (cont.)<br />

3.3.6. Solidez à água do mar<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

3.3.7. Solidez à água das piscinas<br />

3.3.8. Solidez à mercerização<br />

3.3.9. Solidez à acção dos ácidos<br />

3.3.10. Solidez aos óxidos de azoto<br />

3.3.11. Solidez à fricção<br />

3.3.12. Solidez à prensagem a quente<br />

3.3.13. Solidez à luz<br />

4. Solidez dos Corantes Reactivos:<br />

4.1. Hidrólise Ácida<br />

4.2. Hidrólise Alcalina<br />

4.2.1. Detergentes<br />

4.2.1.1. Perboratos<br />

4.2.1.2. Peróxidos<br />

4.3. Hidrólise oxidativa/ fotohidrólise<br />

4.3.1. Fenómeno Wet-fading<br />

4. Bibliografia/ Outros Recursos<br />

Livros:<br />

Módulo 4: Propriedades de Solidez<br />

ARAÚJO, M.; MELO E CASTRO, E. M. (1987), Manual de Engenharia <strong>Têxtil</strong>, Vols I e II, Lisboa:<br />

Fundação Calouste Gulbenkian.<br />

BARELLA, A. (1972), Control de la Calidad en la Industria Textil, Vols I e II, Barcelona: Ministério da<br />

Indústria.<br />

NEVES, J. S. M. F. (1968), A Estatística nos Ensaios Têxteis, Porto: [s.n.].<br />

Publicações periódicas:<br />

Normas Têxteis - Instituto Português da Qualidade e outras entidades<br />

Revista Nova <strong>Têxtil</strong> – APETT<br />

28


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

1. Apresentação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

MÓDULO 5<br />

Duração de Referência: 24 horas<br />

Neste módulo o aluno estudará a aplicação efectiva dos corantes às fibras têxteis. Estas são formadas<br />

por uma cadeia de macromoléculas, denominadas por polímeros. Para que um polímero seja fiável,<br />

isto é, para que possa originar um filamento utilizável na indústria têxtil, é necessário que seja<br />

constituído por macromoléculas longas e não ramificadas. Essa é a razão pela qual nem todas as<br />

macromoléculas servem para o fabrico de fibras têxteis, sendo algumas mais aptas para o fabrico de<br />

plásticos. As fibras naturais são constituídas por polímeros que surgem na natureza sob a forma de<br />

fibras.<br />

As fibras celulósicas serão as primeiras abordadas devido à sua inquestionável importância, à sua<br />

presença na indústria têxtil do nosso país e ao grande consumo e utilização a nível mundial. As fibras<br />

vegetais são constituídas à base de celulose, formadas por moléculas muito longas, com tendência<br />

para se orientarem paralelamente entre si, na direcção do eixo fibra. As ligações que se formam entre<br />

as diferentes macromoléculas, bem como a sua orientação relativa ao longo da fibra, desempenham<br />

um papel fundamental nas propriedades da fibra, nomeadamente na sua resistência e capacidade de<br />

absorção de corantes.<br />

Aplicação dos Corantes às Fibras Celulósicas<br />

O desenvolvimento deste módulo iniciar-se-á pela questão da cor. A intensidade da cor depende de<br />

vários factores como a estrutura interna da fibra, o tamanho e a distribuição dos poros que as fibras<br />

naturais apresentam, a proporção e teor em zonas amorfas e a presença de substâncias que podem<br />

dificultar a acessibilidade do corante à fibra, como é o caso da lenhina, na fibra do linho. Todas as<br />

fibras têxteis são polímeros lineares, mais ou menos orientadas, dependendo do grau de cristalinidade<br />

e de orientação que apresenta a sua estrutura física. As moléculas de corante quando penetram na<br />

fibra, fazem-no nas zonas mais acessíveis, ou seja, nas zonas amorfas. Estas zonas em meio aquoso<br />

vão inchar, permitindo a penetração e difusão das moléculas de corante.<br />

Em seguida, o aluno estudará as características da molécula dos corantes que tingem as fibras<br />

celulósicas. A facilidade de tingir em meio aquoso está directamente relacionada com a capacidade<br />

que a fibra tem para absorver humidade. Para as fibras celulósicas esta é elevada, variando contudo<br />

entre as diferentes fibras. Trata-se de fibras que se carregam negativamente em meio aquoso e como<br />

as moléculas de corante são aniónicas, existe a necessidade de se utilizar electrólitos no banho de<br />

tingimento, a fim de se anular a carga negativa da fibra. Existe o fortalecimento de ligações químicas<br />

do tipo Forças de Van der Waals e de Pontes de Hidrogénio devido à substantividade dos corantes. A<br />

substantividade é a medida da distribuição do corante entre a fibra e a parte aquosa do banho de<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Apresentação (cont.)<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 5: Aplicação dos Corantes às Fibras Celulósicas<br />

tingimento, nas condições usuais deste, ou seja, traduz o movimento do corante em direcção ao<br />

interior da fibra. Depende de factores como a linearidade das moléculas das fibras celulósicas, a<br />

existência de núcleos aromáticos em posição coplanar nas moléculas do corante, se estas têm grupos<br />

capazes de formar ligações por Pontes de Hidrogénio e se têm grupos solubilizantes, se apresentam<br />

sistemas conjugados de duplas ligações e no caso dos corantes reactivos, se têm a capacidade de<br />

estabelecer ligações covalentes.<br />

Depois de caracterizadas as fibras celulósicas, o aluno estará preparado para estudar os corantes que<br />

tingem estas fibras.<br />

Os corantes Directos serão os primeiros. Trata-se de corantes aniónicos, substantivos para a celulose<br />

quando são aplicados num banho aquoso que deve conter um electrólito. São solúveis em água,<br />

fáceis de aplicar, baratos, porém os níveis de solidez obtidos, são por vezes insatisfatórios, pelo que<br />

são aplicados tratamentos posteriores de fixação.<br />

A absorção do corante pela fibra é influenciada por parâmetros como a temperatura, electrólito, pH,<br />

relação de banho e agitação do banho de tingimento. O estudo do aluno contemplará todos estes<br />

parâmetros, assim como os processos de aplicação dos corantes Directos, os tratamentos posteriores,<br />

seguir-se-ão os corantes de Cuba e os corantes de Cuba Solubilizados. Trata-se de corantes que<br />

permitem uma boa solidez dos tingimentos, nomeadamente à lavagem, o que melhora a imagem da<br />

empresa pois reduz o risco de reclamações. Para além disso, proporcionam tingimentos que são<br />

classificados como ecologicamente positivos, uma vez que possuem um elevado nível de<br />

esgotamento do banho e, por essa razão, apenas pequenas quantidades de corante contaminam as<br />

águas residuais, sob a forma de pigmentos, e também porque o consumo de água é menor do que,<br />

por exemplo, no caso dos corantes Reactivos. Apresentam contudo uma limitação na gama de cores,<br />

que são sempre baças. Serão abordadas as questões práticas do tingimento com estes corantes,<br />

como a da redução do corante e absorção do leucoderivado, os processos de tingimento e a<br />

correcção de tintos defeituosos.<br />

Os corantes Reactivos apresentam uma boa solidez à lavagem e aos tratamentos húmidos no geral, à<br />

excepção da solidez ao hipoclorito de sódio, cuja solidez é baixa. Apresentam, ainda, uma extensa<br />

gama de cores, com cores brilhantes. São mais fáceis de aplicar que os corantes de Cuba, tornando-<br />

se consequentemente também mais económicos. O aluno estudará os parâmetros condicionantes da<br />

fixação do corante, os processos de aplicação e a correcção de tintos defeituosos.<br />

Os corantes Sulfurosos, os de Oxidação e os Azóicos Insolúveis, devido à sua menor utilização terão<br />

uma abordagem mais abreviada.<br />

O aluno finalizará o módulo, com o estudo dos pigmentos que são aplicados na Estamparia de fibras<br />

celulósicas. Trata-se de substâncias corantes insolúveis que são depositadas à superfície das fibras e<br />

fixadas por uma espécie de colagem.<br />

30


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

2. Objectivos de Aprendizagem<br />

� Identificar e caracterizar fibras celulósicas;<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 5: Aplicação dos Corantes às Fibras Celulósicas<br />

� Reconhecer que a intensidade da cor depende de vários factores;<br />

� Identificar as características da molécula de cada corante que tinge as fibras celulósicas;<br />

� Caracterizar o tingimento com corantes Directos ao nível da influência de certos parâmetros,<br />

processos de aplicação, dos tratamentos posteriores e da correcção de tintos defeituosos;<br />

� Caracterizar o tingimento com corantes de cuba, ao nível dos princípios, dos métodos de<br />

aplicação e da correcção de tintos defeituosos;<br />

� Descrever o tingimento com corantes de cuba solubilizados e sulfurosos ao nível dos métodos de<br />

aplicação e da correcção de tintos defeituosos;<br />

� Caracterizar o tingimento com corantes reactivos ao nível dos mecanismos de fixação dos<br />

corantes, métodos de aplicação e da correcção de tintos defeituosos;<br />

� Descrever o tingimento com corantes de oxidação;<br />

� Caractrizar o tingimento com corantes azóicos insolúveis ao nível dos métodos de aplicação e da<br />

correcção de tintos defeituosos;<br />

� Identificar os pigmentos e a sua aplicação às fibras celulósicas.<br />

3. Âmbito dos Conteúdos<br />

1. Intensidade da cor<br />

1.1. Estrutura interna da fibra<br />

1.2. Tamanho e distribuição dos poros<br />

1.3. Proporção e teor em zonas amorfas<br />

1.4. Presença de substâncias que dificultam acessibilidade do corante<br />

2. Características da molécula de corante<br />

3. Corantes Directos<br />

3.1. Absorção do corante pela fibra<br />

3.1.1. Influência da temperatura<br />

3.1.2. Influência dos electrólitos<br />

3.1.3. Influência do pH<br />

3.1.4. Influência da Relação de banho<br />

3.1.5. Influência da agitação<br />

3.2. Processos de aplicação<br />

3.2.1. Tingimento por esgotamento<br />

3.2.2. Tingimento por impregnação<br />

3.3. Tratamentos posteriores<br />

3.4. Correcção de tintos defeituosos<br />

31


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Âmbito dos Conteúdos<br />

4. Corantes de Cuba<br />

4.1. Redução do corante<br />

4.2. Absorção do leucoderivado<br />

4.3. Métodos de aplicação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

4.3.1. Tingimento por esgotamento<br />

4.3.2. Tingimento por impregnação<br />

4.4. Correcção de tintos defeituosos<br />

5. Corantes de Cuba Solubilizados<br />

5.1. Absorção do corante<br />

5.2. Insolubilização do corante<br />

5.3. Processos de aplicação<br />

5.3.1. Tingimento por esgotamento<br />

5.3.2. Tingimento por impregnação<br />

5.4. Correcção de tintos defeituosos<br />

6. Corantes Sulfurosos<br />

6.1. Métodos de aplicação<br />

6.2. Correcção de tintos defeituosos<br />

7. Corantes Reactivos<br />

7.1. Fixação do corante<br />

7.1.1. Influência do corante<br />

Módulo 5: Aplicação dos Corantes às Fibras Celulósicas<br />

7.1.2. Influência da relação de banho<br />

7.1.3. Influência do electrólito<br />

7.2. Métodos de aplicação<br />

7.2.1. Tingimento por esgotamento<br />

7.2.2. Tingimento por impregnação<br />

7.3. Correcção de tintos defeituosos<br />

8. Corantes de Oxidação<br />

9. Corantes Azóicos Insolúveis<br />

9.1. Métodos de aplicação<br />

9.1.1. Aplicação do naftol<br />

9.1.2. Aplicação da base<br />

9.1.3. Tratamentos finais<br />

9.2. Correcção de tintos defeituosos<br />

10. Pigmentos<br />

32


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

4. Bibliografia/ Outros Recursos<br />

Livros:<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 5: Aplicação dos Corantes às Fibras Celulósicas<br />

ARAÚJO, M.; MELO E CASTRO, E. M. (1987), Manual de Engenharia <strong>Têxtil</strong>, Vols I e II, Lisboa:<br />

Fundação Calouste Gulbenkian.<br />

BIRD, C. L. (1972), The Theory of Coloration of Textiles, London: Society of Dyers and Colorists.<br />

CEGARRA, J.; PUENTE, P.; VALLDEPERAS, J. (1981), Fundamentos Científicos y Aplicados,<br />

Barcelona: Universidade Técnica de Barcelona.<br />

CHAPMAN, C. B. (1974), Fibres, Plainfield [s.n.].<br />

MARTINEZ, M. P. (1976), <strong>Química</strong> y Física de las Fibras Textiles, Madrid: [s.n.].<br />

TROTMAN, E. R. (1984), Dyeing and Chemical Technology of Textile Fibres, London: [s.n.].<br />

Publicações periódicas:<br />

Jornal <strong>Têxtil</strong> – Publicação do CENESTAP<br />

Revista Melliand: International – Frankfurt<br />

Revista Nova <strong>Têxtil</strong> – APETT<br />

Textile Research Journal<br />

AATCC Technical Manual<br />

Publicação do CITEVE<br />

Revista L’ Industrie Textile<br />

Revista <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong><br />

Revista <strong>Têxtil</strong><br />

Revista Textile Chemist and Colorist<br />

Revista Tintorería/ Acabado/ Estamapado<br />

Outros recursos – Sites nacionais e internacionais:<br />

http://members.tripod.com/alkimia/corantes.htm<br />

http://www.basf.com/textile<br />

http://www.cibasc.com/<br />

http://www.clariant.com/<br />

http://www.dystar.de/<br />

http://www.gretagmacbeth.com/<br />

http://www.impocolor.pt<br />

http://www.sdc.<strong>org</strong>.uk<br />

http://www.straw.com/sig/dyehist.html<br />

http://www.techexchange.com/thelibrary/colortoletances.html<br />

33


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

1. Apresentação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

MÓDULO 6<br />

Aplicação dos Corantes às Fibras Anfotéricas<br />

Duração de Referência: 18 horas<br />

No seguimento do módulo anterior, o aluno relembrará a definição de fibra anfotérica, já aprendida na<br />

disciplina de Tecnologia <strong>Têxtil</strong>. As fibras anfotéricas são as fibras naturais animais, a lã e a seda e a<br />

fibra sintética, poliamida. As fibras animais são constituídas à base de proteínas, polímeros de<br />

aminoácidos, apresentando-se as macromoléculas sob a forma espiral com fortes ligações entre elas.<br />

A lã, como fibra proteica que é, apresenta grupos iónicos de carga variável, consoante o valor do pH<br />

do meio aquoso em que se encontra. Por essa razão, a maior parte dos corantes que se utilizam para<br />

a lã tem carácter iónico e uma intensidade dependente das condições em que decorre o tingimento.<br />

Pertencem a este grupo os corantes ácidos, metalíferos, a mordente e catiónicos. A lã pode ainda ser<br />

tingida com corantes Reactivos que conseguem, sob certas condições, estabelecer com a fibra forças<br />

mais fortes de natureza covalente.<br />

A seda tem uma estrutura química e propriedades tintoriais semelhantes às da lã, no entanto tinge-se<br />

praticamente só com corantes ácidos, devido aos óptimos resultados de brilho e solidez à luz que se<br />

conseguem obter. Devido á sua enorme aplicação, o aluno iniciará o seu estudo pelos corantes<br />

Ácidos. Para tal ficará a conhecer a sua classificação que é realizada em função das condições em<br />

que estes corantes são aplicados à fibra de lã e as características dos tintos obtidos; seguir-se-á a<br />

absorção do corante pela fibra que é condicionada por parâmetros como o pH, a temperatura, o<br />

electrólito, a constituição da fibra e a presença de produtos auxiliares; estudará os diferentes<br />

processos de aplicação; será feito estudo análogo para a fibra da Seda.<br />

Depois voltará à fibra da lã. Estudará o tingimento desta fibra com os corantes a mordente, ficando a<br />

conhecer os vários tipos de mordentagem, com os corantes metalíferos e com os corantes reactivos.<br />

Finalmente, abordará a questão da correcção dos tintos defeituosos sobre a fibra da lã. Estes podem<br />

ser originados pela própria natureza da fibra, por tratamentos anteriores mal conduzidos ou ainda por<br />

problemas relacionados com o processo de tingimento, incluindo uma má escolha dos corantes,<br />

controlo deficiente do pH ou da temperatura, ausência ou excesso de produtos auxiliares, tempo<br />

insuficiente para a fixação do corante, inadequação ou mau funcionamento da maquinaria utilizada e<br />

ainda tratamentos posteriores não convencionais ou incorrectamente executados.<br />

34


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

2. Objectivos de Aprendizagem<br />

� Identificar e caracterizar fibras anfotéricas;<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 6: Aplicação dos Corantes às Fibras Anfotéricas<br />

� Descrever o tingimento da lã com corantes ácidos ao nível dos princípios, da influência de certos<br />

parâmetros e dos processos de aplicação;<br />

� Descrever o tingimento da seda com corantes ácidos ao nível dos princípios e do processo de<br />

aplicação;<br />

� Descrever o tingimento da lã com corantes a mordente ao nível dos princípios e dos processos<br />

de aplicação;<br />

� Descrever o tingimento da lã com corantes metalíferos ao nível dos princípios e dos processos de<br />

aplicação;<br />

� Descrever o tingimento da lã com corantes reactivos ao nível da fixação do corante e dos<br />

processos de aplicação;<br />

� Identificar técnicas de desmontagem de tintos defeituosos sobre lã.<br />

3. Âmbito dos Conteúdos<br />

1. Fibras anfotéricas<br />

2. Corantes ácidos para Lã<br />

2.1. Classificação<br />

2.2. Absorção do corante pela fibra<br />

2.2.1. Influência do pH<br />

2.2.2. Influência da temperatura<br />

2.2.3. Influência do electrólito<br />

2.2.4. Influência da constituição da fibra<br />

2.2.5. Influência de produtos auxiliares<br />

2.2.6. Processos de aplicação<br />

3. Corantes ácidos para Seda<br />

3.1. Absorção do corante pela fibra<br />

3.1.1. Influência da temperatura<br />

3.2. Processo de aplicação<br />

4. Corantes a mordente para Lã<br />

4.1. Processos de aplicação<br />

4.1.1. Mordentagem prévia<br />

4.1.2. Mordentagem Simultânea<br />

4.1.3. Mordentagem Posterior<br />

35


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Âmbito dos Conteúdos (cont.)<br />

5. Corantes metalíferos<br />

5.1. Corantes metalíferos 1:1<br />

5.1.1. Processo de aplicação<br />

5.2. Corantes metalíferos 1:2<br />

5.2.1. Processo de aplicação<br />

6. Corantes reactivos<br />

6.1. Fixação do corante<br />

6.2. Métodos de aplicação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

6.2.1. Tingimento por esgotamento<br />

6.2.2. Tingimento por impregnação<br />

7. Tingimentos defeituosos sobre Lã<br />

4. Bibliografia/ Outros Recursos<br />

Livros:<br />

Módulo 6: Aplicação dos Corantes às Fibras Anfotéricas<br />

ARAÚJO, M.; MELO E CASTRO, E. M. (1987), Manual de Engenharia <strong>Têxtil</strong>, Vols I e II, Lisboa:<br />

Fundação Calouste Gulbenkian.<br />

BIRD, C. L. (1972), The Theory of Coloration of Textiles, London: Society of Dyers and Colorists.<br />

BONA, M. (1994), An Introduction to Wool Fabric Finishing, [s.I.]: The Textile Institute.<br />

CEGARRA, J.; PUENTE, P.; VALLDEPERAS, J. (1981), Fundamentos Científicos y Aplicados,<br />

Barcelona: Universidade Técnica de Barcelona.<br />

MARTINEZ, M. P. (1976), <strong>Química</strong> y Física de las Fibras Textiles, Madrid: [s.n.].<br />

PETERS, R. H. (1975), Textile Chemestry, Amsterdam: Elsevier Scientific.<br />

TROTMAN, E. R. (1984), Dyeing and Chemical Technology of Textile Fibres, London: [s.n.].<br />

Publicações periódicas:<br />

Revista Melliand: International – Frankfurt<br />

Revista Nova <strong>Têxtil</strong> – APETT<br />

Textile Research Journal<br />

AATCC Technical Manual<br />

Publicação do CITEVE<br />

Revista L’ Industrie Textile<br />

Revista <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong><br />

Revista <strong>Têxtil</strong><br />

Revista Textile Chemist and Colorist<br />

Revista Tintorería/ Acabado/ Estampado<br />

36


Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Bibliografia/ Outros Recursos (cont.)<br />

Módulo 6: Aplicação dos Corantes às Fibras Anfotéricas<br />

Outros recursos – Sites nacionais e internacionais:<br />

http://www.cibasc.com/<br />

http://www.clariant.com/<br />

http://www.dystar.de/<br />

http://www.epa.gov/ttn/uatw/coat/fabric/pic-fabr.pdf<br />

http://www.gretagmacbeth.com/<br />

http://www.impocolor.pt<br />

http://www.straw.com/sig/dyehist.html<br />

http://www.techexchange.com/thelibrary/colortoletances.html<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

1. Apresentação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

MÓDULO 7<br />

Duração de Referência: 18 horas<br />

No seguimento dos módulos anteriores, o aluno começará por relembrar a definição de fibra sintética<br />

aprendida na disciplina de Tecnologia <strong>Têxtil</strong>. As fibras não naturais são fibras produzidas pelo<br />

Homem, sendo tradicionalmente designadas por “fibras químicas” ou fibras sintéticas. São fibras<br />

constituídas a partir de um polímero natural ou sintético que é dissolvido num solvente apropriado ou<br />

então fundido. A partir da massa líquida são fabricados filamentos, por passagem forçada através de<br />

um conjunto de orifícios muito finos, que constituem a chamada “fieira”, e após a qual se dá a<br />

solidificação do material.<br />

Este grupo das fibras sintéticas compreende fibras com propriedades tintoriais algo diferenciadas,<br />

nomeadamente no que se refere à presença ou não de grupos iónicos com afinidade para corantes<br />

capazes de estabelecer ou não ligações do tipo electrostático. Na generalidade, as fibras sintéticas<br />

apresentam uma estrutura física termoplástica, não porosa e com elevado teor em matéria cristalina<br />

que justifica o facto de serem todas elas tingíveis com corantes de tipo disperso.<br />

As fibras poliamídicas têm uma estrutura química com grupos terminais ácidos e amina que também<br />

se encontram nas fibras proteicas, pelo que são ainda tingidas com corantes ácidos, a mordente e<br />

metalíferos.<br />

O aluno iniciará o desenvolvimento do módulo pelo estudo dos principais corantes que tingem a fibra<br />

de poliamida, os ácidos e os metalíferos. Assim para dada classe estudará a sua classificação e os<br />

respectivos processos de aplicação. Abordará ainda a questão da correcção de tintos defeituosos em<br />

poliamida.<br />

Aplicação dos Corantes às Fibras Sintéticas<br />

Relativamente às fibras de poliéster, a diferença reside essencialmente na ausência de quaisquer<br />

grupos iónicos e na sua estrutura cristalina muito ordenada, pelo que se tingem exclusivamente com<br />

corantes dispersos, exigindo condições de tingimento mais drásticas do que as outras fibras sintéticas,<br />

nomeadamente temperaturas superiores a 100º C ou então a utilização dos chamados<br />

transportadores, substâncias que são capazes de abrir a estrutura e permitir a entrada do corante,<br />

apesar de a sua utilização ser cada vez mais restritiva, devido a questões ambientais. O aluno<br />

estudará, então, os mecanismos de fixação do corante disperso, na fibra de poliéster, os processos a<br />

que se podem recorrer e a correcção de tintos defeituosos sobre a fibra de poliéster.<br />

As fibras acrílicas contêm normalmente grupos aniónicos provenientes do iniciador da polimerização<br />

ou então dos comonómeros do tipo ácido, quando estes são introduzidos, daí a sua tangibilidade com<br />

corantes catiónicos, além dos corantes dispersos utilizados para todas as fibras sintéticas. Tal como<br />

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Programa de <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong> Cursos Profissionais<br />

Apresentação (cont.)<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

para as outras fibras, o aluno estudará o mecanismo de tingimento da fibra e a influência de certos<br />

parâmetros como a natureza das fibras, o pH, a temperatura e a presença de electrólitos neutros.<br />

Depois estudará os vários processos de aplicação, salientando a questão da compatibilidade do<br />

corante. Ficará a conhecer ainda receitas para a correcção de tintos defeituosos sobre acrílica.<br />

Na conclusão do módulo, o aluno estudará ainda de forma abreviada o tingimento de outras fibras<br />

sintéticas, como os acetatos de celulose, os poliuretanos, as fibras de policloreto de vinilo, as fibras de<br />

álcool polivinílico as de politetrafluoroetileno e as poliolefinas.<br />

2. Objectivos de Aprendizagem<br />

� Identificar e caracterizar fibras sintéticas;<br />

� Descrever o tingimento da poliamida com corantes dispersos, ácidos e metalíferos ao nível dos<br />

princípios e dos processos de aplicação;<br />

� Efectuar correcções de tintos defeituosos sobre poliamida;<br />

� Descrever o tingimento do poliéster com corantes dispersos, ao nível dos mecanismos de fixação<br />

do corante e dos processos de aplicação;<br />

� Efectuar correcções de tintos defeituosos sobre poliéster;<br />

� Descrever o tingimento da acrílica com corantes catiónicos ao nível dos princípios, da influência<br />

de certos parâmetros e dos processos de aplicação;<br />

� Efectuar correcções de tintos defeituosos sobre acrílica;<br />

� Identificar aspectos do tingimento de outras fibras sintéticas.<br />

3. Âmbito dos Conteúdos<br />

1. Fibras Sintéticas<br />

2. Corantes Dispersos para Poliamida<br />

3. Corantes Ácidos para Poliamida<br />

3.1. Classificação<br />

3.2. Absorção do corante pela fibra<br />

3.3. Processos de aplicação<br />

4. Corantes Metalíferos para Poliamida<br />

4.1. Corantes metalíferos 1:1<br />

4.2. Corantes metalíferos 1:2<br />

5. Correcção de tintos defeituosos sobre Poliamida<br />

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Âmbito dos Conteúdos (cont.)<br />

6. Corantes dispersos para Poliéster<br />

6.1. Fixação do corante<br />

6.2. Métodos de aplicação<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

6.2.1. Tingimento com transportador<br />

Módulo 7: Aplicação dos Corantes às Fibras Sintéticas<br />

6.2.2. Tingimento a alta temperatura sem transportador<br />

6.2.3. Tingimento a alta temperatura com transportador<br />

6.2.4. Tingimentos rápidos a alta temperatura<br />

6.2.5. Tingimento pelo processo termossol<br />

6.3. Correcção de tintos defeituosos sobre Poliéster<br />

7. Corantes Dispersos para Acrílica<br />

8. Corantes Catiónicos para Acrílica<br />

8.1. Mecanismo do tingimento<br />

8.2. Influência da fibra<br />

8.3. Influência do pH e electrólitos neutros<br />

8.4. Influência da temperatura<br />

8.5. Processos de aplicação<br />

8.5.1. Método da temperatura constante<br />

8.5.2. Método da temperatura crítica<br />

8.5.3. Método de tingimento com retardadores catiónicos<br />

8.5.4. Método de tingimento com retardadores aniónicos<br />

8.5.5. Métodos de tingimento misto<br />

8.6. Compatibilidade de corante<br />

8.7. Correcção de tintos defeituosos sobre Acrílica<br />

9. Tingimento de outras fibras sintéticas<br />

9.1. Acetatos de celulose<br />

9.2. Poliuretanos<br />

9.3. Fibras de P.V.C.<br />

9.4. Fibras de Álcool polivinílico<br />

9.5. Politetrafluoroetileno<br />

9.6. Poliolefinas<br />

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4. Bibliografia/ Outros Recursos<br />

Livros:<br />

TÉCNICO DE TINTURARIA, ESTAMPARIA E ACABAMENTO<br />

Módulo 7: Aplicação dos Corantes às Fibras Sintéticas<br />

ARAÚJO, M.; MELO E CASTRO, E. M. (1987), Manual de Engenharia <strong>Têxtil</strong>, Vols I e II, Lisboa:<br />

Fundação Calouste Gulbenkian.<br />

BIRD, C. L. (1972), The Theory of Coloration of Textiles, London: Society of Dyers and Colorists.<br />

CEGARRA, J.; PUENTE, P.; VALLDEPERAS, J. (1981), Fundamentos Científicos y Aplicados,<br />

Barcelona: Universidade Técnica de Barcelona.<br />

MARTINEZ, M. P. (1976), <strong>Química</strong> y Física de las Fibras Textiles, Madrid: [s.n.].<br />

TROTMAN, E. R. (1984), Dyeing and Chemical Technology of Textile Fibres, London: [s.n.].<br />

Publicações periódicas:<br />

Jornal <strong>Têxtil</strong> – Publicação do CENESTAP<br />

Revista Melliand: International – Frankfurt “<br />

Revista Nova <strong>Têxtil</strong> – APETT<br />

AATCC Technical Manual<br />

Publicação do CITEVE<br />

Revista <strong>Química</strong> <strong>Têxtil</strong><br />

Outros recursos – Sites nacionais e internacionais:<br />

http://members.tripod.com/alkimia/corantes.htm<br />

http://www.cibasc.com/<br />

http://www.clariant.com/<br />

http://www.dystar.de/<br />

http://www.epa.gov/ttn/uatw/coat/fabric/pic-fabr.pdf<br />

http://www.fusoes.com.br/~feranlim/agua.html<br />

http://www.gretagmacbeth.com/<br />

http://www.impocolor.pt<br />

http://www.straw.com/sig/dyehist.html<br />

http://www.techexchange.com/thelibrary/colortoletances.html<br />

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